Sophia e a Natureza

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SOPHIA e a natureza Vitรณria Cordeiro


Ao entrar na galeria da biodiversidade deparámo-nos com um enorme esqueleto de baleia. Este mesmo esqueleto é referido numa passagem do livro “Saga”.

“(…),como Hans dizia, se poderia armar o esqueleto da baleia que há anos repousava, empacotado em numerosos volumes, nas caves da Faculdade de Ciências, por não haver lugar onde coubesse armado”. Sofia de M.B. Andersen, Saga


Na cadeira que esta no quanto da imagem podemos ouvir o coração de uma baleia que ficamos a saber que bate seis vezes por minuto e o do rato que bate cerca de setenta vezes por minuto. Exemplos de todos os medicamentos que estão nas farmácias e é um hino à ciência e à medicina.

Vimos que certos animais estão disfarçados na Natureza e nós nem sequer nos apercebemos, é o caso do bicho-pau que está nesta foto.


Foi possível ver miniaturas das 400 raças de cães existentes no mundo e todas elas eram brancas excepto a do lobo que está no centro de tudo, mostrando que todos descenderam da mesma espécie.

Centenas de ovos de formas cores e tamanhos diferentes que nos remetem para o origem da vida.

Três mil caracóis todos diferentes (uns com listas outros sem), que nos fazem lembrar que nenhum individuo é igual ao outro.


Esta é a estatua a do rapaz de bronze que é referida no livro de Sophia “O Rapaz de Bronze”.

Sophia adorava passar os seus tempos livres em casa dos seus avós seja nas ferias ou ate mesmo aos fins de semana.

Estes jardins da casa dos seus avós paternos inspiraram a obra de Sophia “A Quinta do Campo Alegre”


Na parte detrás da casa há um enorme jardim do qual se pensa que a autora se inspirava para escrever os seus livros.

“Quando à desfolho e trinco as rosas É como se prendesse entre os meus dentes Todo o luar das noites transparentes, Todo o fulgor das tardes luminosas, O vento bailador das Primaveras, A doçura amarga dos poentes, E a exaltação de todas as esperas.” Andresen, S.M.B (2010). Obra Poética. Ed Caminho, Lisboa, 2010


Depois de termos visitado a Galeria da Biodiversidade fomos visitar a Nau Quinhentista de Vila do Conde.


A nau que visitamos era uma réplica de uma nau portuguesa a Carreira da Índia do início do século XVI.

Aqui podemos ver as condições em que dormiam os passageiros. Os quartos e as camas deles eram extremamente pequenos.

Nesta imagem vêse uma réplica do quarto do capitão com seu escritor oficial.


Como o transporte de especiarias requeria espaços específicos de armazenamento e visto que as viagens eram muito longas era necessário uma grande quantidade de alimentos por isso o barcos possuíam vários andares e um imenso espaço apenas para o armazenamento de alimentos, especiarias, etc.


Com a construção da replica desta nau pretenderam ilustrar o ambiente a bordo de uma nau daquela época, assim como o período quinhentista e sobre todo uma interessante parte da história de Vila do Conde

O trabalho dentro da nau era feito grande parte pelas crianças, pois os pais não tinham possibilidades para lhe dar uma boa vida e enviavam-nos para lá a pensar que os filhos iriam ter melhores condições de vida, só que eles não sabiam é que na verdade os seus filhos iam trabalhar como escravos.

No centro da nau podíamos observar o local onde as crianças faziam funcionar a nau empurrando-o com uma força monstruosa.


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