UNIVERSIDADE VILA VELHA FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
BEATRIZ DANTAS SATURNINO
CENTRO RESIDENCIAL PARA UNIVERSITÁRIOS
VILA VELHA 2013
BEATRIZ DANTAS SATURNINO
CENTRO RESIDENCIAL PARA UNIVERSITÁRIOS
Trabalho de conclusão de curso apresentado à Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Vila Velha, como requisito parcial para obtenção de Grau em Arquitetura e Urbanismo. Orientadora: Profª. Drª. Luciana Jesus
VILA VELHA 2013
BEATRIZ DANTAS SATURNINO
CENTRO RESIDENCIAL PARA UNIVERSITÁRIOS
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Vila Velha, como requisito parcial para obtenção do grau em Arquitetura e Urbanismo.
COMISSÃO EXAMINADORA
___________________________________ Profª. Drª. Luciana Aparecida N. de Jesus Universidade Vila Velha Orientador
___________________________________ Profª. Drª. Simone Neiva Universidade Vila Velha Avaliador Interno
___________________________________ José Carlos Neves Loureiro Arquiteto e Urbanista Avaliador externo convidado
Parecer da Comissão Examinadora em ___ de ________________ de 2013: __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________
Aos meus grandes amores: meus pais, Samuel e Graรงa e meu irmรฃo, Gu.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente, agradeço a Deus, por ter me guiado na escolha deste curso e por ter me ajudado de uma forma maravilhosa a chegar até aqui. Agradeço aos meus pais, que muito me apoiaram nesses cincos anos, e que mesmo não gostando muito da ideia de eu ser uma arquiteta, fizeram o possível para que eu pudesse estudar e me formar, mesmo que para isso eu tivesse que ter sair de casa aos 17 anos. Sou imensamente grata por tudo que fizeram por mim. Vocês são minha base, meu exemplo. Ao Gustavo Dantas, meu querido irmão, obrigada pelo incentivo, um tanto quanto estranho, mas sei que torce por mim sempre. Aos professores, que nesses cinco anos me fizeram entender que arquitetura é muito mais do que eu imaginava. Em especial a Professora Luciana, que mesmo tendo a encontrado só no último ano da faculdade, muito me ajudou para a conclusão deste trabalho, muito obrigada pelo empenho, pelo incentivo e paciência. Obrigada por tudo. À Prof.ª Simone Neiva pela disponibilidade em me ajudar e por ter me direcionado na escolha do meu tema. Obrigada. À Lílian e à Mari, com as quais eu dividi não só apartamento, mas também momentos especiais da minha vida acadêmica. Compartilhamos noites de sonos perdidas projetando, rimos, choramos e nos desesperamos juntas. Obrigada pela amizade e por tornar minha vida acadêmica mais divertida. Vocês são importantes para mim. Às minhas colegas de sala que muitas vezes sem perceberem me motivaram a seguir em frente. A toda a minha família e amigos íntimos, pelo incentivo e apoio. Ao meu noivo William, pelo carinho, paciência e incentivo. Agradeço de coração. Agradeço a todos aqueles que direta ou indiretamente contribuíram para a conclusão dessa pesquisa. A vocês o meu muito Obrigada.
RESUMO
Este estudo tem como finalidade discutir e buscar das diretrizes para o projeto de uma residência universitária na cidade de Vila Velha no Espírito Santo. Visto que a universidade Vila Velha possui um número grande de alunos vindo de fora, a proposta é de que a moradia estudantil se localize ao entorno da mesma e dê suporte na questão de moradia estudantil. O Estado do Espírito Santo possui uma carência quando o assunto é residência universitária, sendo este um dos motivos para a implantação desse projeto no estado. Através da história, é possível notar que as moradias se modificaram e sofisticaram com o passar dos anos, por este motivo existem diferentes tipos de moradia e diferentes configurações. Para o desenvolvimento desta pesquisa foi necessário pesquisas bibliográficas, tenho como principal
fonte
Littlefield
em
seu
livro
Manual
do
Arquiteto:
Planejamento,
dimensionamento e projeto; visitas a campo e entrevistas. Para elaboração do projeto é necessário o entendimento desse tipo de moradia, que por ter como usuários estudantes universitários exerce mais do que apenas o papel de residência na vida do estudante, sendo seu maior diferencial a convivência entre os moradores e a vida acadêmica informal. Dessa forma esse tipo de moradia exerce na vida do morador um papel fundamental na construção da vida profissional, proporcionando novas experiências e novos pontos de vista.
Palavras-chave: Residência estudantil, moradia, universitários, convivência.
ABSTRACT
This study aims to discuss and meet the guidelines for the project of a university residence in the city of Vila Velha in Espirito Santo. Since the university Vila Velha has a large number of students coming from outside, the proposal is that the student housing to be located in the same environment and supports the issue of student housing. The State of Espirito Santo has a shortage when it comes to residence hall, which is one of the reasons for the implementation of this project in the state. Throughout history, it is possible to note that the villas come changing and gained strength over the years, for this reason there are different types of housing and different settings. For the development of this research was necessary literature searches, have as their main source Littlefield in his book Manual Architect: Planning, sizing and project research field visits and verbal. For preparation of the project is necessary to understand this type of housing, which have as users college students has more than just the role of residence in student life, and his greatest differential coexistence among residents and informal academic life. Thus this kind of housing plays in the life of the resident a key role in the construction of professional life, providing new experiences and new points of view.
Keywords: Student residence, dwelling, university, coexistence.
“Habitar com qualidade constitui uma possibilidade que marca o habitante desde o processo que segue na procura e escolha da sua casa e dos espaços que a envolvem e a constituem, até a vivência que aí pode ter”. Antônio Baptista Coelho “A arte de viver é simplesmente a arte de conviver... Simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!” Mário Quintana
LISTA DE IMAGENS
Figura 1: Walter Gropius, arquiteto moderno que defendia os conjuntos residenciais....................... 26 Figura 2: Real República Kagádos, fundada em 1933, Coimbra. ......................................................... 27 Figura 3: República Castelo dos Nobres, Ouro Preto, fundada em 1919. ......................................... 29 Figura 4: Integrantes da República Copanacabana, na década de 60. ................................................ 29 Figura 5: Diferenciais das Residências de Estudantes segundo Littlefield (2011). . ............................. 35 Figura 6: Tipologia com Escadaria - Balliol College, Oxford. . .............................................................. 38 Figura 7: Tipologia com corredor – Churchill Colege, Cambridge. . ..................................................... 39 Figura 8: Edifício de apartamento – Newington Green, Londres. . ...................................................... 40 Figura 9: Quarto individual em St Hugh’s College, Oxford.. .................................................................. 41 Figura 10: Planta baixa e Perspectiva - St John’s College, Oxford. . ..................................................... 42 Figura 11: Unidade habitacional com mini cozinha e banheiro.. .......................................................... 43 Figura 12: Quartos, à esquerda; Fachada, à direita.. ............................................................................ 45 Figura 13: Esquema planta baixa.. ........................................................................................................ 46 Figura 14: Sala comum e cozinha.. ........................................................................................................ 46 Figura 15: Interior do apartamento e corredor comercial.. .................................................................. 47 Figura 16: Fachada modular da Unidade Habitacional de Marselha.. .................................................. 48 Figura 17: Terraço e Térreo em Pilotis. Fonte: ...................................................................................... 48 Figura 18: Planta Baixa do alojamento da UNB – Pavimento circulação. . .......................................... 50 Figura 19: Quarto –Nível Inferior. ......................................................................................................... 51 Figura 20: Quarto – Nível Superior........................................................................................................ 51 Figura 21: Casa do Estudante da UnB em 1972. . ................................................................................ 53 Figura 22: Casa do Estudante da UnB em 2011. ................................................................................... 53 Figura 23: Esquema volumétrico dos Blocos de Residências. ............................................................... 54 Figura 24: Tabela comparativa situação atual x proposta. ................................................................... 55 Figura 25: Nova planta baixa. ................................................................................................................ 55
Figura 26: Esquema volumétrico da nova proposta. ............................................................................ 56 Figura 27: Plantas baixas do Simmons Hall. .......................................................................................... 57 Figura 28: Plantas baixas do Simmons Hall 2. ..................................................................................... 58 Figura 29: Corredores Simmons Hall. .................................................................................................. 58 Figura 30: Quartos. Figura 31: Quartos com mobiliário personalizado. ............................................... 59 Figura 32: Sala Multimídia. . ................................................................................................................. 60 Figura 33: Academia e Piscina de Bolas.. .............................................................................................. 60 Figura 34: Restaurante e Sala Comum. ............................................................................................... 61 Figura 35: Setorização – Amarelo, área pública; Roxa, área privada; Verde, circulação e Azul, utilidades. .............................................................................................................................................. 61 Figura 36: Áreas comuns distribuídas pelo edificio. ............................................................................ 62 Figura 37: Escadas no térreo. ................................................................................................................ 62 Figura 38: Térreo. .................................................................................................................................. 63 Figura 39: Elevação. Fonte: .................................................................................................................. 63 Figura 40: Visuais de um dos terraços. ................................................................................................ 64 Figura 41: Esquema “pulmões” do edifício. .......................................................................................... 65 Figura 42: Elevação. Fonte: .................................................................................................................. 65 Figura 43: Estruturas para iluminação e ventilação. Fonte: ................................................................. 66 Figura 44: Fachada do Edifício. ............................................................................................................ 67 Figura 45: Módulos de aberturas na fachada. ..................................................................................... 67 Figura 46: Cor nas modulações. ............................................................................................................ 68 Figura 47: Fase Construção.. ................................................................................................................. 68 Figura 48: Esquema Circulação. Roxo – Elevador e Azul – Estruturas “pulmões” do edifício. ............ 69 Figura 49: Esquema módulos - Fachada. ............................................................................................. 69 Figura 50: Esquema planta baixa. ......................................................................................................... 70 Figura 51: Vista de um dos corredores. ............................................................................................... 71 Figura 52: Planta baixa quartos.. ........................................................................................................... 72 Figura 53: Quartos.. ............................................................................................................................... 72
Figura 54: Cozinhas comuns. ................................................................................................................. 73 Figura 55: Vista para as cozinhas, salas comuns e corredores.............................................................. 74 Figura 56: Lavanderia. .......................................................................................................................... 74 Figura 57: Bicicletário. ........................................................................................................................... 75 Figura 58: Sala de estudos, à esquerda. Sala de computadores, à direita. ........................................... 75 Figura 59: Sala de música. .................................................................................................................. 76 Figura 60: Esquema da forma do edifício.............................................................................................. 77 Figura 61: Esquema volumétrico........................................................................................................... 77 Figura 62: Esquema volumétrico interno. ....................................................................................... 78 Figura 63: Vista fachada externa. ........................................................................................................ 78 Figura 64: Fachada externa, irregularidade na profundidade dos volumes. ........................................ 79 Figura 65: Volumes fachada interna. .................................................................................................... 79 Figura 66:Vista do pátio para as áreas comuns.. .................................................................................. 80 Figura 67: Edifício na fase de construção. ............................................................................................. 80 Figura 68: Corte esquemático. .............................................................................................................. 81 Figura 69: Visão por satélite do terreno e entorno............................................................................... 88 Figura 70: Avenida Capixaba. Sentido Soteco, à esquerda; sentido Centro de Vila Velha, à direita. . 89 Figura 71:............................................................................................................................................... 90 Figura 72: Vista Oeste do terreno. ........................................................................................................ 90 Figura 73: Vista do condomínio Village do Sol com terreno à esquerda. ............................................. 91 Figura 74: Zoneamento Vila Velha – Localização do terreno em contorno vermelho. ....................... 91 Figura 75: Moradores por quarto segundo pesquisa.. .......................................................................... 95 Figura 76: Opinião sobre locais propícios para se fazer amizade.. ....................................................... 96 Figura 77: Sugestão de atividade esportiva para o alojamento.. .......................................................... 96 Figura 78: Sugestão de atividades de lazer para o alojamento.. .......................................................... 97 Figura 79: Necessidade de atividades extra-classe para o alojamento. .............................................. 97 Figura 80: Necessidade de atividades extra-classe para o alojamento.. .............................................. 98
Figura 81: Análise insolação e ventilação. ......................................................................................... 103 Figura 82: Vista Fachada Sul. ............................................................................................................. 105 Figura 83: Vista Cozinhas. .................................................................................................................. 105 Figura 84: Jogo de volume das salas de estudo. ............................................................................... 106 Figura 85: Cores nas varandas dos quartos. ...................................................................................... 107 Figura 86: Imagem na fachada. ........................................................................................................... 108 Figura 87: Esquema de setorização. .................................................................................................... 109 Figura 88: Janelas nos corredores. ...................................................................................................... 110 Figura 89: Esquema da claraboia do edifício....................................................................................... 110 Figura 90: Esquema sistema estrutural. ............................................................................................ 111 Figura 91: Cozinhas em Balanço.......................................................................................................... 112 Figura 92: Aplicação do vidro serigrafado em Fachadas. .................................................................. 114 Figura 93: Modelo do desenho impresso no vidro serigrafado. ......................................................... 115 Figura 94: Vantagens do alumínio composto...................................................................................... 116 Figura 95: Vista do Alumínio composto na fachada............................................................................ 116 Figura 96: Esquema telha zipada. ...................................................................................................... 117 Figura 97: Aplicação de tinta nas varandas.. ....................................................................................... 118 Figura 98: Aplicação de tinta nas varandas.. ....................................................................................... 119 Figura 99: Implantação geral do edifício. . ......................................................................................... 120 Figura 100: Implantação geral do edifício. ........................................................................................ 121 Figura 101: Paisagismo na entrada do edifício. ................................................................................. 121 Figura 102: Área esportiva. ............................................................................................................... 122 Figura 103: Exemplo de bancos para diferentes apropriações. .......................................................... 123 Figura 104: Área de lazer..................................................................................................................... 123 Figura 105: Exemplo de aplicação de cerâmica extrudada. ................................................................ 124 Figura 106: Área de descanso. ............................................................................................................ 124 Figura 107: Exemplo de pergolado e tufon ao ar livre.. ...................................................................... 125
Figura 108: Fluxograma dos ambientes no térreo. ............................................................................. 127 Figura 109: Planta baixa do pavimento térreo.................................................................................... 128 Figura 110: Fluxograma dos pavimentos tipo. .................................................................................... 130 Figura 111: Planta baixa pavimento tipo 1. ........................................................................................ 131 Figura 112: Esquema de planta baixa das cozinhas em diferentes pavimentos. ................................ 132 Figura 113: Visão geral do edifício e salas de estudos. ....................................................................... 133 Figura 114: Esquema salas de estudo comuns.................................................................................... 133 Figura 115: Planta baixa dos quartos individuais. ............................................................................... 135 Figura 116: Perspectiva dos quartos duplos.. ..................................................................................... 136 Figura 117: Planta baixa dos quartos duplos. ..................................................................................... 137 Figura 117: Varandas........................................................................................................................... 138
LISTA DE SIGLAS
CA
Coeficientes de Aproveitamento
CAPES
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
CCA
Centro de Ciências Agrárias
CNPq
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
MIT
Instituto de Tecnologia de Massachusetts
PDMVV
Plano Diretor Municipal Vila Velha
SENCE
Secretaria Nacional de Casas de Estudantes
UFES
Universidade Federal do Espírito Santo
UNB
Universidade de Brasília
UVV
Universidade de Vila Velha
ZEIU
Zonas Especiais de Interesse Urbanístico
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 19 1.2
JUSTIFICATIVA ....................................................................................................................... 20
1.3
OBJETIVOS ............................................................................................................................. 21
1.3.1
Objetivos gerais ............................................................................................................. 21
1.3.2
Objetivos específicos ..................................................................................................... 22
1.4 TEMAS POR CAPÍTULO ................................................................................................................ 22
3.
2.1
CONTEXTO HISTÓRICO DOS ALOJAMENTOS NO EXTERIOR ........................... 25
2.2
CONTEXTO HISTÓRICO NO BRASIL ........................................................................................ 28
2.3
DEFINIÇÕES ........................................................................................................................... 30
CONDICIONANTES DO PROJETO DE RESIDÊNCIAS PARA ESTUDANTES ........................................ 33 3.1
PERFIL PSICOLÓGICO E NECESSIDADES DOS ESTUDANTES. .................................................. 33
3.2
ASPECTOS GERAIS DA CONSTRUÇÃO .................................................................................... 36
3.2.1 Tipos de Residências estudantis........................................................................................... 36 3.2.2 Tipologias da Planta Baixa .................................................................................................... 37 3.2.3 4.
Aspectos funcionais da unidade habitacional. .............................................................. 41
ESTUDOS DE CASOS....................................................................................................................... 45 4.1
CASA DO ESTUDANTE DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (UNB)............................................. 49
4.1.1
Características funcionais ............................................................................................. 49
4.1.2
Características Formais. ................................................................................................ 52
4.1.3
Características Construtivas .......................................................................................... 53
4.1.4
Situação atual ............................................................................................................... 54
4.2
SIMMONS HALL EM CAMBRIDGE, MASSACHUSETTS............................................................ 56
4.2.1
Características funcionais .............................................................................................. 56
4.2.2
Características formais .................................................................................................. 64
4.3
TIETGENKOLLEGIET EM ØRESTAD, DINAMARCA .................................................................. 70
4.3.1
Características funcionais .............................................................................................. 70
4.3.2
Características formais .................................................................................................. 76
4.3.3
Características construtivas.......................................................................................... 80
4.4 5.
CENTRO RESIDENCIAL PARA ESTUDANTES DA UVV. ..................................................................... 87 5.1
6.
CONTIBUIÇÃO DOS ESTUDOS DE CASOS. .............................................................................. 82
TERRENO ............................................................................................................................... 87
5.1.2
Localização e Entorno ................................................................................................... 88
5.1.2
Análise Legislação .......................................................................................................... 91
5.2
CARACTERIZAÇAO DA UNIVERSIDADE .................................................................................. 92
5.3
CONCEITO .............................................................................................................................. 93
5.4
PROGRAMA DE NECESSIDADES ............................................................................................. 94
5.5
NORMAS .............................................................................................................................. 100
5.5.1
PDM – Análises de uso e estacionamento .................................................................. 100
5.5.2
Código de edificações gerais ....................................................................................... 101
5.5.2
Norma técnica do corpo de bombeiros. ..................................................................... 101
5.6
ANÁLISE DAS CONDICIONANTES AMBIENTAIS.................................................................... 102
5.7
PARTIDO ARQUITETÔNICO E COMPOSIÇÃO DA VOLUMETRIA ........................................... 103
5.8
ESTRATÉGIAS DE CONFORTO E SETORIZAÇÃO .................................................................... 108
5.9
SISTEMA CONSTRUTIVO ...................................................................................................... 111
5.10
PRINCIPAIS MATERIAIS ........................................................................................................ 112
5.11
IMPLANTAÇÃO E PAISAGISMO ............................................................................................ 119
5.12
A EDIFICAÇÃO: PAVIMENTOS .............................................................................................. 125
5.12.1
Pavimento Térreo ........................................................................................................ 126
5.12.1
Pavimentos Tipo .......................................................................................................... 129
CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................................. 140
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................................... 143 ANEXOS ............................................................................................................................................... 146
19
1. INTRODUÇÃO
A moradia estudantil é o tema principal desta pesquisa, onde o objeto final é um projeto de Centro Residencial para Universitários. No Brasil existem muitos tipos de residências estudantis, sendo a república o modelo mais usado. No exterior as aparições de grandes prédios destinados a moradia de estudantes é bem considerável, e bem maior comparado ao Brasil. A necessidade, porém destas moradias está relacionado ao número de pessoas ingressas nas faculdades, e a localização destas nos centros urbanos, estimulando a saída dos estudantes de suas residências. A Universidade de Vila Velha, localizada no bairro Boa Vista, em Vila Velha, no Espírito Santo recebe anualmente diversos alunos de cidades e Estados diversos, sendo esta a Universidade escolhida para dar suporte ao Centro Residencial para Universitários. Para desenvolvimento desta pesquisa os métodos utilizados contaram com pesquisas bibliográficas, para melhor entendimento das características desse tipo de edifício; análises de estudos de caso, para melhor compreensão das funcionalidades exercidas e para servir de base referencial para elaboração do projeto arquitetônico e levantamento de campo e entrevistas, agregando uma visão real da situação do Estado do Espírito Santo no quesito moradias de estudantes.
1.1
CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA
Na Idade Média os estudantes já enfrentavam a questão de alojamento. A necessidade desses estudantes de permanecerem no local da universidade, que muitas vezes era distante de suas casas, ocasionou à formação de moradias coletivas, que com o passar do tempo foi tendo seu reconhecimento social na vida dos universitários. O surgimento das moradias estudantis está intimamente ligado com a necessidade dos estudantes de deixarem seus lares em busca de formação superior.
20
O único alojamento estudantil encontrado no estado do Espírito Santo, se localiza em Alegre, a uma distância de 196km da capital, no Centro de Ciências Agrárias (CCA), uma unidade de ensino descentralizada da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). A criação de um Centro Residencial de Estudantes para a Universidade de Vila Velha tem como intuito receber a grande demanda de estudantes vindos de outras cidades ou estado. A moradia estudantil, como será abordada no decorrer do trabalho, tem um grande significado na vida do estudante, pois seu uso não se limitará apenas na questão de moradia, mas será um instrumento para agregação de valor ao futuro profissional. A contribuição da moradia estudantil na vida do universitário é realizada através do estímulo de vida coletiva e vida em integração com a sociedade, criando profissionais com visão e percepção da realidade. Assim este trabalho através de pesquisa histórica, referências bibliográficas e estudos de caso, desenvolverá um projeto para um Centro Residencial de Universitários, destinados aos alunos de graduação da Universidade de Vila Velha, visando a integração entre os moradores, estímulo da vida em comunidade e desenvolvimento extraclasse. Desta forma, surge a pergunta, o que seria necessário para que além de moradia, essa residência estudantil oferecesse conforto e melhores condições de estudo e convívio social entre os estudantes?
1.2
JUSTIFICATIVA
A necessidade de criação de um alojamento universitário no entorno da Universidade de Vila Velha deve-se ao grande número de alunos que vem de outras cidades e até mesmo estados para estudar na Universidade, e assim enfrentam dificuldades para achar um lugar com boas condições de habitar e estudar, acessível economicamente e próximo ao local de estudo. A procura muitas vezes é cansativa e o resultado da mesma nem sempre é satisfatório. A criação de um espaço para residências de universitários anularia esses problemas e ainda
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traria um diferencial na questão de moradia, visto que a convivência se daria de um modo diferenciado. Assim a criação de um centro residencial para universitários perto de uma faculdade aonde a demanda de alunos que vêm de outras cidades para estudar é elevada, se torna importante e necessária, tanto para os alunos que terão melhores condições de moradia e estudo, quanto para a Universidade que terá um grande diferencial. Segundo amostra realizada com 174 alunos da Universidade Vila Velha, foi constatado que 30,45% vieram de outras cidades para estudar na Universidade e morar em Vila Velha. Aplicando essa amostragem ao número total de alunos da UVV, que é aproximadamente 16 mil (UVV, 2013), é obtido o total aproximado de 4.870 alunos que vêm de outras cidades com o objetivo de morar e estudar na Universidade em questão. Em visita ao alojamento de estudantes do Centro de Ciências Agrárias da UFES de Alegre, foi verificado à carência do estado nesta questão. Esse alojamento é o único encontrado no ES, é um alojamento estadual, público, por este motivo os alunos não pagam aluguel. O principal motivo que os levam a morar nesse local é a questão financeira. Por ter sido construído praticamente na fundação da Universidade e não ter tido manutenções significativas, o alojamento encontra problemas, tanto na questão de planta baixa e funcionalidade como na questão de infraestrutura. O principal intuito de nossa proposta de um Centro Residencial para universitários é suprir parte da carência de moradia dos alunos da UVV e também uma carência do Estado, assim criando um alojamento diferenciado, que supram as necessidades dos moradores, não só como residentes, mas também como universitários.
1.3
OBJETIVOS
1.3.1 Objetivos gerais
Criação de um Centro Residencial para Universitários através de um projeto arquitetônico que supra as necessidades dos usuários, em um terreno no entorno da universidade, que seja de fácil acesso e ofereça facilidade para realização das atividades do dia-a-dia.
22
1.3.2 Objetivos específicos Criar uma proposta de projeto arquitetônico destinado a moradia estudantil e coletiva para a Universidade de Vila Velha. Utilizar uma arquitetura diferenciada, porém que não agrida o entorno. Preparar um programa de necessidades que incentive a vida em coletividade e ofereça ambientes propícios às atividades extraclasse. Elaborar um projeto que integre os estudantes de diferentes cursos e ofereça bem-estar na questão de moradia.
1.4 TEMAS POR CAPÍTULO Este volume foi organizado da seguinte maneira: A introdução faz a apresentação geral do trabalho, onde são esclarecidos os métodos utilizados para formação desta pesquisa, os objetivos, justificativas e a contextualização do tema proposto pelo trabalho. Assim esclarecendo e apresentando o que o leitor encontrará no decorrer desta pesquisa. O segundo capítulo trata da história do surgimento dos alojamentos estudantis, explicando desde quando surgiu a necessidade desse tipo de moradia, trazendo informações do surgimento de vários modelos de moradia estudantil tanto no exterior como no Brasil. A finalidade deste é o entendimento das necessidades que haviam no passado e as necessidades encontradas no presente, assim como as características que esses alojamentos tinham e que foram se transformando com o passar dos anos. O capítulo também apresenta os diversos conceitos que englobam esse tipo de moradia, explicando os significados dos diferentes termos. Para a realização de um projeto arquitetônico é preciso um estudo aprofundado do usuário e das características incomuns que esse edifício terá. Por isso, o terceiro capítulo, traz de
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uma maneira geral as condicionantes que influenciará diretamente no desenvolvimento do projeto. O quarto capítulo expõe e analisa três alojamentos existentes aqui no Brasil e no exterior, para que sirvam como base referencial para a elaboração da proposta final. Assim através desses estudos foi possível identificar as principais metas seguidas e propostas pelos arquitetos. A análise do terreno, o conceito principal do projeto e o programa de necessidades compõe o quinto capitulo, sendo ele a base principal para desenvolvimento do estudo preliminar. Em seguida as considerações finais, no sexto capítulo, concluindo a influência das informações contidas neste trabalho para o desenvolver do projeto.
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25
2. CONCEITUAÇÃO E ENQUADRAMENTO HISTÓRICO DOS ALOJAMENTOS ESTUDANTIS
2.1
CONTEXTO HISTÓRICO DOS ALOJAMENTOS NO EXTERIOR
No século XIII com o surgimento das universidades, os estudantes sentiram a necessidade de deixar suas cidades de origem para ir em busca de formação acadêmica (SOUSA, 2005). Após diversas transformações em sua estrutura físico-funcional, as universidades tiveram sua firmação a partir do período Renascentista, onde algumas cidades europeias passavam por um grande crescimento cultural tornando-se centros de irradiação da época (VILELA JÚNIOR, s.d.). Foi na Idade Média que as principais instituições educacionais de ensino superior no mundo ocidental ganharam forma. Sendo reconhecida, ao lado do Estado e da Igreja, como uma das grandes forças da época. Tendo suas origens francesas, italianas e inglesas, a universidade é uma criação ocidental que teve seu sistema de ensino disseminado por todos os continentes a partir do séc. XVI. Ela recrutava estudantes de diversos lugares da Europa. Sendo comum nesse período a presença de imigrantes na cidade (SAYEGH, 2012). Le Goff (apud SOUSA, 2005, p.10) afirma que, “[...] desde a Idade Média, alguns estudantes com dificuldades financeiras enfrentavam problemas com alimentação, vestuário, livros e alojamentos”. Le Goff declara que a necessidade que os estudantes tinham de ficar no local em que se localizava a universidade levou à criação de moradias coletivas, que ao longo dos séculos, foram adquirindo o estatuto de instituições com finalidades determinadas e tendo reconhecimento social na vida dos universitários. Estanques (2006) menciona que com o surgimento das primeiras universidades europeias no século XIII, surgem as primeiras casas comunitárias de estudantes onde habitavam estudantes e mestres de diferentes regiões e nacionalidades. Após a década de 60, um país que se destacou pela grande proporção de residências dentro do campus das universidades foi os Estados Unidos. E foi devido a essa grande proporção de construções nas universidades que começou as disputas entre os arquitetos historicista,
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responsáveis pelos planos e arquiteturas dos campi, e os arquitetos modernos, responsáveis pelos conjuntos residenciais, tendo como grande destaque deste grupo o arquiteto alemão Walter Gropius (Figura 1). (MULTHESIUS, apud ALBERTO, s.d. p.3) E foi nesse período que o tema das residências foi adquirindo maior relevância e novos contornos, devido a expansão do ensino superior (ALBERTO, s.d.).
Figura 1: Walter Gropius, arquiteto moderno que defendia os conjuntos residenciais. Fonte: http: http://bauhaus-online.de/en/atlas/personen/walter-gropius
Dober (apud ALBERTO, s.d. p.3), um especialista em campi que residia nos Estados Unidos, enfatizou a importância da diversidade de grupos de habitantes na universidade, incluindo assim estudantes casados, funcionários e estudantes pós-graduandos. Para ele a implantação e a diversidades dos tipos de habitação era uma necessidade real das universidades, e que essas moradias deveriam ser vistas como um investimento imobiliário. Dober comenta que com o tempo a questão habitacional começou a ser vista de outra forma, levando em consideração as questões econômicas tanto das universidades como dos estudantes, sendo assim na década seguinte as universidades começaram a serem construídas em locais com grande demanda de estudantes, reduzindo a instalação de casas nas universidades. Segundo Muthesius (apud, ALBERTO, s.d. p.5) o ideal de moradia dentro do espaço educacional chegou na Inglaterra a partir do final da 2º Guerra Mundial. Essas moradias chegaram no país tendo duas posturas principais, a primeira postura seria um choque para a estrutura inglesa, mas vinha ganhando espaço após seu anúncio; a primeira postura era de que o estudante era entendido como adulto utilizando os espaços universitários, mas assumindo as responsabilidades como cidadãos comuns, sem supervisão acadêmica, tendo
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as relações sociais menos tradicionais, com áreas de socialização e espaços de usos comuns pequenos; e a segunda postura era de que a universidade seria responsável pela formação moral do indivíduo, seriam em termos projetuais como verdadeiras casas com grandes números de quartos, em alguns casos com a presença de tutores, arquitetura que ficou conhecida como Hall of Residences. A questão de residências universitárias teve um grande período sem valorização na Alemanha, assim os estudantes eram independentes dessas moradias e realizaram poucas tentativas para reverter o quadro. E foi somente na década de 60, que apareceram os projetos de grandes núcleos residenciais nas novas universidades alemãs (MUTHESIUS, apud ALBERTO, s.d. p.5).
Figura 2: Real República Kagádos, fundada em 1933, Coimbra. Fonte: http://www.flickr.com/photos/8724323@N06/5632116523/
Segundo Malta (2011) a Universidade de Coimbra criada no ano de 1290 pelo Rei D. Dinis tem um papel muito importante na imagem universitária de Coimbra. O Rei D. Dinis tendo como filosofia que os estudantes e professores não deveriam ter preocupações além dos estudos e reflexões, desde o inicio se preocupou com a questão de alojamento, alimentação
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e bem-estar geral dos estudantes (SILVA; MADEIRA, 2009). Em 1834, um decreto define o fim dos alojamentos e então “Associando o espírito acadêmico aos ventos do Liberalismo, começaram, assim, a desenvolver-se várias ‘repúblicas’, onde, com uma certa liberdade de estatutos, os estudantes habitavam em comunidade” (SILVA; MADEIRA, 2009, p.6). Na América Latina desde a década de 30 a questão de residências universitárias já existia nas modernas cidades universitárias do continente, sendo esse um dos princípios para se criar um sentido de comunidade. Até a década de 60 a universidade era vista como individualista e transformava a vida do universitário, em uma vida mais complicada, pois os próprios alunos eram os responsáveis por resolver assuntos como alimentação, necessidades de desenvolvimento e manutenção física (CONESCAL, apud ALBERTO, s.d. p.6).
2.2
CONTEXTO HISTÓRICO NO BRASIL
Desde o século XVI, foi pensada a possibilidade de criar uma universidade no Brasil, porém foi no século XX que de fato elas começaram a estar presentes no território nacional (SAYEGH, 2012). A década de 30 no Brasil foi a década de formação das cidades universidades, onde a questão de moradia sempre foi um tema em debate (ALBERTO, 2003). Foi a partir da década de 50 que começou uma corrida dos jovens em busca de formação superior, movimento que ocorreu em todo o mundo, formando assim na década seguinte, um grupo de expressão política que adquiriu visibilidade social (HOBSBAWM, 1995). No Brasil, até a década de 60 a universidade era privilégio dos ricos, a partir de então a juventude de classe média passou a ter maior acesso (FORACCHI, 1972). De acordo com a Secretaria Nacional de Casas de Estudantes (SENCE, s.d.) as primeiras moradias estudantis que se tem notícia no Brasil foram na cidade de Ouro Preto em Minas Gerais, que ficaram conhecidas como “Repúblicas”, onde no período imperial (XIX) grupos de estudantes se juntaram e foram morar em casarões e sobrados.
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Não se sabe ao certo a data especifica da criação da primeira moradia estudantil do Brasil, mas se tem registro de que foi entre as décadas de 1850 e 1860 na cidade de Ouro Preto. O contexto se dá entorno do inicio do Ciclo da Mineração na região, fazendo com que para qualificação de serviços de extração surgisse a Escola de Minas de Ouro Preto, que atraiu estudantes e motivou a construção de moradias estudantis (COSTA; OLIVEIRA, 2012).
Figura 3: República Castelo dos Nobres, Ouro Preto, fundada em 1919. Fonte: http://triplov.com/viagens/minas-gerais/ouro_preto/republicas/
A República Castelo dos Nobres (Figura 3) fundada por alunos de engenharia da Escola de Minas, no ano de 1919 na cidade de Ouro preto, é a república mais antiga de Ouro Preto, e provavelmente a república mais antiga do Brasil, tendo sua fundação anterior à República Copacabana (Figura 3) fundada em 1923 em Piracicaba, São Paulo e que a República Kágados (Figura 2) fundada em 1933, em Coimbra, Portugal (MIRANDA; MORAES, 2011).
Figura 4: Integrantes da República Copanacabana, na década de 60. Fonte: http:// http://morandoforadecasa.wordpress.com/tag/republica/
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A saída dos jovens da casa dos pais para estudar em Ouro Preto se tornou frequente desde o séc. XIX. No início poucos eram os jovens que tomavam tal decisão. As duas instituições de ensino superior da cidade alcançavam juntas um número inferior a 30 novos alunos por ano até o início do séc. XX. O que trouxe maior facilidade para a migração de estudantes vindos de várias partes do país foi a criação da estrada de ferro ligando Ouro Preto ao Rio de Janeiro no ano de 1888 (SAYEGH, 2012). A cidade de Ouro Preto, MG, além de ser reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade também lhe é atribuída o título de cidade-universitária. Tendo como uma de suas peculiaridades as repúblicas estudantis, uma forma singular de moradia no meio universitário. Essas repúblicas se assemelham as repúblicas estudantis de Coimbra, em Portugal (SAYEGH, 2012). Na cidade do Rio de Janeiro em 1929 foi fundada a Casa do Estudante do Brasil e servia de moradia para estudantes que vinham de outras cidades do estado (COSTA; OLIVEIRA, 2012). A partir da criação das primeiras moradias estudantis, em Ouro Preto e Rio de Janeiro, os estudantes das novas universidades que estavam sendo fundadas durante o Governo Vargas, na Bahia, em Minas Gerais e em Pernambuco, reivindicaram a aquisição de moradias estudantis (COSTA; OLIVEIRA, 2012). Os alojamentos no Brasil hoje são contabilizados acima de 115 Casas de Estudantes, com diversas formas, desde pequenas casas coloniais até conjuntos residenciais modernos (VILELA JÚNIOR, s.d.).
2.3
DEFINIÇÕES
De acordo com a SENCE (apud SOUSA, 2005, p.11) em um estudo realizado sobre à forma de manutenção das moradias estudantis em março de 1993, as moradias foram classificadas em três tipos: Casa autônoma, aquelas com gerenciamento próprio e independência financeira; Alojamento, que possui vínculo com entidade externa, podendo ser mantida por ela; Residência ou Habitação, termo que pode se referir a qualquer um dos tipos anteriores.
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Para a definição de república na língua portuguesa, além de indicar a configuração de governo, também é usada para dar nome às residências estudantis numa alusão ao convívio, onde é comum a vivência e coabitação com outros estudantes e o compartilhamento de espaços e experiências (FREITAS, 2008). Machado (apud SOUSA, 2005, p.11) afirma que o critério usado por ele para definir os diversos tipos de moradia estudantis são as “relações políticas”. Ele caracteriza alojamento como uma residência localizada no interior de uma universidade ausente de participação política de seus moradores. Já república, ele caracteriza como uma residência gerenciada pelos próprios moradores tendo participação política e coletividade. Uma organização mais complexa, em sua concepção, é a casa do estudante, onde a organização coletiva e política é sua base de sustentação. As casas estudantis têm características peculiares, embora possam encontrar casas de diversos aspectos. São ocupadas por universitários que vêm de outras cidades em busca de estudo, e deixam suas famílias, para morar com outras pessoas em condições semelhantes, apresentam uma condição socioeconômica parecida, assim buscam moradia coletiva e sem custos (SOUSA, 2005). A experiência de viver em coletividade é buscada por aqueles que querem cursar um ensino superior e precisam deixar sua cidade e seus familiares para buscarem o que almejam. A partir dessa afirmação surgem indagações acerca de quem são essas pessoas, que tipo de moradia precisam encontrar e quais suas principais necessidades e anseios.
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3. CONDICIONANTES ESTUDANTES
DO
PROJETO
DE
RESIDÊNCIAS
PARA
Após a aplicação de uma pesquisa [...] que envolveu entrevista a moradores de diversos alojamentos [...] conclui-se que os programas de necessidades de projetos dessa natureza devem avançar em três pilares: Convívio social, promovendo a necessária integração dos moradores; Serviço, prevendo a estrutura para atividades domésticas e Espaços específicos, prevendo a implantação de laboratórios, estúdios e ateliês que supram as necessidades extra-classe dos moradores (VILELA JÚNIOR, s.d. p.1).
3.1
PERFIL PSICOLÓGICO E NECESSIDADES DOS ESTUDANTES.
Quando se faz um projeto arquitetônico é necessário a identificação do usuário, conhecendo as suas características, seus ideais, suas necessidades e como esse ambiente influenciará em sua maneira de viver e em seu dia-a-dia. No caso das residências para estudantes, a vida em coletividade é algo que se destaca e que torna essa edificação uma edificação singular. Segundo Sousa (2005) os moradores de residências universitárias são pessoas que tem como objetivo investir na escolarização em busca de uma carreira e assim direcionar suas vidas, e por este motivo precisam deixar seus lares, seu local de origem e se juntarem a pessoas com situações semelhantes. Littlefield (2011) classifica os moradores dessas residências como pessoas “jovens, solteiras, volúveis, adaptáveis e com pouco dinheiro para gastar”. Acrescenta, porém que a necessidade de abrigar pessoas com necessidades específicas, e pessoas com origens econômicas e culturais distintas estão cada vez maiores, o que acarreta projetos com tipologias diversas. Os estudantes que residem em uma residência universitária são classificados como jovens devido à faixa etária predominante. Minayo et alii (apud SOUSA, 2005) define juventude como uma categoria sociológica “que constitui um processo sociocultural demarcado pela preparação dos indivíduos para assumirem o papel de adulto na sociedade, no plano familiar e profissional”. Ainda no conceito de juventude, Vigotski (2000) a chama de “idade de transição”, onde esta em processo a constituição da personalidade, da identidade, dos valores e das ideologias do individuo.
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Sousa (2005) conclui que a juventude é um período de grandes transformações biológicas, afetivas, cognitivas e culturais. E sendo colocada no contexto universitário, a juventude é compreendida dento da visão de que hoje as universidades não se preocupam muito com a promoção do pensamento, pois estão mais focadas em formação de mão-de-obra para o mercado. De acordo com Sousa (2005) são diversas as problemáticas voltadas para essas residências: a peculiaridade da população jovem; a situação das universidades; os projetos de carreiras dos estudantes; o afastamento da família; movimentos estudantis; vida coletiva e a personalidade de cada morador. Os estudantes universitários que convivem em residências coletivas formam um vínculo tal que pode ser considerado família de coabitação, onde existe a troca de afetos, a troca de experiências, conflitos e assim apresenta uma singularidade, devido a convivência em coletividade. Os moradores desenvolvem um relacionamento interpessoal, por conviverem e dividirem com os outros as experiências simples do cotidiano, formando assim um grande vínculo entre eles. (SILVA, NUNES, TEIXEIRA, 2013) As casas estudantis proporcionam um aprendizado especial, que vai além do que é aprendido na universidade, de acordo com Sousa (2005) “é um aprendizado sobre humanidade, sociedade, coletividade, amizade e fraternidade”. A aprendizagem aqui não se resume apenas ao seu significado cognitivo e intelectual, mas uma aprendizagem como formação humana, que surge através da vivência (SOUSA, 2005). Numa pesquisa realizada por Sousa (2005) foi concluído que as casas estudantis tinham um papel muito importante na vida dos usuários, representavam o meio de viabilizar o acesso à universidade. As casas são carregadas de significados que ajudam a compor a trajetória do curso, dando noções de direito, coletividade, movimento estudantil, etc. Os jovens da pesquisa tinham como objetivo comum a inserção no mercado de trabalho, pela universidade. As moradias estudantis acabam sendo espaços vivos e humanizados, onde os estudantes reconstituem os laços familiares, criando uma nova tipologia familiar originada no convívio com pessoas em situações semelhantes a sua, surgindo assim diversos valores. A
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coletividade e a individualidade são contrastantes em ambientes como esses, onde cada indivíduo sente a necessidade de “demarcar seu território”, e ao mesmo tempo é instigado a dividir suas coisas e viverem em coletividade. (SOUSA, 2005) Lerner (2003) defende a importância de integração do estudante com a sociedade, e é contra alojamentos dentro de campus quando este é segregado da cidade, pois o estudante irá receber informações fragmentadas e incompletas da sociedade da qual faz parte, mas que tem pouco convívio. Ele justifica que o estudante precisa vivenciar a cidade, para ser capaz de formar uma visão mais gentil e humana sobre a sociedade. Segundo Carvalho & Martins (apud, PIACENTINI, 2011, p.30) o conceito de casa do estudante não se restringe ao simples habitar, não se define apenas como residência, vai além, é acrescentado o conceito de espaço de motivação e participação dos universitários que habitam esse edifício. Para diferenciação de residências para estudantes das demais residências, Littlefield (2011, p.146), menciona alguns aspectos que deveram ser considerados no projeto. O diagrama abaixo aponta essas características:
Figura 5: Diferenciais das Residências de Estudantes segundo Littlefield (2011). Fonte: Acervo Pessoal (2013).
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Littlefield, segundo pesquisa, aponta os itens principais das preferências e preocupações dos usuários. São eles: Valor do aluguel e relação custo-benefício. A proximidade de outras partes da universidade, da cidade e de amigos. Acesso à Internet e a outros recursos disponibilizados pela tecnologia de informação. Pouco ruído Níveis básicos de conforto – calefação luz, água quente e equipamentos comunitários limpos. Cômodos de tamanho razoável. Suítes privativas Equipamento para autosserviço. Segurança física e patrimonial. (Littlefield, 2011. P.146)
3.2
ASPECTOS GERAIS DA CONSTRUÇÃO
3.2.1 Tipos de Residências estudantis O principal componente de uma residência de estudantes, conforme dito por Littlefield, é a unidade habitacional, que consequentemente são repetitivas e de tamanho reduzido. Uma preocupação deve ser dada ao cuidado no projeto desses ambientes para não se tornarem monótonos e institucionais. As residências que apresentam unidades habitacionais de tamanhos e formas diferentes permitem ao usuário que escolha o quarto de acordo com suas necessidades e capacidade de pagamento. (LITTLEFIELD, 2011)
Cada residência de estudantes pode ser muito diferente uma da outra. Motivo este que se dá pelos serviços que serão prestados, pelas quantidades de unidades habitacionais e como essas serão trabalhadas levando em conta as diferentes necessidades de cada estudante. O projeto de residência para estudantes é norteado pela quantidade de unidades habitacionais, que poderão ser individuais ou coletivas, apresentarem banheiro e cozinha nos quartos, ou essas atividades serem desenvolvidas coletivamente, isso dependerá da intenção de cada projeto e de como os serviços básicos, como alimentação, serão realizados (LITTLEFIELD, 2011).
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Na questão de números de estudantes por unidade, Littlefield afirma que isso dependerá de cada edifício. Cita que em alguns casos é colocado grupos de cinco ou seis estudantes em apartamentos independentes. Ressalta que o que deve ser levado em consideração é o problema que isso acarretará futuramente, visto que os moradores terão que conviver uns com os outros. Ele afirma que em geral os grupos pequenos são mais fáceis de serem administrados, acarretam menos problemas e convivem melhor.
Em relação aos serviços prestados em cada unidade, dependerá da universidade, como já citado poderá ocorrer individual ou coletivamente. Em alguns casos as refeições são feitas em refeitórios, restaurantes particulares ou dentro dos próprios quartos. As residências atuais sejam elas dormitórios coletivos, apartamentos ou casas, oferecem cozinhas e copas com autosserviço, onde cada uma delas atenderá um número específico de unidades habitacionais. Um fator determinante nas residências de estudantes atuais são os quartos que geralmente são suítes, o que acarreta maior despesa com aluguel, fato que faz com que os alojamentos com banheiros coletivos sejam uma alternativa mais barata e popular. (LITTLEFIELD, 2011)
Algumas residências apresentam salas coletivas, espaços de lazer, salão de festas, entre outros equipamentos, estes, porém serão executados se o número de estudantes for suficiente para justificá-lo, ou se houver uma demanda específica, o que dependerá de cada universidade (LITTLEFIELD, 2011).
3.2.2 Tipologias da Planta Baixa Como dito anteriormente as unidades habitacionais serão a base de um projeto de residência de estudantes. Na questão de profundidade da planta baixa, Littlefield (2011) declara que as plantas baixas mais quadradas são mais econômicas e se tornam possíveis pelo aumento da profundidade dos dormitórios ou pela colocação de banheiros internos (tanto privativo como comum) no centro.
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Os quartos por sua vez podem apresentar diversos tamanhos, diversos formatos e podem ser distribuídas de diversas maneiras. Existem, porém algumas tipologias principais, que consequentemente são as mais usuais e serão abordadas a seguir neste trabalho. 3.2.2.1 Tipologia com escadaria. Em alguns casos os edifícios de residências são divididos em blocos e apresentam um número específico de quartos por pavimento. Apresenta uma única escada que será o acesso dos moradores, muitas vezes será central ao bloco (Figura 6). Este modelo irá propiciar a formação de grupos sociais, visto que terão de ser vários blocos. Negativamente, pode-se destacar a inviabilização da criação de elevadores, visto que seria necessário um elevador para cada bloco. (LITTLEFIELD, 2011)
A planta baixa a seguir (Figura 6) é referente a um alojamento da Balliol College em Oxford, e apresenta a escadaria como eixo central do edifício, os quartos são individuais com banheiro privativo. Cada pavimento oferece uma cozinha e uma sala de jantar para uso coletivo.
Figura 6: Tipologia com Escadaria - Balliol College, Oxford. Fonte: LITTLEFIELD, 2011.
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3.2.2.2 Tipologia com corredor. Essa é a tipologia mais conhecida, onde os quartos são distribuídos ao longo de um corredor. Economicamente falando a implantação de um elevador atenderiam vários quartos, diferentemente do modelo anterior com escadaria, onde seria necessária a presença de vários elevadores. Essa tipologia, mais do que a anterior, cria uma grande área de circulação, área esta que se não for tratada pode ser monótona, sem a presença de luz e ventilação natural. E ainda se não for trabalhado pode agregar ao edifício um aspecto institucional (LITTLEFIELD, 2011).
A Figura 7 apresenta essa tipologia, mas trata o corredor central com muitas aberturas para permitir a entrada de luz e ventilação natural e assim fazer com que a grande circulação seja agradável ao usuário.
Figura 7: Tipologia com corredor – Churchill Colege, Cambridge. Fonte: LITTLEFIELD, 2011.
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3.2.2.3 Edifício de apartamentos.
Nesse modelo os cômodos são distribuídos dentro de um apartamento independente e os demais equipamentos são compartilhados. O modelo sugere um apartamento onde cada morador teria sua suíte e o espaço para alimentação seria usado em conjunto, como mostrado na Figura 8. (LITTLEFIELD, 2011) É possível notar que nessa tipologia os corredores são usados para criar quartos independentes dentro de uma unidade habitacional coletiva, assim os pavimentos possuem suas circulações subdivididas e não uma única circulação, como a apresentada pelo modelo anterior.
Figura 8: Edifício de apartamento – Newington Green, Londres. Fonte: LITTLEFIELD, 2011.
3.2.2.4 Casas ou apartamentos individuais. Esse modelo é mais comum entre estudantes mais velhos ou funcionários com família, onde casas ou apartamentos individuais podem ser usados para acomodação (LITTLEFIELD, 2011).
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3.2.3 Aspectos funcionais da unidade habitacional.
Littlefield (2011) destaca que as unidades habitacionais podem ser tanto compartilhadas como individuais, e que a mais usual é a suíte individual, que traz mais privacidade a cada indivíduo, e a vida em coletividade é incentivada fora dos quartos. A unidade habitacional é o ponto mais importante do projeto de residências estudantis, e deve proporcionar ao usuário a realização com facilidade de atividades como dormir, estudar, relaxar e socializar, e principalmente deve ser um local de privacidade e segurança, com conforto térmico adequado. Muitas vezes o aspecto institucional domina as residências onde as unidades precisam ser usadas repetidamente, para isso é importante pensar no formato dos quartos e nas opções de layout para que esta seja distribuída sem dificuldades. É importante que o usuário se sinta bem dentro do ambiente, e seja capaz de controlá-lo (LITTLEFIELD, 2011). Littlefield (2011) apresenta noções de dimensionamento das unidades habitacionais. A dimensão mínima apresentada é de 8m² quando o quarto não apresenta sanitário, porém o mais adequado seria 10m² para uma pessoa. Quando apresentam banheiro as unidades em geral chegam a 13m² (Figura 9). Referente à largura do quarto é aconselhável que tenha aproximadamente 2,8m, medida esta pensada para que o quarto seja acessível à cadeirantes.
Figura 9: Quarto individual em St Hugh’s College, Oxford. Fonte: LITTLEFIELD, 2011.
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Mesmo em dormitórios mínimos é interessante a apresentação de um layout alternativo, levando em consideração que cada usuário usufruirá do espaço de maneira diferente. As proporções das unidades habitacionais, e a locação de aberturas, layout e serviços complementares devem ser observadas com cuidado, para que possa permitir ao quartos diferentes funções e estilos (LITTLEFIELD, 2011). Os quartos com dimensões maiores podem apresentar ambientes distintos, para realização de diferentes atividades, podem ter divisões sem necessidades de paredes e assim apresentar espaços para outras utilizações como sala de TV ou um espaço maior para área de estudo, como é mostrado na Figura 10.
Figura 10: Planta baixa e Perspectiva - St John’s College, Oxford. Fonte: LITTLEFIELD, 2011.
Geralmente em residências para universitários as cozinhas não acontecem individualmente nos quartos, são em geral cozinhas compartilhadas, com o propósito de integração e socialização entre os moradores. Quando estas são projetadas nos quartos, estes chegam a um tamanho de 18m² (Figura 11). Suficiente para um apartamento individual com um banheiro, uma mini cozinha, e uma área para dormir e uma área destinada ao estudo.
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Figura 11: Unidade habitacional com mini cozinha e banheiro. Fonte: LITTLEFIELD, 2011.
As condicionantes para projeto dessa natureza, residência para estudantes, são pensadas em função das unidades habitacionais e devem levar em conta os usuários e suas necessidades. São diversas as soluções que podem ser executadas tanto na setorização do edifício, como na tipologia das plantas baixas e na tipologia das unidades habitacionais, soluções essas que serão tomadas através da definição do coletivo e do individual, definição que será de suma importância para definição do programa de necessidades. É importante observar que cada estudante possui uma característica, e uma necessidade que o diferencia do outro, por este motivo o projeto deve prevê soluções para os diferentes tipos de estudantes, levando em conta que o ambiente deve permitir um bom ambiente de estudo e trazer socialização entre os moradores e interação acadêmica informal.
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4. ESTUDOS DE CASOS
Até este momento já foram abordados, a contextualização histórica dos alojamentos estudantis, a conceituação do tema e bem como as condicionantes projetuais. Assim, neste capítulo, ocorrerá a análise de três alojamentos estudantis que servirão como base para o projeto do Centro Residencial de Universitários da Universidade de Vila Velha. Antes da apresentação da análise, é importante destacar a carência do Estado do Espírito Santo nesse tipo de moradia. O único alojamento existente se localiza no município de Alegre, no campus do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo, com capacidade máxima para 56 alunos do sexo masculino. Por ter sido construído no ano em que o campus surgiu e não ter passado por nenhuma grande reforma, o alojamento prescinde de alguns pontos importantes nesse tipo de moradia. Os quartos são usados por até sete alunos (Figura 12), porém seu uso na capacidade máxima traz um desconforto aos moradores pela infraestrutura do dormitório. A fachada é simples, sem grandes atrativos. Os móveis do quarto são fixos, impedindo assim a mudança do layout.
Figura 12: Quartos, à esquerda; Fachada, à direita. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
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Figura 13: Esquema planta baixa. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
É possível notar que a forma do edifício e a fachada são definidas pela planta baixa (Figura 13), sendo assim um simples retângulo com aberturas. O acesso ao alojamento se dá por duas entradas, chamada de alas, onde uma ala não tem conexão com a outra. Cada ala possui uma sala comum, para estudo ou lazer (Figura 14). A cozinha apresenta cobertura simples de telha fibrocimento (Figura 14), e o acesso à mesma é feito pelo exterior do edifício (Figura 13).
Figura 14: Sala comum e cozinha. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
Desse modo o único modelo encontrado no Estado, pelos motivos já descritos acima, não será usado como um estudo de caso, e sim como uma das justificativas para criação do projeto proposto nessa pesquisa.
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Antes de apresentar os alojamentos que serão utilizados para o estudo de caso, é importante destacar um ícone da arquitetura de habitação coletiva do Movimento Moderno, a Unidade de habitação de Marselha, do arquiteto Le Corbusier, que não será utilizado como estudo de caso por não se tratar de um alojamento específico para estudantes. A Unidade de habitação de Marselha foi criada após a 2ª guerra mundial com o intuito de diminuir o déficit de moradias. Sendo assim o edifício contém 337 apartamentos (Figura 15) em 17 pavimentos, oferecendo capacidade para acomodar 1600 moradores em 23 tipos de diferentes plantas (duplex). Com a finalidade de proporcionar a dinâmica da vida urbana e ter um caráter autônomo o edifício oferece elementos estruturais simples de uma cidade (Figura 15), como creche, hotel e comércio (EXTERKOETTER; SFREDO; SOUZA, 2008).
Figura 15: Interior do apartamento e corredor comercial. Fonte: http://soniaa.arq.prof.ufsc.br/arq1101/20112/alessandra_osorio/seminario03.pdf.
Construído em concreto armado o conjunto segue os cinco princípios defendido pelo movimento moderno como: pilotis, terraços, planta livre, fachadas livres e janelas longitudinais. Le Corbusier demonstra também a preocupação com o conforto do usuário, tanto na questão de adaptação do ambiente, proporcionando divisões internas flexíveis para adequação a estrutura familiar dos habitantes, como no conforto ambiental, através de brises, efeito-chaminé e ventilação cruzada. Esteticamente o ideal moderno é seguido apresentando uma fachada modular, retilínea e racional (Figura 16). (EXTERKOETTER; SFREDO; SOUZA, 2008).
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Figura 16: Fachada modular da Unidade Habitacional de Marselha. Fonte: http://soniaa.arq.prof.ufsc.br/arq1101/20112/alessandra_osorio/seminario03.pdf.
Figura 17: Terraço e Térreo em Pilotis. Fonte: http://soniaa.arq.prof.ufsc.br/arq1101/20112/alessandra_osorio/seminario03.pdf.
Esse edifício se tornou um ícone tanto pelo período em que foi concebido, quanto pela preocupação com o usuário. O térreo livre em pilotis é um ótimo local para a realização de atividades sociais e para ampliação da visão da cidade (Figura 17). O Teto jardim por oferecer serviços e áreas de lazer pode ser visto como um lugar propício para convivência entre os moradores (Figura 17). O edifício conseguiu cumprir com o ideal para o que foi concebido, através das atividades proporcionadas no interior do edifício e do conceito seguido rigidamente pelo arquiteto que o concebeu. O Conjunto nos traz um ideal de padronização de parâmetros de qualidades que se tornou uma ferramenta essencial para a concepção de uma moradia, e por este motivo não poderia deixar de ser mencionado nesta pesquisa. Para a análise dos estudos de casos foram escolhidas três moradias estudantis, uma no território nacional, e duas no exterior sendo que deviam ter como principal característica a
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vivência entre os moradores (tema abordado e defendido no capitulo 3), seja dentro do quarto, como no modelo nacional, ou por todo o edifício, como nos modelos do exterior. Os estudos de casos escolhidos serão analisados nos seguintes aspectos, definidos pela autora da pesquisa:
Características Funcionais, onde será realizada a análise dos projetos e a
distribuição dos ambientes comuns;
Características Formais, onde se levará em conta a forma do edifício;
Características Construtivas, na qual se analisará os materiais usados e os
sistemas construtivos.
4.1
CASA DO ESTUDANTE DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (UNB)
Os arquitetos responsáveis pela elaboração da primeira proposta para a Casa do Estudante da UnB em 1969 foram Léo Bonfim Júnior e Alberto Fernando Xavier, com a colaboração de Solon Leão Souza. A execução dos prédios foi considerada ilícita pela Reitoria e os arquitetos foram pressionados a mudar o projeto com urgência, para uma proposta completamente diferente da anterior e que usasse o sistema tradicional de concreto moldado in loco, diferente do primeiro sistema proposto de concreto pré-moldado. A obra se iniciou em 1970, sendo concluída, dois anos depois (VILELA JÚNIOR, s.d).
4.1.1
Características funcionais
Cada bloco de residências contém 46 apartamentos com a capacidade para 4 estudantes, sendo assim 184 alunos em cada bloco. Os apartamentos são tipo “duplex” assegurando a total independência entre as atividades realizadas nos dois níveis do apartamento (VILELA JÚNIOR, s.d). Os apartamentos são distribuídos ao longo de um grande corredor central, tendo apenas duas aberturas em uma das extremidades. O acesso aos pavimentos se dá por uma caixa de
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escada separada do edifício e localizada na lateral da fachada leste, tendo assim sua ligação com o prédio por meio de passarelas alinhadas e disposta em diferentes alturas (VILELA JÚNIOR, s.d).
Figura 18: Planta Baixa do alojamento da UNB – Pavimento circulação. Fonte: VILELA JÚNIOR, s.d.
De acordo com a imagem acima (Figura 18), é possível perceber que a distribuição dos apartamentos se dá ao longo de um extenso corredor, um modelo que causa grandes questionamentos. O fato de o corredor ser longo e quase sem aberturas, não o torna atrativo ao morador, que pode se sentir enclausurado. Quanto ao conforto térmico, esse modelo impede ventilação cruzada e prejudica a entrada de ar e iluminação natural. No entanto, sendo o bloco ausente de áreas de uso comum, o corredor poderá executar esse papel, podendo assim acontecer atividades ali e servir como local de vivência. Os apartamentos por sua vez já apresentam grande entrada de ventilação e luz natural. Cada apartamento possui 67m² e teve como ponto principal de sua concepção a necessidade de independência das funções internas (Figura 19 e 20). A escada helicoidal de concreto divide o apartamento em partes sociais, de serviço e dormitórios, divisão que acontece tanto em planta como em elevação (VILELA JÚNIOR, s.d). O nível superior do apartamento contempla as atividades de dormitório, já no nível inferior estão presentes as atividades relacionadas a estar, estudo, preparação de refeição e higiene pessoal (VILELA JÚNIOR, s.d).
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A ideia de uma cozinha dentro dos quartos dos alojamentos estudantis era algo novo naquela época, e foi muito bem aceita pelos moradores. A infraestrutura do apartamento contava também com a presença de banheiros e uma pequena área de serviço (VILELA JÚNIOR, s.d).
Figura 19: Quarto –Nível Inferior. Fonte: VILELA JÚNIOR, s.d
Figura 20: Quarto – Nível Superior. Fonte: VILELA JÚNIOR. s.d.
É possível notar, na planta baixa acima, a separação entre as áreas de diferentes usos de modo que um não interfira no outro, mas que todos estejam integrados. O posicionamento da escada foi fundamental para que essa separação acontecesse. O fato de o pavimento superior ser menor que o inferior permite uma grande integração visual e pessoal entre os usuários, além de fortalecer o conforto térmico do ambiente. Cada apartamento possui seus próprios locais para higiene pessoal e alimentação, configuração essa adotada pelos arquitetos, diferentes daquelas em que o ambiente se localiza em algum lugar do edifício e é usado coletivamente. Desse modo o usuário tem maior liberdade na execução de suas tarefas, por outro lado, a convivência, de um modo geral, fica restrita ao número de estudantes dentro de cada apartamento. Os dormitórios são separados por uma divisória, fato que ao mesmo tempo em que individualiza os moradores também permiti uma integração entre eles (VILELA JÚNIOR, s.d). Como no apartamento tudo é coletivo a divisória foi colocada para tornar o ambiente de dormir privativo, o que não acontece totalmente visto que a divisória não isola totalmente o
52
ambiente de dormir de cada um e deixa passar ruídos, sendo um modelo não indicado para proporcionar ao individuo um alto grau de privacidade. Os espaços voltados a serviços gerais foram instalados no prédio sem uma infraestrutura eficiente e de maneira desordenada. Assim a lavanderia, os depósitos, a cantina e outros espaços possuem dimensões não adequadas e por este motivo não comportam todos os equipamentos necessários (VILELA JÚNIOR, s.d). Na questão funcionalidade, a falta de áreas de uso comum no bloco agrava a questão da falta de integração entre os moradores, um requisito importante das moradias de estudante. Sendo que a convivência dos moradores se restringe ao próprio apartamento de cada um e ao número de integrantes de cada quarto.
4.1.2 Características Formais.
Seguindo a mesma linguagem dos demais edifícios de Brasília, o alojamento para estudante da UNB apresenta um formato simples e integrado ao entorno. “O prédio possui uma volumetria pura, um grande prisma retangular solto do chão e suspenso por pilotis repousa ao lado do parque aquático do Centro Olímpico e próximo às margens do lago Paranoá” (VILELA JÚNIOR, s.d, p. 11). O volume é bem marcado horizontalmente, tanto pela presença das janelas como pela divisão entre os apartamentos. Por ser um bloco retangular e relativamente baixo, os pilotis fazem com esse bloco de concreto se torne mais leve visualmente, sensação que também é estimulada pelo uso de grandes janelas. (Figura 21). O volume da escada é solto do volume principal criando assim um destaque para essa circulação vertical.
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Figura 21: Casa do Estudante da UnB em 1972. Fonte: VILELA JÚNIOR, s.d.
Figura 22: Casa do Estudante da UnB em 2011. Fonte: http://educacao.uol.com.br/album/2011-08-26-ceu-unb_album.htm#fotoNav=2
4.1.3 Características Construtivas
Por exigência da Reitoria, que tinha pressa na execução das moradias, os blocos residenciais, foram construídos em concreto moldado in loco, diferente da primeira proposta dos arquitetos onde o edifício seria construído em concreto pré-moldado. Foram projetados oito edifícios e construídos até hoje apenas dois (VILELA JÚNIOR, s.d.). Os apartamentos como já dito anteriormente são como “duplex” apresentando assim, cada um deles, um mezanino, no qual o acesso se dá por uma escada de helicoidal de concreto (VILELA JÚNIOR, s.d.).
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4.1.4
Situação atual
Inaugurados desde o ano de 1972 os dois blocos de alojamentos de estudantes da UnB nunca passaram por reformas estruturais e por este motivo precisam de intervenções para evitar acidentes. Os estudantes, moradores, foram contra a reforma dos dois blocos simultaneamente e protestaram, através da demora na desocupação do edifício. A reforma dos blocos um de cada vez foi descartada pela diretoria, pois o prazo prolongaria e os custos seriam mais elevados. (UNB, s.d) A nova proposta (Figura 23) prevê uma área edificada de 33.400m² em 158 apartamentos.
Figura 23: Esquema volumétrico dos Blocos de Residências. Fonte: http://www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=1665
Na nova proposta os quartos serão individuais, voltados para o nascente, oferecendo maior conforto térmico e melhor ventilação. Serão no total de cinco edifícios com uma área central de lazer. O projeto tem como um ponto forte o aproveitamento da ventilação e luz natural, e reaproveitamento de água para uso na limpeza (UNB, s.d). A tabela abaixo mostra em números a diferença que acontecerá do existente para a nova proposta. Através desses dados é possível notar que o número de edifícios aumentou consideravelmente e os de estudantes nem tanto. Concluindo assim que o ponto principal do projeto é visar o conforto dos usuários, dando-os melhores condições de habitação.
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Figura 24: Tabela comparativa situação atual x proposta. Fonte: http://www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=1665
A maior diferença encontrada em planta (Figura 25) será nos dormitórios que deixarão de ser coletivos para se tornarem individuais, e nos banheiros que serão mais espaçosos.
Figura 25: Nova planta baixa. Fonte: http://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/34891/
A fachada também sofrerá modificações e apresentará um maior dinamismo com a presença de superfícies curvas, como mostrado na imagem abaixo.
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Figura 26: Esquema volumétrico da nova proposta. Fonte: http://www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=1665
A nova proposta tem uma visão diferente que a primeira na questão da coletividade, que na proposta inicial aconteceria nos quartos, o que limita em grande parte a convivência entre os moradores. Nessa nova proposta o individuo vai ter uma área um ambiente privado que será o seu quarto e a possibilidade de convivência com os demais moradores nas áreas de lazer, o que era isento no alojamento inicial, transformando em grande escala o conceito do alojamento fundado em 1972.
4.2
SIMMONS HALL EM CAMBRIDGE, MASSACHUSETTS
O Simmons Hall foi um projeto requerido pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) em 1999 ao arquiteto Steven Holl, para ser um dormitório de estudantes onde o principal objetivo seria proporcionar interação de seus alunos, através de espaços ao redor e no interior do edifício. O edifício teve suas obras concluídas em 2002 (PEREZ, 2010).
4.2.1 Características funcionais De acordo com o objetivo do Instituto de incentivar a interação e integração entre os estudantes, e as ideias artísticas do arquiteto de desenvolver um edifício memorável, o dormitório para universitários apresenta dez andares e se transforma em uma pequena
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cidade em si, pelas diversas atividades apresentadas e a maneira como foram integradas (PEREZ, 2010). O edifício possui uma área de aproximadamente 195 mil metros quadrados, com 350 dormitórios e corredores internos são largos em alguns pontos, para aumento das possibilidades de atividades em seu interior (PEREZ, 2010). Os dormitórios são individuais e coletivos e destinados aos alunos de graduação do MIT. Dos dormitórios existentes, 10 são destinados aos alunos de pós-graduação, 2 para professores com suas famílias e 5 para bolsistas residentes (SIMMONS HALL, s.d). Na questão de conforto térmico os quartos são bem ventilados e iluminados pela existência de inúmeras janelas, sendo que cada quarto possui nove janelas operáveis. As paredes são mais espessas para aquecer o edifício durante o inverno e mantê-los frescos durante o verão (PEREZ, 2010). Através das plantas baixas (Figura 27) é possível perceber a distribuição dos quartos ao longo de um corredor interno e também a inexistência de um pavimento tipo. Esse tipo de planta tem como desvantagem a falta de iluminação e ventilação natural nos corredores, assim como também a segregação total dele com o exterior, em determinados pavimentos.
Figura 27: Plantas baixas do Simmons Hall. Fonte: http://www.archweb.it/dwg/arch_arredi_famosi/steven_holl/simmons_hall/simmons_hall.htm
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Figura 28: Plantas baixas do Simmons Hall 2. Fonte: http://www.archweb.it/dwg/arch_arredi_famosi/steven_holl/simmons_hall/simmons_hall.htm
Os corredores são encurtados através de grandes aberturas que ocorrem por todo o edificio, modificando a distribuição dos ambiente em cada andar. Grandes estrutura espalhadas por todo edífico, em formato orgânico (figura 29) rompem a monotonia dos grandes corredores. Os corredores servem de lugar de encontro entre os moradores, e apesar de não aberturas constantes, tem essas necessidades supridas por grandes terraços.
Figura 29: Corredores Simmons Hall. Fonte: http://www.zingtech.com/features/mit/simmons
59
Os quartos são espaçosos e não seguem uma regularidade, são de diversos tamanhos e formatos. São individuais ou para duas pessoas, não possuem cozinha ou copa, e os banheiros são usados por três quartos, sendo assim coletivos. Os quartos geralmente contam com um pequeno hall, pra fazer a transição do corredor para o quarto, o que faz com que os corredores não possuem todas as portas convergindo para ele. As grandes estruturas que servem como “pulmão” do edificio fazem com que os quartos sejam singulares e distintos um dos outros. Como foi defendido no capítulo anterior por Littlefield (2011) é necessário que os quartos sejam de tamanho diferenciados de acordo com a necessidade dos moradores e tenham a possibilidade de ser usado de diversas maneiras, para assim criar uma certa apropriação do ambiente, dando a ele, sua identidade. Os quartos (Figura 30 e Figura 31) do edifício em questão apresenta essa característica tanto pela dimensão, quanto pela forma.
Figura 30: Quartos. Fonte: http://www.hgtv.com/specialty-rooms/crazy-college-rooms-decked-out-dorms-andapartments/pictures/page-11.html
Figura 31: Quartos com mobiliário personalizado. Fonte: http://en.wikiarquitectura.com/index.php/Simmons_Hall_Residence
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Os quartos com formas diferentes permitem que o usuário tenha uma liberdade maior na escolha do quarto com o qual se identifica melhor. A presença de uma grande quantidade de aberturas, além de não prejudicar a colocação do mobiliário, traz para o quarto uma iluminação natural de qualidade e fazem uma boa conexão do interior com o exterior, proporcionando ao morador uma extensa visual. Por ter como principal objetivo a interação entre os estudantes, o edifício oferece diversas áreas comuns para recreação e serviços. O prédio possui um grande salão multimídia (Figura 32) com capacidade para mais de 200 pessoas; uma sala para lazer que funciona como piscina de bolas (Figura 33); uma academia de dois andares com vista para Boston (Figura 33); diversas salas comuns para jogos e estudo (Figura 34); um café que funciona no período noturno, e um restaurante no térreo (Figura 34) (PEREZ, 2010).
Figura 32: Sala Multimídia. Fonte: SIMMONS HALL, s.d.
Figura 33: Academia e Piscina de Bolas. Fonte: SIMMON HALL, s.d.
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Figura 34: Restaurante e Sala Comum. Fonte: SIMMONS HALL, s.d.
A presença de áreas de lazer, de áreas de estudo em comum, áreas pra atividade fisica, áreas para alimentação conjunta são de extrema importância em residências estudantis por estimular o jovem e proporcionar a convivência, um diferencial desse tipo de moradia para as demais.
Figura 35: Setorização – Amarelo, área pública; Roxa, área privada; Verde, circulação e Azul, utilidades. Fonte: http://frozenmusicstudio.wordpress.com/2011/01/26/simmons-hall/
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A setorização do edifício mostrada na imagem acima, mostra a preocupação de áreas públicas no edifício, e localizadas por toda edificação e não somente no térreo. Para apoio aos serviços simples do dia-a-dia, quase todos os pavimentos contam com a presença de uma lavanderia. Essa imagem ainda nos mostra que os quartos são intercalados com as áreas públicas, nesses andares, o que estimula a vivência e trata a questão da coletividade x individualidade. As imagens a seguir mostram a interface interior x exterior dessas áreas comuns, que são bem dinamizadas pela altura do pé direito e a sinuosidade de algumas paredes.
Figura 36: Áreas comuns distribuídas pelo edificio. Fonte: http://figure-ground.com/simmons
Figura 37: Escadas no térreo. Fonte: http://www.casaligroup.com/portfolio/simmons-hall/
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Na questão de circulação (Figura 35) é possivel perceber que são distribuidas de modo a facilitar e o acesso aos pavimentos. O aparecimento das inúmeras circulações verticais se devem ao fato do edificio apresentar um extenso corredor e também por apresentar cheios e vazios interropendo a conexão linear em alguns pavimentos. As escadas são singulares por apresentar formatos e dimensões diferentes uma das outras (Figura 37). No térreo é possível encontrar grandes áreas de estar e tendo o pé direito alto se torna um lugar confortável e aconchegante, porém com caráter de curta permanência.
Figura 38: Térreo. Fonte: http://flickeflu.com/set/72157607155068269
O térreo foi desenvolvido para integração não só entre os moradores, mas é aberto aos demais alunos do MIT e aos vizinhos da residência. O edifício contém cinco grandes aberturas, que são os acessos principais. O jogo de volumes proposto pelo arquiteto proporciona a criação de grandes terraços (Figura 39) para atividades ao ar livre e que proporcionam grandes visuais para a cidade (Figura 40).
Figura 39: Elevação. Fonte: http://www.archweb.it/dwg/arch_arredi_famosi/steven_holl/simmons_hall/simmons_hall.htm
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Figura 40: Visuais de um dos terraços. Fonte: SIMMONS HALL, s.d.
O edificio é bem resolvido na questão de convivência, oferecendo assim diversas áreas para lazer, estudo, descanso, contemplação e esporte. Sendo assim o dormitório de estudantes atende às necessidades exigidas pelo MIT, fazendo com que os moradores além de um lugar para dormir, possam se interagir um com outros e participar da vida em comunidade, mesmo estando inserido dentro de um campus universitário.
4.2.2 Características formais
Steven Holl tentou equilibrar elementos arquitetônicos opostos para a composição do volume, assim como cheios e vazios, opacidade e transparência, heterogeneidade e homogeneidade. Desta forma o prédio trabalha metaforicamente como uma esponja. Assim o prédio é visto como um prisma retangular fragmentado exteriormente e internamente (PEREZ, 2010). O objetivo do arquiteto era de que a estrutura porosa absorvesse luz através de grandes estruturas orgânicas que cortaria o edifício filtrando a luz através da secção. Assim se criariam espaços interativos para os alunos e visuais em diferentes níveis. O objetivo inicial dessas estruturas que o arquiteto se referiu como “pulmões” (Figura 41) seria trazer luz natural para baixo e levar a circulação de ar para cima, como pode ser observado no esquema abaixo (PEREZ, 2010).
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Figura 41: Esquema “pulmões” do edifício. Fonte: PEREZ, 2010
Devido às normas de incêndio não foi possível seguir totalmente o projeto inicial para essas estruturas. No entanto, o conceito permaneceu em intervalos menores. Seu formato orgânico e dinâmico se contrasta com o formato ortogonal do edifício, como é observado na figura 42 (PEREZ, 2010).
Figura 42: Elevação. Fonte: http://www.archweb.it/dwg/arch_arredi_famosi/steven_holl/simmons_hall/simmons_hall.htm
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Essas estruturas impactam o interior através da forma e do tamanho, sendo encontradas em qualquer ambiente, independente do uso. E no exterior é possível ser observadas na mudança de formato das aberturas. (Figura 45) Essas estruturas criam eixos visuais que podem ser observados internamente (Figura 43), dando assim uma sensação de ampliação da edificação.
Figura 43: Estruturas para iluminação e ventilação. Fonte: http://www.flickriver.com/places/United+States/Massachusetts/Cambridge/Cambridgeport/
Seguindo o conceito de porosidade proposto pelo arquiteto a fachada do edifício é composta de módulos de abertura (Figura 44), que são interrompidos por alguns em formato diferentes, em ambientes que são de uso comum e pelos recortes no volume que são usados para o terraço. As aberturas são variadas entre fixas e móveis.
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Figura 44: Fachada do Edif铆cio. Fonte: http://www.stevenholl.com/project-detail.php?id=47
Figura 45: M贸dulos de aberturas na fachada. Fonte: http://figure-ground.com/simmons
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Os módulos são diferenciados por cor na face interna, sendo externamente todos do mesmo material, proporcionando assim um dinamismo mesmo com a existência de inúmeras repetições.
Figura 46: Cor nas modulações. http://en.wikiarquitectura.com/index.php/Simmons_Hall_Residence
Tanto a diferenciação de cor, quanto a iluminação noturna (Figura 46) agregam ritmo, singularidade, continuidade e dinamismo à fachada modulada.
4.2.3 Características construtivas
O edifício de 10 pavimentos teve suas obras concluídas no ano de 2002.
Figura 47: Fase Construção. Fonte: SIMMONS HALL, s. d.
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Figura 48: Esquema Circulação. Roxo – Elevador e Azul – Estruturas “pulmões” do edifício. Fonte: http://frozenmusicstudio.wordpress.com/2011/01/26/simmons-hall/
A Figura 47 mostra o edifício em sua fase de construção, sendo possível enxergar as modulações da estrutura de concreto e aço. A circulação vertical (Figura 48) além das escadas é realizada por 5 elevadores, número esse em função das interrupções em planta baixa. Os grandes vãos para entrada de iluminação e saída de ar é bem percebido nesse esquema, expressando a intenção do arquiteto. A malha estrutural do edifício tem o formato da abertura dos vão. Possui desenho retangular com a presença de cheios e vazios. É bem translucido, visto a quantidade de abertura na fachada. É um edifício em concreto, revestido de alumínio escovado. Possui grandes estruturas em concreto para a entrada de luz e ventilação zenital.
Figura 49: Esquema módulos - Fachada. Fonte: http://arquiteturacontempornea.blogspot.com.br
70
4.3
TIETGENKOLLEGIET EM ØRESTAD, DINAMARCA
O Tietgenkollegiet é um edifício de alojamentos de estudantes que se tornou uma obra de referência internacional e já foi ganhador de vários prêmios. Projetado pela empresa Lundgaard & Tranberg Arkitekter, localiza-se em um novo bairro de Copenhague, Ørestad, na Dinamarca (TIETGENKOLLEGIET, s.d).
4.3.1 Características funcionais
O edifício tem uma forma circular e possui uma área total de 26.800 m², tendo ao centro um grande
pátio
interno,
apresenta
ainda
sete
andares
e
possui
360
quartos
(TIETGENKOLLEGIET, s.d). Os quartos são distribuídos do lado externo de um corredor circular. Os quartos são voltados para o exterior do edifício, assim apresentam formato de “pizza” sendo mais estreito perto do corredor e mais amplo na extremidade (Figura 50). Do outro lado do corredor, voltados para o grande pátio interno, estão as área comuns como a cozinha, área de serviço e uma sala de estar comum (TIETGENKOLLEGIET, s.d).
Figura 50: Esquema planta baixa. Fonte: http://karenkirsten.tvmkanal.dk/2011/09/14/tietgenkollegiet/
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No projeto os corredores não são contínuos, dividindo assim o edifício em cinco blocos, o que aumenta um pouco o deslocamento dos estudantes entre os blocos, mas torna os corredores curtos o que ajuda no acesso aos quartos. Essa configuração de corredor com quartos apenas de um lado e com as áreas comuns do outro é uma ótima solução para deixar o corredor mais livre e aberto, permitindo visuais para o pátio interno, trazendo uma grande integração do externo com o interno. É possível perceber através de imagens da fachada externa (Figura 51) a irregularidade na disposição e tamanho dos ambientes comuns, e assim notar que não existe pavimento tipo, criando assim um corredor e uma fachada dinâmica.
Figura 51: Vista de um dos corredores. Fonte: http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=25757/
Esse modelo de corredor transmite ao usuário maior conforto térmico e uma boa sensação, ao contrário de corredores compridos e enclausurados como vimos no estudo de caso anterior. Os quartos (Figura 52) possuem tamanho acima de 26m², são espaçosos, sendo que alguns são bem superiores em tamanho podendo ser usados por casais ou por algum usuário que necessite de mais espaço (TIETGENKOLLEGIET, s.d).
72
Figura 52: Planta baixa quartos. Fonte: TIETGENKOLLEGIET , s.d.
Figura 53: Quartos. Fonte: TIETGENKOLLEGIET , s.d.
O formato de “pizza” apresentado pelos quartos faz com que eles sejam compridos, porém não são estreitos. Os banheiros possuem um diferente formato e junto com os armários fazem a divisão do ambiente que não apresenta paredes em seu interior (Figura 52). Os quartos apesar de compridos são claros devido às grandes janelas, que vão do chão ao teto, e possuem as mais diversas visuais visto que o edifício possui um formato circular. Através da divisão feita pelos armários é possível criar uma área particular de estudo ou uma sala de estar, dependendo assim da vontade do usuário (Figura 53).
73
Com o intuito de incentivar os moradores ao convívio em comunidade, os quartos são isentos de cozinhas. Porém, todos contém um espaçoso banheiro. Todo o cozimento é feito em cozinhas comunitárias. As cozinhas comunitárias (Figura 54) são usadas por cada 12 quartos, assim em todo o edifício aparecem um total de 30 cozinhas espaçosas. Todas são equipadas com uma grande variedade e quantidade de equipamentos, visto que serão usadas cada uma por 12 quartos. Cada morador tem próprio armário tanto de comida, como de utensílios (TIETGENKOLLEGIET, s.d). Ao lado dessas cozinhas, estão presentes as áreas de serviço e as salas comuns, que também são distribuídas a cada 12 quartos. No entanto essas salas comuns são abertas a todos os residentes,
criando
assim
uma
maior
integração
entre
todos
os
moradores
(TIETGENKOLLEGIET, s.d).
Figura 54: Cozinhas comuns. Fonte: http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=25757/
O estímulo de convivência em grupos deve ser sempre priorizado em alojamentos de estudantes, para que aja uma maior troca de experiência, e que os traga mais próximo da realidade. A divisão de número de quartos para o acesso as cozinhas é uma maneira inteligente de fazer esse estímulo de vivência sem que se torne muito aglomerado, caótico, e de dificil utilização, complicando assim vida do usuário. O fato das cozinhas e áreas comuns possuirem grande visual para área interna atráves do uso do vidro, possibilitando uma boa visão tanto para as outras cozinhas, quanto para as atividades do pátio interno, tornam a permanência no ambiente mais agradável. As cozinhas também dão acessos a grandes
74
terraços (Figura 55), que são encontrados durante todo o edificio em níveis e tamanhos diversos permitindo assim a opção de permanência do estudante ao ar livre.
Figura 55: Vista para as cozinhas, salas comuns e corredores. Fonte: http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=25757/
A maior parte do piso térreo é dedicada às áreas comunitárias que beneficiem todos os moradores (TIETGENKOLLEGIET, s.d). Além das áreas de serviço comuns distribuídas pelo edifício no térreo é possível encontrar uma grande área com serviço de lavanderia acessível a todos os residentes. Outra facilidade é o estacionamento de bicicletas, pensado em uma grande sala coberta e visível (TIETGENKOLLEGIET, s.d).
Figura 56: Lavanderia. Fonte: TIETGENKOLLEGIET , s.d.
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Figura 57: Bicicletário. Fonte: TIETGENKOLLEGIET , s.d.
O Tietgenkollegiet possui um salão de festas, com uma bela visual para o canal curvo, composto de uma sala de estar e de uma grande sala que pode ser dividida em duas salas, através de paredes falsas sobre rodízios (TIETGENKOLLEGIET, s.d). Para aqueles que não querem usar sua área de estudo particular dentro do quarto pode desfrutar da sala de leitura, uma área silenciosa com grande quantidade de livros e visuais. Para impressão, digitalização e cópias o edifício disponibiliza a sala de computadores (Figura 58), um lugar que também pode ser usado para trabalho em grupo (TIETGENKOLLEGIET, s.d).
Figura 58: Sala de estudos, à esquerda. Sala de computadores, à direita. Fonte: http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=25757/
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Com o intuito de incentivar as habilidades criativas, é possível encontrar no edifício duas salas de musica (Figura 59) e três oficinas de artes manuais. E para atividade física o alojamento dispõe de um ginásio coberto, e áreas de esporte ao ar livre (TIETGENKOLLEGIET, s.d).
Figura 59: Sala de música. Fonte: http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=25757/
A diversidade de atividades englobando as áreas de uso comuns é uma parte essencial para integração dos moradores, e é muito bem explorada no edifício em questão, tornando-o um bom exemplo de moradia, integração e vivência entre os estudantes.
4.3.2 Características formais O circulo é usado como conceito orientador nesse prédio de estudantes (Figura 61). O conceito principal era criar um edifício circular de sete andares com um grande pátio ao centro. A forma cilíndrica é cortada por cinco seções verticais (Figura 60) que visualmente e funcionalmente dividem o prédio, e no térreo elas se transformam em passagens abertas que permitem acesso externo para o pátio central. Do grande pátio no centro do edifício (Figura 62) é possível ver as áreas comuns, cozinhas e salas, em estruturas em balanço (TIETGENKOLLEGIET, s.d).
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Figura 60: Esquema da forma do edifício. Fonte: TIETGENKOLLEGIET , s.d.
Figura 61: Esquema volumétrico. Fonte: http://karolinazgodzinski.wordpress.com/2011/10/27/student-housing-examples/
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Figura 62: Esquema volumétrico interno. Fonte: http://www.picstopin.com/425/-tietgenkollegiet-i-Ørestad
A forma circular do edifício é contrastada com os volumes retangulares (Figura 63), que representam os apartamentos individuais dos estudantes, cada um com uma profundidade diferente, criando assim uma fachada dinâmica, irregular e singular.
Figura 63: Vista fachada externa. Fonte: http://www.architravel.com/architravel/building/tietgenkollegiet
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Figura 64: Fachada externa, irregularidade na profundidade dos volumes. Fonte: http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=25757/
Os quartos estão voltados para a fachada externa (Figura 64), enquanto para a fachada interna que pode ser vista do pátio central (Figura 65), estão voltadas às áreas comuns, que também estão dispostas de formar irregular (Figura 66), e de profundidade diversas, criando pátios e varandas.
Figura 65: Volumes fachada interna. Fonte: http://www.architravel.com/architravel/building/tietgenkollegiet
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Figura 66:Vista do pátio para as áreas comuns. Fonte: TIETGENKOLLEGIET , s.d.
A fachada possui um ritmo, dando a sensação de estar em movimento, pelas formas geométricas de quadrados e retângulos que apresenta contrapondo a forma circular do edifício. Apesar do intenso uso do vidro, a fachada é marcada pela predominância da cor marrom que permite que os volumes sejam bem destacados. A fachada pode ser considerada leve, não só por possuir grandes superfícies translúcidas, mas também pelos grandes balanços e irregularidade nos recuos e avanços.
4.3.3
Características construtivas
Figura 67: Edifício na fase de construção. Fonte: http://www.bef.dk/inspiration/betonelement-prisen/tidligere+prisvindere/2007/tietgenkollegiet
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O prédio circular como já dito anteriormente possuiu uma fachada dinâmica devido a irregularidade dos tamanhos dos ambientes. As áreas comuns, cozinha, sala e área de serviço são, em alguns casos, em balanço (Figura 68), possuindo profundidade de até oito metros (TIETGENKOLLEGIET, s.d).
Figura 68: Corte esquemático. Fonte: mortenjust.com
O revestimento usado na fachada é o cobre na cor tombaque e carvalho. As áreas cobertas possuem suaves paredes de concreto cobertas com chapa de bétula e pisos de Magnesita (TIETGENKOLLEGIET, s.d).
82
4.4
CONTIBUIÇÃO DOS ESTUDOS DE CASOS.
Através desses estudos de casos é possível perceber como os arquitetos desenvolveram o programa de necessidades visando a necessidade do morador, em diferentes locais e situações. A Casa do Estudante da UnB mostrou como é possível fazer um quarto coletivo sem anular a privacidade total do morador, criando assim um desnível dentro do próprio quarto para criação de áreas de estar, serviço, estudo e descanso. Um grande diferencial desse alojamento era a existência de cozinhas e banheiros dentro dos quartos, algo novo para época em que foi construído. Os quartos duplex tinham a intenção de que as atividades fossem desenvolvidas coletivamente pelos moradores do quarto, mas que também possuíssem área privada para cada morador. O quarto foi desenvolvido de maneira que o pavimento superior fosse menor que o inferior permitindo uma grande integração visual e pessoal entre os usuários, proporcionando dessa maneira um bom convívio coletivo. A divisória usada para a separação dos locais de dormir, não é a solução mais adequada para se obter uma privacidade desejada, visto que a visualização e o ruído não são totalmente impedidos. A ideia de ambientes para integração dentro dos quartos é uma ótima opção para estimular o convívio entre os moradores de um determinado quarto, porém não devia se restringir apenas a esse local, seria necessária a presença de ambiente para uso comum de todos os usuários do edifício. Dessa forma, a integração entre os moradores é um requisito que não foi muito desenvolvido nesse projeto, que apresenta uma grande escassez de ambientes de uso comum para realização de simples atividades e também de ambientes de lazer. Os quartos da Casa do Estudante da UnB mostram preocupação com o conforto térmico trazendo assim muitas aberturas para que o quarto tenha grande incidência de luz natural e ventilação. Já uma desvantagem na questão funcional é a distribuição dos quartos ao longo de um corredor, tornando-o extenso o que lhe acrescenta um caráter de enclausuramento, possuindo pouca entrada ventilação e luz natural.
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A nova proposta para a Casa do Estudante da UnB muda o conceito de coletividade e privacidade do primeiro edifício, trazendo áreas de lazer de uso comum a todos os blocos e quartos individuais, estimulando a integração dos estudantes e assim suprindo a carência da primeira proposta. O Simmons Hall, o primeiro modelo internacional apresentado, traz características que fazem o edifício se tornar um pedaço da cidade, oferecendo inúmeras atividades para que haja interação não só entre os moradores, mas com os demais alunos da universidade. Steven Holl se mostrou preocupado com a questão do conforto térmico, e criou grandes estruturas para auxiliar o edifício, assim como a fachada que permite grande entrada de luz e ventilação natural. Um prédio maciço, contudo elegante, traz uma fachada modular diferenciada pela mistura de cores nas aberturas. Tem como grande diferencial um volume com cheios e vazios que não são usados apenas como composição na fachada, mas cada um tem uma função específica. O edifício foi pensado para ter uma boa condição térmica, através de grandes aberturas que funcionam como “pulmões” do edifício, que além dessa função, dinamizam a fachada, encurtam os corredores e tornam os quartos diferenciados. O edifício é bem resolvido na questão de convivência, oferecendo diversas áreas de lazer, estudo, descanso, contemplação e esporte. O edifício tinha como objetivo incentivar a interação e integração entre os estudantes, e conseguiu alcançar seu ideal através dos diversos espaços no decorrer dos seus 10 pavimentos. O Simmons Hall apresenta desde simples espaços como uma sala de piscina de bola, uma ótima saída para relaxar e de fácil manutenção, à grandes salas, como o salão multimídia com espaço para 200 pessoas. O interessante no conceito de integração entre os moradores, é que não fica restrito apenas a eles, mas a todos os estudantes do campus. O térreo conta com a presença de salas para que os estudantes possam receber visitas, sendo esse aberto para todos o alunos do MIT. Os quartos em determinados pavimentos são intercalados com áreas publicas, uma ótima solução para a interface de coletividade x privacidade. Os quartos possuem tamanhos e formatos diversos, e com layout livre para que cada aluno possa ter um quarto e mudá-lo de acordo com suas necessidades.
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Diferente do exemplo da UNB, os corredores no Simmons Hall são extensos, porém largos, com aberturas e interrompidos por terraços que são usados para diversas atividades e integração com o exterior do edifício. O Simmons Hall conseguiu uma grande qualidade quando o assunto é integração entre os moradores, pois é um local que contempla diversas atividades no decorrer de todo o edifício sem tirar a privacidade de cada indivíduo. O Tietgenkollegiet é uma referência internacional não só por seu formato inovador, mas por conseguir traduzir as necessidades do estudante para a construção e se preocupar com a vivência entre eles, que é explorada através de cozinhas, terraços, e salas comuns. A relação do interno com o externo é bem explorada através da transparência, fazendo com que o exterior faça parte do edifício, sendo assim o corredor tem uma ótima solução para entrada de iluminação natural e anulação da monotonia e enclausuramento de grandes corredores. O Tietgenkollegiet chama atenção por sua forma e pelo jeito com que os ambientes foram distribuídos em planta. Como o Simmons Hall, o Tietgenkollegiet é isento de pavimento tipo fazendo com que os ambiente tenham tamanhos diversos e isso reflita no exterior do edifício. Sua forma circular é interrompida por cinco vãos dando ao edifício diversas entradas e acabando com o problema de corredores extensos. A solução dada pelo arquiteto para que os corredores não fossem enclausurados e monótonos foi permitido através do uso de material translúcido e da importante divisão de usos no decorrer do corredor. Os quartos são todos voltados para o exterior do edifício e se localizam em apenas um lado do corredor, enquanto do outro encontram as áreas comuns, que não ocupam toda a circulação, permitindo assim visualização para o interior do edifício, uma boa solução para a integração do corredor com o exterior do mesmo. O Arquiteto se mostrou preocupado com a integração entre os moradores, e por isso o edifício é repleto de áreas comuns e diversas atividades. Uma adequada solução foi dada ao redor de uma atividade essencial, se alimentar. A cozinha por sua vez é um ótimo local pra integração pois é usada a cada 12 quartos e possui integração com uma sala de estudos e
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terraço com vista para um pátio interno, além de ter uma grande extensão em material translucido para que seja possível visualização dos demais ambientes do edifício. Além dessas áreas comuns durante todo o edifício, o térreo é destinado a atividades comunitárias para que abrangência de moradores seja maior do que nas áreas comuns nos pavimentos. Tanto a fachada, como a planta baixa e a integração do interior com o exterior fazem com o que edifício seja um diferencial na arquitetura e na questão de moradia estudantil sem contar com o grande grau de integração dos usuários que é muito explorada no residencial. A grande preocupação desses três estudos de caso é também a maior necessidade desse tipo de edificação, que é a integração dos alunos, estimulando a vida em coletividade sem que a privacidade do indivíduo seja muito afetada.
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5.
CENTRO RESIDENCIAL PARA ESTUDANTES DA UVV.
O Centro residencial para alunos da Universidade Vila Velha é o projeto do qual trata este trabalho. O alojamento será localizado no entorno da UVV, e os estudos de conceito e as análises de outros alojamentos servirão como base para desenvolvimento do mesmo. Esse capítulo trás informações para implantação do projeto, o terreno para locação e análise do entorno; o conceito, as diretrizes projetuais, e o programa de necessidades, desenvolvido com base nos estudos feitos nesta pesquisa. Apresenta também o memorial descritivo, justificando todas as decisões de projeto.
5.1
TERRENO
Para escolha do terreno foi levada em consideração as seguintes características, visto que as mesmas são importantes e ligadas ao conceito principal do projeto que é a integração e convivência entre os moradores. Localização e Acessibilidade. O terreno deveria ser próximo à Universidade Vila Velha de forma a evitar a necessidade de grandes deslocamentos e o uso de transporte coletivo, economizando gastos e tendo maior integração com o campus. Logística. O terreno deveria ter facilidade para acesso à comércios e serviços, e deveria se encontrar numa área com predominância residencial, para assim representar maior segurança para os usuários. Dimensão. O terreno deveria ser espaçoso, visto que o projeto prevê a moradia para aproximadamente 300 alunos. O número de alunos foi baseado na capacidade dos estudos de caso realizados e na amostragem realizada pela autora da pesquisa, da qual foi tirada uma porcentagem aproximada de 10% do número obtido, obtendo o valor de 400 alunos. Tentou-se chegar ao mais perto deste valor levando em consideração o conforto do usuário e as condicionantes do terreno.
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Essas características foram as diretrizes para a escolha do terreno, que será descrito e analisado a seguir.
5.1.2
Localização e Entorno
Um dos critérios exigidos era que o terreno se encontrasse próximo à Universidade da qual daria suporte na questão de moradia estudantil. Assim foi escolhido um terreno com aproximadamente 9.000m², próximo ao complexo de atividades Biopráticas da Universidade Vila Velha. O Terreno se encontra no Bairro Divino Espírito Santo, que faz divisa com o Bairro de Boa Vista onde a Universidade se encontra. O acesso ao terreno pode ocorrer pela Avenida Capixaba, definida pelo PDMVV (2007) como uma via coletora, e pelas ruas Angelino Pratti Neto e Ernani de Souza como mostrado na imagem abaixo.
Figura 69: Visão por satélite do terreno e entorno. Fonte: Google Maps, 2011.
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Considerando o percurso mais próximo para o acesso à universidade o terreno se localiza à aproximadamente 300m do Núcleo Biopráticas e 590m do Núcleo Principal, um percurso que poderá ser realizado a pé sem a necessidade do uso de transporte público. O fato do terreno se encontrar perto de uma via coletora agrega um grande valor ao terreno referente à sua logística, já que a Avenida Capixaba (Figura 70) serve de escoamento de veículos para o centro da cidade. Na questão de transporte coletivo o edifício ficará bem localizado visto que o terminal de Vila Velha localiza-se num raio de 870 metros e será servido por linhas que passam na Avenida Capixaba.
Figura 70: Avenida Capixaba. Sentido Soteco, à esquerda; sentido Centro de Vila Velha, à direita. Fonte: Google Earth, 2011.
Visto que é importante que o aluno se integre à sociedade, e faça parte dela, como defendido por Lerner (2003), o terreno se localiza fora do campus da universidade, e em um bairro onde a predominância dos usos é o residencial. Ele ficará próximo ao Shopping de Vila Velha, que se encontra em construção no presente momento. O terreno não se encontra perto a um núcleo de comércio e serviços, mas o acesso a esses são facilitados por sua localização. O bairro apresenta muitas casas unifamiliares e um condomínio multifamiliar e em geral as edificações são de baixo gabarito. O bairro é tranquilo sem grande movimentação de pessoas em seu interior, principalmente no horário comercial. Um ponto positivo para o terreno é que o acesso de veículos não será limitado apenas à uma única rua, sendo o terreno composto de vias em todo seu entorno imediato (Figura 71).
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Figura 71: Rua Angelino Pratti Neto, à esquerda; Rua Ernani de Souza, à direita. Fonte: Google Earth, 2011.
A imagem a seguir (Figura 72) traz a visual do lado oeste do terreno visto da Avenida Capixaba. Em uma rápida análise é possível perceber que o terreno é plano, possui um formato pentagonal irregular, e tem em seu entorno um condomínio residencial com sete blocos de sete pavimentos (Figura 73). No quesito de vegetação, o terreno é árido em seu interior e entorno.
Figura 72: Vista Oeste do terreno. Fonte: Google Earth, 2011
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Figura 73: Vista do condomínio Village do Sol com terreno à esquerda. Fonte: Google Earth, 2011
5.1.2 Análise Legislação
De acordo com o Plano Diretor Municipal (PDM) de Vila Velha consolidado em 2007, o terreno escolhido se encontra na ZEIU – Estruturação e Integração I, Zona Especial de Interesse Urbanístico, conforme divisão realizada no Zoneamento Urbano. A Zona Especial de Interesse Urbanístico (Figura 74) é vista pelo PDM como uma área prioritária para intervenções dirigidas no âmbito da ocupação urbanística e melhoria dos espaços públicos (PDMVV, 2007).
Figura 74: Zoneamento Vila Velha – Localização do terreno em contorno vermelho. Fonte: PDM VILA VELHA
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O PDM apresenta como principais diretrizes para essa área a promoção da requalificação urbana; a indução do desenvolvimento sustentável, a melhoria da acessibilidade e mobilidade urbana e a implantação de equipamentos públicos urbanos (PDMVV, 2007). O que diferencia a ZEIU – Estruturação e Integração I das demais Zonas Especiais de Interesse Urbanístico tem relação com a área onde se encontra, tendo como característica sua imediação no Canal Bigossi (PDMVV, 2007). Os Coeficientes de aproveitamento (CA) e os coeficientes urbanísticos são altos para esta zona considerando que esta é uma área destinada a intervenções na ocupação urbanística. O CA máximo é de 4, sendo o básico de 2,5 e não apresenta um número máximo de gabaritos e nem altura máxima das edificações (PDMVV, 2007).
A taxa de ocupação máxima do terreno esta determinada a 60% e o mínimo de 10% para área permeável. O afastamento frontal mínimo determinado para essa zona é de 3,00m (PDMVV, 2007). Sendo assim o terreno terá um afastamento de 3,00m em toda sua extremidade, visto que todos os seus lados são frente.
5.2
CARACTERIZAÇAO DA UNIVERSIDADE
A Universidade Vila Velha, que surgiu a partir do Centro Superior de Ciências Sociais de Vila Velha, é a primeira e única Universidade particular do Estado do Espírito Santo, tendo iniciado sua trajetória em março de 1976 (UVV, s.d). A Universidade Vila Velha possui características que a tornam singular. Foi a primeira instituição a ofertar processo seletivo gratuito no Estado do Espírito Santo; a primeira instituição capixaba de ensino superior a se credenciar junto ao órgão de fomento, CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) à pesquisa e por ser um Instituto de Ensino Superior de pesquisa consolidada, foi a primeira no Estado a fazer parte do Portal CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), sendo convidada gratuitamente (UVV, s.d).
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Atualmente a Universidade Vila Velha possui três campi no município. O alojamento dará suporte ao que se encontra em Boa Vista, e ao de Biopráticas. O quadro de funcionário conta com a presença de 600 professores mestres e doutores, 350 funcionários administrativos diretos e 900 indiretos e com a presença de mais de 16 mil alunos (UVV, s.d). Em uma amostragem realizada na universidade pela autora dessa pesquisa foi obtido um número de 53 alunos, em 174 estudantes, que precisaram sair de suas casas para morarem em Vila Velha para poderem estudar na Universidade. Assim a porcentagem alcançada com a amostragem foi de 30,45%, e sendo aplicada no total de alunos da Universidade é conseguido um número aproximado de 4.780 alunos com residência secundária. Assim, por essas características e outras já citadas anteriormente nessa pesquisa, a Universidade Vila Velha foi escolhida para o desenvolvimento da moradia estudantil proposta neste trabalho.
5.3
CONCEITO
O Centro Residencial para universitários se diferencia dos outros tipos de residências, principalmente, por proporcionar aos moradores uma vida em coletividade. Lerner (2003) defende a integração do estudante com a sociedade para criar uma visão diferenciada daquela que seria formada se fosse segregado da mesma, assim a residência universitária proposta neste trabalho será no entorno da Universidade da qual dará suporte, porém não em seu interior.
O conceito criado para esta residência se desenvolve com base no convívio social, estimulando a integração entre os moradores para troca de experiências e criação de laços afetivos. Assim como defendido por Carvalho & Martins (apud, PIACENTINI, 2011) a residência universitária deverá ser mais do que um simples habitar, mas um espaço de motivação e participação dos moradores. O ideal é criar um espaço onde o estudante possa ter condições de aprender fora da sala de aula, possa conviver com pessoas diferentes, aprender a compartilhar e viver em grupos,
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agregando assim ao estudante uma visão diferente de habitação sem que sua privacidade seja anulada. Áreas para esporte e lazer são criadas para estimulo da mente e corpo, assim como as áreas de estudo, pesquisa e descanso são destinadas para o melhor aprofundamento do conhecimento aprendido na faculdade. Sendo assim mais do que apenas um lugar para dormir o centro residencial para estudantes deve oferecer ao morador diversas atividades para seu desenvolvimento físico, moral e cultural, sendo em paralelo com a universidade, um criador de profissionais de qualidade. Além dos diversos espaços comuns, a vida em coletividade será desenvolvida através das cozinhas compartilhadas e dos ambientes de serviço e lazer.
5.4
PROGRAMA DE NECESSIDADES
Com base nas diretrizes apresentadas no Capítulo 3, nos estudos de casos apresentados no Capítulo 4 e com uma pesquisa realizada com os alunos da UVV que moram na cidade para estudar na Universidade, o programa de necessidades foi desenvolvido tendo como diretriz o convívio social entre os moradores, promovendo uma interação social e acadêmica, como incentivada por Littlefield (2011). É importante também destacar que por ser tratar de estudantes, o edifício necessita ter áreas apropriadas para estudo e para atividades extraclasse dos moradores, como mencionado por Vilela Júnior (s.d).
O alojamento será mantido pela própria Universidade, que será responsável pela manutenção e administração do edifício. Na questão financeira, os alunos que morarão no edifício terão que pagar um aluguel, por este motivo o edifício terá de oferecer benefícios que não se encontram numa residência comum. Como é importante ter a interface da real necessidade do usuário uma pequena pesquisa foi desenvolvida pela autora da pesquisa com alguns alunos da Universidade que precisaram sair de suas cidades para estudar e morar na cidade de Vila Velha. Dentre o número de aproximadamente 4.000 alunos obtido na amostra, 52 pessoas foram entrevistadas possuindo idade entre 18 e 23 anos e são alunos da Universidade em questão.
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Na questão de quantos moradores seria o ideal por quarto, os entrevistados se dividiram entre quarto individual ou para duas pessoas como pode ser visto na Figura 75, ressaltando assim o auto grau de preocupação com a privacidade. Em outra questão se foi perguntado quais ambientes deveriam ser privados e quais deveriam ser coletivos, a grande maioria optou por quartos e banheiros privados, 90% e cozinha coletiva, 80%.
Figura 75: Moradores por quarto segundo pesquisa. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
A faculdade em si foi vista como o local mais propício para fazer amizades (Figura 76), assim surge uma necessidade, como no estudo de Caso do Simmons Hall, de integração entre os alunos do alojamento e os demais alunos da faculdade. Já os outros ambientes que se destacaram na pesquisa tem relação com ambientes de uso coletivo como lazer e salas comuns. Os ambientes coletivos são propício para fazer amizade e segundo a pesquisa 70% apontaram a cozinha como o ambiente principal para ser coletivo, e 95% apontaram o banheiro e o quarto como ambientes que devem ser privados.
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Figura 76: Opinião sobre locais propícios para se fazer amizade. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
Jogos que envolvam o ar livre foram os que ganharam destaque no item de atividade esportiva conquistando juntos 71% dos votos dos entrevistados (Figura 77). Já no lazer os itens destacados foram jogos de mesa e piscina formando juntos 74% da preferência, e com 19% dos votos a atividade ao ar livre também ganha destaque nas atividades de lazer (Figura 78).
Figura 77: Sugestão de atividade esportiva para o alojamento. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
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Figura 78: Sugestão de atividades de lazer para o alojamento. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
Como mencionado por Vilela Júnior (s.d) uma das necessidades de uma residência de estudantes é que ela tenha atividades que supram essa necessidade. Abaixo foi apontado pelos alunos quais seriam a maior necessidade deles e o que gostariam que tivesse no alojamento pra suprir a necessidade extra-classe.
Figura 79: Necessidade de atividades extra-classe para o alojamento. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
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Para as prioridades na escolha do alojamento (Figura 80) as respostas se coincidiram em quatro pontos: Qualidade do ambiente, questão de conforto e habitação; Localização, levando em consideração a vizinhança, segurança e colega de quarto, sendo que todos que apontaram essa prioridade achava importante ter amizade com quem iria dividir o apartamento.
Figura 80: Necessidade de atividades extra-classe para o alojamento. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
A partir dessas diretrizes e do conceito mencionado no item anterior, foi determinado o programa de necessidades abaixo: Recepção do Edifício. Quartos individuais e coletivos (para 2 alunos). - Banheiros Individuais por quarto. - Pequena área de estudo individual. O número de quartos foi obtido em função da implantação e conforto do usuário, do número de estudantes de outra cidade (4.780 alunos obtido em amostra) que estudam na universidade e se disponibilizam de uma residência. Sendo assim foi tentado obter o número mais próximo de 400 alunos que corresponderia a uma porcentagem de 10% dos alunos que são o alvo dessa pesquisa, portanto em função
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das diretrizes citadas acima o número final obtido foi de 224 quartos, sendo 144 quartos individuais e 80 quartos duplos, dando ao residencial a capacidade para 304 alunos.
Cozinhas coletivas a cada número especifico de quartos. Visto que a cozinha foi apontada na pesquisa como o principal ambiente que deve ser coletivo e com base na experiência da residência de estudantes Tietgenkollegiet, abordado nesta pesquisa, as cozinha serão coletivas e o número de quartos será determinado em função da planta baixa e na quantidade de quartos por pavimento. Salas de Estudos coletivas. Salas de Jogos. Academia. Ateliê de artes manuais. Salas de estar/Multimídia. Banheiros Coletivos em áreas de uso comum. Sala de Leitura. Sala de informática. Lavanderia Coletiva. Área administrativa. Quarto para Apoio Administrativo. Área Técnica/ Segurança/ Manutenção. Salão livre. Quadras ao ar livre / Espaços para esporte e lazer.
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Piscina. Os itens do Programa de Necessidades foram desenvolvidos com o intuito de promover o convívio social entre os moradores e oferecer melhores condições de estudo e moradia como defendido por Littlefield (2011).
5.5
NORMAS
Para a construção de uma edificação é necessário que normas sejam seguidas para maior segurança e conforto do usuário, assim a seguir serão analisados o PDM no que diz respeito à edificação, sendo que já foi analisado o que diz respeito ao terreno e a zona onde se encontra; o código de edificações gerais de Vila Velha e a norma técnica do corpo de bombeiros.
5.5.1 PDM – Análises de uso e estacionamento
Como o PDM não traz especificamente a atividade de alojamento estudantil, a atividade em questão será enquadrada na Atividade Hotel, Pensão, Pousada, por ser o mais próximo da atividade proposta por esta pesquisa, que corresponde ao No. GII-328, correspondente ao Grau de Impacto II, sendo permitido para zona onde o terreno se encontra (PDMVV, 2007). Para adequação ao que a norma diz em respeito ao número de vagas de estacionamento de acordo com o Quadro X. contido no PDMVV, será adotado 01 vaga de veículo a cada 03 unidades de hospedagem, contendo esta até 35,00m². Se a unidade de hospedagem exceder o tamanho de 35,00m² será destinada 01 vaga de veículo a cada 105,00m² de área das unidades, computada no coeficiente. Valores estes que são aplicados a Hotel e similares, sendo esta atividade mais próxima da atividade que será exercida (PDMVV, 2007). Considerando que o edifício se dispõe de 144 quartos com 21,2m² e 80 quartos com 41,38m² que é o caso dos quartos duplos, definiu-se o total de 80 vagas de estacionamento.
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5.5.2 Código de edificações gerais
O código de edificações gerais do município de Vila Velha foi instituído pela Lei Nº 1.674 em 27 de Dezembro de 1977. A respeito da circulação vertical o código prevê a instalação de elevadores em edificações com mais de quatro pavimentos. Sendo o número maior que cinco pavimentos é obrigatório o número mínimo de 2 elevadores (CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES GERAIS, 1977). Em função da forma do edifício que apresenta duas torres, e da quantidade de alunos serão usados no total 4 elevadores com capacidade para 6 pessoas. O código de obras traz artigos referentes à circulação horizontal e vertical e sobre escadas de seguranças que serão tratadas com maior atenção no item 5.5.3, pois se basearão nos cálculos exigidos pelas normas do corpo de bombeiro. Como o código de obras assim como o PDM não traz dados específicos para um alojamento para estudantes, serão usadas as normas que mais se aproxime da atividade, sendo enquadrado nas edificações para fins residenciais como Edifícios de apartamentos, sendo que em hotéis a hospedagem e o serviço prestado se dão de maneira bem diferente do que acontecerá no Centro Residencial para estudantes. De acordo com é código de edificações os dormitórios deverão ter área mínima de 12,00m² e que permita a inscrição de um circulo de 2,50m. O pé direito mínimo exigido pela lei é de 2,80m (CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES GERAIS, 1977).
5.5.2 Norma técnica do corpo de bombeiros.
Para a elaboração de um projeto arquitetônico é importante levar em consideração as exigências do corpo de bombeiro. Arquitetonicamente falando, o principal item que se destaca entre as exigências é em respeito às saídas de emergências. O dimensionamento das saídas de emergências é dado em função da população da edificação. A largura de saída, ou seja, dos acessos, escadas, descargas e outros, é dado em
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função da equação: L=N x 0,55, onde “L” seria a largura de saída e “N”o número de unidades de passagem que é alcançado através da equação N=P/C, ou seja, o número de unidades de passagem é igual a população divido pela capacidade da unidade de passagem (CORPO DE BOMBEIROS MILITAR, 2010). Uma exigência a respeito das portas que abrem no sentido do trânsito de saída, e para dentro de rotas de saída é que elas devem ficar em recessos de paredes para que não reduzam a largura efetiva (CORPO DE BOMBEIROS MILITAR, 2010). Levando em conta que o edifício em questão terá dez pavimentos, ele é considerado uma edificação medianamente alta, de acordo com a NBR 9077 (2001). Enquadrando o edifício ao grupo A-3 equivalente a ocupação de habitações coletivas, foram realizados os cálculos de acordo a Norma técnica nº 10/2010 do Corpo de Bombeiros Militar e com a NBR 9077/2011 da Associação Brasileira de Normas técnicas. De acordo com cálculos e padrões estabelecidos pela norma NBR 9077 o edifício precisará da presença de no mínimo duas saídas de emergência e a escada terá de ser do tipo enclausurada protegida. A distância máxima até às saídas de emergência de acordo com a ocupação e características construtivas do edifício será de 45,00m. Sendo assim, com base nos dados acima o edifício disponibilizará quatros escadas do tipo enclausurada protegida, com a largura de saída correspondente a 1,50m.
5.6
ANÁLISE DAS CONDICIONANTES AMBIENTAIS
A fim de garantir maior conforto térmico à edificação e a salubridade dos ambientes foi realizado uma rápida análise das condicionantes ambientais, analisando a insolação e os ventos predominantes (Figura 81). O terreno possui um formato irregular fazendo com que suas faces possuam tamanhos distintos. Com base na orientação solar e localização do terreno é possível afirmar que a melhor face do terreno, no quesito insolação, é a face voltada para o Leste acessada pela Rua Angelino Pratti Neto, que consequentemente é a menor face do terreno (Figura 81).
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Para esse orientação é preferível voltar as áreas de longa permanência visto que tem a predominância do sol da manhã. A maior face do terreno esta voltada para o Sul, onde se deve um maior cuidado na escolha dos ambientes que ficarão voltados para essa orientação, pois é a com menor incidência solar e por isso os ambientes ficam propícios ao mofo e a umidade por falta de insolação.
Figura 81: Análise insolação e ventilação. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
O vento predominante virá do nordeste e atingirá a face oposta à Rua Ernani de Souza. Por ser cercado por ruas o terreno em questão na apresenta fundos, porém a face que será atingida pelos ventos dominantes é a área de menor movimento de veículos e pessoas. A volumetria, implantação e localização dos ambientes devem ser feitas de modo que o conforto do usuário e o estímulo à utilização de espaços tenha o conforto ambiental como uma importante diretriz.
5.7
PARTIDO ARQUITETÔNICO E COMPOSIÇÃO DA VOLUMETRIA
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O partido arquitetônico foi desenvolvido visando o conceito do projeto que ressalta a vida em coletividade, e o bem-estar dos moradores através do conforto e a qualidade dos ambientes que devem ser propícios para atividades extra-classe como defendido por Vilela Júnior (s.d) e Littlefield (2011). Sendo assim, estudos foram realizados a fim de identificar a melhor posição do edifício em relação a orientação solar e um volume que fosse diferenciado por ser tratar de um alojamento para jovens estudantes e se localizar em um terreno com frente para todas as direções. Assim as fachadas foram trabalhadas de forma que não existisse uma fachada principal e as outras ficassem como decorrência do projeto. Por se tratar de um alojamento para 304 alunos em um terreno de aproximadamente 9.000m², a volumetria estava tomando grande parte do terreno e trazendo um problema ao criar uma barreira física dentro do próprio terreno dividindo-o em frente e fundos quando o volume apresentava-se muito reto e extenso. Foi necessário pensar em formas para que isso fosse solucionado. Para fugir do problema relatado acima, o edifício foi dividido em duas torres circulares de onde surgiram dois retângulos, como se fossem “dois braços” (Figura 82), criando assim um contraste entre o circular e o reto. Para criar um dinamismo volumétrico um bloco não é o rebatimento do outro e nem estão alinhados. Como o principal objetivo do edifício é o estimulo à vivência, isso também é rebatido na volumetria criando assim uma proximidade entre os blocos através de volumes que saem da torre circular que proporciona a saída de algumas passarelas em determinados pavimentos.
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Figura 82: Vista Fachada Sul. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
O objetivo ao aproximar um bloco do outro através das cozinhas foi fazer com que os dois blocos apesar de independentes criassem uma ligação e estimulo a vivência. O mesmo acontece no térreo onde o Lobby do edifício, como se fosse uma caixa de vidro, liga um bloco ao outro (Figura 83).
Figura 83: Vista Cozinhas. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
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Para criar um movimento na fachada, certas áreas que excedem o volume principal não apresentam uma regularidade, apesar de apresentarem uma sequência. Tanto as varandas, como a cozinha e as salas de estudos que ficam exteriores ao volume principal apresentam localizações diferentes de acordo com o pavimento tipo em que se encontram criando assim um jogo de volume diversificado e dinâmico (Figura 84).
Figura 84: Jogo de volume das salas de estudo. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
O objetivo era criar um volume que fosse dinâmico, mas ao mesmo tempo regular para que sua arquitetura não diferenciasse muito do entorno. Assim como também sua altura o que foi uma forte diretriz para a forma final do edifício visto que o número de quartos era relativamente grande. Os volumes que se sobressaem seguem a mesma linha de materiais e cores do edifício, sendo que para criar um edifício divertido foi usada a presença de cores fortes como o amarelo e o laranja dando ao edifício uma vitalidade e contrastando às cores mais sóbrias como o marrom e o bege (Figura 85). A textura da madeira foi escolhida para dar ao ambiente um ar acolhedor, visto que o edifício é destinado a moradia secundária de jovens estudantes; o inox foi escolhido para remeter ao que seja tecnológico e dando ao edifício um aparência mais leve; o vidro impresso foi adotado para maior integração do exterior com o
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interior e sua textura foi designada para criar um aspecto de animação na fachada através de suas linhas verticais.
Figura 85: Cores nas varandas dos quartos. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
O edifício é marcado horizontalmente por linhas na altura do forro e da laje com o intuito de romper a verticalidade em algumas áreas. O contraste a essa marcação fica por conta do desenho anexado na extremidade do volume circular que agrega ao edifício uma aparência diversificada e realça sua verticalidade (Figura 86).
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Figura 86: Imagem na fachada. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
O edifício possui grandes áreas de circulação que podem ser facilmente vista exterior ao edifício, por serem abertas ou translucida cumprindo assim o objetivo de relacionar o exterior com o interior do edifício. Resumindo, a ideia principal foi criar um volume que fosse dinâmico, divertido e diversificado, onde cada ângulo por onde possa ser visto lhe agregue uma composição de valores diferentes. Transmitindo assim uma mensagem de que é um edifício com uma função que vai além do que simplesmente moradia, ressaltando assim o conceito de conforto e coletividade proposto pelo mesmo.
5.8
ESTRATÉGIAS DE CONFORTO E SETORIZAÇÃO
De acordo com a análise feita da incidência solar na edificação e na orientação dos ventos dominantes foram traçados planos para que os ambientes fossem bem localizados e assim proporcionar ambientes com qualidade térmicas agradáveis e maior conforto e comodidade ao usuário.
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Dessa forma tanto a volumetria, descrita acima, como a setorização se basearam nesse quesito. A intenção inicial era de que os quartos deveriam estar voltados para o leste, como o leste apresenta a menor face do terreno, a implantação deste ficou comprometida. Então esses ambientes de maior permanência tentaram obedecer a orientação norte, com inclinação para o nordeste de onde viria o vento dominante (Figura 87). A maior problemática foi em questão dos ambientes que estariam voltados para o sul, pois como já foi mencionado são ambientes que não recebem muito sol e estão propícios ao mofo e umidade. Dessa forma foi voltado para essa orientação os corredores e as salas de estudo comunitárias. A parte central do edifício onde se encontram as cozinhas está voltada para o sentido norte e sul, contemplando assim as duas orientações para que dessa forma não fossem áreas prejudicadas (Figura 87).
Figura 87: Esquema de setorização. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
As áreas de serviço/circulação mostrado na figura acima recebem aberturas na circulação para que a entrada e troca de ar seja constante. Por receber pouco sol as circulações do edifício receberam fechamento em janelas pivotantes com material translucido, criando assim uma divisão e ao mesmo tempo integração do exterior com o interior (Figura 88) e até mesmo um corredor que receberá o
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solo oeste não será prejudicado visto que o corredor é aberto. As janelas permitem que ocorra a entrada e ar e iluminação natural, criando assim corredores agradáveis diferente daqueles apontados como críticos, como no modelo da UNB, apresentado no estudo de caso.
Figura 88: Janelas nos corredores. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
Para que aja a troca e circulação de ar dentro do edifício foram criados em cada bloco duas clarabóias (Figura 89), que além de permitirem entrada de iluminação natural também permitirão a saída do ar quente, através do efeito chaminé.
Figura 89: Esquema da claraboia do edifício. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
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Os quartos receberão ventilação cruzada através de janelas altas voltadas para o corredor. As janelas poderão ser controladas, para controle da privacidade e entrada de ruídos. Sendo esta uma solução para melhor ventilação e iluminação natural dos quartos. Dessa forma o edifício foi pensado para que os usuários fossem privilegiados com ambientes agradáveis e propícios para estudo e moradia uma forte característica de uma residência de estudantes como citado por Littlefield (2011). 5.9
SISTEMA CONSTRUTIVO
O sistema construtivo do edifício é um misto de três estruturas (Figura 90). A área dos quartos, que compõe o braço do edifício possui laje nervurada para que o vão entre os pilares permitisse um térreo livre. Em função do volume central a laje nervurada teve de ser substituída por uma laje comum. A ligação da viga entre os pilares são feitas de forma diagonal e para criar o formato circular da área central o preenchimento é feita na própria viga. As cozinhas possuem uma grande área em balanço (Figura 91), que só será permitida pela presença da estrutura metálica através da presença de pilares em formato de duplo “I”.
Figura 90: Esquema sistema estrutural. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
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Figura 91: Cozinhas em Balanço. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
5.10
PRINCIPAIS MATERIAIS
As escolhas de materiais duradouros são de grande importância para que o edifício mantenha seu aspecto inicial por um bom tempo e facilite a manutenção do edifício, que as vezes pode ser dificultada e de alto custo, fazendo com que o edifício tenha um aspecto de descuidado. Dessa forma os materiais foram escolhidos para que os objetivos descritos acima de durabilidade e facilidade de manutenção fossem alcançados. No quesito cores, como dito acima no objetivo da volumetria era de que a edificação passasse uma ideia de ser mais do que um lugar de moradia, para isso além da volumetria que contrasta as formas geométricas simples, como o circulo, o retângulo e o quadrado, as cores foram usadas para que houvesse um contrastante entre o chamativo e o básico. Assim
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representando o básico, foram usadas as cores bege e marrom, remetendo a cor da madeira, e o amarelo, cor vibrante que lembra a cor usada no logotipo da UVV.
- PORCELANATO. Revestindo grande parte da fachada e do piso do edifício, o porcelanato se destaca por ser compacto, homogêneo, denso e vitrificado. Assim foi aplicado em duas texturas, uma simples na cor bege e a outra em textura de madeira. A madeira sempre traz um aspecto mais aconchegante para o edifício, e visto que o público alvo são alunos que tem o residencial como uma residência secundária essa ideia de aconchego é indispensável. O uso do porcelanato ao invés da própria madeira é devido a facilidade da manutenção e durabilidade, que no caso da madeira requer mais tratamento que o porcelanato. E o aspecto porcelanato ao invés da pintura, com o decorrer do tempo, é bem mais agradável, assim foi feita a escolha de porcelanato bege revestindo o edifício.
- VIDRO SERIGRAFADO A escolha do material translúcido que cobriria os corredores foi de grande preocupação, visto que o material ocuparia grande parte da fachada e faria parte da composição da volumetria através de suas janelas que seriam como brises. Para escolha do material adequado foi levado em consideração custo, conforto e aspecto. O material acrílico supera o vidro quando o quesito é custo e leveza, porém não filtra raios Ultravioletas, dessa forma seria criado um ambiente abafado apesar das aberturas, sendo assim o Vidro Serigrafado (Figura 92) atenderia todos os aspectos, sendo o seu custo não tão baixo, mas compensado pelo qualidade do conforto.
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Figura 92: Aplicação do vidro serigrafado em Fachadas. Fonte: http://www.fanavid.com/pt/fanavid-produtos-arquitetura/fanavid-vidro-serigrafado.html
O Vidro serigrafado, segundo o fabricante FANAVID (2013), tem como vantagem aliar a estética com o controle solar, através da aplicação do esmalte cerâmico que submetido ao processo de têmpera proporciona ao vidro serigrafado a resistência do vidro temperado, apresentando uma ótima estabilidade e durabilidade do desenho serigrafado. Uma vantagem desse vidro é a personalização do desenho serigrafado e diversidade de cores. O vidro serigrafado tem a vantagem de poder ser laminado, opção essa escolhida para o vidro do edifício. O padrão usado na serigrafia será o desenho em linha verticais de 15mm com espaçamento de 20mm entre elas, na cor marrom claro (Figura 93).
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Figura 93: Modelo do desenho impresso no vidro serigrafado. Fonte: http://www.fanavid.com/pt/fanavid-produtos-arquitetura/fanavid-vidro-serigrafado.html
Entre suas características estão: Facilidade de limpeza e manutenção; Resistência mecânica até 5 vezes maior que a do vidro comum; Elevada resistência a variações de temperatura; Desenhos e cores personalizadas e Reflete o calo proporcionando o conforto solar (FANAVID, 2013).
- ALÚMINIO COMPOSTO Em destaque na fachada do edifício, presente em frente a todos o blocos onde estão localizados a salas de estudos, há um destaque para um painel em formato irregular com a presença de alumínio composto na cor amarela, destancando-se por sua forma, tamanho e cor. O ALUCOBOND (Figura 94) é um painel composto constituído por chapas de alumínio com núcleo de plástico. A imagem a seguir explica suas características e vantagens.
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Figura 94: Vantagens do alumínio composto. Fonte: http://www.alucobond.com/alucobond-product-properties.html?&L=6
O Alumínio composto (Imagem 95) foi um material escolhido por suas características e por ser um material que traz ao edifico um caráter atual e moderno.
Figura 95: Vista do Alumínio composto na fachada. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
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- TELHA ZIPADA
A telha Zipada (Figura 96) foi escolhida pela baixa necessidade de inclinação, sendo assim não necessita de uma platibanda tão alta para escondê-la; baixo custo de manutenção e grande capacidade de escoamento de água.
Figura 96: Esquema telha zipada. Fonte: http://www.artservengenharia.com.br/images/Telha-Zipada2.jpg.
- TINTA ACRÍLICA Para compor o jogo de volume das varandas do edifício (Figura 97) foi optado por colocar cores fortes e vibrantes através de pintura na alvenaria na parte interna das varandas que sobressaem, criando assim uma fachada diferente, dinâmica e divertida. Onde o principal objetivo e apresentar uma fachada diferente das fachadas de edifícios residenciais. Para a pintura dessas áreas foi escolhida a tinta acrílica, indicada para ambientes externos pela sua capacidade de expansão e contração com facilidade, sendo aconselhada para lidar
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com as intempéries e mudanças de temperatura. Como a principal intenção na escolha dos materiais é que sejam de fácil manutenção e mantenham seu aspecto por um bom tempo a tinta acrílica foi a escolhida por preencher esses quesitos. As cores escolhidas como já mencionado acima foram o amarelo e o laranja, cujo razão já foi especificada, e a tinta bege para combinar com o porcelanato usado nas partes externas.
Figura 97: Aplicação de tinta nas varandas. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
- PLACAS DE AÇO
Na tentativa de criar a fachada dos quartos individuais sem que fossem visíveis as janelas dos banheiros, foi optado por esconder as janelas por placas de madeiras fixadas a uma estrutura metálica exterior e distante 15cm do edifício. Uma solução que esteticamente pareceu agradável, mas quando analisado no quesito manutenção o aço pareceu superior por conta da manutenção tanto da estrutura, como a retirada do mesmo para manutenção da parede que ficará por trás da estrutura. A madeira também por ser propicia a umidade poderia provocar problemas na alvenaria externa que fica escondida atrás da estrutura. Sendo assim as janelas serão escondidas por placas de aço fixadas numa estrutura metálica,
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para remeter a cor da madeira e do material amadeirado em porcelanato presente no edifício, essas placas receberam pintura eletrostática marrom. 5.11
IMPLANTAÇÃO E PAISAGISMO
Como dito anteriormente, o terreno possui acesso por todas suas faces, pelo fato de não ter nenhum terreno fazendo divisa com o mesmo. Também foi esclarecido que a maior face do terreno fica voltada para o sul, e consequentemente é a rua pela qual é realizado o trajeto mais curto rumo a Universidade de Vila Velha, local de estudo dos usuários do residencial. Tendo em vista todas as diretrizes conceituais, as condicionantes do terreno, a análise ambiental, a análise legislativa e o programa de necessidades, houve um estudo para que a implantação do edifício no terreno fosse propícia para a realização de atividades especificas e estimulo do convívio entre os moradores. Obtendo assim o resultado a seguir (Figura 98):
Figura 98: Aplicação de tinta nas varandas. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
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De acordo com o diagrama de bolhas (Figura 98) é possível perceber que a setorização do exterior tem relação com a setorização interior. A imagem apresenta o formato da edificação em cor sólida e o nome dos principais ambientes do térreo e sua localização aproximada. O formato do edifício já foi justificado e explicado anteriormente, a setorização das atividades nessa área seguiu a orientação solar, para maior conforto e apropriação das áreas propostas, e também a setorização do edifício. Seguindo o diagrama de bolhas apresentado acima, as atividades e o paisagismo foram divididos a fim de alcançar os objetivos de conforto e convivência estabelecidos. A implantação é apresentada a seguir (Figura 99):
Figura 99: Implantação geral do edifício. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
A implantação do terreno precisou obedecer algumas regras exigidas pelo PDM, conhecidas como índice urbanístico, sendo assim todos os afastamentos foram respeitados. O resultado pode ser contemplado na imagem (Figura 100) abaixo:
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Figura 100: Implantação geral do edifício. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
A entrada principal ficou voltada para o Sul, maior face do terreno, enquanto a entrada de serviço é voltada para o leste, se localizando próxima á área administrativa do edifício. Na portaria, encontra-se também a entrada de veículos para o subsolo. O paisagismo que divide a portaria e a entrada do edifício é marcado pela presença de paginação no piso e pequenas palmeiras em golas baixas (Figura 101). O material empregado é a cerâmica extrudada nas cores marron e bege, fazendo assim um contraste de cores e indicando a entrada do edifício.
Figura 101: Paisagismo na entrada do edifício. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
A parte de esportes (Figura 102) e lazer ficou voltada para o norte e oeste, próximo ao local de maior ruído do terreno, ou seja, parte posterior e lateral esquerda do edifício, localizando-se perto da academia e sala de jogos.
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Figura 102: Área esportiva. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
A quadra descoberta se encontra na área norte do edifício, em sentido norte x sul. A sua volta estão mobiliários como bancos e canteiros e espaço para malhação ao ar livre, para uso daqueles que estiverem assistindo jogo. Nessa área também há uma forte paginação de piso, através de linhas que saem da parte posterior do lobby, e terminam em contato com o muro, direcionando os usuários à quadra e às áreas de estar ao redor. O material empregado nessa área é o Fulget, um material que recebe destaque por sua aparência e durabilidade, por ser antiderrapante, resistente e atérmico. A paginação do Fulget será feita em três cores, sendo elas, azul, bege e terra. Na transição da academia para a quadra descoberta, terá alguns bancos irregulares (Figura 103) cuja função é que o individuo se aproprie dele, sendo assim, serão grandes bancos espalhados pelo espaço livre.
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Figura 103: Exemplo de bancos para diferentes apropriações. Fonte: http://revedemode.com.br/cidade-design-e-condominios-fechados
Na parte oeste se encontra a área para lazer (Figura 104) que contempla uma continuação da sala de jogos, e onde há a presença de duas piscinas, uma em formato de raia, com dois níveis de profundidade para diferentes atividades, e uma piscina destinada para vôlei. Nessa área também se encontra uma espaço com pergolados, para que haja uma área sombreada para estar e permanência próximo às piscinas.
Figura 104: Área de lazer. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
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A área de lazer, assim como a área de passagem na frente do edifício, será em cerâmica extrudada (Figura 105), nas cores terra e bege. Material que tem como características principais alta resistência, não absorção de calor e infiltração de água pluvial. Compondo ainda a área de lazer, próximo ao salão de festa esta localizada uma churrasqueira com áreas para mesas, ao lado estão localizados tabuleiros para jogo de xadrez humano.
Figura 105: Exemplo de aplicação de cerâmica extrudada. Fonte: http://c.imguol.com/album/piscinas_decks_jul2011_f_023.jpg
No lado Leste do edifício ficou concentrada a área de descanso e leitura (figura 106), visto que as atividades desse lado do edifício induzem a isso.
Figura 106: Área de descanso. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
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A área para descanso e leitura são divididas em duas partes. Uma parte se localiza na parte posterior da sala de leitura, próxima ao muro e é composta por um deck de madeira com a existência de bancos com e sem encostos. A outra parte é composta por caminhos em fulget, sobre a grama, que levam á pequenas áreas com tufon (Figura 107) e cobertas por pergolados de madeira e policabornato. Criando assim um ambiente calmo, bem arborizado, silencioso e propício para as atividades de descanso e leitura.
Figura 107: Exemplo de pergolado e tufon ao ar livre. Fonte: http://blogsantoafonsoce.blogspot.com.br/2012/06/jardim-iluminado.html.
Para compor o paisagismo além de textura no piso, foi pensado em luminárias duas pétalas, tufons coloridos na parte dos pergolados e a gola de árvore baixa e em madeira, nas palmeiras na entrada. Haverá iluminação pontual seguindo a paginação de piso da parte de passagem que liga a portaria ao edifício.
5.12
A EDIFICAÇÃO: PAVIMENTOS
O edifício em questão possui, no total, nove pavimentos e um pavimento no subsolo. Sendo assim apresenta um pavimento térreo e quatro pavimentos tipos. No térreo as duas torres aparentemente separadas são ligadas por uma caixa de vidro que fica sendo o lobby do edifício. A mudança nos pavimentos tipo acontece em três áreas: nas varandas dos quartos, na posição das cozinhas e nas áreas de estudo, sendo assim os quartos e os outros ambientes seguem a mesma localização.
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Como o conceito principal defendido nesta pesquisa sempre foi a ideia de convivência, a planta baixa é a forma de estimular essa proposta. Assim, o térreo foi destinado para as atividades comuns de maior porte e fluxo de pessoas. Nos pavimentos superiores a convivência ficará por conta das salas de estudos, lavanderia, sala multimídia e cozinhas comuns.
5.12.1 Pavimento Térreo
Como já foi falado sobre a implantação e paisagismo, e a sua relação com o pavimento térreo. Esse tópico abordará a divisão interna nesse pavimento. Como o prédio foi idealizado em duas torres para que não desse uma impressão de barreira física no terreno, os ambientes comuns nesse pavimento ficaram separados por essa divisão. Então, foi criado o lobby do edifício, central às duas torres, completamente de vidro para que fosse possível ser visto de diferentes ângulos e até nos pavimentos superiores, por esse motivo o teto de vido foi empregado. Para melhor definição do fluxo dos usuários e definição da posição dos ambientes, o fluxograma abaixo (Figura 108) foi elaborado:
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Figura 108: Fluxograma dos ambientes no térreo. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
Como são dois blocos, ou melhor, duas torres, esse rebatimento também é observado no térreo, fazendo com que por si só tenha uma clara divisão, sendo assim as atividades também serão dividas e agrupadas segundo características comuns. Dessa forma um lado do edifício foi destinado para lazer, esporte e diversão, enquanto o outro lado concentra as áreas para estudo e administração do alojamento. Dessa forma a planta baixa (Figura 109), que possui cerca de 2.619,9 m² de área construída, pode ser analisada a seguir:
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01 – Salão de Festas/ 02 – Cozinha/ 03 – Banheiros/ 04 – Sala de jogos/ 05 – Academia/ 07 – Circulação vertical/ 08 – Lobby/ 09 – Sala de leitura e Ateliê/ 10 – Sala de Informática/ 11 – Casa administrativa/ 12 – Área administrativa (Sala da administração, Sala de manutenção, Limpeza, Banheiros funcionários)/ 13 – Portaria. Figura 109: Planta baixa do pavimento térreo. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
O Lobby serve como o grande unificador do térreo, além de servir como a entrada do edifício, ele proporciona um grande ambiente que seja de uso comum, sendo sua principal função unir um lado do edifício ao outro. Para que essa união acontece de uma maneira mais integrada foi trabalhado uma grande transparência na sala, através de tetos e paredes em vidro. Seis grandes portas são usadas para acesso tanto da portaria como da área de lazer. A partir do lobby o usuário se direciona para as atividades que quiser, ou para a circulação vertical para acesso aos demais pavimentos. Do lado esquerdo do edifício são concentradas as atividades de esporte e lazer, como academia, salão de festas com uma cozinha para uso exclusivo dos usuários do salão e um salão de jogos que se estende a uma área externa coberta por cobertura translúcida, para que permita a visão de pessoas nos pavimentos superiores. Esse lado do edifício facilita ao acesso às atividades de lazer, como piscinas, e ã atividades esportivas como a quadra.
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No lado direito do edifício, se concentra as área para atividades extra-classes, como ateliê, sala de leitura e informática, e completando essas áreas, o paisagismo e mobiliário urbano permitem que essas atividades não sejam realizadas apenas no interior do edifício. O térreo é basicamente todo em pele de vidro, tanto ás áreas de estudo e lazer como as áreas de estudo, justificando pelo fato de proporcionar uma maior integração do exterior com o interior, essas áreas possuem janelas e portas grandes para que vidro não exerça um papel de desconforto ao usuário, e assim o ar possa ter livre circulação. Se preocupando com o conforto térmico, vidros que retenha o calor foram utilizados por todo o edifício. As áreas de uso comum possuem banheiros, como o uso do edifício é residencial, apesar de ser para estudantes, foi proposto banheiro em salas especificas, onde a procura poderá ser maior. Na área administrativa há a presença de salas como a sala da administração, que cuidará da parte burocrática do edifício; uma sala para manutenção, exclusiva para guarda de equipamentos e atendimento externo; banheiro para funcionários e sala para limpeza. Uma grande sala para guarda de materiais e equipamentos de grande porte foi destinada na área técnica localizada acima do nono pavimento. Ainda no térreo há uma casa para o zelador do edifício, que dispõe de suíte, sala, cozinha e copa. O modelo adotado pelo residencial como apresentado por Muthesius (apud, ALBERTO, s.d. p.5) é o da postura que causou impacto quando surgiu, a primeira postura, de que o estudante é entendido como adulto e utilizando os espaços sem supervisão acadêmica, assumindo a responsabilidade como cidadãos comuns. Nesse caso não haverá diversos quartos para tutores, porém mesmo assim se acha necessário uma casa para um zelador, agregada ao próprio edifício para que seja maior o controle e facilite na hora de resolver problemas. Grandes áreas foram deixadas livres no térreo para que cada estudante aproprie-se dela como desejar, e induzindo essa apropriação foram distribuídos diversos mobiliários.
5.12.1 Pavimentos Tipo
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Para a composição do volume, melhor apropriação do usuário e conforto, algumas áreas dos pavimentos receberam mudança de um pavimento para o outro. Sendo assim houve a criação de quatro pavimentos tipos. A decisão de localização dos ambientes já foi mencionada neste trabalho ao defender sua posição de acordo com as estratégias de conforto. Sendo assim esse tópico abordará de maneira mais profunda a divisão desse pavimento. O fluxograma (Figura 110) a seguir facilitou a tomada de decisões e a conclusão da planta final.
Figura 110: Fluxograma dos pavimentos tipo. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
Cada pavimento tipo possui aproximadamente 2.394,36m² de área construída. Seguindo o fluxograma, a circulação vertical de cada torre deveria servir de ligação para todas as áreas. Sendo assim a circulação foi feita central a cada bloco (Figura 111).
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01 – Quartos/ 02 – Sala de Estudos/ 03 – Cozinhas e Terraços/ 04 – Sala Multimídia/ 05 – Lavanderia Comum/ 06 – Conjuntos de circulações verticais (Escada enclausurada protegida, escada aberta circula, elevador sem casa de máquinas). Figura 111: Planta baixa pavimento tipo 1. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
Na questão de circulação o edifício tem a presença de quatro escadas seguindo a norma do corpo de bombeiro, quatro elevadores e duas escadas abertas. As escadas abertas foram pensadas a fim de facilitar a transição de um pavimento para o outro de uma maneira mais agradável, sem a necessidade de utilização da escada de incêndio e dos elevadores. A fim de facilitar essa integração entre os pavimentos além da escada circular metálica que será um grande destaque, foram criados dois vãos em cada torre para que um pavimento tenha a visualização do outro e seja possível a comunicação mesmo em pavimentos distintos. Também foram criadas passarelas em alguns pavimentos para que não aja a necessidade de grande deslocamento quando o objetivo for sair de uma torre e ir para outra. As cozinhas serão usadas coletivamente, uma cozinha será usada pelos moradores do quartos individuais daquele pavimento (no total 9 alunos) e a outra pelos moradores dos
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quartos duplos (10 alunos). As cozinhas foram criadas para que aja uma dinâmica na fachada e maior conforto para os usuários, dessa forma o teto de uma cozinha serve de terraço para outra e assim vice e versa (Figura 112). O objetivo de proporcionar a refeição em áreas mais abertas vem do conceito de coletividade. As cozinhas possuem três de suas quatro faces em vidro, do peitoril de 1,10m para cima tendo como objetivo do peitoril esconder os armários individuais, e o objetivo do vidro proporcionar a visão de outras cozinhas enquanto estão sendo utilizadas, assim também acontecem com os terraços que são abertos proporcionando a visão de outros moradores enquanto usam o espaço, uma maneira de estimular a vivência e laço entre eles.
Figura 112: Esquema de planta baixa das cozinhas em diferentes pavimentos. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
Os pavimentos tipo acontecem duas vezes cada um seguindo a sequência numérica de 1 a 4.
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Figura 113: Visão geral do edifício e salas de estudos. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
Seguindo o conceito e estilo das cozinhas as salas de estudo (Figura 113) (Figura 114) também apresentam mudança de um pavimento para o outro.
Figura 114: Esquema salas de estudo comuns. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
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As salas de estudo comuns possuem a mesma configuração no pavimento tipo 02 e no tipo 03. A maior diferença fica por conta da sala de estudos do pavimento tipo 04 que apesar de ser menor, possui uma área externa maior. As salas de estudos são comunitárias para todos do bloco, elas estão localizadas próximo aos quartos para estimular o seu uso e oferecer uma sensação de corredores menores. A lavanderia foi projetada para atender todos os alunos de um lado do bloco, dessa forma possui maquina de lavar com função de secar a roupa, facilitando a vida do estudante, e armários para que possam guardar seus materiais de limpeza. Da lavanderia é possível acessar a sala multimídia. A conexão entre esses ambientes é proposital para estímulo do uso dos dois ambientes e união de usuários para proporcionar um meio de fazer novas amizades. É importante destacar no edifício o território individual, tendo tantas áreas comuns é necessária que a privacidade não seja anulada. Dessa forma houve a criação de quartos individuais, e de áreas individuais nos quartos duplos. Os quartos individuais (Figura 115) possuem em média 20,3m² contando com a presença de uma varanda e um banheiro individual. O quarto foi proposto em formato triangular para que os móveis pudessem ser distribuídos de forma linear e permitisse várias possibilidades. O mobiliário não é fixo, opção que visa que o usuário seja capaz de controlar o ambiente, e seja flexível para necessidade de diferentes usuários. Além das salas de estudos coletivas cada quarto possui um espaço reservado para estudo.
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Figura 115: Planta baixa dos quartos individuais. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
Cada quarto poderá imprimir a personalidade do usuário visto que cada morador terá uma pequena parede livre para que possa usá-la da maneira que desejar e assim se apropriar do espaço. Os quartos coletivos por sua vez não são ausentes de áreas individuais, para que o individuo não perca totalmente sua individualidade. Os quartos coletivos compartilham da mesma varanda e do mesmo banheiro, as áreas de dormir e estudo são individuais e o acesso a elas pode ser feito pelos ambientes compartilhados. Outro fator importante é que cada pessoa possui sua porta de acesso ao quarto. Os móveis podem ser distribuídos da maneira que o morador desejar. Os quartos duplos possuem em média 41,38m² contabilizando com a varanda e o banheiro (Figura 116).
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Figura 116: Perspectiva dos quartos duplos. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
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Figura 117: Planta baixa dos quartos duplos. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
As varandas dos quartos (Figura 117) são de tamanhos e formas diferentes, sendo que algumas avançam 100 cm e outras 50 cm, umas são cobertas e possuem paredes laterais e outras não, algumas possuem guarda-corpo de madeira e outras de vidro. Essa medida foi adotada para compor a fachada e também com o significado de que cada morador é único e possui necessidades diferentes.
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Figura 118: Varandas. Fonte: Acervo Pessoal (2013).
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6.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta pesquisa teve como finalidade uma discussão aprofundada sobre a moradia estudantil, desde sua origem até suas necessidades atuais, para assim, auxiliar na elaboração de um projeto arquitetônico destinado à moradia de jovens universitários. A contextualização histórica é de extrema importância para entender as necessidades que levaram à criação desse tipo de moradia, e assim entender melhor quem serão os usuários e suas principais carências. Dober (apud ALBERTO, s.d.), menciona que surgiram uma diversidade de habitações para estudantes, devido as características dos usuários que possuem necessidades distintas. No Brasil, há apenas cerca de 115 casas estudantis com diversas formas, desde pequenas casas residenciais à conjuntos residenciais modernos. Assim a nomenclatura é apresentada de diversas maneiras: alojamentos, casas autônomas, moradia estudantil, casa do estudante, república, entre outros títulos, porém com a finalidade em comum é de oferecer moradia à estudantes vindo de diferentes cidades. A partir da caracterização da moradia, surge a necessidade de caracterização mais profunda dos usuários, para concluir quem são, suas necessidades e a contribuição que a moradia estudantil exercerá na vida de cada um deles. Littlefield (2011) caracteriza os moradores de uma forma geral como pessoas jovens, solteiras, volúveis, adaptáveis e com pouco dinheiro para gastar. Outras definições são agregadas no objetivo em comum que esses moradores têm, de buscar uma formação superior e usarem essa moradia como forma para realizar tal desejo. Esse tipo de moradia apresenta características diferentes das outras habitações, não somente por seus moradores serem jovens e estudantes, mas por incentivarem uma vida em coletividade, através do convívio social entre os moradores, estimulado a partir de diversas áreas comuns para realização de serviços básicos, estudos e lazer. Um cuidado deve ser tomado para que essas residências não possuam um caráter institucional, ao invés de se associarem a moradia, como destacado por Littlefield (2011). Assim é preciso pensar nas melhores configurações dos ambientes e sua disposição, para criação de moradias que atendam as reais necessidades desses estudantes, e contribuam para sua formação profissional de maneira positiva.
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A análise de residências estudantis existentes serve como base para desenvolvimento de uma proposta posterior, retirando desses edifícios seus pontos fortes, como os arquitetos trabalharam para resolver as principais necessidades dos estudantes e como contribuíram para o convívio social dos moradores, não restringindo sua individualidade. Deste modo, a Casa do Estudante da UnB foi o primeiro alojamento apresentado, como um exemplo do modelo nacional, destacando seu respeito a linguagem arquitetônica de onde foi inserido, e trazendo um modelo de quarto que incentiva o uso comum dos moradores, mas que ao mesmo tempo respeita sua particularidade. O Simmons Hall mostrou preocupação com a interação entre os moradores do edifício e os alunos do MIT e criou um edifício com foco no conforto térmico da edificação, para assim oferecer maior comodidade aos moradores. O Tietgenkollegiet na Dinamarca apresentou ótimas soluções para a vida em coletividade. O desenvolver de todos os espaços é pensado de acordo com a necessidade do indivíduo e na melhor integração possível do exterior com o interior, através de transparência e um formato diferente e inovador da disposição dos quartos. As residências analisadas trazem consigo diversas formas de tratar uma necessidade e assim proporcionar ao usuário boas condições para moradia, estudo e sociabilidade. No estado do Espírito Santo é encontrado apenas um alojamento de estudantes que revela a carência desse tipo de moradia no Estado. A proposta de implantação de um Centro Residencial para Universitários para a Universidade de Vila Velha vem que o intuito de suprir essa carência, e auxiliar a universidade, visto que recebe uma grande quantidade de alunos vindos de fora anualmente. Tendo como base todas as informações apresentadas no decorrer desta pesquisa, o objetivo final foi a criação de um alojamento diferenciado que tratasse a questão de coletividade com a sua devida importância, através de cozinhas compartilhadas, áreas para esporte e lazer, salas para desenvolvimento da cultura e estudo, salas para acesso à informação digital, entre outras áreas de uso comum, para que o centro residencial ofereça aos alunos, mais do que um simples local para dormir, ofereça uma maneira de viver que construa um profissional singular, e não apenas uma mão de obra qualificada para o mercado. O conforto e a coletividade foram bem explorados nesse projeto a fim de proporcionar ao estudante um ótimo local de moradia e também estudo. Os significados dessas moradias,
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como relatado durante toda a pesquisa, são de grande importância para a formação dos estudantes, e trazem um aprendizado que vai além do sentido comum da palavra, um aprendizado especial que contribui para o que essas pessoas serão posteriormente.
143
REFERÊNCIAS
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144
LITTLEFIELD, David. Manual do Arquiteto: Planejamento, dimensionamento e projeto. 3. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2011. MALTA, E. Práticas socioculturais juvenis: Sociabilidade universitária nas cidades históricas de Ouro Preto (Brasil) E Coimbra (Portugal). In: XI Congresso Luso Afro Brasileiro de Ciências Sociais, 2011, Salvador. Anais eletrônicos... Disponível em: <http://www.xiconlab.eventos. dype.com.br/resources/anais/3/1308107746_ARQUIVO_Praticassocioculturaisjuvenis_socia bilidadeuniversitarianascidadeshistoricasdeOuroPreto_Brasil_eCoimbra_Portugal_.pdf>. Acesso em: 18 de março de 2013. MORAES, C. C. A; MIRANDA, B. P. Repúblicas estudantis: A tradição como potencialidade turística em Ouro Preto (MG). In: XXVI Simpósio Nacional de História, 2011, São Paulo. Anais eletrônicos... Disponível em: < http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/13 00932593_ARQUIVO_REPUBLICASESTUDANTIS.pdf> Acesso em: 19 de maio de 2013. Norma técnica nº 10/2010 / Centro de Atividades Técnica. Corpo de Bombeiro Militar. Espírito Santo, 2010. 37p. Normalização de referências: NBR 6023:2002 / Universidade Federal do Espírito Santo, Biblioteca Central. – Vitória, ES: A Biblioteca, 2006. 63 p. : Il. Normalização e apresentação de trabalhos científicos e acadêmicos / Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Biblioteca Central. – Vitória, ES: A Biblioteca, 2006. 74 p. : Il. PEREZ, A. "Simmons Hall no MIT / Steven Holl", 2010. ArchDaily . Disponível em: <http://www.archdaily.com/65172>. Acesso em: 19 de maio de 2013. PIACENTINI, R. V. Casa do Estudante: O despertar do espírito universitário. 2011. 66 f. Trabalho acadêmico (Bacharel em Arquitetura e Urbanismo) – Curso de Arquitetura e Urbanismo, Fundação Faculdade Assis Gurgacz, Cascavel, 2011. Disponível em: <http://www.fag.edu.br/professores/arquiteturaeurbanismo/TC%20CAUFAG/TC2011/RAFA EL%20VENTURIN%20PIACENTINI/TCC%20-%20RAFAEL.pdf>. Acesso em: 06 de Fevereiro de 2013. Plano Diretor Municipal, 2007. PDMVV, Vila Velha, 2007. Portal eletrônico SENCE. Disponível em: < http://sencebrasil.blogspot.com.br>. Acesso em: 18 de março de 2013. Portal eletrônico SIMMONS HALL. Disponível em: <http://simmons.mit.edu>. Acesso em: 19 de maio de 2013. Portal eletrônico TIETGENKOLLEGIET. Disponível em: < http://tietgenkollegiet.dk>. Acesso em: 28 de março de 2013. Portal eletrônico UNB. Disponível em: <http://www.unb.br>. Acesso em: 25 de março de 2013.
145
Portal eletrônico UVV. Disponível em: <http://www.uvv.br/institucional/historico/>. Acesso em: 25 de março de 2013. VILELA JÚNIOR, A. J. V. Uma visão sobre alojamentos universitários no Brasil. Docomomo. Brasília, sem data. Disponível em: <www.docomomo.org.br/seminario%205%20pdfs/003R. pdf> Acesso em: 24 de Janeiro de 2013. SAYEGH, L. Estudantes universitários, repúblicas estudantis e vitalidade do centro histórico em Ouro Preto. In: III Seminário Internacional Urbicentros, 2012, Salvador. Anais eletrônicos... Disponível em: <http://www.ppgau.ufba.br/urbicentros/2012/ST130.pdf> Acesso em: 18 de março de 2013. SILVA, L. W. S; NUNES, E. C. D. A; TEXEIRA, E. R. A arte de viver no contexto das Republicas universitárias. In: Revista UFPE online, 2013, Recife. Anais eletrônicos... Disponível em: <www.revista.ufpe.br/revistaenfermagem/index.php/revista/article/download/3138/5373+ &cd=1&hl=en&ct=clnk&gl=br>. Acesso em: 18 de março de 2013. SILVA, M. A. L. da; MADEIRA, S. Repúblicas Universitárias de Coimbra. Gabinete de arqueologia, Arte e História, 2009, Coimbra. Disponível em: <http://webcache. googleusercontent.com/search?q=cache:iN1H607l1WQJ:www.cm-coimbra.pt/index.php%3 Foption%3Dcom_docman%26task%3Ddoc_download%26gid%3D4112%26Itemid%3D320+& cd=4&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br>. Acesso em: 28 de março de 2013. SOUSA, L. M. de. Significados e sentidos das casas estudantis: Um estudo com jovens universitarios. 2005. 112 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Subprograma de Psicologia Social, Universidade Católica de Goiás. Disponível em: <http://tede.biblioteca. ucg.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=38>. Acesso em: 23 de março de 2013. VIGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
146
ANEXOS
147
ANEXO A - PLANTAS
A
FACHADA NORTE
23,25% COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO
1,96
TAXA DE PERMEABILIDADE
AO AR LIVRE EM AREIA 29
17
QUADRA POLIESPORTIVA
CANTEIROS H= 80cm
73
67
CANTEIROS H= 80cm
EM FULGET COLORIDO
8
75
1367
11
42
4 63
AP IXA BA
2825
DECK DE MADEIRA 2909
+0.30
+0.30
ZONEAMENTO
47
2925
1000
253
306
679
N A C O
N VE
N C
IO
18
1190
PISCINA PARA VOLEY 28 00
PR
O
FU
N
D
ID
A D
E
PISCINA
306
289
3289
487
3638
32
46 18
5554
PISCINA
47
05 33
520
3396
+0.30
MESAS
DESCANSO
1073
cm H=60 EIRO
CANT
MURO H= 300cm
FACHADA SUL
MURO EM BLINDEX H= 300cm
+0.15
785
2435
AB
67
IX
ESTUDO PRELIMINAR
Beatriz Dantas
C
AP
Centro Residencial para U n i v e r s i t r i o s
A ID
5554
436
314
6
5
820
+0.30
2470
71
20
1008
+0.30 2450
ACESSO
P17
AV EN
60
10
17 41
MURO H= 300cm
1190
590
+0.15
A
00 12
3193
1185
MURO H= 300cm
73
41
2 10
1868
1620
1057
CHURRASQUEIRA
51 27
80 VAGAS
N
TUFON COM PERGOLADO
90
889
11
1000
1211
30,85m VAGAS ESTACIONAMENTO
RATTI N
L
=
0
43
33,45m
ELINO P
cm
0
9 11
15 0
B
ETO
1060
29
950
AV
B
R.ANG
1600
ZEIU 1
3107
1240
ENI
+0.45
RUA ANGELINO PRATTI NETO
10
60
10
645
38
1620
DA C
24
1
15
13422
RUA E RNAN I
MURO H= 300cm
0.00
arquitetura&urbanismo END.: RUA ERNANI DE SOUZA. N. 1173. BAIRRO: DIVINO DE SO
UZA
ALUNO / AUTOR DO PROJETO:
13422
XADREZ HUMANO
BEATRIZ DANTAS SATURNINO
A
0.00
MESAS
ALUNA DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
ACESSO PRINCIPAL
PROFESSORA ORIENTADORA:
SEM ESCALA
RUA ERNANI DE SOUZA
LUCIANA APARECIDA N. DE JESUS UNIVERSIDADE DE VILA VELHA
ESCALA 1:500
DATA:
ESCALA:
INDICADA DESENHOS:
NOVEMBRO 2013 PRANCHA:
01/22
A UR DO BE BE
O ESTAR/PASSAGEM
C W.
+0.60 C W.
B B
W.C FEM.
W.C
11121314151617181920 SOBE
DESCE
MASC.
ESCADA E.P.
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
W.C
+0.45 ACADEMIA
SOBE
1 2 3 4 5 6 7
- OPTOU-SE PELA DOS ELEMENTOS DE PAISAGISMO E A DA DAS VARANDAS NOS PAVIMENTOS SUPERIORES, PARA MELHOR E CLAREZA DAS PLANTAS.
8
+0.60
+0.30
ESCADA E.P.
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DESCE
SOBE 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 SOBE
DESCE 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11
+0.45
-O EM SUA MAIORIA COMPOSTO POR PELE DE VIDRO FIXADA EM PERFIS DE 5 x 5 cm. A DOS PERFIS FOI DEVIDO A ESCADA E MELHOR ENTENDIMENTO DA PLANTA.
+0.45
ESCADA E.P. P9
+0.60
8
6
+0.45
5
+0.35
- A RAMPA DE ACESSO AO SUBSOLO ATENDE OS DOIS SENTIDOS DE DESCIDA E SUBIDA DE
LOBBY
7
4
ACESSO
3 2
ABERTA
1 SOBE
BANH.
+0.30
SALA
Centro Residencial para U n i v e r s i t r i o s
ACESSO ESCADA E.P.
20191817161514131211 DESCE
COZINHA/COPA CIRC.
+0.45 SOBE
P9
LIMPEZA
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
I=
PA M RA 20%
COZINHA
W.C
CI
SALA ADM.
. RC
FESTAS LIMPEZA W.C
+0.60 W.C ESTAR/PASSAGEM +0.45
MARCO DE CONCRETO NA COR AMARELA
A
PLANTA BAIXA HUMANIZADA - PORTARIA
ESCALA 1:250
ESCALA 1:250
ARQUITETURA
W.C
SALA DE JOGOS
ESTUDO PRELIMINAR
Beatriz Dantas
arquitetura&urbanismo END.: RUA ERNANI DE SOUZA. N. 1173. BAIRRO: DIVINO ALUNO / AUTOR DO PROJETO:
BEATRIZ DANTAS SATURNINO ALUNA DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
PROFESSORA ORIENTADORA:
LUCIANA APARECIDA N. DE JESUS UNIVERSIDADE DE VILA VELHA
DATA:
ESCALA:
INDICADA DESENHOS:
PLANTA HUMANIZADA
NOVEMBRO 2013 PRANCHA:
02/22
A
FACHADA NORTE
AO AR LIVRE
QUADRA POLIESPORTIVA CANTEIROS H= 80cm
CANTEIROS H= 80cm
DECK DE MADEIRA
U DO BE
RO
BE
ESTAR/PASSAGEM
+0.30
W.C
+0.45 +0.60
W.C
B
B
B
W.C FEM.
W.C
11121314151617181920 SOBE
DESCE
MASC.
ESCADA E.P.
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
W.C
+0.45 ACADEMIA
SOBE
1 2 3 4 5 6
PR O FU N D N PR ID VE O A N FU D C N E IO D N IDA A L DE = 15 0c m
7
8
+0.60
+0.30
ESCADA E.P.
C
O
SOBE 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
PISCINA PARA VOLEY
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DESCE
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 SOBE
DESCE 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11
TUFON COM PERGOLADO
+0.45
+0.45
DESCANSO
ESCADA E.P. P9
+0.60
PISCINA 8
LOBBY
7 6
+0.45
5
+0.35
4
ACESSO
3 2
ABERTA
A
1 SOBE
BANH.
+0.30
SALA
ACESSO ESCADA E.P.
J10
MESAS
201918171615 14131211 DESCE
COZINHA/COPA
+0.30
+0.45 SALA DE JOGOS
W.C
ESSA PLANTA FOI DESENVOLVIDA PARA QUE FOSSE MELHOR
CIRC.
SOBE
P9
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
60cm
H= EIRO
CANT
COZINHA
W.C
C.
CIR
SALA ADM. FESTAS
LIMPEZA
GUARITA
CHURRASQUEIRA
W.C
+0.60
J10
PA M RA 20% I=
W.C
ACESSO
ESTAR/PASSAGEM
MURO H= 300cm
+0.45
+0.30
P20 P18
+0.30 MURO H= 300cm
XADREZ HUMANO MESAS
0.00
FACHADA SUL
MURO EM BLINDEX H= 300cm
+0.15
ESTUDO PRELIMINAR
Beatriz Dantas
MURO H= 300cm
arquitetura&urbanismo
0.00
END.: RUA ERNANI DE SOUZA. N. 1173. BAIRRO: DIVINO
A
+0.15
P19
Centro Residencial para U n i v e r s i t r i o s
ACESSO PRINCIPAL
ALUNO / AUTOR DO PROJETO:
BEATRIZ DANTAS SATURNINO ALUNA DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
ESCALA 1:500
PROFESSORA ORIENTADORA:
LUCIANA APARECIDA N. DE JESUS UNIVERSIDADE DE VILA VELHA
DATA:
ESCALA:
INDICADA DESENHOS:
COM PAISAGISMO
NOVEMBRO 2013 PRANCHA:
03/22
A
FACHADA EM VIDRO
- O GUARDA-CORPO DE ALVENARIA DAS VARANDAS DA SALA DE ESTUDOS REVESTIDOS DE PORCELANATO DE MADEIRA E ACOMPANHAM A TEXTURA DAS JARDINEIRAS. POSSUEM FRISO COM ESPESSURA DE 4cm NA ALTURA DE 55cm, ASSIM COMO AS JARDINEIRAS.
GUARDA-CORPO
VARANDA EM
.
EMPENA COM DESENHO
NH
BA
. AR
V
GUARDA-CORPO EM VIDRO SERIGRAFADO. H=1,10
06 R.
BA
.
NH BA
TO
B
08
AR
R.
RTO
TELHADO EM VIDRO BRONZE
VARANDA EM
H.
C. CIR
A
R
VA
A QU
V
RTO
.
NH
11
COZINHA 01
BA
SOBE
1
VARANDA EM
18
.
RTO
12
16
4
A QU
ABERTA COM PINTURA
15 14
5
R. VA
VARANDA
17
3
NH
SALA DE ESTUDOS
DESCE 19
2
BA GUARDA-CORPO EM ALVENARIA
6 7
9
10 11
TO AR
12
AMARELA GUARDA-CORPO EM VIDRO SERIGRAFADO. H=1,10
.
NH
13
COZINHA 02 GUARDA-CORPO
. NH BA
CORREDOR COM JANELAS E GUARDA-CORPO EM VIDRO SERIGRAFADO
TO AR
VA
R.
ESCADA E.P.
GUARDA-CORPO DE
DESCE 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11
R.
TO AR QU 05B
HORTA EM JARROS COZINHA 01
11 10
9
8
VA
TO AR QU 04A
COZINHA 02
TO AR QU 04B
7 6 5 4 2 SOBE
NDA
SALA DE ESTUDOS
NDA
VARA
GUARDA-CORPO EM ALVENARIA
TO AR QU 02A
TO AR QU 02B
R.
TO AR QU 01A
SALA
DOS
TU
DE ES
.
GUARDA-CORPO EM ALVENARIA A RAND
VA
TO AR QU 01B
JARDINEIRA H=1,10m GUARDA-CORPO DE GUARDA-CORPO ESTRUTURA GUARDA-CORPO EM VIDRO SERIGRAFADO. H=1,10
EMPENA COM DESENHO
FACHADA EM VIDRO
PLANTA BAIXA HUMANIZADA - TIPO 01 ESCALA 1:250
VA NH
RTO QUA 01B
RTO QUA 03A
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
JARDINEIRA H=1,10m
VA
BA
RTO QUA 01A
RTO QUA 02A
RTO QUA 02B
GUARDA-CORPO DE
VAZIO
DO AS QUE
EM RECEBEM
AO
DESCOBERTA QUE FAZ APOIADA SOBRE A COBERTURA DO
Centro Residencial para U n i v e r s i t r i o s
R.
VARANDA
LAVANDERIA
A
. BANH
RTO QUA 04A
VARANDA EM
20191817161514131211 DESCE
SOBE
- NO PRIMEIRO PAVIMENTO A PASSARELA ENTRE AS DUAS TORRES DO SE
.
. BANH
RTO QUA 03B
RTO QUA 05A
- AS VARANDAS QUE POSSUEM DESTAQUE RECEBERAM PEITORIL EM VIDRO, GUARDA-CORPO EM MADEIRA.
NH
. BANH
ESCADA E.P.
TO AR QU 03B
ESTRUTURA
BA
NDA
VARA
HORTA EM JARROS GUARDA-CORPO
. BANH
RTO QUA 04B
- AS VARANDAS DOS QUARTOS FORAM CRIADAS DE MODO QUE ALGUMAS AVANCE EM 50cm E OUTRAS 100cm, DE FORMA QUE A PARTE SUPERIOR DAS VARANDAS QUE SIRVAM DE VARANDA EXTENDIDA PARA O PAVIMENTO SUPERIOR, CRIANDO
H.
TO AR QU 03A
1
VARA
.
QUARTO 14
N BA
19 DESCE
BANH
QUARTO 13
R. VA
3
17 18
DA
QUARTO 12
- PARA MELHOR E CLAREZA DAS PLANTAS OPTOU-SE POR REPRESENTAR OS ELEMENTOS DE PAISAGISMO NO PAVIMENTO O DETALHE DAS COBERTURAS DE VIDRO E A DAS VARANDAS DE PAVIMENTOS INFERIORES.
R.
COM GUARDA-CORPO
.
12
16
N VARA
B
- ELEVADOR SEM CASA DE SYNERGY 60m/min - GRIFE AMAZON DA THYSSENKRUPP COM CAPACIDADE PARA 6 PESSOAS.
NH BA
13 14 15
RTO QUA 05B
BANH.
VA
TO AR QU 05A
IO VAZ
GUARDA-CORPO EM VIDRO SERIGRAFADO. H=1,10
A
VAR.
- AS JANELAS DOS CORREDORES POSSUEM VIDRO ESTAMPADO EM FORMA DE LISTRAS PARA DA FACHADA E QUEBRA DA TOTAL VISIBILIDADE PROPORCIONADA PELO VIDRO TRANSPARENTE.
. NH
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 SOBE
ESTRUTURA
BA
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DESCE
GUARDA-CORPO
SOBE 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
HORTA EM JARROS
14
QU
ND VARA
BANH. BANH.
GUARDA-CORPO
ESCADA E.P.
BA
JARDINEIRA H=1,10m GUARDA-CORPO EM ALVENARIA
13 8
R. VA
QU
VARANDA EM
QUARTO 11
. AR
GUARDA-CORPO DE
JARDINEIRA H=1,10m
QUARTO 10
HORTA EM JARROS
VA
10
Q
D AN
VAR.
VAR.
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
R.
RTO UA
P9
QUARTO 09
QUARTO 08
QUARTO 07
ESCADA E.P.
DESCE
GUARDA-CORPO
N BA DE LA S SA UDO EST
QUARTO 06
VAZIO 11121314151617181920 SOBE
. NH BA
09
BANH. BANH.
-A DE POSSUI DUAS FILEIRAS VERTICAIS DE LAVADORA/SECADORA SENDO ASSIM TENDO UM TOTAL DE 12 MAQUINAS PARA 19 ALUNOS (UMA PORCENTAGEM DE 60%).
BANH.
LAVANDERIA
VA
A QU
VAR.
VAR.
BANH. BANH.
BANH.
.
VAR.
VAR.
VAR.
VAR.
R VA QU
VARANDA EM
VARANDA EM
H.
N
07
TO
AR
QU
ESTRUTURA
VARANDA EM
VA
ARQUITETURA
TO
AR
QU
ESTUDO PRELIMINAR
Beatriz Dantas
arquitetura&urbanismo END.: RUA ERNANI DE SOUZA. N. 1173. BAIRRO: DIVINO ALUNO / AUTOR DO PROJETO:
BEATRIZ DANTAS SATURNINO ALUNA DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
PROFESSORA ORIENTADORA:
LUCIANA APARECIDA N. DE JESUS UNIVERSIDADE DE VILA VELHA
DATA:
ESCALA:
INDICADA DESENHOS:
PLANTA HUMANIZADA TIPO 01
NOVEMBRO 2013 PRANCHA:
04/22
A
- O GUARDA-CORPO DE ALVENARIA DAS VARANDAS DA SALA DE ESTUDOS REVESTIDOS DE PORCELANATO DE MADEIRA E ACOMPANHAM A TEXTURA DAS JARDINEIRAS. POSSUEM FRISO COM ESPESSURA DE 4cm NA ALTURA DE 55cm, ASSIM COMO AS JARDINEIRAS.
.
NH
VA
TO
R.
AR
QU
GUARDA-CORPO EM VIDRO SERIGRAFADO. H=1,10
06 R.
VA BA
A QU
VARANDA EM
.
NH BA
TO
AR
QU
DE LA S SA UDO EST
QUARTO 06
R.
VA
A QU
RTO
11121314151617181920 SOBE
. NH BA
09
BA
TO AR
10
A QU
QUARTO 11
.
NH
11
COZINHA 02
BA
SOBE
1
18 17
3
.
6 7
9
10 11
12
AMARELA GUARDA-CORPO EM VIDRO SERIGRAFADO. H=1,10
R. VA
TO AR
.
NH
13
GUARDA-CORPO H. AN
CORREDOR COM JANELAS E GUARDA-CORPO EM VIDRO SERIGRAFADO
COZINHA 01
HORTA EM JARROS
B
TO AR
14
VA
QU
R.
VARANDA EM
.
TO AR QU 05A
COZINHA 02
HORTA EM JARROS
VARANDA EM
.
GUARDA-CORPO EM VIDRO SERIGRAFADO. H=1,10 13
12
11 10
8
GUARDA-CORPO EM ALVENARIA
7
4
GUARDA-CORPO DE
3
17
SALA DE ESTUDOS
2
18 SOBE
NDA
COZINHA 01
VARA NDA
VARA
DA
.
. BANH
TO AR QU 02A
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
TO AR QU 02B
VARANDA EM
TO AR QU 01A
V
.
NH
RTO QUA 01B
RTO QUA 03A
LAVANDERIA
VA
BA
RTO QUA 01A
RTO QUA 02A
RTO QUA 02B
Centro Residencial para U n i v e r s i t r i o s
R.
SOBE
SALA GUARDA-CORPO EM ALVENARIA
DE
OS ESTUD
TO AR QU 01B
DA
N VARA
JARDINEIRA H=1,10m
GUARDA-CORPO J4
ESTRUTURA
GUARDA-CORPO DE
GUARDA-CORPO EM VIDRO SERIGRAFADO. H=1,10 FACHADA EM VIDRO
A
. BANH
RTO QUA 04A
RTO QUA 03B
20191817161514131211 DESCE
.
. BANH
RTO QUA 05A
TO AR QU 03B
NH
NDA
RTO QUA 04B
ESCADA E.P.
ESTRUTURA
R. VA
BA
BANH
VARA
HORTA EM JARROS GUARDA-CORPO
PLANTA BAIXA HUMANIZADA - TIPO 02 ESCALA 1:250
DESCOBERTA QUE FAZ APOIADA SOBRE A COBERTURA DO
H.
TO AR QU 03A
1
AO
N BA
19 DESCE
. BANH
TO AR QU 04B
VARANDA
5
16
VARANDA EM
9
6
14 15
EM RECEBEM
- PARA MELHOR E CLAREZA DAS PLANTAS OPTOU-SE POR REPRESENTAR OS ELEMENTOS DE PAISAGISMO NO PAVIMENTO O DETALHE DAS COBERTURAS DE VIDRO E A DAS VARANDAS DE PAVIMENTOS INFERIORES.
VA
NH BA
TO AR QU 04A
JARDINEIRA H=1,10m
DO AS QUE
- ELEVADOR SEM CASA DE SYNERGY 60m/min - GRIFE AMAZON DA THYSSENKRUPP COM CAPACIDADE PARA 6 PESSOAS. R.
GUARDA-CORPO
N VARA
- AS VARANDAS DOS QUARTOS FORAM CRIADAS DE MODO QUE ALGUMAS AVANCE EM 50cm E OUTRAS 100cm, DE FORMA QUE A PARTE SUPERIOR DAS VARANDAS QUE SIRVAM DE VARANDA EXTENDIDA PARA O PAVIMENTO SUPERIOR, CRIANDO
R VA
TO AR QU 05B
ESCADA E.P.
RTO QUA 05B
QUARTO 14
- AS JANELAS DOS CORREDORES POSSUEM VIDRO ESTAMPADO EM FORMA DE LISTRAS PARA DA FACHADA E QUEBRA DA TOTAL VISIBILIDADE PROPORCIONADA PELO VIDRO TRANSPARENTE.
GUARDA-CORPO EM ALVENARIA
DESCE 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11
. NH
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 SOBE
SOBE 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
ESTRUTURA
GUARDA-CORPO DE
BA
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DESCE
VARANDA EM
QUARTO 13
JARDINEIRA H=1,10m
GUARDA-CORPO
ESCADA E.P.
BA
QU
A
QUARTO 12
- NO PRIMEIRO PAVIMENTO A PASSARELA ENTRE AS DUAS TORRES DO SE
13 8
VARANDA EM
A QU
ABERTA COM PINTURA
15 14
5
R. VA
12
RTO
ND VARA
B
VARANDA
16
4
NH
SALA DE ESTUDOS
DESCE 19
2
BA
VARANDA EM
BANH.
- AS VARANDAS QUE POSSUEM DESTAQUE RECEBERAM PEITORIL EM VIDRO, GUARDA-CORPO EM MADEIRA.
R.
VA
RTO
VAR.
HORTA EM JARROS
VA
QU
C. CIR
BANH.
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
R.
ESTRUTURA
QUARTO 10
QUARTO 09
QUARTO 08
QUARTO 07
ESCADA E.P.
DESCE
GUARDA-CORPO
. NH
VAR.
VAR.
BANH. BANH.
-A DE POSSUI DUAS FILEIRAS VERTICAIS DE LAVADORA/SECADORA SENDO ASSIM TENDO UM TOTAL DE 12 MAQUINAS PARA 19 ALUNOS (UMA PORCENTAGEM DE 60%).
BANH.
LAVANDERIA
VA
N RA
GUARDA-CORPO DE
B
08
VAR.
VAR.
BANH. BANH.
BANH.
.
VAR.
VAR.
VAR.
VAR.
R VA
DA
J2
J2
GUARDA-CORPO EM ALVENARIA
JARDINEIRA H=1,10m
PLACAS DE MADEIRA SOBRE ESTRUTURA
N
07
RTO
VARANDA EM VARANDA EM
H.
. AR
ARQUITETURA
BA
ESTUDO PRELIMINAR
Beatriz Dantas
arquitetura&urbanismo END.: RUA ERNANI DE SOUZA. N. 1173. BAIRRO: DIVINO ALUNO / AUTOR DO PROJETO:
BEATRIZ DANTAS SATURNINO ALUNA DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
PROFESSORA ORIENTADORA:
LUCIANA APARECIDA N. DE JESUS UNIVERSIDADE DE VILA VELHA
DATA:
ESCALA:
INDICADA DESENHOS:
PLANTA HUMANIZADA TIPO 02
NOVEMBRO 2013 PRANCHA:
05/22
A
FACHADA EM VIDRO
- O GUARDA-CORPO DE ALVENARIA DAS VARANDAS DA SALA DE ESTUDOS REVESTIDOS DE PORCELANATO DE MADEIRA E ACOMPANHAM A TEXTURA DAS JARDINEIRAS. POSSUEM FRISO COM ESPESSURA DE 4cm NA ALTURA DE 55cm, ASSIM COMO AS JARDINEIRAS.
GUARDA-CORPO
EMPENA COM DESENHO
.
NH
VA
RTO
R.
VARANDA EM
GUARDA-CORPO EM VIDRO SERIGRAFADO. H=1,10
06 . AR
A QU
H.
N
07
TO
BA
AR
QU
.
NH BA
TO
B
08
AR
R.
RTO
BA
ESTRUTURA
TO AR
C. CIR
A
R
VA
10
A QU
.
NH
11
BA
SOBE
1
18
.
RTO
12
16
4
A QU
ABERTA COM PINTURA
15 14
5
R. VA
VARANDA
17
3
NH
SALA DE ESTUDOS
DESCE 19
2
BA GUARDA-CORPO EM ALVENARIA
6 7
9
10 11
TO AR
12
AMARELA GUARDA-CORPO EM VIDRO SERIGRAFADO. H=1,10
.
NH
13
COZINHA 02 . NH BA
CORREDOR COM JANELAS E GUARDA-CORPO EM VIDRO SERIGRAFADO
TO
14
VA
AR
QU
R.
ESCADA E.P.
DESCE 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11
R.
12
11 10
TO AR QU 05B
COZINHA 02
COZINHA 01
9
8
TO AR QU 04B
7 5 4
18 SOBE
SALA DE ESTUDOS
NDA
HORTA EM JARROS GUARDA-CORPO . BANH
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
JARDINEIRA H=1,10m GUARDA-CORPO EM ALVENARIA
VAZIO
TO AR QU 02A
TO AR QU 02B
R.
TO AR QU 01A
SALA
DOS
TU
DE ES
.
GUARDA-CORPO EM ALVENARIA A RAND
VA
TO AR QU 01B
JARDINEIRA H=1,10m GUARDA-CORPO DE GUARDA-CORPO ESTRUTURA GUARDA-CORPO EM VIDRO SERIGRAFADO. H=1,10
EMPENA COM DESENHO
FACHADA EM VIDRO
PLANTA BAIXA HUMANIZADA - TIPO 03 ESCALA 1:250
VA NH
RTO QUA 01B
RTO QUA 03A
GUARDA-CORPO DE
VA
BA
RTO QUA 01A
RTO QUA 02A
RTO QUA 02B
LAVANDERIA
A
. BANH
RTO QUA 04A
AO
DESCOBERTA QUE FAZ APOIADA SOBRE A COBERTURA DO
Centro Residencial para U n i v e r s i t r i o s
R.
VARANDA
.
. BANH
RTO QUA 03B
20191817161514131211 DESCE
SOBE
EM RECEBEM
NH
. BANH
RTO QUA 05A
TO AR QU 03B
ESTRUTURA
BA
NDA
VARA
RTO QUA 04B
ESCADA E.P.
- NO PRIMEIRO PAVIMENTO A PASSARELA ENTRE AS DUAS TORRES DO SE
DO AS QUE
H.
TO AR QU 03A
1
VARA
- AS VARANDAS QUE POSSUEM DESTAQUE RECEBERAM PEITORIL EM VIDRO, GUARDA-CORPO EM MADEIRA.
N BA
19 DESCE
NDA
.
- AS VARANDAS DOS QUARTOS FORAM CRIADAS DE MODO QUE ALGUMAS AVANCE EM 50cm E OUTRAS 100cm, DE FORMA QUE A PARTE SUPERIOR DAS VARANDAS QUE SIRVAM DE VARANDA EXTENDIDA PARA O PAVIMENTO SUPERIOR, CRIANDO
VARANDA EM
2
VARA
BANH
QUARTO 14
R. VA
3
17
DA
QUARTO 13
- PARA MELHOR E CLAREZA DAS PLANTAS OPTOU-SE POR REPRESENTAR OS ELEMENTOS DE PAISAGISMO NO PAVIMENTO O DETALHE DAS COBERTURAS DE VIDRO E A DAS VARANDAS DE PAVIMENTOS INFERIORES.
R.
VA
TO AR QU 04A
6
16
N VARA
QUARTO 12
- ELEVADOR SEM CASA DE SYNERGY 60m/min - GRIFE AMAZON DA THYSSENKRUPP COM CAPACIDADE PARA 6 PESSOAS.
.
13 14 15
RTO QUA 05B
B
VA
TO AR QU 05A
IO VAZ
GUARDA-CORPO EM VIDRO SERIGRAFADO. H=1,10
A
BANH.
- AS JANELAS DOS CORREDORES POSSUEM VIDRO ESTAMPADO EM FORMA DE LISTRAS PARA DA FACHADA E QUEBRA DA TOTAL VISIBILIDADE PROPORCIONADA PELO VIDRO TRANSPARENTE.
NH BA
GUARDA-CORPO
SOBE 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
GUARDA-CORPO DE
. NH
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 SOBE
COZINHA 01
ESTRUTURA
BA
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DESCE
ND VARA
VAR.
GUARDA-CORPO
ESCADA E.P.
BA
JARDINEIRA H=1,10m GUARDA-CORPO EM ALVENARIA
13 8
R. VA
QU
VARANDA EM
QUARTO 11
HORTA EM JARROS
VARANDA EM
R.
GUARDA-CORPO DE
JARDINEIRA H=1,10m
QUARTO 10
VA
RTO
BANH.
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
VA
QU
D AN
QUARTO 09
QUARTO 08
QUARTO 07
ESCADA E.P.
DESCE
GUARDA-CORPO
. NH R.
DE LA S SA UDO EST
QUARTO 06
VAZIO 11121314151617181920 SOBE
. NH BA
09
VAR.
VAR.
BANH. BANH.
-A DE POSSUI DUAS FILEIRAS VERTICAIS DE LAVADORA/SECADORA SENDO ASSIM TENDO UM TOTAL DE 12 MAQUINAS PARA 19 ALUNOS (UMA PORCENTAGEM DE 60%).
BANH.
LAVANDERIA
VA
A QU
VAR.
VAR.
BANH. BANH.
BANH.
.
VAR.
VAR.
VAR.
VAR.
R VA QU
VARANDA EM
VARANDA EM
V
ARQUITETURA
BA
ESTUDO PRELIMINAR
Beatriz Dantas
arquitetura&urbanismo END.: RUA ERNANI DE SOUZA. N. 1173. BAIRRO: DIVINO ALUNO / AUTOR DO PROJETO:
BEATRIZ DANTAS SATURNINO ALUNA DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
PROFESSORA ORIENTADORA:
LUCIANA APARECIDA N. DE JESUS UNIVERSIDADE DE VILA VELHA
DATA:
ESCALA:
INDICADA DESENHOS:
PLANTA HUMANIZADA TIPO 03
NOVEMBRO 2013 PRANCHA:
06/22
A
FACHADA EM VIDRO
- O GUARDA-CORPO DE ALVENARIA DAS VARANDAS DA SALA DE ESTUDOS REVESTIDOS DE PORCELANATO DE MADEIRA E ACOMPANHAM A TEXTURA DAS JARDINEIRAS. POSSUEM FRISO COM ESPESSURA DE 4cm NA ALTURA DE 55cm, ASSIM COMO AS JARDINEIRAS.
GUARDA-CORPO
EMPENA COM DESENHO
.
NH
VA
TO
R.
GUARDA-CORPO EM VIDRO SERIGRAFADO. H=1,10
06
AR
QU
R.
VA
TO
AR
QU
.
NH BA
VA
N
RA
TO
AR
QU
R.
RTO
BA
TO AR
VA
BA
SOBE
1
DESCE 19
.
16
4
NH
A QU
6 7
13 8
9
10 11
GUARDA-CORPO EM ALVENARIA
12
AMARELA
.
NH
TO AR
VA
R.
ESCADA E.P.
R.
COZINHA 01
VARANDA EM V
TO AR QU 04A
.
12
11 10
9
COZINHA 02 8
7
TO AR QU 04B
5 4 2 SOBE
NDA
VARA
SALA DE ESTUDOS
NDA
. BANH .
. BANH
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
JARDINEIRA H=1,10m GUARDA-CORPO EM ALVENARIA
TO AR QU 02A
TO AR QU 02B
VARANDA EM
R.
VAR
S TUDO NDA
VARA
ANDA
.
S
E ES ALA D
TO AR QU 01A
GUARDA-CORPO EM ALVENARIA
TO AR QU 01B
JARDINEIRA H=1,10m GUARDA-CORPO DE GUARDA-CORPO
ESTRUTURA GUARDA-CORPO EM VIDRO SERIGRAFADO. H=1,10
EMPENA COM DESENHO
FACHADA EM VIDRO
PLANTA BAIXA HUMANIZADA - TIPO 04 ESCALA 1:250
VA NH
RTO QUA 01B
RTO QUA 03A
GUARDA-CORPO DE
VA
BA
RTO QUA 01A
RTO QUA 02A
RTO QUA 02B
LAVANDERIA
VAZIO
DESCOBERTA QUE FAZ APOIADA SOBRE A COBERTURA DO
Centro Residencial para U n i v e r s i t r i o s
R.
VARANDA
SOBE
A
. BANH
RTO QUA 04A
RTO QUA 03B
20191817161514131211 DESCE
.
. BANH
RTO QUA 05A
- NO PRIMEIRO PAVIMENTO A PASSARELA ENTRE AS DUAS TORRES DO SE
NH
NDA
RTO QUA 04B
ESCADA E.P.
TO AR QU 03B
ESTRUTURA
BA
BANH
VARA
HORTA EM JARROS GUARDA-CORPO
AO
H.
TO AR QU 03A
1
VARA
EM RECEBEM
N BA
19 DESCE
DO AS QUE
R. VA
3
17 18
VARANDA EM
VARANDA
6
16
- AS VARANDAS QUE POSSUEM DESTAQUE RECEBERAM PEITORIL EM VIDRO, GUARDA-CORPO EM MADEIRA.
- PARA MELHOR E CLAREZA DAS PLANTAS OPTOU-SE POR REPRESENTAR OS ELEMENTOS DE PAISAGISMO NO PAVIMENTO O DETALHE DAS COBERTURAS DE VIDRO E A DAS VARANDAS DE PAVIMENTOS INFERIORES.
. AR
COM GUARDA-CORPO
NH BA
13 14 15
DA
- AS VARANDAS DOS QUARTOS FORAM CRIADAS DE MODO QUE ALGUMAS AVANCE EM 50cm E OUTRAS 100cm, DE FORMA QUE A PARTE SUPERIOR DAS VARANDAS QUE SIRVAM DE VARANDA EXTENDIDA PARA O PAVIMENTO SUPERIOR, CRIANDO
- ELEVADOR SEM CASA DE SYNERGY 60m/min - GRIFE AMAZON DA THYSSENKRUPP COM CAPACIDADE PARA 6 PESSOAS.
TO AR QU 05B
HORTA EM JARROS
IO VAZ
GUARDA-CORPO EM VIDRO SERIGRAFADO. H=1,10
N VARA
QUARTO 14
VA
TO AR QU 05A
. NH
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 SOBE
DESCE 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11
BA
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DESCE
GUARDA-CORPO
SOBE 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
HORTA EM JARROS
14
QU
RTO QUA 05B
QUARTO 13
- AS JANELAS DOS CORREDORES POSSUEM VIDRO ESTAMPADO EM FORMA DE LISTRAS PARA DA FACHADA E QUEBRA DA TOTAL VISIBILIDADE PROPORCIONADA PELO VIDRO TRANSPARENTE.
COZINHA 02 GUARDA-CORPO
VARANDA EM
. NH BA
CORREDOR COM JANELAS E GUARDA-CORPO EM VIDRO SERIGRAFADO
VARANDA EM
B
GUARDA-CORPO
ESCADA E.P.
BA
JARDINEIRA H=1,10m
ESTRUTURA
GUARDA-CORPO EM VIDRO SERIGRAFADO. H=1,10
R. VA
13
VARANDA
ABERTA COM PINTURA
15 14
5
R. VA
12
RTO
TO AR
A
BANH.
VARANDA
17
3
BA
GUARDA-CORPO DE
18
2
QU
ND VARA
QUARTO 12
SALA DE ESTUDOS
.
NH
11
QU
GUARDA-CORPO EM ALVENARIA
JARDINEIRA H=1,10m
QUARTO 11
R.
R
GUARDA-CORPO DE
QUARTO 10
VA
COZINHA 01
A
VAR.
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
10
TO AR
D AN
QUARTO 09
QUARTO 08
QUARTO 07
HORTA EM JARROS
VA
QU
C. CIR
BANH.
ESCADA E.P.
DESCE
GUARDA-CORPO
. NH R.
DE LA S SA UDO EST
QUARTO 06
VAZIO 11121314151617181920 SOBE
. NH BA
09
VAR.
VAR.
BANH. BANH.
-A DE POSSUI DUAS FILEIRAS VERTICAIS DE LAVADORA/SECADORA SENDO ASSIM TENDO UM TOTAL DE 12 MAQUINAS PARA 19 ALUNOS (UMA PORCENTAGEM DE 60%).
BANH.
LAVANDERIA
VA
A QU
ESTRUTURA
B
VARANDA EM
08
VAR.
VAR.
BANH. BANH.
BANH.
.
VAR.
VAR.
VAR.
VAR.
R VA DA
VARANDA EM
VARANDA EM
H.
N BA
07
ARQUITETURA
BA
ESTUDO PRELIMINAR
Beatriz Dantas
arquitetura&urbanismo END.: RUA ERNANI DE SOUZA. N. 1173. BAIRRO: DIVINO ALUNO / AUTOR DO PROJETO:
BEATRIZ DANTAS SATURNINO ALUNA DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
PROFESSORA ORIENTADORA:
LUCIANA APARECIDA N. DE JESUS UNIVERSIDADE DE VILA VELHA
DATA:
ESCALA:
INDICADA DESENHOS:
PLANTA HUMANIZADA TIPO 04
NOVEMBRO 2013 PRANCHA:
07/22
A
15
0
8
32 J10
328
UR DO BE BE
O ESTAR/PASSAGEM
W.C MASC. 7
+0.60
P1 773
1620
0 25
P1
J10
4 10
W.C FEM.
2549
2845
250 J10
P1 P1 W.C MASC.
11121314151617181920 SOBE
240
J10
345
ESCADA E.P.
DESCE
85
P1
1000
P14
P14
185
P14
180 ACADEMIA
400
180
JANELAS J1 J2 J3 J4 J5 J6 J7 J8 J9 J10 J11 J12 J13 J14 J15
+0.45
1
P14
4 81
400
2 3
590
301
4
35 27
1130 8
32
4 51
12
CHURRASQUEIRA ESCALA 1:250
-
0
67
4
4
3
ABERTA
41
2
ACESSO
180
ACESSO
0
15
0
5
15
13
185
2 0
0
50
0 14
400
50
0 0
55
0 58
MARCO DE CONCRETO NA COR AMARELA
A
1
5
0
150
0 25
0 00
60
25 265
PA M %
I=2
5 13
W.C
0 15
74
816
RA
0
40
21
LIMPEZA W.C
ESTAR/PASSAGEM +0.45
17 87
ESCALA 1:250
15
0
23
P12
40
1620
760
10
P1
250 315
LIMPEZA J12
P1 J14
P1
5 58 0 10
328
670
+0.60
P1
CI
. RC
70
54
P1
P14
J10
371
5
J14
SALA ADM.
1378
1000
35
5
J11 P14
P14
P14
P13
30
655
DOS ELEMENTOS DE PAISAGISMO E A DAS VARANDAS NOS PAVIMENTOS SUPERIORES, PARA
Centro Residencial para U n i v e r s i t r i o s
5 45 0 35
P1 W.C FEM.
OPTOU-SE PELA DA
611
COZINHA/COPA
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
P1
COZINHA
ESCALA 1:250 J13
SOBE
P9
+0.45
02 FOLHAS DE CORRER E 02 FOLHAS FIXAS EM VIDRO SERIGRAFADO 02 FOLHAS DE CORRER EM VIDRO SERIGRAFADO 05 FOLHAS DE CORRER EM VIDRO SERIGRAFADO 02 FOLHAS DE CORRER E 02 FIXAS EM VIDRO TEMPERADO 10mm CONFORME NBR 9077 SISTEMA PIVOTANTE EM VIDRO SERIGRAFADO 02 FOLHAS DE CORRER EM VIDRO TEMPERADO 10mm JANELA EM FITA SISTEMA MAXIM-AIR COM VIDRO TEMPERADO 10mm JANELA EM FITA SISTEMA MAXIM-AIR COM VIDRO TEMPERADO 10mm JANELA EM FITA SISTEMA MAXIM-AIR COM VIDRO TEMPERADO 10mm JANELA EM FITA SISTEMA MAXIM-AIR COM VIDRO TEMPERADO 10mm JANELA EM FITA SISTEMA MAXIM-AIR COM VIDRO TEMPERADO 10mm JANELA ALTA SISTEMA PIVOTANTE COM ARTICULADOR
QUANT. 160 224 24 24 32 01 40 ------16 11 01 01 03 03 304
EM SUA MAIORIA COMPOSTO POR PELE DE VIDRO FIXADA EM PERFIS DE 5 x 5 cm. A DOS PERFIS FOI DEVIDO A ESCADA E MELHOR ENTENDIMENTO DA PLANTA.
DEP. DE LIXO
J13
J10
16
150
P14
SALA
P2
+0.30
345
W.C MASC.
P15
1000
513
20191817161514131211 DESCE
328
J14
ESCADA E.P.
SALA DE JOGOS
J10
1000
515
5
P14
315
ESPECIFICACAO
- O
90
P13
0 12
180
120 300
61
528
250
H PISO 110 160 110 110 110 110 110 110 110 150 150 150 150 150 150
P19 90
J13
1491 P14
391
5
68
1
3139
LIXO
SOBE
830
120x110 90x50 375x110 200x110 470x110 200x110 90x50 50x170 50x170 100x50 150x80 200x80 250x80 300x80 280x40
08
+0.45
5
0
6
32
J6 30
7
+0.35
2 FOLHAS DE CORRER CIRCULAR EM VIDRO
P18
503
3672
1 FOLHA DE BATENTE EM FERRO GRADIL EM BATENTE
286
51
6
+0.45
LOBBY 8
QUANT. 334 128 128 72 162 160 160 81 40 28 04 02 04 19 01 06 01 01 01 01 01
OBS.: OS VIDRO QUE PRESENTES NO PAVIMENTO NA COR BRONZE. AS JANELAS DOS QUARTOS DUPLOS POSSUEM ESQUADRIAS COM PINTURA MARROM. O TOM DAS ESQUADRIAS DE MADEIRA SEGUEM O TOM DO PORCELANATO EMPREGADO NO AS JANELAS ALTAS DOS QUARTOS POSSUEM VIDRO FOSCO PARA PRIVACIDADE E ARTICULADOR AO ALCANCE DAS PARA GIRO DA JANELA E ASSIM, CONTROLE DA ABERTURA.
P14
60
16
+0.45
P9
+0.60
CHURRASQUEIRA
P14
ESCADA E.P.
12
DESCE 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11
12
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 SOBE
+0.30 550
74 21
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DESCE
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
500
+0.60 ESCADA E.P. SOBE
50
757
510
5
7
50
490
5 6
ESPECIFICACAO 1 FOLHA DE BATENTE MADEIRA 1 FOLHA DE BATENTE MADEIRA 2 FOLHAS DE BATENTE EM VIDRO E MADEIRA 1 FOLHA DE BATENTE EM VIDRO E MADEIRA 1 FOLHA DE CORRER EM VIDRO 1 FOLHA DE CORRER EM MADEIRA 1 FOLHA DE CORRER EMBUTIDA EM MADEIRA 1 FOLHA DE BATENTE MADEIRA PORTA RESISTENTE AO FOGO -CONFORME NBR 9077 1 FOLHA DE CORRER EM VIDRO MADEIRA 1 FOLHA DE BATENTE EM VIDRO 1 FOLHA DE BATENTE EM MADEIRA 1 FOLHA DE CORRE EM MADEIRA 2 FOLHAS DE CORRER EM VIDRO 1 FOLHA DE BATENTE EM MADEIRA 2 FOLHAS DE CORRER CIRCULAR EM VIDRO
W.C J10
1360
825
SOBE
150
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
514
15
300
655
250
W.C FEM.
P14
B
P14
P14
P14
B
80x210 70x210 100x210 100x210 100X210 60X210 60X210 60X210 120X210 100X210 100X210 100X210 80X210 200X210 110X210 200X210 150X220 150X220 120X220 550X250 400X250
2302
PLANTA BAIXA HUMANIZADA - PORTARIA ESCALA 1:250
ARQUITETURA
100
PORTAS P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16 P17 P18 P19 P20 P21
16
5
28
ESTUDO PRELIMINAR
Beatriz Dantas
arquitetura&urbanismo END.: RUA ERNANI DE SOUZA. N. 1173. BAIRRO: DIVINO ALUNO / AUTOR DO PROJETO:
BEATRIZ DANTAS SATURNINO ALUNA DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
PROFESSORA ORIENTADORA:
LUCIANA APARECIDA N. DE JESUS UNIVERSIDADE DE VILA VELHA
DATA:
ESCALA:
INDICADA DESENHOS:
PLANTA BAIXA
NOVEMBRO 2013 PRANCHA:
08/22
A
PANO DE VIDRO
880 70 300
50
BANHO
BANHO
BANHO
BANHO
BANHO
50
BANHO
BANHO
100
185
385
J8
J8
INCLUIR AS PLANTA PARA
DO MELHOR
32
0 15
ALVENARIA
POSSUEM
A
JANELAS J1 J2 J3 J4 J5 J6 J7 J8 J9 J10 J11 J12 J13 J14 J15
120x110 90x50 375x110 200x110 470x110 200x110 90x50 50x170 200x210 100x50 150x80 200x80 250x80 300x80 280x40
H PISO 110 160 110 110 110 110 110 110 110 150 150 150 150 150 230
2 FOLHAS DE CORRER CIRCULAR EM VIDRO
ESPECIFICACAO
02 FOLHAS DE CORRER E 02 FOLHAS FIXAS EM VIDRO SERIGRAFADO 02 FOLHAS DE CORRER EM VIDRO SERIGRAFADO 05 FOLHAS DE CORRER EM VIDRO SERIGRAFADO 02 FOLHAS DE CORRER E 02 FIXAS EM VIDRO TEMPERADO 10mm CONFORME NBR 9077 SISTEMA PIVOTANTE EM VIDRO SERIGRAFADO 02 FOLHAS DE CORRER EM VIDRO TEMPERADO 10mm JANELA EM FITA SISTEMA MAXIM-AIR COM VIDRO TEMPERADO 10mm JANELA EM FITA SISTEMA MAXIM-AIR COM VIDRO TEMPERADO 10mm JANELA EM FITA SISTEMA MAXIM-AIR COM VIDRO TEMPERADO 10mm JANELA EM FITA SISTEMA MAXIM-AIR COM VIDRO TEMPERADO 10mm JANELA EM FITA SISTEMA MAXIM-AIR COM VIDRO TEMPERADO 10mm JANELA ALTA SISTEMA PIVOTANTE COM ARTICULADOR
QUANT. 160 224 24 24 32 01 40 ------16 11 01 01 03 03 304
DOS
AS JANELAS ALTAS DOS QUARTOS POSSUEM VIDRO FOSCO PARA PRIVACIDADE E ARTICULADOR AO ALCANCE DAS
2 15 28
15 2
P7
2
B 03
15
O
J1
P6
Centro Residencial para U n i v e r s i t r i o s
0
R VA
28
50
4
P7
61
3 22 0 30
P6
RT
P7 J1
B
P6
2
02
15
P8
O
J2
2
J1
15
P6
P7
O
P8
B 01
48
P6
0
3 22 0 30
15
O RT UA 1A 0
Q
P1
2
28 5 70
J15 P5 J8
4
61
A
ND
3 22 300
RT UA
Q
16
J15
0
RA VA
28
P7
O RT UA 2A 0
Q
3 22 0 30
60
J1
J2
2
UA
J8
15
8 23 300
Q
50
J15
DA
AN
O RT UA 3A 0
Q
J15
0
40
J1
J2
RT
UA
P1
0 A
P6 P8
P1 DA
4
ND RA
3 22 300
Q
P5
61
VA
O RT UA 4A 0
Q
3 22 0 30
300
08
32
2
B 04
510
28
4
61
A ND
O RT
P7
50
A
1362
- NOS QUARTOS INDIVIDUAIS O VALOR DA INCLUI A DO QUARTO E DO BANHEIRO INCLUINDO NESSE VALOR A DA VARANDA. EM CONTABILIZANDO COM A VARANDA OS QUARTOS INDIVIDUAIS POSSUEM AO
1 FOLHA DE BATENTE EM FERRO GRADIL EM BATENTE
2
35
J8
QUANT. 334 128 128 72 162 160 160 81 40 28 04 02 04 19 01 06 01 01 01 01 01
15 RA VA
12
2
UA
185
15
3 22 300
Q
CIRC. J15
P5
5 16
PLANTA BAIXA - TIPO 01
P1
ESPECIFICACAO 1 FOLHA DE BATENTE MADEIRA 1 FOLHA DE BATENTE MADEIRA 2 FOLHAS DE BATENTE EM VIDRO E MADEIRA 1 FOLHA DE BATENTE EM VIDRO E MADEIRA 1 FOLHA DE CORRER EM VIDRO 1 FOLHA DE CORRER EM MADEIRA 1 FOLHA DE CORRER EMBUTIDA EM MADEIRA 1 FOLHA DE BATENTE MADEIRA PORTA RESISTENTE AO FOGO -CONFORME NBR 9077 1 FOLHA DE CORRER EM VIDRO MADEIRA 1 FOLHA DE BATENTE EM VIDRO 1 FOLHA DE BATENTE EM MADEIRA 1 FOLHA DE CORRE EM MADEIRA 2 FOLHAS DE CORRER EM VIDRO 1 FOLHA DE BATENTE EM MADEIRA 2 FOLHAS DE CORRER CIRCULAR EM VIDRO
0
3 22 0 30
O RT UA 5A 0
Q
2
28
B
57
3
67
1
A
22 05
J1
P6
J15
EMPENA COM DESENHO
J15 J15
- NA DE DAS VARANDAS DOS QUARTOS FOI DECIDIDO PELA DAS VARANDAS NOS PAVIMENTOS INFERIORES.
P1
17 87
P1
80x210 70x210 100x210 100x210 100X210 60X210 60X210 60X210 120X210 100X210 100X210 100X210 80X210 200X210 110X210 200X210 150X220 150X220 120X220 550X250 400X250
P7
40
590 ESTRUTURA 1130
P1
- OPTOU-SE POR BANHEIRO EM
50
165
40
590 1130
J8
FACHADA EM VIDRO
ESCALA 1:250
J1
J2 P8
P1 510
VARANDA
40
880
J8
J4 40 230
O RT
P5 NDA VARA
65 40 1
1648
SALA DE ESTUDOS
P1
J8
J15 J15
J8 P5
296
385
250
J8
P6
J9
DE SALA OS ESTUD
J3
J15
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
VAZIO
393
P5
J15
SALA DE ESTUDOS
0 59 0 3 11
J15
J15
P1
N RA VA
23
P1
P1
J5
LAVANDERIA
P10
. CIRC
J15
5
20191817161514131211 DESCE
J7
P7
J15 P5
J15
J15
J15
P1
J15
40
P1
J15
523
10
P1
300
P1
300
J15
P1
ESCADA E.P.
P9 J15
P1
400
290
1000
300
P1
300
300
P1
300 300
UA
5
B
RTO QUA 03A
02B
P1
0
RTO QUA 02A
1 RTO 0
QUA
RTO QUA 01A
R QUA
180
P1
- OPTO-SE PELA ELEMENTOS PAISAGISTICOS.
J1
P6
38
1
P1
J15 J15
P7
P8
P1
P10
2
J1
J2
P1
COZ. 02
3
SOBE
830
P6
J4 4
P1
P5
J8
J3
P5
SOBE
304
300
300
J5
P1
J15 J15
- AS PAREDES DE ESPESSURA DE 15cm.
1620
280 05 7
RTO QUA
Q
RTO QUA 04A
B TO 03
J15 J7
23
P6
P8
RTO QUA 05A
B
P8
P8
P6 P6
P6
P6
5B RTO 0 QUA
P8
04 UARTO
P7
P5
700
135 223
P6
12
P8
P6
P6
P6
293
P6
10 11
J1
DESCE 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11
1380
P5
COZ. 01
645
223
J2
223
223
J2
302
9
350
7
18
P7
J2
222
J2 222
223
P7 223
J2
J8
NDA VARA
P7
P7
P7
P7
SOBE 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
374
5
19 DESCE
13 8
500
P9
IO
6
180
222
P7
NDA VARA
J1
VARA
P7
8
14 15
344
50
DA
N VARA
P7
J1
J1
152
J1
152
152
614 280
152
152
J1
NDA
J1
J1
VARA
P7
9
16
J1 NDA
J1
J1
152
152
614 280 614 280
152
614 280
3347
11 10
17
280
7
48
13
152
6
415
349
811
P1
P9
130
VAZ
500
70
ESCADA E.P.
12
QUARTO 07
17
Q
J15
P10 COZ. 02
700
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 SOBE
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DESCE
260
J8
0
QUARTO 07
ND RA
P4 130
27
QUARTO 07
J3
398
VA
J5
J7
V
P1
0
33
14
700
97
TO AR QU
P1
QUARTO 07
1
5
. AR
14 P1
QUARTO 07
16
ESCADA E.P.
19
O NH J2 BA
Q
QUARTO 07
21
J15
QUARTO 07
230 P5
300
UA
QUARTO 07
J4
415
9
0
13
25
P2 ANH B
30
RTO
300
15 14
5
P5
295
J2
O
J15
300
P11
P3 J8
2 4
B
- NOS QUARTOS DUPLOS A DO QUARTO INDICADA ENGLOBA A DA LADO A E LADO B E A DOS BANHEIROS INCLUINDO NESSE VALOR A DA VARANDA. EM CONTABILIZANDO COM A VARANDA OS
PORTAS P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16 P17 P18 P19 P20 P21
2
J8 50
8
28
10
00
ARQUITETURA
R. VA
300
757
R.
J8
12
VA
300
18
510
P3
300
CIRC.
DESCE 19
3
5 16
P1
12
300
J15
830 SOBE
1
500
500
P2
300
400
100
0
TO AR QU
30
50
P1
700
165
400
BA P2
J2
P5
COZ. 01
5 16
J2
O
NH
J8
BANHO
1620 70 9
11
23
40
TO AR QU
300
R
VA
A
P2 ANH B
P2
360
255
J2
O
C. J15 CIR J15
P1 292
J5
300
P3
P5 D AN
709
R.
VA
VAR. P3
P3
250
VA
AR QU
P1
DESCE
165
10
0
0 59 30 11
TO
30
P1 P5
J2
ESCADA E.P.
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
R.
J2
390
05 29
50
P3
VAR.
VAR. P3
P2
120
165
300
363
QUARTO 06
165
255 120 239
VAR.
P2
P2
120
P3
J2
P9
J7
165
J2
O
NH
BA P2
J2
P2
P2
P2
VAR. P3
165
1000
239
AR
QU
J15
5 25
09
0
40
TO
P2 ANH B
30
230
O
J15
VAZIO 11121314151617181920 SOBE
P3
VAR. P3
J2
165
255 120 239
705
J9 J2
J2
120
300
V
P3
DE LA SA DOS U T S E
P1
LAVANDERIA
P3
VAR.
165
165
255 120 239
15
QU
5
AR
P1
B
VAR.
J2
BANHO
P10
. AR
J4
J2
VARANDA
510
P4 16
TO
08
279
5
5
0 30
P1
16
3
J2 O NH BA P3 R. P2 VA
120
120
160
36 10
P2 A B
J3
38
9 23
07
165
165
295
342
5 25
37
TO
AR
QU
J15
J2
O NH
300
J15
- NO PRIMEIRO PAVIMENTO A PASSARELA ENTRE OS SE APOIADA SOBRE A
3052
P3 J8
6
EMPENA COM DESENHO
303
QU
06
50 O NH BA P3 R. P2 VA R. VA
5 16
P1
TO AR
0 30
J8
165
J2
390 250
P5
0
70
12
0
30
5
0
1 04
100
15 8
- AS JANELAS DOS CORREDORES POSSUEM TAMANHO FOI USADA EM TODAS, PARA FACILITAR A LEITURA DO DESENHO.
ESTUDO PRELIMINAR
Beatriz Dantas
arquitetura&urbanismo END.: RUA ERNANI DE SOUZA. N. 1173. BAIRRO: DIVINO ALUNO / AUTOR DO PROJETO:
BEATRIZ DANTAS SATURNINO ALUNA DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
PROFESSORA ORIENTADORA:
LUCIANA APARECIDA N. DE JESUS UNIVERSIDADE DE VILA VELHA
DATA:
ESCALA:
INDICADA DESENHOS:
PLANTA BAIXA TIPO 01
NOVEMBRO 2013 PRANCHA:
09/22
A
PANO DE VIDRO
880
BANHO
BANHO
BANHO
BANHO
BANHO
BANHO
BANHO
50 BANHO
185
757
32 12
70
DOS
AS JANELAS ALTAS DOS QUARTOS POSSUEM VIDRO FOSCO PARA PRIVACIDADE E ARTICULADOR AO ALCANCE DAS
08 28
4
61 0 15
A
2 15 2
31
4
61
Centro Residencial para U n i v e r s i t r i o s
0
R VA
RT
P7 J1
B
P6
2
02
15
P8
O
J2 P7
P8
B 01
48
P6
0
3 22 0 30
15
O RT UA 1A 0
Q
P1
P5 J8
2
J1
15
P6
O
16
J15
A
ND
3 22 300
RT UA
Q
J15
0
RA VA
28
50
4
61
P7
O RT UA 2A 0
Q
3 22 0 30
60
J1
J2
2
UA P1
15
DA
AN
3 22 300
Q
J15
J4
50
2
28 5 70
A
A
2
J8 50
8
28
10
00
ARQUITETURA
1620 709
35
POSSUEM
ND RA
3 22 0 30
O RT UA 3A 0
Q
ESCALA 1:250
ALVENARIA
02 FOLHAS DE CORRER E 02 FOLHAS FIXAS EM VIDRO SERIGRAFADO 02 FOLHAS DE CORRER EM VIDRO SERIGRAFADO 05 FOLHAS DE CORRER EM VIDRO SERIGRAFADO 02 FOLHAS DE CORRER E 02 FIXAS EM VIDRO TEMPERADO 10mm CONFORME NBR 9077 SISTEMA PIVOTANTE EM VIDRO SERIGRAFADO 02 FOLHAS DE CORRER EM VIDRO TEMPERADO 10mm JANELA EM FITA SISTEMA MAXIM-AIR COM VIDRO TEMPERADO 10mm JANELA EM FITA SISTEMA MAXIM-AIR COM VIDRO TEMPERADO 10mm JANELA EM FITA SISTEMA MAXIM-AIR COM VIDRO TEMPERADO 10mm JANELA EM FITA SISTEMA MAXIM-AIR COM VIDRO TEMPERADO 10mm JANELA EM FITA SISTEMA MAXIM-AIR COM VIDRO TEMPERADO 10mm JANELA ALTA SISTEMA PIVOTANTE COM ARTICULADOR
QUANT. 160 224 24 24 32 01 40 ------16 11 01 01 03 03 304
32
2
B 03
PLANTA BAIXA - TIPO 02
DO MELHOR
ESPECIFICACAO
15 VA
O
P7
J15
FACHADA EM VIDRO
INCLUIR AS PLANTA PARA
H PISO 110 160 110 110 110 110 110 110 110 150 150 150 150 150 230
2 FOLHAS DE CORRER CIRCULAR EM VIDRO
2
510
15
12
0
RT
UA
185
28
4
61
A ND
3 22 300
Q
J15
0
J1
P1
EMPENA COM DESENHO
J8
120x110 90x50 375x110 200x110 470x110 200x110 90x50 50x170 200x210 100x50 150x80 200x80 250x80 300x80 280x40
1 FOLHA DE BATENTE EM FERRO GRADIL EM BATENTE
P7
P6
J3
40
J1
J2 P8
J8
17 87
J8
JANELAS J1 J2 J3 J4 J5 J6 J7 J8 J9 J10 J11 J12 J13 J14 J15
QUANT. 334 128 128 72 162 160 160 81 40 28 04 02 04 19 01 06 01 01 01 01 01
2
O RT UA 4A 0
J15
J9
510
1362
- NOS QUARTOS INDIVIDUAIS O VALOR DA INCLUI A DO QUARTO E DO BANHEIRO INCLUINDO NESSE VALOR A DA VARANDA. EM CONTABILIZANDO COM A VARANDA OS QUARTOS INDIVIDUAIS POSSUEM AO
ESPECIFICACAO 1 FOLHA DE BATENTE MADEIRA 1 FOLHA DE BATENTE MADEIRA 2 FOLHAS DE BATENTE EM VIDRO E MADEIRA 1 FOLHA DE BATENTE EM VIDRO E MADEIRA 1 FOLHA DE CORRER EM VIDRO 1 FOLHA DE CORRER EM MADEIRA 1 FOLHA DE CORRER EMBUTIDA EM MADEIRA 1 FOLHA DE BATENTE MADEIRA PORTA RESISTENTE AO FOGO -CONFORME NBR 9077 1 FOLHA DE CORRER EM VIDRO MADEIRA 1 FOLHA DE BATENTE EM VIDRO 1 FOLHA DE BATENTE EM MADEIRA 1 FOLHA DE CORRE EM MADEIRA 2 FOLHAS DE CORRER EM VIDRO 1 FOLHA DE BATENTE EM MADEIRA 2 FOLHAS DE CORRER CIRCULAR EM VIDRO
15 RA VA
2
2
57
15
Q
3 22 0 30 P6
J8
VAZIO
J8 250
3 67 80 2
A
B 04
40
P1
- OPTOU-SE POR BANHEIRO EM
ND RA
CIRC. J15
J4
165
J15 J15
1
O RT
P7
P1
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
J1
230
590 1130
P1
- NA DE DAS VARANDAS DOS QUARTOS FOI DECIDIDO PELA DAS VARANDAS NOS PAVIMENTOS INFERIORES.
P1
40
1648
50
LAVANDERIA
J8
P5 ANDA
P1
80x210 70x210 100x210 100x210 100X210 60X210 60X210 60X210 120X210 100X210 100X210 100X210 80X210 200X210 110X210 200X210 150X220 150X220 120X220 550X250 400X250
P7
P1 J7
J1
J2
20191817161514131211 DESCE
393
J3
DE SALA OS ESTUD
J8
P5
300
J5
P6
296
J15
J15 J15
J8
230
40
590 1130
880
250
J8
5
SALA DE ESTUDOS P5
P10
P5
VAR
523
J15
. CIRC
J15
J15
180
23
J15
830
P1
38
2 1
385
P1
J15
J15
UA
3
SOBE
10
300
P1
J15
P1
P1
J3
SALA DE ESTUDOS
40
165
P6
P1 P5
23
P1
V
40
300
J15
P1
70
50
P8
0 59 0 3 11
300
300
P1
P1
J15
P1
P1
300 300
P9
300
300
400
290
1000
J8
RTO QUA 03A
02B
ND
A AR
P5 COZ. 02
4
3 22 300
Q
7
P7
1620
280 05 7
B
300
P1
RTO QUA
RTO QUA 02A
1 RTO 0
QUA
R QUA
3 22 0 30
J15
40
P6
Q
RTO QUA 04A
B TO 03
P8
223
RTO QUA 01A
P8
140
SOBE
304
P1
J15 J15
- OPTO-SE PELA ELEMENTOS PAISAGISTICOS.
J1
O RT UA 5A 0
Q
P5
5
135
223
P6
P6
RTO QUA 05A
B
04 UARTO
P1
PORTAS P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16 P17 P18 P19 P20 P21
VA
1
5
P1
16
223
J2 223
P8
P6
P6
ESCADA E.P.
5B RTO 0 QUA
P6
P1
J15 J15
- AS PAREDES DE ESPESSURA DE 15cm.
P6
B
J5
48
DA
N VARA
P7
223
J2
223
P7
293
P6
P1
P7
P8
05
J15 J7
P8
P6
QUARTO 07
P5
J1
J2
P11
645
50
J1
NDA VARA
J1
J1
223
QUARTO 07
J4
0 10
P6
410 P9
IO
6
180 302
QUARTO 07
21
J1
P1
5
19 DESCE
J2
223
J2
223
P7
P7
QUARTO 07
390
12
P7
50
280
152
P7
NDA
VARA
P7
P7
NDA VARA
J1
J1 50
152
J1
P7
QUARTO 07
1000
10 11
O RT
COZ. 01
700
152
152
J1
152
310
614
50
152
280 614
J1
705
9
UA
P10
300
152
300
8
1400
8
18
P7
NDA
VARA
QUARTO 07
VARANDA
13
7
130
700
9
16
100
614
J1
QUARTO 07
400
6
DESCE 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11
300
11 10
12
17
280
QUARTO 07
398
22
300
500
500
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 SOBE
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DESCE
260
13
3347
300
17
Q
SOBE 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
700
P4
14 15
349
J1
300
J8
A
0
152
300
385
1400
J5
J7
B
15 14
5
ESCADA E.P. COZ. 02
ESCADA E.P.
27
152
300
16
4
P5
5
0
33
14
VAZ
614
P2
- NOS QUARTOS DUPLOS A DO QUARTO INDICADA ENGLOBA A DA LADO A E LADO B E A DOS BANHEIROS INCLUINDO NESSE VALOR A DA VARANDA. EM CONTABILIZANDO COM A VARANDA OS
P9
19
97
TO AR QU
J15
811
P2
CIRC.
DESCE 19
2
P5
O NH J2 BA O NH BA R. VA P1
J8
280
J2
300
P5
9
14 P1 P1
25
0
Q
295
30
P2 ANH B
UA
J15
P2
VAR. P3
P3
300
50
J2
O
13
J2
300
415
50
P3
RTO
J2
300
18
510
R.
SOBE
1
P10
3
5 16
VA
R. VA
J8 J15
VAR. P3
360
700
P3
5 19
100
0
P1
12
30
TO AR QU
VAR.
VAR.
P2
120
195
15
9
J2
O
BA P2
P1
165
255 120 239
P3
J2
P2
120
50
23
0 23
0
40
J2
P2
P2
J15
830 COZ. 01 70
NH
J8 J4
500
255
J2
P2 ANH B
300
40
J3
VAR. P3
165
P5
O
11
P1 292
J5 500
TO AR QU
QUARTO 06 DESCE
VA
P3
C. J15 CIR J15
VAR. P3
J2
165
255 120 239
100
R.
50
VA
P3
120
ESCADA E.P.
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
165
10
0
0 59 30 11
TO
AR QU
P1
J2
195
165
255 120 239
P9
J7
195
50 R.
30
P5
P3
P3
VAR.
P2
363
11121314151617181920 SOBE
05 29
0
40
J2
O
NH
BA P2
P1
DE LA SA DOS U EST
239
30
16 5
P2 ANH B
AR
QU
J15
5 25
50
TO
09
VAZIO
LAVANDERIA
120
100
5
J9 J2
O
3
P1
B
V
J15
BANHO
P10
16
. AR
VAR.
J2
J2
VARANDA
510
P4
P3
85
279
5
0 30
QU
ND
RA
16
3
TO
08
AR
P1
A
J2 0 10 O NH BA P3 . R P2 VA
120
160
36 10
P2 A B
P1
VA
9 23
07
195
165
295
342
5 25
37
TO
AR
QU
J15
J2
O NH
300
J15
- NO PRIMEIRO PAVIMENTO A PASSARELA ENTRE OS SE APOIADA SOBRE A
3052
P3 J8
6
EMPENA COM DESENHO
300
QU
06
50 O NH BA P3 R. P2 VA R. VA
5 16
P1
TO AR
0 30
J8
195
J2
390 250
P5
0
70
12
0
30
5
0
1 04
100
15 8
- AS JANELAS DOS CORREDORES POSSUEM TAMANHO FOI USADA EM TODAS, PARA FACILITAR A LEITURA DO DESENHO.
ESTUDO PRELIMINAR
Beatriz Dantas
arquitetura&urbanismo END.: RUA ERNANI DE SOUZA. N. 1173. BAIRRO: DIVINO ALUNO / AUTOR DO PROJETO:
BEATRIZ DANTAS SATURNINO ALUNA DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
PROFESSORA ORIENTADORA:
LUCIANA APARECIDA N. DE JESUS UNIVERSIDADE DE VILA VELHA
DATA:
ESCALA:
INDICADA DESENHOS:
PLANTA BAIXA TIPO 02
NOVEMBRO 2013 PRANCHA:
10/22
A
PANO DE VIDRO
J15 J15
P1
709
BANHO
BANHO
BANHO
BANHO
BANHO
BANHO
BANHO
185
385
757
INCLUIR AS PLANTA PARA
DO MELHOR
ALVENARIA
POSSUEM
A
12
120x110 90x50 375x110 200x110 470x110 200x110 90x50 50x170 200x210 100x50 150x80 200x80 250x80 300x80 280x40
H PISO 110 160 110 110 110 110 110 110 110 150 150 150 150 150 230
1 FOLHA DE BATENTE EM FERRO GRADIL EM BATENTE 2 FOLHAS DE CORRER CIRCULAR EM VIDRO
ESPECIFICACAO
02 FOLHAS DE CORRER E 02 FOLHAS FIXAS EM VIDRO SERIGRAFADO 02 FOLHAS DE CORRER EM VIDRO SERIGRAFADO 05 FOLHAS DE CORRER EM VIDRO SERIGRAFADO 02 FOLHAS DE CORRER E 02 FIXAS EM VIDRO TEMPERADO 10mm CONFORME NBR 9077 SISTEMA PIVOTANTE EM VIDRO SERIGRAFADO 02 FOLHAS DE CORRER EM VIDRO TEMPERADO 10mm JANELA EM FITA SISTEMA MAXIM-AIR COM VIDRO TEMPERADO 10mm JANELA EM FITA SISTEMA MAXIM-AIR COM VIDRO TEMPERADO 10mm JANELA EM FITA SISTEMA MAXIM-AIR COM VIDRO TEMPERADO 10mm JANELA EM FITA SISTEMA MAXIM-AIR COM VIDRO TEMPERADO 10mm JANELA EM FITA SISTEMA MAXIM-AIR COM VIDRO TEMPERADO 10mm JANELA ALTA SISTEMA PIVOTANTE COM ARTICULADOR
QUANT. 160 224 24 24 32 01 40 ------16 11 01 01 03 03 304
AS JANELAS ALTAS DOS QUARTOS POSSUEM VIDRO FOSCO PARA PRIVACIDADE E ARTICULADOR AO ALCANCE DAS
15
08
32
2
4 61 0 28
ND RA
VA
P7
2
B 03
15
O
J1
P6
Centro Residencial para U n i v e r s i t r i o s
0
R VA
28
P7
4
61
3 22 0 30
P6
RT
P7 J1
B
P6
2
02
15
P8
O
P6
J2 P7
O
P8
B 01
48
P6
0
3 22 0 30
15
O RT UA 1A 0
Q
P1
2
28 5 70
J15 P5 J8
2
J1
15
A
ND
3 22 300
RT UA
Q
16
J15
0
RA VA
31
50
4
61
P7
O RT UA 2A 0
Q
3 22 0 30
60
J1
J2
2
UA
J8
15
3 22 300
Q
J15
DA
AN
O RT UA 3A 0
Q
J15
0
40
2
RT
UA
P1
J1
J2 P8
P1 DA
15
A
3 22 300
Q
P6
2
J8 50
8
28
10
00
ARQUITETURA
300
DOS
2 0 10
P7
50
A
J8
32
15
510
0
35
31
4
61
A ND
O RT UA 4A 0
Q
3 22 0 30
185
J8
JANELAS J1 J2 J3 J4 J5 J6 J7 J8 J9 J10 J11 J12 J13 J14 J15
QUANT. 334 128 128 72 162 160 160 81 40 28 04 02 04 19 01 06 01 01 01 01 01
2 J1
P6
J15
EMPENA COM DESENHO
1362
- NOS QUARTOS INDIVIDUAIS O VALOR DA INCLUI A DO QUARTO E DO BANHEIRO INCLUINDO NESSE VALOR A DA VARANDA. EM CONTABILIZANDO COM A VARANDA OS QUARTOS INDIVIDUAIS POSSUEM AO
- NA DE DAS VARANDAS DOS QUARTOS FOI DECIDIDO PELA DAS VARANDAS NOS PAVIMENTOS INFERIORES.
P1
17 87
J8
ESPECIFICACAO 1 FOLHA DE BATENTE MADEIRA 1 FOLHA DE BATENTE MADEIRA 2 FOLHAS DE BATENTE EM VIDRO E MADEIRA 1 FOLHA DE BATENTE EM VIDRO E MADEIRA 1 FOLHA DE CORRER EM VIDRO 1 FOLHA DE CORRER EM MADEIRA 1 FOLHA DE CORRER EMBUTIDA EM MADEIRA 1 FOLHA DE BATENTE MADEIRA PORTA RESISTENTE AO FOGO -CONFORME NBR 9077 1 FOLHA DE CORRER EM VIDRO MADEIRA 1 FOLHA DE BATENTE EM VIDRO 1 FOLHA DE BATENTE EM MADEIRA 1 FOLHA DE CORRE EM MADEIRA 2 FOLHAS DE CORRER EM VIDRO 1 FOLHA DE BATENTE EM MADEIRA 2 FOLHAS DE CORRER CIRCULAR EM VIDRO
15 RA VA
2
2
B 04
57
15
A
12
ND RA
PLANTA BAIXA - TIPO 03
P1
250
3 67 10 3
1
O RT
590 1130
P1
- OPTOU-SE POR BANHEIRO EM
50
165
40
590 1130
J8
FACHADA EM VIDRO
ESCALA 1:250
UA
J4 40 230
3 22 300
J8
65 40 1
1648
VARANDA
40
880
385
250
J8
510
DE SALA OS ESTUD
J3
J1
P1
23
J15
J15
J8
P5 NDA VARA
J15 J15
J8
SALA DE ESTUDOS
P1
393
P5
P1
80x210 70x210 100x210 100x210 100X210 60X210 60X210 60X210 120X210 100X210 100X210 100X210 80X210 200X210 110X210 200X210 150X220 150X220 120X220 550X250 400X250
P7
J9
10
J15
J15
P1
J15 J15
P5
296
400
290
1000
P1
P1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
VAZIO
P10
. CIRC
J15
LAVANDERIA
J15
J15
J15
P1
Q
P1
J15
P1
J15
P1
N RA VA
20191817161514131211 DESCE
50
300
P1
300
P1
300
300 300
P1
1000
P5
5 16
B
P1
300 300
P9
300
300
P1
P5
J2 P8
J15 P5
J7
P6
CIRC. J15
P5
523
SOBE
304
50
1620
280 05 7
RTO QUA 02A
1 RTO 0
QUA
RTO QUA 01A
R QUA
RTO QUA 03A
02B
Q
RTO QUA 04A
B TO 03
RTO QUA
RTO QUA 05A
B
04 UARTO
180
P7
40
P6
P8
P8
P8
P6 P6
P6
P6
P8
P6
ESCADA E.P.
5B RTO 0 QUA
P6
P6
830
1
0 59 0 3 11
223
223
J8
223
J2 223
J2
223
J2
223
293
SALA DE ESTUDOS
2
40
DA
N VARA
P7
P7
P7
302
P6
P1
J15 J15
- OPTO-SE PELA ELEMENTOS PAISAGISTICOS.
J1
3 22 0 30
3
SOBE
P1
P8
P6
P1
P7
P1 J4
4
645
50
J1
NDA VARA
J1
J1
223
P7
J15
P5
5
19 DESCE
J1
O RT UA 5A 0
J3
0
310
152
P7
223
J2
Q
7
18
P7
J2
1
5
P1
23
152
P7
QUARTO 07
- AS PAREDES DE ESPESSURA DE 15cm.
P6
B
J5
0
P8
P1
P5
P5
10
J2
05
J5
J7
500
500
J1 P7
P6
O RT
J15 COZ. 02
70
70
P9
IO
6
180
223
P7
NDA VARA
J1
J1
NDA
VARA
P7
P7
12
UA
COZ. 01
700
152
J1
NDA
10 11
48
8
14 15
349
J1
VARA
9
DESCE 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11
1400
9
16
100
152
280
614
152
J1
J1
152
100
614
152
50
614 280
J1
13 8
22
415
700
11 10
12
17
310
QUARTO 07
390
7
5
13
3349
QUARTO 07
J3
398
38 0
152
QUARTO 07
PORTAS P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16 P17 P18 P19 P20 P21
VA
COZ. 01
COZ. 02
ESCADA E.P.
27
152
QUARTO 07
1000
6
Q
SOBE 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
700
J5
415 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 SOBE
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DESCE
VAZ
614
QUARTO 07
15 14
ESCADA E.P.
5
J5
J7
P4
J15
811
QUARTO 07
21
O NH J2 BA O NH BA R. VA P1
0
33
14
J8
500
500
J8
310
QUARTO 07
- NOS QUARTOS DUPLOS A DO QUARTO INDICADA ENGLOBA A DA LADO A E LADO B E A DOS BANHEIROS INCLUINDO NESSE VALOR A DA VARANDA. EM CONTABILIZANDO COM A VARANDA OS
P9
P5
19
97
TO AR QU
P5
9
14 P1
1400
J2
25
0
Q
P1
300
230 295
30
UA
J15
300
J4
P2 ANH B
B 705
50
O
13
300
R.
P3
RTO
300
16
4
0 18
VA
R. VA
J8 J15
300
17
3
P5 510
P3
0
P1
12
P2
300
18
5
30
50
TO AR QU
700
J2
O
BA P2
P1
P2
CIRC.
DESCE 19
2
5 16
165
400
SOBE
1
NH
J8
J2
300
400
11
VAR. P3
P3
300
J15
830
9
40
TO AR QU
23
A
255
J2
P2 ANH B
300
R
VA
D AN
J2
360
O
C. J15 CIR J15
J2
P5
P3
P5
P1 292
1000
VAR. P3
P2
120 15
50
R.
VA
VAR.
VAR.
P2
165
100
VA
AR QU
P1
165
255 120 239
P3
J2
P2
120
ESCADA E.P.
DESCE
165
10
0
0 59 30 11
TO
30
P1 P5
R.
J2
195
300
363
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
P3
VAR. P3
P2
P2
P2
QUARTO 06
165
J2
O
NH
BA P2
P3
VAR. P3
J2
165
254 120 239
P9
J7
05 29
AR
QU
J15
VAZIO 11121314151617181920 SOBE
J2
120
100
239
0
40
TO
P2 ANH B
30
230 DE LA SA DOS U T S E
09
5 25
J2
O
J15
J9
LAVANDERIA
P3
P3
VAR.
165
165
255 120 239
50
V
50
QU
P1
B
5
AR
P1
J4
BANHO
P10
. AR
VAR.
J2
J2
VARANDA
510
P4 16
TO
08
279
5
5
0 30
P1
19
3
J2 100 O NH BA P3 . R P2 VA
120
120
160
36 10
P2 A B
J3
38
9 23
07
AR
QU
J15
165
195
295
342
5 25
37
TO
O NH
300
J15
J2
BANHO
3052
P3 J8
- NO PRIMEIRO PAVIMENTO A PASSARELA ENTRE OS SE APOIADA SOBRE A
880
100
R.
1620
VA
6
EMPENA COM DESENHO
300
QU
06
O NH BA P3 R. P2 VA
5 16
P1
TO AR
0 30
J8
165
J2
390 250
P5
0
70
12
0
30
5
0
1 04
100
15 8
- AS JANELAS DOS CORREDORES POSSUEM TAMANHO FOI USADA EM TODAS, PARA FACILITAR A LEITURA DO DESENHO.
ESTUDO PRELIMINAR
Beatriz Dantas
arquitetura&urbanismo END.: RUA ERNANI DE SOUZA. N. 1173. BAIRRO: DIVINO ALUNO / AUTOR DO PROJETO:
BEATRIZ DANTAS SATURNINO ALUNA DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
PROFESSORA ORIENTADORA:
LUCIANA APARECIDA N. DE JESUS UNIVERSIDADE DE VILA VELHA
DATA:
ESCALA:
INDICADA DESENHOS:
PLANTA BAIXA TIPO 03
NOVEMBRO 2013 PRANCHA:
11/22
A
PANO DE VIDRO
3052
701
BANHO
BANHO
BANHO
BANHO
BANHO
BANHO
BANHO
BANHO
50
185
757
32
300
AS JANELAS ALTAS DOS QUARTOS POSSUEM VIDRO FOSCO PARA PRIVACIDADE E ARTICULADOR AO ALCANCE DAS
4 61 0 31
510
DOS
08 15
A
2
15 2 28
4
61
Centro Residencial para U n i v e r s i t r i o s
0
R VA
J1
J2
2
RT
P7 J1
B
P6
2
02
15
P8
O
4 61 0 28
0
10
P7
J2 P7
P8
B 01
P6
0
2 22 0 30
15
O RT UA 1A 0
Q
P1
2
28 5 70
P5 J8
2
J1
15
P6
O
48
J15
A
3 22 300
RT UA
Q
J15
ND
RA VA
O RT UA 2A 0
Q
3 22 0 30
60
15
UA
J15
DA
AN
P6
J15
A
A
2
J8 50
8
28
10
00
ARQUITETURA
709 70 303 70
35 12
POSSUEM
ND RA
185
ALVENARIA
02 FOLHAS DE CORRER E 02 FOLHAS FIXAS EM VIDRO SERIGRAFADO 02 FOLHAS DE CORRER EM VIDRO SERIGRAFADO 05 FOLHAS DE CORRER EM VIDRO SERIGRAFADO 02 FOLHAS DE CORRER E 02 FIXAS EM VIDRO TEMPERADO 10mm CONFORME NBR 9077 SISTEMA PIVOTANTE EM VIDRO SERIGRAFADO 02 FOLHAS DE CORRER EM VIDRO TEMPERADO 10mm JANELA EM FITA SISTEMA MAXIM-AIR COM VIDRO TEMPERADO 10mm JANELA EM FITA SISTEMA MAXIM-AIR COM VIDRO TEMPERADO 10mm JANELA EM FITA SISTEMA MAXIM-AIR COM VIDRO TEMPERADO 10mm JANELA EM FITA SISTEMA MAXIM-AIR COM VIDRO TEMPERADO 10mm JANELA EM FITA SISTEMA MAXIM-AIR COM VIDRO TEMPERADO 10mm JANELA ALTA SISTEMA PIVOTANTE COM ARTICULADOR
QUANT. 160 224 24 24 32 01 40 ------16 11 01 01 03 03 304
32
2
2
DO MELHOR
ESPECIFICACAO
15
57
250
INCLUIR AS PLANTA PARA
H PISO 110 160 110 110 110 110 110 110 110 150 150 150 150 150 230
VA
3 22 300
Q
J15
40
16
PLANTA BAIXA - TIPO 04
J8
120x110 90x50 375x110 200x110 470x110 200x110 90x50 50x170 200x110 100x50 150x80 200x80 250x80 300x80 280x40
2 FOLHAS DE CORRER CIRCULAR EM VIDRO
2
3 22 0 30
O RT UA 3A 0
Q
P7
230
FACHADA EM VIDRO
ESCALA 1:250
15
B 03
VARANDA 5 33
J1
P6
P1
P1
EMPENA COM DESENHO
390
4 61 0 28
A ND
O
40
J8
JANELAS J1 J2 J3 J4 J5 J6 J7 J8 J9 J10 J11 J12 J13 J14 J15
1 FOLHA DE BATENTE EM FERRO GRADIL EM BATENTE
2
RT
UA
230
1362
- NOS QUARTOS INDIVIDUAIS O VALOR DA INCLUI A DO QUARTO E DO BANHEIRO INCLUINDO NESSE VALOR A DA VARANDA. EM CONTABILIZANDO COM A VARANDA OS QUARTOS INDIVIDUAIS POSSUEM AO
QUANT. 334 128 128 72 162 160 160 81 40 28 04 02 04 19 01 06 01 01 01 01 01
P7
P1
17 87
J8
ESPECIFICACAO 1 FOLHA DE BATENTE MADEIRA 1 FOLHA DE BATENTE MADEIRA 2 FOLHAS DE BATENTE EM VIDRO E MADEIRA 1 FOLHA DE BATENTE EM VIDRO E MADEIRA 1 FOLHA DE CORRER EM VIDRO 1 FOLHA DE CORRER EM MADEIRA 1 FOLHA DE CORRER EMBUTIDA EM MADEIRA 1 FOLHA DE BATENTE MADEIRA PORTA RESISTENTE AO FOGO -CONFORME NBR 9077 1 FOLHA DE CORRER EM VIDRO MADEIRA 1 FOLHA DE BATENTE EM VIDRO 1 FOLHA DE BATENTE EM MADEIRA 1 FOLHA DE CORRE EM MADEIRA 2 FOLHAS DE CORRER EM VIDRO 1 FOLHA DE BATENTE EM MADEIRA 2 FOLHAS DE CORRER CIRCULAR EM VIDRO
15 RA VA
3 22 300
Q
J8
590 1130
1000
2
P5
J1
J2 P8
880
250
40
1648
P1
- OPTOU-SE POR BANHEIRO EM
230
15
O RT UA 4A 0
Q
3 22 0 30 P6
J8
385
NDA VARA
DA
J15 J15
80x210 70x210 100x210 100x210 100X210 60X210 60X210 60X210 120X210 100X210 100X210 100X210 80X210 200X210 110X210 200X210 150X220 150X220 120X220 550X250 400X250
0
B 04
CIRC. J15
P5
10
P1
N VARA
40
590 1130
0
P7
296
P5
40
28
O RT
P5 DE SALA OS ESTUD
P1
- NA DE DAS VARANDAS DOS QUARTOS FOI DECIDIDO PELA DAS VARANDAS NOS PAVIMENTOS INFERIORES.
J1
P6
J8
510
P1
PORTAS P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13 P14 P15 P16 P17 P18 P19 P20 P21
P7
J9
J8
VARANDA
3 J1
J2 P8
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
VAZIO
SALA DE ESTUDOS
67 A
UA
LAVANDERIA
J15 J15
J8 P5
ND RA
3 22 300
Q
1000
P1
1
3 22 0 30
O RT UA 5A 0
P6
P1
393
P5
J8
SALA DE ESTUDOS
20191817161514131211 DESCE
J7
0 10
P7
J15 P5
P10
. CIRC
J15
J15
Q
J15
P1
523
23
P1
J15
180
J15
J15
J15
830
10
300
P1
J15
P1
1
P1
P10
2 1
P1
J15 J15
- OPTO-SE PELA ELEMENTOS PAISAGISTICOS.
J1
0
300
J15
P1
P1 J15
P1
COZ. 02
3
SOBE
P1
P7
P1 P5
5 38
23
300
300
P1
P1
P9
300
300
300 300
VARANDA
4
SOBE
304
400
290
1000
J8
RTO QUA 03A
02B
B
B
R QUA
P5
P1
J15 J15
P5
1620
280 05 7
RTO QUA 02A
300
P1
RTO QUA
Q
RTO QUA 04A
B TO 03
05
P6
1 RTO 0
P8
P8
223
QUA
P6
P6
RTO QUA 05A
B
04 UARTO
22
J15
40
222
P8
P6
ESCADA E.P.
5B RTO 0 QUA
P6
P6
P1
P5
0 59 0 3 11
223
J2 223
RTO QUA 01A
223
J2
293
P6
P1
- AS PAREDES DE ESPESSURA DE 15cm.
P6
P8
P6
QUARTO 07
P5
J1
J2 P8
P1
40
P7
223
223
P7
223
J2
J5
5
19 DESCE
302
J2
J15 J7
1380
P5
COZ. 01
P6
O RT
374
645
DA
N VARA
J1
NDA VARA
J1
J1
P7
P7
P7
6
180
223
P7
NDA VARA
J1
J1
NDA
VARA
P7
P7
P7
5
152
100
152
152
J1
J1
7
18
P7
NDA
VARA
12
J1
DESCE 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11
0
152
280
614 280
152
J1
152
100
614
152
100
614 310
8
14 15
J1
J1
10 11
9
500
P9
IO
SOBE 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
23
3347
9
17
152
152
11 10
16
280 614 280
13 8
48
13
QUARTO 07
VARANDA
415
349
QUARTO 07
P9
130
VAZ
500
70
ESCADA E.P.
12
QUARTO 07
398
UA
J15
811
7
Q
J8
P10 COZ. 02
700
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 SOBE
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DESCE
0
QUARTO 07
J8
VA
P4 130
27
QUARTO 07
21
700
J5
J7
V
P1
0
33
14
7
97
TO AR QU
P1
50
. AR
14 P1
6
ESCADA E.P.
20
O NH J2 BA
Q
QUARTO 07
230 P5
300
J15
1400
UA
QUARTO 07
- NOS QUARTOS DUPLOS A DO QUARTO INDICADA ENGLOBA A DA LADO A E LADO B E A DOS BANHEIROS INCLUINDO NESSE VALOR A DA VARANDA. EM CONTABILIZANDO COM A VARANDA OS
15 14
5
415
9
0
13
25
P2 ANH B
30
RTO
300
16
4
P5
295
J2
O
J15
300
P11
P3 J8
300
17
3
B 705
R. VA
300
400
R.
P2
300
385
VA
P2
300
18
510
P3
0
P1
12
30
TO AR QU
J2
CIRC.
DESCE 19
2
500
500
5 16
230
P1
700
5 16
J2
O
BA P2
VAR. P3
P3
300
J15
830 SOBE
1
COZ. 01
NH
J8
J2
300
9
11
23
40
VA
TO AR QU
300
RA
P2 ANH B
J2
360
255
J2
O
C. J15 CIR J15
A ND
VAR. P3
P2
120
P5
300
P3
P5
P1 292
J5
VAR.
VAR.
P2
165
15
50
R.
VA
195
255 120 239
P3
J2
P2
120
ESCADA E.P.
DESCE
195
VA
AR QU
P1
J2
165
300
363
QUARTO 06
18 165
10
0
590 30 11
TO
30
P1 P5
R.
VAR. P3
P2
P2
P2
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
P3
P3
VAR. P3
J2
165
255 120 239
P9
J7
29
J2
O
NH
BA P2
VAZIO 11121314151617181920 SOBE
J2
120
100
239
5 25
40
TO
P2
AR
QU
J15 DE LA S SA UDO EST
09
0
J15
30
0 23
P5
5
J9
LAVANDERIA J2
P3
VAR.
165
195
255 120 239
50
V
P3
38
P1
B
5
QU
50
VAR.
J2
BANHO
P10 16
TO
AR
P1
J2
VARANDA
510
P4
. AR
335
279
5
N
0 30
RA
VA
08
16
3
P1 DA
J2 O NH BA P3 R. P2 VA
120
120
160
50
P2 A B
165
165
295
342 36 10
07
AR
QU
J15
9 23
37
TO
300
J15
J2
O NH
5 25
P3 J8
- NO PRIMEIRO PAVIMENTO A PASSARELA ENTRE OS SE APOIADA SOBRE A
880
100
R.
12
VA
300
QU
06
6
EMPENA COM DESENHO
5 19
P1
TO AR
0 30
J8
R.
VA
1620
P3
P2
165
J2
390 250
P5
0
70
12
0
30
5
0
1 04
100
15 8
- AS JANELAS DOS CORREDORES POSSUEM TAMANHO FOI USADA EM TODAS, PARA FACILITAR A LEITURA DO DESENHO.
ESTUDO PRELIMINAR
Beatriz Dantas
arquitetura&urbanismo END.: RUA ERNANI DE SOUZA. N. 1173. BAIRRO: DIVINO ALUNO / AUTOR DO PROJETO:
BEATRIZ DANTAS SATURNINO ALUNA DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
PROFESSORA ORIENTADORA:
LUCIANA APARECIDA N. DE JESUS UNIVERSIDADE DE VILA VELHA
DATA:
ESCALA:
INDICADA DESENHOS:
PLANTA BAIXA TIPO 04
NOVEMBRO 2013 PRANCHA:
12/22
A
26
0
80 79
20
18
78
R60 0
77
74 73
62
0 23
47
72 61
46
71 60
45
44
34
43
33
10
260
20
69 58
68 57 56
42
32
09 19
41
31
0
08
07
45
30
18
550
29
17
28
16
39
45
38
63 52
1858 51
P1
27 26
0
45
35
25
49
ESCADA E.P.
P9
342
7 6 5 4 3 2 1
5
24 5
1
2418
03 11
B
45000L
SOBE
12
500 CX.
91
13
04
36
400
14
B
50
748
0 55
LIMITE DA RUA LIMITE DO TERRENO
64 53
37 15
65
54
198
0
05
40
0 45 66
450
55
0
45
06
67
0 75
71
21
70 59
27
0 23
R550
75
R300
41 97
R900 R600 R30 0 48
22
76
23
R55 0
01
R5
50
P9 ESCADA E.PSOBE . 20 19 18 17 16 15 14
550
14 15 16 17 18 19 20 SOBE
641
ESCADA E.P. P9
932
-3.10
981
0
45
1197
P1
1239 2019181716 1514 SOBE
400
I=
45000L 500
PA M RA 20%
95
O SUBSOLO POSSUI 80 VAGAS DESTINADAS AO MORADORES CONFORME ESTABELECIDO NO PDM DE VILA VELHA (2007). OS PILARES DO QUE TOCAM O SUBSOLO FORAM DEIXADOS, OS DEMAIS FORAM RETIRADOS PARA MAIOR CLAREZA DA PLANTA.
175
275
755
CX. 728
ESCADA E.P. P9
1467
SUBSOLO
02
760
Centro Residencial para U n i v e r s i t r i o s ESTUDO PRELIMINAR
Beatriz Dantas
A
arquitetura&urbanismo END.: RUA ERNANI DE SOUZA. N. 1173. BAIRRO: DIVINO ALUNO / AUTOR DO PROJETO:
BEATRIZ DANTAS SATURNINO
PLANTA BAIXA - SUBSOLO ESCALA 1:500
ALUNA DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
PROFESSORA ORIENTADORA:
LUCIANA APARECIDA N. DE JESUS UNIVERSIDADE DE VILA VELHA
DATA:
ESCALA:
INDICADA DESENHOS:
PLANTA BAIXA SUBSOLO
NOVEMBRO 2013 PRANCHA:
13/22
PLATIBANDA H= 70cm
A 0 FO RU
60
84 5
5 97
3109
1421
388
860
PLATIBANDA H= 70cm
LAJE IMPERMEABILIZADA I=2%
400
794
195
1735
385
RUFO
0 25
B
TELHA ZIPADA I=2%
195
B
38
455
29
DESCE
P9
1060
11121314151617181920 SOBE
RUFO
106
15
- COBERTURAS EM TELHA ZIPADA (44,5 x 250 x 8 cm) - I=2% / COR: CINZA
ESCADA E.P. RUFO
1030 513
A
DA
RUFO
155
- COBERTURA EM PERFIL BRANCA E VIDRO COM
CALHA
141
TETO EM VIDRO E VIGAS
0
119
AD ZIP HA 2% I=
FO
RU
TEL
A ZIP HA % TEL I=2
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
PLATIBANDA H= 70cm
5
368
1362
NA COR PARA
30.000L 500
715
A
400
LH
CA
TELHA ZIPADA I=2%
PARA
- LAJE IMPERMEABILIZADA NA PARTE CENTRAL P.D=2,50m
TELHADO ESCADA E.P.
COBERTURA EM VIGAS
AT
0
FO
50 310
31 0
46
GUARDA-CORPO EM VIDROSERIGRAFADO. H=1,10
CALHA
RUFO
8
715
500 455
80
15
H= 0
cm
31
70
RUFO
1590
860
RUFO
7
19
50
51
16
1060
A
ZIPAD TELHA % I=2
5
FO
RU
400
1648
96
1190
LAJE IMPERMEABILIZADA I=2%
17
A
41
ESCALA 1:250
PLATIBANDA H= 70cm
A
60
10
ARQUITETURA
A
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
250
369
CALH
- 40% DO VOLUME DE ESTA NA COBERTURA O RESTANTE SE ENCONTRA NO SUBSOLO.
ND
IBA
P9
NONO PAVIMENTO
47 32
AT
PL
A ZIPAD TELHA % I=2
197
CIRC.
MELHOR DAS E CLAREZA DA PLANTA OPTOU-SE POR REPRESENTAR O PAISAGISMO DO E AS VARANDA DOS QUARTOS (EXCETO A COBERTURA DAQUELAS QUE INTERFEREM NA COBERTURA).
Centro Residencial para U n i v e r s i t r i o s
A LH
0 40
CA
20191817161514131211 DESCE
90
ESCADA E.P.
310
CIRC.
TODO O EDIFICO
PARA
11
1030
RUFO
ESCALA 1:250
O
513
F RU
H=2,00m
P.D=2,50m
A AD ZIP HA =2% I
L TE
TETO EM VIDRO E VIGAS
RUFO
1580
A AD ZIP A % LH I=2
TE
300
70
3394
ESCADA ELEVADOR
1460
TELHA ZIPADA I=2%
30.000L
310
CIRC.
280
RUFO
1045
P9
997
-
75
PLATIBANDA 70cm
250
LAJE IMPERMEABILIZADA
RU
PASSARELA DESCOBERTA
ESCADA E.P.
PARA
85
R
LAJE IMPERMEABILIZADA
COBERTURA EM VIGAS
EM GERAL -
cm
O UF
70
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 SOBE
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DESCE
TELHADO
H=
82
RUFO
PLATIBANDA 50cm
A ND
1045
DESCE 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11
- PLATIBANDAS DA H= 70cm.
TELA E ESTRUTURA
IBA
222
14
SOBE 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
60
P9
75
CALHA
TELA E ESTRUTURA
1190
H=2,00m
PL
TELHA ZIPADA I=2%
1460
RUFO
300
ESTUDO PRELIMINAR
Beatriz Dantas
arquitetura&urbanismo END.: RUA ERNANI DE SOUZA. N. 1173. BAIRRO: DIVINO ALUNO / AUTOR DO PROJETO:
BEATRIZ DANTAS SATURNINO ALUNA DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
PROFESSORA ORIENTADORA:
LUCIANA APARECIDA N. DE JESUS UNIVERSIDADE DE VILA VELHA
DATA:
ESCALA:
INDICADA DESENHOS:
PLANTA BAIXA DO
NOVEMBRO 2013 PRANCHA:
14/22
PLATIBANDA H= 70cm
A 106
0 FO RU
15
60
84 5
5 97
3109
1421
388
860
PLATIBANDA H= 70cm
RUFO
0 25
LAJE IMPERMEABILIZADA I=2%
400
794
195
1735
385
B
TELHA ZIPADA I=2%
660
456
- COBERTURAS EM TELHA ZIPADA (44,5 x 250 x 8 cm) - I=2% / COR: CINZA
RUFO
38
455
29
1030 526
A
DA
RUFO
TETO EM VIDRO E VIGAS
CALHA
935
1362
- COBERTURA EM PERFIL BRANCA E VIDRO COM
NA COR PARA
TELHA ZIPADA I=2%
22
- LAJE IMPERMEABILIZADA NA PARTE CENTRAL 31
1190
- PLATIBANDAS DA H= 70cm.
AT
99
PL
13
960
1370
1460
TELHA ZIPADA I=2%
A
400
LH
CA RUFO
PLATIBANDA H= 70cm
368
COBERTURA TRANSLUCIDA DO LANTERNIN
0
119
AD ZIP HA 2% I=
FO
RU
TEL
A ZIP HA % TEL I=2
LAJE IMPERMEABILIZADA I=2%
1060
RUFO
B
A ND
IBA
0
70
82
cm
RUFO
85
H=
14
1045
EM GERAL -
FO
RU
-
MELHOR DAS E CLAREZA DA PLANTA OPTOU-SE POR REPRESENTAR O PAISAGISMO DO E AS VARANDA DOS QUARTOS (EXCETO A COBERTURA DAQUELAS QUE INTERFEREM NA COBERTURA).
FO
RU
RUFO
70
47 32
Centro Residencial para U n i v e r s i t r i o s
A LH
CA
RUFO
CALHA
0 40
AT
PL
455
80
15
90
456
310
1030
11
RUFO
IBA
A ZIPAD TELHA % I=2
657
ND
197
A H= 0
cm
31
70
RUFO
250
96
5
FO
PLATIBANDA H= 70cm
RU
400
1190
17
A
41
ESCALA 1:250
1590
50
860
RUFO
A
ZIPAD TELHA % I=2
PLANTA DE COBERTURA
51
1060
A
CALH
1648
16
LAJE IMPERMEABILIZADA I=2%
7
19
369
60
10
ARQUITETURA
1580
LAJE IMPERMEABILIZADA I=2%
O
526 RUFO
- 40% DO VOLUME DE ESTA NA COBERTURA O RESTANTE SE ENCONTRA NO SUBSOLO.
F RU
TETO EM VIDRO E VIGAS
936
3394
A AD ZIP HA =2% I
L TE
A AD ZIP A % LH I=2
TE
PLATIBANDA H= 50cm
99 13 45
0
29
31
8
46
1460
310
TELHA ZIPADA I=2%
997
960
COBERTURA TRANSLUCIDA DO LANTERNIN
1045 PASSARELA DESCOBERTA
PARA
ESTUDO PRELIMINAR
Beatriz Dantas
arquitetura&urbanismo END.: RUA ERNANI DE SOUZA. N. 1173. BAIRRO: DIVINO ALUNO / AUTOR DO PROJETO:
BEATRIZ DANTAS SATURNINO ALUNA DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
PROFESSORA ORIENTADORA:
LUCIANA APARECIDA N. DE JESUS UNIVERSIDADE DE VILA VELHA
DATA:
ESCALA:
INDICADA DESENHOS:
PLANTA DE COBERTURA
NOVEMBRO 2013 PRANCHA:
15/22
LAJE IMPERMEABILIZADA I=2% 50
PLATIBANDA EM ALVENARIA
210
280 110 50 22 110
210
280
GUARDA-CORPO EM VIDRO SERIGRAFADO
50
TIPO 03
110
210
280
22
FORRO
50
TIPO 02
110
210
280
22
FORRO
50
TIPO 01
110
210
280
22
FORRO
50
TIPO 04
110
210
280
22
FORRO
50
TIPO 03
110
210
280
22
FORRO
TIPO 02
50
FORRO
22
210
110 60 50 108 110 60 50 108
TIPO 04 FORRO
TIPO 01 FORRO
MURO EM BLINDEX
Centro Residencial para U n i v e r s i t r i o s
200 115
CORTE A-A ESCALA 1:200
ARQUITETURA
200
210
210 210
16.5
90
16.5
90
22
FORRO
VIDRO ESTAMPADO
280
200
210
210
16.5
16.5
90
FORRO
FORRO
110
200
210
210
16.5
16.5
90
FORRO
110 60 50 108
200
210
210
16.5
16.5
90
FORRO
110 60 50 108
200
210
210
16.5
16.5
90
FORRO
110 60 50 108
200
210
210
16.5
16.5
90
FORRO
50 108
200
210
210
16.5
16.5
90
FORRO
210
200
210
210
16.5
16.5
90
FORRO
110 60 50 108
110 60 50 108
200
210
210
16.5
16.5
90
FORRO
50
110 60 65 60
30.000L
70
LAJE IMPERMEABILIZADA I=2%
210
EMPENA COM
ESTUDO PRELIMINAR
Beatriz Dantas
arquitetura&urbanismo END.: RUA ERNANI DE SOUZA. N. 1173. BAIRRO: DIVINO ALUNO / AUTOR DO PROJETO:
BEATRIZ DANTAS SATURNINO ALUNA DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
PROFESSORA ORIENTADORA:
LUCIANA APARECIDA N. DE JESUS UNIVERSIDADE DE VILA VELHA
DATA:
ESCALA:
INDICADA DESENHOS:
CORTE AA
NOVEMBRO 2013 PRANCHA:
16/22
50
LAJE IMPERMEABILIZADA
250
PLATIBANDA
QUARTO
110
230 BANH. QUARTO QUARTO BANH. BANH. QUARTO QUARTO BANH. BANH. QUARTO QUARTO BANH. BANH. QUARTO QUARTO BANH. BANH. 60
TIPO 03
25 70
330 235
40
FORRO
QUARTO
110
230 BANH. QUARTO QUARTO BANH. BANH. QUARTO QUARTO BANH. BANH. QUARTO QUARTO BANH. BANH. QUARTO QUARTO BANH. BANH. 60
TIPO 02
25 70
330 235
40
FORRO
230 BANH. QUARTO QUARTO BANH. BANH. QUARTO QUARTO BANH. BANH. QUARTO QUARTO BANH. BANH. QUARTO QUARTO BANH. BANH.
QUARTO
315
230
230
280
230
180
FORRO
315
W.C.
CORTE B-B ESCALA 1:200
DUPLOS.
110
TIPO 01
70
330 235
40
FORRO
210 210 210 210 LAVANDERIA
LAVANDERIA
LAVANDERIA
LAVANDERIA
LAVANDERIA
Centro Residencial para U n i v e r s i t r i o s
ARQUITETURA
QUARTO
110
230 BANH. QUARTO QUARTO BANH. BANH. QUARTO QUARTO BANH. BANH. QUARTO QUARTO BANH. BANH. QUARTO QUARTO BANH. BANH. 60
TIPO 04
25 70
330 235
40
FORRO
LAVANDERIA
210
QUARTO
110
230 BANH. QUARTO QUARTO BANH. BANH. QUARTO QUARTO BANH. BANH. QUARTO QUARTO BANH. BANH. QUARTO QUARTO BANH. BANH. 60
TIPO 01
25 70
330 235
40
FORRO
LAVANDERIA
210
QUARTO
110
230 BANH. QUARTO QUARTO BANH. BANH. QUARTO QUARTO BANH. BANH. QUARTO QUARTO BANH. BANH. QUARTO QUARTO BANH. BANH. 60
TIPO 02
25 70
330 235
40
FORRO
LAVANDERIA
210
QUARTO
110
230 BANH. QUARTO QUARTO BANH. BANH. QUARTO QUARTO BANH. BANH. QUARTO QUARTO BANH. BANH. QUARTO QUARTO BANH. BANH. 60
TIPO 03
25 70
330 235
40
FORRO
210
QUARTO
110
230 BANH. QUARTO QUARTO BANH. BANH. QUARTO QUARTO BANH. BANH. QUARTO QUARTO BANH. BANH. QUARTO QUARTO BANH. BANH. 60
TIPO 04
25 70
330 235
40
FORRO
110 110 60 50 110 110 60 50 110 110 60 50 110 110 60 50 110 110 60 50 110 110 60 50 110 110 60 50 110 110 60 50
60
70
TELHA ZIPADA
ESTUDO PRELIMINAR
Beatriz Dantas
arquitetura&urbanismo END.: RUA ERNANI DE SOUZA. N. 1173. BAIRRO: DIVINO ALUNO / AUTOR DO PROJETO:
BEATRIZ DANTAS SATURNINO ALUNA DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
PROFESSORA ORIENTADORA:
LUCIANA APARECIDA N. DE JESUS UNIVERSIDADE DE VILA VELHA
DATA:
ESCALA:
INDICADA DESENHOS:
CORTE BB
NOVEMBRO 2013 PRANCHA:
17/22
GUARDA- CORPO LANTERNIM COM GUARDA-CORPO EM ALVENARIA RESTEVIDO DE PORCELANATO DE MADEIRA
PORCELANATO BEGE 20X90cm
PORCELANATO BEGE 20X90cm
PORCELANATO DE MADEIRA
GUARDA-CORPO EM VIDRO ESTAMPADO
JANELA PIVOTANTE EM VIDRO ESTAMPADO
VIDRO SERIGRAFADO
AMARELO
VIDRO SERIGRAFADO
PASSARELA DESCOBERTA GUARDA-CORPO PORCELANATO BEGE 20X90cm
NA COR AMARELO
GUARDA- CORPO
GUARDA-CORPO EM ALVENARIA RESTEVIDO DE PORCELANATO DE MADEIRA
GUARDA-CORPO EM VIDRO SERIGRAFADO JANELA PIVOTANTE EM VIDRO SERIGRAFADO
PORCELANATO BEGE 20X90cm FRISOS DE 4cm
GUARDA-CORPO EM VIDRO SERIGRAFADO
JANELA PIVOTANTE EM VIDRO SERIGRAFADO
TIPO 04
TIPO 03
TIPO 02
TIPO 01
TIPO 04
TIPO 03
TIPO 02
TIPO 01
Centro Residencial para U n i v e r s i t r i o s
MARQUISE EM ESTRUTURA COBERTURA EM VIDRO
FACHADA SUL ESCALA 1:200
MARQUISE EM ESTRUTURA FACHADA EM VIDRO COM
FACHADA EM VIDRO COM
FACHADA EM VIDRO COM
COBERTURA EM VIDRO
FACHADA EM VIDRO COM
ALVENARIA COM PORCELANATO BEGE
ARQUITETURA
MURO EM FULGET COM FRISOS DE 2cm.
ESTUDO PRELIMINAR
Beatriz Dantas
arquitetura&urbanismo END.: RUA ERNANI DE SOUZA. N. 1173. BAIRRO: DIVINO ALUNO / AUTOR DO PROJETO:
BEATRIZ DANTAS SATURNINO ALUNA DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
PROFESSORA ORIENTADORA:
LUCIANA APARECIDA N. DE JESUS UNIVERSIDADE DE VILA VELHA
DATA:
ESCALA:
INDICADA DESENHOS:
FACHADA SUL
NOVEMBRO 2013 PRANCHA:
18/22
LANTERNIM COM PORCELANATO BEGE 20X90cm
GUADRA-CORPO EM MADEIRA GUARDA-CORPO EM VIDRO
PORCELANATO DE MADEIRA
VIDRO SERIGRAFADO PORCELANATO DE MADEIRA
MARROM
VIDRO SERIGRAFADO
GUADRA-CORPO EM MADEIRA
PASSARELA DESCOBERTA GUARDA-CORPO
VIDRO SERIGRAFADO
AMARELA
PORCELANATO BEGE 20X90cm
GUARDA-CORPO EM VIDRO
MARROM AMARELA
PORCELANATO BEGE 20X90cm FRISOS DE 4cm
PORCELANATO DE MADEIRA SEGUINDO AS FAIXAS DA JANELA
PORCELANATO DE MADEIRA AMARELA
LARANJA
GUADRA-CORPO EM MADEIRA
GUARDA-CORPO EM VIDRO
TIPO 04
TIPO 03
TIPO 02
TIPO 01
TIPO 04
TIPO 03
TIPO 02
ALVENARIA COM PORCELANATO BEGE
MARQUISE EM ESTRUTURA FACHADA EM VIDRO COM
FACHADA EM VIDRO COM
FACHADA NORTE ESCALA 1:200
NA FACHADA DOS QUARTOS DUPLOS O PORCELANTO DE MADEIRA PREENCHE AS FAIXAS ONDE SE ENCONTRA AS JANELAS, SENDO EMPREGADO ABAIXO DAS VARANDAS O PORCELANATO BEGE.
COBERTURA EM VIDRO
FACHADA EM VIDRO COM
ALVENARIA COM PORCELANATO BEGE
FACHADA EM VIDRO COM
ARQUITETURA
TIPO 01
Centro Residencial para U n i v e r s i t r i o s ESTUDO PRELIMINAR
Beatriz Dantas
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BEATRIZ DANTAS SATURNINO ALUNA DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
PROFESSORA ORIENTADORA:
LUCIANA APARECIDA N. DE JESUS UNIVERSIDADE DE VILA VELHA
DATA:
ESCALA:
INDICADA DESENHOS:
FACHADA NORTE
NOVEMBRO 2013 PRANCHA:
19/22
NOME
PORTE
SIMBOLOGIA GRAMA
PERGOLADO
BAUHINIA VARIEGATA
95
85
PATA DE VACA
50 0
EM MADEIRA SENNA
20 0
PISCINA 17
BANCO COM ENCOSTO
5
17 0
MACRANTHERA
195
COQUEIRO
COCOS NUCIFERA
GRANDE
PALMEIRA ARECA-BAMBU
DYPSIS LUTESCENS
2-3m
HEMEROCALLIS FLAVA
1m
ZOISA JAPONICA
0,10 0,20m
MESA COM 4 CADEIRAS
411
230
410
30
570
50
352
50
591
+0.30
80
353
60
277
80
175
60
160
80 80
410
195
210
XADREZ HUMANO MATERIAL: CIMENTO QUEIMADO
865
500
200
591
515
MESA COM GUARDA-SOL
550
450
620
GRAMA ESMERALDA 410 MURO H= 300cm
785
165
FULGET BEGE
325
ACESSO
+0.30
OS CANTEIROS DOS COQUEIROS POSSUEM ALTURA IGUAL A 40cm.
590
+0.15
BEGE 3000
TABULEIRO PARA JOGO DE XADREZ HUMANO
MARROM
BEGE
ACESSO PRINCIPAL
Centro Residencial para U n i v e r s i t r i o s
275 50
BEGE
FULGET BEGE
0.00
MARROM
BEGE PALMEIRA ARECA-BAMBU
ESCALA 1:200
GRANILITE BEGE CLARO
MURO H= 300cm
+0.15
0.00
685
215
1550
BEGE
MURO H= 300cm
685
+0.30
1200
OBS.: AS PALMEIRAS ARECA-BAMBU POSSUEM UM GOLA REDONDA COM A ALTURA DE 20 CM.
PARA MAIOR ENTENDIMENTO DA PLANTA AS HACHURAS DOS MATERIAIS FORAM APLICADOS APENAS EM ALGUMAS OPTANDO-SE PELA LINHA DE CORTE.
ARQUITETURA
CHURRASQUEIRA
ESTUDO PRELIMINAR
Beatriz Dantas
arquitetura&urbanismo END.: RUA ERNANI DE SOUZA. N. 1173. BAIRRO: DIVINO ALUNO / AUTOR DO PROJETO:
BEATRIZ DANTAS SATURNINO ALUNA DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
PROFESSORA ORIENTADORA:
LUCIANA APARECIDA N. DE JESUS UNIVERSIDADE DE VILA VELHA
DATA:
ESCALA:
INDICADA DESENHOS:
PAISAGISMO
NOVEMBRO 2013 PRANCHA:
20/22
VISTA FACHADA NORTE
VISTA FACHADA LESTE
SEM ESCALA
SEM ESCALA
-
OS DESENHOS QUE DOS ARQUITETO RICARDO ZIVIANI.
A EMPENA DE AUTORIA DO
Centro Residencial para U n i v e r s i t r i o s ESTUDO PRELIMINAR
Beatriz Dantas
arquitetura&urbanismo END.: RUA ERNANI DE SOUZA. N. 1173. BAIRRO: DIVINO ALUNO / AUTOR DO PROJETO:
BEATRIZ DANTAS SATURNINO ALUNA DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
PROFESSORA ORIENTADORA:
LUCIANA APARECIDA N. DE JESUS UNIVERSIDADE DE VILA VELHA
DATA:
ESCALA:
INDICADA
VISTA FACHADA SUL SEM ESCALA
DESENHOS:
SEM ESCALA
MAQUETE VIRTUAL
NOVEMBRO 2013 PRANCHA:
21/22
SEM ESCALA SEM ESCALA
-
OS DESENHOS QUE DOS ARQUITETO RICARDO ZIVIANI.
A EMPENA DE AUTORIA DO
Centro Residencial para U n i v e r s i t r i o s VISTA FACHADA NOROESTE SEM ESCALA
VISTA FACHADA NORDESTE
ESTUDO PRELIMINAR
SEM ESCALA
Beatriz Dantas
arquitetura&urbanismo END.: RUA ERNANI DE SOUZA. N. 1173. BAIRRO: DIVINO ALUNO / AUTOR DO PROJETO:
BEATRIZ DANTAS SATURNINO ALUNA DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
VISTA ENTRADA
PROFESSORA ORIENTADORA:
SEM ESCALA
LUCIANA APARECIDA N. DE JESUS UNIVERSIDADE DE VILA VELHA
DATA:
ESCALA:
INDICADA DESENHOS:
VISTA FACHADA SUL SEM ESCALA
SEM ESCALA
MAQUETE VIRTUAL
NOVEMBRO 2013 PRANCHA:
22/22
ANEXO B - PESQUISA