Manual de Identidade Visual Pinacoteca

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O manual de identidade visual é um guia para correta aplicação do lo- gotipo nele estão expostos os conceitos para a criar uma normatiza- ção de escala cromática, fontes gráficas, dimensões. Este guia procura delimitar os limites em que o logo pode ser inserida. Sem o manual de identidade visual o logotipo fica sem referência, podendo perder sua característica caso seja aplicada de uma forma que a altere. O manual mostra a correta aplicação do logo com a definição de cores e tamanhos que o logotipo pode possuir como também os possíveis erros de aplicação. No manual é incluído todo conceito da criação do logotipo, como por exemplo por que certas cores foram usadas como também o significa- do dos símbolos utilizados. O conceito analisa cada elemento do logo e expõe seu significado. Conhecendo a idéia por trás do logo a empresa passa a conhecer mais a si mesma podendo expor sua imagem para seu público alvo e ser compreendida. No manual é definido a escala cromática do logotipo, está escala auxila a divulgação do logotipo em diversos meios de comunicação seja ele digital (internet e vídeo) ou impressão. Com uma escala de- finida fica fácil para a gráfica garantir uma fidelidade na impressão. As escalas são colorido, monocromático, preto e branco e em tons de cinza. O logotipo aceita diversas aplicações de cores de fundo, porém para manter a legibilidade do logo em um fundo colorido é neces- sário um estudo cromático das cores. Este estudo é feito no ma- nual que delimita as cores que a logo pode ser inserida sem perder seu foco visual. São criados os principais materiais de papelaria como papel tim- brado, bloco de notas, envelope, pasta e carta. Sendo que em cada um é inserido o logo como também os dados de contato da empre- sa. A criação destes materiais visa manter a característica da mar- ca em cada material como posição dos elementos, cores e fontes gráficas criando um bom design com baixo custo de impressão.

INTRODUÇÃO


CONTEUDO DO MANUAL INTRODUÇÃO/OBJETIVO PARTE I - Considerações sobre a instituição, apresentações das bases do Projeto de Programação Visual 1.1. Identificação 1.2. Briefing PARTE II - Informações sobre a Identidade Visual, apresentações dos resultados do Projeto 2. Marca 2.1. Conceito 2.2. Princípios 2.3. Versões da marca 2.4. Grade de contrução 2.5. Tipografia padrão 2.6. Cores institucionais 2.7. Tamanho mínimo de aplicação 2.8. Área de interferência visual/Aplicação em fundo com textura 2.9. Versão monocromática/Aplicação em uma cor 2.10. Versão em negativo/Aplicação em fundo escuro ou colorido 2.11. Assinaturas 2.12. Endereços 2.13. Proibições 2.14. Folha síntese/Info PARTE III - Aplicações da Identidade Visual (implementação do projeto) 3.1. Aplicação em papelaria básica 3.2. Modelo de Ficha técnica/Pedido de orçamento 3.3. Modelo de Ordem de serviço 3.4. Impressos administrativos 3.5. Frota institucional 3.6. Uniforme 3.7. Merchandising 3.8. Brindes/Utensílios 3.9. Ações de patrocínio 3.10. Embalagem


PARTE I - 1.1. IDENTIFICAÇÃO Pinacoteca do Estado de Sao Paulo Endereco: Praça da Luz, 02 CEP: 01120-010 Telefone: 11 3324-1000 E-Mail: pinacotecasp@pinacoteca.org.br


1.2. BRIEFING Missão A missão da Pinacoteca do Estado de São Paulo é constituir, consolidar e ampliar, estudar, salvaguardar e comunicar um acervo museológico, arquivístico e bibliográfico de artes visuais, produzido por artistas brasileiros ou intrinsecamente relacionado com a cultura brasileira, seus edifícios e memórias; visando o aprimoramento da experiência do público com as artes visuais, e o estímulo à produção e ao conhecimento artísticos. Sobre a Pinacoteca A Pinacoteca do Estado de São Paulo é um museu de artes visuais com ênfase na produção brasileira do século XIX até a contemporaneidade. Fundada em 1905 pelo Governo do Estado de São Paulo é o museu de arte mais antigo da cidade. Está instalada no antigo edifício do Liceu de Artes e Ofícios, projetado no final do século XIX pelo escritório do arquiteto Ramos de Azevedo, que sofreu uma ampla reforma com projeto do arquiteto Paulo Mendes da Rocha no final da década de 1990. O acervo original da Pinacoteca foi formado com a transferência, do então Museu do Estado, hoje Museu Paulista da Universidade de São Paulo, de 20 obras de importantes artistas que atuaram na cidade como Almeida Júnior, Pedro Alexandrino, Antônio Parreiras e Oscar Pereira da Silva. Atravessou seu primeiro século de atividades acumulando realizações e formou um significativo acervo, hoje com cerca de onze mil obras. Passou por uma marcante transformação assumindo-se, gradativamente, como um museu de arte contemporânea, comprometido com a produção de seu tempo, com destacada presença no cenário artístico do País. Prosseguindo sua consolidação, no ano de 2004 a Pinacoteca do Estado de São Paulo incorpora o edifício do Largo General Osório que, originalmente, abrigava armazéns e escritórios da Estrada de Ferro Sorocabana. O edifício é totalmente reformado pelo arquiteto Haron Cohen, passa a chamar-se Estação Pinacoteca para receber parte do extenso programa de exposições temporárias da Pinacoteca do Estado.

No térreo está instalado o Memorial da Resistência de São Paulo que surgiu com a musealização da parte do edifício que sediou o Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo (Deops/SP), entre os anos 1940 e 1983. A instituição se dedica à preservar as memórias da resistência e repressão política do Brasil republicano. Estão no primeiro andar o Centro de Documentação e Memória da Pinacoteca do Estado (Cedoc) e a Biblioteca Walter Wey, que apresenta um significativo acervo de artes visuais, com destaque para arte brasileira. No segundo andar temos a Coleção Nemirovsky, um dos mais importantes acervos de arte moderna do país, fruto de um acordo de cooperação técnica entre a Secretaria de Estado da Cultura e a Fundação José e Paulina Nemirovsky. Por fim, no terceiro andar, está o Gabinete de Gravura Guita e José Mindlin, um espaço dedicado à gravura. Este espaço é composto por três salas; uma apresentando mostras de longa duração com obras do acervo da Pinacoteca e as outras duas com exposições temporárias de diferentes recortes curatoriais. Intalacoes Desde 2006, a Pinacoteca é administrada pela APAC – Associação Pinacoteca Arte e Cultura. Atualmente realiza cerca de 30 exposições e recebe aproximadamente 500 mil visitantes por ano. O primeiro andar recebe as exposições temporárias e o segundo é dedicado a mostra de longa duração de nosso acervo. A área central abriga o Projeto Octógono Arte Contemporânea e no térreo estão as áreas técnicas, o auditório e a cafeteria.


PARTE II - 2. MARCA A partir de uma base de informações e de uma pesquisa consistente, a equipe de design pode desenvolver o projeto de identidade visual. Após o levantamento de dados, coleta de materiais, diagnósticos, es- tudos, pesquisa, criação, geração e seleção de alternativas, verificações e correções, a marca/identidade visual é apresentada ao cliente para aprovação e avaliação. Com a marca/identidade visual aprovada, o projeto segue com os detalhamentos técnicos: a definição dos princípios da identidade visual, a construção da marca, a normatização dos elementos de identidade visual e a confecção do manual. A segunda parte do manual apresenta a marca e a identidade visual propriamente dita. Nessa parte, devem ser apresentadas todas as con- siderações e indicações técnicas necessárias para a correta construção e reprodução da marca e dos elementos de identidade visual.


2.1. CONCEITO Procurando inovar na criação da nova identidade visual da Pinacoteca de São Paulo, foi projetado um logotipo usando os mais variados elementos com fins de obter o melhor resultado possível, transformando a instituição em algo jamais visto antes. Os triangulos nas estremidades representam a entrada e a parte da frente da Pinacoteca que tenta passar uma sensação para os visitantes de “entre e seja bem vindo”. O logotipo inteiro é composto por formas que em uma suposta suposição representa a bandeira do estado de São Paulo.

As cores:


2.2. PRINCÍPIOS Para as aplicações da identidade visual do logotipo, os seguintes princípios devem ser seguidos: - Aplicar a marca (símbolo e logotipo) apenas uma vez em cada peça. - Pode-se acrescentar mais símbolos às peças e esses símbolos podem receber preenchimentos especiais como texturas e sombras. - Nunca utilizar sombra no símbolo e logotipo para se obter melhoria na legibilidade da marca. Caso seja necessário recorra a outras versões da marca. - As cores institucionais - Vermelho e Laranja - podem ser utilizadas como preenchimentos de fundos para as aplicações da marca. - Pode-se adicionar outras cores às peças, desde que elas respeitem a predominância de cores institucionais. - Pode-se utilizar elementos adicionais, conforme as opções :

Elementos adicionais Linhas com cor:

Faixas com cor:

Grafismo:


2.3. VERSÕES DA MARCA A multiplicidade de aplicações necessárias a uma marca varia em função da demanda de comunicação da instituição. Em determinadas situações, a área para a aplicação da marca não comporta sua versão principal. Encontram-se aqui diferentes versões da marca para atender a diversidade de situações que podem surgir.

Versão Principal:

Versão Horizontal:


2.4. GRADE DE CONSTRUÇÃO/MODULAÇÃO A grade de construção da marca tem a função de orientar essa construção. A modulação visa organizar espacialmente os elementos constitutivos da marca estabelecendo as proporções entre eles. A grade de construção e a modulação são baseadas em unidades modulares. Grade de Construção:

Modulação:


2.5. TIPOGRAFIA PADRÃO A fonte principal da marca não deve ser alterada em nenhuma circunstância. O mau uso da tipografia descaracteriza a marca. As fontes auxiliares devem ser usadas em todas as peças da instituição: impressos, manuais, papelaria, sites etc. As fontes auxiliares podem ser substituídas ou combinadas seguindo as indicações contidas neste manual. Fonte Principal: Century Gothic Expansão normal Inclinação normal

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Century Gothic Bold Expansão normal Inclinação normal

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Century Gothic Italic Expansão normal Inclinação normal

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Century Gothic Bold Italic Expansão normal Inclinação normal

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Fonte Auxiliar: Segoe UI Expansão normal Inclinação normal

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Segoe UI Bold Expansão normal Inclinação normal

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2.6. CORES INSTITUCIONAIS As cores institucionais não devem ser alteradas em nenhuma circunstância, com a exceção de versões monocromática (item 2.9) e em negativo. (item 2.10). O mau uso das cores descaracteriza a marca.

#F7962A C: 0% M: 49% Y: 94% K: 0%

R: 247 G: 150 B: 42

C: 0% M: 92% Y: 92% K: 0%

R: 238 G: 58 B: 44

#EF3A2C


2.7. TAMANHO MÍNIMO DE APLICAÇÃO A marca não deve ser aplicada com menos de 10mm (v. principal) e 20mm (v. horizontal), devido ao risco de perder a sua legibilidade.


2.8. ÁREA DE INTERFERÊNCIA VISUAL/APLICAÇÃO EM FUNDO COM TEXTURA Nos casos em que a marca será aplicada em fundo texturizado ou ornamentado, é obrigatório o uso de um retângulo branco com a margem de 2 módulos para o isolamento visual do logotipo. Esse retângulo define a área mínima de interferência visual.


2.9. VERSÃO MONOCROMÁTICA/APLICAÇÃO EM UMA COR Em situação onde a aplicação da marca fica limitada ao uso de uma só cor, a marca deve ser aplicada em uma versão monocromática.

MONOCROMÁTICO I

MONOCROMÁTICO II


2.10. VERSÃO EM NEGATIVO/APLICAÇÃO EM FUNDO ESCURO OU COLORIDO Em situações onde a aplicação da marca fica limitada a um fundo escuro, a marca deve ser aplicada em uma versão em negativo ou combinações de cores conforme a descrição a baixo. Obs I.: não usar o logotipo em cores sobre fundo LARANJA e VERMELHO. Obs II.: se o fundo for multicolorido, utilizar uma versão monocromática. Obs II.: se o fundo for escuro, utilizar um versão em negativo.


2.11. OUTRAS ASSINATURAS DA MARCA Quando a marca for aplicada juntamente com outro elemento de identificação, como nome fantasia, ramo de fantasia, tamo de atividade, slogan ou outra marca, esses elementos devem ser organizados de maneira a não prejudicar a identificação particular de cada um deles e não descaracterizar a marca. Assinatura com outra Marca Quando a marca for aplicada com outra marca, respeitar a distância mínima de 2 módulos entre as marcas.


2.12. ENDEREÇOS Este manual apresenta padrões de diagramação para os endereços no sentido de agilizar a montagem de peças que utilizem esses dados. Manter um padrão predefinido de endereços também evita erros de digitação desses dados. Endereço da Matriz (alinhado à esquerda em 4 linhas): Praça da Luz, 2 - Luz São Paulo - SP, 01120-010 pinacoteca.org.br | atendimento@pinacoteca.org.br Telefone +55 11 3324-1000 Endereço da Matriz (alinhado á esquerda em 2 linhas): Praça da Luz, 2 - Luz | São Paulo - SP, 01120-010 pinacoteca.org.br | atendimento@pinacoteca.org.br | T +55 11 33241000


2.13. PROBIÇÕES A aplicação errada descaracteriza a marca, atrapalha a sua fixação, deteriora a sua imagem e consequentemente disperdiça as verbas investidas. Deve-se evitar aplicações indevidas da marca. Os exemplos seguintes apontam para o que não deve ser feito.

Não distorcer ampliar ou reduzir.

Não alterar a proporção dos elementos da marca.


2.14. FOLHA SÍNTESE Ao receber a INFO, o leitor rapidamente visualiza a marca, o que facilita o esclarecimento de dúvida sobre fontes, número de cores, proporções etc., e minimiza problemas de comunicação.


PARTE III - APLICAÇÕES DE IDENTIDADE VISUAL A terceira parte do manual apresenta as aplicações da identidade visual. Esta parte do manual se caracteriza como a etapa de implementação do projeto. Ela envolve o projetamento das ações de difusão da marca. Neste bloco são registrados os critérios para viabilizar a produção das diversas peças desenvolvidas. As pranchas seguintes trazem as informações necessárias para os fornecedores executarem os seus serviços com chances mínima de erro. Erros de produção geram a deterioração da identidade visual e resultam em prejuízos. Nesta etapa, verifica-se a necessidade de documentar rigorosamente o processo de produção. É fundamental o envolvimento do cliente, do escritório de design e dos fornecedores. Somente ao se seguir rigorosamente os processos e atender os quesitos de comunicação, organização, detalhamento técnico, confecção de formulários de controle, revisão, autorização e documentação as peças poderão ser produzidas com maior segurança, e a identidade visual implementada com mais eficácia. A terceira parte desse manual é expansível. Inicia com um conjunto de peças básicas e pode aumentar conforme novas peças forem produzidas.


3.1. APLICAÇÃO EM PAPELARIA BÁSICA

CARTÃO VISITA

Dados para finalização Formato: 95 x 55mm Alinhamento dos elementos à esquerda Margem superior: 7mm Margem inferior: 10mm Margem esquerda: 7mm Margem direita: livre Aplicação da versão horizontal da marca Endereço da matriz em 4 linhas no corpo 7,5 [Century Gothic (normal), alinhado à esquerda]


ENVELOPE

Dados para finalização Formato: 110x210mm Alinhamento dos elementos à esquerda Margem superior: 10mm Margem inferior: 10mm Margem esquerda: 10mm Margem direita: livre Aplicação da versão vertical da marca Endereço da matriz em 2 linhas no corpo 9 [Century Gothic (normal), alinhado ao centro]


PAPEL TIMBRADO

Dados para finalização Formato: 210mmx297mm (A4) Alinhamento dos elementos à esquerda Margem superior: 15mm Margem inferior: 18mm Margem direita: 10mm Margem esquerda: 25mm Aplicação da versão principal da marca Endereço da matriz em 3 linhas no corpo 9 [Dekar (normal), alinhado à esquerda]


CARTÃO POSTAL

Dados para finalização Formato: 150x100mm Alinhamento dos elementos à esquerda Margem superior: livre Margem inferior: 12mm Margem esquerda: 6mm Margem direita: livre Aplicação da versão da versão horizontal da marca Endereço da matriz em 5 linhas no corpo 7 [Dekar (normal), alinhado à esquerda]


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