Newton gostava de ler! E tu, gostas de ler?

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Da Ciência e da Leitura, dois mundo que se juntam na aventura

E TU, GOSTAS DE LER! N E W TON

GOSTAVA DE LER!


Ficha técnica Autoras: Ana Pimentel e Paula Neves Título: Newton gostava de ler! e Tu, gostas de ler? Edição: Isabel Bernardo, Serviço das Bibliotecas Escolares Agrupamento de Escolas Lima-de-Faria, Cantanhede 2020 Trabalho inspirado no Projeto Newton Gostava de Ler! da RBE e Fábrica da Ciência do Centro de Ciência Viva da Universidade de Aveiro


Dizem que “os livros são bons amigos” e que "os livros podem ser companheiros de grandes aventuras”. Porque não serem companheiros de aventuras pelo mundo da Ciência? As professoras de Físico-Química da Escola Carlos de Oliveira em Febres imaginaram e prepararam algumas aventuras para esse mundo. Tendo como base as sugestões do Projeto de Leitura da disciplina de Português, as docentes escolheram por ano e por turma um livro. A leitura de cada livro inspirou-as para imaginarem uma atividade experimental. As atividades serão realizadas pelos alunos na Biblioteca Escolar sob supervisão as professoras. Mas, são experiências que podem ser realizadas em qualquer dia e em qualquer lugar. As da Ciência e as da Leitura. Boas experiências! Ana Pimentel e Paula Neves.



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GOSTAVA DE LER! E TU, GOSTAS DE LER! PÚBLICO-ALVO Alunos do 5.º ano de escolaridade.

OBRA Elisa Pedrosa (2008) O malmequer e outros contos Cantanhede: CMC

ATIVIDADE EXPERIMENTAL

Passeio de corantes

No terceiro copo juntar três gotas de corante amarelo e agitar. No quinto copo juntar três gotas de corante azul e agitar.No primeiro copo juntar três gotas de corante vermelho e agitar. Dobrar duas vezes, no sentido do comprimento, seis folhas de papel absorvente, formando tiras de papel absorvente. Ligar copo a copo com as tiras de papel, pela ordem em que estão alinhados.

MATERIAL

OBSERVAÇÃO

7 copos de plástico transparente 3 varetas de vidro água corantes líquidos vermelho, amarelo e azul tiras de papel absorvente

Passado algum tempo os copos pares começam a receber a mistura colorida que se encontra dentro dos copos ímpares que os rodeiam.

PROCEDIMENTOS Sobre a mesa alinhar os setes copos de plástico transparente. Verter alguma água nos copos ímpares (primeiro, terceiro, quinto e sétimo). No primeiro copo juntar três gotas de corante vermelho e agitar.

CONCLUSÃO / INTERPRETAÇÃO Nos copos ímpares há misturas de água com pigmentos de cor primária (cor única). Nos copos pares surgem misturas de água com pigmentos de cor secundária (junção de duas cores).



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GOSTAVA DE LER! E TU, GOSTAS DE LER! PÚBLICO-ALVO Alunos do 5.º ano de escolaridade.

OBRA Guerra Junqueiro (2013) Contos para a infância Porto: Porto Editora

Exercer, na moeda encostada à régua, uma força vertical, de cima para baixo, com intensidade suficiente para soltar a coluna de moedas. Colocar a coluna de moedas sobre o tampo da mesa.

OBSERVAÇÃO ATIVIDADE EXPERIMENTAL

Moedas equilibristas MATERIAL 1 régua de plástica alguns ímanes 3 ou 4 moedas alguns livros para usar como suporte da régua

PROCEDIMENTOS Colocar a régua sobre os livros. Posicionar os ímanes sobre a régua. Por baixo da régua aproximar a primeira moeda. Repetir o procedimento com as restantes moedas.

As moedas ficam suspensas, em fila, por baixo da régua. Ao puxar as moedas elas permanecem ligadas, durante algum tempo, sendo possível mantê-las na vertical, formando uma coluna.

CONCLUSÃO / INTERPRETAÇÃO É possível manter as moedas na vertical, formando uma coluna, pois cada uma comporta-se como um íman temporário, atraindo as moedas encostadas. As moedas transformam-se em ímanes temporários quando ficam próximas de um íman permanente.



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GOSTAVA DE LER! E TU, GOSTAS DE LER! PÚBLICO-ALVO Alunos do 5.º ano de escolaridade.

OBRA Neil Gaiman (2003) Coraline e a porta secreta Lisboa: Editorial Presença

ATIVIDADE EXPERIMENTAL

Mãos firmes

Ligar com outro fio o outro terminal do suporte da lâmpada a um dos terminais da pilha. Ligar no outro terminal da pilha um fio condutor que deve passar por dentro do tubo de plástico e terminar numa argola que envolva o fio condutor das silhuetas. Para chegar ao fim do conto deve-se contornar as duas silhuetas sem que a lâmpada acenda.

OBSERVAÇÃO Por vezes a lâmpada acende.

MATERIAL 1 pilha de 4,5V fios condutores 1 lâmpada de 6V; 1 suporte para a lâmpada silhueta de coelho; silhueta de anjo tubo de plástico oco caixa de cartão

PROCEDIMENTOS Contornar, com um único fio condutor, as silhuetas do coelho e do anjo. Ligar uma das extremidades do fio condutor usado no contorno a um dos terminais do suporte da lâmpada.

CONCLUSÃO / INTERPRETAÇÃO Quando a argola do fio condutor toca o fio condutor das silhuetas a lâmpada acende, pois o circuito elétrico fechase. No circuito elétrico fechado há um movimento ordenado de eletrões livres que transportam a carga elétrica, do polo negativo da pilha para o polo positivo. A lâmpada, que se encontra ligada no circuito elétrico, transforma energia elétrica em energia luminosa..



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GOSTAVA DE LER! E TU, GOSTAS DE LER! PÚBLICO-ALVO Alunos do 6.º ano de escolaridade.

OBRA

OBSERVAÇÃO

Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada (2014) Missão impossível Lisboa: Fundação Jorge Alvares

Ao juntar as duas soluções aquosas incolores, forma-se uma solução amarela. Passados alguns instantes deposita-se no fundo do copo de vidro um pó amarelo e por cima fica um líquido incolor.

ATIVIDADE EXPERIMENTAL

Pó da fortuna MATERIAL 2 copos de vidro 10cm3 da solução aquosa de nitrato de chumbo 10cm3 da solução aquosa de iodeto de potássio 2 provetas

PROCEDIMENTOS Usando uma das provetas, verter 10cm3 da solução aquosa de nitrato de chumbo, para um dos copos de vidro. Usando a outra proveta verter 10cm3 da solução aquosa de Iodeto de potássio. Juntar as duas soluções num dos copos de vidro.

CONCLUSÃO / INTERPRETAÇÃO As duas soluções aquosas incolores (solução aquosa de nitrato de chumbo e de iodeto de potássio) quando são colocadas no mesmo copo de vidro transformam-se, originando a solução incolor de nitrato de potássio e o sólido amarelo iodeto de cumbo, que precipita.



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GOSTAVA DE LER! PROCEDIMENTOS PÚBLICO-ALVO Alunos do 6.º ano de escolaridade.

OBRA Maria Teresa Gonzalez (2004) O pai no teto Lisboa: Editorial Verbo

ATIVIDADE EXPERIMENTAL

Engenhoca de código morse

MATERIAL 2 pequenos retângulos de madeira 2 lâmpadas e 2 casquilhos 2 placas de cobre 10cmx2cm 2 placas de cobre 3cmx2cm 2 rodelas de cortiça (rolha de cortiça) 2 pilhas retangulares de 4,5V fio condutor (a quantidade depende da distância entre as duas centrais de comando) 8 clips de papel, cola e fita-cola 2 pequenos parafusos 2 tabelas com os símbolos e normas internacionais do código morse

Estabelecer a distância entre as duas centrais de comando (retângulos de madeira). Fixar as pilhas ao centro dos retângulos de madeira. Colar numa das extremidades de cada retângulo de madeira uma das placas de cobre mais pequenas, deixando uma parte de fora da placa (placas de baixo das teclas de transmissão). As placas de cima das teclas de transmissão serão as placas de cobre maiores, dobradas, posicionadas e coladas. Colar uma rodela de cortiça em cada placa de cobre. Fixar com os parafusos os casquilhos com as lâmpadas, nas extremidades oposta às chaves transmissoras. Finalizar a montagem do circuito elétrico. Posicionar junto a cada central transmissora uma tabela com símbolos e normas internacionais do código morse.

OBSERVAÇÃO Ao ser emitida uma mensagem, por cada toque as duas lâmpadas acendem, durante o intervalo de tempo curto ou longo.

CONCLUSÃO / INTERPRETAÇÃO Nesta engenhoca existem dois circuitos elétricos em série. Cada circuito é formado por pilha, materiais condutores e 2 lâmpadas. Quando uma das placas mais longa toca na placa de cobre mais curta, que se encontra por baixo, o circuito elétrico a que pertencem fica fechado, havendo passagem de corrente elétrica, pois as lâmpadas entram em funcionamento.



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GOSTAVA DE LER! E TU, GOSTAS DE LER! PÚBLICO-ALVO Alunos do 6.º ano de escolaridade.

OBRA

OBSERVAÇÃO

Maria Teresa M. Gonzalez (2004) O pai no tecto Lisboa: Editorial Verbo

Ao juntar as duas soluções aquosas incolores, forma-se uma solução amarela. Passados alguns instantes deposita-se no fundo do copo de vidro um pó amarelo e por cima fica um líquido incolor.

ATIVIDADE EXPERIMENTAL

Combóio magnético MATERIAL 2 copos de vidro 10cm3 da solução aquosa de nitrato de chumbo 10cm3 da solução aquosa de iodeto de potássio; 2 provetas

PROCEDIMENTOS Usando uma das provetas, verter 10cm3 da solução aquosa de nitrato de chumbo, para um dos copos de vidro. Usando a outra proveta verter 10cm3 da solução aquosa de Iodeto de potássio. Juntar as duas soluções num dos copos de vidro.

CONCLUSÃO / INTERPRETAÇÃO As duas soluções aquosas incolores (solução aquosa de nitrato de chumbo e de iodeto de potássio) quando são colocadas no mesmo copo de vidro transformam-se, originando a solução incolor de nitrato de potássio e o sólido amarelo iodeto de cumbo, que precipita.



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GOSTAVA DE LER! E TU, GOSTAS DE LER! PÚBLICO-ALVO Alunos do 7.º ano de escolaridade.

OBRA

OBSERVAÇÃO

Miguel Torga (2007) Farrusco, in Bichos Lisboa: D. Quixote

As extremidades do peixe (rabo e cabeça) não enrolam da mesma forma

CONCLUSÃO / INTERPRETAÇÃO ATIVIDADE EXPERIMENTAL

Peixe advinho

MATERIAL peixe recortado num material sensível à presença de água

PROCEDIMENTOS Convidar um dos alunos da assistência a colaborar. Colocar sobre a palma de uma das suas mãos o peixe e observar, atentamente, o seu comportamento. Inventar uma explicação em forma de premonição para o futuro.

Em zonas diferentes da palma da mão a quantidade de água (humidade da pele) é diferente. Sendo o peixe recortado num material sensível à presença de água irá enrolar mais nas zonas de maior humidade da pele do participante.



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GOSTAVA DE LER! E TU, GOSTAS DE LER! PÚBLICO-ALVO Alunos do 7.º ano de escolaridade.

OBRA Maria do Carmo Rodrigues (1993) A mensagem enigmática Lisboa: Editorial Presença

ATIVIDADE EXPERIMENTAL

Tintas invisíveis MATERIAL cartões com silhuetas de animais (gato, periquito, cavalo, leão, cão, camelo, tartaruga, leopardo, cigarra, golfinho, pirilampo, pinguim, arminho, condor, dinossauro, gaivota) solução de hidróxido de sódio; solução de fenolftaleína sumo de limão 2 pequenos pincéis 2 copos de precipitados lamparina de álcool/secador borrifador.

PROCEDIMENTOS Selecionar as silhuetas dos animais e contornar, nos cartões, as escuras com sumo de limão e as claras com a solução de hidróxido de sódio.

Deixar secar os cartões, para não se identificar a silhueta desenhada. Separar os cartões em dois grupos, de acordo com o tipo de “tinta” do contorno. Aquecer, ligeiramente, os cartões em que foi usado o sumo de limão. Borrifar, com solução de fenolfatleína os cartões em que foi usada a solução de hidróxido de sódio.

OBSERVAÇÃO Nos cartões cuja “tinta” é o sumo de limão, surgem linhas pretas a contornar as silhuetas. Nos cartões cuja “tinta” é a solução de hidróxido de sódio, surgem linhas carmim a contornar as silhuetas.

CONCLUSÃO / INTERPRETAÇÃO Os contornos das silhuetas em que foi usada a “tinta” sumo de limão, ficam pretos, devido à presença de compostos de carbono no sumo, que ao serem aquecidos se fragmentam e originam carbono que é preto. Os contornos das silhuetas em que foi usada a “tinta” solução de hidróxido de sódio, ficam carmim, uma vez que a solução de fenolftaleína fica dessa cor quando se junta a solução básica (alcalina) de hidróxido de sódio.



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GOSTAVA DE LER! E TU, GOSTAS DE LER! PÚBLICO-ALVO Alunos do 7.º ano de escolaridade.

OBRA

OBSERVAÇÃO

Óscar Wilde (2007) O fantasma de Canterville Lisboa: Lisboa Editora

O fantasma irá aparecer dentro do castelo

CONCLUSÃO / INTERPRETAÇÃO ATIVIDADE EXPERIMENTAL

Fantasma

MATERIAL cartaz com imagem de um castelo; cartaz com imagem do negativo de um fantasma

PROCEDIMENTOS Pendurar os dois cartazes próximos e a uma curta distância dos participantes. No ambiente silencioso, cada participante deve olhar fixamente durante dois minutos para o negativo do fantasma. Após esse intervalo de tempo desviar rapidamente o olhar para a porta do castelo.

Enquanto se olha fixamente para o fantasma negro, a parte da retina onde se forma a imagem não recebe nenhuma luz clara. O resto da retina esforça por enviar para o cérebro a informação da claridade que envolvem o fantasma. Ao olhar para a porta do castelo há partes que parecem acinzentadas. Mas como a área onde se formou a imagem do fantasma negro não reage à claridade vê-se o fantasma branco na porta do castelo.



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GOSTAVA DE LER! E TU, GOSTAS DE LER! PÚBLICO-ALVO Alunos do 8.º ano de escolaridade.

OBRA

OBSERVAÇÃO

Chriz Priestley (2012) As histórias de terror do navio negro Lisboa: Bertrand Editora

Após a junção dos materiais formouse uma mistura rosa carmim. A cor rosa carmim da mistura desapareceu com a secagem.

CONCLUSÃO / INTERPRETAÇÃO ATIVIDADE EXPERIMENTAL

O sangue do diabo MATERIAL Álcool etílico água amoníaco fenolftaleína 1 copo 1 camisola branca 1 secador

PROCEDIMENTOS Colocar o álcool etílico no copo, adicionar a fenolftaleína, juntar água e de seguida o amoníaco. Depois, com uma seringa, esguichar um pouco da mistura para a camisola branca e secar.

A fenolftaleína é um indicador incolor, que na presença de uma solução básica, muda a sua cor para rosa carmim. Sendo o amoníaco uma solução básica, ao adicionar a fenolftaleína, esta muda para rosa carmim e a mistura toma a mesma cor. Com a secagem é retirada a solução básica de amoníaco, logo a fenolftaleína fica incolor. A camisola fica limpa.



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GOSTAVA DE LER! E TU, GOSTAS DE LER! PÚBLICO-ALVO Alunos do 8.º ano de escolaridade.

OBRA Mário Dionísio (1977) O dia cinzento e outros contos Lisboa: Publicações Europa-América

Um outro dá uma pancadinha no rebordo da mesma. Repetir a experiência, mas agora um dos participantes bate com o dedo no rebordo da taça.

OBSERVAÇÃO ATIVIDADE EXPERIMENTAL

Vibrações

MATERIAL 1 garrafa de sumo 1 mesa 1 lápis com borracha incorporada 1 taça

PROCEDIMENTOS Colocar a garrafa de sumo na mesa sem tampa. Equilibrar a taça, virada ao contrário, no gargalo da garrafa. Um participante aproxima o ouvido da taça e, com a parte de borracha do lápis.

Da primeira vez, é ouvido um som agradável. Da segunda vez quando se bate na taça não se ouve.

CONCLUSÃO / INTERPRETAÇÃO O som é produzido porque a taça vibra. O aluno ao tocar com o dedo na taça, interrompe a vibração e deixa de haver som.



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GOSTAVA DE LER! E TU, GOSTAS DE LER! PÚBLICO-ALVO Alunos do 8.º ano de escolaridade.

OBRA Jorge de Sena (2006) Homenagem ao papagaio verde Lisboa: Lisboa Editora

ATIVIDADE EXPERIMENTAL

Chama misteriosa

MATERIAL 2 velas 2 copos 1 vidro água fósforos 1 fonte de luz

PROCEDIMENTOS Colocar uma vela em cada copo. A separar os dois copos, colocar o vidro no meio destes, para que os copos fiquem à mesma distância do vidro e alinhados.

De seguida acender a vela do copo do lado esquerdo e depois a do lado direito. Tentar apagar a vela do lado esquerdo soprando. Verter água no mesmo copo (o do lado esquerdo).

OBSERVAÇÃO A vela não apaga nem com o sopro nem com a água.

CONCLUSÃO / INTERPRETAÇÃO O vidro funciona como espelho plano, logo reflete a luz com determinadas características. As imagens destes espelhos são formadas atrás destes. Ao soprar e ao colocar água parece que a vela não apaga, pois a chama continua. Na realidade a vela apaga-se, mas a chama que é observada é a da imagem da vela do lado direito.



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GOSTAVA DE LER! E TU, GOSTAS DE LER! PÚBLICO-ALVO Alunos do 9º ano de escolaridade.

OBRA Mia Couto (2009) Estórias abensonhadas Lisboa: Editorial Caminho

ATIVIDADE EXPERIMENTAL

Serpentes misticas

Cortar os gargalos das 6 garrafas de plástico, encher com a mistura sólida, verter algumas gotas de álcool etílico, misturar e pressionar a mistura sólida húmida. Passados alguns instantes, desenformar os “ovos” da serpente. Construir, usando areia, uma pequena elevação no tabuleiro de metal, verter uma pequena quantidade de álcool, posicionar os “ovos” e verter mais álcool. Com cuidado aproximar uma chama.

OBSERVAÇÃO MATERIAL açúcar bicarbonato de sódio álcool etílico areia branca 1 tabuleiro de alumínio 2 pequenas colheres de plástico 6 pequenas garrafas de plástico; 1 tesoura 1 copo de precipitados médio 1 conta-gotas

PROCEDIMENTOS Misturar, no copo de precipitados, 1 colher de bicarbonato de sódio e 4 colheres de açúcar.

Em cada “ovo” vai surgindo um sólido acastanhado, que parece uma serpente.

CONCLUSÃO / INTERPRETAÇÃO Na composição do açúcar existe a sacarose (C12H22O11) que por combustão se transforma em dióxido de carbono gasoso (CO2), vapor de água (H2O) e carbono (constituinte do carvão). Da combustão do bicarbonato de sódio (NaHCO3) também se liberta gás dióxido de carbono. O dióxido de carbono libertado faz inchar a estrutura do carbono.



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GOSTAVA DE LER! E TU, GOSTAS DE LER! PÚBLICO-ALVO Alunos do 9º ano de escolaridade.

OBRA Ernest Hemingway (2007) O velho e o mar Lisboa: Editorial Livros do Brasil

Verter a água doce, até encher o copo de precipitados. Esperar alguns instantes e aproximar uma chama do copo de precipitados. Caso os alunos se manifestem dizendo que no copo de precipitados já estava álcool etílico. Repetir o procedimento, mas usando o álcool etílico.

OBSERVAÇÃO ATIVIDADE EXPERIMENTAL

Água ardente

Após alguns instantes a mistura heterogénea água e ciclohexano pega fogo, parecendo arder. Se à água for adicionado álcool etílico tal não se verifica.

MATERIAL água doce engarrafada ciclohexano álcool etílico 2 copos de precipitados fósforos

PROCEDIMENTOS Verter uma pequena quantidade de ciclohexano, junto às paredes laterais do copo de precipitados (sem que os alunos observem).

CONCLUSÃO / INTERPRETAÇÃO O ciclohexano é um líquido incolor, como a água, mas menos denso e inflamável. Ao se juntar a água o ciclohexano desloca-se para a sua superfície e ao se aproximar-se a chama ele vai arder. O álcool etílico também é menos denso que a água, mas a diferença de densidades não é grande. Ao juntar-se a água cria-se uma mistura homogénea dos dois líquidos incolores.



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GOSTAVA DE LER! E TU, GOSTAS DE LER! PÚBLICO-ALVO Alunos do 9º ano de escolaridade.

OBRA António Torrado (2005) O homem sem sombra Lisboa: Editorial Caminho

Com ajuda da pinça de madeira, segurar sobre a chama a colher de metal, de forma a criar fuligem na sua face côncava. Continuar o procedimento até que a face da colher fique completamente negra. Deixar arrefecer a colher que passa a ter dois lados: o lado polido e limpo; o lado negro e sombrio. Mergulhar a colher no copo com água, agitando-a. Retirar a colher do copo de água e observar as suas duas faces.

ATIVIDADE EXPERIMENTAL

Magia negra

MATERIAL 1 lamparina de álcool ou 1 pequena vela 1 colher de metal 1 pires de porcelana 1 conta-gotas ou 1 pincel 1 copo de precipitados ou 1 copo de vidro 1 pinça de madeira água

PROCEDIMENTOS Acender a lamparina de álcool ou a vela.

OBSERVAÇÃO A face convexa (lado de dentro) da colher está molhada. A face côncava (lado de fora) está seca.

CONCLUSÃO / INTERPRETAÇÃO A água adere à face convexa da colher, mas não adere à face côncava. Tal deve-se ao facto de a fuligem ser gordurosa, promovendo o efeito lótus artificial. Este efeito é a reprodução do que acontece nas folhas de algumas plantas que, para se manterem limpas, possuem uma camada de cera. Atualmente o efeito lótus é desenvolvido pela Biónica, um dos ramos mais recentes da Ciência, para produzir muitos materiais que usamos no dia-a-dia.



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