Jornal do Batucando 11 julho 2018

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Montijo

Oferta a Sócios Batucando - Trimestral

desde 2007

Julho 2018 - Número

11

Aniversário

Batucando Jornal

Jornal de divulgação das atividades e atuações do Batucando - Orquestra de Percussão

EEE - Associação Batucando / Batucando - Orquestra de Percussão / EMB - Escola de Música Batucando


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Jornal do Batucando 11 Como não podia deixar de ser, as Comemorações do 11.º Aniversário do Batucando - Orquestra de Percussão salientaram-se neste semestre. Apesar de termos imensas atividades neste 3 últimos meses as preparações e as atividades do nosso aniversário marcaram todos os que nelas participaram. Desde o IV Rally-Peddy Paper a passar pelos vários torneios e ainda a alguns workshops que temos previstos para julho, toda a atividade ligada às comemorações foi intensa, cansativa e compensadora. A nossa participação no XXIX Encontro internacional de Gigantones e Cabeçudos de Braga, revestiu-se de grande interesse uma vez que levámos o nome do Montijo aos 48 grupos e orquestras participantes de Portugal, Espanha e França, surgindo logo nesse fim-de-semana alguns convites para outros encontros e festivais. O Carnaval de Verão

de Santa Cruz, o Encontro “Sopas com Bombos”, organizado pelo grupo nosso amigo Ribombar e o 2.º Encontro de Bombos de Beja também fomentaram o convívio de grupos e de amigos onde, mais uma vez, se vão verificando os progressos que cada grupo realiza ao longo do ano. *** Finalmente outro grande acontecimento que está já a marcar a vida do Batucando é a nossa 1ª ida aos Açores. Iremos participar na 3.ª edição dos Rufos do Norte na Ribeira Grande, organizado pela Associação “Ritmos” Sta. Bárbara da Ribeira Grande.

Parceiros e Apoios Logísticos

JORNAL do BATUCANDO uma edição da EEE - ASSOCIAÇÃO BATUCANDO Ideia, Conceção, Textos, Edição de Imagem

Luís Virgílio Pereira Outros textos individualmente identificados.

Alunos da EMB

Escola de Música Batucando

a fazerem sucesso!

O nosso aluno de Guitarra, Daniil Sedelnikov já brilha com o seu instrumento. Parabéns Daniil. Aqui segue a sua história. “A minha escola (St. Peter's School) organizou um concurso de talentos na quarta-feira dia 27 de junho, num restaurante ao pé da praia da Figueirinha onde participei num trio de crianças. Eu toquei o “Believer” dos Imagine Dragons e as outras crianças cantaram. Mais tarde, sozinho, toquei a “Bella Ciao” na guitarra, músicas que aprendi nas aulas de guitarra na Escola de Música do Batucando. O júri não conseguiu escolher os 1ºs classificados porque todas as crianças tinham um nível muito elevado e, assim, repartiram o prémio entre todos os participantes.” Daniil Sedelnikov

Ensaios - 3.ªs e 5.ªs às 19h00 na Escola B. D. Pedro Varela

(página web) https://gpbatucando.wixsite.com/batucando


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IV Rally-Peddy Paper Batucando tente com perguntas de percurso e perguntas de cultura geral, como qualquer rally paper deve comportar. Este passeio mistério contou com 79 perguntas de percurso que serviram para indicar o caminho e pontuar e 30 perguntas de cultura geral sobre todos os temas possíveis. Comportou ainda 4 tarefas especiais e uma tarefa mistério. As 9 equipas obtiveram pontuações muito altas e próximas, tendo mesmo de haver um desempate entre duas equipas. Este desempate realizou-se no dia seguinte, dia 10 domingo, nas comemorações do 11.º Aniversário do Batucando, na Universidade Sénior localizada na Quinta do Saldanha. As classificações foram atribuídas da seguinte forma: 1.º Lugar - Equipa “Fast & Furious” Alexandra, Luís e Manuel. 2.º Lugar Equipa AMANOPE, Ana, Marina,

Pedro e Nolan. 3.º Lugar - Equipa “Os Carbunaras”, Catarina, Sílvia e Manuel. 4.º Lugar Equipa “Kuidado com Elas”, Maria João, Cristina, Ana Rita, Beatriz e Matilde. 5.º Lugar - Equipa “José Fernandes”, José, Paula, Inês e Rute. 6.º Lugar - Equipa “Anónimos”, Olga, Sérgio e Daniil Sedelnikov. 7.º Lugar - Equipa “Remax”, Andreia, Rui e Luís. 8.º Lugar - Equipa “SS7”, Rute e Luís. 9.º Lugar - Equipa “Seca Adegas”, Ângela, Raquel e Nádia. Só falta agradecer a todos os parceiros que nos brindaram com prémios extra para os concorrentes. Express Glass com Guarda Sóis para os automóveis, Salão Lis com um Corte de Cabelo; Florista Verde e Cor “e a mão do Senhor”, com um Ramo de Aniversário; Restaurante Rangla Punjab com 1 refeição, Menu do dia; RPAuto com promoções de 25% de desconto em peças e mão de obra; Café Pôr-do-sol pelas aguas que refrescaram durante o percurso, MusiMusa pelas baquetas; ClassMarket pelas bolachas e chocolates que acompanharam o percurso, à Vinil Grafics pelos fabulosos troféus entregues a todas as equipas e a Câmara Municipal do Montijo pelos sacos promocionais.

9-06-2018

Sucesso a Repetir Se hoje em dia já praticamente desapareceu do calendário de atividades das associações e colectividades, não deixa de ter o seu encanto e alegria, como o comprovaram as equipas que participaram neste nosso IV RallyPeddy Paper. Organizar um Rally Paper / Passeio Mistério é um trabalho moroso, pormenorizado, complicado e muito cansativo. Obriga a várias passagens pelo percurso e verificações constantes até quase ao próprio dia da atividade, no entanto quando se realizam são compensadores. Pela quarta vez realizámos esta atividade e esta teve, sem dúvida, muito sucesso. Todos os participantes, cerca de 40, manifestaram vontade de repetir e participar no próximo. Durante os nossos 11 anos, só realizámos 4, exactamente pelo complexidade e tempo que envolve, no entanto, devido ao sucesso que foi este último, estamos a pensar tornar esta uma das propostas anuais no plano anual de atividades do Batucando. Este quarto rally também teve uma componente pedestre, pelo que se denominou de Rally-Peddy Paper e foi essencial para englobar um dos propósitos do mesmo, que era a inclusão de todos os parceiros deste jornal. Uma das razões que permitiu estabelecer o percurso para este IV Rally-Peddy Paper, foi passar por todos os parceiros do nosso jornal e desta forma criou-se um percurso sólido e consis-

Obrigado a todos!

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Crónica dos Monitores - Discursos de Final de Formação AS BATUQUEIRAS TAMBÉM DISCURSAM! No passado dia 29 de Março, o Batucando juntou os seus músicos, acompanhantes e alguns familiares, para o jantar anual de Páscoa. Ficou desde logo conhecido que durante o convívio existiria uma surpresa. A surpresa consistia nos integrantes do curso de monitores, ao receberem os respetivos diplomas, presentearem os presentes com um discurso de agradecimento no qual teriam de incluir uma apresentação dos regulamentos do Batucando. “Ensaios” foi o tema sobre o qual basearia a minha apresentação, embora não fosse a minha primeira escolha, tentei dar o melhor de mim, apesar de estar completamente “paralisada” tal o estado de nervos em que me encontrava. Por frequentar o curso de monitores nível 1, fui a primeira a fazer a apresentação, estava tudo a correr bem, apesar do nervosismo, até que quando estava quase a terminar… apagou-se tudo da minha mente… e fiquei sem saber o que dizer… felizmente todos perceberam o que acabara de acontecer e brindaram-me com uma enorme salva de palmas. Já mais aliviada e feliz por finalmente ser monitora nível 1 do Batucando, recebi das mãos do maestro o diploma bem como um magnifico par de baquetas, que guardo religiosamente

para as atuações. Já mais calma e sem stress acumulado, assisti às apresentações dos restantes monitores, apreciei o jantar e no final fui presenteada com lembranças alusivas à quadra Pascal. Por ter sido o tema da minha apresentação e como é sempre bom, relembrar as regras a seguir nos ensaios, elas basicamente são: Os ensaios regulares são às terças e quintas-feiras, das 19h00 às 20h30. Comparecer sempre 10 ou 15 minutos antes da hora marcada para o início do ensaio. Não é permitido perturbar o decorrer do ensaio, qualquer assunto deverá ser tratado antes ou depois do mesmo. Saídas para comer e/ou beber, só depois do ensaio, salvo casos de emergência. Manter dispositivos eletrónicos desligados ou em silêncio. Em caso de emergência, pedir sempre, autorização para usar dispositivos electrónicos No fim do ensaio, a sala e os instrumentos devem ficar arrumados. Sara Cruz Monitora Nível 1 PS. Você que acabou de ler esta crónica e gosta de música, tem mais de 6 anos (não existe limite de idade), venha fazer parte da família Batucando, apareça num dos nossos ensaios semanais, vai ver que não se arrepende. ***

Sou o Pedro, monitor nível 3, elemento orgulhoso da equipa e família que é o Batucando. Juntei-me ao grupo em 2012 e a partir daí, não deixei de o seguir. Tenho muitos amigos nesta família, que me ajudam, apoiam e tocam ao meu lado, que fazem do grupo um sitio melhor, onde se pode estar à vontade e rodeado de alegria. Fiz parte da equipa dos monitores em 2015 e recomendo tornarem-se monitores. Tornam-se elementos com mais conhecimento do grupo e o mundo da percussão, vão a workshops de música, convívios restritos aos monitores, entre outras vantagens. A emoção e a felicidade a tocar, a diversão, é um sentimento muito bom. Estar no Batucando ajuda em muitos aspetos, pode ser para libertar o stress, pela motricidade e coordenação geral. Só não é da família dos Batuqueiros quem não quer. São como uma segunda família para mim. Energia, Empenho e Empatia é o grito que seguimos, o nosso “Grito de Guerra". Pedro Pereira Monitor Nível 3

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*** Para mim não foi nada fácil, só de pensar que tinha que me expor para falar em frente a muitas pessoas fiquei muito nervosa. Em casa fui treinando para que no dia da apresentação do tema que escolhi corre-se tudo bem. Para o meu tema tive uma grande ajuda, a Catarina, ela é uma grande amiga, eu não me conseguia decidir e ela ajudou-me. Escolhi como tema “O antes e o depois das sessões de monitores”. Foi no jantar de Páscoa que fiz a minha apresentação, primeiro houve uma Caça ao Ovo, depois jantámos e finalmente fiz a apresentação. Estava muito nervosa, estavam todos a olhar para mim, mas consegui descrever o meu tema, depois claro foi um alivio! Como a minha mãe diz, a formação de monitores ajuda a ultrapassar as minhas inseguranças e as dos outros. E assim terminei o nível 2 de monitora e estou pronta para continuar. Foi uma noite bem passada e eu adoro o Batucando! Beijinhos. Inês Fernandes Monitora Nível 2

20º ANIVERSÁRIO “BARDOADA”

desfile entre os amigos da “Bardoada” que durante estes 20 anos tiveram oportunidade de se cruzar e estabelecer amizades connosco e entre eles. O Desfile comemorativo do 20º Aniversário da “Bardoada” realizou-se pelas 21h00, já depois de um jantar convívio entre todos os grupos convidados. No final do desfile cada grupo proporcionou ao público presente, na Praça da Independência de Pinhal

O GRUPO DO SARRAFO

Há cinco anos estivemos a comemorar o 15º aniversário do Bardoada e parece que foi ontem. Aos longo destes 5 anos estivemos com este grupo nosso amigo em diversos encontros, festivais e desfiles. Criaramse algumas amizades pessoais e criou-se um laço entre o Batucando e o Bardoada. Para eles desejamos as maiores felicidades e muitos mais anos de sucessos. Deixamos algumas palavras suas. “No dia 09 de Maio de 2018 a Associação “Bardoada” – O Grupo do Sarrafo comemorou o seu 20º Aniversário e de forma a festejar este marco importante na associação, organizou em conjunto com a Associação de Festas Populares de Pinhal Novo um

Novo, um pequeno momento de animação com os Diabos da Bardoada e o seu espectáculo de fogo, finalizarem assim as comemorações do nosso aniversário. A Associação “Bardoada” – O Grupo do Sarrafo, agradece a presença de todos os AMIGOS que fizeram parte desta noite fantástica e marcante. Agradece a todos os membros da associação e do público Pinhalnovense que apareceu em massa para festejarem connosco.”

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Crónica de Percussionista - Sérgio Conforti MANULAÇÕES MAIS COMUNS NA MÚSICA BRASILEIRA – PARTE 2*

Costumo dizer aos meus alunos que se tocarmos a manulação DDED repetidamente, acentuando os toques da mão direita, seja na tarola, no tamborim, no repique ou em muitos outros instrumentos, dificilmente não parecerá uma levada de música brasileira. DDED é muito brasileiro! Não que seja uma exclusividade, mas remete bastante à música brasileira, talvez por aparecer em tantos exemplos, como samba, maracatu, carimbó etc. Às vezes, aparece combinada com DEDE, como observado anteriormente, num outro artigo. Outras vezes, pode ser combinada com EDDE, tal como encontramos na levada de tarola da escola de samba Mangueira (veja abaixo). Sozinha, já carrega muito do que ouvimos no Brasil.

A manulação DDDE é bastante usada no repique. Também aparece combinada com DEDE, gerando DDDE DEDE. Experimente destacar alguns toques da mão esquerda, a que não carrega baqueta. Sua levada de repique

ganhará com isso. MANULAÇÕES DIFERENTES PARA A PALMA DE TERREIRO A palma de terreiro (ver artigo anterior *in Jornal do Batucando 9) é uma célula rítmica que é reproduzida quando acentuamos a primeira e a quarta semicolcheias do primeiro tempo e ainda a terceira semicolcheia do segundo tempo. Encontramos três manulações diferentes em gêneros como o samba, o frevo e o maracatu. No primeiro exemplo, vemos as mãos se alternando. Ex.1

No segundo exemplo, a mão direita faz a palma de terreiro e a esquerda completa os espaços vazios. Ex.2

No terceiro exemplo, temos uma manulação muito encontrada nas

Sérgio Conforti é baterista, percussionista e co-autor do livro “A Semínima Solitária”. É também diretor, professor e músico do Tambor Carioca. Acompanha a cantora Patricia Mauro, faz parte do grupo de rock progressivo Veludo e atua regularmente em musicais no Rio de Janeiro.

escolas de samba. Ex.3

As manulações só funcionam com eficiência se as praticarmos muito, até que sejam “automatizadas” por nós. Depois de dominadas, podem ser combinadas com os pés, no caso de bateristas, distribuídas por tambores com afinações diferentes etc. Boa sorte e bons estudos! No próximo artigo, falarei sobre a importância da mão direita em muitas levadas de tarola brasileiras e como podemos agilizar a nossa aprendizagem a partir dela. Até lá! Sérgio Conforti

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XXV Concentração do Motoclube do Montijo

O Motoclube de Montijo realizou, nos dias 4 a 6 de Maio de 2018, no Parque de Exposições Acácio Dores - Montijo, a sua XXV Concentração integrada no calendário da Federação de Motociclismo de Portugal. O evento contou com espetáculos de palco, quiosques com comida e bebida, feira motard, exposição de motas e outros eventos, tudo com acesso livre. Entre outras atividades, a XXV Concentração do Motoclube de Montijo teve a presença de várias bandas e grupos. Estiveram também presentes, entre outros, o Batucando – Orquestra de Percussão que encantou e fez vibrar todos os presentes. A XXV Concentração do Motoclube de Montijo contou com a presença de motociclistas de norte a sul de Portugal, de Espanha, França e Holanda perfazendo um total de mais de 6.000 visitantes. Carlos Marques Presidente do Motoclube do Montijo

Praça da República, 39 - 2890-210 Samouco Tel. 212 310 773 - Tlm. 917 577 112 Encerra à Quarta-feira

Grandes Atuações Grandes Convívios Mais um trimestre de muito dinamismo e energia para o Batucando. De facto as atuações e concertos seguiram-se uns atrás de outros e tivemos, infelizmente, que recusar muitos outros onde gostaríamos de ter participado. Mas também não podemos sobrecarregar os elementos que mesmo assim tiveram todos os fins-de -semana de maio e junho e ainda irão ter os de julho, agosto e setembro todos preenchidos. Este trimestre começou com a comemoração do 40º Aniversário do Atlético Clube do Montijo e seguiram-se: - As comemorações do 25 de Abril em Alcochete. - XXV Concentração Motoclube do Montijo. - Abertura das Festas de S. Isidro de Pegões. - Festival Sopas com Bombos em Torres Vedras. - Feira Quinhentista de Alcochete. - 2º Festival do Bombo de Beja. - Desfile comemorativo do 20º Aniversário Bardoada Grupo do Sarrafo. - Comemorações do 11º Aniversário Batucando. - XXIX Festival Internacional de Gigantones e Cabeçudos de Braga. - Encerramento do ano leti-

vo da Universidade Sénior do Montijo. - Abertura das Festas de S. João de Pegões. - Animação Marinheiros em Setúbal. - Carnaval de Verão de Santa Cruz. - Abertura das Festas de São Pedro Montijo. - Animação Natureza em Setúbal e terminámos este trimestre com os desfiles diários nas Festas do Montijo.

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O fim-desemana em Braga com o Batucando e com a minha família foi maravilhoso, uma vez que a minha filha toca na orquestra e eu e o meu marido somos acompanhantes. Este, para mim, foi sem dúvida o melhor ano, pois com este já foi o terceiro que acompanho o Batucando nestas atuações e viagem a Braga. Partimos cedo, uma viagem longa, boa disposição, muita alegria, e sempre bem acompanhados pelos nossos motoristas João Lima e João Prata. Depois de algumas horas finalmente chegámos ao Bom Jesus. Alguns decidiram subir a escada-

ria e eu também fui até lá acima. Fiz muito bem em subir, porque lá em cima é tudo muito lindo. Voltamos a descer e fizemos um piquenique no parque, descansamos um pouco e depois fomos direitos ao local de atuação da tarde. Esta é uma das atuações que mais gosto, muitos grupos de bombos, gigantones enormes e pessoas que vivem intensamente o São João de Braga, sempre muito animadas. Deu para perceber o quanto as milhares de pessoas que estavam a assistir gostaram da atuação do Batucando e quando a orquestra tocou com as baquetas luminosas

era só pessoa a filmar e fotografar. Depois de uma noite fantástica foi hora de descansar num hotel em Braga. No domingo foi o regresso ao Montijo mas foi um dia diferente, foi o meu aniversário e também o aniversário da Matilde e da Maria João. Almoçámos pelo caminho, e convivemos um pouco, isto é também o Batucando, não é só atuações. O convívio e o bom ambiente são fundamentais para que o grupo funcione, é assim que também o desejo. Assim se passou este maravilhoso fim-de-semana, espero poder voltar a Braga para o próximo ano mas até lá muitos outros fins-desemana com o Batucando se avizinham. Paula Fernandes

Viagem aos Açores / Angariação de Fundos / Entrega de Prémios Com o objectivo de angariamos fundos para a nossa primeira ida aos Açores, a convite do grupo “Ritmos” da Ribeira Grande, organizámos várias atividades ao longo do ano. Uma dessas atividades foi a venda de rifas que resultou na atribuição de uma guitarra clássica. A vencedora do 1º prémio foi a D.ª Maria de Fátima Henriques de Setúbal e o prémio foi entregue pela nossa Batuqueira Ângela Santos. O convite dos “Ritmos” surgiu no sentido de representarmos o Montijo através de atuações do Batucando. Sobre esta que irá ser uma fabulosa viagem do Batucando, com duas grandes atuações na ilha, iremos apresentar uma reportagem alargada na próxima edição do nosso jornal.

Workshops

Instrumentos do Mundo Percussão p/ crianças Informática Musical Edição de Partituras Construção e reparação de instrumentos de percussão.

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Pelo quarto ano consecutivo tivemos possibilidade de participar no maior encontro de gigantones e cabeçudos de Portugal. Foi mais um ano em que o Montijo foi pronunciado na sessão de abertura e receção aos grupos participantes e onde o Batucando teve a honra de representar a cidade do Montijo. Este ano entregámos uma oferta, elaborado pela Paula, ao Presidente da Ida e Volta como símbolo da amizade que une os dois grupos. Este encontro foi também um convívio de muitos grupos amigos que por vezes só se vêem nesta altura do ano e neste festival. Parabéns à Ida e Volta na pessoa do Carlos Bonjardim, do qual deixamos aqui algumas palavras:

XXIX Encontro Internacional de Gigantones e Cabeçudos “Ocorreu no passado dia 16 de Junho o XXIX Encontro Internacional de Gigantones e Cabeçudos na cidade de Braga, organizado pela Associação Cultural e Artística Ida e Volta Durante o dia foram vários os grupos que espalharam cor, alegria e música pelo centro da cidade. Inserido nas festas do São João de Braga este encontro marca o início das festividades, e não poderia ser melhor do que com o rufar das caixas e o bater dos bombos…. Num ano onde participaram mais de 40 grupos no total do dia que teve inico às 16h00 e só terminou às 2h00, desta-

ca-se a presença de grupos de todo o Continente incluindo ilha dos Açores, assim como de Espanha de onde se fizeram deslocar 7 grupos contabilizando no total mais de 40 Gigantes de além fronteiras, num encontro onde participaram mais de 100 Gigantes e mais de 1500 participantes…. Do Montijo veio o seu grupo que em muito contagia a alegria de quem os vê passar... ”O Batucando”… Com os ritmos particulares animaram durante a tarde e a noite. Todos os bracarenses esperaram um ano por este dia para verem os desfiles. A eles em particular gostava de deixar uma palavra de gratidão e apreço pela sua participação neste evento….um muito obrigado e um Bem Hajam. Vamos então voltar a esperar mais um ano para voltar a ter em Braga a cor, animação e Musica do “Batucando” assim como de muitos mais grupos…. Um muito mas muito obrigado… Abraço Gigante” Carlos Bonjardim Presidente da Ida e Volta

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Mais um ano em que o Batucando - Orquestra de Percussão esteve ligado e participou com energia e empenho nas festas de S. Pedro, no Montijo. No dia 27 de junho, tivemos a honra de realizar a Abertura das Festas de S. Pedro, com a Fanfarra dos Bombeiros do Montijo e onde o Hino das Festas “Aqui no Montijo”, foi interpretado pela charanga e pelo Coro do Montijo. Após a abertura realizou-se o desfile que passou pela Praça da República e Av. dos Pescadores, onde

inúmeras associações demonstravam as suas classes e atividades. Para além do dia 27, o Batucando realizou ainda um desfile da parte da manhã e um desfile noturno

que tiveram muita animação e adesão por parte dos espetadores. Para o ano há mais! Desfile Matinal

Desfile Noturno

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Comemorações 11.º Aniversário

O Batucando - Orquestra de Percussão decidiu comemorar oficialmente o seu aniversário a 10 de junho de cada ano. Por um lado por ser feriado, por outro porque foi sensivelmente nessa altura que o Batucando, enquanto grupo atuou no final do ano letivo da escola D. Pedro Varela.

comemorativo dos 20 anos do Bardoada - O grupo do Sarrafo, no Pinhal novo. No dia 10 tivemos o Piquenique Partilhado Batucando que era o convívio principal das comemorações do 11º Aniversário Batucando. Logo cedo pela manhã começamos a organizar o espaço contiguo à Universidade Sénior e a sala multiusos da universidade.

assistir à atuação do grupo “Tempos & Contratempos”, através de algumas peças do seu repertório que fizeram a delicia de todos os presentes. De seguida alguns elementos do grupo também se juntaram ao piquenique partilhado e aproveitámos o resto do dia entre jogos, comida, bebida e muita diversão. No final da tarde foram entregues os prémios a todos os participantes do Rally-Paper e finalmente cantou -se os Parabéns ao Batucando, on-

Piquenique Partilhado Batucando Desta forma, este ano também organizámos as nossas comemorações a pensar nesse dia e a ter pela primeira vez várias atividades convívio no dia de aniversário. Assim sendo, reservámos o fim-de -semana para as comemorações do Batucando que começaram logo no dia 9 de junho com um fabuloso Rally-Peddy Paper, o quarto que organizámos. Foi um sucesso e já está previsto manter esta atividade para o próximo ano letivo. O almoço do Rally-Paper deu-se no Restaurante “A Floresta”, nosso parceiro, onde o passeio mistério terminou e onde foram entregues alguns prémios relacionados com o mesmo. Para esse dia estavam terminadas as atividades de comemoração, uma vez que no final da tarde e noite iriámos participar no desfile

Desde já aqui ficam os nossos agradecimentos pela simpatia e prontidão com que o espaço foi cedido para além do acompanhamento que nos deram durante esse dia. Ainda antes de almoço tivemos o privilégio de

de se partiu um delicioso bolo feito pela Maria João Madureira, que todos adoraram. Resta agradecer ao Bronze pelo apoio que deu com o fornecimento da cerveja Veltins. Para o ano há mais!

“Tempos & Contratempos”,

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cil a adaptação, estava assim concretizado o meu grande desejo, fazer parte de um grupo de percussão. Foi muito agradável ver a camaradagem e amizade que reinava entre os elementos, crianças e adultos, pais e filhos e Professor, de tal modo que também incuti na minha neta o gosto pela percussão e ela passou também a integrar o Batucando, o que a ajudou bastante no seu desenvolvimento. Fiquei muito surpreendida com as iniciativas em que o grupo participava, a maioria organizada pelo Prof Luís Virgílio. A minha primeira atuação dentro do grupo foi um desfile da Escola Pedro Varela até à Praça da Republica e vice-versa no âmbito da comemoração da Paz, que ficou bem marcado em mim como a primeira atuação, seguindo-se um encontro de Grupos de Percussão no

Antigos Elementos - Francisca Dias Desde sempre tive um fascínio por instrumentos de percussão, e muita curiosidade em experimentar e até mesmo fazer parte de um grupo. Na inauguração da expo 98 assisti ao Grupo Toca a Rufar e pensei…um dia tenho de experimentar! Depois de me ter aposentado em 2006 e de ter de ocupar o tempo, pensei que seria com aquilo que mais gostava, cantar e aprender um instrumento musical. Ingressei então no Orfeão da Sociedade Imparcial de Alcochete, um pouco mais tarde fui convidada para fazer parte de um Grupo de Música Portuguesa “Maré de Sons”, claro que aceitei com todo o agrado. E foi nesse grupo que passados uns tempos alguns dos elementos me desafiaram a assistir a um ensaio do grupo Batucando, como não podia deixar de ser aceitei mais esse desafio, fui assistir ao ensaio e depois de falar com o Professor Luís Virgílio foi-me destinado tocar Caixa e não foi muito difí-

Seixal, Portugal a Rufar. A partir daí seguiram-se diversas participações com todo o dinamismo do Professor Luís. A seguir as que me recordo, Estado Universitário de Lisboa, Torres Vedras, vários anos na participação no Carnaval de Cuba, Estádio de Aveiro, Festa de Bombos de Freamunde, Carnaval no Pinhal Novo, Festas Populares em Alcochete, Sarilhos, Montijo, Atalaia, Workshops, Galas e de certeza mais algumas que não me recordo. Também a convite do Professor dei a minha prestação nas Galas do Cine Teatro Joaquim de Almeida, Forum de Alcochete, a cantar algumas canções acompanhada pelo grupo Batucordes, formado por elementos do grupo que tocavam outros instrumentos de cordas e pelo Professor que tocava acordeão, mais uma experiência muito positiva, recordo também a Gala na Quinta de S. Brás, onde toquei flauta acompanhada pela Lena e o Prof ao piano. Com o meu desejo de aprender e aprofundar os meus conhecimentos, fui-me integrando noutros grupos, nomeadamente na Universidade Sénior do Montijo, na Escola de Artes Sinfonias e Eventos e escola de Musica Artesão do Som em Alcochete e o tempo foi ficando ocupado demais. Por esse motivo foi-se tornando incomportável conciliar tudo isso com os horários dos ensaios e as diversas saídas do Batucando e fui obrigada a abandonar aquilo que tanto gostava e que me enriqueceu culturalmente e me proporcionou momentos tão felizes de convívio e amizade. Não vou conseguir desligar-me nunca do Batucando e fico feliz quando vejo as suas atuações, o “bichinho” de “batucar” não desapareceu. Desejo ao Batucando, ao Professor Luís Virgílio, a todos os elementos antigos, atuais e futuros, o maior sucesso. Muito Grata ao Professor Luís Virgílio Com Energia, Empenho, Empatia Francisca Dias

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Maria João

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Vamos aqui relembrar os elementos que comemoraram o seu aniversário entre os meses de abril e junho, na nossa companhia.

Paula

Matilde

Marina Rosa (3-4); Yasmin Hussain (18-4); Sara Cruz (21-4); Inês Baraona (2-5); Ana Beatriz Sanches (19-5); Luís V. Pereira (21-5); Filipa Santos(5-6); Cristina Campos (6-6); Maria João Madureira (17-6); Matilde Sousa (17-6), à acompanhante Paula Fernandes (17-6) e à sócia Lídia Mendes.

Parabéns a todos!

Filipa

Beatriz Yasmin

Luís V Pereira

Cristina

Lídia

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“Ensinar é Aprender duas vezes” Agradeço ao Maestro e Professor Luís Virgílio Pereira o convite formulado para que escrevesse um artigo sobre um tema que nos toca a ambos, a Música. Antes de desenvolver algumas ideias sobre esta temática dou os meus sinceros parabéns ao “Batucando – Orquestra de Percussão” pelo seu 11º aniversário e felicito todos os seus membros na pessoa do seu Maestro e Diretor Musical, o Professor Luís Virgílio Pereira pelo maravilhoso trabalho que apresentam nas suas atuações, o “Batucando” é de facto um projeto fantástico superiormente dirigido! Deixo-vos os meus votos sinceros de muitos sucessos para o futuro. A Música é a Arte que permite a transmissão de sentimentos, ideias e emoções através de sons e nela coabitam em perfeita sintonia a emoção e a razão. A Música, o tema sobre o qual vos escrevo é desde os meus 18 anos a minha profissão, mas é para mim desde que nasci uma enorme paixão. Deixo-vos três breves pontos mais gerais sobre a Música e um quarto ponto mais especifico sobre o Grupo Musical “Tempos & Contratempos”. 1º - A importância da Música A Música desempenha um papel importante na nossa sociedade despertando e desenvolvendo sensibilidades, aproximando as pessoas, facilitando a sua integração e melhorando a sua formação pessoal. Esta Arte que é também uma Ciência permite ao Homem ter uma abordagem mais descontraída, mais leve e mais alegre perante a vida, permitindo também o seu desenvolvimento intelectual através de metodologias e técnicas que estimulam a organização e a criatividade. A Música está praticamente presente no nosso quotidiano e é algo que nos toca a todos.

2ª - O Ensino da Música Julgo que o primeiro objectivo de um Professor de Música deve ser incutir nos seus Alunos o gosto pela Audição Musical e que numa fase mais avançada deve procurar incentivar a Prática Musical Individual e Colectiva. A Música pode ser ensinada em diversos contextos com objectivos e resultados diferentes: a Música para bebés, a Música nos Infantários, a Música no Ensino oficial (1º Ciclo), a Música no Ensino Articulado (2º Ciclo), a Música nas Escolas de Artes ou Conservatórios, a Música nas Universidades. Durante muitos anos foram as Escolas de Música das Bandas Filarmónicas o local onde se ministrou o Ensino Musical para adultos, contudo hoje em dia graças ao surgimento de inúmeras Escolas de Música particulares por todo o país é possível estudar-se Música independentemente do local onde viva e da idade que se tenha. 3º - O Ensino Musical na Universidade Sénior do Montijo Respeito e admiro imenso todas as pessoas que aproveitam o seu tempo livre para consolidarem conhecimentos já adquiridos, para aprenderem novos saberes e para realizarem sonhos adiados, em alguns casos durante muitos anos. Tal como todos os outros Professores nas Universidades Seniores, leciono Música de forma gratuita e voluntária na Universidade Sénior do Montijo, procurando incutir e incentivar o gosto e a prática Musical junto dos meus Alunos. O que me faz cooperar com este projeto é a vontade que sempre tive em participar na sociedade de forma positiva e proactiva. Ensinar é para mim uma paixão enorme e poder colaborar com esta instituição fazendo o que mais gosto de fazer tem sido e é uma honra e um prazer.

4º - O Grupo Musical “Tempos & Contratempos” Quando aceitei o desafio da Professora Isabel Moisés, Coordenadora da Universidade Sénior do Montijo para fazer a Direção Musical do Grupo “Tempos & Contratempos” não imaginava o quão gratificante iria ser para mim esta experiência. De facto tem sido bastante enriquecedor poder trabalhar com os elementos deste Agrupamento Musical e aprender imenso com todos eles. São seres humanos interessantíssimos que têm muitos saberes e experiências para partilhar e julgo que todos devemos saber aproveitar e valorizar esses saberes respeitando-os, pois são as pessoas que dão vida aos projetos e aos espaços. Os Alunos das Universidades Seniores são um excelente exemplo de envolvimento e de participação social e comprovam que estar ativo, é estar verdadeiramente vivo, é participar e é ter melhor qualidade de vida! O Grupo Musical “Tempos & Contratempos” que tenho a honra de dirigir musicalmente tem atualmente cerca de 30 elementos e tem na sua estrutura uma secção de Cordofones (Guitarras, Bandolins e Cavaquinhos), uma secção de Percussão (Tambor, Adufe, Cana Rachada, Pandeiretas, Reco-Recos) e uma secção de Vozes (Um Coro misto). O seu repertório é alegre, diversificado e incide principalmente sobre a Música Portuguesa. Desde Janeiro de 2018 este Grupo já realizou cerca de uma dezena de apresentações ou concertos tendo obtido um assinalável êxito junto do público. Dirigir este grupo é um desafio que me realiza enquanto Professor/ Formador e sinto que em parceria com os alunos estamos a desenvolver um trabalho que é importante para todos eles, mas que é também importante e útil para a sociedade onde nos inserimos. A consideração, a gratidão e a amizade que tenho recebido de todos eles constituem um tónico, um elixir que me ajuda a vencer o cansaço e que me motiva a fazer mais e melhor. António Bravo Serenatas Sinfonias ao Luar Junho de 2018

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Cerimónias de Entrega Crachá 50º Ensaio 2017-2018

Pedro

Beatriz

Catarina

O 50º ensaio é sempre algo notável para um ano de ensaios, numa temporada em que chegamos a realizar cerca de 70. Desta forma, aos elementos que realizam o seu 50.º ensaio gostamos de os premiar com um crachá alusivo ao mesmo. Esse momento é sempre esperado e este ano foi no mês de maio que começámos a entregar o primeiro crachá à Inês Fernandes. Parabéns a todos! Bons ensaios

Matilde

Inês F

M João

Ana Rita Cristina Tiago Sara

Inês EEE - Associação Batucando / Rua Professor Luís Gomes N.º 81 (entrada pelas garagens) - Bairro do Esteval - Montijo


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Naturalmente… Luís Virgílio Pereira Seria imperdoável, da minha parte, não utilizar este espaço na edição especial do 11.º aniversário da Associação Batucando para falar do homem que é a alma e coração, deste projeto que enche de orgulho o Montijo e falo, naturalmente, de Luís Virgílio Pereira. Convido os leitores a conhecerem quem está por detrás do maestro ou, melhor do alentejano que a única coisa que planeou foi seguir eletrotecnia, que não gosta de cozido à portuguesa, que sabe andar de cavalo, que tem o brevet de pilotagem e é expert em danças latinas. Curiosos? Eu conto-vos tudo! Foi na esplanada da Casa das Iscas que o nosso encontro se deu. Na mesa da simpática esplanada frente ao cais, estava o sumo de manga/ laranja e a sandes mista, o seu pequeno-almoço predileto. Entre dentadas e goladas fiquei a par de uma história de vida, no mínimo, surpreendente. O gosto pela música, afinal, surgiu naturalmente, nada foi planeado, aliás, como de resto, tudo na sua vida e daí que o título lhe assenta ‘como uma luva’. Mas a essa parte já lá vamos. Luís Virgílio vem do Alto Alentejo, exatamente de Ponte de Sor onde nasce a 21 de maio de 1966. A mãe era cabeleireira o pai tinha uma empresa de máquinas retroescavadoras. Tem um irmão, mais novo, com dez anos de diferença, também ele maestro. Aos seis anos vai com os pais, que emigram, para o Luxemburgo. Aos nove anos, o rapaz que queria eletrotecnia segue, naturalmente, por um caminho que em nada se assemelha "os meus pais perguntaram-me se queria ir aprender músi-

ca. Como gostavam de acordeão e dava-me sempre prazer ouvir o meu pai a tocar harmónica, por isso aceitei.” Um ano depois já fazia espetáculos, nos bailes, em encontros de comunidades portuguesas e para a embaixada portuguesa. Na Escola de Música, tira o grau superior em académico de Acordeão. Aos 16 anos regressa: "foi uma altura complicada para mim deixei todos os meus amigos e comecei logo a trabalhar na Orquestra Ligeira da Câmara Municipal de Ponte de Sor. Dava aulas de música e fazia parte da orquestra. Não havia ninguém da minha idade a fazer o mesmo. Tinha casa própria, ao lado dos meus pais, que sempre me apoiaram em tudo. Era bom rapaz, respeitador e nunca dei problemas. Cheguei a dar aulas a 80 alunos por semana.” Faz o ensino secundário em Ponte de Sor e segue piano e composição no Conservatório de Música de Castelo Branco, veio para Lisboa para a Escola Superior de Música onde se formou, em Composição, e frequentou o mestrado em Etnomusicologia na Universidade Nova de Lisboa que não finalizou por não apresentar a tese. No meio, uma interrupção, foi para a tropa e ponderou a vida

A Crónica de Ana Ribeiro militar. “Estive em Tomar, Porto e Coimbra. Tinha o gosto pela Força Aérea mas o uso de óculos, na altura, era impedimento. Entrei na banda do exército. Estava a começar o curso de sargentos no Porto, mas descobriram-me um sopro no coração e entre os testes no Hospital e a necessidade de tirar um curso de dois anos, decidi sair e candidatar-me à escola pública porque o que eu gostava mesmo era de dar aulas”. “A diretora, na altura, do conservatório regional de Castelo Branco, ainda estava na tropa, encontroume, e numa das nossas conversas, perguntou-me porque não me candidatava ao ensino público”. Por esta, e naturalmente outras razões, vira a página, concorre e começa a dar aulas no ensino básico. Ponte de Sor torna-se pequena para as suas aspirações e vem para Lisboa. Mora e dá aulas em diversos locais como Benfica, Algés, Miraflores e Camarate. Ainda volta um ano ao Alentejo para dar aulas, altura em que arranja, também, tempo e coragem para tirar um curso de pilotagem no aeródromo de Montargil. A história de como conheceu a atual esposa e mãe do seu filho, Ana Madeira, também ela membro do Batucando começa imaginem só, em Espanha, num encontro de Salsa. Vamos, então, recuar. Desde pequeno habituado a bailes faltava-lhe a faceta da dança “Tive dois ou três momentos constrangedores. Um dia,

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num baile, uma miúda convidou-me para dançar um Tango a experiência foi desastrosa embora tivesse avisado que não sabia dançar (risos).” Assim, muitos anos mais tarde, em Lisboa, como Salsa era um estilo musical que sempre lhe agradou, vai assistir a uma demonstração de dança e inscreve-se. Naturalmente, não se fica por aí “Estive cinco anos na Salsa Latina, entre as aulas de música, fazia espetáculos e cheguei a dar formação”. “Conheci a Ana, em Madrid, na altura andava em danças sociais a aprender salsa, merengue, kizombae num dos encontros da escola organizava lá estava ela. Percebemos que andávamos na mesma escola, em horários e classes diferentes e que tínhamos um amigo irlandês em comum”. O namoro começa e acaba em casamento. Vem morar para a Atalaia onde constrói o seu lar no Montijo e constituí família. É pai “orgulhoso” de um rapaz de 13 anos. “Ainda hoje danço com a Ana”, confessa. Luís Virgílio Pereira cria a Associ-

ação Batucando há 5 anos. O nome, esse, vem do final dos anos 90 “Os percussionistas sempre foram uma classe pouco valorizada, mas na Expo 98 as coisas mudaram com o aparecimento dos Tocárufar, especialmente criados para aquele evento. Foi um relançar da percussão tradicional portuguesa e suscitando nos professores e nas escolas o interesse e criação de outros grupos. Até a sociedade voltou a descobrir estes sons .” Até chegar ao grupo de escola do Montijo, Luís Pereira vai constituindo grupos sempre com o mesmo nome, pelos sítios onde dá aulas, sempre com sucesso. Aqui, o clube vai crescendo até ser grande demais para um grupo de escola. Para quem não sabe (como era o meu caso) quase todos os instrumentos dos Batucando foram construídos pelo maestro “Faço-os desde que dei aulas em Camarate mas fui sempre aperfeiçoando. Com o apoio da autarquia compramos mais instrumentos

essenciais para aumentarmos o número de membros. Chegámos a ser mais de 60 o que era uma confusão. Hoje, somos cerca de 40 e temos a nossa sede cedida pela Câmara Municipal do Montijo”. Luís Virgílio Pereira diz que tudo lhe aconteceu naturalmente “Considero que tive muita sorte acompanhada de muito trabalho, esforço e estudo”. Diz que aproveitou (e aproveita) muito bem a vida. Se ganhasse o euromilhões não tem planos pessoais mas para o Batucando construía uma “Casa da Música”. Tem os planos já muito bem definidos e a interação com associações e grupos do Montijo, entre outros, seria estruturante. A sua felicidade reside na vida familiar. Gosta de viajar. É bom garfo. Prefere peixe, marisco e qualidade de vida. Citando Herman José diz “prefiro três dias num hotel de cinco estrelas que duas semanas numa casa alugada onde tenho que fazer tudo”. É exigente consigo e com os outros e se puder ficar um dia em frente à televisão no sofá sem fazer nada aproveita cada minuto. Naturalmente, pelo que conhecemos, devem ser raras as ocasiões. Parabéns Maestro! Parabéns Batucando!

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Testemunho Batuqueiro - Ana Madeira O Batucando existe na minha vida desde a sua criação, à mais de uma década. Inicialmente acompanhava o grupo nas suas atuações dando apoio ao nível logístico e também tirava fotografias. Quando o meu filho entrou para o grupo iniciouse uma nova etapa e as atuações tinham um interesse redobrado. Sempre muito orgulhosa de acompanhar o percurso dele e estar ali a seu lado. Anos mais tarde foi o meu filho que me convidou para tocar no grupo. Pensava que não ia ter tempo para ir aos ensaios uma vez que tenho que me ausentar durante a semana por motivos profissionais. A verdade é que tudo se encaixou e organizo a semana para poder ir tocar o meu bombo. Estou a caminho de 4 anos no grupo e a verdade é que cada vez gosto mais de fazer parte desta grande família. Encontrei uma atividade onde posso conviver, fugir ao stresse do dia-a-dia, divertir-me e estar em família. No grupo convivemos com outras famílias e vemos as crianças crescerem. Existe um convívio muito interessante entre jovens e adultos onde gostamos de estar uns com os outros e

aprender em conjunto. Tenho conhecido pessoas extraordinárias e com um coração enorme. Estando no Batucando acabei por conhecer ainda melhor a cidade do Montijo que foi a eleita para criar a minha família. Considero que estou muito melhor inserida no meio e para além disso também viajamos por inúmeros recantos do nosso Portugal. Ser Batuqueira deume tanto a vários níveis e sinto-me muito orgulhosa pelo trabalho do nosso Maestro que é o meu marido. Estou numa situação privilegiada por poder acompanhar toda a sua dedicação e atrevo-me a dizer paixão pelo Batucando. Desejo que o grupo continue a sua trajetória de muito êxito e acima de tudo que continuemos a ser uma família unida pelo amor à música e por uma grande amizade. Para mim tem sido uma experiência única! Poder tocar em conjunto para que saiam as nossas músicas é verdadeiramente especial. Gostaria de agradecer a todos que fazem ou já fizeram parte do Batucando e afirmar que podem contar sempre com o meu apoio. Viva o Batucando! Ana Madeira

Rua Serpa Pinto, N.º 49 2870-363 Montijo (Encomendas) 965 473 599

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Faz parte do Batucando. O Prazer de tocar Música!

Travessa António Rodrigues Pimentel, N.º 8 Montijo - Info: 968 814 027 onstage.studiodance@gmail.com

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Animações “Sexta à Noite em Setúbal” Durante os meses de Junho, Julho, Agosto e Setembro, iremos animar as sextas-feiras à noite na bela cidade de Setúbal. Aqui ficam as datas e os temas que iremos, ou já, abordámos. 22 junho - Marinheiro 29 junho - Natureza 6 julho - Glowband 13 julho - Led Orquestra com Marinheiros 27 julho - Glow Band 3 agosto - Clown Band 17 agosto - Led Orquestra com Marinheiro 24 agosto - a definir 31 agosto - a definir 7 setembro Piratas 14 setembro a definir.

O Café / Restaurante “A Rotunda” (Atalaia) e “Coisas do Rui” são dois novos parceiros do Jornal do Batucando.

Seja nosso parceiro e divulgue a sua empresa ou atividade. Informe-se através do email: gp.batucando@gmail.com Batucando - Orquestra de Percussão - O Prazer de Tocar Música!


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