10 ANOS
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Oferta a Sócios Batucando
Abril 2017 - Número
Batucando Jornal
Carnaval 2017 Montijo “Em grande!”
EEE - Associação Batucando / Batucando - Orquestra de Percussão / EMB - Escola de Música Batucando
2 Jornal do Batucando / Abril 2017 Contactos / Email: gp.batucando@gmail.com / Facebook: Batucando-Orquestra-de-Percussão
Jornal do Batucando Mais um trimestre que passou com uma intensa atividade do Batucando - Orquestra de Percussão. O Carnaval, que este ano passámos no Montijo, trouxe uma alegria que nem todos esperávamos alcançar e que, em alta, nos surpreendeu pela positiva. Nos últimas anos a nossa participação em carnavais tem sido muito grande e quando este ano nos convidaram para também reviver o Carnaval do Montijo, não perdemos tempo nem hesitações em aceitar. No entanto, como tínhamos muito por onde comparar também estávamos expectantes, sem querer lançar nenhuma previsão. Felizmente, logo no primeiro desfile essa espetativa foi superada, como poderão ler e verificar nas páginas dedicadas ao assunto, neste vosso jornal. Mas não foi só no Carnaval que as nossas atividades prosperaram. A exposição comemorativa dos 10 Anos da Orquestra de Percussão - Batucando chegou finalmente a bom porto e com o apoio da Câmara Municipal do
Gala 5 Anos Batucando
Em 2012 foi fantástico! Montijo, conseguimos montar uma fantástica exposição na galeria
Este ano será ainda melhor! veitamos para vos convidar a participar naquele que será um fantástico evento e convívio. Vejam as pp. 18 a 20 e não percam a oportunidade de se inscreverem com um desconto especial até dia 30 de abril. Finalmente, como estamos também a entrar num período de festividade religiosa, aproveitamos para vos desejar uma Páscoa Feliz. Luís V. Pereira Presidente da Direção Maestro Orquestra Batucando
Municipal, ver p. 6 a 8. Este também será o último jornal a sair antes da Grande Gala Batucando 10 Anos, pelo que apro-
Ensaios 3.ªs e 5.ªs às 19h00 Escola Poeta Joaquim Serra Parceiros Logísticos
Workshops
Instrumentos do Mundo Percussão p/ crianças Formação Especializada Informática Musical Edição de Partituras Construção e reparação de instrumentos de percussão.
Informa-te! JORNAL do BATUCANDO uma edição da EEE - ASSOCIAÇÃO BATUCANDO Ideia, Conceção, Textos, Edição de Imagem
Luís Virgílio Pereira Outros textos individualmente identificados.
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Sessão de Sensibilização com ator João Didelet
“Presença em Palco”
No dia 21 de janeiro, dia da inauguração da Exposição Comemorativa de 10 Anos Batucando “Membranofones com Arte”, tivemos da parte da manhã uma sessão de sensibilização com a temática “Presença em Palco”, com o ator João Didelet, Padrinho Honorário da Exposição. A sessão foi realizada na Associação Batucando, estava aberta a todos os nossos elementos, sócios e amigos e era totalmente gratuita. Durante a mesma tivemos oportunidade de ouvir algumas sugestões de como superar aquele “nervoso miudinho” que se apodera de
Cristina Campos
qualquer elemento, seja ele músico ou ator, antes de uma entrada em palco. Todas as suas opiniões foram seguidas com atenção e carinho, num ambiente tranquilo e alegre. O interesse demonstrado pelo João Didelet nos nossos elementos também foi grande e inesperado, perguntando a todos o motivo e o que os fazia estar na Orquestra de Percussão. Daí resultaram alguns comentários surpreendentes por parte de quem esteve presente. Verificou -se, mais uma vez, que o Batucando é um grupo, unido, amigo e com um ambiente fantástico, em suma uma família feliz, em que o gosto pela música, pela percussão e pelo convívio os une. Durante a sessão, que teve a duração de quase duas horas, os elementos ainda tiveram oportunidade de fazer algumas perguntas sobre o trabalho e vida do próprio ator, como projetos que mais gostou, projetos futuros e outros
nos quais está envolvido. Seguiuse uma ou outra pergunta mais “sensível” que nos deixava todos a rir. Depois desta agradável sessão, fomos almoçar onde a conversa continuou até perto das 16h00, hora da inauguração da exposição, realizada na Galeria Municipal. Agradecemos do fundo do coração ao João Didelet, por ter arranjado um tempinho na sua atarefada agenda e por nos ter agraciado com este fantástico dia. Obrigado João!
Maria João Madureira
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Workshop com Paulo Kayma - Ritmos Brasileiros Integrado na formação contínua de monitores Batucando, estivemos no dia 14 de janeiro na Red Store de João
Sousa, em Lisboa, para participar no Workshop de Ritmos Brasileiros, ministrado pelo mestre Paulo Kayma. Esta loja dedica-se unicamente à percussão e seus instrumentos, sendo João Sousa um fabricante de instrumentos de barro que também já realizou um workshop na nossa sede. Neste workshop onde participou a Monitora Batucando nível 4, Catarina Vilelas, tivemos oportunidade de ouvir e de tocar vários ritmos
tradicionais brasileiros com percussionistas amigos e de renome. Paulo Kayma apresentou desde o Ritmo Baião, passando pelo Bumba-Meu-Boi, Capoeira até ao ritmo de Escola de Samba, contando as histórias e origens destes e de outros ritmos. Estamos também a programar um workshop idêntico por Paulo Kayma, na nossa associação. Estejam atentos ao nosso facebook e sigamnos neste jornal.
Paulo Kayma
Travessa António Rodrigues Pimentel, N.º 8 Montijo - Info: 968 814 027 onstage.studiodance@gmail.com EEE - Associação Batucando / Rua Professor Luís Gomes N.º 81 (entrada pelas garagens) - Bairro do Esteval - Montijo
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Testemunho Batuqueiro A minha filha já fazia parte da Orquestra de Percussão Batucando quando a fui
acompanhar a uma das suas atuações, neste caso a Freamunde, Porto. Tinha ido apenas como acompanhante do grupo, mas rapidamente me puseram a tocar. Eu sem perceber nada do assunto, acabei por arriscar. Após o regresso ao Montijo, decidi que ia experimentar um dos ensaios ao invés de ir apenas levar a minha filha e ficar a assistir. E assim começou a minha vida no Batucando, inscrevi-me e agora faço parte desta grande família. Durante o meu percurso no Batucando, eu sempre toquei Bombo Tradicional (BT). O Bombo no meu ver é um instrumento “único e especial”, não poderia estar mais contente por o poder tocar. O Batucando acaba por ser a nossa “escapadela”, faz com que nos possamos divertir, descontrair da vida atarefada que levamos. Muitas vezes, não consigo acompanhar o grupo por motivos profissionais, o que me dá muita pena. Mas sempre que possível “Lá vou eu!”. Para além dos ensaios e atuações, o Batucando acaba por ter variadíssimas atividades, como: almoços, jantares, workshops… Estas atividades fazem com que, o convívio entre elementos seja promovido e acabamos por passar bons momentos juntos. Fez 3 anos que pertenço à Orques-
tra de Percussão Batucando e quero continuar a fazer parte dela por muitos mais anos. Quero também continuar a desenvolver-me como elemento do grupo. Tenho imenso orgulho em pertencer à orquestra e a esta grande família. Ângela Santos
Almoço Carnaval Nos últimos anos, o almoço de Carnaval tem marcado presença e tem sido mais um grande momento de
convívio do Batucando. Apresentávamos o concurso da melhor máscara de carnaval Batucando entre outras surpresas. Este ano apesar de não termos tido nenhum concurso, por falta de tempo, organizouse um fantástico almoço na SCUPA, onde tivemos a presença de quase todos os elementos assim como alguns sócios que se quiseram juntar a este nosso convívio. Após o almoço ainda tivemos tempo para entregar os Certificados de Mérito ao Monitores Batucando.
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! o s s e c u S e d n a r G 21 de janeiro de 2017! Chegou finalmente o dia pelo qual se andou cerca de 2 anos a trabalhar. A ideia de criar uma exposição com os instrumentos do Batucando que envolvesse artistas do Montijo e instituições que nos têm acompanhado ao longo da nossa existência, foi um pensamento há muito guardado numa gaveta. Tivemos essa oportunidade com o ano de comemoração do nosso 10 aniversário. Desta forma começamos à cerca de dois anos a convidar as entidades que trabalharam connosco para se juntarem a este projecto.
Também convidámos alguns artistas do Montijo e outros nossos amigos. Apesar dos convites diretos, também deixámos uma porta aberta a todos os que se quisessem associar a esta atividade, desta forma todos os artistas e entidades que quisessem participar, poder-se -iam inscrever. As inscrições ficaram abertas durante cerca de 10 meses. Apesar de termos entregue mais instrumentos a artistas inscritos, no final nem todos conseguiram entregar o mesmo a tempo. Concluídos, tivemos 18 instrumentos estilizados com a
visão pessoal de cada artista. A inauguração realizou-se de forma majestosa e a exposição foi do agrado de todos os que nos visitaram. Para a exposição, que esteve patente na galeria municipal do Montijo até dia 4 de fevereiro tivemos 9 entidades representadas: Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra, Cercima, Escola Profissional do Montijo, Estabelecimento Prisional do Montijo, Florineve, Musimusa, Orquestra Ligeira de Ponte de Sor, Tuna da Universidade Sénior de Ponte de Sor e o Star Wars Clube Por-
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tugal. Os artistas que colabo-
raram quer individualmente, quer pelas entidades foram: Nazaré Costa, Alexandre Henriques, Ana Beatriz Rodrigues, Duarte Crispim, Elsa Wellenkamp, Dina Rocha, Henrique Manuel Bento,
Benedito Teixeira, Joaquina Pereira, João Pardal, José Fragateiro, Paula “Artes e Cores” Fernandes, Salou (Sara Loureiro), Sílvia Marcondes e Victor Portela. Com a presença de quase todos os artistas e com a Galeria cheia, a inauguração decorreu de forma grandiosa com o discurso do Maestro do Batucando, Professor Luís Virgílio Pereira a referir os passos que o projeto encetou e do Sr. Presidente da Câmara Municipal do Montijo, Eng. Nuno Canta que também se referiu ao trabalho que o Batucando tem realizado para a comunidade Montijense. Acompanharamnos ainda na inauguração, o Sr. Presidente da União de Juntas de Freguesia de Montijo e
Afonsoeiro, Dr. Fernando Caria e o Sr. Vereador da Cultura, Professor Francisco Santos, entre muitos outros e algumas representações de artistas e associações. Queremos deixar aqui o nosso grande obrigado a todos os que estiveram presente e que nos visitaram durante o decorrer da exposição. Finalmente agradecemos à Câmara Municipal do Montijo que nos apoiou, também, com a realização de um fantástico catálogo que enalteceu ainda mais esta exposição, assim como aos funcionários da galeria que souberam, com bom gosto, organizar a exposição.
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Obrigado a todos!
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A Voz dos Artistas Como nascem as coisas “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”, poderia, possivelmente, ter sido o mote do projecto “Membranofones com Arte”, tomando de empréstimo o conhecido verso da obra Mensagem, de Fernando Pessoa. Na base da criação artística está a capacidade de sonhar (também lá diz Gedeão “…o sonho comanda a vida”), de prefigurar, de pôr em movimento uma ideia e de construir uma obra. A ideia dos “Membranofones com Arte” terá, eventualmente, nascido de um sonho, mas rapidamente ganhou corpo, cresceu e amadureceu. Passou da esfera privada para a pública, foi apresentada aos artistas e às entidades e, a partir de então, cada um trilhou o seu caminho na exploração e reinvenção do instrumento que se dispôs a trabalhar, dotando-o de uma identidade. O processo culminou numa exposição que espelha diferentes abordagens, sensibilidades e (re) interpretações tão distintas e variadas quanto os autores que lhes deram corpo e alma. Desafios desta natureza, que têm por base linguagens tão universais quanto a música e a arte lato sensu são, necessariamente, mobilizadores, aproximando as pessoas e fazendo-as comungar em torno de tão nobres ideais. Por conseguinte, parabéns a todos e, neste caso, venham mais dez.
Sara Loureiro Autora do Timbalão “Hippie Hour”
***** A inauguração da exposição "Membranofones com Arte - 10 Anos Batucando", não tendo só palavras de um dos artistas, mas como fazendo desde já parte deste coletivo cultural onde o encantamento e recetividade não podia ser melhor, sinto-me
da atuação da Orquestra Batucando, ver o culminar de muito trabalho em exposição, foi de facto maravilhoso. Adorei! Venham mais trabalhos destes porque não só traz alegria ao Montijo como também nos alegra a todos. Artistas e Batucando, estão todos de parabéns. Muito obrigada por estes momentos fantásticos. Joaquina Pereira Autora dos Bombo da “Florineve” e da “Orquestra Ligeira de Ponte de Sor e Tuna de Ponte de Sor”
em casa. Obrigada à Associação Batucando. Até a próxima e contem comigo !!! Sílvia Marcondes Autora da Caixa “Batucando Montijo”
***** Dia 21 de janeiro foi inesquecível, muita alegria, boa disposição e empatia Depois
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Catarina Vielas Monitora Nível 4
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Formação de Monitores - Entrega de Certificados
Os Monitores do Batucando são uma realidade cada vez maior. Começam a ter cada vez mais importância e responsabilidades. Para além de serem os elementos mais interessados em termos de organização são também aqueles que zelam pelo bem estar de novos elementos. Neste curso de formação tivemos o primeiro nível 4 com a Catarina Vilelas e a sua responsabilidade alargou-se à dinamização de uma turma do primeiro ciclo no Bairro do Areias. Este ano a formação demorou mais tempo que nos anos anteriores devido, exactamente, a mais responsabilidades que foram surgindo durante a mesma. Por outro lado, com a agenda atarefada que o Batucando - Orquestra de Percussão tem e workshops na nossa sede só foi possível entregar os Certificados de Formação no almoço de Carnaval do Batucando. A partir de agora também passa a ser mais fácil identificar os monitores. Para além do crachá alusivo ao seu nível, os monitores são os
únicos com baquetas ou maços brancos na formação. Desta forma identificam-se e mostram o seu orgulho em serem monitores Batucando. “Depois de passar alguns meses como elemento do Batucando, pensei em ser também monitora. Quando fui fazer a minha formação, foi um bocado complicado para mim mas já sabia que ser monitora não iria ser fácil. Pensei em ser monitora porque gosto de ajudar as pessoas, principalmente quando tem a ver com música, e queria aprender novas coisas sobre música e sobre o Batucando. Passado algum tempo de ter feito a minha formação, tínhamos que fazer um exame sobre o que aprendemos. Fiquei muito nervosa porque tinha medo de não me conseguir tornar monitora, mas felizmente consegui e fiquei mesmo muito feliz! Num dos ensaios, tínhamos que dirigir uma das nossas músicas e aí é que fiquei mesmo muito nervosa porque normalmente esqueçome do que tenho que fazer quando muita gente olha para mim. No entanto, resolvi en-
frentar os meus medos e lá fui eu dar as indicações. O Batucando é o que me faz perder, pelo menos, um bocado da minha timidez mas sei que vou conseguir ultrapassar isso, todos os elementos estavam a avaliar-nos e eu consegui ter uma boa nota. Houve dias em que os monitores saíram em visita de estudo para conviverem um bocado e para aprenderem coisas novas. No almoço de carnaval recebemos os diplomas e eu e a minha amiga Inês e a Ana Rita fomos as monitoras com o nível 1 porque começámos só este ano. Fiquei feliz com isso e espero conseguir subir o nível! Nunca vou desistir de ser monitora, sei que é uma grande responsabilidade mas vou conseguir lidar com isso e vou sempre ajudar os mais novos, aqueles que entram de novo para o Batucando!” Inês Cruz Monitora Nível 1
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Com o lema “O Carnaval do Montijo Está de Volta” e a temático dos palhaços, realizou-se entre os dias 24 e 28 de fevereiro o primeiro Carnaval do Montijo ao fim de 17 anos de interregno. Desde logo que o Batucando aceitou integrar-se neste reviver do carnaval na nossa localidade em detrimento de outras localidades onde tinha participado em anos anteriores. Se por um lado, o fizemos com alguma mágoa quando tivemos de dizer a outros convites,
No Carnaval Todos os Dias!
Batucando
como Cuba, Sesimbra, Linhaceira e Lisboa que não estaríamos disponíveis, também foi com grande espetativa que esperávamos pelo carnaval da nossa terra. Diga-se já, que foi em GRANDE! Também o Batucando com o seu lema “No Carnaval todos os Dias”, participou os 4 dias com alegria, folia, energia e espera ter dado ao carnaval do Montijo a animação que todos esperavam e mereceram. Dia 24 arrancou às 10h00 com os desfiles de Escolas do Agrupamento do Montijo. Um desfile com cerca de 2000 alunos,
4 dias em folia encabeçado pelo Batucando Orquestra de Percussão. O desfile saiu do jardim até à Praça da República onde continuou a animação no palco montado junto ao coreto. Neste primeiro de quatro desfiles do Batucando, a orquestra de percussão fez-se acompanhar por três turmas da escola D. Pedro Varela assim como alguns professores que acompanharam as turmas. Viva o Carnaval!
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Carnaval Montijo 2017 - Mini Batucando Areias Projeto Batucando 1.º Ciclo O projecto, Batucar no 1.º Ciclo, que foi implementado na Escola Básica 1 do Areias com o apoio da professora Paula Silva na sua turma de 4.º ano, desde meados do 1.º período, chegou com o desfile de carnaval ao seu pri-
com muitas expetativas em relação a estes meninos. Quando o projeto começou, achei que ia ser muito difícil lidar com crianças/pré-adolescentes dentro dos 10 anos. Mas na verdade, eles facilitaram muito o meu trabalho e desenvolvi amizade com eles e carinho por eles também. Assim que lhes foi proposta a oportunidade de integrarem o corso de carnaval deste ano de 2017, com o Batucando e no Montijo, imediatamente receberam a proposta de braços abertos, ansiosos e contentes! Todas as semanas desloquei-me à escola para os treinar e aperfeiçoar o que estavam a aprender. Foi muito recompensante e gratificante ver que eles se esforçaram, deram o seu melhor e iluminaram este carnaval. No final, notei no rosto deles o cansaço. Mas acima de tudo notei a felicidade de integrar o corso e de estar a partilhar aquele momento com a Or-
questra Batucando. Todas as expetativas iniciais foram cumpridas e superadas. No entanto, ficou a vontade de mais que esperemos que seja realizada em breve, numa outra oportunidade!" Catarina Vilelas
*** “Batucando na minha escola, Batucando na minha vida!” “Há uns meses atrás não me via a fazer uma coisa destas, mas agora já não consigo imaginar a minha vida sem o Batucando. Tudo começou com umas aulas divertidas lá na escola. Depois um convite do Maestro e pronto, apaixonei-me! Já faço parte deste grupo fantástico. Todos os dias de ensaio são dias felizes para mim e já estou ansiosa que chegue o próximo espetáculo. Viva o Batucando!”
meiro grande teste. A monitora Catarina Vilelas, Monitora Batucando nível 4, que tem dinamizado a turma conseguiu organizar os meninos de forma a que pudessem participar no carnaval com a Orquestra Batucando. *** “Expetativas elevadas. Isso era a única coisa que me passava pela cabeça. Desfilar com crianças que foram ensaiadas e que aprenderam as bases e ritmos tradicionais do Batucando - Orquestra de Percussão, através de mim e da nossa batuqueira e professora Paula, fez-me ficar ansiosa mas EEE - Associação Batucando / Rua Professor Luís Gomes N.º 81 (entrada pelas garagens) - Bairro do Esteval - Montijo
Inês Brito 10 Anos
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Carnaval Montijo 2017 Sem dúvida que o Carnaval deste ano, para o Batucando, foi uma exce-
ção e muito diferente. Felizmente foi muito bom e do agrado de todos os elementos do Batucando, pelo que nada melhor que serem eles próprios a falar sobre o assunto. ***** “O Carnaval no Batucando significava sempre viagens a cidades distantes onde fazíamos as nossas atuações carnavalescas. Foi com muita alegria que este ano, pela primeira vez, pudemos participar no desfile da nossa querida cidade do Montijo. Nada se equipara a calcorrear as ruas da nossa cidade, sorrir para os rostos que nos são familiares e contribuir para
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alegrar o nosso Carnaval. Fazer parte de um desfile que inclui também amigos e antigos colegas do Batucando foi muito gratificante e espero que seja uma experiência que possamos repetir. Infelizmente não sou do tempo do afamado Carnaval do Montijo mas espero vir a ter a oportunidade de viver muitos carnavais com todo o esplendor que a nossa cidade merece. Contem com o Batucando para animar o Carnaval do Montijo, hoje e sempre!”
foi muito bom, e tenho a certeza que raram. Foi muito giro ver os alunos da Paula Silva e da Catarina participarem con-
ado-
Ana Madeira
***** “Olá eu sou a Inês Fernandes e sou Batuqueira há 1 ano e 4 meses. Esta foi a minha primeira participação no carnaval do Montijo, e adorei, foram 4 dias de festa, divertime muito! Tivemos muito público a ver- nos atuar durante estes dias, o que
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nosco. Espeque para o
ro ano volte
o Carnaval do Montijo, que eu estou sempre pronta a participar. Também adoro o convívio que temos uns com os outros no Batucando. Gosto de todos. Eu adoro o Batucando!!!” Inês Fernandes
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Carnaval Montijo 2017 4 Dias, 4 Desfiles. Alegria ao rubro!
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Na minha opinião não existe uma ideia generalizada da importância do ritmo e dos percussionistas. Muitas vezes por desconhecimento e/ou por se considerar os instrumentos como “inferiores” aos outros. Por isso, desta vez, decidi recorrer aos principais intervenientes, isto é, Bateristas e Percussionistas, para nos darem a sua opinião. Mais uma vez verificaram-se opiniões e contrastes em todos eles. Tirem também as vossas conclusões. A entrevista realizou-se a elementos entre os 30 e os 47 anos, executantes em bandas e da Orquestra Ligeira de Ponte de Sor. Digamos que foi bastante difícil escolher respostas concretas, visto que todos foram convincentes, cientes e experientes nas respostas dadas. Uma das primeiras perguntas que fiz. - Qual a importância individual de um baterista e/ou de um percussionista numa banda ou orquestra? “Baterista tem de ser alguém disciplinado para poder segurar o ritmo. O percussionista é quem preenche o ritmo e embeleza” Eduardo Henriques. “Para mim é o mais importante… (além do maestro claro) pois considero ser o “coração” da orquestra/ banda...” João Rebelo “O percussionista (…), é como se fosse uma extensão da bateria mas sem a preocupação de marcar o tempo da música, mas sim de lhe acrescentar pormenores. A percussão embeleza a música torna-a mais rica no seu todo e é capaz de recriar ambientes que nenhum outro instrumento 21 230 10 62
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consegue.” Carlos Guilherme. “Imagina que a Bateria é o um lápis, os músicos são a partitura, a harmonia e a melodia são as cores. Num todo, o ritmo é o desenho. Sem a bateria na fileira da banda ou orquestra, a música acaba por não ter a estrutura. Fica morta... O Bombo é o coração e não há nada mais perfeito e mais bem medido que seja o ritmo a fazer-se sair das mais belas melodias. Em suma, a bateria é um todo imprescindível na música. Ritmo é sempre ritmo. Venha quem vier!” José Sousa. Eu acrescentava apenas que quem guia é o maestro, mas “depende” muito da vontade de cada percussionista e/ou baterista. As próximas questões causaram mais controvérsia. A primeira questão estava relacionada com o uso de partituras , “(…) qual a tua visão em tocar com partituras nas bandas ou orquestras?” em que o baterista João Rebelo disse: “Na minha opinião não sou muito apologista de partituras (apesar de as saber ler), penso que sejam boas para formação ou aprendizagem, mas penso que um baterista/ percussionista tem de ter liberdade para poder tocar a música à sua maneira...dar o seu " toque pessoal” à música, ou seja...dar uma “olhadela” na partitura para saber mais ou menos o ritmo que ela tem e a partir daí adaptar a sua forma de tocar...”, já o baterista António Zêzere tem uma opinião intermédia, “Naturalmente que saber ler, interpretar uma partitura de ritmo e saber escrever uma partitura de ritmo é essencial. Facilita em muito o trabalho do baterista ou percussionista, fazendo com que interprete de uma forma mais precisa e exacta uma determinada composição ou tema musical.(…)” ficando o baterista José Sousa como o apologista da partitura “(…) fazem sempre muita falta na estante de um baterista. Mesmo que saiba a música de trás para a frente, necessito sempre da partitura. Respondo de forma rápida e clara. Todo o Baterista pode ter o melhor ouvido do mundo, e pode ser
também super rápido. Mas se este não tiver a noção do que está a fazer no momento exacto, pode haver mil e um maestros, ele nunca saberá onde se encontra, e nunca saberá onde pára ou deixa de parar (…)” Por fim, na última questão quis acender um pouco os ânimos e indaguei o seguinte: - Qual a tua ideia sobre a visão dos outros músicos em relação aos bateristas/percussionistas? tendo registado as seguintes respostas: “(…) acho que os outros músicos vêem o naipe da Bateria como aqueles que pensam que sabem e não sabem nada. No tempo antigo, e ainda hoje em dia todo aquele que vai aprender música, se não tiver qualificações para um determinado instrumento, é arrastado logo para a última fileira, a percussão. Vê-se muito a percussão e os bateristas como os que fazem barulho e aqueles que só servem para bater, o que é uma ideia completamente errada. Quem é músico, e ao mesmo tempo baterista ou percussionista, tem que ter uma determinada forma física e psicológica para determinar e acariciar pontos relevantes de grande importância na música(...) José Pedro Sousa. “Barulhentos, só sabemos fazer barulho.. ou tocamos muito rápido ou muito lento...nunca agradamos a todos..” João Rebelo “Às vezes acho que os outros músicos criam um certo estereótipo em relação aos bateristas e percussionistas. Por vezes ouve-se aquela frase: Ah e tal, tocas de ouvido, nem lês pauta não és musico. Na minha opinião é errado classificar assim. Para já são instrumentos diferentes, logo abordagens diferentes e não é por não saber ler pautas que é mais ou menos músico, apenas é diferente. A música é uma arte, as artes estão carregadas de emoções(…)” Carlos Guilherme. Concluo esta crónica com a opinião de António Zêzere: ”Todos os instrumentos são importantes. Uns com um papel mais activo, fundamental, mas todos são importantes. O respeito e consideração entre todos é a base essencial para que um grupo funcione bem, se entenda e que o ego individual aceite, quando necessário, as criticas e reparos dos outros.” Pedro M.D. Pereira
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Faz a tua Festa de Aniversário no Batucando!
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Como foi referido na edição anterior, esta passa a ser a página dedicado aos nossos elementos aniversariantes. Vamos aqui relembrar os meninos e meninas que comemoraram o seu aniversário entre os meses de janeiro e março deste ano Pedro Pereira
na nossa companhia. Pedro Pereira (9-Janeiro) Daniela Afonso (11-fevereiro) Paula Silva (2-março) Rafael Veiga (13-março) Iremos também referir os nossos sócios acompanhantes, uma vez que são esPaula truturantes Silva nas atuações do Batucando, sendo
fundamentais para toda a logística. Começamos pelos que não foram referidos na última edição: Rute Aldinhas (17-10-2016) Vítor Nunes (3-12-2016) Sílvia Vilelas (28-12-2016) José Fernandes (31-12-2016) Este ano também já tivemos alguns aniversariantes: Sérgio Madureira (18-janeiro) e Rui Campos (3-março)
Rafael Veiga
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Rui Campos
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Percussionistas Amigos - Rui Silva Comecei a aprender música na Sociedade Filarmónica Tondelense aos 8 anos. Ia às aulas de solfejo todas as semanas, dar a lição do livro de Freitas Gazul. Enquanto esperava pela minha vez, entretinha-me na bateria Yamaha que havia na sala de ensaio. Era uma bateria verde, simpática, bombo de 22” e com algumas roscas do hardware moídas da idade. Todas as peles tinham um pedaço de pano de flanela colado com fita gafa para secar o som. Na banda toquei trompa, tuba e só, alguns anos mais tarde, percussão. Em 2000 comecei a ir aos cursos para músicos de banda do INATEL, lembro-me que ia com a tuba, fazia as aulas com o professor Raposo e com o naipe dos metais e depois acabava na bateria ou na percussão nos vários concertos e apresentações. Decidi ir para o Conservatório já com 15 ou 16 anos. Como não havia Percussão no Conservatório de Viseu passei a ir duas vezes por semana ao Conservatório Regional de Coimbra. No ano seguinte, fiz provas e entrei no Conservatório de Música de Coimbra, fiz o 5º em 2 anos. Ia todos os dias a Coimbra ter aulas e estudar, 5 dias por semana, 130 km por dia. Nunca tinha tocado com 4 baquetas, nem sabia o que era uma marimba. Foi muito duro. O meu pai esperava por mim à porta do liceu, íamos a voar no Fiat Panda 4x4. Chegava a casa tarde. Fiz o 12º ano com média de 17. “Podias ir para Direito ou outro curso com mais futuro” disseram-me os meus pais. Nesse ano, fiz provas na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo no Porto, consegui ter 10 valores na prova de instrumento. As teóricas foram péssimas. Entrei na Escola Profissional de Música de Espinho e durante 3 anos aprendi como se estuda 8, 9, 10, 12, 16 horas por dia. Uma brutalidade. Em 2005, entrei na ESMAE. Havia duas vagas para cerca de 10 candidatos para a licenciatura de Percussão. Acabei o curso com 19, ganhei uma Bolsa de Mérito. Experimentei tudo o que pude na percussão: música de ce-
na, ópera, orquestra, música contemporânea, percussão solo, grupo de percussão, música tradicional, música de câmara, festivais, competições de marimba… Paralelamente tive aulas e masterclasses com os mais importantes professores de percussão do mundo (Van Sice, Steven Schick, Nick Woud, Geoffroy, Sejourné, entre muitos outros…). Depois do recital de fim de curso, ficou um vazio grande. Tentei fazer o Mestrado em Ensino, na Universidade de Aveiro, mas não me identifiquei. Fui fazer uma viagem. Ouvi falar de frame drums e fui a um curso na Turquia organizado pela Tamburi Mundi, 10 dias. A percussão ganhava assim um sentido diferente, uma perspetiva refrescante, sem a racionalidade e “submissão” imposta pela música contemporânea, em que o prazer não vinha da Arte e da música mas do alívio de
chegar ao fim da obra. Mais tarde, o Tiago Simas Freire convidou-me para tocar num concerto com o grupo dele de música antiga, que eu confesso nem sabia o que era. Aceitei. Os músicos do grupo não paravam de falar no Pedro Estevan, figura quase mitológica da percussão histórica, que tocava com Jordi Savall e fazia coisas sublimes. Fui ouvi-los a Santiago do Cacém e perguntei ao Pedro se me dava aulas. Ficámos grandes amigos, fui a Madrid várias vezes, onde me recebia com toda a generosidade. Em Creta, fiz um curso intensivo de frame drums com Zohar Fresco, no Labyrinth Musical Workshop, conhe-
ci o Dave Boyd (com quem fundei a Frame Drums Atlantic) e percebi que não sabia nada sobre a percussão tradicional portuguesa em particular sobre o adufe, o nosso frame drum. Em 2011, entrei em Percussão Histórica na ESMUC, em Barcelona, e tornei-me no primeiro aluno mestre em Percussão Histórica, onde continuei a estudar com o Pedro. A minha tese abordou o adufe como instrumento mediterrânico. Experimentei novas técnicas, novos ritmos, novos contextos justificados históricomusicologicamente. Esta investigação abriu-me muitas portas em Idanha-a-Nova (Beira Baixa), deu início a uma amizade e um respeito profundo pelas Adufeiras, Artesãos e pela Tradição que representam e com quem aprendo desde então. Em 2013, fiz o meu primeiro adufe, tornei-me construtor. Entendi que a possível evolução do adufe só seria possível com um instrumento mais fiável, versátil e inovador. Os meus adufes (www.adufes.com) permitem que o músico afine a pele, uma tecnologia inédita neste instrumento. Desde então tenho clientes por todo o mundo, do Japão à Rússia, Israel ou EUA. Tenho tocado adufe como principal instrumento. Criei o projecto ALDUFF (2012-2015) para divulgar a minha tese, promover o adufe e organizar workshops. Foram cerca de 50 formações para mais de 500 pessoas, em Portugal e no estrangeiro. Levei o adufe para o Festival de Frame Drums - Tamburi Mundi, na Alemanha, onde tenho ido como músico, construtor e formador. Sou músico das Sete Lágrimas, o grupo que me permitiu desenvolver-me como percussionista especializado em música antiga, e da Capella Sanctae Crucis. Continuo a ensinar adufe nos workshops mensais da Frame Drums
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Atlantic e dou aulas via skype. Tenhome dedicado intensivamente a desenvolver novas técnicas e explorar várias linguagens no adufe. Há dois anos mudei-me para a Ilha do Pico, nos Açores. Ensino percussão clássica e bateria, tenho uma classe já com 15 alunos e dirijo a Filarmónica Recreio dos Pastores de São João do Pico. A vida é tranquila e há tempo para quase tudo. Deixo aqui este breve testemunho e um abraço a todos os membros da Batucando, em especial ao Luís Virgílio. Muitos parabéns pelo vosso projeto e continuem o fantástico trabalho. A percussão tradicional é um ótimo ponto de encontro e de partida para se desfrutar de algo que é nosso e que nos faz sentir muito mais felizes. Um abraço. Rui Silva
Antigos Elementos Com apenas 10 anos integrei o Grupo de Percussão Batucando através de um convite do professor/ maestro Luís. Entrei, gostei e lá fiquei durante 5 anos. Aprendi a tocar vários instrumentos como o Timbalão, o Bombo e Caixa Tradicional (que se tornou a minha predileta). Também tirei alguns cursos e workshops no Batucando onde aprendi a tocar instrumentos diversos e me tornei monitora. Guardo ainda com muita estima, a minha própria caixa, construída com a ajuda do maestro, a qual foi tocada em imensos ensaios e atuações. O ambiente e o convívio era geralmente divertido e recordo sempre
com carinho os momentos que passei e os amigos que tive a oportunidade de fazer enquanto lá estive. E claro, a energia o empenho e a empatia não podiam faltar! Estar neste grupo de percussão foi uma enorme experiência porque além do que aprendi e as pessoas que conheci, tive também a oportunidade de visitar sítios dentro do país (que não conhecia), saber o que era estar em cima de um palco (uma sensação indescritível) e conhecer outros grupos com o mesmo gosto pela percussão. Hoje em dia, sempre que vejo o Batucando a tocar sinto saudades e os momentos lá passados marcaram-me, daí os guardar dentro de mim com muito carinho. Em conjunto, aprendemos a valori-
zar o que é tocar em grupo e a expressar através da musica e da percussão. Assim desejo ao Batucando muito sucesso no futuro e não posso deixar de agradecer ao professor e a todos os colegas batuqueiros pela paciência e carinho. Aconselho a qualquer um a tentar esta enorme experiência e quem sabe, poderá gostar tanto quanto eu! Inês Dias
Praça da República, 39 - 2890-210 Samouco Tel. 212 310 773 - Tlm. 917 577 112 Encerra à Quarta-feira
Vinho a Copo, Patés, Pão, Enchidos, Tapas, Azeite, Chás, Doces, Queijos, Garrafeira… e Muitos Outros Produtos. Rua Agostinho Fortes, 29 2870-252 Montijo Tel.: 211 921 885
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A Grande Gala de comemoração dos 10 Anos Batucando está agendada para o dia 03-06-17, na Quinta de São Braz, local fantástico, onde também realizámos a Gala dos 5 Anos, que decorreu de forma grandiosa. Convidamos todos os Antigos Elementos, Sócios, Amigos e população em geral que se queira juntar a esta grande festa. Entradas Servido no Jardim ou Sala dos Arcos Misto de Salgadinhos Panadinhos à Chefe Variedade de Folhadinhos Frutos Secos
Gala 10 Anos Batucando
Menu
Sobremesa Buffet de peças de fruta e Mesa de Doces Bebidas - Bar aberto durante a refeição
Refeição Creme de Legumes Bacalhau com Broa e Migas de Caldo Verde Perna de Porco com Batata Pala Pala
Informações e Reservas através de: gp.batucando@gmail.com
O “novo carrinho” do Batucando Neste ano de comemoração do nosso 10.º aniversário, muito tempo trabalhámos para que os projetos que tínhamos na gaveta, ou pelo menos, a maior parte, se realizassem. Um destes projetos, como outros já apresentados neste jornal, era termos uma carrinha de transporte para os nossos elementos e instrumentos, ou até mesmo um pe-
queno autocarro. Mas este passo é muito grande, até um pouco demagógico e irrealista, mas sonhar nunca vez mal a ninguém. E assim, durante este inicio de ano, fomos surpreendidos pela nossa sócia Joaquina Pereira que cedeu o seu antigo carro para uso do Batucando. Aqui
fica o nosso agradecimento público ao gesto simpático da Joaquina. Como se não bastasse, em conversa com o Sr. Rui Ribeiro, da Vinil Grafics, o mesmo prontificou-se a embelezar o nosso Uno com os dizeres que podem ver. Obrigado Vinil Grafics. Estejam atentos ao nosso facebook, porque vamos lançar um concurso onde este carrinho terá um papel principal.
vinilgrafics@gmail.com / 925 497 683 EEE - Associação Batucando / Rua Professor Luís Gomes N.º 81 (entrada pelas garagens) - Bairro do Esteval - Montijo
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Gala
10 Anos
Reservas
Desconto Especial Até 30 de Abril 2017
só 25€ por pessoa ****
Até 15 de Maio de 2017 só 27€ por pessoa ****
Gala 10 Anos Batucando: 29€ por pessoa ****
Data Limite de Inscrição 22 de Maio de 2017 Reservas: gp.batucando@gmail.com
6.990€ LANCIA MUSA 1.3 16V M-JET PLATINO 70 CV, 06-2008, 107000 Km
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Telef./FAX 21 853 34 37
Tlm.: 93 886 10 13 Email: businessmotor@sapo.pt
14.990€ MINI CLUBMAN ONE D NAVI 90 Cv, 06-2012, 130000 Km
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Gala
3 de Junho de 2017
10 Anos
Gala Comemoração 10 Anos Amigos, Sócios e Antigos Elementos juntem-se a esta grande festa. Reservem com desconto.
Informações e Reservas: gp.batucando@gmail.com
Batucando - Orquestra de Percussão - O Prazer de Fazer Música!