Ficha técnica
a invenção da resposta
Título: Férias Autor: Biblioteca Escolar Clara Póvoa | Serviço das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de EscolasLima-de-Faria, Cantanhede Seleção: Equipa BECP Paginação: Conceição Sacarrão e Fernanda Cravo
outrora em riste o passo mítico espantoso condensava da santidade o insurrecto pudor o gelo do rubor a pressa cerrada
Edição: Isabel Bernardo Férias by Biblioteca Escolar Clara Póvoa | Serviço das bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas FinisterraCantanhede is licenced under a Creative Commons Atribuição-NãoComercial SemDerivações 4.0 International Licence
agora em triste vacuidade o desafio que expande cede degola o desgarrado nexo do rasgo Ana Hatherly
Conhecer uma mulher
As sugestões de Ana Costa e Silva
Mas surpreendentemente, seguiram-se vários dias de um sol, um fim-de -semana inundado de um azul resplandecente de inverno. Uma luz quente, cor de mel, irrompeu de repente por entre jardins despidos e relvados esbranquiçados pela geada, tocando ao de leve as pontas das folhas mortas fazendo nascer aqui e ali um brilho de cobre fundido. Sobre os telhados da rua, os paneis solares cintilavam com raios de um brilho estonteante. (p. 243)
Cota: 821-31 OZ
Oz, Amoz. (1992). Conhecer uma mulher. Lisboa: Dom Quixote.
N.º de registo: 10107
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As sugestões de Ana Costa e Silva
As duas irmãs
Todos os psicólogos infantis concordam que é natural e quase inevitável que as crianças sintam ciúmes de um irmão bebé. Embora, com toda a franqueza, deva dizer que eu nunca vi o menor sinal disso na Laura. É uma criança plácida, e nem sempre é muito agarrada a mim ou algo do género. Vou tentar mostrar-lhe que ela me faz falta. E assim, quando cerca de uma semana mais tarde, Ângela e o marido se preparavam para passar um fim-de-semana com amigos … (p.54)
Cota: 821-312.4 CHR
Christie, Agatha. (2011). As duas irmãs. Alfragide: Asa.
N.º de registo: 12925
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O outro pé da Sereia
As sugestões de Ana Costa e Silva
A voz era contida, envergonhada com a natureza da sua dúvida. A hospedeira ordenou que recolhessem os tabuleiros e Benjamin apressou-se a guardar o caderno de viagem onde estivera relembrando nomes, anotações e mapas. Os solavancos do avião na velha pista de aterragem fizeram emergir, também nele, a inconfessável pergunta: de que raça seria o piloto? Seria negro aquele que conduzia o seu destino? Sem dar conta, Benjamim fez o sinal da cruz. (p. 162)
Cota: 821-31 COU
Couto, Mia. (2006). O outro pé da Sereia. Lisboa: Caminho.
N.º de registo: 10815
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Poesia só de brincadeira
Cota: 821-1 PIM
As sugestões de Ana Costa e Silva
Quero viver a paz
Quero viver os espinhos
Para que tenha tempo
Que me oferece o caminho
De escutar o universo
Mas não quero
Quero me livrar
Eu mesmo os criar
rápido
Quero ir bem mais fundo
De neuras e problemas
Naquilo que realmente interessa
para que tenha tempo
Para que tenha tempo
De escutar o universo
De escutar o universo... (p. 40)
Pimenta, Marcos. (2013). Poesia só de brincadeira. Lisboa: Chiado.
N.º de registo: 13288
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O quase fim do mundo
As sugestões de Ana Costa e Silva
O silêncio. Só tinha sentido o verdadeiro silêncio no lago perto da cidade, debaixo de água, como gostava de nadar. Se não houvesse nenhum barco a motor nas paragens, o silêncio parecia absoluto. E era um descanso. As pessoas não se apercebem, mas estão constantemente a ser agredidas pelo ruido. Nas cidades é pior mas mesmo no mato mais deserto há vozes sussurros, gritos, lamentos, de insetos, do vento, de bichos, de qualquer coisa. (p. 30)
Cota: 821-31 PEP N.º de registo: 12546
PEPETELA. (2008). O quase fim do mundo. Lisboa: Publicações Dom Quixote.
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O leitor
As sugestões de Conceição Sacarrão
Perguntei-lhe acerca do seu passado, e o modo como me respondeu foi como se remexesse numa arca poeirenta. Tinha crescido em Siebenburgen, viera para Berlim aos dezassete anos, tornara-se trabalhadora da Siemens e fora parar ao exército com vinte e um anos. Depois do final da guerra sobrevivera à custa de diferentes trabalhos. Do seu trabalho como revisora em elétricos, que já exercia havia alguns anos, gostava do uniforme, da paisagem que mudava constantemente e do chão que se movia… (p. 29)
Cota: 821-31 SCH N.º de registo: 12730
Schlink, Bernhard. (2009). O leitor. (7ª ed.). Alfragide: Asa.
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Lionel Asbo: estado de Inglaterra
As sugestões de Conceição Sacarrão
E Des, hoje, sentia que seria capaz de trocar os seus olhos por um minuto de paz, um minuto de sossego. Só para pôr a cabeça em ordem. Mas os seus pensamentos deambulavam, e ele deambulava no seu alcanço, sob um céu veloz e héctico. Mulheres, mães, notou ele, a densidade da perturbação na rotundidade infantil do seu rosto. De pernas compridas em calções e casaco, carregando uma mochila, e parando a cada dez metros para correr os dedos trémulos pelas cerradas fileiras do cabelo. (p. 45)
Cota: 821-31 AMI
Amis, Martin. (2013.) Lionel Asbo: estado de Inglaterra. Lisboa: Quetzal.
N.º de registo: 13627
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As sugestões de Conceição Sacarrão
A química
Hoje chamava-se Jesse. Optou por uma aparência profissional - o seu fato preto com uma T-shirt preta com devote e V por baixo e, claro está, o cinto de cabedal. Tinha outra peruca, mais realista; esta dava-lhe pelo queixo e era mais clara, num tom louro-escuro. Manteve a peruca presa com uma simples fita preta e acrescentou uns óculos com aros de metal finos que não davam a impressão de estar a esconder-se, mas, ainda assim, disfarçavam subtilmente o formato das maçãs do rosto e da testa. (p. 59)
Cota: 821-312.4 MEY
Meyer, Stephenie. (2016). A química. Lisboa: Presença.
N.º de registo: 13834
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Rapto na noite de Natal
As sugestões de Conceição Sacarrão
- Como é que aconteceu? O que é que tu sabes? Regan detestou ver a dor no rosto da mãe enquanto lhe relatava o pouco que sabia sobre o desaparecimento de Luke: as suas tentativas para o contactar; a decisão de ir até ao consultório do Dr. Jay; a viagem até casa, em Summit, com Alvirah Meehan, cujos artigos sobre crime Nora lhe enviara, e, por fim, a chamada para o seu telemóvel a exigir o resgate de um milhão de dólares. (p. 45)
Cota: 821-312.4 CLA
Clark, Mary Higgins & Clark, Carol Higgins. (2004). Rapto na noite de Natal. Lisboa: Bertrand.
N.º de registo: 13770
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As sugestões de Conceição Sacarrão
A vegetariana
Chegou a primavera e a minha mulher ainda não tinha vacilado. Cumpria escrupulosamente a sua palavra - nunca vi um único pedaço de carne passar-lhe pelos lábios - mas havia muito que eu desistira de me queixar. Quando numa pessoa se opera uma transformação tão drástica, não há nada a fazer senão deixar andar. Ela emagrecia a olhos vistos de tal forma que as maças do rosto se tornaram indecentemente salientes. Sem maquilhagem, a sua tez parecia a de uma doente no hospital. (p. 20)
Cota: 821-31 KAN
Kang, Han. (2016). A vegetariana. Lisboa: D. Quixote.
N.º de registo: 13280
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As sugestões de Fernanda Cravo
A arca
O fumo ia-se adensando à medida que eles avançavam rapidamente para norte e Konstantinos parou para atar o seu lenço de seda à volta da cara, para se proteger das partículas de cinza que rodopiavam à volta deles. Quando viraram para a rua principal, depararam-se com uma multidão de gente que avançava na sua direção. Konstantinos tinha visto bastantes turbas durante os levantamentos políticos dos últimos anos, mas estas pessoas mostravam uma expressão diferente. (p. 53)
Cota: 821-31 HIS
Hislop, Victoria. (2012). A arca. Porto: Civilização.
N.º de registo: 13705
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A casa misteriosa
As sugestões de Fernanda Cravo
Sentindo-me relativamente reconfortada, tento expulsar da minha mente o que quer que possa ter acontecido na cave e percorro o corredor até entrar no meu quarto, onde visto as minhas roupas, entretanto secas, devolvendo o pijama ao roupeiro onde o encontrei e deitando-me na cama para pensar nos meus sentimentos contraditórios. Parte de mim sente-se aliviada por os estranhos eventos estarem prestes a terminar, mas ao mesmo tempo não consigo evitar... (p.23)
Cota: 821-312.4 BIS
Bisognin, Marzia. (2016). A casa misteriosa. Alfragide: Quinta Essência.
N.º de registo: 13657
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Doce carícia
As sugestões de Fernanda Cravo
Tornei a saltar para a água e mergulhei, constatando que o interior do carro já se enchera até acima. O meu pai flutuava no espaço entre o assento dianteiro e o para-brisas, de olhos abertos e com borbulhinhas a saírem-lhe pelos lábios entreabertos, à medida que os seus pulmões se esvaziavam. Abri a porta da frente - o que não foi difícil - agarrei a ponta da gravata regimental, que ondulava na água, e puxei-o. A flutuar, ele deslizou para fora e então levei-o para a superfície, na direção do tejadilho... (p. 45)
Cota: 821-31 BOY
Boyd, William. (2016). Doce carícia. Alfragide: Dom Quixote.
N.º de registo: 13665
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As oito montanhas
As sugestões de Fernanda Cravo
Não sei que mudanças vira em mim naquele ano, mas o meu pai já tinha decidido que chegara a hora de me levar consigo. Saia de Milão num sábado, irrompendo nos nossos hábitos com o Alfa desconjuntado, decidido a não perder um minuto das suas breves férias. Tinha comprado um mapa que prendera na parede com pioneses, e uma caneta com a qual tinha a intenção de assinalar os carreiros percorridos, como as conquistas dos generais. A velha mochila militar... (p. 40)
Cota: 821-31 COG
Cognetti, Paolo. (2017). As oito montanhas. Carcavelos: Alfragide.
N.º de registo: 13802
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A praia das pétalas de rosa
As sugestões de Fernanda Cravo
O meu olhar cruza-se com o do Agente Compassivo e o dele é de pena. Pura e simples. Já assisti milhões de vezes a isto, diz a expressão dele. Mais uma pobre esposa iludida que não faz ideia de quem o marido é na realidade e que vem à esquadra certificar-se de que ele está bem, quando afinal de contas, o tipo não passa de um criminoso empedernido com uma vida dupla que merece ficar atrás das grades. Apetece-me responder-lhe que não me conhece, nem à minha vida... (p.37)
Cota: 821-31 KOO
Koomson, Dorothy. (2013). A praia das pétalas de rosa. Porto: Porto Editora.
N.º de registo: 13012
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As sugestões de Isabel Bernardo
72 horas
Observou a foto do visto. Engraçadinha, para judia. Teria talvez doze anos, tranças e um sorriso alegre. Leu o nome: Elena Zeitman. Zeitman. Pouco importa, cogitou Franke. Dobrou a folha e guardou-a no bolso. Não conhecia a localização precisa do local para onde a rapariga estava a ser enviada. Para um qualquer campo da Polónia, ouvira dizer. Sabia, no entanto, olhando para ao comboio, que qualquer que fosse o destino que a esperava, nenhum visto ou passaporte do mundo a ajudaria. (p.43)
Cota: 821-31 GRO
Gross, Andrew. (2017). 72 horas. Lisboa: Clube do Autor.
N.º de registo: 13743
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90% do caro leitor foi feito nas estrelas
As sugestões de Isabel Bernardo
Outras tantas descobertas colocam-nos na classe do vulgar. O nosso sol é uma estrela vulgar, nem das maiores nem das mais pequenas, nem muito velha nem muito nova. E até as ultimas descobertas de exoplanetas levam a crer que planetas do tipo do nosso não são assim tão invulgares, havendo já estimativas para a existência de dez mil milhões de planetas com dimensões parecidas com a da terra e a distâncias das suas estrelas... (p. 41)
Cota: 52 AIB
Aibéo, Alexandre. (2016). 90% do caro leitor foi feito nas estrelas. Lisboa: Gradiva.
N.º de registo: 13918
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Contabilidade: poesia 1996-2010
As sugestões de Isabel Bernardo
O sapo pouco encantado nos armários da cozinha os/ livros misturam-se com as facas, o/ machado, as ratoeiras e os venenos, as/ cartas, o óleo e o azeite, algumas velhas/ latas de atum. nas gavetas da cozinha, à pressa,/ passa a minha vida, como um tempo todo agora/ urgente a terminar costuro à noite quando o silêncio menos/ se importa com os incautos. choro noite/ inteira, cortando-me entre as pernas e/ sangrando... (p. 31) Cota: 821.134.3-1 MAE N.º de registo: 13244
Mãe, Valter Hugo. (2010). Contabilidade: poesia 1996-2010. Carnaxide: Alfaguara
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Homo Deus: Breve história do amanhã
As sugestões de Isabel Bernardo
Raramente nos contentamos com o que temos. A reação mais comum ao sucesso não é a satisfação, mas procurar mais e melhor. A humanidade está sempre em busca de algo melhor, maior e mais apetecível. Quando a humanidade obtiver novos poderes e assim, a ameaça da fome, das epidemias e da guerra for finalmente vencida, o que faremos de nós? Em que os cientistas, os investigadores, os banqueiros e os presidentes ocuparão o seu tempo?...(p. 31)
Cota: 16 HAR N.º de registo: 13900
Harari, Yuval. (2018). Homo Deus: História breve do amanhã. (10.ª ed.). Amadora: Elsinore.
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Sou mulher, ouçam como ressono!
As sugestões de Isabel Bernardo
- Repare … basta um clic e você estar num chat room com mais 20 pessoas! Vá, comece a falar! - Não posso começar a falar assim de repente... Eles estão no meio de uma conversa... - Não importa. Diga «Olá»! -Não posso entrar ali sem mais nem menos e dizer «Olá»... -Não está a entrar em lado nenhum! Está sentada no computador na sua sala! Nem sequer está a falar! Está apenas a enviar mensagens... (p. 7) Cota: 087.5 GUI
Guisewite, Cathy. (2000). Sou mulher, ouçam como ressono!. Lisboa: Gradiva.
N.º de registo: 13155
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O malhadinhas
As sugestões de Leonilde Rodrigues
Foi numa dessas arremetidas, quando o pau dele, vergastado pelo meu, rodou ao largo e desceu adormecido, que degolei o meu quarto botão, o ladrão. E obra com asseio, ninguém viu, como alias sucedera das outras vezes. O colete tinha cinco botões, faltava-me o último, o segundo rei. Já não me havia de ser impossível ripar-lho, fulo e cego como estava, a baba a referver-lhe nos cantos da boca. Eu não me via ao espelho, mas parece-me que guardava o mesmo ar descansado com que vim ao mundo...(p. 27)
Cota: 821.134.3-31 RIB
Ribeiro, Aquilino. (2007). O malhadinhas; Mina de diamantes. Lisboa: Bertrand.
N.º de registo: 11364
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As sugestões de Leonilde Rodrigues
Moderato cantabile
A multidão obstruía o café de um lado e de outro da entrada, aumentava ainda, mas mais escassamente, com a aluvião das ruas vizinhas, era muito maior do que se teria podido prever. a cidade tinhase multiplicado. As pessoas afastaram-se, alguém que vinha correndo comprimiu-se contra os outros para dar passagem a um furgão negro. Três homens desceram e entraram no café. - A polícia – disse alguém. (p. 15)
Cota: 821-31 DUR
Duras, Marguerite. (2002). Moderato cantabile. (4.ª ed.). Lisboa: Difel
N.º de registo: 9777
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As sugestões de Leonilde Rodrigues
O nome da rosa
Aproximamo-nos daquilo que tinha sido o local de trabalho de Adelmo, onde jaziam ainda as folhas de um saltério ricamente iluminadas. Eram folia de vellum finíssimo - o rei dos pergaminhos. E o último estava ainda fixado à mesa. Apenas esfregado com pedra-pomes e amaciado com gesso, tinha sido alisado com a plaina, e, dos minúsculos furos produzidos aos lados com um fino estilete, tinham sido traçadas todas as linhas que deveriam guiar a mão do artista. (p. 75)
Cota: 821-31 ECO
Eco, Umberto. (2002). O nome da rosa. Porto: Público.
N.º de registo: 9560
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A Sibila
As sugestões de Leonilde Rodrigues
As mulheres viam-se a braços com toda a responsabilidade, o que não era novo para elas. Com uma sistemática defesa de economia que rasava pela avareza, a sua vida sem gastos, sem extraordinários, conseguiam proezas de orçamento no qual bastaria a presença de um homem fumador ou amigo de seroar para acusar desequilíbrio. Os homens tinha sido sempre fatais para a casa da Vessada. Francisco Teixeira, pródigo, e desinteressado contava como seu próprio pai entregava mais afoitamente a regência do lar a uma filha... (p. 53)
Cota: 821.134.3-31 BES
Bessa-Luís, Agustina.(1995). A Sibila. (17.ª ed.). Lisboa: Guimarães.
N.º de registo: 7464
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O perfume: história de um assassino
As sugestões de Leonilde Rodrigues
Parava frequentemente, encostado à fachada de uma casa ou atraído por um recanto sombrio, de olhos fechados, a boca entreaberta e as narinas dilatadas, imóvel, qual peixe carnívoro numa grande torrente de água turva e vagarosa. E quando, por fim, uma passageira lufada de arde ar lhe colocava ao alcance a extremidade do fio de um odor, agarrava-a e não mais a largava cheirando a partir de então apenas esse odor prendendo-o, absorvendo-o para jamais o perder. (p 43)
Cota: 821-312.4 SUS
Süskind, Patrick. (2004). O perfume: história de um assassino. (26.ª ed.). Lisboa: Presença.
N.º de registo: 10341
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Breve história de amor
As sugestões de Lúcia Vieira
A carruagem vai quase vazia. Sozinha, de cabeça baixa, escondida atras de uns óculos de sol enormes, ela não quer falar nem olhar para ninguém. Tem o cabelo revolto, caracóis escuros que se desenrolam até aos ombros. Vai para londres, cumprindo a sua rotina de há poucas semanas. Aproveitou uma oportunidade de trabalho que andava a adiar por amor. Mas agoira nada a prendia a Lisboa. Trocou o número do telemóvel, ignora a net, já não vê o Facebook, desligou-se do mundo. Partiu. (p. 11)
Cota: 821.134.3-34 REB
Rebelo, Tiago. (2011). Breve história de amor. Alfragide: Asa.
N.º de registo: 13023
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Explicar o Mundo: a história da ciência...
As sugestões de Lúcia Vieira
O conhecimento da forma esférica da terra não foi um feito insignificante de Aristóteles. Anaximandro pensava que a Terra era um cilindro, sendo que viveríamos numa das suas faces planas. Segundo Anaxímenes, a Terra era plana, enquanto o sol, a lua e as estrelas flutuavam no ar, ficando ocultos quando se encontravam por trás das partes altas da Terra: Xenófanes tinha escrito: «Este é o limite superior da Terra que vemos a nossos pés ; mas a parte inferior desce até ao infinito.» (p. 87)
Cota: 50 WEI N.º de registo: 13902
Weinberg, Steven. (2015). Explicar o Mundo: a história da ciência, da Antiguidade à Era Moderna. Barcarena: Marcador.
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A guerra e a paz
As sugestões de Lúcia Vieira
Madame de Castro parecera à janela do quarto e gritou-lhe em português: «Tudo pronto?» André abriu os grandes braços, num gesto de submissão. Os Lamermoor tinham acabado de telefonar e iam partir de casa; encontrar-seiam no parking dos Capucins, como estava combinado, para piquenicarem juntos, como tinham feito no ano anterior. E era uma espécie de festa, de party mundana, num estilo britânico adaptado a uma circunstância cultural bizarramente imaginada, mas que agradara naquele suave canto... (p. 21)
Cota: 821.134.3-31 FRA
França, José Augusto. (2009). A guerra e a paz. Lisboa: Presença.
N.º de registo: 12691
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Sapiens: História breve da Humanidade
As sugestões de Lúcia Vieira
A maior parte dos investigadores acredita que estes feitos sem precedentes foram o produto de uma evolução das capacidades cognitivas dos Sapiens. Defendem que as pessoas que conduziram os neandertais à extinção, se instalaram na Austrália e esculpiram o homem-leão de Stadel eram tão inteligentes criativas e sensíveis como nós. Se nos cruzássemos com os artistas da gruta Stadel, poderíamos aprender a sua língua e eles a nossa. (p. 35)
Cota: 50 HAR
Harari, Yuval. (2018). Sapiens: História breve da Humanidade. (16.ª ed.). Amadora: Elsinore.
N.º de registo: 13901
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Uma outra voz
As sugestões de Lúcia Vieira
Só não percebo porque não há fotografias do meu pai em lado nenhum, uma vez que existem varias das outras pessoas que já morreram. Às vezes moo a paciência da minha irmã para que tente recordar-se de alguma coisa, uma coisinha que seja, a forma da boca, a cor dos olhos, sei lá. Afinal ela chegou a conhece-lo, ainda que por pouco tempo. A Lídia, contudo, não se lembra de nada. E, quando estamos sozinhos e temos a certeza que ninguém nos ouve, dizemos que gostaríamos que ele tivesse os olhos azuis... (p. 31)
Cota: 821.134.3-31 TRI
Trindade, Gabriela Ruivo. (2014). Uma outra voz. Alfragide: Leya.
N.º de registo: 13223
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O carteiro de Pablo Neruda
As sugestões de Madalena Toscano
Crescido entre pescadores, nunca suspeitou o jovem Mario Jiménez que no correio daquele dia havia um anzol com que apanharia o poeta. Ainda mal lhe entregava o pacote, já o poeta havia discernido com clarividente precisão uma carta que tratou de rasgar diante dos seus próprios olhos. Este comportamento inédito, incomparável com a serenidade e discrição do vate, animou no carteiro o princípio de um interrogatório e, porque não dizê-lo?, de uma amizade. (p. 21)
Cota: 821-31 SKA
Skármeta, Antonio. (2011). O carteiro de Pablo Neruda. Lisboa: Leya.
N.º de registo: 12609
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A conferência dos pássaros: uma fábula espiritual ...
As sugestões de Madalena Toscano
Todos os pássaros do mundo, conhecidos e desconhecidos, estavam reunidos. Disseram eles: - A nenhum país do mundo falta o rei. Como se dá, então, que o reino dos pássaros não tenha um? Este estado de coisas não pode continuar. Precisamos de congregar os nossos esforços e de sair à procura de um soberano, pois nenhum país pode ter uma boa organização sem um rei. Começaram, pois, por pensar na melhor forma de planear a busca . (p. 19)
Cota: 821-34 ATT N.º de registo: 13913
Attar, Farid Ud-Din. (2018). A conferência dos pássaros: uma fábula espiritual sobre o conhecimento de si mesmo. (2.ª ed.). Barcarena: Marcador.
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O lutador de sumo que não conseguia engordar
As sugestões de Madalena Toscano
Para me libertar deste sentimento desagradável, peguei no bilhete do espetáculo e rasguei-o. «Não vou ver o teu combate de sumo. Não tartaruga, não há nenhum gordo a dormir dentro de mim. Não, avozinho, não me vais comprar.» A cada pedaço de papel que se desfazia entre os meus dedos, eu ia reconquistando a minha dignidade. Nos dias que se seguiram, os acontecimentos estiveram todos contra mim. Por razões da minha atividade comercial, decidi mudar o lugar da banca…(p. 15)
Cota: 821-31 SCH N.º de registo: 13905
Schmitt, Eric-Emmanuel. (2018). O lutador de sumo que não conseguia engordar. Barcarena: Marcador.
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O senhor Ibrahim e as flores do Alcorão
As sugestões de Madalena Toscano
Portanto, continuando, eu fazia diariamente as compras e preparava as refeições. Só comprava latas de conserva. E se as comprava diariamente, não era com certeza para que fossem mais frescas, não, mas apenas porque o meu pai só me deixava dinheiro para um dia, e também porque eram mais fáceis de cozinhar! Assim que comecei a roubar o meu pai, para o castigar por ter suspeitado de mim, comecei também a roubar o senhor Ibrahim. (p. 13)
Cota: 821-31 SCH N.º de registo: 13607
Schmitt, Eric-Emmanuel. (2014). O senhor Ibrahim e as flores do Alcorão. (2.ª ed.). Barcarena: Marcador.
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Sôbolos rios que vão
As sugestões de Madalena Toscano
Da janela do hospital em Lisboa não eram as pessoas que entravam nem os automóveis entre as árvores nem uma ambulância que via, era o comboio a seguir aos pinheiros, casas, mais pinheiros e a serra ao fundo do nevoeiro afastando-a dele, era o pássaro do seu medo sem galho onde poisar a tremer os lábios das asas, o ouriço de um castanheiro dantes à entrada do quintal e hoje no interior de si a que o médico chamava de cancro aumentando em silêncio, assim que o médico lhe chamou cancro... (p. 11)
Cota: 821.134.3-31 ANT
Antunes, António Lobo. (2010). Sôbolos rios que vão. Alfragide: Dom Quixote.
N.º de registo: 12424
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Anedotas do Bocage
As sugestões de Paulo Melo
Entrou certa noite Bocage no café Nicola, no Rossio, e mandou fazer um bife. Era o primeiro alimento que o pobre poeta tomava naquele dia. Momentos depois apareceu o criado, trazendo no fundo de um prato uma diminuta porção de carne, que, realmente, não merecia com justiça nem o nome de um quarto de bife. Bocage pegou no prato, examinou atentamente o seu conteúdo e entregou-o ao criado, dizendo: -Isso mesmo José. É exatamente desta carne que eu gosto; podes mandar fazer o bife. (p. 21)
Cota: 39 BOC
Bocage, Manuel Maria Barbosa du. (1996). Anedotas do Bocage. (2.ª ed.). Lisboa: Vega.
N.º de registo: 8259
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Os lazarilhos da Gândara
As sugestões de Paulo Melo
Ladrõezitos, ladrõezitos, desavergonhados que não deixam descansar ninguém - clamavam as duas cunhadas agora na rua, a que se juntou o ti Manuel, já que o irmão, não ligando ao sucedido, comentava lá da cama: -Toleirões! Então vocês não sabem que é noite de Santo António e que os rapazes andam a roubar os carros? Se a gente não queria que eles fizessem isso, tínhamo-los escondidos. Assim, amanhã, é pôr a canga aos bois e ir busca-los à igreja. (p. 197)
Cota: 821.134.3-34 BRA N.º de registo: 13597
Branco, António Castelo. (2009). Os lazarilhos da Gândara. Cantanhede: Município de Cantanhede.
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Porra para o teatro!: Três propostas cénicas...
As sugestões de Paulo Melo
Sou forçado a abandonar a obsessão de que gostaria de ser escritor e dramaturgo. Escrevi três pequenas peças e todas foram sucessivamente rejeitadas pelo encenador do grupo amador de teatro daqui da terra. Tenho de admitir que sou um falhado e de reconhecer que qualquer uma das histórias dessas peças não vale por si só, o risco de uma encenação. Os meus argumentos provocam-me tédio e cansaço, a pesada sensação do dejá vu. Pueril e fastidioso. (p. 7)
Cota: 821.134.3-2 BOR N.º de registo: 11412
Borges, Luís Bizarro. (1997). Porra para o teatro!: Três propostas cénicas e fragmentos de coisa nenhuma. Porto: Campo das Letras.
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As sugestões de Paulo Melo
Tons do sul
Depois do incêndio Paisagem lavada / As chuvas repentinas / Vieram saciar a terra / Aquecida pelo verão precoce. Barro acaricia musgo / Odores voláteis / A dançar nas narinas / Inebriadas com inspiração / Deste húmus refrescado. Róseo / O ar penetra de brilhos / O recorte da serra / Agora renascida das cinzas / Na infância da vegetação...
Cota: 821.134.3-1 REG
Regalo, Leocádia. (2011). Tons do sul. Coimbra: Palimage.
N.º de registo: 13313
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Universo dos brinquedos populares
As sugestões de Paulo Melo
A tradição dos brinquedos realizados pela própria criança ou por familiares e amigos para que ela se divirta, vem de sempre e observa-se em todos os lugares – é essa a tradição que me refiro quando falo em “brinquedos populares” distinguindo-os, desse modo, dos brinquedos, igualmente tradicionais mas realizados por mão “especializada” artesã, e normalmente comercializados. A produção do brinquedo pela própria criança era, já de si… (p. 11)
Cota: 39 AMA
Amado, João da Silva. (2002). Universo dos brinquedos populares. Coimbra: Quarteto.
N.º de registo: 10839
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O canto dos fantasmas
As sugestões de Vitalina Costa
Mas claro, Pedro acertara. Algo mudara na atitude do amigo e ele conhecia bem, desde a infância esta transformação: o narrador de histórias vinha à superfície. Fora assim em garoto; e até a voz se modificava. Numa época em que a televisão dava os primeiros passos, a miudagem quando se reunia, contava filmes: cada um contava os filmes que vira e os outros tinham perdido. Os irmãos mais velhos contavam aos irmãos mais novos. E o André era, de longe, o melhor contador do grupo. (p. 45)
Cota: 821.134.3-34 AGU
Aguiar, João. (1999). O canto dos fantasmas. Lisboa: Publicações Dom Quixote.
N.º de registo: 7123
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Um céu demasiado azul
As sugestões de Vitalina Costa
Eanes comportava-se como um pai distante e envergonhado. Como Filipe nunca lhe contara da sua relação com Isabel Câmara Neves, o outro desconhecia-a oficialmente. Muitas vezes rodeava a pergunta que queria fazer, «você anda com a sobrinha do Medeiros?» mas essa era uma pergunta difícil porque teriam de falar de Medeiros e da forma como o filho fora preso, no verão de 1988, e isso constituíra um choque em toda a cidade. Mas teriam também de recordar a resposta... (p. 29)
Cota: 821.134.3-312.4 VIE
Viegas, Francisco José. (2007). Um céu demasiado azul. (3.ª ed.). Porto: Asa.
N.º de registo: 11447
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Céu nublado com boas abertas
As sugestões de Vitalina Costa
Toco à campainha e ninguém atende. Espero. A porta abre-se sozinha, fantasmagórica. Ninguém para me receber nesta casa isolada no meio de um pasto, obra de um empreiteiro ou demasiado pragmático ou ansioso, ainda não percebi. Dou dois passos em cima do chão de uma tijoleira de má qualidade, deficientemente instalada, com intervalos exagerados entre os tijolos, e sinto, atrás de mim, num movimento profissional, alguém colocar as mãos em cima dos meus ombros. (p. 65)
Cota: 821.134.3-32 SAN
Santos, Nuno Costa. (2016). Céu nublado com boas abertas. Lisboa: Quetzal.
N.º de registo: 13620
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As sugestões de Vitalina Costa
A ilha dos espíritos
Só quando pôs as mãos no volante é que percebeu que estavam manchadas de sangue. Sentiu as palmas pegajosas contra o revestimento de couro. Mas ignorou o sangue quando engrenou a marcha atrás e, precipitadamente, recuou no acesso para carros. Ouviu o ruido da gravilha a ser projetada em todas as direções. Tinham uma grande viagem pela frente. Olhou de relance para o banco de trás. Sam estava a dormir, enrolado num cobertor. (p. 34)
Cota: 821-312.4 LAC
Läckberg, Camilla. (2014). A ilha dos espíritos. Alfragide: D. Quixote.
N.º de registo: 13505
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O reino do dragão de ouro
As sugestões de Vitalina Costa
A feiticeira levou-os até ao fim do planalto, apontou para uma abertura na montanha e disse-lhes que os yetis saíam por ali de vez em quando à procura de comida. Tensing conseguiu compreender o que ela lhes dizia: Tratava-se de um túnel natural para encurtar caminho. O misterioso vale ficava mais perto da civilização do que todos supunham. O pergaminho em poder de Tensing mostrava a única rota conhecida pelos lamas, que era muito mais longa e cheia de obstáculos, mas também existia… (p. 34)
Cota: 821-31 ALL
Allende, Isabel. (2005). O reino do dragão de ouro. (9.ª ed.). Miraflores: Difel.
N.º de registo: 12703
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Missão Enquanto estrutura pedagógica, o Serviço das Bibliotecas Escolares do AELdF tem por missão apoiar o processo de ensino e aprendizagem, promover a leitura, a literacia da informação e o gosto pela frequência de bibliotecas ao longo da vida, a fim de contribuir para a formação de cidadãos informados, críticos, responsáveis, utilizadores efetivos da informação e com capacidade de aprendizagem autónoma.
Visão Integrado na RBE, o Serviço das Bibliotecas Escolares do AELdF pretende continuar a ser uma referência neste programa. Aberto às orientações nacionais e internacionais e à colaboração em rede, desenvolve o seu trabalho numa busca contínua da excelência dos serviços e da coleção, acessíveis equitativa e livremente, potenciando os valores e demais orientações estratégicas expressas no Projeto Educativo do Agrupamento.