Uni versi dade de Mogi das Cruzes
Centro de Terapias Alternativas À Saúde Mental Bárbara de Mel o Amori m
"Quando você tenta o seu melhor, mas não tem sucesso. Quando você consegue o que quer, mas não o que precisa. Quando você se sente cansado, mas não consegue dormir. Preso em marcha ré. (...) Mas se você nunca tentar, você nunca saberá O quanto você vale. E as luzes te guiarão até em casa." (CHRIS MARTIN 2005)
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES BÁRBARA DE MELO AMORIM
CENTRO DE TERAPIAS ALTERNATIVAS À SAÚDE MENTAL
Trabalho referente à disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso II – TCC II do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Mogi das Cruzes como parte dos requisitos para compor a nota única.
APROVADO EM
.
BANCA EXAMINADORA
PROFESSOR CELSO LEDO MARTINS
PROFESSOR CONVIDADO –
ARQUITETO CONVIDADO –
Mogi das Cruzes, SP 2020
Dedicatória e Agradecimento
Dedico este trabalho a mim mesma, por ter me tornado uma pessoa melhor ao realizar os estudos sobre o tema e pelo meu esforço físico e mental ao fazê-lo dar certo. Dedico também ao meu namorado, por ter me dado todo apoio do mundo para concluí-lo, e a Deus por ter me concedido forças frente a este desafio.
Agradeço, primeiramente, a Deus por ser o meu guia e por todas as benções que Ele me presenteou durante toda a minha vida. Agradeço aos meus pais por nunca me deixar desistir dos meus sonhos ou interferirem nos meus objetivos, sendo pacientes com as minhas escolhas e sempre me instruindo a segui-las de forma ética. Agradeço aos meus professores do curso por todo o apoio e conhecimento das técnicas de Arquitetura e Urbanismo, de modo a me tornar uma profissional capacitada e sempre em busca do meu melhor. Agradeço aos meus colegas, por todos esses anos e de coração às minhas amigas Gabriela da Silva Pestana e Caroline Souza Bertalia por estarem ao meu lado em toda a jornada de curso e especialmente durante a elaboração do meu Trabalho de Conclusão de Curso. Agradeço também à pessoa mais importante da minha vida, meu namorado Edgard Teixeira Cansio por ter crescido ao meu lado, me ajudando em todos os meus objetivos, conquistando comigo meus maiores sonhos e por ter me dado apoio durante todos esses anos, principalmente durante o curso. Agradeço por ter torcido por mim mais do que eu mesma e acreditado que eu seria capaz de chegar onde cheguei. A ele, o meu mais sincero: obrigada e eu te amo
Resumo O termo “saúde mental” vem sendo abordado frequentemente no nosso dia a dia, visto que existe um aumento expressivo no número de pessoas, de todas as idades, diagnosticadas com algum tipo de desordem mental em todo o mundo. Por conta do estereótipo que doenças como depressão, ansiedade e síndrome do pânico tem, causando aversão ao serem ditas e admitidas, o número de pessoas que buscam por tratamento é muito baixo quando confrontado ao número de diagnosticados. Após alguns estudos concentrados a estas problemáticas foram descobertos tipos de tratamentos alternativos para estas doenças que não apenas o psicossocial, conhecido por compreender consultas com um psicólogo ou psiquiatra. Partindo deste ponto, a proposta de desenvolver um Centro de Terapias Alternativas à Saúde Mental surge para oferecer formas de tratamentos menos evasivas, mas que continuem alcançando uma eficiência satisfatória na evolução dos pacientes, além de não descartar o método o psicossocial. O conceito engloba, em um único edifício, espaços terapêuticos baseados em neuroarquitetura, com ambientes relaxantes em meio à natureza para pacientes que estejam em busca de manter a sua saúde mental regular dispondo de diversos tratamentos, desde os mais tradicionais aos alternativos. Palavras-chaves: Terapia alternativa, Tratamento à saúde mental, Desordem mental, Saúde, Bem estar.
CENTRO DE TERAPIAS ALTERNATIVAS À SAÚDE MENTAL
Abstract CENTRO DE TERAPIAS ALTERNATIVAS À SAÚDE MENTAL
The term “mental health” has been frequently addressed in our daily lives, since there is a significant increase in the number of people, of all ages, diagnosed with some type of mental disorder worldwide. Due to the stereotype that diseases such as depression, anxiety and panic syndrome have been causing aversion when told and admitted, the number of people who seek treatment is very low when compared to the number diagnosed. After some studies focused on these problems, types of alternative treatments for these diseases were discovered, other than the psychosocial, known for understanding consultations with a psychologist or psychiatrist. Starting from this point, the proposal to develop an Alternative Therapy Center for Mental Health appears to offer less evasive forms of treatment, but that continues to achieve satisfactory efficiency in the evolution of patients, in addition to not discarding the psychosocial method. The concept encompasses, in a single building, therapeutic spaces based on neuroarchitecture, with relaxing environments in the midst of nature for patients who are looking to maintain their regular mental health with various treatments, from the most traditional to the alternative ones. Keywords: Alternative therapy, Mental health treatment, Mental disorder, Health, Well-being.
Lista de Ilustrações Figura 1 – Psiquiatra Nise de Silveira................................................................................................................................... 18 Figura 2 – Logo para o Dia Nacional da Luta Antimanicomial pelo Ministério da Saúde............................................ 19 Figura 3 – Fachadas principais do Centro Casa Verde..................................................................................................... 23 Figura 4 – Painel metálico da fachada Casa Verde............................................................................................................ 25 Figura 5 – Efeito interno dos painéis Casa Verde.............................................................................................................. 25 Figura 6 – Planta do Térreo Centro de Tratamento Casa Verde.................................................................................... 26 Figura 7 – Planta do 1º Pavimento Centro de Tratamento Casa Verde.......................................................................... 26 Figura 8 – Cortes Centro de Tratamento Casa Verde...................................................................................................... 26 Figura 9 – Elevações Centro de Tratamento Casa Verde................................................................................................. 26 Figura 10 – Vista aérea do Centro ambulatório de saúde mental San Lázaro............................................................... 27 Figura 11 – Sala de espera San Lázaro................................................................................................................................. 29 Figura 12 – Pátio de convivência San Lázaro...................................................................................................................... 29 Figura 13 – Planta do térreo San Lázaro............................................................................................................................. 30 Figura 14 – Planta de 1° pavimento San Lázaro.................................................................................................................. 30 Figura 15 – Planta de subsolo San Lázaro............................................................................................................................ 30 Figura 16 – Cortes San Lázaro.............................................................................................................................................. 30 Figura 17 – Fachada Centro de terapias e meditação Riquelme 62.................................................................................. 31 Figura 18 – Vista do café para o jardim Riquelme 62......................................................................................................... 33 Figura 19 – Sala multiuso Riquelme 62................................................................................................................................ 33 Figura 20 – Planta do térreo Riquelme 62.......................................................................................................................... 34 Figura 21 – Planta de 1° pavimento Riquelme 62............................................................................................................... 34
Figura 22 – Corte AA Riquelme 62..................................................................................................... 34 Figura 23 – Corte DD Riquelme 62.................................................................................................... 34 Figura 24 – Fachada do Hospital do Rocio....................................................................................... 35 Figura 25 – Vista Para o Bosque de Preservação............................................................................. 37 Figura 26 – Plantas do Hospital do Rocio......................................................................................... 38 Figura 27 – Cortes do Hospital do Rocio.......................................................................................... 38 Figura 28 – Elevações do Hospital do Rocio.................................................................................... 38 Figura 29 – Fachada CAPS AD II – Ferraz de Vasconcelos............................................................ 39 Figura 30 – Acesso principal CAPS AD II......................................................................................... 39 Figura 31 – Corredor acesso principal CAPS AD II......................................................................... 39 Figura 32 – Sala de atividades CAPS AD II........................................................................................ 39 Figura 33 – Sala de TV CAPS AD II..................................................................................................... 39 Figura 34 – Enfermagem 1 CAPS AD II............................................................................................. 40 Figura 35 – Enfermagem 2 CAPS AD II............................................................................................. 40 Figura 36 – Sala de terapia em grupo CAPS AD II.......................................................................... 40 Figura 37 – Sala de terapia individual CAPS AD II.......................................................................... 40 Figura 38 – Plantas As Built CAPS AD II........................................................................................... 40 Figura 39 – Fachada CAPS II (Adulto), Ferraz de Vasconcelos...................................................... 41 Figura 40 – Jardim frontal CAPS II.................................................................................................... 41 Figura 41 – Área de Convivência CAPS II.......................................................................................... 41 Figura 42 – Recepção CAPS II............................................................................................................. 41 Figura 43 – Sala de enfermagem CAPS II.......................................................................................... 41 Figura 44 – Sala de terapia 1 CAPS II................................................................................................. 42 Figura 45 – Sala de terapia 2 CAPS II................................................................................................ 42 Figura 46 – Quintal CAPS II................................................................................................................ 42
Figura 47 – Horta dos Pacientes CAPS II.......................................................................................... 42 Figura 48 – Sala de tv para pacientes CAPS II (1/2)......................................................................... 42 Figura 49 – Sala de tv para pacientes CAPS II (2/2)......................................................................... 42 Figura 50 – Acesso ao depósito CAPS II........................................................................................... 42 Figura 51 – Depósito CAPS II ............................................................................................................. 42 Figura 52 – Imagem Aérea do Terreno............................................................................................. 46 Figura 53 – Levantamento Planialtimétrico..................................................................................... 46 Figura 54 – Vista frontal do terreno (1/6)......................................................................................... 46 Figura 55 – Vista frontal do terreno (2/6)......................................................................................... 46 Figura 56 – Vista frontal do terreno (3/6)......................................................................................... 46 Figura 57 – Vista frontal do terreno (4/6)......................................................................................... 46 Figura 58 – Vista frontal do terreno (5/6)......................................................................................... 46 Figura 59 – Vista frontal do terreno (6/6)......................................................................................... 46 Figura 60 – Prancha de Zoneamento Municipal............................................................................. 47 Figura 61 – Tabela de Zoneamento Urbanístico.............................................................................. 47 Figura 62 – Análise Micro Ambiental................................................................................................ 47 Figura 63 – Análise de Uso e Ocupação do Solo.............................................................................. 48 Figura 64 – Análise de Gabarito de Alturas..................................................................................... 48 Figura 65 – Análise de Qualidade das Edificações.......................................................................... 49 Figura 66 – Análise de Sistema Viário.............................................................................................. 49 Figura 67 – Organograma................................................................................................................... 67 Figura 68 – Fluxograma...................................................................................................................... 67
Sumário 1. 2. 3. 4.
INTRODUÇÃO ....................................................................................................................12
TEMA ..................................................................................................................................16 2.1. Definição do Tema ....................................................................................................................17 2.2. Aspecto Histórico .....................................................................................................................18
REFERÊNCIAS PROJETUAIS ...........................................................................................22 3.1. Centro de Tratamento Para Saúde Mental de Jovens e Mulheres Casa Verde .................23 3.2. Centro Ambulatório de Saúde Mental San Lázaro ...............................................................27 3.3. Centro de Terapias e Meditação Riquelme 62 ......................................................................33 3.4. Hospital Do Rocio ....................................................................................................................37 3.5. CAPS AD II .................................................................................................................................39 3.6. CAPS II .......................................................................................................................................41
ÁREA DE INTERVENÇÃO ................................................................................................44 4.1. Local ..........................................................................................................................................45 4.2. Terreno .....................................................................................................................................45 4.3. Levantamento Planialtimétrico .............................................................................................46 4.4. Levantamento Fotográfico .....................................................................................................46 4.5. índices Urbanisticos ................................................................................................................47 4.6. Análise Micro Ambiental .........................................................................................................47
5. 6. 7. 8.
4.7. Análises Macro Ambientais ............................................................48 4.7.1. Análise de Uso e Ocupação do Solo ........................................48 4.7.2. Análise de Gabarito de Alturas ...............................................48 4.7.3. Análise de Qualidade das Edificações ....................................49 4.7.4. Análise de Sistema Viário ........................................................49
DIRETRIZES E PREMISSAS ...........................................................52 5.1. Diretrizes Gerais ...............................................................................53 5.1.1. Áreas Comuns Publicas ............................................................53 5.1.2. Estacionamento .........................................................................54 5.1.3. Área de Hotelaria ......................................................................54 5.1.4. Área do Gênero Alimentício ....................................................54
USUÁRIOS .......................................................................................56 6.1. Perfil dos Usuários ...........................................................................58 6.2. Perfil dos Funcionários ...................................................................58 6.3. Perfil dos Colaboradores ................................................................58
ESQUEMAS ESTRUTURANTES .......................................................60 7.1. Conceito .................................................................................................61 7.2. Partido Arquitetônico ..........................................................................61 7.3. Partido Urbanístico ..............................................................................62 7.4. Programa de Necessidades .................................................................62 7.5. Organograma ........................................................................................67 7.6. Fluxograma .......................................................................................67
PROJETO ARQUITETÔNICO ........................................................70 Planta Topográfica ..................................................................................71 Implantação Geral ..................................................................................72
9. 10. 11.
Implantação .............................................................................................73 Planta da Portaria e Tabelas ..................................................................74 Planta de Layout Adm. e Terapia Psicossocial ....................................75 Planta Executiva Adm. e Terapia Psicossocial ....................................76 Planta Estrutural Adm. e Terapia Psicossocial .......................................77 Cortes Adm. e Terapia Psicossocial .........................................................78 Elevações Adm .............................................................................................79 Elevações Terapia Psicossocial ................................................................80 Planta de Layout Terapia Alternativa ......................................................81 Planta Executiva Terapia Alternativa ..................................................82 Planta Estrutural Terapia Alternativa .....................................................83 Cortes Terapia Alternativa ........................................................................84 Elevações Terapia Alternativa .............................................................85 Planta de Layout Hospedagem Prolongada ............................................86 Planta Executiva Hospedagem Prolongada ............................................87 Planta Estrutural Hospedagem Prolongada ...........................................88 Cortes Hospedagem Prolongada .............................................................89 Elevações Hospedagem Prolongada ...................................................90
MAQUETE ELETRÔNICA...............................................................92
CONCLUSÃO.................................................................................110
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................114
1 Introdução CENTRO DE TERAPIAS ALTERNATIVAS À SAÚDE MENTAL
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1.Introdução
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A criação de um Centro de Terapias Alternativas à Saúde Mental veio para desmistificar o conceito básico de tratamentos nesta área da saúde. Visto que o termo “saúde mental” remete preconceito e medo a muitas pessoas, o Centro de Terapias poderá abranger vários meios de tratar e cuidar de doenças relacionadas ao psicológico de forma a trazer um olhar menos crítico e mais acolhedor a pessoas que sofrem de doenças como: depressão, ansiedade, bipolaridade, síndrome do pânico e etc. Ao falar de terapias alternativas, pesquisas mostram que existem meios diferentes de se tratar algumas dessas doenças. Posto que “tratar” é diferente de “curar”, o conceito do Centro será de cuidar dessas doenças de uma forma que a pessoa busque ajuda não apenas de psicólogos ou psiquiatras, mas além disso, abram os olhos a possibilidades de tratamentos mais confortável e menos invasivos. As desordens mentais são problemas sérios e está cada vez mais comum encontrar pessoas com esses diagnósticos. Segundo a OMS atualmente existem mais de 350 milhões de pessoas diagnosticadas com depressão (ou sintomas relacionados) em todo o mundo, 11,5 sendo só no Brasil, o que equivale a 10% da população nacional. Dentro dessa mesma pesquisa, pode-se notar que essas doenças podem se tornar ainda mais graves quando chegam a causar problemas cardiovasculares, entre outros. Outro fator causador dessas doenças é o estresse, uma resposta física do nosso organismo quando presente a uma situação de muito nervosismo ou quando nos sentimos acuados. Este tem grande ligação a diagnósticos de ansiedade e depressão, como explica o cardiologista Dr. Roberto Kalil Filho
Até 50% dos adultos sofrem com depressão após situações de estresse, como a morte de alguém querido ou a jornada da busca por emprego. Isso porque o estresse desregula a composição química do cérebro, o que pode levar a sintomas como a apatia e desmotivação, característicos da depressão. Essas doenças podem durar semanas ou anos, dependendo da sua complexidade, principalmente quando uma pessoa sofre de alguma crise em um dos diagnósticos. O tratamento mais comum ainda é com psicólogos ou psiquiatras, que podem ou não indicar remédios para o controle dessas doenças quando se há crises constantes, e estes ajudam a controlar a química cerebral, porém ainda assim pode demorar a trazer a cura para os mesmos. Com isso, existem abordagens alternativas. Dentro da psicoterapia, por exemplo, além de tratamentos cognitivo-comportamental, sessões regulares, e remédios que as tratam pode-se identificar melhora em pacientes que também cuidam desses problemas com musicoterapia, yoga e acupuntura, que regulam o bem-estar emocional. Outro adendo a estes tratamentos está um estilo de vida saudável, com exercícios frequentes e uma alimentação equilibrada e regulada, também reforça o combate e o tratamento do que hoje é considerado o mal do século, além de estes mesmos hábitos estarem ligados a outras doenças do corpo humano que podem ser prevenidas graças a estes tratamentos.
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2 Tema CENTRO DE TERAPIAS ALTERNATIVAS À SAÚDE MENTAL
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2.1. Definição do Tema O Centro de Terapias Alternativas à Saúde Mental é um espaço destinado ao tratamento de doenças relacionadas ao psicológico. Podendo ser uma clínica ou até mesmo uma sala especializada onde se possibilita a forma de cuidado dessas doenças que com o tratamento certo é capaz de curar e causar melhora constante em pacientes diagnosticados com desordens mentais.
fatores positivos a cura dessas doenças, buscando ligar completamente o ambiente ao tratamento. Dentro desse mesmo ambiente, usufruir de conceitos e estudos da arquitetura que influenciam em tratamentos hospitalares em geral, visto que independente da doença ainda se tratam de pacientes que ao pensar estarem buscando a cura, não deixam de estar fragilizados de alguma forma, mental ou fisicamente.
Comumente conhecidos como Clinicas de Tratamento Psicológico ou Psiquiátrico, o atendimento psicossocial em meio comunitário, remetendo um certo estranhamento ou preconceito, tirando os conhecidos manicômios e hospitais psiquiátricos como únicas formas de tratamento o estudo de terapias alternativas veio crescendo assim como o número de pessoas com diagnósticos psicoterapêuticos.
Juntando assim o estudo geral do tema a Tratamentos Alternativos à Saúde Mental com estudos de bem estar da arquitetura, projetar um espaço especializado a estes tratamentos também ajudará como forma de cuidado, por ser pensando e idealizado em conjunto para a melhora de pacientes com desordens mentais.
Assim aumentando a probabilidade de pessoas que sofrem com esses malefícios buscarem terapias alternativas, sejam eles mais acessíveis quando falamos de custo ou de modo que seja menos invasivo a privacidade de cada um, possibilitando ainda o tratamento de forma leve e correta, além de cuidados gerais junto a profissionais especializados de cada área da psicologia. Ao falar de “centro” remete-se a um ambiente de grande abrangência, ademais o conceito de não ter apenas terapia cognitivocomportamental, o foco de abrir possibilidades a outros métodos de tratamento, além de atual e acolhedor, a ideia de se projetar um ambiente de cuidados a saúde mental em diferentes formas faz-se pensar em algo calmo, que essencialmente é um dos
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2.2. Aspecto Histórico
Por muitos anos a depressão foi chamada como “melancolia”. Uma doença que por muitos era considerada nociva por não demonstrar problemas físicos, além de não estar feliz ou estar embebido de profunda tristeza. Havia quem dissesse ainda que a melancolia era o afastamento do que era divino. Desde 1700 a forma de abordagem da medicina desses desvios mentais era levalos ao isolamento, excluírem de tudo e até mesmo tortura, fazendo assim com que fossem proibidos de expressarem suas emoções, sendo assim considerado um método desumano de tratamento. Que só veio a ser mudado em meados do século XX. Por volta de 1940 uma médica brasileira, Nise de Silveira, médica presente na Figura 1, se tornou mundialmente conhecida considerada inovadora no tratamento terapêutico psicológico no Brasil e no mundo todo, por interagir muito bem com pessoas esquizofrênicas, psicóticos e dotadas da, ainda, melancolia. Ela transformava seu consultório médico em algo agradável, que acalmasse seus pacientes. Dessa forma ela passou a buscar por pessoas que ainda eram tratadas da mesma forma que nos séculos passados quando apresentados sintomas similares a alguma doença mental e assim resgata-las para um novo método de cuidado.
Figura 1 - Psiquiatra Nise de Silveira Fonte: Acervo Arquivo nacional.
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Os estudos sobre doenças mentais foram crescendo, pois os médicos da época não sabiam como essas doenças funcionavam e nem de onde ou porque surgiam. Foi contatado que pacientes com diagnósticos errados ou precoces estavam sujeitos a viver de maneira ainda mais profunda a tristeza correndo o risco de falecerem por esse mesmo motivo, sendo que, ainda atualmente cerca de 96% dos suicídios estão relacionados a problemas mentais mal tratados ou com falsos diagnósticos, a cada demora de diagnostico todo quadro mental tem a tendência a piorar, chegando ao ponto de seu tratamento não ser mais eficaz ou perdurar por uma vida inteira. E assim, em 1950 foi descoberto o primeiro antidepressivo. Um remédio que fora criado para tratar tuberculose produzia ânimo e bem-estar a quem o tomava. Por não ser especifico para desvios mentais, causava efeitos colaterais variados de acordo com cada um que o tomava. Segundo Lucia Monteiro Os antidepressivos agem sobre algumas substâncias que regulam a transmissão de impulsos nervosos, os neurotransmissores – em especial sobre a serotonina, que além de influenciar o temperamento, controla a liberação de hormônios que regulam estados como o sono e a fome. Deprimidos apresentam distúrbios na regulação de serotonina, mas comece a brincar com essa substância e você corre o risco de desregular o organismo inteiro. Franco Basaglia, um psiquiatra italiano também ficou mundialmente conhecido pelos seus métodos de tratamentos psiquiátricos. O médico foi diretor do Hospital Psiquiátrico de Trieste, credenciado pela OMS, hospital este que viria se tornar um grande referencial na reformulação da assistência de saúde mental mundial. E o ano de 1978 foi aprovado uma nova lei da Itália sobre a reforma psiquiátrica italiana graças as influencias dos tratamentos fornecidos por Basaglia, assim aumentando a luta pelo fim as instituições psiquiátricas e manicomiais no mundo e dando menção a reformulação de sistemas psiquiátricos também nosso país, que seguindo os passos do médico em 18 de maio de 1987 houve um encontro político do movimento antimanicomial, onde ficaria conhecido como o Dia da Luta Antimanicomial no Brasil, Figura 2.
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Figura 2 - Logo para o Dia Nacional da Luta Antimanicomial pelo Ministério da Saúde Fonte: Ministério da Saúde.
O Ministério da Saúde pensando em substituir a internação, junto com o SUS, desenvolveram as Leis Federais 8.080/1990 e 8.142/90 criando no estado de São Paulo o Centro de Atenção Psicossocial - CAPS. Pensado para inovar no tratamento contra a depressão e outras desordens mentais, é uma instituição que apoia o tratamento terapêutico sem a necessidade de internação. Humberto Tozze explica o CAPS como
(...) serviços públicos oferecidos em unidades regionais, que oferecem tratamentos intensivos, semi-intensivos e não intensivos. No tratamento intensivo, são oferecidos atendimentos diários com objetivo de reinserir o paciente na sociedade. Havendo necessidade de internação, é o próprio CAPS que encaminha o paciente para leitos de saúde mental em hospitais que oferecem internação de curto prazo. Esses serviços de internação fazem parte da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), que têm como função substituir a internação em asilos, priorizando um tratamento que visa a autonomia do paciente e o respeito à cidadania. Fruto do movimento pelo fim das internações compulsórias, o CAPS tem como ferramentas o atendimento individualizado, com rodas de conversa, oficinas artísticas e o tratamento terapêutico individual e em grupo. Busca-se oferecer um tratamento ambulatorial mais humanizado, no lugar de hospitais psiquiátricos e longas internações. Só em 1988 que começou corretamente o tratamento através de remédios contra a então denominada depressão, nome que surgiu do termo em latim "depressus", que significa abatido. Este remédio começou a ser vendido primeiramente nos Estados Unidos. Atualmente antidepressivos são considerados os remédios mais vendidos no mundo todo, com ou sem prescrição médica.
Art. 3o É responsabilidade do Estado o desenvolvimento da política de saúde mental, a assistência e a promoção de ações de saúde aos portadores de transtornos mentais, com a devida participação da sociedade e da família, a qual será prestada em estabelecimento de saúde mental, assim entendidas as instituições ou unidades que ofereçam assistência em saúde aos portadores de transtornos mentais. Visto que nacionalmente existe uma lei vigente referente a pacientes que necessitam de cuidados especiais e recebam assim atenção especializada de forma gratuita pelo governo, passou-se a observar e falar da medicina alternativa no tratamento a doenças mentais, sendo 20 delas já reconhecidas e oferecidas pelo Sistema Básico de Saúde. Por volta de 2015, pode-se ver certas mudanças comportamentais na população mundial em geral. O número de pessoas diagnosticadas com desordens mentais do tipo: depressão, crise do pânico e ansiedade cresceu e vem crescendo desde então. Por mais que os métodos de tratamento venham aumentando, a quantidade de pessoas que ainda sentem repressão em buscar por esses tratamentos, graças a sua bagagem histórica de preconceito, sofrem do que hoje é conhecido como o “mal do século” por não ter divulgações autoexplicativas sobre os métodos alternativos e nem como atualmente existem meios simples de se cuidar e controlar esses tipos de doenças.
Após tanta luta para conseguir melhor tratamento a pacientes com desordens mentais, em 2001 no Brasil foi criado uma lei chamada Lei Antimanicomial, a Lei Federal 10216/2001. No Artigo 30 presente na lei deixa descrito claramente que
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3 Referências Projetuais CENTRO DE TERAPIAS ALTERNATIVAS À SAÚDE MENTAL
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Figura 3 – Fachadas principais do Centro Casa Verde Fonte: Simone Bossi.
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Figura 3 – Fachadas principais do Centro Casa Verde Fonte: Simone Bossi.
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3.1. Centro De Tratamento Para Saúde Mental De Jovens Mulheres Casa Verde Ficha Técnica Arquitetos: LDA.iMdA architetti associati; Área: 1060,00 m2; Ano: 2016; Local: San Miniato, Itália.
Análise do Projeto O Centro de Tratamento para Saúde Mental de Jovens Mulheres Casa Verde, chamado de “Casa Verde” graças ao valor histórico local, onde por ter sido um orfanato relaciona-se á “casa” e “verde” por estar rodeada por uma floresta de carvalhos. Os ambientes internos foram projetados de forma a serem bem simples. Com cores monocromáticas e outras cores nos ambientes de diferenciação de quartos de acordo com os graus de dependência das pacientes. No térreo, como mostra a planta de térreo na Figura 6, estão localizados salas de convivência, salas de terapia e a área de setor de serviço. Já no primeiro pavimento, Figura 7, foi alocado uma sala de convivência, 3 salas de terapia, algumas salas do setor de serviço e 16 quartos separados por graus de complexidades, sendo 3 suítes destinadas para grau 1 com espaço para duas pessoas em cada, 6 quartos para grau 2, 8 para grau 3.
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Figura 4 – Painel metálico da fachada Casa Verde
Figura 5 – Efeito interno dos painéis Casa Verde
Fonte: Simone Bossi.
Fonte: Simone Bossi.
Figura 8 – Cortes Centro de Tratamento Casa Verde Figura 6 – Planta do Térreo Centro de Tratamento Casa Verde
Fonte: ArchDaily.
Fonte: ArchDaily.
Figura 7 – Planta do 1º Pavimento Centro de Tratamento Casa Verde Fonte: ArchDaily.
Figura 9 – Elevações Centro de Tratamento Casa Verde Fonte: ArchDaily.
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Figura 10 – Vista aérea do Centro ambulatório de saúde mental San Lázaro Fonte: Sebastián Crespo e Andrés Fernández.
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Figura 3 – Fachadas principais do Centro Casa Verde Fonte: Simone Bossi.
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3.2. Centro Ambulatório De Saúde Mental San Lázaro.
Ficha Técnica Arquitetos: Jorge Andrade Benítez, Daniel Moreno Flores; Área: 1891,00 m2; Ano: 2014; Local: Quito, Equador.
Análise do Projeto O projeto do Centro ambulatório de saúde mental San Lázaro foi pensado quando o hospital da cidade foi transferido para outro local, fazendo com que os pacientes próximos perdessem os atendimentos especializados. Assim, foi criado este projeto para que continuassem os tratamentos e atendesse a mesma quantidade de pessoas que necessitavam. No térreo está a maior concentração dos consultórios para os tratamentos. Após a triagem do subsolo, os pacientes sobem para o térreo, figura 11, e são direcionados para cada especialidade. Por conta do desnível considerável do terreno, há a presença de rampas e escadas para acesso, e além de ser um ambulatório de saúde mental, contem consultórios de outras especialidades para tratar pessoas com desordens mentais. Já no primeiro pavimento, mostra-se na figura 14, são alocadas as salas de terapia ocupacional e salas de diretoria da administração.
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Figura 11 – Sala de espera San Lázaro
Figura 12 – Patio de convivência San Lázaro
Fonte: Sebastián Crespo e Andrés Fernández.
Fonte: Sebastián Crespo e Andrés Fernández.
Figura 15 - Planta de subsolo San Lázaro Fonte: ArchDaily.
Figura 13 -Planta do térreo San Lázaro Fonte: ArchDaily.
Figura 14 - Planta de 1° pavimento San Lázaro Fonte: ArchDaily.
Figura 16 – Cortes San Lázaroe Fonte: ArchDaily.
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Figura 17 - Fachada Centro de terapias e meditação Riquelme 62 Fonte: Pablo Blanco.
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Figura 3 – Fachadas principais do Centro Casa Verde Fonte: Simone Bossi.
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3.3. Centro De Terapias E Meditação Riquelme 62.
Ficha Técnica Arquitetos: Fantuzzi + Rodillo Arquitectos; Área: 217,00 m2; Ano: 2018; Local: Limache, Chile.
Análise do Projeto O Centro de Terapias Naturais e Meditação foi projetado em um bairro tranquilo de Limache. A fachada manteve o mesmo desenho tradicional do bairro. O projeto possui dois blocos que são conectados por dois jardins internos, como mostram as figuras 20 e 21, para proporcionar luz e ventilação natural aos ambientes e a tranquilidade e paz dos jardins. Pensado para ser algo extremamente simples, somente para que seja incitado calma o tempo todo durantes as terapias, todas as salas, a partir do momento em que se entra, vê-se cores claras, branco, madeira em tom claro e muita claridade pelos jardins centrais. Para o primeiro pavimento, figura 21, os arquitetos quiseram aproveitar os espaços para criar uma sala multiuso, figura 19, para uso de terapias ocupacionais, meditação e yoga em grupo.
Figura 18 – Vista do café para o jardim Riquelme 62 Fonte: Pablo Blanco.
Figura 19 – Sala multiuso Riquelme 62 Fonte: Pablo Blanco.
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Figura 20 – Planta do térreo Riquelme 62
Figura 22 – Corte AA Riquelme 62
Fonte: ArchDaily.
Fonte: ArchDaily.
Figura 21 – Planta de 1° pavimento Riquelme 62
Figura 23 – Corte DD Riquelme 62
Fonte: ArchDaily.
Fonte: ArchDaily.
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Figura 24 – Fachada do Hospital do Rocio Fonte: Nelson Kon.
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3.4. Hospital do Rocio.
Ficha Técnica Arquitetos: Manoel Coelho Arquitetura e Design; Área: 55 300,00 m2; Ano: 2014; Local: Campo Largo, Brasil.
Análise do Projeto O projeto se localiza em Campo Largo, Curitiba, foi inaugurada em 2014, com uma área de 55 mil metros quadrados, dividida em 12 blocos. Possui 40 consultórios, 26 salas de cirurgia e 305 leitos de UTI, sendo 105 de UTI neonatal, além de auditório com 320 lugares, centro médico, heliporto, estacionamento com mil vagas, corredores e áreas de espera para visitantes e acompanhantes.
O projeto se estrutura a partir de dois eixos paralelos principais, que dividem o complexo em 3 setores, sendo eles, público, serviço e funcionários. O primeiro eixo é destinado ao público, já o segundo possui acesso restrito. O pavimento térreo, figura 26, é dividido em áreas de U.T.I e centro cirúrgico, para que seja de fácil acesso em visitas e ter melhor controle das entradas pela ambulância. Já o 1° pavimento fica localizado os quartos de internação, enfermaria e entrada para auditório. O 2° pavimento também conta com enfermaria, auditório, setor acadêmico e a administração geral. Nestes pavimentos, as áreas verdes internas permitem a visualização do externo, ou seja, possui iluminação e ventilação natural.
A diretriz do projeto foi a organização espacial e funcional dos setores e fluxos hospitalares, priorizando os espaços internos. Com isso a implantação se deu de modo que a iluminação e ventilação natural, a circulação e os usos, ocorressem de forma adequada e privilegiada. Além disso, a extensão do vão de luz, permite que as belas araucárias, presentes no bosque de preservação ao lado, façam integração entre o interno e externo. Figura 25 – Vista para o Bosque de Preservação Fonte: Nelson Kon.
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Figura 27 – Cortes do Hospital do Rocio Fonte: ArchDaily.
Figura 26 – Plantas do Hospital do Rocio Fonte: ArchDaily.
Figura 28 – Elevações do Hospital do Rocio Fonte: ArchDaily.
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3.5. Visita Técnica - CAPS AD II. Ficha Técnica
Figura 29 – Fachada CAPS AD II – Ferraz de Vasconcelos Fonte: Pelo Autor (2020).
Projeto de autor desconhecido; Área do terreno: área de aproximadamente 909,05m²; Área construída: área de aproximadamente 555,36m²; Ano: construída em meados da década de 60; Local: Ferraz de Vasconcelos, São Paulo.
Análise do Projeto O CAPS AD II de Ferraz de Vasconcelos já passou por várias mudanças de local na cidade. Atualmente está localizada na Rua Lutécia, número 80, no Jardim Dayse. O terreno atual era uma casa e foi adaptada para atender as necessidades do Centro, com algumas salas feitas por drywall. Este CAPS funciona como um centro de acolhimento a dependentes químicos, com tratamentos psicológicos a todos. Para que sejam acolhidos, passam por uma triagem com entrevistas e por uma enfermaria. Por mais que seja especifico para atendimentos de adultos, há o acolhimento de adolescentes, que buscam por tratamentos, mas não tem dependências adequadas para isso. O centro conta com duas salas de enfermaria, sala de leitura, sala de oficinas e atividades, dois salões de festas, sala de tv, duas salas de enfermagem para realização das triagens de acolhimento e uma piscina sem uso. Todas elas são adaptadas. O projeto se estrutura a partir de dois eixos paralelos principais, que dividem o complexo em 3 setores, sendo eles, público, serviço e funcionários. O primeiro eixo é destinado ao público, já o segundo possui acesso restrito. O pavimento térreo, figura 30, é dividido em áreas de U.T.I e centro cirúrgico, para que seja de fácil acesso em visitas e ter melhor controle das entradas pela ambulância. Já o 1° pavimento fica localizado os quartos de internação, enfermaria e entrada para auditório, figura 31. O 2° pavimento, que mostra na figura 32, também conta com enfermaria, auditório, setor acadêmico e a administração geral. Nestes pavimentos, as áreas verdes internas permitem a visualização do externo, ou seja, possui iluminação e ventilação natural.
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Figura 30 – Corredor acesso principal CAPS AD II
Figura 31 – Recepção CAPS AD II
Fonte: Pelo Autor (2020).
Fonte: Pelo Autor (2020).
Figura 32 – Sala de atividades CAPS AD II
Figura 33 – Sala de tv CAPS AD II
Fonte: Pelo Autor (2020).
Fonte: Pelo Autor (2020).
Por ter sido uma casa adaptada para o CAPS a sua funcionalidade é limitada. Alguns ambientes são maiores que o necessário, como a cozinha e os banheiros, que são grandes porem não adaptados para PNE. Por sua vez, os ambientes criados com o drywall são pequenos e apertados para o uso destinado. As plantas do edifício não foram liberadas para uso acadêmico pela prefeitura e não existem copias nas dependências do centro, por já ter sido uso de muitas outras secretarias da prefeitura. Para continuação do estudo foi feito uma planta As Built.
Figura 34 – Enfermagem 1 CAPS AD II
Figura 35 – Enfermagem 2 CAPS AD II
Fonte: Pelo Autor (2020).
Fonte: Pelo Autor (2020).
Figura 38 – Plantas As Built CAPS AD II
17 Figura 36 – Sala de terapia em grupo CAPS AD II
Figura 37 – Sala de terapia individual CAPS AD II
Fonte: Pelo Autor (2020).
Fonte: Pelo Autor (2020).
Fonte: Pelo Autor (2020).
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3.6. Visita Técnica - CAPS II. Ficha Técnica
Figura 39 – Fachada CAPS II – Ferraz de Vasconcelos Fonte: Pelo Autor (2020).
Projeto de autor desconhecido. Área do terreno: área de aproximadamente 400,00m² Área construída: área de aproximadamente 330,00m² Ano: construída em meados da década de 70. Local: Ferraz de Vasconcellos, São Paulo.
Análise do Projeto Assim como o CAPS AD II , o CAPS II localizado na Rua 9 de Julho, 439 na Vila Romanopolis em Ferraz de Vasconcelos, também foi uma adaptação. Anteriormente era uma residência que hoje é utilizada como um Centro de Apoio Psicossocial para pacientes adultos, somente. Está instalado no mesmo prédio a cerca de 15 anos, aguardando liberação da prefeitura para um novo local. Por ser adaptado, alguns ambientes foram montados por drywall, no geral todos os ambientes do local são pequenos quando comparados a quantidade de pacientes que lá são tratados. O número de pacientes chega a 650, em eventos a aglomerações aproxima-se de 200 pessoas. Durante o dia a dia, atende-se aproximadamente 100 pacientes e o número de funcionários não atende a necessidade de todos os pacientes que são tratados.
Figura 40 – Jardim frontal CAPS II
Figura 41 – Área de convivência CAPS II
Fonte: Pelo Autor (2020).
Fonte: Pelo Autor (2020).
Figura 42 – Recepção CAPS II
Figura 43 – Sala de enfermagem CAPS II
Fonte: Pelo Autor (2020).
Fonte: Pelo Autor (2020).
O principal apelo dos funcionários é para que se exista um local maior e realmente especializado para todos os atendimentos necessários. Todos os seus pacientes sofrem de problemas mentais graves e poder separa-los em grupos para os atendimentos e ter espaços especializados para jogos e tv, em que se exista a convivência entre eles seria essencial. Por conta do processo de alteração do local, a prefeitura informou que não haverá possibilidade de liberar a planta detalhada. Pela precariedade do local e a quantidade de pessoas simultaneamente presentes no espaço, não foi possível criar um As Built deste local.
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Figura 44 – Sala de terapia 1 CAPS II
Figura 45 – Sala de terapia 2 CAPS II
Figura 48 – Sala de tv para pacientes CAPS II (1/2)
Figura 49 – Sala de tv para pacientes CAPS II (2/2)
Fonte: Pelo Autor (2020).
Fonte: Pelo Autor (2020).
Fonte: Pelo Autor (2020).
Fonte: Pelo Autor (2020).
Figura 46 – Quintal CAPS II
Figura 47 – Horta dos pacientes CAPS II
Figura 50 – Acesso ao depósito CAPS II
Figura 51 – Depósito CAPS II
Fonte: Pelo Autor (2020).
Fonte: Pelo Autor (2020).
Fonte: Pelo Autor (2020).
Fonte: Pelo Autor (2020).
Devido ao pouco espaço, todas as dependências do CAPS II são utilizadas para todos os fins necessários, visto que tudo é muito pequeno e a clinica recebe pouca ajuda da prefeitura para uma reestruturação. Ao avaliar as condições do CAPS II e até mesmo do CAPS AD II pode-se ver que o número de pessoas com a necessidade desse tratamento é crescente, além de uma alta quantidade de pessoas que já usufruem do mesmo nestes estabelecimentos.
Esse é o maior ponto negativo existente dentro das duas visitas técnicas: baixo cuidado com o prédio por parte do órgão público, ambientes com m2 a baixo do que pede o SOMASUS para este tipo de tratamento, falta de profissionais capacitados para gerir os empreendimentos e por se localizarem em uma cidade em crescimento, há uma grande necessidade de criação de mais espaços especializados a tratamentos de Saúde Mental.
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4 Área de Intervenção CENTRO DE TERAPIAS ALTERNATIVAS À SAÚDE MENTAL
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4. Área de Intervenção
4.1. Local O terreno a ser construído o Centro de Terapias Alternativas à Saúde Mental fica localizado no município de Mogi Das Cruzes, no Estado de São Paulo. O lote está presente no encontro das ruas Avenida Engenheiro Miguel Gemma com a Rua Júlio Perotti, ao lado de um condomínio residencial Gran Hills. A Chácara Olaria, é um bairro relativamente nobre em Mogi das Cruzes, possui um grande perfil residencial, com ruas em ótimo estado, está localizado próximo a hospitais, Universidades, estações de trem e terminais rodoviários próximos. Oferece fácil acesso às demais regiões da cidade pelas as Avenidas João XXIII e a própria Avenida Engenheiro Miguel Gemma que faz acesso a Biritiba Mirim.
4.2. Terreno Com área de 17,4387 mil m², o terreno, Figura 62, próximo à rua é em sua maioria plano e por fazer encontro com o Rio Tietê, suas curvas descem cerca de 8 metros até a margem. Sua vegetação é de porte baixo a médio e estão mais concentradas ao se aproximar do Rio. Seu formato é irregular, pois, pelo seu tamanho grande, pega uma curva de aproximadamente 250 metros de extensão. Já seu fundo, onde encontra com o Rio Tietê é de aproximadamente 190 metros. Ao traçar uma linha reta do fundo a frente do terreno, sua extensão se aproxima dos 260 metros.
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4.4. Levantamento Fotográfico
Figura 52 – Imagem aérea do terreno Fonte: Google Maps Satélite, trabalhada pelo autor (2020).
Figura 54 – Vista Frontal do terreno (1/6)
Figura 55 – Vista Frontal do terreno (2/6)
Fonte: Pelo Autor (2020).
Fonte: Pelo Autor (2020).
4.3. Levantamento Planialtimétrico A figura 53 apresenta o levantamento planialtimétrico do terreno, de forma a explicitar principalmente as curvas de níveis presente no terreno e quais são as marcações de nível do mesmo.
Figura 53 – Levantamento Planialtimétrico
Figura 56 – Vista Frontal do terreno (3/6)
Figura 57 – Vista Frontal do terreno (4/6)
Fonte: Pelo Autor (2020).
Fonte: Pelo Autor (2020).
Figura 58 – Vista Frontal do terreno (5/6)
Figura 59 – Vista Frontal do terreno (6/6)
Fonte: Pelo Autor (2020).
Fonte: Pelo Autor (2020).
Fonte: Pelo Autor (2020).
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4.6. Análises Micro Ambiental
4.5. Índices Urbanísticos De acordo com a legislação vigente no Plano Urbanístico de Mogi das Cruzes, o terreno se localiza em uma área considerada ZOP 1 presente na Figura 72, onde são permitidas construções que sigam os parâmetros mostrados na Figura 60. Porém aproximadamente 30% do terreno faz parte da ZUC 2, onde não é permitido nenhum tipo de construção.
A localização do terreno é extremamente privilegiada, pois não contem edificações altas do lado suldeste, de onde vem os ventos predominantes. Assim como os ventos, o sol também nasce ao Leste, ou seja, no fundo do terreno, e se põe na face frontal. Uma parte do terreno é considerada Zona de Urbanização Controlada, nesta parte é expressamente proibido a construção de qualquer edificação, e assim também respeita as margens do Rio Tietê.
Figura 60 – Prancha de Zoneamento Municipal – Anexo 13 Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes, trabalhada pelo autor (2020).
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Figura 61 – Tabela de Zoneamento Urbanístico – Anexo V
Figura 62 – Análise Micro Ambiental
Fonte: Pelo Autor (2020).
Fonte: Pelo Autor (2020).
4.7. Análises Macro Ambiental 4.7.1. Análise de Uso e Ocupação do Solo
4.7.2. Análise de Gabarito de Alturas
O Uso e Ocupação do Solo no bairro é grande parte residências, moradias unifamiliares, poucas multifamiliares. No entorno imediato, encontram-se alguns prédios de uso de Serviço municipal, a Leste no mapa é Zona de Urbanização Controlada, o que faz com que o seu entorno seja predominantemente a oeste do terreno.
O bairro por ter a sua predominância residências, a média de alturas é de casas de no máximo térreo mais 1 pavimento, mas ainda assim edificações térreas são a maioria no entorno. Alguns prédios de residências multifamiliares próximos ao terreno chegam a termais de 10 pavimentos, e apenas um residencial multifamiliar de casas de até 1 pavimento.
Figura 63 – Análise de Uso e Ocupação do Solo
Figura 64 – Análise de Gabarito de Alturas
Fonte: Pelo Autor (2020).
Fonte: Pelo Autor (2020).
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4.7.3. Análise de Qualidade das Edificações
4.7.4. Análise de Sistema Viário
Por ser um bairro não muito antigo em Mogi das Cruzes, as casas são muito bem cuidadas, também pela qualidade de vida dos moradores e por não ser um bairro muito movimentado, o que faz com que as edificações tenham bons acabamentos, muitas delas novas, com desenhos modernos.
Ao ser localizado praticamente dentro do bairro, o seu entorno se encontram ruas que se classificam Locais, sendo elas para deslocamento dos moradores, levando para Avenida Engenheiro Miguel Gemma e a Rua Julio Perotti que são vias de classificação Coletora, pois acaba na via Arterial Avenida João 23.
Figura 65 – Análise de Qualidade das Edificações
Figura 66 – Análise de Sistema Viario
Fonte: Pelo Autor (2020).
Fonte: Pelo Autor (2020).
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5 Diretrizes e Premissas CENTRO DE TERAPIAS ALTERNATIVAS À SAÚDE MENTAL
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5. Diretrizes e Premissas Para legalização da edificação a ser construída deve-se atender a todas as exigências que são necessárias tanto pelas leis gerais de caráter estadual e municipal como: Código de Obras do Estado de São Paulo, Lei de Acessibilidade e Código Sanitário e Lei de Uso e Ocupação do Solo, tanto pelas leis específicas como: WM Class, Portaria Ministerial MTur Nº 100/2011 e Normas da ABNT.
5.1. Diretrizes Gerais De acordo com a lei complementar n° 46 de 2006 do plano diretor da cidade de Mogi das Cruzes-SP o município deve garantir cidadania a população com direito a transporte, moradia digna, acesso a equipamentos sociais, de comércios e de serviços e lazer, preservando áreas verdes. O terreno é localiza macrozona urbana consolidada da conturbação, essa zona é caracterizada pela urbanização, com o objetivo de priorizar o uso diversificado de atividades econômicas e sociais, como habitação, comércio, indústria de pequeno porte não poluente, serviço, esporte, lazer e recreação.
5.1.1. Áreas Comuns Publicas Configura-se como área comum todo espaço aberto para o público em geral, pode-se citar como exemplo os halls de entrada, praças e galerias comerciais. Para compor as diretrizes desses espaços foi analisado o código de obras, código sanitário e lei de acessibilidade NBR 9050. Destacando os seguintes tópicos: Deve prever acessibilidade com aberturas de portas acima de 0,80m de largura nas áreas comuns e corredores, rampas e escadas com no mínimo 0,80m em acessos privativos e 1,20m em acessos coletivos; (COE) Rampas com inclinação máxima de 10%, sendo que, acima de 6% o piso deverá ser revestido de material antiderrapante; (COE) As distâncias máximas que o usuário deverá percorrer até chegar à escada e/ou saída de emergência é de 10,00m, e deverá prever mais de uma escada, além de insolação e aeração adequada, através de dutos e janelas; (COE)
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As sinalizações devem ser transmitidas por meio de sinalizações táteis, sonoras ou visuais, sendo obrigatoriamente o uso de ao menos duas. Recomenda-se também que informações em forma de texto sejam sempre complementadas com símbolos estipulados pela norma. Essas sinalizações devem estar em uma altura adequada para que quaisquer pessoas vejam com clareza a informação, localizadas em lugares como acessos verticais e horizontais, sanitários, rotas de fuga e número de pavimentos e fixadas onde são tomadas decisões e seguindo uma sequência de orientação. (NBR 9050) Os degraus devem estar sinalizados em toda sua extensão, no espelho e piso com uma faixa de no mínimo 3cm de largura, preferencialmente retroiluminado ou fotoluminescente. A sinalização tátil e visual em pisos deve ser de alerta direcional, de acordo com critérios em norma. (NBR 9050) É obrigatório ter rotas que obedeçam aos requisitos de acessibilidade em edificações e equipamentos urbanos em todas as entradas, bem como nas rotas que interligarem todas as funções de um edifício. Estes acessos deveram ser vinculados diretamente a todas as áreas de circulação de emergência e os mesmos deverão permanecer desobstruídos permanentemente. Caso não haja possibilidade de compor rota acessível em estacionamentos, deveram ser criadas vagas acessíveis com uma distância máxima de 50,00m até o primeiro acesso disponível. Toda rota acessível deve conter iluminação natural ou artificial com no mínimo 150 luxes de iluminância medidos a 1,00m do chão. Outros ambientes podem ter níveis inferiores, conforme normas específicas. (NBR 9050) Corredores superiores a 10,00m de largura devem conter ventilação natural; (COD. SANITÁRIO) As paredes, pisos e tetos, deverão ser revestidos e com espessuras suficientes que garantam uma boa resistência, isolamento térmico, acústico e impermeabilizante. (COD. SANITÁRIO) Os pisos dos principais setores de circulação devem ser revestidos de superfície firme e regular, antiderrapantes, deve-se também evitar padrões que possam criar impressões de tridimensionalidade. Pisos internos devem ter até 2% e externo até 3% de inclinação transversal. Para inclinação longitudinal a máxima é de 5%. A partir desse valor, passa-se a ser considerada rampa; (NBR 9050) Desníveis sempre devem ser evitados em rotas acessíveis. Para desníveis de 5 a 20,00m devem ter inclinação máxima de 50%. Acima deste valor, devem ser aplicadas normas referentes a degraus; (NBR 9050) Em locais de lazer, todas as portas deveram estar de acordo com as dimensões desta mesma NBR, contendo 1,0m de vão livre no mínimo, incluindo portas de vestiários e sanitários; (NBR 9050) Saídas de emergência com possibilidade de entrada e saída de viaturas com facilidade (Regulamento de Segurança Contra Incêndios)
5.1.2. Estacionamento As faixas de circulação dos veículos devem ter, no mínimo, 2,75m de largura por 2,30m de altura para veículos de pequeno porte e 3,50m de largura por 3,50m de altura para caminhões e ônibus; (COE) As rampas de veículos devem recuar 4,00m do início do lote e não podem ter inclinação superior a 20% para veículos utilitários; (COE) Os estacionamentos, independente do seu uso, devem conter 50% de vagas para veículos de porte pequeno, 45% das vagas para veículos médios e 5% para grandes veículos, prevendo, dentre essas vagas, 1% destinado a P.N.E. e 10% destinado a motos em caso de uso privativo, e 3% para P.N.E. com 20% destinado a moto para uso coletivo; (COE)
Os sanitários e vestiários para funcionários não poderão dar acesso direto aos locais destinados aos alimentos sendo possível a criação de uma antessala para solucionar a questão; (COD. SANITÁRIO) As cozinhas devem ter área mínima de 10m² com a menor dimensão sendo superior a 2,50m e deve conter dispositivos para retenção de gordura; (COD. SANITÁRIO) Copas-quentes deverão ter no mínimo 4,00m²; (COD. SANITÁRIO) Salas de manipulação, de preparo e de embalagem devem ter área superior a 20,00m² com menor dimensão de 4,00m²; (COD. SANITÁRIO) As áreas para consumação deverão ter área mínima de 10,00m² com menor dimensão de 2,50m; (COD. SANITÁRIO) Supermercados deverão ter áreas mínimas de 400,00m² com menor dimensão de 10,00m²; (COD. SANITÁRIO)
5.1.3. Área de Hotelaria Estabelecimento comercial especializado em proporcionar alojamentos temporários e geralmente, alimentação, entretenimentos e outros serviços para o público, mediante cobrança de diária. Para uso das diretrizes dó setor de longa permanência será baseado no SBClass, que classifica os hotéis em categorias de 1 estrela (mínimo) a 5 estrelas (máximo), e para cada estrela, o estabelecimento deve atender requisitos adicionais nas partes de qualidade da infraestrutura, nos serviços oferecidos e no desenvolvimento sustentável, tais como conceitos ambientais, relações com a sociedade e satisfação do usuário.
5.1.4. Área do Gênero Alimentício Cozinhas, sanitários, depósitos e demais compartimentos similares devem ser revestidos com materiais cerâmico vidrado nas paredes com altura de até 2,00m e piso cerâmico ou de material semelhante e de cor clara com tinta lavável, incluindo o forro, com aberturas teladas e portas de mola para evitar a entrada de roedores; (COD. SANITÁRIO) Deverá prevê torneiras e ralos que facilitem a lavagem do estabelecimento; (COD. SANITÁRIO) Obrigatoriamente deverá conter reservatório de água com capacidade de no mínimo 1.000 litros; (COD. SANITÁRIO)
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6 Usuários CENTRO DE TERAPIAS ALTERNATIVAS À SAÚDE MENTAL
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6.Usuรกrios
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Dentre todos os possíveis usuários e funcionários que o edifício abrangerá, podemos destacar os principais em classes de idade e oficio no empreendimento e o que eles buscam realizar.
6.1. Perfil dos Usuários Adolescentes: Jovens entre 18 e 25 anos que estudam nas universidades próximas que possam buscar tratamento nas proximidades. Adultos: Homens e Mulher de 25 a 60 anos que buscam lugares calmos e agradáveis para descansar e realizar tratamentos para estresse. Idosos: Com idade acima dos 60 anos que por conta da idade podem sofrer de algum tipo de desordem mental, esses usuários merecem atenção especial quanto a acessibilidade; Deficientes: De diferentes faixas etárias que necessitam de adaptações para circulação entre todos os setores do edifício sem nenhum transtorno e merecem atenção especial quanto a acessibilidade; Moradores de outras cidades: Pessoas de todas as idades que moram em cidades próximas como Arujá e Suzano que se locomovem com frequência para Mogi das Cruzes.
6.2. Perfil dos Funcionários Diretor geral: Ideal que sejam 2 ou 3. Adultos e profissionais de Administração de idade média a partir de 24 anos para gerenciamento do local. Secretários: de 4 a 6 para cada ala. Adultos a partir de 18 anos para encaminhamento de pacientes na entrada do Centro.
Telefonistas: de 4 a 6. Adultos a partir de 18 anos para marcação de consultas e tratamentos de pacientes do Centro. Psicólogos: Ideal que sejam 2 profissionais. Adultos de mais de 24 anos que trabalham no local e buscam ajudar em terapias alternativas e estando prontos para qualquer tipo de desordem que haja no empreendimento com algum paciente. Psiquiatras: Ideal que sejam 2 profissionais. Adultos de mais de 24 anos que trabalham no local e buscam ajudar em terapias alternativas e estando prontos para qualquer tipo de desordem que haja no empreendimento com algum paciente. Profissionais que tratam saúde alternativa, como: acupuntura, yoga, meditação, massagem, etc: Em média 2 profissionais para cara terapia alternativa. Adultos de mais de 24 anos que buscam ajudar em terapias alternativas. Profissionais de limpeza: Ideal que sejam 2 profissionais para cada ala, com possibilidade de revezamento de turno. Adultos a partir de 18 anos que colaborem com a limpeza geral do estabelecimento.
6.3. Perfil dos Colaboradores Profissional da Área de T.I.: De 1 a 2 profissionais. Adultos de mais de 24 anos que possam ser recorridos a caso de quebra ou mal funcionamento de algum dos aparelhos do Centro. Limpador de piscina: De 1 a 2 profissionais. Adultos a partir de 18 anos com experiência na área que possam realizar esse serviço de 2 a 3 vezes por semana.
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Esquemas Estruturantes CENTRO DE TERAPIAS ALTERNATIVAS À SAÚDE MENTAL
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7.Esquemas Estruturantes Esse tópico abordará o conceito e partido do projeto do Centro de Terapias Alternativas a Saúde Mental, que respectivamente é a ideia principal do projeto, qual a sensação que o projeto quer transmitir e as técnicas utilizadas para pôr em prática essa ideia.
7.1. Conceito O Centro será projetado com o principal conceito de aconchego. Visto que o pontapé inicial para esse desenvolvimento surgiu em meio a uma sociedade que vem passando por grandes dificuldades relacionadas a saúde mental e tendo cada dia mais dificuldade para ser tratada, sendo por falta de tempo ou por preconceito de dizer estar se tratando de desordens mentais, o conceito de calmaria e aconchego mostra que um ambiente pode trazer prazer e ao mesmo tempo tratar uma doença que mexe plenamente com o nosso psicológico 24h por dia. Para intensificar ainda mais esse aconchego, terá uma ala exclusiva para hospedagem prolongada, para que pacientes que se sentem cansados demais do estresse diário possam passar quantos dias forem precisos para o tratamento ideal e se sentirem em casa, ou em um hotel e spa. O projeto também atende às necessidades do desenvolvimento sustentável. E para isso serão utilizados diferentes técnicas construtivas e materiais, trazendo consigo uma aproximação e convivência do ser humano, e do artificial, com a natureza, por meio de materiais in natura, onde é plenamente comprovado que o ser humano muitas vezes se sente mais calmo ao estar na presença de elementos naturais como florestas, cachoeiras, riachos ou campos. Aproveitando assim do vasto campo onde o empreendimento será alocado, ligando assim esse conceito em todo o projeto.
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7.2. Partido Arquitetônico Materiais de construção: Deve ser previsto o uso de materiais in natura e sustentáveis, como a Madeira Teca (Tectona grandis), que possui certificado de reflorestamento racional, e ressalta o conceito rústico do projeto, utilização de vidro duplo, que possibilite a integração do interno com a paisagem externa, além de fornecer a entrada de luz natural para os ambientes. E por fim, materiais termoacústicos como películas com acabamento polido não direcional que difunde e reflete a luz nas placas de vidro da fachada, lã-de-vidro também será aplicada nas paredes e lã-de-pet nos pisos como isolante acústico, para que os ruídos do entrono não incomodem quem está dentro do edifício, garantindo um conforto ambiental. Técnicas e sistemas construtivos: Para a construção do edifício será utilizado alvenaria, feita com tijolos de solo cimento, composto por solo, cimento e água, produzido sem o processo de queima, evita o desmatamento e a poluição do ar, tornando-o um material sustentável. Além de possibilitar a criação de formas geométricas que serão exploradas no projeto. Serão implantadas cisternas, para o reaproveitamento de águas pluviais, e placas fotovoltaicas, para a geração de energia elétrica através do sol, gerando uma economia tanto no custo, como na energia. Formas arquitetônicas: As formas geométricas lineares exploradas no projeto serão capazes de transmitir a sensação de um ambiente organizado e de sobriedade, e além de ser a forma preferida da arquitetura moderna, também otimiza os espaços internos e externos.
Cores: As cores que serão utilizadas são variadas para cada tipo de ambiente, porém serão exploradas as paletas de tons neutros em todos, tanto no interior do projeto como no exterior, remetendo a um estilo mais clássico. Cores em tons verdes serão aplicadas também em locais que são voltados a natureza, visando a integração.
7.3. Partido Urbanístico Ao pensar na criação de um Centro de Terapias a Saúde Mental o local a ser escolhido deve ser pensado com cautela, e para isso, busca-se em conceitos de Planejamento urbano o local ideal para a implantação do mesmo. Para que sejam aplicados estes conceitos de Planejamento Urbano também necessários na hora da criação de um projeto voltado a Saúde Mental, a área escolhida apresenta grandes potencialidades para a revitalização de Mata e do Rio Tietê, que faz fronteira com o fundo do terreno. A Revitalização nada mais é do que dar de volta a vida ao que se escolhe trabalhar. Neste caso, o projeto terá grande área a se preservar e revitalizar e assim renovar o local. Com isso, a principal proposta urbanística para este projeto será voltada para a revitalização das margens do Rio tietê, visto que o terreno escolhido faz fundo para o Rio, a revitalização, para a utilização do rio, será imprescindível. Ao revitalizar, a proposta principal é a de aumentar essa margem, fazendo com que cresça a parte linear do curso do rio, o que desafogaria no caso de enchentes do mesmo. Ainda próximo ao rio existe grande parte de Zona de Urbanização controlada, ou seja, de mata ao qual não se deve ser derrubada e nem construído nada no lugar. Assim, uma posposta de reflorestar essa área em outro local do terreno, para que seja aproveitado essa revitalização do curso do
Rio Tietê e usado de vista para o projeto, que ao ser ligado com Saúde mental, pede para que tudo em seu conceito seja ligado a natureza, e a aplicação da imagem de um rio, o mais conhecido em São Paulo, principalmente no auto tietê além de agregar ao projeto, também ajudará na continuidade do Projeto do Parque Várzeas do Rio tietê, ao fazer bem a parte voltada a Mogi. Esta revitalização não será somente ligada ao local ao qual o projeto do Centro de Terapias a Saúde Mental será implantado, mas sim nas áreas de mais utilização e de mais aparência desse Rio, como no Parque Centenário.
7.4. Programa de Necessidades A Tabela 1 organiza detalhadamente o projeto arquitetônico completo. Composto por ambientes a serem implantados no projeto, suas funções, mobiliário necessário, condicionantes ambientais, como seu tipo de iluminação e ventilação a qual estes ambientes estarão inseridos e as áreas mínimas adotadas para o mesmo. Para que seja dividido de forma a atender melhor todas as necessidades de cada ambiente, os mesmos serão separados por alas, que serão: ala de terapia psicossocial: salas onde psicólogos e psiquiatras façam atendimento de análise dos pacientes; ala de terapia alternativa: com salas destinadas a cada terapia de acordo com a sua necessidade; ala de hospedagem prolongada: aos pacientes que preferirem ficar no Centro para uma terapia mais intensiva. Dentre outros ambientes destinados ao melhor funcionamento do empreendimento.
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Tabela 1 - Programa de Necessidades.
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7.5. Organograma Em um empreendimento deve-se existir um sistema de hierarquia dos ambientes e das alas por ondem de sua importância dentro do projeto, de acordo com os funcionários e qual será a ordem de funcionamento geral.
Figura 67 – Organograma Fonte: Pelo autor (2020)
7.6. Fluxograma Um fluxograma apresenta como os ambientes presentes do organograma vão estar presentes dentro do projeto, de acordo com como serão os fluxos a serem implantados e a ordem em que cada ambiente está implantado dentro do mesmo.
Figura 68 – Fluxograma Fonte: Pelo autor (2020)
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Projeto Arquitetônico CENTRO DE TERAPIAS ALTERNATIVAS À SAÚDE MENTAL
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AV. JOテグ
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TABELA DE VÃOS E CAIXILHARIA
TABELA DE REVESTIMENTOS ITEM
PISO 1. 2. 3.
PORCELANATO STATE CEMENT NATURAL RETIFICADO 80X80cm CINZA MARCA: ELIANE JUNTA DE ASSENTAMENTO: 1mm PISO VINÍLCO FORMATO RÉGUA 184X950mm CABREUVA MARCA: TARKETT - LINHA AMBIENTA MÉTODO DE INSTALAÇÃO: COLADO REVESTIMENTO PORCELANATO RETIFICADO 60cmX120cm LUMINA CALACATA GD POLIDO MARCA: PORTINARI - LINHA LUMINA JUNTA DE ASSENTAMENTO: 2mm
PAREDE 1.
PINTURA LÁTEX COR CINZA MÉDIO ACABAMENTO ACETINADO MARCA: SUVINIL CÓDIGO: RM040
2.
PINTURA LÁTEX COR AMÊNDOA ACABAMENTO ACETINADO MARCA: SUVINIL CÓDIGO: A503
3.
REVESTIMENTO CERÂMICO RETIFICADO 31cmX56cm BRANCO NEVE MARCA: ROYAL GRESS - LINHA BIANCO PLUS JUNTA DE ASSENTAMENTO: 2mm
4.
REVESTIMENTO PORCELANATO RETIFICADO 60cmX120cm LUMINA CALACATA GD POLIDO MARCA: PORTINARI - LINHA LUMINA JUNTA DE ASSENTAMENTO: 2mm
5.
REVESTIMENTO 3D POLIESTIRENO 50cmX50cm BRANCO MARCA: FORMIX - LINHA SICÍLIA MÉTODO DE INSTALAÇÃO: COLADO
DIMENSÃO
PEITORIL
TIPO
AMBIENTE
P1
0.90X2.10m
-
GIRO
ACESSO AS SALAS
P2
3.60X2.70m
-
CORRER
ACESSO AO PRÉDIO
PORTA AUTOMÁTICA 2 FOLHAS SENDO 1 FIXA E 1 MÓVEL, COM FECHADURA EM ALUMÍNIO BRANCO E VIDRO TEMPERADO
P3
1.60X2.10m
-
VAI E VEM
ACESSO A SALA DE ARQUIVOS
PORTA DE MADEIRA ACABAMENTO EM PINTURA BRANCO ACETINADO
CORRER
ACESSO AO PRÉDIO
PORTA AUTOMÁTICA 2 FOLHAS SENDO 1 FIXA E 1 MÓVEL, COM FECHADURA EM ALUMÍNIO BRANCO E VIDRO TEMPERADO
GIRO
ACESSO AO LAVABO.
P4
4.00X2.70m
-
P5
0.80X2.10m
-
J15
PORTARIA +742,18 NA +742,15 NO
PORTARIA
J15
1 1 1
WC
WC
-
CORRER
ACESSO AO PRÉDIO
P7
1.50X2.07m
-
CORRER
ACESSO AO ELEVADOR
P8
3.66X2.70m
-
CORRER
ACESSO AO AREA DE LAZER
PORTA AUTOMÁTICA 4 FOLHAS SENDO 2 FIXA E 2 MÓVEL, COM FECHADURA EM ALUMÍNIO BRANCO E VIDRO TEMPERADO
P9
2.35X2.10m
-
CAMARÃO
ACESSO AO DECK DO RESTAURANTE
PORTA CAMARÃO 2 FOLHAS DE VIDRO TEMPERADO
-
CORRER
P10
3.50X2.55m
J1
1.60X1.04m
1.20m
CORRER
J2
4.50X0.51m
1.73m
J3
5.05X0.51m
ACESSO A VARANDA
P5
PLANTA LAYOUT PORTARIA
N
PLANTA DA PORTARIA E TABELAS
PLANTA EXECUTIVA PORTARIA
N
2.93X0.51m
SEGUNDO ESPECIFICAÇÕES E INSTALAÇÃO DO FABRICANTE
PORTA DE CORRER 2 FOLHAS SENDO 1 FIXA E 1 MÓVEL, COM FECHADURA EM ALUMÍNIO BRANCO E VIDRO TEMPERADO
DML
JANELA COM ESQUADRIA DE ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO E VIDRO TEMPERADO FOSCO
MAXIM AR
VESTIÁRIO
JANELA COM ESQUADRIA DE ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO E VIDRO TEMPERADO FOSCO
1.73m
MAXIM AR
VESTIÁRIO
JANELA COM ESQUADRIA DE ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO E VIDRO TEMPERADO FOSCO
1.73m
MAXIM AR
AUMOXARIFADO
JANELA COM ESQUADRIA DE ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO E VIDRO TEMPERADO FOSCO
J5
3.70X0.51m
1.73m
MAXIM AR
DEPÓSITO
JANELA COM ESQUADRIA DE ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO E VIDRO TEMPERADO FOSCO
J6
5.53X0.51m
1.73m
MAXIM AR
REFEITÓRIO
JANELA COM ESQUADRIA DE ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO E VIDRO TEMPERADO FOSCO
J7
4.54X0.51m
1.73m
MAXIM AR
SANITÁRIO
JANELA COM ESQUADRIA DE ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO E VIDRO TEMPERADO FOSCO
J8
4.05X0.51m
1.73m
MAXIM AR
SANITÁRIO
JANELA COM ESQUADRIA DE ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO E VIDRO TEMPERADO FOSCO
J9
2.00X0.51m
1.73m
MAXIM AR
DML E DEPÓSITO
JANELA COM ESQUADRIA DE ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO E VIDRO TEMPERADO FOSCO
J10
0.60X0.51m
1.73m
MAXIM AR
LAVABO
JANELA COM ESQUADRIA DE ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO E VIDRO TEMPERADO FOSCO
J11
5.81X0.51m
1.73m
MAXIM AR
J12
3.00X0.51m
1.73m
MAXIM AR
SANITÁRIO
JANELA COM ESQUADRIA DE ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO E VIDRO TEMPERADO FOSCO
J13
5.30X0.51m
1.73m
MAXIM AR
SANITÁRIO
JANELA COM ESQUADRIA DE ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO E VIDRO TEMPERADO FOSCO
J14
3.99X0.51m
1.73m
MAXIM AR
SANITÁRIO
JANELA COM ESQUADRIA DE ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO E VIDRO TEMPERADO FOSCO
SALA DE ARQUIVO
P5 J10
PORTA AUTOMÁTICA 4 FOLHAS SENDO 2 FIXA E 2 MÓVEL, COM FECHADURA EM ALUMÍNIO BRANCO E VIDRO TEMPERADO
3.34X2.70m
J4 FORRO DE GESSO ACARTONADO ESTRUTURADO, PINTADO COM PVA LATEX NA COR BRANCO NEVE SUVINIL. COM TABICA.
PORTA DE MADEIRA ACABAMENTO EM PINTURA BRANCO ACETINADO
P6
TETO 1.
DESCRIÇÃO PORTA DE MADEIRA ACABAMENTO EM PINTURA BRANCO ACETINADO
JANELA COM ESQUADRIA DE ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO E VIDRO TEMPERADO FOSCO
J15
2.00X1.04m
1.20m
CORRER
ESTOQUE DA COZINHA
JANELA COM ESQUADRIA DE ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO E VIDRO TEMPERADO FOSCO
J16
1.00X1.04m
1.20m
CORRER
LIXO
JANELA COM ESQUADRIA DE ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO E VIDRO TEMPERADO FOSCO
J17
1.20X0.50m
1.65m
MAXIM AR
BANHEIRO
JANELA COM ESQUADRIA DE ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO E VIDRO TEMPERADO FOSCO
J18
1.16X1.30m
0.85m
FIXA
BANHEIRO
JANELA COM ESQUADRIA DE ALUMÍNIO BRANCO ACETINADO E VIDRO TEMPERADO INCOLOR
N
P2
Sala de Espera 63,8m²
P2
P2
2 2 1 +742,18 NA +742,15 NO
Recepção 19,5m² 2 5 1
Sala de Espera 82,1m²
+742,18 NA +742,15 NO
2 2 1 +742,18 NA +742,15 NO
P1
Depósito 12,9m²
Refeitório 19,2m²
1 1 1
1 1 1
+742,18 NA +742,15 NO
+742,18 NA +742,15 NO
P1
Sala de Reuniões 19,2m²
Sala de Direção 20,2m²
1 1 1
1 1 1
1 1 1
+742,18 NA +742,15 NO
+742,18 NA +742,15 NO
+742,18 NA +742,15 NO
Sala de Arquivo 25,7m²
P1
P1
Sala de Psicologia 10,4m²
+742,18 NA +742,15 NO
1 1 1 +742,18 NA +742,15 NO
P1
Sala de Psicologia 10,4m²
Sala de Psiquiatria 17,8m²
P1
P1
1 1 1
Recepção 19,2m²
+742,18 NA +742,15 NO
1 1 1
Almoxarifado 12,8m²
Sala de Arquivo 19,2m²
2 5 1
P3
1 3 1 +742,18 NA +742,15 NO
1 3 1 +742,18 NA +742,15 NO
+742,18 NA +742,15 NO
P1
P1
P1
P3 P1
P1
P1
P1
Vest. Mas. Funcionarios 24,8m²
DML 13,5m² 1 1 1
P1
PNE
Sala Administrativa 32,4m²
P1
Vest. Fem. Funcionarios 33,2m²
1 3 1
+742,18 NA +742,15 NO
+742,18 NA +742,15 NO
P1
P1
1 3 1 +742,18 NA +742,15 NO
PNE
Sala de Estar 17,7m² 2 2 1 +742,18 NA +742,15 NO
Almoxarifado 13,1m² 1 1 1
1 1 1 +742,18 NA +742,15 NO
+742,18 NA +742,15 NO
P1
P1
P1
Sala de Terapia em Grupo 28,2m² 1 1 1 +742,18 NA +742,15 NO
Sala de Psiquiatria 13,5m² +742,18 NA +742,15 NO
1 1 1
Sala de Espera 14,1m²
P1
+742,18 NA +742,15 NO
N
EXECUTIVO ADM. E TERAPIA PSICOSOCIAL
PLANTA DE TERAPIA PSICOSOCIAL
N
N
P1
P1 +742,18 NA +742,15 NO
+742,18 NA +742,15 NO
3 4
PNE
1 1 1
P1
PLANTA DA ADMINISTRAÇÃO
Sanitário Feminino 20,4m²
1
Sanitário Masculino 18,2m² 3 4
P1
Sala Administrativa 24,8m² 1 3 1 +742,18 NA +742,15 NO
1
PNE
DML 13,5m² +742,18 NA +742,15 NO
1 3 1
V09 - 20/40
20/40
P02 20/40
20/40
P04
P03
P04
20/40
20/40
20/40
P07
P08
P09
20/40
20/40
20/40
P13 P14 20/40 V04 - 20/40 20/40
P15
P16
P17
P18
P19
20/40
20/40
20/40
40/20
40/20
P23
P24
P25
20/40
20/40
20/40
20/40
P14
P15
P16
P17
P18
P12
V04 - 20/40
40/20
20/40
20/40
20/40
40/20
40/20
P19
P20
P21
20/40
20/40
20/40
20/40
P11 40/20
P05 40/20
P06 20/40
V14 - 20/40
20/40
P10
V12 - 20/40
P09
V08 - 20/40
P08
V07 - 20/40
V06 - 20/40
20/40
V14 - 20/40
20/40
V13 - 20/40
P07
V10 - 20/40
P06
P10 20/40
P11 20/40
P22
P23
P20
P21
P22
20/40
20/40
20/40
20/40
20/40
P26
P27
P28
P29
P30
P31
P32
P33
P34
40/20
20/40
20/40
20/40
20/40
20/40
20/40
20/40
20/40
V05 - 20/40
V13 - 20/40
40/20
V10 - 20/40
V03 - 20/40 P13
V12 - 20/40
V07 - 20/40
40/20
P02
20/40
V03 - 20/40
P12
20/40
V02 - 20/40
V08 - 20/40
V06 - 20/40
20/40
P01
P03
V02 - 20/40
P05
V11 - 20/40
V01 - 20/40
P01
V11 - 20/40
V09 - 20/40
V01 - 20/40
V05 - 20/40
P24
P25
P26
P27
P28
P29
P30
20/40
20/40
20/40
20/40
20/40
20/40
20/40
PLANTA DA ADMINISTRAÇÃO
N
ESTRUTURAL ADM. E TERAPIA PSICOSOCIAL
P31 40/20
PLANTA DE TERAPIA PSICOSOCIAL
N
N
CORTE AA
CORTE BB
CORTE CC
CORTES ADM. E TERAPIA PSICOSOCIAL
N
ELEVAÇÃO I
ELEVAÇÃO II
ELEVAÇÃO III
ELEVAÇÃO IV
ELEVAÇÕES ADM
N
ELEVAÇÃO I
ELEVAÇÃO II
ELEVAÇÃO III
ELEVAÇÃO IV
ELEVAÇÕES TERAPIA PSICOSOCIAL
N
J7
J10
Sala de Yoga 25,0m²
Sala de Yoga 25,0m²
Sala de Meditação 25,0m²
2 2 1
2 2 1
2 2 1
+742,18 NA +742,15 NO
+742,18 NA +742,15 NO
WC
Sala de Meditação 25,0m² 2 2 1
+742,18 NA +742,15 NO
+742,18 NA +742,15 NO
3 4 1
1 1 1
P1
DML 6,4m² J9
1 3 1
P1
P1
P1
P1
P1
+742,18 NA +742,15 NO
P1
+742,18 NA +742,15 NO
Sanitário Feminino 22,7m²
2 2 1 +742,18 NA +742,15 NO
Recepção 15,1m²
+742,18 NA +742,15 NO
P1
2 2 1 +742,18 NA +742,15 NO
J10
J10
J10
J10
J10
WC
WC
WC
WC
WC
P5
Sanitário Masculino 20,2m² P1
P1 3 4 1
+742,18 NA +742,15 NO
P5
Sala de Acupuntura 17,5m² 1 1 1
1 1 1
1 1 1
+742,18 NA +742,15 NO
+742,18 NA +742,15 NO
P1
Sala de Homeopatia Fitoterapia 17,5m²
P5
Sala de Massagem 17,5m²
Sala de Massagem 17,5m²
P1
1 1 1
+742,18 NA +742,15 NO
+742,18 NA +742,15 NO
P1
P1
P5
P5
Sala de Reflexologia 23,2m²
Sala de EMT 23,2m² 1 1 1
1 1 1 +742,18 NA +742,15 NO
+742,18 NA +742,15 NO
P1
P1
P1 +742,18 NA +742,15 NO
+742,18 NA +742,15 NO
+742,18 NA +742,15 NO
1 3 1
J9
Depósito 6,4m²
Sala de Espera 96,0m² 2 2 1
PLANTA TERAPIA ALTERNATIVA
PNE
Sala de Arquivo 15,1m²
P5
Sala de Acupuntura 17,5m²
J8
J11
PNE
+742,18 NA +742,15 NO
N
P4
PLANTA TERAPIA ALTERNATIVA
N
20/40
P08 20/40
P09 20/40
P10 20/40
P11 20/40
P12 20/40
P13 20/40
P14
V22 - 20/40
P07
V21 - 20/40
20/40
V20 - 20/40
P06
V19 - 20/40
20/40
V18 - 20/40
P05
V17 - 20/40
20/40
V16 - 20/40
P04
V14 - 20/40
20/40
V13 - 20/40
P03
V11 - 20/40
20/40
V10 - 20/40
P02
V09 - 20/40
20/40
V08 - 20/40
P01
V07 - 20/40
V06 - 20/40
V01 - 20/40 20/40
P15 20/40
V02 - 20/40 P16
P17
P18
P19
P20
P21
P22
P23
P24
P25
P26
P27
P28
P29
P30
P31
P32
40/20
40/20
20/40
20/40
20/40
20/40
20/40
20/40
20/40
20/40
20/40
20/40
20/40
20/40
20/40
40/20
40/20
P33
P34
P35
P36
P37
P38
P39
P40
P41
P42
P43
P44
P45
P46
P47
P48
P49
P50
P51
40/20
40/20
40/20
40/20
40/20
40/20
40/20
20/40
20/40
20/40
20/40
40/20
40/20
40/20
40/20
40/20
40/20
40/20
40/20
P52
P53
P54
P55
20/40
20/40
20/40
20/40
P56
P57
P58
P59
20/40
40/20
40/20
20/40
V15 - 20/40
V12 - 20/40
V03 - 20/40
V04 - 20/40
V05 - 20/40
PLANTA TERAPIA ALTERNATIVA
N
ESTRUTURAL TERAPIA ALTERNATIVA
N
CORTE AA
CORTE BB
CORTE CC
CORTES TERAPIA ALTERNATIVA
N
ELEVAÇÃO I
ELEVAÇÃO III
ELEVAÇÃO II
ELEVAÇÃO IV
ELEVAÇÕES TERAPIA ALTERNATIVA
N
Deck da Piscina
Restaurante
+742,18 NA +742,15 NO
+742,18 NA +742,15 NO
P9 J12
J10
J12
J12
WC Sala Administrativa 23,8m²
Lavanderia 33,3m²
Sala Direção 13,4m²
P5
+742,18 NA +742,15 NO
Vestiário Masculino 24,8m²
P1
P1
+742,18 NA +742,15 NO
Hall 17,2m²
Vestiário Feminino 33,2m²
P1
P1
+742,18 NA +742,15 NO
PNE
PNE
P1 P7
PNE
S P1
J14
Lixo
P7
+742,18 NA +742,15 NO
+742,18 NA +742,15 NO
+742,18 NA +742,15 NO
J13
P8
J12
PNE
+742,18 NA +742,15 NO
+742,18 NA +742,15 NO
Sanitário Feminino 23,8m² P1
P1
Copa Suja/Limpa
P1
P3
Recepção 9m²
P1
P1
+742,18 NA +742,15 NO
Cozinha Industrial 54,8m²
+742,18 NA +742,15 NO
P1
Rouparia 15,9m² +742,18 NA +742,15 NO
P1
P1
Copa 15,9m²
+742,18 NA +742,15 NO
+742,18 NA +742,15 NO
J12
J12
J12
P1 +742,18 NA +742,15 NO
DML 15,9m²
+742,18 NA +742,15 NO
Sanitário Feminino 15,9m²
+742,18 NA +742,15 NO
Sanitário Masculino 15,9m²
J12
Hall 60m²
J12
Doca de Recebimento +742,18 NA +742,15 NO
Restaurante P1
J16 D
P1
P1
Sanitário Masculino 17,9m²
P1
+742,18 NA +742,15 NO
Higienização
Estoque 10,4m²
J15
+742,18 NA +742,15 NO
P3
Camara Fria 5,5m²
J12
+742,18 NA +742,15 NO
P6
N
PLANTA HOSPEDAGEM PROLONGADA
J17
J17
Varanda 5,4m²
Varanda 5,4m²
1 2 1
1 2 1
Banho 5,9m²
3
P10
P10
3
4 1
2 2 1
2 2 1
Quarto 34m²
Quarto 34m²
4 1
J18
Banho 5,9m²
P1
+745,18 NA +745,15 NO
P1
J17
J17
1 2 1
1 2 1
Banho 5,9m²
3
P10
P10
3
3
P10
4 1
2 2 1
2 2 1
Quarto 34m²
4 1
2 2 1
Quarto 34m²
4 1
J18
Banho 5,9m²
P1
P1
+745,18 NA +745,15 NO
+745,18 NA +745,15 NO
J18
J18
Banho 5,9m²
P1
P1
+745,18 NA +745,15 NO
P7
Varanda 5,4m²
Elevador
+745,18 NA +745,15 NO
P7
Elevador
1 1 1
Quarto 34m²
D
J17
J18
P1
J17
J18
Banho 5,9m²
Varanda 5,4m²
Varanda 5,4m²
1 2 1
1 2 1
1 2 1
Banho 5,9m²
P10
3
3
P10
2 2 1
4 1
4 1
2 2 1
2 2 1
Quarto 34m²
Quarto 34m²
Quarto 34m²
P1
P1
+745,18 NA +745,15 NO +745,18 NA +745,15 NO
+745,18 NA +745,15 NO
N
N
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J18
J17
J18
Banho 5,9m²
P10
Banho 5,9m²
Varanda 5,4m²
Varanda 5,4m²
1 2 1
1 2 1
Banho 5,9m² 3
3
3
P10
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4 1
4 1
2 2 1
2 2 1
Quarto 34m²
Quarto 34m²
P1
P1
+745,18 NA +745,15 NO
+745,18 NA +745,15 NO
J18
4 1 P1
+745,18 NA +745,15 NO
1 1 1 P1
P1
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+745,18 NA +745,15 NO
1 1 1
EXECUTIVO HOSPEDAGEM PROLONGADA
Varanda 5,4m²
Hall 17,2m²
1 2 1
+745,18 NA +745,15 NO
P1
P1
+745,18 NA +745,15 NO
PLANTA HOSPEDAGEM PROLONGADA
J17
Varanda 5,4m²
J18
P1
J17
Varanda 5,4m²
1 1 1
P1
P1
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PLANTA HOSPEDAGEM PROLONGADA
N
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V04 - 20/40
PLANTA HOSPEDAGEM PROLONGADA
N
ESTRUTURAL HOSPEDAGEM PROLONGADA
N
Caixa do Elevador
Banho
Quarto
Quarto
Banho
Quarto
Banho
Quarto
Banho
Banho
Quarto
Hall
Quarto
Banho
Banho
Quarto
Quarto
Banho
Banho
Quarto
Copa Suja/Limpa
PNE Lavanderia
Sala Administrativa
Sala Direção
Vestiário Masculino
Vestiário Feminino
CORTE AA
Hall
Sala de Espera
CORTE BB
CORTES HOSPEDAGEM PROLONGADA
N
Hall
Sanitário Feminino
Sanitário Masculino
Restaurante
Banho
Higienização
Cozinha Industrial
PNE
Quarto
Doca de Recebimento
ELEVAÇÃO I
ELEVAÇÃO III
ELEVAÇÃO IV
ELEVAÇÃO II
ELEVAÇÕES HOSPEDAGEM PROLONGADA
N
9 Maquete Eletrônica CENTRO DE TERAPIAS ALTERNATIVAS À SAÚDE MENTAL
92
93
VISTA SUPERIOR
FACHADA PRINCIPAL
94
95
CORREDOR CENTRAL
RECEPÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
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RECEPÇÃO DA ALA DE TERAPIA PSICOSOCIAL
RECEPÇÃO DA ALA DE TERAPIA PSICOSOCIAL
98
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CORREDOR CENTRAL
RECEPÇÃO DA ALA DE TERAPIA ALTERNATIVA
100
101
SALA DE YOGA
RECEPÇÃO DA ALA DE HOSPEDAGEM PROLONGADA
102
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CAFÉ
CAFÉ
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CAFÉ
PISCINA
106
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QUARTO DE HOSPEDAGEM PROLONGADA
BANHEIRO DO QUARTO DE HOSPEDAGEM PROLONGADA
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9 Conclusão CENTRO DE TERAPIAS ALTERNATIVAS À SAÚDE MENTAL
110
9.ConclusĂŁo
111
O estudo de terapias alternativas para saúde mental ainda é um campo a ser explorado, porém já se tem expressivas constatações sobre a eficácia destes métodos quando realizados da maneira correta. Pesquisas mostram que o número de pessoas diagnosticadas com algum tipo de desordem mental cresce de maneira acentuada. Por conta disso estes estudos vêm sendo aprofundados para abrir um leque maior de possibilidades àqueles que buscam por tratamentos diferentes do tradicional (orientados por consultas com médicos especializados). Para um melhor aprimoramento sobre o assunto da criação de um Centro de Terapias Alternativas à Saúde Mental, os estudos realizados nesse trabalho buscaram esclarecer como seria o funcionamento adequado de espaços de tratamentos de saúde com estudos de caso e visitas técnicas. Ademais, foi feito um estudo sobre o local a ser implantado o Centro, pois quando se fala de um ambiente hospitalar o local deve satisfazer certas condições, sendo elas: saber se a cidade carece de estabelecimentos necessários para este tipo de tratamento, se o bairro escolhido comporta um projeto de tal importância e até mesmo se as vias locais são adaptadas para possíveis pacientes. Tudo para que sejam esclarecidos os motivos ao qual este empreendimento pode fazer parte deste local. Com isso, todos os estudos e pesquisas sobre o tema foram essenciais para a realização do presente trabalho, trazendo propostas e conceitos fundamentais acerca do tipo de tratamento que o projeto propõe. Os tratamentos alternativos buscam proporcionar aos pacientes diferentes maneiras de lidar com a sua doença e encarar a terapia. Esse leque de possibilidades dentro da psicoterapia aliado à recomendação de um psicólogo ou psiquiatra ajuda o paciente a perceber caminhos para conter ou até mesmo extinguir seu problema. Neste contexto, o Centro de Terapias Alternativas à Saúde Mental se apresenta como um instrumento de grande valia, pois oferece os elementos necessários para traçar a história de superação de pacientes com os mais diversos quadros clínicos neurológicos, reunindo em um só ambiente os recursos terapêuticos, orientação profissional e dependências adequadas para conduzi-los ao tão sonhado bem-estar emocional.
10
Referências Bibliograficas CENTRO DE TERAPIAS ALTERNATIVAS À SAÚDE MENTAL
114
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Uni versi dade de Mogi das Cruzes
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