Portfólio Beatriz | 1.2021

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P O R T F Ó L I O beatriz de jesus gonçalves francisco

1/2021



índice 1

Apresentação

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Casa de Cultura | Grajaú

9

Revitalização | Praça do Relógio Solar

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Mobiliário | Cid. Universitária

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Museu da Democracia | Largo da Batata


formação acadêmica

Beatriz de Jesus Gonçalves Francisco Estudante de Arquitetura e Urbanismo Universidade de São Paulo 05.04.1998 | 23 anos beatriz.jesus.francisco@usp.br linkedin.com/in/beatrizgoncalvesf +55 11 996759492 Rua Bueno Brandão, 435, apto 11 Vila Nova Conceição | 04509-021 São Paulo, SP

2001-2012

Escola Lourenço Castanho

2013-2015

Colégio Vértice

2016-2022

FAU-USP

2020-2021

FA.ULisboa

Ensino Básico e Ensino Fundamental Ensino Médio Graduação

Bolsa de um Ano para Intercâmbio em Portugal

softwares AutoCad SketchUp Revit V-Ray Twinmotion InDesign Photoshop QGis Office

Avançado Avançado Intermediário Avançado Intermediário Avançado Intermediário Intermediário Avançado

idiomas Inglês Italiano Espanhol

Avançado Intermediário Básico

publicações e produtos _ A Cor como Intervenção de Conservação e Teorias do Patrimônio Urbano | Artigo desenvolvido para a disciplina Luz e Cor, do curso de Arquitetura da Universidade de Lisboa (2020) _ Pesquisa sobre Transporte na Cidade Universitária - USP 2018 | Prefeitura do Campos da Capital da USP, Renato Arbex e Grupo de Mobilidade da USP (2018)

cursos complementares _ _ _ _

MobiliCampus: Plataforma de Educação à Distância em Mobilidade Sustentável | 2021 CURA: Curso de Representação Arquitetônica | 2019 Curso Programático de Revit Arch AutoDesk| 2018 - 2019 Oxford English Language Holiday Course at Oxford, England| 2012


experiência profissional Estágio na TcUrbes Mobilidade e Projetos Urbanos | 2020 Participação em projeto conceitual urbanístico focado na valorização da presença do pedestre e da mobilidade ativa na cidade, desenvolvendo etapas desde o diagnóstico, masterplan e projeto conceitual. Além disso, auxílio em outros projetos da empresa, como Planos de Mobilidade e o desenvolvimento de um Caderno Técnico de Referência para Mobilidade em Bicicleta.

Estágio na Prefeitura do Campus da Capital da USP (PUSP-C) | 2019 - 2020 Divisão Técnica de Projetos e Cadastro

Responsável pelos projetos de acessibilidade, mobilidade e sustentabilidade necessárias do Campus. Alguns dos projetos: reformas no complexo da EPUSP; nova proposta para o Terminal de Ônibus da USP; comunicação visual dos pontos de ônibus; revitalização da Praça do Relógio Solar e a remodulação dos bancos de concreto da CUASO.

vivências acadêmicas experiências voluntárias

_ Organização e Participação como monitora da Jornada do Patrimônio de São Paulo | Biblioteca Prestes Maia (2018); Vila Penteado(2019)

participação em concursos

_ 4º Prêmio CURA: Museu da Democracia | 2020

atividades de extensão

_ grupo de estudos de mobilidade da usp | 2018 - 2020 O GT de Mobilidade da USP foi um grupo que, incentivado pela nova proposta de licitação de ônibus da Prefeitura de São Paulo, que prejudicaria o acesso à universidade, procura discutir sobre a dinâmica dos transportes públicos, privados, coletivos e individuais da cidade. _ Cogumelo | 2018 O grupo Cogumelo é o núcleo de produção e estudo de Animação, com o intuito de aprimorar técnicas de produção e participação em concursos relacionados ao cinema e à animação. O curta A Ideia, de animação stop-motion e digital, foi exibido no festival AnimaMundi 2018 na categoria “Olho Nelas”.

monitoria em disciplinas

_ História e Teorias da Arquitetura e Urbanismo III | Orientação Prof.ª Dr.ª Maria Lucia Bressan

representação discente

_ membro do grêmio estudantil da fauusp (gfau) | 2017 - 2018 _ representação discente em órgãos colegiados| 2017 - 2018

Comissão do Curso de Arquitetura e Urbanismo (suplente/2017 | titular/2018) Conselho do Departamento de Projeto (titular/2017) _ representante de turma | 2017 - 2019


01.

CASA DE CULTURA grajaú - sp

O projeto consiste na formulação de um equipamento público que visa a disponibilidade de espaços para o desenvolvimento de atividades artísticas, tecnológicas e culturais dos usuários. O programa previa quatro salões principais: salão de leitura, salão de exposições, salão de apresentações e salão de oficinas, podendo serem adaptados a outros usos específicos dependendo da proposta do edifício. O formato do prédio foi moldado a partir da sobreposição de dois diferentes modelos de pisos para esses salões de atividades. Esta sobreposição dos pisos ajuda a espalhar os salões pelo edifício, de maneira que eles não fiquem obrigatoriamente um em cima do outro e com o mesmo formato, e, assim, o usuário percorre mais pelo edifício e cria mais interações ao longo de seu percurso até seu destino final. Os pavimentos estabelecem relações entre eles por conta de seus altos pés direitos, que se intercalam pelo edifício. Assim, um visitante que está em determinado salão, consegue observar o salão do pavimento abaixo, pois seu andar está na metade do pé direito do andar de baixo. Além disso, a relação entre os andares se mantém também através dos volumes na fachada sudoeste, em que o teto do volume do banheiro do pavimento de baixo se torna um terraço para o pavimento de cima. softwares utilizados: autocad, sketchup, v-ray e photoshop.



Por conta dos vão muito grandes, a estrutura é feita em estrutura metálica, com vigas que chegam a altura de 0,80m. Os pilares têm formato diferente do convencional: são grandes pilares retangulares de espessura 0,5m que seguram as laterais do prédio e são representados pela cor laranja, que ajudam a criar uma identidade visual para o projeto. Além da área de circulação vertical, outros ambientes principalmente os corredores de circulação serão circundados por vidro, para que aumente a integração dos pedestres com o edifício. O edifício também se integra com o entorno, não apenas através de paredes de vidro, mas também uma mudança do entorno completa de modo a ficar mais confortável para os pedestres e sua circulação em volta e dentro do prédio. Cria-se uma nova praqça, com o fechamento da r. césar frank, a direita do terreno, que já contém diversos tipos de pequenos comércios, para criar uma área prioritariamente para pedestres. O objetivo é que a pavimentação do calçadão e do térreo do edifício seja a mesma, de modo que mostre que não crie separação do calçamento público e o edifício.

esquema dos pisos intercalados



b

b’

a

a’

térreo

primeiro pavimento

segundo pavimento


terceiro pavimento

quarto pavimento

quinto pavimento


salão de exposições

salão de oficinas

setor administrativo

corte aa’

terraço aberto

salão de apresentações

salão de leitura

corte bb’





02.

R E V I TA L I Z A Ç Ã O

pça do relógio solar - usp sp

O projeto de revitalizar a Praça do Relógio Solar surge de uma proposta minha, durante estágio na Prefeitura da USP. O projeto inicial era refletir sobre uma nova função ou escultura para ocupar o espaço da fonte desativada, localizada na ilha entre a Praça do Relógio Solar e a Praça Prof. Rubião Meira. Estudando o projeto, pensei que uma boa solução seria deslocar a escultura do Relógio Solar que, além de ser uma grande obra do antigo professor da FAU, Caetano Fraccaroli, estava escondida no meio da praça devido as árvores. Deslocando-a para a ilha onde hoje se encontra a fonte, traria uma maior visibilidade à escultura, que ficaria posicionada no final de uma das principais avenidas do campus, a Avenida da Universidade, sendo um belo marco de entrada do campus. Indo além, a praça na qual a escultura hoje se localiza não oferece ao usuário um espaço agradável. Mesmo que amplo, o espaço verde hoje apenas serve como passagem por não oferecer mobiliário suficiente para a permanência e nem caminhamentos que supram os trajetos mais utilizados pelos usuários, que preferem traçar suas rotas pela grama ao invés de andares pelo piso lá disposto. Assim, além do deslocamento da escultura, o projeto estendeu-se para a revitalização completa do espaço, ajudando a valorizar a anetrada do campus, e dispondo de um ótimo espaço para todos os usuários da universidade. softwares utilizados: autocad, sketchup, v-ray e photoshop.



planta texturizada do projeto

espaço de food trucks

arbustos altos

espaços de convivência

grama alta

caminhos principais

gramado

Foi pensado no projeto desde novos caminhamentos que correspondam à demanda de fluxo do pedestre, além de espaços de permanência confortáveis, a vegetação e também um novo espaço de food trucks, mais centralizado e mais visível. Os caminhos principais são de concreto, e os espaços de permanência de piso intertravado, de maneira que não impermebilizem totalmente a área. A vegetação rasteira da parte interna da praça, foi pensada de maneira que se adapte ao local e não necessite de muita manutenção. Nos extremos da praça, foram colocadas espécies arbustivasque não permitirão a passagem de usuários e os force a atravessar nas travessias, também realocadas no projeto, garantindo maior segurança.


render de um dos passeios do projeto

render da área de food trucks

render da praça da estátua




03.

M O B I L I Á R I O

cidade universitária - sp

Ao longo da elaboração do projeto de Revitalização da Praça do Relógio Solar, percebe-se que o mobiliário também seria essencial para garantir a permanência no espaço, um dos partidos do projeto. Assim, unificando o projeto de revitalização com a necessidade de melhoramento dos bancos da cidade universitária, que são feitos apenas de concreto, sem encosto ou qualquer outro conforto ao usuário, pensou-se em reaproveitar o molde dos bancos de concreto e criar algo novo. Reutilizar o mesmo molde dos bancos de concreto já existentes ajuda a diminuir o custo de um orçamento não muito grande da prefeitura da universidade e, por isso, a ideia de anexar algo novo ao existente foi a melhor alternativa encontrada. A partir disso, aproveitando que diversos pontos de ônibus, feitos de ripas de madeira, estavam sendo trocados ao longo do campus, a ideia de utilizar a estrutura dos pontos foi chave para desenvolver um mobiliário confortável, mas que coubesse no orçamento e fosse de alcance à própria técnica dos trabalhadores da prefeitura da usp. O resultado final foi a criação de um assento e encosto feitos pelas ripas de madeira, unificadas com uma chapa metálica, que também junta essa nova componente ao banco de concreto. softwares utilizados: autocad, sketchup, v-ray e photoshop.



isométricas do processo de construção


vista frontal

corte lateral

110º

0,39

0,21

0,47

barra metálica 3/8 de largura 5 centímetros

1,34 1,50

0,45

detalhamento barras metálicas

110º 42,8

11 11 40 0,5

27

0,5

0,5

21

21


render explodido do banco

vista frontal renderizada

vista lateral renderizada


detalhamento

ripa de madeira 150x4x2cm

espaçamento de 2 centímetros entre as ripas

parafuso 8x50mm

parafuso 8x40mm

0,1 0,1

11

chapa metálica 3/8’’x5cm parafuso 10x40mm

chapa metálica 1/8’’x5cm




04.

MUSEU DA DEMOCRACIA largo da batata - sp

O 4º Premio CURA trouxe como proposta o projeto de um Museu da Democracia e, com a liberdade que tivemos para escolher o lugar, optou-se por locar o projeto no Largo da Batata, em São Paulo, por ser um espaço característico para diversas manifestações, seja cultural, política ou social. Para não impedir, portanto, que essas manifestações continuassem, o museu não terá nenhum volume no largo, sendo totalmente enterrado para manter o espaço livre para as atividades já existentes, mas sem deixar de se comunicar com o mesmo através de aberturas e transparências. A nova entrada da estação Faria Lima da Linha 4-Amarela do Metrô foi transferida junto ao átrio, principal espaço do museu. Este espaço é o centro do projeto, envolta do qual o mesmo se estrutura. A exposição rodeia o átrio de maneira que o visitante nunca se distancie do espaço que representa a democracia, mesmo que suas divisórias não sejam totalmente transparentes mas sim translúcidas, hermética necessária para a exploração de sentidos ao longo dos projetos expográficos. Além da elaboração da exposição, também foram previstos um auditório, localizado no segundo subsolo do museu, além do Memorial de Mortos e Desaparecidos, localizado no parapeito das entradas, juntamente com a elaboração de um novo conjunto de mobiliário, tanto para o largo quanto para o ambiente interno do museu. softwares utilizados: autocad, sketchup, v-ray e photoshop.



corte BB’ perpendicular à Av. Brig. Faria Lima realizado por Ana Paula Borges

planta explodida realizada por Ana Paula Borges

vista aérea realizada por Mariana Vitti

corte CC’ paralelo à Av. Brig. Faria Lima realizado por Ana Paula Borges


render interno do átrio

render entrada rampa principal

render saída metrô realizado por Mariana Vitti


isométrica do primeiro subsolo e localização das salas

sala 1: resistência

sala 2: luta pela liberdade

sala 3: a volta da democracia

sala 4: democracia nos dias de hoje (?)


mobiliário interno

Assento

Módulo do formato do acento dos bancos, sejam eles internos ou externos. Inclinação para encaixe das pernas.

mobiliário externo

Cesto

Feito tanto para lixeiras quanto para vasos de plantas, mais indicado para ambientes internos.

Encosto

Módulo do formato dos encostos, mais presente nos mobiliários externos. Inclinação de 110º para recosto do usuário.




beatriz.jesus.francisco@usp.br linkedin.com/in/beatrizgoncalvesf +55 11 996759492


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