parque cultural
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UMA INTERVENÇÃO NA ESCALA GREGÁRIA
UMA INTERVENÇÃO NA ESCALA GREGÁRIA
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA - UNICEUB FATECS - FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO PROJETO DE DIPLOMAÇÃO II ORIENTADORA:
Ana Carolina Drumond ALUNA:
Beatriz Leivas de Medeiros PROJETO:
Parque Cultural | Uma Intervenção na Escala Gregária 1º SEMESTRE DE 2021
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA - UNICEUB FATECS - FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO PROJETO DE DIPLOMAÇÃO II ORIENTADORA:
Ana Carolina Drumond ALUNA:
Beatriz Leivas de Medeiros PROJETO:
Parque Cultural | Uma Intervenção na Escala Gregária 1º SEMESTRE DE 2021
AGRADECIMENTOS
À minha família, em especial minha mãe, por todo apoio, incentivo e compreensão. Se hoje finalizo uma grande etapa da minha vida, foi graças ao seu amor incondicional. Ao meu pai, por me apresentar o mundo e ter plantado em mim o desejo por uma realidade mais justa e a confiança para ir atrás dos meus sonhos. Às minhas parceiras nessa caminhada, Isabella Salomão, Anna E. Augusto, Daniela Bessa e Juliana Oliveira. Ao Victor, por todo o companheirismo e por estar presente nos momentos mais difíceis. Aos meus queridos professores com quem tive o prazer de aprender, em especial Ana Maria Mota, Beatriz Silva de Abreu e Ana Paula Barros. Por fim, à minha orientadora, Ana Carolina Drumond, por me acompanhar nessa trajetória com toda dedicação e carinho. À todos aqueles que de alguma forma contribuíram para que este projeto fosse possível, meus sinceros agradecimentos.
AGRADECIMENTOS
À minha família, em especial minha mãe, por todo apoio, incentivo e compreensão. Se hoje finalizo uma grande etapa da minha vida, foi graças ao seu amor incondicional. Ao meu pai, por me apresentar o mundo e ter plantado em mim o desejo por uma realidade mais justa e a confiança para ir atrás dos meus sonhos. Às minhas parceiras nessa caminhada, Isabella Salomão, Anna E. Augusto, Daniela Bessa e Juliana Oliveira. Ao Victor, por todo o companheirismo e por estar presente nos momentos mais difíceis. Aos meus queridos professores com quem tive o prazer de aprender, em especial Ana Maria Mota, Beatriz Silva de Abreu e Ana Paula Barros. Por fim, à minha orientadora, Ana Carolina Drumond, por me acompanhar nessa trajetória com toda dedicação e carinho. À todos aqueles que de alguma forma contribuíram para que este projeto fosse possível, meus sinceros agradecimentos.
SUMÁRIO
01.
INTRODUÇÃO
03.
LOCALIZAÇÃO
05.
ANÁLISE DO SÍTIO
07.
O PROJETO
Terrenos
Conceito
Percepção Visual
Partido Implantação
0 6 . RA ER FQEURI TÊENTCÔI ANSI C A S 02.
CONTEXTO | BRASÍLIA CAPITAL
04.
Acupuntura Urbana
PESQUISA DE CAMPO
High Line | Nova York Metropol Parasol | Sevilha
Mezanino
Museu de Serralves | Porto
Paisagismo Parque Linear Programa de Necessidades Subsolo Térreo Mezanino
Pavimento Superior
Pavimento Superior
Cortes
Cobertura
Fachadas | Materiais
08.
BIBLIOGRAFIA
Blocos de Serviço Sistema Estrutural Cortes Fachadas | Materiais
SUMÁRIO
01.
INTRODUÇÃO
03.
LOCALIZAÇÃO
05.
ANÁLISE DO SÍTIO
07.
O PROJETO
Terrenos
Conceito
Percepção Visual
Partido Implantação
0 6 . RA ER FQEURI TÊENTCÔI ANSI C A S 02.
CONTEXTO | BRASÍLIA CAPITAL
04.
Acupuntura Urbana
PESQUISA DE CAMPO
High Line | Nova York Metropol Parasol | Sevilha
Mezanino
Museu de Serralves | Porto
Paisagismo Parque Linear Programa de Necessidades Subsolo Térreo Mezanino
Pavimento Superior
Pavimento Superior
Cortes
Cobertura
Fachadas | Materiais
08.
BIBLIOGRAFIA
Blocos de Serviço Sistema Estrutural Cortes Fachadas | Materiais
1. INTRODUÇÃO
1. INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Na cidade de Brasília, observamos os efeitos da setorização excessiva. A capital tombada é dividida em diversos setores, muitas vezes reduzidos à poucas ou somente uma única atividade. Isto gera a necessidade de grandes deslocamentos para realizar ações do dia-a-dia em meio à uma malha urbana favorável apenas à mobilidade de veículos. Dessa forma, torna-se difícil a integração entre os setores e o deslocamento por meios não motorizados. Este fenômeno tem por consequência a formação de áreas de transição não habitadas, espaços abertos que se configuram como áreas áridas e sub utilizadas na cidade. Tais zonas são conhecidas pela sua ineficiente integração com o contexto urbano e incapacidade de funcionar como um local receptivo. Sendo assim, a adaptação sustentável destes espaços tem como objetivo gerar engajamento social dentro do cenário de transformações ambientais e culturais, atraindo o movimento de pessoas. Neste sentido, o projeto do Parque Cultural, se configura como um estudo acadêmico de intervenção na escala gregária da capital. Um espaço público localizado no Setor de Autarquias Norte que conta com atividades variadas com o objetivo de revitalizar o centro da cidade. Entre elas, pequenos comércios, áreas para exposição e feiras, espaço para oficinas, cinema ao ar livre, quadra esportiva e áreas recreativas. Ainda, a proposta é que a área funcione como um elemento flexível, passível de apropriação do usuário para os mais diferentes usos e, principalmente, que surja a partir de um terreno que tenha grande potencial de centralidade, mas que, por diferentes fatores, se apresenta como um local sem movimento algum.
07
INTRODUÇÃO
Na cidade de Brasília, observamos os efeitos da setorização excessiva. A capital tombada é dividida em diversos setores, muitas vezes reduzidos à poucas ou somente uma única atividade. Isto gera a necessidade de grandes deslocamentos para realizar ações do dia-a-dia em meio à uma malha urbana favorável apenas à mobilidade de veículos. Dessa forma, torna-se difícil a integração entre os setores e o deslocamento por meios não motorizados. Este fenômeno tem por consequência a formação de áreas de transição não habitadas, espaços abertos que se configuram como áreas áridas e sub utilizadas na cidade. Tais zonas são conhecidas pela sua ineficiente integração com o contexto urbano e incapacidade de funcionar como um local receptivo. Sendo assim, a adaptação sustentável destes espaços tem como objetivo gerar engajamento social dentro do cenário de transformações ambientais e culturais, atraindo o movimento de pessoas. Neste sentido, o projeto do Parque Cultural, se configura como um estudo acadêmico de intervenção na escala gregária da capital. Um espaço público localizado no Setor de Autarquias Norte que conta com atividades variadas com o objetivo de revitalizar o centro da cidade. Entre elas, pequenos comércios, áreas para exposição e feiras, espaço para oficinas, cinema ao ar livre, quadra esportiva e áreas recreativas. Ainda, a proposta é que a área funcione como um elemento flexível, passível de apropriação do usuário para os mais diferentes usos e, principalmente, que surja a partir de um terreno que tenha grande potencial de centralidade, mas que, por diferentes fatores, se apresenta como um local sem movimento algum.
07
2. CONTEXTO| BRASÍLIA CAPITAL
2. CONTEXTO| BRASÍLIA CAPITAL
Contexto | Brasília Capital
MONUMENTAL
ANTECEDENTES HISTÓRICOS
Brasília carregava a expectativa de ser o exemplo da nova civilização, do modernismo e de todas as novidades que rondavam a sociedade dos anos cinquenta. Em janeiro de 1956, o presidente eleito Juscelino Kubitschek assumiu a presidência do Brasil com o slogan: Cinquenta anos em cinco. Em setembro do mesmo ano, entra em vigor a lei que estabelecia a construção da nova capital e, logo em seguida, foi lançado o edital do Concurso Nacional do Plano Piloto para a Nova Capital do Brasil. O regulamento do concurso previa a inclusão de aspectos de planejamento agrícola e industrial, preservação de recursos naturais e, entre outros aspectos, fontes de energia, água e transporte. O projeto de Lúcio Costa recebeu o primeiro prêmio pela unidade da concepção artística, clareza elegância e simplicidade de sua ideia para a capital do pais. Além de apoiar-se em princípios da Carta de Atenas, com uma organização setorizada e voltada para o coletivo, o plano para Brasília também toma partido de elementos da cidade-linear e da cidade-jardim.
10
A Nova Capital, foi dividida em dois principais eixos, o monumental e o rodoviário e sua concepção foi baseada em quatro escalas: a monumental, a residencial, a gregária e a bucólica. A escala monumental configurada pelo Eixo Monumental, abriga todos os edifícios cívicos e serve como o cartão postal da cidade. A residencial, acontece em torno do eixo Rodoviário e conta como seu principal expoente a superquadra. A escala bucólica, por sua vez, permeia as outras três. Englobando os gramados, jardins, parques, a orla do lago Paranoá, além das extensas áreas verdes de preservação que rodeiam Brasília. Ela se mostra como um dos mais importantes fatores para a formação do conceito de cidade-parque na capital. Finalmente, a escala gregária, se estabelece no cruzamento dos dois eixos, confunde-se com o centro da cidade. Assim, representa as áreas de convergência da população e enfatiza o caráter social do convívio em comunidade proposto por Lúcio Costa.
RESIDENCIAL
BUCÓLICA
GREGÁRIA
Contexto | Brasília Capital
MONUMENTAL
ANTECEDENTES HISTÓRICOS
Brasília carregava a expectativa de ser o exemplo da nova civilização, do modernismo e de todas as novidades que rondavam a sociedade dos anos cinquenta. Em janeiro de 1956, o presidente eleito Juscelino Kubitschek assumiu a presidência do Brasil com o slogan: Cinquenta anos em cinco. Em setembro do mesmo ano, entra em vigor a lei que estabelecia a construção da nova capital e, logo em seguida, foi lançado o edital do Concurso Nacional do Plano Piloto para a Nova Capital do Brasil. O regulamento do concurso previa a inclusão de aspectos de planejamento agrícola e industrial, preservação de recursos naturais e, entre outros aspectos, fontes de energia, água e transporte. O projeto de Lúcio Costa recebeu o primeiro prêmio pela unidade da concepção artística, clareza elegância e simplicidade de sua ideia para a capital do pais. Além de apoiar-se em princípios da Carta de Atenas, com uma organização setorizada e voltada para o coletivo, o plano para Brasília também toma partido de elementos da cidade-linear e da cidade-jardim.
10
A Nova Capital, foi dividida em dois principais eixos, o monumental e o rodoviário e sua concepção foi baseada em quatro escalas: a monumental, a residencial, a gregária e a bucólica. A escala monumental configurada pelo Eixo Monumental, abriga todos os edifícios cívicos e serve como o cartão postal da cidade. A residencial, acontece em torno do eixo Rodoviário e conta como seu principal expoente a superquadra. A escala bucólica, por sua vez, permeia as outras três. Englobando os gramados, jardins, parques, a orla do lago Paranoá, além das extensas áreas verdes de preservação que rodeiam Brasília. Ela se mostra como um dos mais importantes fatores para a formação do conceito de cidade-parque na capital. Finalmente, a escala gregária, se estabelece no cruzamento dos dois eixos, confunde-se com o centro da cidade. Assim, representa as áreas de convergência da população e enfatiza o caráter social do convívio em comunidade proposto por Lúcio Costa.
RESIDENCIAL
BUCÓLICA
GREGÁRIA
Contexto | Brasília Capital
BRASÍLIA NA ATUALIZADE
Todavia, a capital sofre com constantes ameaças ao patrimônio cultural e ambiental. Além disso, os efeitos das problemáticas das cidades modernistas também são evidentes. Tornando necessário a reformulação dos usos do espaço públicos, como abordado por Jaime Lerner (2003) em seu livro "Acupuntura Urbana":
"Separar as funções urbanas - isto é, morar aqui, trabalhar ali e ter atividades de lazer em outro lugar - provoca um desperdício de energia. A consequência é o aumento de pressão pelo congestionamento, pelo tempo que se perde, pela poluição, pelo estresse...".
SITUAÇÃO
ORGANIZAÇÃO RÍGIDA E SETORIZADA
12
Isto aponta para a necessidade da inserção de usos combinados na malha urbana, de forma a contribuir para o desenvolvimento sustentável da cidade. Como mencionado pela ativista social Jane Jacobs (1961) em sua obra "Morte e Vida das Grandes Cidades":
"1º CONDIÇÃO: O distrito, e sem dúvida o maior número possível de segmentos que o compõem, deve atender a mais de uma função principal; de preferência, a mais de duas. Estas devem garantir a presença de pessoas que saiam de casa em horários diferentes e estejam nos lugares por motivos diferentes, mas sejam capazes de utilizar boa parte da infraestrutura."
CONSEQUÊNCIAS
PROBLEMAS DE MOBILIDADE URBANA
ÁREAS SUBUTILIZADAS
Contexto | Brasília Capital
BRASÍLIA NA ATUALIZADE
Todavia, a capital sofre com constantes ameaças ao patrimônio cultural e ambiental. Além disso, os efeitos das problemáticas das cidades modernistas também são evidentes. Tornando necessário a reformulação dos usos do espaço públicos, como abordado por Jaime Lerner (2003) em seu livro "Acupuntura Urbana":
"Separar as funções urbanas - isto é, morar aqui, trabalhar ali e ter atividades de lazer em outro lugar - provoca um desperdício de energia. A consequência é o aumento de pressão pelo congestionamento, pelo tempo que se perde, pela poluição, pelo estresse...".
SITUAÇÃO
ORGANIZAÇÃO RÍGIDA E SETORIZADA
12
Isto aponta para a necessidade da inserção de usos combinados na malha urbana, de forma a contribuir para o desenvolvimento sustentável da cidade. Como mencionado pela ativista social Jane Jacobs (1961) em sua obra "Morte e Vida das Grandes Cidades":
"1º CONDIÇÃO: O distrito, e sem dúvida o maior número possível de segmentos que o compõem, deve atender a mais de uma função principal; de preferência, a mais de duas. Estas devem garantir a presença de pessoas que saiam de casa em horários diferentes e estejam nos lugares por motivos diferentes, mas sejam capazes de utilizar boa parte da infraestrutura."
CONSEQUÊNCIAS
PROBLEMAS DE MOBILIDADE URBANA
ÁREAS SUBUTILIZADAS
Contexto | Brasília Capital
A ESCALA GREGÁRIA
O presente projeto pretende focar na escala gregária da cidade. Este posicionamento se deu pelo grande potencial de centralidade e convergência que a escala possui, proporcionada por sua localização e caráter integrador implantado desde o plano urbanístico inicial. Porém, o motivo principal para a intervenção se encontra na grande divergência entre o seu planejamento e o que se tornou na atualidade. O adjetivo gregário vem do latim gregarius, que vive em bandos ou em grupos: animais gregários - Que é próprio das multidões. Este foi o conceito pensado por Lúcio ao planejar este espaço, o que funcionou no início da inauguração da cidade com a abertura de lojas e restaurantes, o teatro dispunha de apresentações frequentes e a plataforma superior da rodoviária era ponto de encontro da comunidade nos fins de semana. No entanto, com o passar dos anos esta área passou a funcionar predominantemente como uma área de convergência de fluxos em horário comercial, com o funcionamento da rodoviária e a proximidade dos principais centros de atividades da cidade. À noite o lugar se torna vazio e perigoso devido a falta de movimento. A seguir estão algumas fotos tiradas pela fotógrafa Joana França em sua séria Escalas de Brasília (2017) que evidenciam essa realidade.
LOCALIZAÇÃO DA ESCALA GREGÁRIA - PLANO PILOTO
14
ESCALAS DE BRASÍLIA (2017) - JOANA FRANÇA
Contexto | Brasília Capital
A ESCALA GREGÁRIA
O presente projeto pretende focar na escala gregária da cidade. Este posicionamento se deu pelo grande potencial de centralidade e convergência que a escala possui, proporcionada por sua localização e caráter integrador implantado desde o plano urbanístico inicial. Porém, o motivo principal para a intervenção se encontra na grande divergência entre o seu planejamento e o que se tornou na atualidade. O adjetivo gregário vem do latim gregarius, que vive em bandos ou em grupos: animais gregários - Que é próprio das multidões. Este foi o conceito pensado por Lúcio ao planejar este espaço, o que funcionou no início da inauguração da cidade com a abertura de lojas e restaurantes, o teatro dispunha de apresentações frequentes e a plataforma superior da rodoviária era ponto de encontro da comunidade nos fins de semana. No entanto, com o passar dos anos esta área passou a funcionar predominantemente como uma área de convergência de fluxos em horário comercial, com o funcionamento da rodoviária e a proximidade dos principais centros de atividades da cidade. À noite o lugar se torna vazio e perigoso devido a falta de movimento. A seguir estão algumas fotos tiradas pela fotógrafa Joana França em sua séria Escalas de Brasília (2017) que evidenciam essa realidade.
LOCALIZAÇÃO DA ESCALA GREGÁRIA - PLANO PILOTO
14
ESCALAS DE BRASÍLIA (2017) - JOANA FRANÇA
01
ESCALAS DE BRASÍLIA (2017) - JOANA FRANÇA
01
ESCALAS DE BRASÍLIA (2017) - JOANA FRANÇA
Contexto | Brasília Capital
A ESCALA GREGÁRIA
O projeto também entende a importância de Brasília como patrimônio da humanidade e observa pontos defendidos na Carta de Atenas, e no Relatório do Plano Piloto de Lúcio Costa. Com o crescimento da cidade, com o passar dos anos e com a especulação imobiliária, foram se desbotando. Quando analisado, o terreno e seus arredores, observa-se que os edifícios, dispostos de forma isolada, ao contrário da permeabilidade preconizada pela carta de Atenas que ensinava que o fluxo de pedestres deveria ser separado do de automóveis, "O pedestre deve seguir caminhos diferentes do automóvel” assinalando também que “As zonas de vegetação devem isolar , em princípio os leitos de grande circulação”, materializa-se, no momento, de forma muito distinta, pois o que se observa são edifícios isolados que se implantam no setor abandonando a ideia de conjunto, como se propostos observando apenas as características do lote, desvinculados das pretensões urbanas, o que resulta em um caminhar cheio de obstáculos, onde o carro é protagonista, ocupando vias e amplos estacionamentos, sobrando ao pedestre uma experiência insegura, pouco convidativa e ineficiente. E isso é importante, pois o projeto se instala em um setor, onde a circulação é elemento importante para a vitalidade da cidade, pois há que se assinalar que a escala gregária de Brasília faz a transição de um lado para a escala habitacional e de outro para a escala monumental, e essa transição deve atentar, inclusive para articulação dos fluxos entre estes setores.
18 ESCALAS DE BRASÍLIA (2017) - JOANA FRANÇA
Contexto | Brasília Capital
A ESCALA GREGÁRIA
O projeto também entende a importância de Brasília como patrimônio da humanidade e observa pontos defendidos na Carta de Atenas, e no Relatório do Plano Piloto de Lúcio Costa. Com o crescimento da cidade, com o passar dos anos e com a especulação imobiliária, foram se desbotando. Quando analisado, o terreno e seus arredores, observa-se que os edifícios, dispostos de forma isolada, ao contrário da permeabilidade preconizada pela carta de Atenas que ensinava que o fluxo de pedestres deveria ser separado do de automóveis, "O pedestre deve seguir caminhos diferentes do automóvel” assinalando também que “As zonas de vegetação devem isolar , em princípio os leitos de grande circulação”, materializa-se, no momento, de forma muito distinta, pois o que se observa são edifícios isolados que se implantam no setor abandonando a ideia de conjunto, como se propostos observando apenas as características do lote, desvinculados das pretensões urbanas, o que resulta em um caminhar cheio de obstáculos, onde o carro é protagonista, ocupando vias e amplos estacionamentos, sobrando ao pedestre uma experiência insegura, pouco convidativa e ineficiente. E isso é importante, pois o projeto se instala em um setor, onde a circulação é elemento importante para a vitalidade da cidade, pois há que se assinalar que a escala gregária de Brasília faz a transição de um lado para a escala habitacional e de outro para a escala monumental, e essa transição deve atentar, inclusive para articulação dos fluxos entre estes setores.
18 ESCALAS DE BRASÍLIA (2017) - JOANA FRANÇA
Contexto | Brasília Capital
A ESCALA GREGÁRIA
Somado a esta falta de unidade e articulação, ao lermos as palavras de Lúcio Costa no Relatório do Plano Piloto a respeito da escala gregária, imaginamos, um local vivo, onde pessoas desenvolvem atividades obrigatórias, como o trabalho, mas também atividades sociais, possíveis, pois a cidade imaginada oferece espaço público de qualidade. No entanto, quando confrontamos esta cidade proposta com a cidade real o que percebemos é um espaço público que não estimula nada muito além das atividades obrigatórias, trabalho, pois o espaço imaginado não se realizou plenamente neste setor da cidade: “- Lateralmente a esse setor central de diversões, e articulados a ele, encontram-se dois grandes núcleos destinados exclusivamente ao comércio – lojas e “magasins”, e dois setores distintos, o bancário comercial, e o dos escritórios para profissões liberais, representações e empresas, onde foram localizados, respectivamente, o Banco do Brasil e a sede dos Correios e Telégrafos. Estes núcleos e setores são acessíveis aos automóveis diretamente das respectivas pistas, e aos pedestres por calçadas sem cruzamento, e dispõem de auto-portos para estacionamento em dois níveis, e de acesso de serviço pelo subsolo correspondente ao piso inferior da plataforma central. No setor dos bancos, tal como no dos escritórios, previram-se três blocos altos e quatro de menor altura, ligados entre si por extensa ala térrea com sobreloja de modo a permitir intercomunicação coberta e amplo espaço para instalação de agências bancárias, agências de empresas, cafés, restaurantes, etc. Em cada núcleo comercial, propõe-se uma sequência ordenada de blocos baixos e alongados e um maior, de igual altura dos anteriores, todos interligados por um amplo corpo térreo com lojas, sobrelojas e galerias. Dois braços elevados da pista de contorno permitem, também aqui, acesso franco aos pedestres. “
19
01
ESCALAS DE BRASÍLIA (2017) - JOANA FRANÇA
Contexto | Brasília Capital
A ESCALA GREGÁRIA
Somado a esta falta de unidade e articulação, ao lermos as palavras de Lúcio Costa no Relatório do Plano Piloto a respeito da escala gregária, imaginamos, um local vivo, onde pessoas desenvolvem atividades obrigatórias, como o trabalho, mas também atividades sociais, possíveis, pois a cidade imaginada oferece espaço público de qualidade. No entanto, quando confrontamos esta cidade proposta com a cidade real o que percebemos é um espaço público que não estimula nada muito além das atividades obrigatórias, trabalho, pois o espaço imaginado não se realizou plenamente neste setor da cidade: “- Lateralmente a esse setor central de diversões, e articulados a ele, encontram-se dois grandes núcleos destinados exclusivamente ao comércio – lojas e “magasins”, e dois setores distintos, o bancário comercial, e o dos escritórios para profissões liberais, representações e empresas, onde foram localizados, respectivamente, o Banco do Brasil e a sede dos Correios e Telégrafos. Estes núcleos e setores são acessíveis aos automóveis diretamente das respectivas pistas, e aos pedestres por calçadas sem cruzamento, e dispõem de auto-portos para estacionamento em dois níveis, e de acesso de serviço pelo subsolo correspondente ao piso inferior da plataforma central. No setor dos bancos, tal como no dos escritórios, previram-se três blocos altos e quatro de menor altura, ligados entre si por extensa ala térrea com sobreloja de modo a permitir intercomunicação coberta e amplo espaço para instalação de agências bancárias, agências de empresas, cafés, restaurantes, etc. Em cada núcleo comercial, propõe-se uma sequência ordenada de blocos baixos e alongados e um maior, de igual altura dos anteriores, todos interligados por um amplo corpo térreo com lojas, sobrelojas e galerias. Dois braços elevados da pista de contorno permitem, também aqui, acesso franco aos pedestres. “
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01
ESCALAS DE BRASÍLIA (2017) - JOANA FRANÇA
21
FONTE : GEOPORTAL / SEDUH - DF
ESTACIONAMENTO S PÚBLICOS
OCUPADO ≈ 15% DOS LOTES ESTÃO VAGOS OU
≈ 23% DAS PROJEÇÕES SÃO
SUBUTILIZADOS
ESTACIONAMENTOS
ESPORTE E LAZER
PARQUE URBANO
Em contrapartida, a quantidade parques e equipamentos de esporte e lazer são praticamente nulas, se concentrando na pequena parte do parque da cidade nas proximidades, espaço que já se enquadra na escala residencial da cidade. Estas condições explicitam como a área não é convidativa à permanência do usuário, mas sim ao fluxo motorizado. Os gramados verdes são ilhas em meio as enormes vias de fluxo rápido. E assim, a escala gregária vai perdendo o seu caráter essencial.
LOTES REGISTRADOS
Os mapas ao lado ilustram a realidade observada nas fotos. Por mais que existam muitos lotes na região, aproximadamente 15% deles estão vagos ou subutilizados. Além disso, por volta de 23% de todas as projeções são ocupadas por estacionamentos públicos, sem contar os privados que estão incluídos em lotes particulares.
FEIRA LIVRE
VAGOS
Á ESCALA GREGÁRIA
SUBUTILIZADOS
Contexto | Brasília Capital
21
FONTE : GEOPORTAL / SEDUH - DF
ESTACIONAMENTO S PÚBLICOS
OCUPADO ≈ 15% DOS LOTES ESTÃO VAGOS OU
≈ 23% DAS PROJEÇÕES SÃO
SUBUTILIZADOS
ESTACIONAMENTOS
ESPORTE E LAZER
PARQUE URBANO
Em contrapartida, a quantidade parques e equipamentos de esporte e lazer são praticamente nulas, se concentrando na pequena parte do parque da cidade nas proximidades, espaço que já se enquadra na escala residencial da cidade. Estas condições explicitam como a área não é convidativa à permanência do usuário, mas sim ao fluxo motorizado. Os gramados verdes são ilhas em meio as enormes vias de fluxo rápido. E assim, a escala gregária vai perdendo o seu caráter essencial.
LOTES REGISTRADOS
Os mapas ao lado ilustram a realidade observada nas fotos. Por mais que existam muitos lotes na região, aproximadamente 15% deles estão vagos ou subutilizados. Além disso, por volta de 23% de todas as projeções são ocupadas por estacionamentos públicos, sem contar os privados que estão incluídos em lotes particulares.
FEIRA LIVRE
VAGOS
Á ESCALA GREGÁRIA
SUBUTILIZADOS
Contexto | Brasília Capital
Contexto | Brasília Capital
MAPA AXIAL - SINTAXE ESPACIAL
A figura ao lado é um Mapa Axial da cidade de Brasília, feito pelo Professor Valério Medeiros com base na teoria da Sintaxe Espacial ou Teoria da Lógica Social do Espaço desenvolvida por Bill Hillier e colaboradores na década de 70. A teoria procura entender o funcionamento da relação entre a configuração do espaço de cidades e as relações sociais que as envolvem, em especial os fluxos e movimentos. As cores demonstram o potencial de centralidade, ou seja, a capacidade de determinado ponto atrair movimento. Sendo o vermelho o maior potencial e o azul escuro o menor.
Seja pela falta de espaços públicos convidativos, o predomínio de estacionamentos e vias, a dificuldade de mobilidade entre as quadras ou a falta de segurança, as pessoas evitam o centro da cidade. Em contrapartida, conclui-se que a inserção de um espaço convidativo que se proponha a começar uma transformação na realidade da região se beneficiaria de toda a potencialidade do local e poderia incentivar uma revitalização do caráter gregário do local.
No mapa, é possível observar o grande potencial de centralidade da região que abriga a escala gregária da capital. Apesar disso, como visto nas análises anteriores essa convergência de fluxos só estão funcionando para os veículos, as pessoas não encontram condições favoráveis para frequentarem o local.
FONTE: TEORIA DA LÓGICA SOCIAL DO ESPAÇO / PROFESSOR VALÉRIO
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MEDEIROS - SEDUH
Contexto | Brasília Capital
MAPA AXIAL - SINTAXE ESPACIAL
A figura ao lado é um Mapa Axial da cidade de Brasília, feito pelo Professor Valério Medeiros com base na teoria da Sintaxe Espacial ou Teoria da Lógica Social do Espaço desenvolvida por Bill Hillier e colaboradores na década de 70. A teoria procura entender o funcionamento da relação entre a configuração do espaço de cidades e as relações sociais que as envolvem, em especial os fluxos e movimentos. As cores demonstram o potencial de centralidade, ou seja, a capacidade de determinado ponto atrair movimento. Sendo o vermelho o maior potencial e o azul escuro o menor.
Seja pela falta de espaços públicos convidativos, o predomínio de estacionamentos e vias, a dificuldade de mobilidade entre as quadras ou a falta de segurança, as pessoas evitam o centro da cidade. Em contrapartida, conclui-se que a inserção de um espaço convidativo que se proponha a começar uma transformação na realidade da região se beneficiaria de toda a potencialidade do local e poderia incentivar uma revitalização do caráter gregário do local.
No mapa, é possível observar o grande potencial de centralidade da região que abriga a escala gregária da capital. Apesar disso, como visto nas análises anteriores essa convergência de fluxos só estão funcionando para os veículos, as pessoas não encontram condições favoráveis para frequentarem o local.
FONTE: TEORIA DA LÓGICA SOCIAL DO ESPAÇO / PROFESSOR VALÉRIO
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MEDEIROS - SEDUH
3. LOCALIZAÇÃO
3. LOCALIZAÇÃO
Localização
SETOR DE AUTARQUIAS NORTE - SAUN
OS TERRENOS
Os terrenos escolhidos para a proposta de projeto estão localizados no Setor de Autarquias Norte. O primeiro fator importante para esta definição foi a grande área árida que abriga o maior terreno vazio da região. Esta condição torna o local inseguro, muito suscetível a enchentes e ainda forma uma enorme segregação entre os blocos. O espaço também conta com um grande desnível e uma condição precária de calçadas, mobiliário urbano, fazendo com que não seja aprazível à quem frequenta.
Q.
01
PJ.
A
Q. 02 LT. A
1.
ÁREA ÁRIDA 26
Localização
SETOR DE AUTARQUIAS NORTE - SAUN
OS TERRENOS
Os terrenos escolhidos para a proposta de projeto estão localizados no Setor de Autarquias Norte. O primeiro fator importante para esta definição foi a grande área árida que abriga o maior terreno vazio da região. Esta condição torna o local inseguro, muito suscetível a enchentes e ainda forma uma enorme segregação entre os blocos. O espaço também conta com um grande desnível e uma condição precária de calçadas, mobiliário urbano, fazendo com que não seja aprazível à quem frequenta.
Q.
01
PJ.
A
Q. 02 LT. A
1.
ÁREA ÁRIDA 26
Localização
OS TERRENOS
O segundo fator determinante para escolha dos terrenos, foi a proximidade de diversos marcos urbanos da cidade. Tais locais destacados no mapa ao lado, atraem movimento e muitos visitantes. Portanto, a inserção do projeto nas proximidades tornaria possível uma relação de múltiplo benefício, pois a nova intervenção também contribuiria com atividades complementares aos marcos existentes. No fim, o contexto seria de um desenvolvimento por meio da integração.
SETOR DE AUTARQUIAS NORTE - SAUN
ESTÁDIO NACIONAL
TORRE DE TV
RODOVIÁRIA PLANO PILOTO TEATRO NACIONAL
CONGRESSO NACIONAL CATEDRAL
MARCOS URBANOS
2. MARCOS URBANOS
ÁREA DE PROJETO
28
Localização
OS TERRENOS
O segundo fator determinante para escolha dos terrenos, foi a proximidade de diversos marcos urbanos da cidade. Tais locais destacados no mapa ao lado, atraem movimento e muitos visitantes. Portanto, a inserção do projeto nas proximidades tornaria possível uma relação de múltiplo benefício, pois a nova intervenção também contribuiria com atividades complementares aos marcos existentes. No fim, o contexto seria de um desenvolvimento por meio da integração.
SETOR DE AUTARQUIAS NORTE - SAUN
ESTÁDIO NACIONAL
TORRE DE TV
RODOVIÁRIA PLANO PILOTO TEATRO NACIONAL
CONGRESSO NACIONAL CATEDRAL
MARCOS URBANOS
2. MARCOS URBANOS
ÁREA DE PROJETO
28
Localização
PERCEPÇÃO VISUAL
Q.
01
PJ.
A
Q. 02 LT. A
30
Localização
PERCEPÇÃO VISUAL
Q.
01
PJ.
A
Q. 02 LT. A
30
2. PESQUISA DE CAMPO
2. PESQUISA DE CAMPO
Pesquisa de Campo
BICICLETA 4.5%
PERCEPÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO TRANSPORTE PÚBLICO 13.6%
Com o intuito de entender melhor o perfil e a realidade da do Setor de Autarquias Norte (SAUN), foi realizada uma pesquisa de campo a respeito da percepção do espaço publico com os frequentadores da região. Os temas abordados foram desde o tipo e horários das atividades realizadas no local, até segurança e as opiniões do que seria uma realidade melhor. Os resultados da pesquisa estão documentos nos gráficos a seguir:
VEÍCULO PARTICULAR 77.3%
MEIO DE TRANSPORTE LAZER 8.7%
NOITE 8.6%
NÃO 18.2%
EM CASA 26.3%
NÃO 31.8% MANHÃ 40%
SIM 68.2%
TARDE 51.4%
TRABALHO 91.3%
ATIVIDADE
PERÍODO
SEGURANÇA
NO PRÓPRIO SETOR 73.7%
LOCAL DE ALMOÇO
SIM 81.8%
GOSTARIAM DE + VARIDADE?
34
Pesquisa de Campo
BICICLETA 4.5%
PERCEPÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO TRANSPORTE PÚBLICO 13.6%
Com o intuito de entender melhor o perfil e a realidade da do Setor de Autarquias Norte (SAUN), foi realizada uma pesquisa de campo a respeito da percepção do espaço publico com os frequentadores da região. Os temas abordados foram desde o tipo e horários das atividades realizadas no local, até segurança e as opiniões do que seria uma realidade melhor. Os resultados da pesquisa estão documentos nos gráficos a seguir:
VEÍCULO PARTICULAR 77.3%
MEIO DE TRANSPORTE LAZER 8.7%
NOITE 8.6%
NÃO 18.2%
EM CASA 26.3%
NÃO 31.8% MANHÃ 40%
SIM 68.2%
TARDE 51.4%
TRABALHO 91.3%
ATIVIDADE
PERÍODO
SEGURANÇA
NO PRÓPRIO SETOR 73.7%
LOCAL DE ALMOÇO
SIM 81.8%
GOSTARIAM DE + VARIDADE?
34
Pesquisa de Campo
PERCEPÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
SIM 22.7%
MUITO RUIM 13.6%
BOA 9.1%
REGULAR 36.4%
NÃO 77.3%
BOA ARBORIZAÇÃO
RUIM 40.9%
QUALIDADE DO ESPAÇO PÚBLICO
Após a pesquisa foi possível concluir que a maioria dos participantes considera a qualidade do espaço público do setor insatisfatório. Também classificam o local como inseguro e pouco arborizado. Os resultados também apontam, para uma necessidade de melhoria da mobilidade urbana para o transporte coletivo e bicicletas. Muitos responderam que gostariam que novos espaços públicos fossem inseridos no local como demonstra o gráfico ao lado. Por fim, nas páginas seguintes estão alguns comentários deixados pelos participantes sobre os problemas encontrados no dia-a-dia, os comentários estão ligados com o local onde o participante frequenta.
PARQUE URBANO PRAÇA PÚBLICA PARQUE INFANTIL ESPORTE ANFITEATRO CINEMA SKATE PARK FEIRA LIVRE ESPAÇO CULTURAL BICICLETÁRIO 0
2,5
5
7,5
10
NOVOS ESPAÇOS PÚBLICOS
36
Pesquisa de Campo
PERCEPÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
SIM 22.7%
MUITO RUIM 13.6%
BOA 9.1%
REGULAR 36.4%
NÃO 77.3%
BOA ARBORIZAÇÃO
RUIM 40.9%
QUALIDADE DO ESPAÇO PÚBLICO
Após a pesquisa foi possível concluir que a maioria dos participantes considera a qualidade do espaço público do setor insatisfatório. Também classificam o local como inseguro e pouco arborizado. Os resultados também apontam, para uma necessidade de melhoria da mobilidade urbana para o transporte coletivo e bicicletas. Muitos responderam que gostariam que novos espaços públicos fossem inseridos no local como demonstra o gráfico ao lado. Por fim, nas páginas seguintes estão alguns comentários deixados pelos participantes sobre os problemas encontrados no dia-a-dia, os comentários estão ligados com o local onde o participante frequenta.
PARQUE URBANO PRAÇA PÚBLICA PARQUE INFANTIL ESPORTE ANFITEATRO CINEMA SKATE PARK FEIRA LIVRE ESPAÇO CULTURAL BICICLETÁRIO 0
2,5
5
7,5
10
NOVOS ESPAÇOS PÚBLICOS
36
"SETOR É QUEBRADO POR "O MAIOR PROBLEMA SÃO AS ÁREAS DESCAMPADAS DE TERRA. O IDEAL SERIA OCUPAR ESSES ESPAÇOS COM ÁRVORES E PRAÇAS."
MÓDULOS DE PRÉDIOS ALTOS (DISTANTES DO SOLO) MOTIVADOS PELA GEOGRAFIA LOCAL, MAS ENTENDO QUE SEJA PENSADA MELHOR ESSA INTEGRAÇÃO."
"FALTA DE URBANIZAÇÃO, MESMO "ALAGAMENTOS DURANTE AS CHUVAS."
CONSIDERANDO QUE HÁ ESPAÇOS VAZIOS PARA CONSTRUÇÃO DE PRÉDIOS, FICA MUITO ABANDONADO O SETOR."
37
"SETOR É QUEBRADO POR "O MAIOR PROBLEMA SÃO AS ÁREAS DESCAMPADAS DE TERRA. O IDEAL SERIA OCUPAR ESSES ESPAÇOS COM ÁRVORES E PRAÇAS."
MÓDULOS DE PRÉDIOS ALTOS (DISTANTES DO SOLO) MOTIVADOS PELA GEOGRAFIA LOCAL, MAS ENTENDO QUE SEJA PENSADA MELHOR ESSA INTEGRAÇÃO."
"FALTA DE URBANIZAÇÃO, MESMO "ALAGAMENTOS DURANTE AS CHUVAS."
CONSIDERANDO QUE HÁ ESPAÇOS VAZIOS PARA CONSTRUÇÃO DE PRÉDIOS, FICA MUITO ABANDONADO O SETOR."
37
5. ANÁLISE DO SÍTIO
5. ANÁLISE DO SÍTIO
o projeto
ANÁLISE DO SITIO
O Setor abrange um grande sistemas de vias que se interligam com a rodoviária, apesar disso não conta com nenhum ponto de ônibus. O ponto mais próximo se encontra no eixo monumental. A ciclovia também não passa pelo setor, tornando difícil o acesso ao local por pedestres que precisam atravessar gramados, pois faltam calçadas. As condicionantes ambientais se apresentam como um ponto importante para a concepção do projeto que irá aproveitar os ventos predominantes e o sol nascente, tentando apaziguar o sol poente e as fontes de ruído. Os usos do solo nas proximidades estão limitados à edifícios comercias e de serviço e alguns poucos de usos institucional de esporte e lazer, entre eles o Teatro Nacional.
FL
UX
OS
VIAS CICLOVIAS
CO AM
ND
BIE
ICI NT
US
ON
AIS
AN
TE
S
FONTE DE RUÍDO
OS
DO
SO
LO
COMÉRCIOS E SERVIÇOS
SOL POENTE INSTITUCIONAL,
PONTO DE ÔNIBUS -
SOL NASCENTE ESPORTES E LAZER
EIXO MONUMENTAL AZIMUTE
VENTO PREDOMINANTE
42
o projeto
ANÁLISE DO SITIO
O Setor abrange um grande sistemas de vias que se interligam com a rodoviária, apesar disso não conta com nenhum ponto de ônibus. O ponto mais próximo se encontra no eixo monumental. A ciclovia também não passa pelo setor, tornando difícil o acesso ao local por pedestres que precisam atravessar gramados, pois faltam calçadas. As condicionantes ambientais se apresentam como um ponto importante para a concepção do projeto que irá aproveitar os ventos predominantes e o sol nascente, tentando apaziguar o sol poente e as fontes de ruído. Os usos do solo nas proximidades estão limitados à edifícios comercias e de serviço e alguns poucos de usos institucional de esporte e lazer, entre eles o Teatro Nacional.
FL
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VIAS CICLOVIAS
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FONTE DE RUÍDO
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COMÉRCIOS E SERVIÇOS
SOL POENTE INSTITUCIONAL,
PONTO DE ÔNIBUS -
SOL NASCENTE ESPORTES E LAZER
EIXO MONUMENTAL AZIMUTE
VENTO PREDOMINANTE
42
2. REFERÊNCIAS ARQUITETÔNICAS
2. REFERÊNCIAS ARQUITETÔNICAS
referências arquitetônicas
ACUMPUTURA URBANA Tendo como base a teoria de Jaime Lerner, todos as obras de referência a seguir foram analisadas de forma a entender como se encaixam dentro do conceito de Acupuntura Urbana e como tais exemplos de sucesso poderiam agregar ao projeto do Parque Cultural.
FATORES DE ANÁLISE:
SOCIAIS (POTENCIAL DE CENTRALIDADE, AGREGAMENTO SOCIAL, ÍNDICES URBANÍSTICOS)
ECONÔMICOS
45
Assim como a prática da acupuntura tradicional pretende aliviar o estresse no corpo humano, o objetivo da acupuntura urbana é aliviar o estresse no ambiente construído por meio de pequenas intervenções que geram um efeito global.
(DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO ENTORNO)
ECOLÓGICOS (PRESENÇA DE VEGETAÇÃO, QUALIDADE DO AMBIENTE FÍSICO)
referências arquitetônicas
ACUMPUTURA URBANA Tendo como base a teoria de Jaime Lerner, todos as obras de referência a seguir foram analisadas de forma a entender como se encaixam dentro do conceito de Acupuntura Urbana e como tais exemplos de sucesso poderiam agregar ao projeto do Parque Cultural.
FATORES DE ANÁLISE:
SOCIAIS (POTENCIAL DE CENTRALIDADE, AGREGAMENTO SOCIAL, ÍNDICES URBANÍSTICOS)
ECONÔMICOS
45
Assim como a prática da acupuntura tradicional pretende aliviar o estresse no corpo humano, o objetivo da acupuntura urbana é aliviar o estresse no ambiente construído por meio de pequenas intervenções que geram um efeito global.
(DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO ENTORNO)
ECOLÓGICOS (PRESENÇA DE VEGETAÇÃO, QUALIDADE DO AMBIENTE FÍSICO)
referências arquitetônicas
HIGH LINE REVITALIZAÇÃO DE ESPAÇO ABANDONADO HIGH LINE PARK
INTEGRAÇÃO DE EDIFÍCIOS
PARQUE EM ALTURA
MIRANTES
ARQUITETOS: PIET OUDOLF, JAMES CORNER, CHARLES RENFRO
NOVA YORK, EUA
47
referências arquitetônicas
HIGH LINE REVITALIZAÇÃO DE ESPAÇO ABANDONADO HIGH LINE PARK
INTEGRAÇÃO DE EDIFÍCIOS
PARQUE EM ALTURA
MIRANTES
ARQUITETOS: PIET OUDOLF, JAMES CORNER, CHARLES RENFRO
NOVA YORK, EUA
47
referências arquitetônicas
METROPOL PARASOL
JÜRGEN MAYER H. MODULAÇÃO
ARCHITECTS
PASSARELA
SEVILHA - ES
PLAZA DE LA ENCARNACIÓN
PONTO DE CONVERGÊNCIA
ÍCONE DA CIDADE
CONTRAPONTO DENTRO DA MALHA MEDIEVAL
USOS COMBINADOS
DIFERENTES NÍVEIS DE
49
FLUXO
LEGENDA
METROPOL PARASOL
MALHA MEDIEVAL
RUA DE PEDESTRES
referências arquitetônicas
METROPOL PARASOL
JÜRGEN MAYER H. MODULAÇÃO
ARCHITECTS
PASSARELA
SEVILHA - ES
PLAZA DE LA ENCARNACIÓN
PONTO DE CONVERGÊNCIA
ÍCONE DA CIDADE
CONTRAPONTO DENTRO DA MALHA MEDIEVAL
USOS COMBINADOS
DIFERENTES NÍVEIS DE
49
FLUXO
LEGENDA
METROPOL PARASOL
MALHA MEDIEVAL
RUA DE PEDESTRES
referências arquitetônicas
MUSEU DE SERRALVES
MATERIAIS E REVESTIMENTOS
VOLUMETRIA
IMPLANTAÇÃO EM UM PARQUE
ÁLVARO SIZA
PORTO, PT
51
referências arquitetônicas
MUSEU DE SERRALVES
MATERIAIS E REVESTIMENTOS
VOLUMETRIA
IMPLANTAÇÃO EM UM PARQUE
ÁLVARO SIZA
PORTO, PT
51
5. O PROJETO
5. O PROJETO
o projeto
CONCEITO
ANTIGA BRASÍLIA
DESENVOLVIMENTO SUSTANTÁVEL MEMÓRIA COLETIVA
O pensamento por trás do projeto gira em trono do conceito de Desenvolvimento Sustentável, tendo como base três pilares principais: a memória coletiva, integração e sustentabilidade. O primeiro se relaciona com o resgate cultural da antiga Brasília, quando as pessoas costumavam frequentar os espaços públicos, como a torre de TV, a via W3, os parques e monumentos. Atualmente isso vem se perdendo pela desvalorização e desqualificação destes espaços. O objetivo é a revitalização por meio de uma intervenção que seja capaz de atrair o interesse e participação ativa da população. A integração por sua vez, se relaciona com a capacidade do projeto de interligar pontos desconexos da malha urbana e servir como um local que beneficie as suas proximidades. Tudo isso envolto na responsabilidade de cumprir os quesitos de sustentabilidade, com o uso de materiais locais, energias renováveis e inserção de "respiros" verdes na cidade.
55
RESGATE CULTURAL
REVITALIZAÇÃO DA ESCALA GREGÁRIA
INTEGRAÇÃO
SUSTENTABILIDADE
o projeto
CONCEITO
ANTIGA BRASÍLIA
DESENVOLVIMENTO SUSTANTÁVEL MEMÓRIA COLETIVA
O pensamento por trás do projeto gira em trono do conceito de Desenvolvimento Sustentável, tendo como base três pilares principais: a memória coletiva, integração e sustentabilidade. O primeiro se relaciona com o resgate cultural da antiga Brasília, quando as pessoas costumavam frequentar os espaços públicos, como a torre de TV, a via W3, os parques e monumentos. Atualmente isso vem se perdendo pela desvalorização e desqualificação destes espaços. O objetivo é a revitalização por meio de uma intervenção que seja capaz de atrair o interesse e participação ativa da população. A integração por sua vez, se relaciona com a capacidade do projeto de interligar pontos desconexos da malha urbana e servir como um local que beneficie as suas proximidades. Tudo isso envolto na responsabilidade de cumprir os quesitos de sustentabilidade, com o uso de materiais locais, energias renováveis e inserção de "respiros" verdes na cidade.
55
RESGATE CULTURAL
REVITALIZAÇÃO DA ESCALA GREGÁRIA
INTEGRAÇÃO
SUSTENTABILIDADE
o projeto
PARTIDO
PERMEABILIDADE DO SOLO
MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL
É sob a luz destas análises e com enorme respeito a importância desta cidade, que este projeto propõem um olhar sobre a escala gregária da cidade, através de um projeto que busca trazer permeabilidade ao local escolhido, através de uma proposta que combina arquitetura e paisagismo e busca melhoria para circulação dos pedestres, através de um percurso, agradável, e seguro que estimule as atividades sociais. Também há a intenção de trazer ao sítio maior vitalidade urbana, propondo um edifício capaz de promover encontro através de atividades de cultura e lazer, sendo locais de descompressão para os ambientes de trabalho. E entendendo, que esta (o trabalho) é atividade primordial do setor escolhido, o edifício proposto difere em tipologia e densidade dos implantados para esta região, sendo o projeto, aqui apresentado, implantado de forma discreta, mimetizado pela topografia e pelo projeto paisagístico e desenhado buscando uma escala humana. Por fim, com as próprias palavras de Lúcio Costa em Brasília Revistada é importante “não insistir na excessiva setorização de usos no centro urbano — aliás, de um modo geral, nas áreas não residenciais da cidade, excetuando o centro cívico. O que o plano propôs foi apenas a predominância de certos usos, como ocorre naturalmente nas cidades espontâneas.”
LEGENDA SOLO PERMEÁVEL
LEGENDA CICLOVIA EXISTENTE
(ALÍVIO NA MALHA DA CIDADE) PARADA DE ÔNIBUS EXISTENTE IMPLANTAÇÃO DE PARQUE URBANO
AMPLIAÇÃO DA CICLOVIA
NOVAS PARADAS DE ÔNIBUS
58
o projeto
PARTIDO
PERMEABILIDADE DO SOLO
MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL
É sob a luz destas análises e com enorme respeito a importância desta cidade, que este projeto propõem um olhar sobre a escala gregária da cidade, através de um projeto que busca trazer permeabilidade ao local escolhido, através de uma proposta que combina arquitetura e paisagismo e busca melhoria para circulação dos pedestres, através de um percurso, agradável, e seguro que estimule as atividades sociais. Também há a intenção de trazer ao sítio maior vitalidade urbana, propondo um edifício capaz de promover encontro através de atividades de cultura e lazer, sendo locais de descompressão para os ambientes de trabalho. E entendendo, que esta (o trabalho) é atividade primordial do setor escolhido, o edifício proposto difere em tipologia e densidade dos implantados para esta região, sendo o projeto, aqui apresentado, implantado de forma discreta, mimetizado pela topografia e pelo projeto paisagístico e desenhado buscando uma escala humana. Por fim, com as próprias palavras de Lúcio Costa em Brasília Revistada é importante “não insistir na excessiva setorização de usos no centro urbano — aliás, de um modo geral, nas áreas não residenciais da cidade, excetuando o centro cívico. O que o plano propôs foi apenas a predominância de certos usos, como ocorre naturalmente nas cidades espontâneas.”
LEGENDA SOLO PERMEÁVEL
LEGENDA CICLOVIA EXISTENTE
(ALÍVIO NA MALHA DA CIDADE) PARADA DE ÔNIBUS EXISTENTE IMPLANTAÇÃO DE PARQUE URBANO
AMPLIAÇÃO DA CICLOVIA
NOVAS PARADAS DE ÔNIBUS
58
o projeto
PARTIDO
EDIFICAÇÃO PARA RECEBER O
SEPARAÇÃO DO EDIFÍCIO EM DOIS
RECORTES PARA DIMINUIR A
DIAGONAIS - MALHA ESTRUTURAL EM
PROGRAMA
BLOCOS - LIBERAÇÃO DE FLUXO
SEGREGAÇÃO ENTRE EDIFÍCIO/ RUA
45 °
PRIORIZAR O FLUXO DE PEDESTRES
BUSCA NATURAL PELO MENOR CAMINHO REFERÊNCIA AOS CAMINHOS DE DESEJO
60
o projeto
PARTIDO
EDIFICAÇÃO PARA RECEBER O
SEPARAÇÃO DO EDIFÍCIO EM DOIS
RECORTES PARA DIMINUIR A
DIAGONAIS - MALHA ESTRUTURAL EM
PROGRAMA
BLOCOS - LIBERAÇÃO DE FLUXO
SEGREGAÇÃO ENTRE EDIFÍCIO/ RUA
45 °
PRIORIZAR O FLUXO DE PEDESTRES
BUSCA NATURAL PELO MENOR CAMINHO REFERÊNCIA AOS CAMINHOS DE DESEJO
60
PASSARELA
o projeto
PARTIDO
BLOCO 02 BLOCO 01 EXPOSIÇÃO PERMANENTE RESTAURANTES CAFÉ/LIVRARIA QUADRA COBERTA ADMINISTRATIVO SERVIÇO
BLOCO 02 EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA OFICINAS SALAS DE AULA AUDITÓRIO RESTAURANTES SERVIÇO
CONECTAR A ÁREA DE PROJETO
INTEGRAÇÃO COM A PASSARELA
(DESNÍVEIS)
CONECTAR O SETOR
VARIEDADE DE ACESSOS
FLUXO APRAZÍVEL
CONEXÃO COM O EIXÃO DO LAZER
SEGURANÇA
PASSARELA
PARQUE LINEAR
BLOCO 01
62
PASSARELA
o projeto
PARTIDO
BLOCO 02 BLOCO 01 EXPOSIÇÃO PERMANENTE RESTAURANTES CAFÉ/LIVRARIA QUADRA COBERTA ADMINISTRATIVO SERVIÇO
BLOCO 02 EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA OFICINAS SALAS DE AULA AUDITÓRIO RESTAURANTES SERVIÇO
CONECTAR A ÁREA DE PROJETO
INTEGRAÇÃO COM A PASSARELA
(DESNÍVEIS)
CONECTAR O SETOR
VARIEDADE DE ACESSOS
FLUXO APRAZÍVEL
CONEXÃO COM O EIXÃO DO LAZER
SEGURANÇA
PASSARELA
PARQUE LINEAR
BLOCO 01
62
A
ACESSO ESTACIONAMENTO
A
O
R
S
E
S
L
E
A
C S
P
S
A
A
S
S
P
8
A
C
A
E
L
S
E
S
R
O
A
IMPLANTAÇÃO
No que se refere a implantação da proposta, é importante, sublinhar que Lúcio Costa, no documento Brasília Revisitada, destaca que “ A escala gregária, prevista para o centro da cidade — até hoje ainda em grande parte desocupado — teve a intenção de criar um espaço urbano mais densamente utilizado e propício ao encontro. “ Portanto, posiciona a função social do espaço público como elemento principal para a vitalidade e desenvolvimento da nova Capital. Para isso, os espaços de encontro devem ocorrer, tanto no interior dos edifícios nos ambientes de trabalho, quanto nos espaços urbanos que envolvem as edificações. Estes espaços devem ser permeáveis, livres de obstáculos, seguros, permitirem atividades variadas e serem envolvidos pelo verde, sendo este a transição entre o espaço ocupado e desocupado, conforme descrito no relatório.
4 2
7
A
A
IP
R
C
D
IN
A
R
U
P O
S
S
S
E
C
E
C
A
VIA INTERNA SAUN
E D O IÇ
V
O
S
R
O
E
S
Q
S
S
A
E
3. Praça dos Restaurantes 4. Bloco 02 5. Parque Infantil 6. Instalações Permanentes 7. Lago Artificial 8. Estacionamento 9. Vestiário 10. Bicicletário 11. Área para Feiras e Exposições
C
1. Cinema ao ar livre 2. Bloco 01
6
1
L
6
3
A
VIA INTERNA SAUN
65
11
VIA INTERNA SAUN
Assim, a implantação do projeto se dá em meio à um parque que atende às mais diversas funções publicas e se propõe a integrar por meio da passarela e os caminhos livres permeáveis todo o setor e consequentemente atrair visitantes e trabalhadores à utilizar o espaço.
ACESSO BICICLETÁRIO
VIA INTERNA SAUN
5
A
ACESSO ESTACIONAMENTO
A
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R
S
E
S
L
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A
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IMPLANTAÇÃO
No que se refere a implantação da proposta, é importante, sublinhar que Lúcio Costa, no documento Brasília Revisitada, destaca que “ A escala gregária, prevista para o centro da cidade — até hoje ainda em grande parte desocupado — teve a intenção de criar um espaço urbano mais densamente utilizado e propício ao encontro. “ Portanto, posiciona a função social do espaço público como elemento principal para a vitalidade e desenvolvimento da nova Capital. Para isso, os espaços de encontro devem ocorrer, tanto no interior dos edifícios nos ambientes de trabalho, quanto nos espaços urbanos que envolvem as edificações. Estes espaços devem ser permeáveis, livres de obstáculos, seguros, permitirem atividades variadas e serem envolvidos pelo verde, sendo este a transição entre o espaço ocupado e desocupado, conforme descrito no relatório.
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VIA INTERNA SAUN
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3. Praça dos Restaurantes 4. Bloco 02 5. Parque Infantil 6. Instalações Permanentes 7. Lago Artificial 8. Estacionamento 9. Vestiário 10. Bicicletário 11. Área para Feiras e Exposições
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1. Cinema ao ar livre 2. Bloco 01
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VIA INTERNA SAUN
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VIA INTERNA SAUN
Assim, a implantação do projeto se dá em meio à um parque que atende às mais diversas funções publicas e se propõe a integrar por meio da passarela e os caminhos livres permeáveis todo o setor e consequentemente atrair visitantes e trabalhadores à utilizar o espaço.
ACESSO BICICLETÁRIO
VIA INTERNA SAUN
5
8
PAISAGISMO
5 9
O paisagismo é um ponto focal do projeto, pois funciona como um elemento de integração entre a malha urbana e o edifício. O parque procura evidenciar a vegetação do cerrado e privilegiar o contato com a natureza. Dentre os espaços presentes no parque, estão um lago artificial com chafarizes, cinema ao ar livre, praça para feiras, um parque infantil e áreas de instalações ao ar livre, destinadas à exposição de esculturas de artistas locais.
10
11 4
Bancos e Lixeiras
Grama Batatais
3
2
7
6
Bebedouros Esculturas
6
Bloquete Intertravado
1
Drenante
VEGETAÇÃO DO CERRADO
1. Cinema ao ar livre 2. Bloco 01
ANGICO
67
PAU FERRO
IPÊ
BURITI
JATOBÁ
HIBISCO
CALIANDRA
3. Praça dos Restaurantes 4. Bloco 02 5. Parque Infantil 6. Instalações Permanentes 7. Lago Artificial 8. Estacionamento 9. Vestiário 10. Bicicletário 11. Área para Feiras e Exposições
2
11 7
6 1
8
PAISAGISMO
5 9
O paisagismo é um ponto focal do projeto, pois funciona como um elemento de integração entre a malha urbana e o edifício. O parque procura evidenciar a vegetação do cerrado e privilegiar o contato com a natureza. Dentre os espaços presentes no parque, estão um lago artificial com chafarizes, cinema ao ar livre, praça para feiras, um parque infantil e áreas de instalações ao ar livre, destinadas à exposição de esculturas de artistas locais.
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Bancos e Lixeiras
Grama Batatais
3
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Bebedouros Esculturas
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Bloquete Intertravado
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Drenante
VEGETAÇÃO DO CERRADO
1. Cinema ao ar livre 2. Bloco 01
ANGICO
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PAU FERRO
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BURITI
JATOBÁ
HIBISCO
CALIANDRA
3. Praça dos Restaurantes 4. Bloco 02 5. Parque Infantil 6. Instalações Permanentes 7. Lago Artificial 8. Estacionamento 9. Vestiário 10. Bicicletário 11. Área para Feiras e Exposições
2
11 7
6 1
PARQUE LINEAR
A passarela do parque linear é formada por módulos estruturais que comportam 5 diferentes atividades: caminhada, descanso, mirante, chafariz, alimentação e mais um modulo único maior onde se localiza o café panorâmico. Também conta com uma pista de Cooper de 1,2 km com a marcação da quilometragem por todo o percurso. É um elemento que propõe melhorar a acessibilidade do setor, conectando todo o espaços nos diferentes níveis.
JA
RD
IN
D
S
EC
K
M
TR
AD
E
EI
LI
RA
ÇA D VI
M
E
L TÁ
IC
RO A
LU
M
VIGAS SECUNDÁRIAS METÁLICAS
PILAR DE CONCRETO
73
MÓDULOS 8 X 8 M
A
ÍN
IO
-
M
AD
EI
RA
PARQUE LINEAR
A passarela do parque linear é formada por módulos estruturais que comportam 5 diferentes atividades: caminhada, descanso, mirante, chafariz, alimentação e mais um modulo único maior onde se localiza o café panorâmico. Também conta com uma pista de Cooper de 1,2 km com a marcação da quilometragem por todo o percurso. É um elemento que propõe melhorar a acessibilidade do setor, conectando todo o espaços nos diferentes níveis.
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VIGAS SECUNDÁRIAS METÁLICAS
PILAR DE CONCRETO
73
MÓDULOS 8 X 8 M
A
ÍN
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-
M
AD
EI
RA
MÓDULOS DE ATIVIDADES:
ESQUEMA DA PISTA DE COOPER:
1,2 KM
01 . PASSAGEM
75
04 . CHAFARIZ
02 . DESCANSO
03 . MIRANTE
05. ALIMENTAÇÃO
06. CAFÉ
MÓDULOS DE ATIVIDADES:
ESQUEMA DA PISTA DE COOPER:
1,2 KM
01 . PASSAGEM
75
04 . CHAFARIZ
02 . DESCANSO
03 . MIRANTE
05. ALIMENTAÇÃO
06. CAFÉ
BICICLETÁRIO No início do principal acesso da passarela, está localizado o bicicletário. Inserido para atender a necessidade dos trabalhadores que utilizam desse meio de transporte e também para incentivar a utilização deste meio de transporte mais sustentável. Além de servir como base dos visitantes nos domingos quando acontece o Eixão do Lazer e muitos ciclistas circulam pela área.
80 BICICLETAS
79
BICICLETÁRIO No início do principal acesso da passarela, está localizado o bicicletário. Inserido para atender a necessidade dos trabalhadores que utilizam desse meio de transporte e também para incentivar a utilização deste meio de transporte mais sustentável. Além de servir como base dos visitantes nos domingos quando acontece o Eixão do Lazer e muitos ciclistas circulam pela área.
80 BICICLETAS
79
zoneamento
PROGRAMA DE NECESSIDADES
CULTURA
ESPORTE | LAZER
COMÉRCIO | ALIMENTAÇÃO
ADMINISTRATIVO
EDUCAÇÃO
CIRCULAÇÃO PÚBLICA
CIRCULAÇÃO DE SERVIÇO
SANITÁRIOS | SERVIÇO
81
zoneamento
PROGRAMA DE NECESSIDADES
CULTURA
ESPORTE | LAZER
COMÉRCIO | ALIMENTAÇÃO
ADMINISTRATIVO
EDUCAÇÃO
CIRCULAÇÃO PÚBLICA
CIRCULAÇÃO DE SERVIÇO
SANITÁRIOS | SERVIÇO
81
P R O J E Ç
Pavimento
à O D A
SUBSOLO
P
3
A S S
CAIXA DE ESCADA / ELEVADORES
A R E L A
2
12
4 11
BANHEIROS
10
1. Cinema ao ar livre 2. Skate Park
13
3. Jardim 4. Praça do Skate 5. Quadra Poliesportiva 6. Reserva Técnica 7. Hall de Serviço 8. Vestiários 9. Carga e Descarga 10. Depósito 11. Funcoil 12. Casa de Máquinas 13. Entrada de Serviço do Teatro 14. Vestiário
83
7
5 9
14 14
7
14
6 8 1
CAIXA DE ESCADA / ELEVADORES
P R O J E Ç
Pavimento
à O D A
SUBSOLO
P
3
A S S
CAIXA DE ESCADA / ELEVADORES
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2
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BANHEIROS
10
1. Cinema ao ar livre 2. Skate Park
13
3. Jardim 4. Praça do Skate 5. Quadra Poliesportiva 6. Reserva Técnica 7. Hall de Serviço 8. Vestiários 9. Carga e Descarga 10. Depósito 11. Funcoil 12. Casa de Máquinas 13. Entrada de Serviço do Teatro 14. Vestiário
83
7
5 9
14 14
7
14
6 8 1
CAIXA DE ESCADA / ELEVADORES
Pavimento
SUBSOLO
Neste pavimento estão localizados grande parte de serviço e carga e descarga do complexo, o acesso aos camarins do auditório, depósito, funcoil, casa de máquinas, reserva técnica e os vestiários para funcionários. Contudo, também é aqui onde se localiza os espaços destinados à atividades esportivas, como a quadra poliesportiva coberta e o skate Park. O acesso à esse espaço semienterrado se dá pela entrada principal em continuidade com o cinema ao ar livre.
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Pavimento
SUBSOLO
Neste pavimento estão localizados grande parte de serviço e carga e descarga do complexo, o acesso aos camarins do auditório, depósito, funcoil, casa de máquinas, reserva técnica e os vestiários para funcionários. Contudo, também é aqui onde se localiza os espaços destinados à atividades esportivas, como a quadra poliesportiva coberta e o skate Park. O acesso à esse espaço semienterrado se dá pela entrada principal em continuidade com o cinema ao ar livre.
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Pavimento
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ELEVADORES
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BANHEIROS
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CAIXA DE ESCADA / ELEVADORES
S
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O
3. Hall Térreo 4. Livraria 5. Restaurante 6. Cozinha 7. Circulação de Serviço 8. Sala de Audiovisual 9. Auditório 10. Coxia
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1. Praça de Exposições Externa 2. Recepção
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3. Hall Térreo 4. Livraria 5. Restaurante 6. Cozinha 7. Circulação de Serviço 8. Sala de Audiovisual 9. Auditório 10. Coxia
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1. Praça de Exposições Externa 2. Recepção
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ELEVADORES
Pavimento
TÉRREO
O pavimento térreo funciona como um local de recepção para os visitantes, com os hall de acessos às exposições e bilheterias. Nele também estão localizados o auditório, os restaurantes com sua praça central de alimentação e a livraria do Parque Cultural. O principal principio adotado neste pavimento é o da permeabilidade, com as fachadas de vidro que também permitem uma maior integração entre o parque e o interior dos blocos.
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Pavimento
TÉRREO
O pavimento térreo funciona como um local de recepção para os visitantes, com os hall de acessos às exposições e bilheterias. Nele também estão localizados o auditório, os restaurantes com sua praça central de alimentação e a livraria do Parque Cultural. O principal principio adotado neste pavimento é o da permeabilidade, com as fachadas de vidro que também permitem uma maior integração entre o parque e o interior dos blocos.
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Pavimento
TÉRREO
O ponto focal do pavimento é a grande rampa circular que leva até a exposição permanente principal no pavimento superior. Logo acima dela, está uma claraboia que ilumina todo o Bloco um do complexo, diminuindo a necessidade de iluminação artificial. A rampa também faz referência à arquitetura de Oscar Niemeyer e se configura como um percurso interessante para o visitante.
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Pavimento
TÉRREO
O ponto focal do pavimento é a grande rampa circular que leva até a exposição permanente principal no pavimento superior. Logo acima dela, está uma claraboia que ilumina todo o Bloco um do complexo, diminuindo a necessidade de iluminação artificial. A rampa também faz referência à arquitetura de Oscar Niemeyer e se configura como um percurso interessante para o visitante.
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Pavimento
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MEZANINO
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A IX C A L A E V DA DE A D / O R E S E
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2 1
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2 6
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4 3 2 1. Circulação de Serviço 2. Estoque 3. Salão Superior Restaurante 4. Sala de Segurança 5. Diretoria 6. Secretaria 7. Lavabos Administrativo
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3 2
1 CAIXA DE ESCADA / ELEVADORES
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Pavimento
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1 CAIXA DE ESCADA / ELEVADORES
Pavimento
MEZANINO
Os mezaninos de ambos os blocos funcionam como pavimentos de serviço. Onde estão localizados os salões superiores dos restaures bem como os seus estoques. Estes pavimentos, não podem ser acessados pelos visitantes do complexo, apenas pelos funcionários por meio dos elevadores ou escadas de serviço. Excepcionalmente, no bloco um, está localizada a administração, com salas de secretaria, de segurança e a diretoria.
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Pavimento
MEZANINO
Os mezaninos de ambos os blocos funcionam como pavimentos de serviço. Onde estão localizados os salões superiores dos restaures bem como os seus estoques. Estes pavimentos, não podem ser acessados pelos visitantes do complexo, apenas pelos funcionários por meio dos elevadores ou escadas de serviço. Excepcionalmente, no bloco um, está localizada a administração, com salas de secretaria, de segurança e a diretoria.
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Pavimento
SUPERIOR
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A IX C A L E AD D V A A E D / O R E S E
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ELEVADORES
3 10
2
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5 BANHEIROS
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H
3
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ELEVADORES
N IR O S
1. 1. Exposição Permanente 2. Hall Superior
D
DML
3. Recepção 4. Circulação de Serviço 5. Passarela 6. Oficina Multiuso 7. Exposição Temporária 8. Sala Acústica 9. Hall Oficinas 10. Ateliê 11. Sala de Dança
CAIXA DE ESCADA / ELEVADORES
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Pavimento
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1. 1. Exposição Permanente 2. Hall Superior
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3. Recepção 4. Circulação de Serviço 5. Passarela 6. Oficina Multiuso 7. Exposição Temporária 8. Sala Acústica 9. Hall Oficinas 10. Ateliê 11. Sala de Dança
CAIXA DE ESCADA / ELEVADORES
101 4
Pavimento
SUPERIOR
Nos pavimentos superiores estão localizados os principais pontos de atividades culturais e educacionais do complexo. No bloco um, está localizada a exposição permanente principal, já no bloco dois, estão todas as salas de aula, como dança, música, oficinas e atelieres. Este pavimento também dá acesso à passarela que envolve todo o setor, por conta disso outras recepções também foram inseridas para receber os visitas que optarem por acessar os blocos por esse pavimento.
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Pavimento
SUPERIOR
Nos pavimentos superiores estão localizados os principais pontos de atividades culturais e educacionais do complexo. No bloco um, está localizada a exposição permanente principal, já no bloco dois, estão todas as salas de aula, como dança, música, oficinas e atelieres. Este pavimento também dá acesso à passarela que envolve todo o setor, por conta disso outras recepções também foram inseridas para receber os visitas que optarem por acessar os blocos por esse pavimento.
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Pavimento
COBERTURA
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I C XA A D D A E /
C A IX A S 'Á
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PLACAS FOTOVOLTÁICAS
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CAIXA DE ESCADA
105
D
(4
CAIXAS D'ÁGUA (4 X 5 MIL LITROS)
F
A cobertura se configura como uma laje lisa impermeabilizada com proteção mecânica de argila expandida. O acesso à esse pavimento se dá pelas escadas de incêndio. Nele estão as caixas D'água, são quatro caixas com capacidade para 5 mil litros em cada bloco. Também é possível visualizar as claraboias que proporcionam a iluminação indireta e a ventilação por efeito chaminé, para as exposições sem que as obras sejam danificadas pela luz solar. Também estão inseridas aqui, placas fotovoltaicas para a captação e transformação da energia do sol em energia elétrica para o complexo. Além disso toda a água das chuvas é coletada pelas calhas presentes na cobertura e armazenadas em um reservatório subterrâneo que irá reaproveitá-las para a irrigação dos jardins no período da seca.
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Pavimento
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A cobertura se configura como uma laje lisa impermeabilizada com proteção mecânica de argila expandida. O acesso à esse pavimento se dá pelas escadas de incêndio. Nele estão as caixas D'água, são quatro caixas com capacidade para 5 mil litros em cada bloco. Também é possível visualizar as claraboias que proporcionam a iluminação indireta e a ventilação por efeito chaminé, para as exposições sem que as obras sejam danificadas pela luz solar. Também estão inseridas aqui, placas fotovoltaicas para a captação e transformação da energia do sol em energia elétrica para o complexo. Além disso toda a água das chuvas é coletada pelas calhas presentes na cobertura e armazenadas em um reservatório subterrâneo que irá reaproveitá-las para a irrigação dos jardins no período da seca.
C S
caixa de escada
BLOCOS DE SERVIÇO
ESCADA
Os blocos em destaque concentram as circulações verticais de serviço e de emergência em ambos os blocos. Neles, estão localizadas as caixas de escada que seguem as normas de incêndio, contando com a presença da antecâmara e dos dutos de circulação de ar quente e de ar frio. As caixas estão localizadas em pontos estratégicos para atender a segurança do complexo. Atrelados à elas se encontram os elevadores de serviço, que foram deslocados para facilitar o transporte de insumos para os restaurantes, dessa forma os estabelecimentos tem um acesso direto à área de carga e descarga no subsolo sem precisar passar pelas área de circulação do público.
107
ANTE CÂMARA
DUTO DE VENTILAÇÃO
caixa de escada
BLOCOS DE SERVIÇO
ESCADA
Os blocos em destaque concentram as circulações verticais de serviço e de emergência em ambos os blocos. Neles, estão localizadas as caixas de escada que seguem as normas de incêndio, contando com a presença da antecâmara e dos dutos de circulação de ar quente e de ar frio. As caixas estão localizadas em pontos estratégicos para atender a segurança do complexo. Atrelados à elas se encontram os elevadores de serviço, que foram deslocados para facilitar o transporte de insumos para os restaurantes, dessa forma os estabelecimentos tem um acesso direto à área de carga e descarga no subsolo sem precisar passar pelas área de circulação do público.
107
ANTE CÂMARA
DUTO DE VENTILAÇÃO
DML
sanitários | elevadores
BLOCOS DE SERVIÇO No outro bloco vertical que perpassa todos os pavimentos dos blocos, se encontram os sanitários e os elevadores sociais do complexo. Neste bloco, também existem dois sanitários especiais para PCD e dois depósitos para material de limpeza em cada pavimento. A circulação de ar dos banheiros acontece por um poço de ventilação central que libera o ar na cobertura.
BANHEIRO FEMININO
SHAFT
PCD
ELEVADORES
POÇO DE VENTILAÇÃO
PCD
BANHEIRO MASCULINO DML
109
DML
sanitários | elevadores
BLOCOS DE SERVIÇO No outro bloco vertical que perpassa todos os pavimentos dos blocos, se encontram os sanitários e os elevadores sociais do complexo. Neste bloco, também existem dois sanitários especiais para PCD e dois depósitos para material de limpeza em cada pavimento. A circulação de ar dos banheiros acontece por um poço de ventilação central que libera o ar na cobertura.
BANHEIRO FEMININO
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SISTEMA ESTRUTURAL
O sistema estrutural definido para o projeto funciona por meio de um trabalho conjunto entre o concreto armado e o aço. As lajes lisas são de concreto armado protendido para vencer os grandes vãos propostos no partido. Os pilares, por sua vez, são em formato cogumelo para auxiliar na sustentação das lajes sem a presença de vigas. Na quadra poliesportiva, onde o vão se torna muito extenso, a proposta é de que sejam inseridas treliças metálicas. As paredes principais são estruturais de concreto armado, travando o sistema.
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SISTEMA ESTRUTURAL
O sistema estrutural definido para o projeto funciona por meio de um trabalho conjunto entre o concreto armado e o aço. As lajes lisas são de concreto armado protendido para vencer os grandes vãos propostos no partido. Os pilares, por sua vez, são em formato cogumelo para auxiliar na sustentação das lajes sem a presença de vigas. Na quadra poliesportiva, onde o vão se torna muito extenso, a proposta é de que sejam inseridas treliças metálicas. As paredes principais são estruturais de concreto armado, travando o sistema.
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CORTES B D
C
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PLANTA CHAVE
CORTE AA
113
CORTES B D
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CORTES B D
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PLANTA CHAVE
CORTE BB
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CORTES B D
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CORTES
B D
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FACHADAS
FACHADA SUDOESTE
CONCRETO
MADEIRA
AÇO GRAFITE
VIDRO
FACHADA SUDESTE
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FACHADAS
FACHADA SUDOESTE
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FACHADAS
FACHADA NORDESTE
CONCRETO
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MADEIRA
AÇO GRAFITE
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FACHADA NOROESTE
FACHADAS
FACHADA NORDESTE
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AÇO GRAFITE
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FACHADA NOROESTE
2. BIBLIOGRAFIA
2. BIBLIOGRAFIA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GEHL, Jan. Cidades para pessoas. 2013. LARA, Fernando Luiz; SERAPIÃO, Fernando; WISNIK, Guilherme. Inhotim: Arquitetura, arte e paisagem. Editora Monolito, 2015.
VARGAS, Heliana Comin. CENTROS URBANOS: POR QUÊ INTERVIR?. Palestra apresentada no Seminário Internacional de Reabilitação de Edifícios em áreas centrais. São Paulo: EPUSP, 2006. ELOY, Sara; SILVA, José Luís. Arquitetura flexível: movimento e sistemas cinéticos. arq. urb-Revista eletrônica de Arquitetura e Urbanismo, n. 8, p. 190-199, 2012.
DOMINICI, Maria Celeste Macedo. Brasília: retomar o futuro. Editora Thesaurus, 2017. BOZZA, Silvana Bighetti. Criando espaços e projetos saufáveis. Editora Manole, 2016. HOLANDA, Frederico de. mandamentos da Arquitetura. Brasília, FRBH, 10.
BURDEN, Amanda. How public spaces make cities work? Ted Talk. Disponível em: <https://www.ted.com/talks/amanda_burden_how_public_spaces_make_cities_work>. Acesso em: 21 de jun. de 2021. SOBRAL, Laura. A cidade é um processo, faça parte dele!. Ted Talk. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=1RdTZZ46d1M>. Acesso em: 21 de jun. de 2021.
AGUIAR, Douglas et al. Urbanidades. Letra e Imagem Editora e Produções LTDA, 2012. DE SOUZA BIERRENBACH, Ana Carolina. Lina Bo Bardi: tempo, história e restauro. Revista CPC, n. 3, p. 6-32, 2007 KAHN, Louis. Monumentalidade. Trad. A. Rigotti, Reformulaciones. En la segunda era de la máquina, 1991. PARTIDA, Mara. La sección en el mat-building. DPA, n.[do.], p. 27-28, 2011. FRAMPTON, Kenneth. Regionalismo crítico: arquitectura moderna e identidad cultural. História crítica da arquitetura moderna. Tradução Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, p. 381-397, 1997. JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. Martins Fontes, 2000.
Projetos da Barttlet School of Architecture - UCL, Summer Show 2019, Turmas: UG0, UG6 E PG10: <https://issuu.com/bartlettarchucl/docs/bartlett_summer19_book_final_single>. Acesso em: 21 de jun. de 2021. HILLIER, Bill et al. Space syntax. Environment and Planning B: Planning and design, v. 3, n. 2, p. 147-185, 1976. LERNER, Jaime. Acupuntura urbana. Rio de Janeiro: Editora Record, 2003. CONCEITO de acupuntura urbana contribui para o desenvolvimento sustentável das cidades. JLL. 1 de ago. de 2013. Disponível em: <https://www.jll.com.br/pt/views/conceito-de-acupuntura-urbana-contribui-para-o-desenvolvimento-sustentavel-dascidades>. Acesso em: 21 de jun. de 2021.
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parque cultural
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UMA INTERVENÇÃO NA ESCALA GREGÁRIA
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