Uma Aventura na Floresta - Projeto aLer+_3ºano 22-23

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Projeto a Ler+ 2023 – 3º ano: “Escrita Mágica: Uma aventura…”

UMAAVENTURA NA FLORESTA

No tempo das fadas, há muitos, muitos anos, num longínquo país, uma frondosa floresta embelezava a Natureza.

Ali, havia muitas árvores: umas altas, outras baixas; umas com muitos anos, com um grosso tronco, outras, mais jovens, ainda finas; umas com belas flores vermelhas, brancas, roxas, amarelas… outras com frutos silvestres e, muitas, apenas com folhas de vários tons de verde.

Quem vislumbrasse a floresta, ao longe, com a variedade colorida das copas das árvores, diria que era uma floresta mágica!

No entanto, a parte térrea escondia belas, mas sinistras, plantas; grutas ocultas; lagos cheios de movimento… e seres estranhos emitindo sons nunca, antes, ouvidos. Por isso, havia quem a considerasse uma floresta assombrada.

As pessoas que habitavam nas localidades à volta da floresta tinham receio de penetrar no seu interior, dizendo que à noite, de lá, se ouviam sair barulhos estranhos. Os mais velhos, contavam histórias fascinantes que já vinham de geração em geração.

Essas histórias eram as mais diversas e mirabolantes, que algum dia se ouviu. Desde o vislumbramento de monstros alados, árvores andantes e falantes e enormes aves lembrando dragões de outras histórias.

Perto dessa floresta havia um parque de campismo, tendo no centro uma frondosa árvore, onde tinha sido construída uma casa, para as crianças observarem a floresta.

Acordei sobressaltada. Comecei a ver tudo esverdeado… mas o que estaria a acontecer?

Saí da cama e fui pentear o cabelo. Olhei-me no espelho e tinha-me transformado numa criança num parque de campismo! A minha pele era toda verde, as minhas orelhas eram pontiagudas, o meu nariz era bicudo e os meus lábios em vermelho vivo.

De repente tudo começou a brilhar e, em grande rodopio, fui sugada para um mundo mágico!

- Uau! Onde estou eu?

Neste lugar de encantar, as estradas eram cheias de flores, as luzes eram pirilampos, as nuvens eram algodão doce, as casas eram cogumelos, as plantas eram só trevos de quatro folhas

Era tudo tão lindo e esverdeado, que parecia uma floresta. Sim, era uma floresta! Fui saltitando de flor em flor e corri duma ponta à outra da floresta. Mais tarde, já cansada, adormeci na sombra de uma nuvem. E acordei numa floresta mágica.

Naquele momento, decidi começar a explorar esta terra encantada. Caminhei entre as árvores altas e frondosas, onde seres estranhos e arrepiantes apareciam e desapareciam.

De repente, deparei-me com um lago enorme e ouvi um ruído estranho vindo da água cristalina, pensei que era uma sereia.

Curiosa, aproximei-me do lago de onde saiu uma pequena criatura mágica. Era um ser parecido com um esquilo, com orelhas bicudas, garras afiadas, uma enorme cauda e umas escamas douradas. Olhou para mim com olhos brilhantes e começou a falar uma língua desconhecida.

Intrigada, tentei comunicar com ela e, para meu espanto, conseguimos entendermo-nos. A pequena criatura, Silk, apresentou-se como o guardião da floresta, onde há imensos segredos e na qual todos os desejos se realizam.

Entretanto, Silk convidou-me a acompanhá-lo pela floresta. Empolgada, aceitei o convite.

À medida que caminhávamos pela floresta encontrámos elfos e outras criaturas mágicas e assustadoras.

Porém, o que mais me surpreendeu, neste passeio pela floresta mágica, foi a maçã que o Silk colheu de uma árvore. Era tão colorida! Só lhe faltava uma cor: o laranja.

- O que terá acontecido à cor laranja? - perguntavam todos.

Este caso era de polícia e não é que, no meio do nada, tropeçamos num esquilo espião que nos ajudou a investigar! Ele era tão inteligente que rapidamente percebeu que havia um vilão na floresta mágica e que era ele o responsável pelo roubo da cor laranja das maçãs coloridas.

O esquilo espião tirou, da sua cartola preta, uns binóculos e observou todos os cantinhos da floresta. Lá ao longe, avistou o vilão a tirar a cor laranja às maçãs.

Eu, o Silk e o esquilo espião fomos ter com ele:

- Vais parar de roubar a cor laranja? – questionou, zangado, o esquilo.

O vilão fugiu assustado e nós conseguimos devolver a cor laranja às maçãs que ficaram ainda mais bonitas.

As nossas aventuras, na floresta mágica, não pararam por aqui...

Passado algum tempo, a floresta começou a perder a cor. Tudo estava cinzento e preto! As criaturas que viviam na floresta sentiam-se aterrorizadas, já não se viam com as suas cores.

Uma Bruxa desconhecida andava a descolorir o Mundo... parou naquela floresta e lançou um feitiço.

Como resolver esta situação?

No dia seguinte eu e o Esquilo Espião organizamos um plano maquiavélico em conjunto com o Silk, as Árvores Andantes e Falantes e os Dragões. Fomos espreitar o covil da Bruxa e descobrimos que cada cor tinha um poder diferente para a fortalecer.

Pusemos o plano em prática as Árvores Andantes e Falantes utilizaram os ramos para cercar o covil, os Dragões iluminaram a floresta e eu saltei para cima do Esquilo Espião e rapidamente vasculhamos tudo à volta, descobrindo a poção mágica que coloria a floresta. Nesse momento chegou a Bruxa e, furiosa, lançou um feitiço que adormeceu tudo à nossa volta.

Tudo estava adormecido, parecia não existir vida naquela floresta. De repente, uma Capivara emergiu das nuvens com o seu longo bico de pato comeu a Bruxa e o feitiço desapareceu

Uma nova floresta apareceu...

A floresta, que era no início Mágica, apareceu novamente, num piscar de olhos. Mas, desta vez, não tinha diversas cores, tinha somente uma… Todas as

árvores, as flores, os frutos, os animais, as casas, as pessoas, os lagos, o céu, as nuvens, a lua, os caminhos, a relva, as pedras, as cavernas... tudo era dourado.

Eu, o Esquilo Espião e o Silk voltamos a ter um problema para resolver. Como voltar a pôr as coisas nas suas cores de origem?

O Esquilo Espião era muito inteligente e adorava desvendar mistérios; então, começou a pensar numa solução para este problema. Depois de muito pensar e caminhar, à procura de uma pista ou solução, parecia não haver uma “saída”. Até que o Silk se lembrou do ladrão de cores e que este podia ter escondido as que faltavam. Decidimos procurar em todos os buracos, mesmo debaixo da terra e possíveis lugares em que o dourado não existisse.

Após várias tentativas… finalmente, conseguimos encontrar dentro da caverna um baú. Havia uma esperança! Mas era preciso encontrar a chave para o abrir. Só podia estar no fundo do lago mágico, que ficava no meio da floresta.

Silk decidiu nadar até ao fundo do lago e encontrou-a. Quando abrimos o baú, as cores estavam lá, tal como era a nossa esperança. Num toque de magia, elas saltaram e rapidamente preencheram a floresta com as diversas cores. Mas… algo estava errado com aquelas cores.

As cores estavam trocadas!

O Silk e o Esquilo Espião começaram a investigar. Encontraram e seguiram umas pegadas, só que, num certo momento, desapareceram e viram outro ladrão a trocar cores.

Pouco a pouco, foram-se aproximando e descobriram que um ladrão era um holograma! Quando tocaram nele......desapareceu!

De seguida, perceberam que o ladrão verdadeiro estaria escondido e foram procurá-lo.

Só passado algum tempo, é que, o Esquilo Espião o encontrou e apanhouo. No entanto, ele tinha mais sete hologramas com as cores do arco-íris, que estavam trocadas: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, violeta e roxo.

O Esquilo Espião, olhando para este problema pensou que só alguém muito poderoso na floresta os poderia ajudar: Alligator – o Jacaré Cientista. Então, decidiram ir procurá-lo ao seu laboratório para lhe pedirem ajuda. Quando chegaram ao grande cogumelo vermelho, entraram na base, disseram o código secreto e desceram pelo elevador subterrâneo até encontrarem o Cientista. Este, quando os viu, ficou surpreendido.

- Caros amigos, há tanto tempo que não nos vemos? Pelo que tenho sabido há problemas na Floresta. São assim tão graves?

- Claro que sim, são gravíssimos, pois a nossa Floresta perdeu a sua cor natural, todas as cores estão trocadas. – alertou o Silk.

O cientista disse que teria de ir analisar a Floresta para ver qual o problema, e alertou-os:

- A minha nova invenção acho que é a solução para isto, mas... Saíram todos para a Floresta, e o Alligator com a sua Arara Macao (assistente do cientista), detetaram logo o problema:

- Eu sabia! A minha nova invenção vai eliminar estes hologramas todos e vamos devolver as cores corretas à Floresta.

O Esquilo e o Silk ficaram muito curiosos e quando chegaram ao laboratório do Alligator viram e nem queriam acreditar! Um grupo de capivaras equipadas com laser no dorso e uma capivara gigante com um capacete metálico com um laser gigante.

O cientista deu instruções às capivaras e a gigante foi à frente e com o seu laser eliminou todos os hologramas, de seguida as pequenas capivaras começaram a colorir toda a floresta usando os seus lasers coloridos.

Quando a Floresta começou a voltar ao normal, todos começaram a festejar, pois conseguiram salvar a sua casa, a Floresta Encantada!

De repente toca o despertador! O José esfrega os olhos e pensa: “Onde estou?”. De repente ouve a voz da mãe:

- José, são horas de ires para a escola, estás atrasado! Despacha-te!

O José olha, confuso, para o relógio e... quem o segurava era uma capivara que sorria para ele!

Autores:

Alunos das turmas do 3º ano do AE Engº Fernando Pinto de Oliveira, dos professores: Rosa Santos, Francisco Ferreira, Estela Pinto, Beatriz Urbano, Bruno Jesus (Mariana Gordo), Mª

José Sousa, Alcina Castanheiro, Rute Pires, Armanda Domingues. Ano letivo 2022/23

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