Portifólio - Projeto 2

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PORTIFÓLIO - PROJETO 2

PAVILHÃO FLEXÍVEL E OBSER VATÓRIO MEIA-PONTE FELIPE MOREIRA RODRIGUES BAUER


ÍNDICE INTRODUÇÃO - 2 PAVILHÃO FLEXÍVEL - 3

Referências - 3 Estudos preliminares - 5 Apresentação do partido - 6 Representações técnicas - 7 Outras representações e princípios - 10

OBSERVATÓRIO MEIA-PONTE - 12

Referências - 12 Estudos preliminares - 14 Apresentação do partido - 15 Representações técnicas - 16 Outras representações e princípios- 20

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INTRODUÇÃO

Ao longo da disciplina de Projeto 2, pelo curso de Arquitetura e Urbanismo, na Faculdade de Artes Visuais, foram propostos dois diferentes programas para projetos. Primeiramente, foi proposto o tema do Pavilhão Flexível, inicialmente pensado para atender estudos sobre o Rio Meia-Ponte, mas também servindo para atender espaços de estudos nos locais aonde ainda não se realizaram as obras da FAV. Segundamente, foi proposto o Observatório Meia-Ponte: um edifício institucional que abrigasse laboratórios de estudos sobre o rio e buscasse chamar a atenção da população para o conhecimento do projeto. Neste portifólio estão os estudos e resultados dessas propostas de projetos do estudante Felipe Moreira Rodrigues Bauer, orientado pelos professores Camilo Amaral e Adriana Vaz, dentro da disciplina e auxiliado pelos colegas Elisa Verri, Itamar Alves e Yuri Henrick, dentro do tema 1, sendo um trabalho em grupo.

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PAVILHÃO FLEXÍVEL REFERÊNCIAS

Les Pieds Sur Terre “Les Pieds Sur Terre” é o projeto vencedor de um concurso para a concepção de um pavilhão construído em terra em Niamey, capital do Níger, na África. De autoria dos estudantes Abiola Akandé Yaiy e Robert Soares, o projeto chamou a atenção para o desenvolvimento do Pavilhão da FAV principalmente por sua estrutura de cobertura.

A estrutura da cobertura configura-se independente dos volumes principais e suas paredes. 12 pilares de concreto surgem do chão em diferentes formas de expressão visual, se ramificando em barras metálicas que sustentam uma estrutura vedada por telhas metálicas. Essa independência do sistema de cobertura e sua diferença de altura para com o sistema de paredes estruturais, faz com que haja uma grande circulaçção de ar dentro do projeto, amenizando o clima quente local, também presente na região do Pavilhão da FAV, além de proporcionar ao projeto um agradável aspecto visual.

3


Pavilhão EC

O rítmo do pavilhão é ditado pela pela disposição de paredes paralelas entre si (A), de distinta materialidade. A parte central (B) pode ser considerado como sendo o núcleo desta construção, sendo ele a parte principal compositória. A

Forma Primária

B

A

Forma Final

Para definir a forma, os projetistas levaram em consideração tanto o clima local quanto a altura e os usos tipológicos das construções vizinhas. A materialidade externa, muros e pilares levemente avermelhados, conferem ao pavilhão um melhor diálogo com o entorno imediato.

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ESTUDOS PRELIMINARES

Sol da tarde

ATUAL PRÉDIO DA FAV

AUDITÓRIO (BLOCO B)

O local de implantação do pavilhão flexível é o Faculdade de Artes Visuais (FAV), onde deve-se implantar futuramente as obras da oficina Mão-na-massa e as extensões do edifício da FAV. O terreno está orientado para Noroeste, recebendo grande incidência da raios solares na parte vespertina. Haveria de ser pensado um projeto institucional que dialogasse com os edifícios ao redor, principalmente a FAV e o CDIM, além de não contrastar com o ambiente natural presente no entorno, aliando, ambientes educacionais e de convívio.

3.20

BLOCO A

Sol da manhã

5


APRESENTAÇÃO DO PARTIDO O edifício é composto por dois blocos que abrigam o laboratório de maquete e o de marcenaria e são conectados por um ateliê livre. Os blocos são estruturados em steel frame, o fechamento é feito com placas cimentícias, as portas e janelas são de vidro e o forro de gesso. Já a cobertura é feita com perfis tubulares metálicos que são conectados por uma fundação de concreto. A estrutura é atirantada tanto no pilar quanto ao chão e sustentam as telhas termo-acústicas.

Acesso principal

Laboratório de maquetes

Ateliê livre + Hall +Recepção

Oficina de marcenaria

Acesso secundário

6


REPRESENTAÇÕES TÉCNICAS PLANTA BAIXA

7


CORTE TRANSVERSAL

CORTE LONGITUDINAL

8


FACHADA SUDOESTE

FACHADA NOROESTE

9


OUTRAS REPRESENTAÇÕES E PRINCÍPIOS Tendo em vista a falta de áreas de convivência e espaços de estudo para alunos na FAV, o projeto foi pensado além dos espaços de oficina (maquetaria e marcenaria). A área externa sombreada pelo cobertura e árvores com novo mobiliário cria uma área de convivência que integra o pavilhão à FAV. Já internamente, a proposta de um ateliê livre aberto a todos concretiza a proposta de um ambiente coletivo

Fachada principalárea de convivência

Laboratório de Ateliê livre - fluxo maquetes principal - área de

Oficina de marcenária

convivência

Fachada anterior*

Ainda pensando em um espaço convidativo, foi proposto um fluxo interno em cruz bastante simples que incentive a permanência dos usuários e também preserve a segurança dos bens materiais do pavilhão.

IMPLANTAÇÃO LEGENDA Sol da tarde

O projeto propõe um espaço convidativo a todos, para isso foi definido o uso amplo de esquadrias. As janelas em fita e as portas pivotantes de vidro possibilitam a permeabilidade visual.

GERAL: Edifícios não existentes

FAV

9,45 m

BIBLIOTECA

Edifícios pré-existentes

1m

Faculdade de Artes Visuais

2m 1m

NO PAVILHÃO: Cobertura

12,6m

AUDITÓRIO (BLOCO A)

PAVILHÃO FAV

11,00 m

1,2m

Área pavimentada

1,2m

Paredes do edifício

23,4 m

1m

O sistema construtivo proposto utiliza placas cimentícias e se estrutura de acordo com as medidas destas. Com placas de 2m x 1,20m divididas ao meio (1m x 1,20m), os blocos são modulados em uma relação de 6 placas de comprimento por 7 de largura

BLOCO B

CDIM

Sol da manhã

N 0

5

10

20

10


O resultado final foi satisfattório, conseguindo o projeto aliar suas funções e satisfazer demandas, gerando produtos formais e funcionais de boa qualidade: um pavilhão exequível, condizente com seu programa, seus arredores e seus usuários.

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OBSERVATÓRIO MEIA-PONTE REFERÊNCIAS El Humedal O projeto está localizado no Valle Bravo, uma cidade do estado do México que abriga grandes paisagens naturais. O El Humedal é uma laboratório botânico dedicado ao estudo do meio ambiente, que possui como objtivo repensar a relação de integração entre natureza e o homem em todos os aspectos. O projeto chamou atenção principalmente pela sua materialidade, sua disposição com o terreno, sua composição em blocos pavilhonares.

salão multiuso laboratórios sala de máquinas laboratório / depósito banheiros vestiário escritório cozinha / estar

A composição pavilhonar do projeto configura-se através das diferentes funcionalidades presentes no edifício, como se pode observar nos esquemas diagramáticos ao lado. Essa característica foi herdada para o projeto final do observatório.

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tesoura de madeira

estrutura metálica fechamento de tijolos esquadrias metálicas e vidro

Na questão da materialidade, foi observado o uso de treliças (tesouras) de madeira para a sustentação da cobertura, o uso dos decks de amadeirados e as estruturas de pilares sustentando o edifício nos declives do terreno.

telhas

hipermeabilizante

tábuas

A funcionalidade interdependente dos sistemas foi apreendida, com um sistema de lajes térreas e decks, estruturas de vedação e impermeabilizantes, além das estruturas de cobertura.

tesouras

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ESTUDOS PRELIMINARES

O local do projeto é um terreno público localizado no Loteamento Mansões Goianas, próximo à Avenida Perimetral, na região Norte de Goiânia. O terreno está direcionado para Nordeste em sua dimensão predominante, está próximo a dois córregos, o "Caveirinha e o Meia-Ponte, o que leva a uma preocupação com a preservação destes e de suas matas ciliares. O local é, de certa forma, isolado do meio urbano da região, por isso há a necessidade de promover a integração do projeto com os seus arredores, tanto com relação ao meio natural, quanto em relação aos pontos urbanos relevantes próximos, como o Shopping Passeio das Águas, o supermercado Atacadão e as grandes avenidas próximas.

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APRESENTAÇÃO DO PARTIDO

O projeto configura-se em circulações principais em eixos perpendiculares, atravessando os blocos funcionais. A materialidade é maderia, variando em diversos tipos ao longo do projeto. A cobertura é independente, com pilares formando uma composição com os brises externos e dialogando com a permeabilidade das paredes em vidro e dos muxarabis presentes nas fachadas.

USO EDUCACIONAL USO COMUM / CONVIVÊNCIA USO ADMINISTRATIVO PLATÔS EXTERNOS

15


REPRESENTAÇÕES TÉCNICAS

0,09

1,5

PLANTA BAIXA

-2,0

0,09

4,41

Laboratório de hidrol.

0,09

4,41

0,09

4,41

Laboratório de biodiv.

Laboratório de projeto

35,1 3,21

0,09

3,21

0,09

6,41

0,09

11,9

2

0,03

7,91

0,09 6,41

0,09

0,09

Convivência + copa

WC fem.

WC masc.

Café

4,41

4,65

38,09

0,09

Laboratório de ed. ambiental

0,09

4,41

Leitura

0,09

0,09

Administração Diretoria

0,09

4,41

2,76

0,15

3,87

30,18

Laboratório socioeconômico

Vestiário fem.

Foyer + recepção + convivência

0,09

0,09

Sala de aula

5,41

Depósito 3,87

Auditório

0,09

Exposição provisória

Sala de aula

0,09

3,5

0,09

12,3

0,09

11,94

0,09

6,91

0,09 2

0,09

Vestiário masc.

2,91

5,41

0,09

Almoxarifado

0,09

Depósito 4,91

0,09

3,06

0,03

C

8,18

B

Área de serviço 0,09

0,0 0

1

2

4

7,5

2,91

0,09

0,09

0,09

A

Exposição permanente

Laboratório de análise

0,09

7,68

8

16


-2,0

0 1 2 1 1

0,15

2,1

0,12

0,79

0,0

4 0,15

0,15

5,36

1,15

1

2,1

1,15

0,05 0,95

1

0,15

3,25

4,42

4,42

0,05

1,27

CORTE A

0,15 0,0

CORTE B

CORTE C

0,15 0,0

8

17


IMPLANTAÇÃO 1

695,8

695

695

696,2 695,9 696,7

698

697,9

697,98

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Bicicletário

Estacionamento

Caminho de pedestres e ciclistas Praça

Local para equipamentos urbanos

IMPLANTAÇÃO 2

19


OUTRAS REPRESENTAÇÕES E PRINCÍPIOS

FACHADA NOROESTE

FACHADA SUDOESTE

FACHADA SUDESTE

FACHADA NORDESTE

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As estrutudas das coberturas dos blocos menores, não são treliçadas, diferente do bloco comum (mais amplo), com uma espécie de tesoura invertida sustentando as terças. As paredes são em wood frame, não oferecem sustentação a não ser para elas mesmas, O deck, ou laje de sustentação do piso, é de madeira irbsirsbi, e as estruturas de pilares e vigas são de madeira massiva. A estrutura de cobertura tem seu fechamento com uma telha trapezoidal de zinco, os brises são de metal colorido e as estruturas externas, como o estacionamento e o parque são concretados. Tudo isso leva a uma materialidade exqeuível e de custo acessível, além de dialogar com os aspectos formais do local.

21


O resultado final do projeto é satisfatório, com um aspecto formal limpo e organizado, assim como sua funcionalidade. Tudo isso dialoga com seu meio, além de estar em uma materialidade de acesso relativamente fácil. Esse resultado possibilitaria o uso do edifício em seu total programa de necessidades, propiciando o ensino, a conscientização sobre a preservação e o conhecimento, principalmente sobre o rio Meia-Ponte.

22


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