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um setor em crescimento

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por mariza cavalcanti

mercado fotográfico está agitado: os fabricantes e importadores de equipamentos fotográficos estão acelerando investimentos no desenvolvimento de novas tecnologias e produtos profissionais. A ampliação desse segmento no Brasil tem se intensificado, principalmente nos últimos dois anos, com a abertura do país para o mercado externo, a estabilização da economia e o crescimento da comunicação global, garantem as empresas. O impulso à fotografia pode ser ainda maior , aposta Fernando Gonzalez, diretor geral da Professional and Printing Image da Kodak Brasil. luludi quem ganha Os fotógrafos ganham com esse movimento , avalia Ivo Pereira Oliveira Filho, diretor comercial da T. Tanaka/Nikon, representante da marca japonesa no Brasil. Surgem mais escolas de fotografia e as empresas modernizam suas linhas de produção. Com isso, o fotógrafo passa a ter acesso a mais informações e a tecnologia mais moderna , lembra Oliveira Filho.

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Para chegar ao momento vivido hoje pelo mercado fotográfico brasileiro, as empresas tiveram de rodar muito, superar dificuldades e encarar pelo menos 15 anos de portas fechadas ao exterior. Lei federal impediu, nesse período, as importações em geral.

Para se adaptar aos novos tempos e recuperar o consumidor brasileiro, as empresas investem no lançamento de produtos modernos, no preparo de profissionais que atendem na ponta do varejo, em campanhas de marketing e no desenvolvimento de cursos de formação de fotógrafos. Com a comunicação globalizada através da Internet, TV a cabo, CD-ROM, etc., está havendo uma saudável difusão da fotografia. Com isso, o mercado é crescente , explica Gonzalez.

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Flávio, da Fotoptica: Rede quer atender mais os fotógrafos profissionais . Confiança do varejo O varejo tem apresentado a mesma confiança no segmento profissional do mercado fotográfico. Exemplo: a Fotoptica, maior rede de lojas de produtos fotográficos de São Paulo, ampliou a área de algumas de suas 30 lojas para atender especificamente aos fotógrafos profissionais. E ela foi além disso está comercializando as câmeras alemãs Leica em algumas das suas unidades.

Flávia e Ivo, da Nikon, preparam o aguardado lançamento da F5

A realização da Photobrazil/96, organizada pela Alcântara Machado, em São Paulo, mostra a participação expressiva de empresas - principalmente pequenas e médias - que intensificaram sua presença na área profissional.

A participação de empresas com lançamentos na área profissional este ano é maior que na versão do evento em 1995. O consumidor está mais exigente com a abertura do mercado e as empresas querem se adaptar rapidamente a esse novo cenário. O setor atingiu a sua maioridade , diz Duda Escobar, diretora da PhotoBrazil.

virada Empresas de portes pequeno e médio estão de olho no mercado profissional. É o caso da Lumatek Iluminação Técnica, que está importando tripés da marca italiana Manfroto. A era do vídeo começa a dar lugar à fotografia. Não quero perder espaço nesse processo , explica a gerente comercial Célia Regina Araújo.

Outro exemplo de como o mercado está reagindo? As empresas não estão de braços cruzados quanto ao crescimento da tecnologia digital. A Fuji criou um departamento em 1995 para tratar exclusivamente dessa área e já fez diversos lançamentos, como a câmera digital DDS 515, em parceria com a Nikon, baseada no corpo da F4. Já a Nikon promete apresentar ao mercado a sua F5, a mais moderna das legendárias câmeras da série F, lançada em junho, no Japão. Mas, calma: as reservas da máquina, que será lançada oficialmente em novembro, só poderão ser feitas no final do ano.

O presidente da Fotoptica, Flávio Bitelman, criou ainda a Mercantil Interfoto, que tem a representação da japonesa Ricoh no país. Com a tecnologia que desenvolveu na área de fotocomposição, a Ricoh passou a atuar em tratamento de imagem. No ano passado, a empresa lançou, nos Estados Unidos, a câmera digital RDC-1, que será apresentada ao Brasil durante a PhotoBrazil, em nova versão, a RDC-2.

O mercado profissional é potencialmente interessante e precisa de produtos e atendimento de qualidade , argumenta Bitelman.

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