Sophia e a natureza
Antรณnio Seco
Introdução e contexto do trabalho Sophia de Mello Breyner Andersen era uma amante da natureza, em todas as formas sob a qual esta se apresenta, sendo por isso que gostava de passar horas nos seus jardins, e grande parte das suas obras giram à volta da natureza. Este trabalho visa relacionar Sophia e a sua obra literária com os diversos locais visitados.
O Jardim Botânico do Porto
O jardim Botânico do Porto é um lugar que Sophia costumava visitar e que serviu de inspiração para muitas das suas obras, entre as quais O Rapaz de Bronze e O Gigante Egoísta. Foi o primeiro local que visitámos.
O Jardim Botânico do Porto
Percurso no jardim
Galeria da biodiversidade A Galeria da Biodiversidade, adjacente ao jardim botânico, é um mausoléu da vida natural, contendo dezenas de espécies e até um esqueleto de baleia.
Vila do Conde Após o término da visita ao jardim botânico, chegámos de autocarro a vila do conde, dirigindo-nos ao antigo edifício da alfândega.
Alfândega Na alfândega encontrámos milhares de documentos históricos, surpreendendonos com a quantidade de informações uteis que estes possuíam.
As salas da alfândega Na alfândega visitámos várias salas, entre as quais uma que continha os produtos levados pelos portugueses e outra que continha modelos de naus e caravelas.
A Nau quinhentista A Ăşltima paragem da nossa visitas, e para mim a mais interessante foi a Nau quinhentista. Uma rĂŠplica exata das naus da carreira da India, transpirava com os ares de outros tempos.
Em todos os jardins Em todos os jardins hei-de florir, Em todos beberei a lua cheia, Quando enfim no meu fim eu possuir Todas as praias onde o mar ondeia. Um dia serei eu o mar e a areia, A tudo quanto existe me hei-de unir, E o meu sangue arrasta em cada veia Esse abraço que um dia se há-de abrir. Então receberei no meu desejo Todo o fogo que habita na floresta Conhecido por mim como num beijo. Então serei o ritmo das paisagens, A secreta abundância dessa festa Que eu via prometida nas imagens. Andresen, S. M. B. (2013). Poesia. Porto: Assírio & Alvim.