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Abril 2018 - Número
10
Batucando Jornal
Jornal de divulgação das atividades e atuações do Batucando - Orquestra de Percussão
EEE - Associação Batucando / Batucando - Orquestra de Percussão / EMB - Escola de Música Batucando
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JORNAL do BATUCANDO uma edição da EEE - ASSOCIAÇÃO BATUCANDO
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Jornal do Batucando 10 Mais um ano se iniciou e, felizmente, os convites, atividades e parcerias com o Batucando - Orquestra de Percussão e Associação Batucando surgiram de forma natural e com muita frequência. De facto, iniciámos o ano civil com algumas atuações agendadas para junho e julho, como o Encontro Internacional de Gigantones e Cabeçudos de Braga, mas estávamos a pensar num descanso para este primeiro trimestre. Essa perspetiva de descanso também terminou logo nos primeiros dias de janeiro. Os vários convites de grupos amigos para nos juntarmos no 1.º grande piquenique organizado pela MPAGDP “Música Portuguesa A Gostar Dela Própria”, no dia 21 de janeiro, foi de facto um convívio que iremos guardar na nossa memória. A entrevista que a Agência Lusa e a RTP1 realizaram em Monforte da Beira ao Batucando enalteceram o nosso nome e o do Montijo, uma vez que a reportagem foi apresentada no próprio dia e durante toda a semana seguinte nos jornais deste canal de televisão. Com as atuações de Carnaval que levaram o Batucando - Orquestra
de Percussão a 4 grandes desfiles e atuações no Montijo e em Magoito, também permitiram celebrar essa época com bastante folia e muito convívio. Pelo meio passou o Almoço de Carnaval ainda em Magoito e o Jantar de Páscoa, no Cantinho dos Sabores, no Montijo. Como sem-
pre, o convívio e a boa disposição reinaram entre todos os elementos. Se este primeiro trimestre o Batucando não parou, então o que vamos dizer do próximo, com os fins -de-semana de maio, junho e julho já completamente esgotados. Para terminar gostaríamos de agradecer à Ana Ribeiro, pela grande reportagem que realizou em nome do Batucando ao professor Francisco Santos. Esta é a forma singela de o homenagearmos e agradecer pelo apoio que deu ao Batucando durante os seus mandatos como vereador da Câmara do Montijo.
Ideia, Conceção, Textos, Edição de Imagem
Luís Virgílio Pereira Outros textos individualmente identificados.
Os Enfeites da Paula Mais uma vez adorei fazer este trabalho para o Batucando. Decorei os chapéus e fiz os acessórios da cintura e dos braços com muito gosto e carinho. Escolhi como tema, as estrelas e os brilhantes, depois foi só pensar como colocar em prática o projeto. O trabalho foi feito a partir de EVA brilhante com fitas de cetim e umas penas. Dediquei-me a 100% a este trabalho pois queria que ficasse tudo perfeito. Depois de pronto, a Inês e o Pedro Pereira apresentaram, num ensaio, o trabalho aos amigos Batuqueiros e eles gostaram, no final disseramme que estava tudo muito giro. No dia do primeiro desfile em que levaram os enfeites senti um grande orgulho em mim própria e muito feliz pelo resultado do meu trabalho. É sempre muito bom poder divulgar as minhas artes e quando é feito para pessoas especiais melhor ainda. Obrigado Batucando. Paula Fernandes
Parceiros e Apoios Logísticos
Ensaios 3.ªs e 5.ªs às 19h00 Escola D. Pedro Varela
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O Carnaval é sempre uma época divertida e com muita animação para o Batucando. Este ano tivemos inúmeros convite para várias regiões do país, mas como já nos tínhamos comprometido com o Carnaval do Montijo, tivemos que limitar a uma única saída que se realizou em Magoito, perto de Sintra. Como era o domingo de Carnaval aproveitámos também para realizar o almoço de Carnaval. O almoço foi dinamizado pela Maria João Madureira e o Sérgio Madureira, elementos através dos quais recebemos o convite para Magoito. Aqui ficam algumas palavras da Maria João: “Foi com grande satisfação que recebi o contacto de uma amiga para o Batucando participar no desfile no Domingo de Carnaval, organizado pelo Grupo Recreativo e Desportivo MTBA do Magoito, Sintra, aldeia saloia junto ao mar, onde passava as minhas férias desde adolescente, onde tenho família e amigos. Depois de falar com o maestro, ele deu-me por missão a responsabilidade de orga-
nossas fotos de grupo e apreciar a paisagem. De seguida fomos para o restaurante, onde se realizou o almoço de carnaval. Tenho de salientar que todas as datas, mais ou menos importantes, são motivo para haver festa, confraternizarmos, divertirmo-nos, conversarmos, resumindo, é tão bom quando estamos juntos como uma família que somos. E lá fomos nós, para o desfile, tocámos, e tocámos até a chuva nos obrigar a parar. Ver o sorriso das pessoas, ouvir elogios, perguntarem de onde somos porque gostariam de nos ver mais vezes. Enfim, darmos a conhecer o Montijo, da forma que melhor sabemos fazer, tocando, dá-nos a sensação de dever cumprido. No fim do dia estava cansada, feliz e muito orgulhosa do meu Batucando.”
Almoço de Carnaval 2018
nizar tudo referente à atuação e também o Almoço de Carnaval do Batucando, nesse dia de folia. Foi com alegria que aceitei. Nunca o tinha feito, tinha que correr tudo bem… O domingo acordou chuvoso, mas a boa disposição Batuqueira, estava em alta. Depois de algumas brincadeiras pelo caminho, chegámos ao nosso destino e fomos direitos à praia, para aí podermos tirar as
Maria João Madureira
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“Caça ao Ovo Batucando” Para terminar este 1.º trimestre de 2018 e integrado nas festividades de Páscoa, realizámos no dia 29 de março o nosso habitual jantar de Páscoa. Desta vez não houve concurso de ovos, mas realizámos uma fantástica caça ao ovo. A atividade foi de tal forma aceite que já temos projetos para realizar uma grande caça ao ovo para o ano que vem e estão, desde já, todos convidados a participar. Nas imediações do Restaurante “Cantinho dos Sabores”, onde se realizou o jantar, foram escondidos 26 ovos coloridos, todos numerados. Alguns estavam de tal forma bem escondidos que houve um deles que nunca foi encontrado. Existiam 4 prémios e uma vez que não havia limite para quem encontrasse ovos, fo-
ram sorteados 4 números para atribuir os prémios. Os prémios foram entregues ao Rui Campos, à Ângela Santos, à Sílvia Vilelas e o primeiro à Inês Fernandes.
Jantar de Páscoa Batucando 2018 A seguir à “Caça ao Ovo” e com a presença da maior parte dos elementos, alguns sócios e amigos, realizámos o Jantar de Páscoa Batucando 2018 no Restaurante “Cantinho dos Sabores”. A ementa era composta por vários pratos à escolha, todos muito
bem confecionados, saborosos e com doses generosas para cada um. O jantar decorreu sem pressa e dentro da normal felicidade e brincadeira que caracteriza as atividades do Batucando. Após o repasto, os Monitores Ba-
Esteticista
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Cerimónia de Entrega de Diplomas de Formação de Monitores Batucando tucando realizaram o seu discurso final e dessa forma concluíram a formação de monitores 2017. Os temas escolhidos pelos monitores foram os seguinte: Sara Cruz, monitora nível 1 - “Os Ensaios Batucando”. Inês Fernandes, monitora nível 2 - “O Antes e o Agora das sessões de monitores”. Pedro Pereira, monitor nível 3 - “A Minha Evolução no Batucando” e a Catarina Vilelas, monitora nível 5 - “O que o Batucando contribui para o meu curso superior de Animadora Sociocultural”. O nervosismo estava patente na cara dos monitores antes e durante o discurso, mas estiveram todos muito bem. Podem ver e ouvir os vários discursos na nossa página do Facebook. Ainda antes de terminar o jantar a Inês Fernandes distribuiu umas prendas a todos os presentes que ela e a mãe, Paula Fernandes, criaram especialmente para esta ocasião. *** “Durante o jantar de Páscoa, os monitores tiveram de apresentar o 2.º discurso para finalizar a formação de monitores 2017. Esse discurso tinha de ter por base um tema relacionado com a Orquestra e o meu tema para esta breve intervenção foi o contributo que a Orquestra
de Percussão Batucando me deu e que continua a dar na minha formação superior no curso de licenciatura de Animação e Intervenção Sociocultural. O curso tem uma vertente de intervenção social que passa pela execução e planeamento de projetos e atividades que colmatem problemas diagnosticados num grupo, comunidade ou sociedade. Todos os projetos e atividades que cada animador realiza, dependem do problema encontrado e daquilo que cada animador pode achar pertinente e que resulte nesse grupo. Por isso mesmo, os contributos que senti que a orquestra me deu, foram a diversos níveis: A um nível pessoal, o grupo e a minha presença já longa no grupo permite-me estar mais a vontade, tranquila e segura num meio com muitas pessoas, no meio de uma comunidade e sociedade e traz-me sem dúvida benefícios a nível profissional. Um animador precisa de estar seguro de si e confiante para que também o grupo e as pessoas que o envolvem se sintam confiantes e confiem no animador que ali intervém. Também a formação de monitores que já conta com 5 anos, contribuiu para esse sentimento de “à
vontade" e de confiança porque sempre me deu oportunidade de interagir e contactar com pessoas e de estabelecer contactos com elas, tornando muito mais fácil o meu trabalho a nível profissional. Também as próprias atividades do grupo, formações, workshops e até mesmo ensaios e atuações contribuem em muito a nível profissional porque sei sempre que tenho recursos e meios que posso utilizar com grupos e em meios de trabalho, podendo dinamizar oficinas de percussão simples ou atividades já realizadas em contexto de atuação ou de ensaio. Também o projeto de 1° ciclo que conta já com dois anos e do qual eu faço parte é uma mais-valia para mim porque o contacto com crianças é muito frequente e é necessário que cada animador se sinta confortável nesse meio. Os contributos são realmente variados... E de certo continuarão a ser e cada vez mais. Foi uma agradável surpresa o curso permitir-me utilizar algo que eu gosto tanto de fazer e enquanto me for possível, é um objetivo que o Batucando faça parte do meu percurso académico e profissional”.
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Catarina Vilelas
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Crónica do Monitor - Sara Cruz (Nível 1) Sim... Confesso-me uma terrível “bombista”, uma “terrorista” que durante os 12 meses de Batucando que se completaram, assassinei” sem dó nem piedade duas peles de bombo, uma maceta bem como a clave de fitas, tal o empenho e energia colocados em cada ensaio ou atuação. Para quem leu a minha ultima cronica neste jornal deve estar lembrado que o meu próximo objetivo seria frequentar o curso de monitores nível 1. Por recomendação de outros monitores e após visionar imagens e vídeos do que se passara em cursos anteriores, gostei do que vi e cheia de entusiasmo decidi inscrever-me no curso que iria iniciar-se nas férias de verão. O curso serviu para relembrarmos as regras, analisarmos os regulamentos da orquestra, aprendemos a tocar as músicas que habitualmente tocamos, mas em instrumentos diferentes dos que normalmente te-
mos atribuído, a sede foi arrumada e limpa, desmontamos e montamos instrumentos, até que certo dia o maestro decidiu que cada candidato deveria escolher um tema relacionado com o Batucando e teria de o apresentar, sendo que o mesmo seria filmado para posteriormente ser colocado na página do Facebook do Batucando. “A Inscrição” foi o tema que escolhi, a apresentação correu bem, apesar do nervosismo inicial. Já quase no fim do curso, chegou a altura do exame escrito, confesso que poderia ter-me preparado melhor para o mesmo, mas como coincidiu com a época de testes escolares, tive de confiar nos conhecimentos adquiridos. A classificação final ficou um pouco aquém do esperado, poderia ter sido melhor, mas há que dar prioridade ao aproveitamento escolar. Com o curso terminado e já monitora nível 1 feito, do qual me orgulho muito, posso assim direcionar todo o meu empenho para o próxi-
mo objetivo, mas isso fica para a próxima crónica desta Batuqueira “Bombista” Entretanto posso passar a ser considerada uma “Croma duma Batuqueira Bombista” , isto porque numa original iniciativa do Batucando, foi criada a coleção de Cromos do Batucando. Qual CR7, qual Ahsoka Tano da coleção Star Wars (oops estes infelizmente não aparecem na coleção) as novas estrelas e os cromos mais difíceis são mesmo os Batuqueiros da Coleção do Batucando. Já só faltam as almofadinhas em troca de selos… Perdoem-me mas o cromo 27 é de longe o mais bonito e valioso da coleção…
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Projeto Batucando 1.º Ciclo
"Foi com o Carnaval 2018 que o projeto do 1° ciclo mostrou os primeiros frutos... Confesso que uma semana antes do carnaval, comecei a ficar nervosa por causa das crianças. Nervosa por eles estarem nervosos e nervosa por não saber como é que eles se iriam adaptar. É verdade que este projeto já soma dois anos e que o ano de 2017, também no carnaval, contou com a participação dos primeiros alunos
do projeto. Contudo, sentia que era diferente. Sentia que a responsabilidade era maior até porque, este ano, eles são mais. Tenho, no projeto deste ano, duas turmas. O que perfaz um total de, aproximadamente, 52 crianças. 52... a desfilar... Não foi fácil adaptar-me à ideia e realmente perceber que era real porque nunca tinha tido tantas crianças "a meu cargo". Por isso a ansiedade e o nervosismo subiam... Mas fui surpreendida. E muito! Eles portaram-se lindamente, divertiram-se imenso e sei que a vontade de participar mais é
ainda maior. Sei que foi cansativo para eles mas valeu a pena para todos. Fizeram três desfiles com o Batucando. Em todos os desfiles eles estiveram à altura e foram incansáveis. Agora? Agora queremos mais! Parabéns aos meus meninos e parabéns à melhor orquestra deste país! Viva o Batucando!" Catarina Viellas (Monitora Nível 5)
Alunos da E.B. D. Pedro Varela no Carnaval com o Batucando No dia nove de Fevereiro de 2018, pelas 10h00, no Forum Montijo, realizou-se o desfile de Carnaval, onde os alunos das minhas turmas do 8º C e 9º B participaram com grande entusiasmo e alegria. A preparação da atividade foi realizada em sala de aula na disciplina de Edu-
cação Visual sobe a minha orientação. A mesma foi bastante dinâmica, tendo os alunos demostrado grande motivação e empenho. Os alunos estão de parabéns e a iniciativa foi muito positiva e enriquecedora para a nossa comunidade escolar. Prof. Fátima Mesquita
*** Para participar no desfile de Carnaval, os alunos do 5.ºA escolheram o tema “Monstrengos” para a realização das suas máscaras nas aulas de Educação Visual e Educação Tecnológica. As máscaras originais foram dese-
nhadas e elaboradas com esponja e materiais de desperdício, rolhas, tampas, plásticos, cartão e tecidos. Os alunos participaram no desfile com alegria e entusiasmo, apesar do frio e chuva que se fazia sentir. Prof. Ana Beatriz
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A primeira atuação de 2018 revelou-se ser uma grande surpresa. Através de um convite da “Música Portuguesa a Gostar Dela Própria”, decidimos participar no Piquenique Musical que iria comemorar o seu 7.º Aniversário. Não só realizámos uma grande exibição para todos os presentes, como ouvimos e apreciámos vários grupos de música tradicional Portuguesa de grande qualidade que iam atuando sem programa ou horário previamente marcado. Com a premissa de um piquenique partilhado também nós levámos a nossa comida e partilhámos com quem esteve presente e saboreámos alguns petiscos de outros grupos. Foi um dia muito agradável onde também os meios de comunicação social estiveram presentes e realizaram uma entrevista connosco que pôde ser vista durante toda a semana na RTP 1 e nos jornais da região. Mais uma vez o nome do Montijo esteve bem presente e enaltecido nesta deslocação. Aqui vão as palavras de dois dos nossos elementos: “Dia 21 de Janeiro de 2018, atuamos em Monforte da Beira
Monforte da Beira (freguesia do concelho de Castelo Branco). Uma aldeiazinha cheia de charme e encanto, com 378 habitantes muito carinhosos e cheios de bondade. Adoramos atuar na praça repleta de cantores e cantadeiras que abrilhantavam com suas vozes e cantares tradicionais. Os responsáveis da aldeia voluntariaram -se para transportar os instrumentos de percussão nas suas carinhas, até ao local do agrupamento. O piquenique foi gigantesco, contava com centenas de mesas repletas das mais diversas e apetitosas variedades culinárias. Havia uma ban-
cada que vendia produtos ligados à agricultura local. Os queijos e enchidos eram de uma qualidade inigualável. A alegria e o bom-humor reinavam. Divertimo-nos e abalamos com os nossos corações cheios de alegria. Obrigado "Montes Fortes"...!
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Marina e Nolan
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Carnaval Surpreendente no Forum Montijo Três dias únicos, de pura diversão e surpresas à mistura, marcaram a época festiva. Nos passados dias 09, 10 e 11 de fevereiro, centenas de pessoas deslocaram-se até ao Forum Montijo, centro gerido pela Multi Portugal, para três dias de pura animação e folia. As festividades iniciaram-se com o desfile de escolas do concelho do Montijo, onde mais de 500 crianças alegraram a manhã de sexta -feira. No sábado, dia 10 de fevereiro, o Corso Carnavalesco, passou pelo centro e não deixou ninguém indiferente, com mais de 200 figurantes, entre passistas, bateristas e músicos,
a animação foi garantida. Entre as inúmeras surpresas e atividades que decorreram no Forum Montijo, o domingo, dia 11 de fevereiro, ficou marcado pelo Concurso de Máscaras. Alguns visitantes, aceitaram o desafio e exibiram as suas máscaras e trajes, ao ritmo da música típica brasi-
leira, o samba. Três dias imperdíveis, onde a animação e o som contagiante não deixaram ninguém indiferente. Música, dança e animação são as palavras incontornáveis quando se descreve o Carnaval do Forum Montijo. Faça chuva sol ou frio, no Forum Montijo, há sempre tempo para festejar o Carnaval! Para quem não pode marcar presença, pode ver os melhores momentos do dia através do site e das redes sociais do Forum Montijo: Vanda Sobral Center Marketing Manager / Forum Montijo
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Grandes Atuações - Grandes Convívios CARNAVAL 2018 Mais uma vez a folia do Carnaval tomou conta do Batucando. Entre o dia 9 e 13 de fevereiro o Carnaval não deixou de estar presente no Batucando. Dia 9 começámos com um grande desfile de escolas organizado à última da hora pelo Forum Montijo, uma vez que o desfile no centro da cidade foi anulado por receio das condições climáticas. Este desfile teve a participação de algumas turmas que se prepararam para acompanhar o Batucando, como podem ler
na página 5. Dia 10 outro desfile no Forum Montijo levou os participantes e visitante ao rubro, enchendo o forum com o nosso som e a alegria de todos os intervenientes e clientes. Dia 11 deu lugar ao Corso de Carnaval de
Magoito, que foi uma agradável atuação onde não só realizámos um grande desfile, mas ainda tivemos tempo de visitar um pouco da praia mesmo ali ao lado. Dia 13 voltámos a atuar no Montijo no 2.º Grande Corso de Carnaval. À semelhança do ano passado, as ruas do centro da cidade estavam repletas de gentes da terra e de fora
que queriam apreciar o desfile. Estima-se que esta ano tenham estado cerca de 30.000 mil pessoas a assistir ao desfile que foi encabeçado pelo Batucando. Em todos os desfiles realizados no Montijo, quer no Forum Montijo, quer no
corso de terçafeira o Batucando fez-se emoldurar com cerca de 50 alunos de duas turmas do 4.º Ano da Escola do 1.º ciclo Ary dos Santos que têm participado no Projeto do 1.º Ciclo monitorizado pela nossa Batuqueira, Catarina Vilelas.
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Carnaval de Magoito
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Carnaval do Montijo
Chama da Solidariedade Festa de Encerramento
Para terminar este primeiro trimestre, em termos de atuações, dia 25 de março participámos no programa de atividades da “Chama da Solidariedade” do distrito de Setúbal, onde demos inicio ao programa da tarde. Foi um dia bem preenchido com muitos outros grupos, de música, dança e ginástica a participarem neste programa. Bem-haja a todos!
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Crónica de Percussionista - Sérgio Conforti A Palma de Terreiro Existe uma célula rítmica muito comum nas músicas folclórica e popular brasileiras, principalmente da região litorânea, que abrange milhares de quilômetros de costa atlântica e milhões de pessoas, e onde a influência da cultura negra é enorme. Essa célula chama-se palma de terreiro. Ela aparece em diferentes gêneros musicais brasileiros, como o samba e o maracatu. Apesar de sua grande presença, não é exclusiva da música brasileira; podemos encontrá-la em diferentes culturas,
terreiro é o seu esqueleto rítmico. Já no samba carioca, nas marchasrancho, nas marchinhas de Carnaval, no maracatu de baque virado, no frevo e na ciranda, dentre outros, a palma de terreiro, nas levadas de tarola, costuma aparecer nos acentos do primeiro compasso, quando escrito em 2/4, ou nos dois primeiros tempos, quando o compasso for o 4/4. Em vários exemplos, o que difere uma levada da outra e até mesmo um gênero do outro, é a segunda metade. Veja alguns exemplos, na Figura 1.
Sérgio Conforti é baterista e percussionista, diretor, professor e músico do Tambor Carioca, co-autor do livro “A Semínima Solitária”. Toca também com o grupo Veludo, com a cantora Patricia Mauro e faz parte dos elencos dos espetáculos “Satã – Um show para Madame” e “Kid Morengueira – Olha o Breque!”.
No próximo artigo, voltarei a tratar de manulações comuns na
o que me faz acreditar que teria origem em tempos há muito passados, no continente africano. A palma de terreiro pode aparecer sendo tocada com as próprias mãos, como no samba de roda da região do Recôncavo Baiano e na maioria das rodas de capoeira. No baião, no coco e no xaxado, que fazem parte do forró, a palma de Note que a primeira metade é exatamente igual em todos os exemplos apresentados, comprovando a importância da palma de terreiro na música brasileira. Costumo brincar com os meus alunos, dizendo que se não conseguirem executar a palma de terreiro, não conseguirão tocar música brasileira.
Figura 1
música brasileira. Até breve. Sérgio Conforti
Experimenta
Inscreve-te! Faz parte do Batucando. O Prazer de tocar Música!
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Novos Elementos Foi no dia 27-4-2017 que começou a minha aventura no Batucando. Vou vos contar um pouco dessa aventura! Todas as semanas temos ensaios onde o convívio é uma festa mas atenção, em primeiro lugar trabalhamos para depois nas nossas apresentações estarmos todos alinhados e afinados. Conheci novas pessoas, fiz amizades, conheci sítios que ainda não conhecia e já participei em muitas atuações. A minha vida tem sido mais feliz e divertida desde a altura que comecei a fazer parte desta grande família. É um compromisso que assumi e do qual muito me orgulho.
Espero poder-vos contar muitas e muitas mais histórias de futuro, pois quero fazer parte delas durante muitos e muitos anos, evoluir e ir mais além no mundo da música e dos Batuqueiros. Temos um maestro divertido mas também muito exigente e concentrado no seu trabalho, o que é bom pois assim, também nos obriga a
estar atentos e quando os ensaios correm bem no final dá-nos sempre um miminho com um grande agradecimento! Então da minha parte um bemhaja e um muito obrigado Feliz e contente aqui deixo o meu grito! Batucandoooooooooooooooooo!! Filipa Santos
Formação Batucando de Fotografia No dia 10 de março, realizou-se mais uma Formação Batucando, desta vez na área da fotografia com a temática “A Reportagem Fotográfica numa Perspetiva de Grupo”. A formação era principalmente dirigida aos acompanhantes Batuqueiros, mas vários elementos também participaram. Nas atuações e atividades do Batucando existe, desde sempre, um acompanhante que realiza a reportagem, no entanto o conhecimento de regras, ângulos e planos, eram-lhes desconhecidos, pelo que se decidiu realizar esta formação e esperar que as nossas fotografias reflitam ainda mais o que é o maravilhoso mundo do Batucando.
Telefone: 212 318 932 ATALAIA - Montijo
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Antigos Elementos Estávamos no final de 2010 quando tive oportunidade de assistir a 2 ou 3 atuações de um grupo de percussão constituído por crianças e jovens, que desconhecia mas que, desde logo, me chamou a atenção. A minha filha Rita frequentava então o 5º ano Escola D. Pedro Varela e vim a saber que o grupo tinha tido origem nessa escola e dele faziam parte filhas de algumas pessoas minhas conhecidas. Desde logo me fui informar sobre o grupo junto do Prof Luís Virgílio Pereira e incentivei a Rita a experimentar. Ela gostou bastante e, logo atrás dela, vários outros colegas e amigos quiseram também experimentar, passando praticamente todos a fazer parte e a participar em muito pouco tempo, nas atuações. Em conversa de ocasião, o Prof Luís demonstrou então interesse em alargar o grupo aos pais dos alunos e a outros elementos adultos. Aceitei o desafio, gostei da experiência e foi assim que passei também a integrar o Batucando. O meu gosto pela música já vinha de trás, fazia inclusivamente parte de um projeto na área da música tradicional portuguesa (Maré de Sons), mas nunca tinha tido nenhuma experiência na área da percussão. Comigo vieram para o Batucando mais 4 elementos do Maré de Sons e ainda talvez mais de uma dúzia de ami-
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gos que aceitaram o repto e passaram também a integrar o Batucando, uma verdadeira "família" onde, para além do gosto pela percussão, reinava um espírito de camaradagem e de amizade que eram bem patentes em todas as iniciativas onde participávamos. Os anos letivos de 2010/11 e 2011/12 foram assim anos de muita atividade, em que, graças ao grande dinamismo do Prof Luís Virgílio, participámos em inúmeros eventos por todo o país, organizou festas, espetáculos, convívios, Workshop's, dos quais ainda hoje guardo gratas recordações, destacando os seguintes: Workshop onde construímos os nossos próprios instrumentos de percussão (que ainda hoje mantenho), participações no "Portugal a Rufar" (Seixal 2011 e 2012), em Torres Vedras, no Carnaval de Cuba, no Estádio Universitário de Lisboa, viagem ao Porto e Braga onde visitamos a Casa da Música e o Museu dos Cordofones de Domingos Machado, Torneios de Tiro ao Alvo, Encontros de Percussão na Atalaia e em Alcochete e as extraordinárias Galas Batucando no CTJA, Forum Cultural de Alcochete e Quinta de S. Brás, nas quais tive também o prazer de fazer parte da organização. Para além destas iniciativas, foi com muito gosto que estive também na origem e fazendo parte integrante do projeto "Batucordes", onde se juntou à percussão vários instrumentos de cordas, acordeão e voz, interpretando temas de música popular, marchas, pop e até alguns originais. Foi também no ano de 2011 que dei o meu contributo, na letra, para um tema que viria a tornar-se no Hino do Batucando, com música do maes-
tro Luís Virgílio Pereira e interpretado então por um grupo de alunos do Batucando do qual também fiz parte. Foram realmente anos felizes que passámos todos em conjunto. Nas duas edições do "Portugal a Rufar" em que participei, posso dizer que foram das experiências mais extraordinárias e enriquecedoras. Pelo menos numa delas, o Batucando, para além da sua belíssima performance, ganhou logo à partida o troféu de maior grupo de percussão a participar no evento, então com cerca de 70 elementos! Mantive-me no Batucando ainda no início do ano letivo de 2012/2013, altura em que iniciei um novo projeto profissional também na área das artes (música, dança e teatro) que, apesar dos meus esforços no sentido da continuidade, não me deixou disponibilidade para continuar. Foi nesta altura que nasceu a Escola de Artes Sinfonias e Eventos, projeto que mantenho atualmente a nível profissional, do qual nasceram ao longo destes 5 anos mais de uma dezena e meia de grupos de dança e música, nos quais participo atualmente em 4 deles: O Grupo de música tradicional portuguesa - Sinfonias e Tradições, Grupo de Serenatas Sinfonias ao Luar (já com um CD editado), Grupo de Guitarras e Vozes em formato acústico com repertório exclusivamente de pop rock português - Guitarras de Amigos e Orquestra de Canto Sinfonias. É com orgulho e satisfação que recordo hoje esta minha experiência no Batucando - Orquestra de Percussão, projeto ao qual desejo e desejarei sempre o maior sucesso!
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Luís Jaleco
Serenatas Sinfonias ao Luar
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Vamos aqui relembrar os elementos que comemoraram o seu aniversário entre os meses de janeiro e março, na nossa companhia. Pedro Pereira (9-1) Sofia Santos (21-2) Inês Brito (9-2) e os acompanhantes Sérgio Madureira (18-1) Rui Campos (3-3)
Sérgio
Pedro
Parabéns a todos!
Sofia Rui
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Em Homenagem ao Prof. Francisco Santos
por Ana Ribeiro
O Maestro Luís Virgílio Pereira lançou-me este desafio de fazer uma homenagem a Francisco Santos através de uma entrevista neste meu espaço, que tanto acarinho, na revista Batucando. “Que enorme responsabilidade!” pensei de imediato enquanto, instintivamente, já tinha um sorriso aberto e abanava a cabeça afirmativamente. No que eu me fora meter! O que poderia explorar para dizer mais do que todos os leitores basicamente já sabem: Francisco dos Santos, ex-professor, ex-presidente do conselho diretivo da Escola Secundária Jorge Peixinho, expresidente da Junta de Freguesia de Montijo e ex-vereador/vicepresidente da Câmara Municipal do Montijo. Ora, isto toda a gente já sabe! Pronto, posso acrescentar que foi vice-presidente da ANAFRE- Associação Nacional de Freguesias, o que talvez nem tantos saibam, onde o seu desempenho,
como em qualquer outro dos locais pelos quais passou, foi elogiado. Decidi que devia questionar aquilo que eu e tal como, eventualmente, o leitor também teria curiosidade em saber: de onde veio? Como chegou cá? Porque ficou? Qual o seu prato favorito? Qual é a melhor qualidade que, para si, podemos ter? E, agora, o que se segue? Estas são apenas algumas questões que vi respondidas numa entrevista que foi mais uma conversa, com muitas emoções à mistura. Um privilégio que jamais irei esquecer. Antes, deixem-me apenas fazer uma breve pausa para uma (re) introdução, porque não quero deixar de vos contar como Francisco Santos se cruzou comigo, ao longo dos anos, e como a minha admiração, por este grande senhor, tem crescido. Nunca foi meu professor, mas era o Presidente do Conselho Diretivo da Escola Secundária quando a frequentei. De um dos muitos
episódios caricatos lembro-me de ter ficado um pouco ofendida por ter dispensado a minha ideia – que eu achava brilhante – de formar um grupo de Cheerleaders, por achar que era muito mais correto algo, com carisma português, como o folclore. Anos mais tarde, já exercia a minha função atual, quando Francisco Santos foi eleito presidente da junta de freguesia e, mais tarde, segui os seus passos como vereador. Todo o seu percurso pautou-se por um inquestionável profissionalismo: muito mais que político à sua maneira (como me referiu), este homem com H grande é um zelador, um cuidador do povo e da terra montijense. Por isso gostava que o título deste texto fosse reconsiderado para “Francisco Santos: O amigo que se quer” e mais tarde vão perceber melhor o motivo. Francisco Santos nasceu em 10 de janeiro de 1936, em Portimão. Sendo o filho mais novo de oito. O pai era negociante de peixe e a mãe doméstica. “Admirava-os muito. O meu pai levava-me muitas vezes com ele para o ajudar e
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orgulhava-me do seu conhecimento do mar e do peixe mesmo sem saber ler e escrever” A boa altura achou, a família, que tinha condições para que, o seu Francisco, fosse estudar ‘coisa rara na altura’. Estudou na Escola Industrial e Comercial de Silves. Seguiu-se a capital: “V im para Lisboa para seguir Engenharia de Máquinas. Na altura, na praça do peixe dizia – se: olha lá vai o filho do Peúga (alcunha do meu pai) que foi estudar” . Estava no último ano do curso quando veio ao Montijo. Um episódio que vale a pena relembrar: “V im, por brincadeira, ao Montijo, acompanhar um colega alentejano. Tinha vindo com o meu pai a esta terra, por três vezes, quando este era dirigente do Portimonense. Viemos de barco, chegámos à porta da recente Escola Secundária. O meu colega entra para o gabinete do diretor para solicitar um horário para dar aulas e eu aguardava à porta. Passa o subdiretor, cumprimentame e eu retribuo. Andou uns passos à frente e volta para trás e pergunta-me o que estava ali a fazer e eu expliquei. Passado um bocado volta com quatro horários para lecionar. A minha primeira reação foi dizer-lhe que tal nunca me tinha passado pela cabeça! Mas, quando me falou que ia ganhar três contos e trezentos quando, na altura, o meu pai me mandava 500 escudos, aceitei. Deu-me um grande abraço. O meu amigo, que era de outra área, não quis ficar. Dei aulas no dia seguinte e o subdiretor acabou por ser meu padrinho de casamento. A primeira aula: “Lembro-me como se fosse hoje. Entrei na sala onde esperava 22 alunos, mas estavam apenas três. Um dos alunos disse ‘Os outros estão lá fora, nós só viemos ver’. A minha vontade foi logo de me ir embora, mas fiquei, apresentei-me e disse-lhes o que pretendia. O mesmo aluno pede autorização para ir à janela, assobia, e veem os restantes para a sala. Eu pensei: correu bem!” Acabou o curso e foi para a Con-
trol Data, empresa multinacional em Palmela, isso não impediu de continuar a exercer a função de professor agora em regime noturno. Passado um ano, foi convidado para diretor dos cursos noturnos, sendo à posterior convidado para Diretor dos cursos industriais, cargo que aceitou. Um dia o seu chefe do trabalho diurno disse-lhe: “Francisco Santos você é uma pessoa que qualquer um chega rapidamente à conclusão que o quer como amigo, mas você não vive a área fabril como vive o ensino” . A resposta foi afirmativa e passado dois anos saiu. “Se pudesse voltar atrás era uma coisa que mudava nunca escolheria este curso, mas algo ligado ao ensino” confessa. Fez um estágio para poder ficar efetivo na escola e o resto da história, ligada ao ensino, é de conhecimento público. Francisco Santos é casado, com a menina que conhecia lá de Portimão desde sempre, mas que numas férias lhe despertou atenção… para toda a vida. Teve um filho e, logo a seguir outro. Hoje tem cinco netos (quatro netas e um neto). O seu casamento foi uma data, sem dúvida, marcante. Reconhece-se na voz quando contamos alguma coisa que nos enche a alma: “Foi em Armação de Pera e depois o copo de água em Portimão. Vieram muitos amigos de muitos lados. Levei um aluno de cada turma. Quanto aos filhos responde que a sua vida mudou, para melhor, desde a sua existência: “Tive muita sorte com os meus filhos. Dei de muito à vida profissional e pouco apoio a eles, mas foram dois jovens muito equilibrados, são pessoas decentes, o que mais me preocupava é que tirassem alguma coisa de mim e respeitassem a terra que nos acolheu. Os meus desejos foram cumpridos.” Para quem se está questionar, o seu prato favorito é cozido à portugue-
sa e prefere a sardinha assada, nem que seja à maruca. Quanto à maior qualidade do ser humano, afinal são duas: a lealdade e a disponibilidade para servir os outros. Para os Batucando, deixa esta mensagem “Louvo o professor Luís Virgílio Pereira que tem feito desta associação uma escola e toda a sua equipa. Sempre os defendi e apoiei no que podia. Merecem todo o meu carinho, pois estão sempre disponíveis e fazem muito por esta terra”. Hoje é presidente da Assembleia Geral da Sociedade Filarmónica 1.º de Dezembro e integra o conselho geral da Escola Secundária Jorge Peixinho: “Este regresso trouxe à memória um livro que li há muitos anos intitulado ‘Voltei à Escola’ de Daniel Sampaio, e, ao mesmo tempo, recordei - porque acredito que recordar é viver - alguns dos milhares de alunos e alunas como: Fernando Caria, António Miguéns, Isidoro Santana, Arlindo Oliveira, Francisco Salpico, Manuel Barrona, Setenta, Mário Baliza, Rui Colaço, António Pereira, Sesinando Pereira, Baptista Ferreira, Anabela Carlos, entre muitos outros que marcaram os meus 37 anos e três meses nesta honrosa profissão de ser professor”. Outras histórias hão- de vir. Por último, questionei o futuro e recebi a seguinte resposta, com a voz trémula, e com a qual termino esta minha honrosa missão de homenagem: “Gosto de servir as pessoas e de servir a terra. Costumo dizer que tenho uma balança em casa, num prato coloco a terra e no outro o que tenho feito por ela (Montijo). Queria ver se, até ao fim, equilibrava os pratos. Acho que tive uma sorte incrível, a terra recebeu -me muito bem” .
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Francisco Santos
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Cerimónia do Dia Internacional da Mulher No dia 8 de março de 2018, pelas 18h00, realizou-se no Salão Nobre da Câmara Municipal do Montijo a Cerimónia de Entrega de Medalhas de Distinção de Mérito a Mulheres que se destacaram nas áreas da Cultura e Desporto do concelho do Montijo, dentro das comemorações do Dia Internacional da Mulher. Foi com imensa satisfação e um sentido de honra que vimos a nossa Presidente do Conselho Fiscal, Ana Madeira, ser convocada para ser homenageada nessa cerimónia que se revestia de um ambiente bastante formal, não fosse o local assim o propor. A cerimónia decorreu com a entrega da medalha a todas as homenageadas assim como um ramo de flores, todas entregues pelo Sr. Presidente da Câmara Municipal do Montijo, Eng, Nuno Canta. Após a cerimónia que durou pouco mais de meia hora, todas as home-
nageadas assim como os presentes deslocaram-se ao piso de baixo para um moscatel de honra e assistir a uma grande atuação
do grupo Serenatas Sinfonias ao Luar, da Escola Sinfonias e Eventos. *** “O Dia Internacional da Mulher surgiu a partir dos movimentos dos traA última formação que realizámos foi de fotografia que superou as expetativa de tal forma que estamos a planear realizar outra, desta vez aberta a todos. Devido às imensas atuações que a Orquestra Batucando tem realizado, os workshops têm sido colocados um pouco de lado, mas como temos recebido imensos pedidos para voltar a realizar e abrir as formações a todos, decidimos recomeçar os mesmos. Estejam atentos que daremos vá-
Formação Contínua Batucando Desde sempre que o Batucando aposta na Educação e na Formação dos seus elementos. Os Monitores Batucando em especial, realizam regularmente workshop, sessões e formações internas. Para além dos seus conhecimentos do Mundo do Batucando têm também de realizar provas escritas. Quando isso acontece todos os elementos, que quiserem, podem participar e assim contribuir para aumentar os seus conhecimentos e objectivos anuais. Em dezembro os monitores realizaram a sua prova anual com distinção, onde alguns elementos e acompanhantes também quiseram testar os seus conhecimentos.
balhadores no inicio do seculo XX nos Estados Unidos da América e na Europa mas adquiriu, ao longo do tempo, novas dimens6es globais, quer nos países desenvolvidos, quer nos países em via de desenvolvimento. As mulheres têm vindo a assumir um relevo crescente em todas as áreas da nossa vida coletiva e é importante que lhes seja reconhecida a relevância e dada visibilidade. movimento associativo tem, por seu lado, um papel proeminente na vida cultural das nossas comunidades permitindo o acesso a atividades culturais e desportivas a muitos e muitas que, de outra forma, delas não poderiam usufruir. Também no Movimento Associativo as mulheres assumem protagonismo, emprestando as associações onde militam a sua criatividade, energia e empenhamento. (…)” Eng. Nuno Canta Presidente CM Montijo (Excerto de carta à homenageada)
rias novidades. Só para levantar um pouco o véu, estamos a programar um grande workshop de música brasileira e instrumentos brasileiros com um dos nossos amigos, vindo directamente do Brasil. Me aguarde, vai!
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Novas Coleções Batucando As novas coleções do Batucando estão a fazer sucesso e disponíveis para todos. Por um lado temos as Cartas Jogáveis Elementos Batucando com o seu instrumento em que a caderneta será oferecida no final do ano a quem tiver a coleção completa. Por outro lado temos palhetas para cordas que surgiram na sequência da geminação da Escola de Música Batucando e da Escola de Música Clave de Sor. Tanto as cartas como as palhetas podem ser adquiridas através dos nossos elementos, nas respetivas escolas de música ou nos estabelecimentos parceiros aderentes.
ExpressGlass e Engomadoria Ferro Dourado são dois novos parceiros do Jornal do Batucando.
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Comemorações
11º
Aniversário Batucando Workshops e Concertos Junho e Juho 2018
Rally Paper
(9 de junho, inicio 9h30)
Almoço Piquenique Partilhado (dia 10 de junho - 12h30)
Jogo de Futebol (Masculinos/Femininos e/ou Casados/Solteiros)
Torneio de Tiro ao Alvo Torneio de Matraquilhos (Individuais e por equipa)
Torneio de Sueca Torneio de Setas Informações e pré-inscrições através do email: gp.batucando@gmail.com
Inscrições Rally Paper até dia 26 de maio de 2018 Torneios até dia 3 de junho de 2018 Esteja atento ao nosso Facebook: Batucando.Orquestra.de.Percussao Batucando - Orquestra de Percussão - O Prazer de Tocar Música!