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notas da diretoria
In Memorian
Uma homenagem dos amigos e colegas ao repórterfotográfico Flávio Roberto Craveiro, 37 anos, de São José dos Campos (SP), falecido no último dia 5 de abril. Flávio morreu em decorrência de um câncer no pâncreas: permaneceu internado na Santa Casa de São José dos Campos durante uma semana. Craveiro iniciou sua paixão pela arte de fotografar no início da década de 90. Formado em Economia, pelo
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Mackenzie de São Paulo, e em Educação Física pela Unitau (Universidade de Taubaté), abraçou a fotografia como profissão durante cerca de 10 anos, período em que discutia com os colegas da área sobre a responsabilidade social e os rumos do fotojornalismo brasileiro. Como disse Paulo Bicarato nosso amigo Craveiro agora está fotografando outras paragens .
O Caminho Da Vit Ria
Por uma iniciativa da Publish Brasil em co-produção com a Veraz Editores foi lançado o livro O Caminho da Vitória . Com imagens da trajetória política de Luiz Inácio Lula da Silva, o livro faz uma retrospectiva da carreira do atual presidente retratando momentos que entraram para a história. Fomado por uma equipe de 9 fotógrafos: Jesus Carlos/Imagenlatina, Geraldo Lazzari/Nau, Paulo Pepe/Nau, Douglas Mansur, Jailton Garcia, Inácio Teixeira/Coperphoto, Suzana Pires, Leonardo Melgarejo, e Cristina Lima/Veraz, encontra-se a venda nas pricipais livrarias.
TABELA DE PREÇOS MÍNIMOS PARA REPÓRTER CINEMATOGRÁFICO SEM EQUIPAMENTO Jornada 5 horas
O jornal EM FOCO é uma publicação da ARFOC-SP Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Estado de São Paulo. Sede: R. Rego Freitas, 530 sobreloja
010. Tel.: (11) 3214 3209 Fax: (11) 3257 3991 Site: www.arfoc-sp.org.br; E.mail: arfoc-spOarfoc-sp.org.br- Presidente: Carlos Cerino Vice-presidente Marco Antonio dos Santos (licenciado) Secretário Geral: Jorge Washington de Sousa Alves (licenciado) Tesoureiro: Manoel Roberto Nascimento de Lima Diretor de Marketing Cultural: Flavio Augusto Florido Martins Diretores de Credenciamento e Direito Autoral: Lucy Bianco (licenciada), Milton Toshiyuki Michida (lincenciado) e Agnaldo Fonseca Rocha Conselho Fiscal: Antonio Pereira Mendes, Ivan Carlos F. da Silva c Luiz EugênioGoulart Suplentes: João Augusto Teixeira, João Xavier Wainer de Oliveira, Marcelo Alves de Almeida, Nário Barbosa da Silva c Rossana Claudia Lana. Jornalista Responsável: Mônica Bento Mtb.22 891. Tratamento e edição de imagem: Jesus Carlos. Diagramação: Mônica Martins. Colaboradores: Euler Paixão, José Cordeiro, Flavia Moura, Lucas Lacaz Ruiz, Ormuzd Alves, Jornal Correio Popular - Campinas, SP. Fotolito e impressão: Editora Raiz 3207.8561. Tiragem: 2000 exemplares.
Duelo De Tit S
A desregulamentação da profissão de jornalista é um assunto que causa muita polêmica, sobretudo entre os próprios jornalistas. Não se trata apenas de uma questão curricular mas sim de conceitos, ética. E a pergunta que não quer calar persiste: precisamos ou não do diploma?
Muito já foi discutido, debatido, e até Julgado, mas ainda não chegamos a um veredicto final. Apesar da sentença que prevê a extinção de formação superior para o exercício profissional de jornalismo ter sido promulgada em janeiro deste ano, o processo corre a passos largos. Encaminhado pelo Sindicato das Empresas de Rádio e TV e Ministério Público, iniciou-se em outubro de 2001 quando a ação civil pública chegou a 16º Vara Federal desregulamentando a profissão de jornalista. A Fenaj Federação Nacional dos Jornalistas e o Sindicato recorreram e continuam no campo de batalha judicial. Embora definitiva em 1º instância, é uma decisão provisória e quem vai julgar sem ser contestado é o Supremo Tribunal Federal, por se tratar de uma questão constitucional. Mas essa briga é antiga.

O Sindicato dos jornalistas passoua existir a partir de 1937 e a regulamentação saiu em 1969. Foram 51 anos de luta para legalizar a relação das empresas com os jornalista e desses 2 com a sociedade. Mesmo que não respeitadas, estavam protegidas pela lei. Agora voltamos ao ponto de partida. Entre o coronelismo das empresas de comunicação, o lobby do ensino superior e o corporativismo sindical, temos que ver a questão como um todo. Não é apenas um jogo de interesses, trata-se da formação da opinião pública, da qualidade da informação, da identidade cultural de um país. É a única arma que nós temos contra a banalização dos meios e a mediocridade da mídia. Privilégios ou direitos adquiridos, o buraco é mais embaixo. Nilson Lage, professor titular da UFSCejornalista há 47 anos, deixa isso bem claro em seu artigo A frente, o passado quando decorre sobre o assunto: Na sociedade da informação não adianta apenas dispor de canais; é necessário produzir conteúdos claros, éticos e honestos. É um conjunto de fatores que nos permitirá um dia, ver a nós mesmos e ao mundo . O caminho correto seria investir em qualificação profissional e reestruturação curricular dos cursos de comunicação. Um dos argumentos colocados em cheque, foi o nível das instituições de ensino que se concentram nas grandes cidades onde tem maior número de estudantes com poder aquisitivo; motivos óbvios. Elas não investem para suprir uma necessidade de formação e sim visar lucro. Salvo suas exceções, elas encontraram nas escolas de jornalismo um de seus melhores negócios. Caímos na inércia das empresas que treinam seus profissionais e o ensino superior que mantém intacto seu status quo. Podemos tomar como exemplo os países desenvolvidos, onde a obrigatoriedade do diploma é dispensada, mais como uma meta a ser alcançada do que em termos
Dica Do Consultor
Devido ao grande número de delitos, consultamos um especialista sobre seguro de equipamento fotográfico. Leia e saiba como sair da mira da fatalidade, ou pelo menos, como fazer o tiro sair pela culatra:
Existe um produto da Porto Seguro para cobertura de roubo de equipamentos fotográficos, dirigido para profissionais. Atualmente não está sendo muito procurado; hoje nós contamos | com menos de mil clientes mais de 500 só na cidade de São Paulo sendo as pequenas empresas nossos maiores consumidores. No passado, não sabemos se pela dificuldade de importação ou pelo preço dos equipamentos, tinha mais aceitação. Acreditamos que com a globalização, a abertura dos mercados e a situação econômica este produto está em baixa. O maior problema nesse tipo de cobertura são os assaltos, com uma insidência de 6 a 7% dos casos. Outros problemas de quebra ou danos elétricos, certamente, são em menor escala. Por utilizarem equipamentos caros, os repórteres fotográficos são alvos fáceis estando na rua e lidando com o perigo constante, eles acabam sendo as maiores vítimas. Nós sempre aconselhamos nossos clientes a não resistirem em hipótese alguma; o seguro só cobre se for assalto a mão armada ou se o equipamento estiver em casa ou estúdio. Fazemos um seguro adaptado ao perfil do usuário, que varia do tipo de câmera à sua finalidade. O que vai definir o valor do seguro não é tanto o valor do equipamento, mas sim sua exposição ao risco.
Adilson Pereira diretor de ramos elementares da Porto Seguro
Procure o seu corretor ou ligue: 0800 135 012. Acesse: www.portoseguro.com.br de comparação. Se a condição do jornalista, seja free lancer ou funcionário, já é difícil sendo regulamentada, sem o diploma o campo de trabalho estaria minado. Mesmo que fosse restrito a pessoas talentosas o que não é o caso o jornalismo hoje é uma profissão e não um bico. Mais importante que o diploma, é a conquista de uma categoria profissional.
A oposição alega que a exigência do diploma limita a liberdade de expressão. Esse argumento mais parece uma cobra engolindo o próprio rabo. Em sua atividade intelectual, esta suposta liberdade é regulada pela lei de imprensa, e todos que exercem tal função sabem que qualquer um que tenha vínculo empregatício tem sua liberdade condicionada por inúmeros fatores, a começar pelo empregador. Não pretende-se chegar a mudanças radicais, mas a uma melhora substancial e contínua, assim como a evolução da espécie. Segundo Rudinaldo Gonçalves, diretor do Sindicato dos Jornalistas e Membro da Coordenação da Campanha Nacional em Defesa da Regulamentação do Jornalista, é uma questão de tempo: A probabilidade de reversão deste quadro é grande, tendo em vista a falta de argumentação jurídica; isso fica evidente nas entrelinhas. A nossa expectativa é de que a sentença seja derrubada. Estamos correndo contra o tempo e apesar da justiça tardar, ela não falha .
Arte, fotolito e Impressão
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