PROTÓTIPO H A B I TA C I O N A L BIOCLIMÁTICO
SOCIAL BEATRIZ RIBEIRO BERTHI
BEATRIZ RIBEIRO BERTHI
PROTÓTIPO HABITACIONAL BIOCLIMÁTICO SOCIAL
Trabalho final de graduação apresentado à Universidade São Judas Tadeu como parte dos requisitos para obtenção do titulo de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo Orientadora: Profª Drª Vanessa Valdez Guilhon
São Paulo, 2021
BEATRIZ RIBEIRO BERTHI
PROTÓTIPO HABITACIONAL BIOCLIMÁTICO SOCIAL
Trabalho final de graduação apresentado à Universidade São Judas Tadeu como parte dos requisitos para obtenção do titulo de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo São Paulo, Junho de 2021
BANCA EXAMINADORA __________________________________ Profª Drª Vanessa Valdez Guilhon __________________________________ Prof
AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente aos meus pais, Cristina e Luciano, por todo apoio e dedicação durante toda a minha trajetória, por terem me proporcionado uma educação de qualidade e por me ajudarem em situações difíceis. Agradeço a toda a minha família por todo o suporte e presença na minha vida. Agradeço em especial minha avó Zuleika, por todas as manhãs que passou estudando comigo para as provas escolares. Agradeço aos meus padrinhos, Elaine e Nelson, por todo o auxílio que me dão até os dias de hoje. Agradeço também a minha irmã, Ana Clara, pelas bobeiras e risadas. Agradeço aos meus colegas e amigos de curso, que me acompanham durante a graduação, nos momentos bons e principalmente nos momentos de desespero. Obrigada por tornarem essa experiência ainda mais única e muito mais leve. Agradeço ao meu namorado, Kelvin, por me acompanhar durante toda essa etapa da minha vida. Obrigada por sempre me dar forças, por acreditar em mim e me ajudar a enxergar o meu potencial. Obrigada pela amizade, carinho, amor, paciência e compreensão. Agradeço à minha orientadora, Vanessa Guilhon, por acreditar na minha ideia e iluminar o caminho para que eu pudesse trilhar.
“A TAREFA DA ARQUITETURA É PERMITIR QUE A HUMANIDADE VIVA EM HARMONIA COM A TERRA” - FREI OTTO
Agradeço a todos que me emprestaram um caderno.
Muito Obrigada!
RESUMO O presente Trabalho Final de Graduação tem como objetivo principal trabalhar dois conceitos: meio ambiente e arquitetura. O estudo elaborado busca propor uma nova forma de projetar e construir habitações sociais, levando em consideração as características bioclimáticas locais e as alternativas passivas de conforto ambiental. A elaboração de um Protótipo Habitacional Bioclimático Social surge como solução para essa questão, como uma nova forma de projetar e construir habitações. A ideia de um protótipo possibilita estudar o mesmo critério a partir de perspectivas distintas. Os estudos são realizados de acordo com a divisão do território segundo o Zoneamento Bioclimático Brasileiro. As zonas contempladas são ZB2, ZB6 e ZB8. Portanto, são desenvolvidos três protótipos, um para cara zona, de acordo com as características principais de cada uma. O embasamento teórico é realizado a partir da linha de habitações sociais brasileiras e a de sustentabilidade e meio ambiente. Esta primeira etapa busca apresentar o levantamento de informações relevantes ao tema, apresentar as zonas bioclimáticas, o conceito projetual, o programa de necessidades e um breve estudo de estratégias projetuais, a ser continuado no TFG II. Palavras-chave: zoneamento bioclimático, habitação social, protótipo habitacional, sustentabilidade, meio ambiente.
ABSTRACT The following Capstone Project aims to develop two different concepts: the environment and the architecture. The purpose of this project is proposing a new way to project and build housings of social interest, keeping in mind the local bioclimatic characteristics and the passive environmental comfort alternatives The chosen solution to this matter is the elaboration of a Bioclimatic Housing Prototype, as a new way of projecting and constructing housings of social interest. By having a Prototype, it’s possible to study and develop this criteria through different perspectives. The studies are developed according to the bioclimatic zoning’s territory division. The chosen zones are ZB2, ZB6 and ZB8. Therefore, three prototypes were developed, one for each zone, according to the main aspects of each. The theoretical basis is done through the Brazilian social housing’s line and sustainability and environment. This first step presents the gathering of relevant information regarding this subject, presenting the bioclimatic zones, project process concept, the necessity programs and a brief study of the project process strategy, which is going to be continued in the second part of the Capstone Project. Keywords: bioclimatic zoning, social housing, housing prototype, sustainability, environment
LISTA DE FIGURAS
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Página 18 Figura 01: Vila dos Ingleses Carmem Lúcia. Fonte: Veja SP, 16 jul 2018. Disponível em: https://vejasp.abril.com.br/cidades/passeio-historia-vilas-operarias-sp/ Página 19 Figura 02: Conjunto Habitacional Lagoinha. Fonte: Quanto Dura. Disponível em: https:// quantodura.com.br/lagoinha-_-condominio-do-edificio-cinco-iapi_dsc_48654240/ Figura 03: Conjunto Residencial Presidente Getúlio Vargas construído pela Fundação Casa Popular. Fonte: Thalyta Sardinha - Pantheon UFRJ. Disponível em: https://pantheon. ufrj.br/bitstream/11422/5519/1/TSSSardinha-min.pdf (fonte original não disponível). Página 20 Figura 04: Comunidade Cidade de Deus, RJ. Fonte: Catraca Livre, mar 2020. Disponível em: https://catracalivre.com.br/saude-bem-estar/cidadede-deus-no-rio-confirma-o-primeiro-caso-de-coronavirus/ Figura 05: CECAP Cumbica. Fonte: Julio Beraldo Valente, disponível no site Arquitetura Brutalista. Disponível em: http://www.arquiteturabrutalista. com.br/fichas-tecnicas/DW%201967-96/1967-96-fichatecnica.htm Página 21 Figura 06: Constituição Federal. Fonte: Site Guia do Estudante, nov 2020. Disponível em: https://guiadoestudante.abril.com.br/atualidades/plebiscitosconstituinte-e-apoio-popular-como-se-faz-uma-constituicao/ Figura 07: Ilustração representativa do plano diretor. Sabedoria Política, 2015. Disponível em: https://www.sabedoriapolitica.com.br/products/plano-diretor/ Página 22 Figura 08: Construção de HIS. Fonte: Site GDia, ago 2019. Disponível em: https://www.gdia.com. br/noticia/forum-nacional-de-habitacao-de-interesse-social-comeca-amanha-em-foz Figura 09: Habitações de interesse social.. Fonte: Site Governo Federal, jun 2020. Disponível em: https://www.gov.br/mdr/pt-br/noticias/mdr-autoriza-aretomada-das-obras-de-730-moradias-em-suzano-sp-e-em-tabatinga-am Página 23 Figura 10: Construções do PMCMV. Fonte: Site Archdaily, abr 2019. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/915825/programa-minha-casaminha-vida-pode-ficar-sem-recursos-e-parar-a-partir-de-junho
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Figura 11: Logotipo Programa Casa Verde e Amarela. Fonte: Site Trisul, jan 2020. Disponível em: https://www.trisul-sa.com.br/blog/programa-casa-verde-e-amarela/ Figura 12: Construções da faixa 1 do PMCMV. Fonte: Site Carta Capital, jun 2019. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/politica/minha-casaminha-vida-governo-quer-trocar-financiamento-por-aluguel/ Figura 13: Planta disponibilizada no caderno Caixa. Fonte: Cadernos CAIXA Projeto padrão – casas populares. GIDUR/VT. Vitória - ES, fev 2006. Figura 14: Edifício presente no Parque Guinle, RJ. Projetado por Lúcio Costa. Fonte: Nelson Kon, site Archdaily, dez 2011. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/ br/01-14549/classicos-da-arquitetura-parque-eduardo-guinle-lucio-costa Figura 15: Galeria Luciana Brito, originalmente projetada por Rino Levi como “Residência Castor Delgado Pérez”. Fonte: André Scarpa, site Archdaily, março 2017. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/867909/ galeria-luciana-brito-piratininga-arquitetos-associados
Página 32 Figura 16: Casa do Padre Inácio, Cotia - SP. Exemplo de arquitetura de acordo com o clima, com pé direito alto e grande cobertura. Fonte: IPatrimônio / Condephaat. Disponível em: http://www.ipatrimonio.org/cotia-sede-do-sitio-padreinacio/#!/map=38329&loc=-23.643167904817943,-46.91774725914001,15 Figura 17: Painéis fotovoltáicos usados como fonte alternativa de energia. Fonte: Site Revista Gallileu, s.d. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Revista/ Common/0,,EMI334255-17770,00-COMPENSA+INSTALAR+UM+PAINEL+SOLAR.html Página 34 Figura 18: Diagrama de ventilação. Fonte: Ugreen, Pinterest, s.d. Adaptado pela autora. Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/436638126381183099/ Figura 19: Pergolado - exemplo de sombreamento passivo. Fonte: Joan Hennessy. Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/752523418969834779/?autologin=true Página 35 Figura 20. Cobertura verde extensiva. Fonte: site Pinterest, s.d. Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/331296116338791302/ Página 36 Figura 21: Diagrama de inércia térmica. Fonte: site ProjetEEE, s.d. Disponível em: http:// projeteee.mma.gov.br/estrategia/inercia-termica-para-aquecimento/ Figura 22: Zip Up House. Projeto modular elaborado por Richard Rogers, exemplo de arquitetura passível de mudança e ampliação. Fonte: site rsh-p (Richard Rogers, Stirk, Harbour + Partners), s.d. https://www.rsh-p.com/projects/zipup-house/
Página 37 Figura 23: Mapa do zoneamento bioclimático brasileiro. Fonte: NBR 15220-3 (ABNT), adaptado pela autora. Página 38 Figura 24: Gráfico de temperatura e umidade relativa nas cidades de Rio de Janeiro - RJ e Belém - PA. Fonte: Palestra EEDUS - Diálogo sobre Eficiência Energética Online - Foco: Zonas Bioclimáticas 05 e 06. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=8HCjhfBaIjI&t=3042s Página 40 FIGURA 25: Fachadas do Protótipo Casa Alvorada. Fonte: Sattler, grupo NORIE. . Coleção Habitare, 2007 Página 41 FIGURA 26: Planta setorizada do Protótipo Casa Alvorada. Fonte: Sattler, Projeto CETHS Relatório de atividades Vol.2, maio 2007, adaptada pela autora. Página 44 Figura 27: Fachada Habitação Vila Verde. Fonte: Archdaily, 2013. Disponível em: https:// www.archdaily.com.br/br/01-156685/habitacao-villa-verde-slash-elemental Página 45 Figura 28: Planta do térreo e do pavimento superior da habitação, ambas ampliadas. Fonte: Archdaily, 2013. Editada pela autora. Disponível em: https://www. archdaily.com.br/br/01-156685/habitacao-villa-verde-slash-elemental Figura 29: Diagrama de ventilação e insolação. Fonte: site Archdaily, 2013. Editada pela autora. Disponível em: https://www.archdaily.com. br/br/01-156685/habitacao-villa-verde-slash-elemental Página 46 Figura 30: Vista aérea do projeto. Fonte: site Archdaily, 2020. Disponível em: https://www. archdaily.com.br/br/928219/residencia-com-telhado-vermelho-taa-design Página 47 Figura 31: Diagrama de aberturas internas. Fonte: site Archdaily, 2020. Editado pela autora. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/ br/928219/residencia-com-telhado-vermelho-taa-design Figura 32: Fachada da entrada. Fonte: site Archdaily, 2020. Disponível em: https://www. archdaily.com.br/br/928219/residencia-com-telhado-vermelho-taa-design Figura 33: Diagrama de ventilação. Fonte: site Archdaily, 2020. Editado pela autora. Figura 34: Diagrama de aberturas e iluminação. Fonte: site Archdaily, 2020. Editado pela autora. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/ br/928219/residencia-com-telhado-vermelho-taa-design Página 51 Figura 35: Diagrama dos estudos volumétricos descartados.. Desenvolvido pela autora. Página 52 Figura 36: Diagrama volumétrico dos modelos A, B e C. Desenvolvido pela autora. Página 53 Figura 37: Planta 01. Desenvolvido pela autora.
Página 53 Figura 38: Planta 02. Desenvolvido pela autora. Figura 39: Planta do modelo A. Desenvolvida pela autora. Página 56 Figura 40: Diagrama de implantação ZB2. Realizado pela autora Página 57 Figura 41: Diagrama do Protótipo para a ZB2.Realizado pela autora Página 59 Figura 42: Diagrama de implantação ZB6. Realizado pela autora Página 60 Figura 43: Diagrama do Protótipo para a ZB6. Realizado pela autora Página 63 Figura 44: Diagrama de implantação ZB8. Realizado pela autora Página 64 Figura 45: Diagrama de estratégias bioclimáticas para a ZB8. Desenvolvido pela autora.
SUMÁRIO 15
Introdução
1 2
Habitação social no Brasil
Panorama de políticas públicas habitacionais Déficit habitacional PMCMV Habitação e clima
18 24 24 27
Critérios sustentáveis, meio ambiente e arquitetura
Consumo energético em habitações Temperatura, ventilação e sombreamento Materiais e vedações Flexibilização, modulação e acessibilidade Zoneamento Bioclimático Brasileiro Referências projetuais Protótipo Alvorada Casa do telhado vermelho Habitação Villa Verde
33 34 35 36 37 40 44 46
3
O protótipo: Habitação Bioclimática Social
Conceito e Partido Programa de necessidades Volumetria, modulação, e expansibilidade Zonas bioclimáticas e implantação nos terrenos
50 50 51 54
Considerações Finais
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Referências Bibliográficas
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INTRODUÇÃO A habitação de interesse social no Brasil só começou a ser tradada como uma questão de política pública em meados de 1940. Através de programas habitacionais, o governo tenta combater o déficit habitacional, mas sem grande sucesso. Conforme a expansão desse setor, perdeu-se a importância dada aos efeitos colaterais da construção civil. Atualmente, temos um território com habitações de conforto questionável e que não conversam com o clima onde estão inseridas. Dentre as possibilidades de conexão entre a habitação e o clima, encontramse as estratégias bioclimáticas. Elas se referem a iluminação e ventilação natural, sombreamento, eficiência energética, orientação solar, materiais e durabilidade da construção. Este trabalho apresenta a relação entre as duas temáticas, e como é possível, através da arquitetura, colaborar com a sociedade e com o meio ambiente. O protótipo visa ser uma porta de entrada para uma nova perspectiva arquitetônica bioclimática, social e tecnológica.
15
HABITAÇÃO SOCIAL NO BRASIL 1.
Panorama de politicas habitacionais Para a melhor compreensão do cenário atual de programas habitacionais, é necessário um olhar ao passado, assim entende-se os erros e acertos, as evoluções e os prejuízos, a fim de produzir habitações e políticas habitacionais que sejam eficientes e condizentes com o público e a realidade atual. Andreoli, Benetti e Pecly (2017) afirmam que “A política habitacional deve ser também uma política de construção de cidade”
Figura 01: Vila dos Ingleses Carmem Lúcia. Fonte: Site Veja SP, 16 jul 2018.
1930 Até 1930, a construção de habitações estava concentrada nas mãos de grandes empresários, que deixavam os trabalhadores reféns do aluguel, muitas vezes incompatíveis com a renda familiar dos mesmos. Havia também a construção das vilas operárias, construídas por empresas ou pelo governo visando a fixação da mão de obra próxima ao local de trabalho. Após esse período, o estado reconhece que precisa intervir na situação habitacional para pessoas de baixa renda. (ANDREOLI, PECLY, BENETTI, 2017)
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Durante os anos seguintes, estimulado pelo Estado, o Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Industriários (IAPI) foi responsável pela produção de habitações populares. Tais construções eram de muita qualidade e de forte presença da arquitetura moderna. (ANDREOLI, M; PECLY; BENETTI, 2017)
1940
Figura 02: Conjunto Habitacional Lagoinha. Fonte: Site Quanto Dura
Figura 03: Conjunto Residencial Presidente Getúlio Vargas construído pela Fundação Casa Popular. Fonte: Thalyta Sardinha - Pantheon UFRJ, 2013.
1946 Inauguração da Fundação Casa Popular (FCP), primeiro órgão nacional responsável por providenciar moradias para o público de baixa renda. Por falta de recursos, a Fundação não produziu habitações suficientes, o que resultou em uma produção pouco significativa de unidades e na sua extinção em 1964.
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O Banco Nacional da Habitação (BNH), criado durante o golpe militar, teve como objetivo a preparação do território nacional para a expansão do mercado imobiliário. Esse período ficou marcado pela maior remoção de favelas da história brasileira. (ANDREOLI, PECLY, BENETTI, 2017)
1964
Figura 04: Comunidade Cidade de Deus, RJ. Fonte: Site Catraca Livre, mar 2020
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Figura 05: CECAP Cumbica. Fonte: Julio Beraldo Valente, disponível no site Arquitetura Brutalista
1980 Falência do BNH e do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), ocasionados devido a crise econômica. Em 1985, cria-se o Grupo de Trabalho para Reformulação do Sistema Financeiro da Habitação (GTR- SFH), ao mesmo tempo em que o Instituto de Arquitetos do Brasil e o Ministério do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente se reúnem, ambos com o intuito de estabelecer novas diretrizes para as políticas habitacionais. Em 1886, o BNH é realmente extinto, e os anos seguintes seguem sem um mecanismo de financiamento para habitações populares (ANDREOLI, PECLY, BENETTI, 2017).
Aprovada em 1988, a Constituição Federal Brasileira apresenta diversos princípios para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e igualitária. Entre eles, está a responsabilização da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal a respeito da provisão de programas de moradia e a melhoria de condições habitacionais e de saneamento básico (artigo n. 23, capítulo II). A constituição representa o início de várias políticas a serem criadas para combater o déficit habitacional brasileiro. Ela promove também a municipalização das políticas habitacionais, ou seja, os estados brasileiros passam a ser responsáveis pelo planejamento, parcelamento e uso do solo urbano (FERREIRA, 2015).
1988
Figura 07: Ilustração representativa do plano diretor. Fonte: Site Sabedoria Política, 2015.
2001
Criação do Estatuto da Cidade, lei federal que cria diretrizes para a política urbana e habitacional do Brasil, como por exemplo a criação de Planos Diretores para cada município (acima de 20.000 habitantes). É um importante instrumento para o planejamento e gestão do uso do solo nas cidades, sempre visando o bem coletivo. Também em 2001, criou-se o Programa de Arrendamento Residencial (PAR), com o objetivo de atender a necessidade de moradia da população de baixa renda (FERREIRA, 2015).
Figura 06: Constituição Federal. Fonte: Site Guia do Estudante, nov 2020.
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A criação do Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS) e do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS) unificou todos os programas de habitação de interesse social do governo, favorecendo o planejamento das políticas habitacionais brasileiras. O SNHIS contempla a urbanização de assentamentos precários, provisão de habitações, assistência técnica e apoio a elaboração de planos habitacionais (BRASIL, s.d.)
2005
Figura 08: Construção de HIS. Fonte: Site GDia, ago 2019.
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Figura 09: Habitações de interesse social. Fonte: Site Governo Federal, jun 2020.
2008 Criação do Plano Nacional de Habitação (PlanHab), com a intenção de solucionar os problemas habitacionais no médio e longo prazo, em nível nacional, visando a produção e o financiamento de moradias. Ele propõe uma cadeia produtiva envolvendo a iniciativa privada na construção das habitações, assim como a integração dessas construções com as questões urbanas do território (ANDREOLI, PECLY, BENETTI, 2017).
Implantação do Programa Minha Casa Minha Vida, que incentiva a produção, a aquisição e a requalificação de habitações urbanas e rurais para a população de até 10 salários mínimos, visando combater o déficit habitacional. O programa coloca em prática a municipalização das políticas habitacionais, como previsto na Constituição de 1988 (FERREIRA, 2015).
2009
Figura 10: Construções do PMCMV. Fonte: Site Archdaily, abr 2019.
Figura 11: Logotipo Programa Casa Verde e Amarela. Fonte: Trisul.
2020
Substituindo o PMCMV, surge o novo programa governamental de habitação social, denominado “casa verde e amarela”, com o objetivo de promover o acesso à moradia em áreas urbanas para famílias com renda de até 7 mil reais.
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manutenção, nos cortiços ou na população de rua. Déficit habitacional A parcela mais pobre da sociedade tem pouca ou nenhuma agência sobre a divisão da cidade. De acordo com Santos (2000), “os atores mais poderosos Existe uma grande discussão a respeito da se reservam os melhores pedaços do território e medição do déficit habitacional brasileiro. De deixam o resto para os outros”. acordo com Braga e Nascimento (2009), “o déficit A autoconstrução é a maneira que muitas habitacional ainda é visto como um problema famílias têm de ter uma moradia. Tais construções, em numérico a ser superado pela provisão em massa sua maioria, são feitas por pessoas não qualificadas, o de unidades habitacionais genéricas”. Neste item, que resulta em moradias irregulares, sem conforto e o termo “déficit habitacional” abrange todas as dimensionamentos adequados, além de problemas pessoas sem uma moradia adequada. estruturais. Segundo o IBGE (2020), 5,127 milhões (7,8%) de moradias do Brasil são irregulares. A Declaração Universal de Direitos Humanos, de 1948, afirma que todo ser humano tem direito à O estudo proposto neste trabalho busca habitação. Tal direito é garantido pela Constituição atender as famílias de baixa renda, fornecendo um Federal e pelo Estatuto da Cidade. A HIS é a forma projeto de habitação com bom custo benefício tanto do poder público garantir a função social da para a autoconstrução quanto para a reprodução propriedade e o uso do solo urbano a todas as pessoas, pelo governo em programas habitacionais. independentemente da sua condição financeira. Entretanto, os órgãos governamentais têm dificuldade de garanti-los à população. Apesar de bem intencionadas, ao decorrer das décadas, as políticas habitacionais brasileiras não tiveram êxito em combater o déficit habitacional. A maior carência habitacional está presente na camada mais pobre da população, que só passou a ser priorizada a partir do Programa Minha Casa Minha Vida. Antes disso, a expansão das cidades urbanas desacompanhadas de ofertas de moradias e infraestrutura resultaram em cidades desordenadas e em extensas áreas periféricas (NOIA, RAMOS. 2016).
PMCMV
O PMCMV foi a política habitacional mais efetiva no território brasileiro, tendo grande impacto social e econômico. O programa pode ser compreendido em duas fases. A primeira teve como objetivo incentivar a produção e a aquisição de moradias por famílias de renda de até 10 salários mínimos, priorizando a faixa mais baixa, onde se concentra a maior parcela do déficit habitacional brasileiro. A segunda fase teve como meta a construção de 2 milhões de unidades habitacionais, O Brasil expressa suas desigualdades sociais sendo 60% delas para as famílias de menor renda, no espaço físico. Seja na segregação, na falta de
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Figura 12: Construções da faixa 1 do PMCMV. Fonte: Site Carta Capital, jun 2019.
e contou também com pequenas reformulações no a economia, gerando cerca de 3,5 milhões de programa (RAMOS e NOIA, 2016). empregos durante sua existência, e produzir mais de 2 milhões de moradias (ANTUNES, 2019). Além das habitações, o PMCMV foi uma forma de lidar com a crise econômica mundial de A Caixa Econômica Federal (CEF) é responsável 2008. O programa foi responsável por movimentar pelo repasse de recursos para o PMCMV. O subsídio
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foi dividido entre as regiões brasileiras de acordo com a porcentagem do déficit habitacional em cada uma delas. Para o financiamento, as famílias foram divididas por “faixas” (1, 2, 3 e 4, inicialmente) de acordo com a renda familiar. Cada faixa apresenta parâmetros como o valor do imovel a ser financiado, o valor do subsídio, juros, etc.
unidade habitacional, chamado de “Caderno CAIXA”. Trata-se de um projeto residencial simples, de 42 m², com plantas, cortes, detalhamentos construtivos, tabelas de materiais e de orçamento. Tal concessão é feita com o objetivo principal de diminuir o déficit habitacional do Brasil (FERREIRA, 2015). É uma maneira de auxiliar a população mais carente que Além disso, para as pessoas que não possuem tem dificuldades para contratar qualquer tipo de condições de financiar um imóvel, existe o serviço construtivo a ter uma moradia minimamente fornecimento gratuito de um projeto-padrão de de qualidade. Porém, para ter direito a receber esse caderno de projeto, é necessário comprovar que possui um terreno próprio (CARTILHA PMCMV). [...]É necessário reconhecer que, em relação à trajetória da política habitacional brasileira, o MCMV apresenta avanços institucionais e práticos no enfrentamento do problema habitacional no país (RAMOS E NOIA, 2016).
O projeto das habitações de interesse social dentro do Programa MCMV visa baratear o custo da construção por meio da priorização da racionalidade construtiva, ou seja, deixando a qualidade dos espaços, eficiência energética e conforto ambiental em segundo plano, gerando insatisfação nos moradores (ANDREOLI, BENETTI E PECLY, 2017).
Figura 13: Planta disponibilizada no caderno Caixa. Fonte: Caderno Caixa, fev 2006.
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Apesar de ter sido fundamental para o desenvolvimento do mercado e da economia, o aumento das construções das habitações geraram um impacto negativo no meio ambiente. Muitos aspectos como a qualidade de vida, o conforto do usuário e a qualidade da edificação foram e continuam sendo deixados de lado. O mercado de Habitações de Interesse Social (HIS) continua em
expansão, assim como os impactos ambientais. Constata-se, então, a necessidade de desenvolver projetos de HIS mais eficientes e sustentáveis (DUNDI e PEINADO, 2019). Isso inclui desde as fases iniciais de levantamento, projeto, até a forma com que os futuros moradores usarão a construção, assim como o custo que ela terá. O controle das condições de conforto do ambiente construído está inserido na arquitetura, devendo fazer parte da ordenação de qualquer projeto, inclusive para aqueles voltados à questão da habitação de interesse social (FERREIRA, 2015).
Habitação e clima Condições bioclimáticas e geográficas, técnicas construtivas, materiais, reaproveitamento de água e energia, áreas permeáveis e gestão de resíduos são alguns dos pontos a serem considerados ao conceber um projeto arquitetônico habitacional (JOHN, 2010 apud DUNDI e PEINADO 2019). De acordo com Ferreira (2015), é importante entender que cada clima implica uma solução específica, levando em consideração também o terreno, a implantação, os tipos de materiais e as soluções construtivas a serem adotadas. Soluções de controle passivo de conforto ambiental devem ser priorizadas em HIS, já que o custo construtivo tem grande relevância.
Figura 14: Edifício presente no Parque Guinle, RJ. Projetado por Lúcio Costa. Fonte: Nelson Kon, site Archdaily, dez 2011.
A figura 14 mostra um exemplo de controle passivo de incidência de luz solar dentro do edifício.
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Dundi e Peinado (2019) analisaram um projeto pertencente ao PMCMV de acordo com o Selo Casa Azul (SCA). O SCA trata-se de uma certificação ambiental para edificações que se preocupam com a redução dos impactos ambientais. Adotar o SCA permite utilizar alternativas sustentáveis sem grande aumento dos custos de produção.
Figura 15: Galeria Luciana Brito, originalmente projetada por Rino Levi como “Residência Castor Delgado Pérez”. Fonte: André Scarpa, site Archdaily, março 2017.
A figura 15 trata-se de um exemplo abrangendo o conforto lumínico e acústico a partir de soluções arquitetônicas. O entorno da edificação é marcado por grandes vias que produzem altos ruídos. Para amenizar esse efeito, a construção é voltada para o interior. Foram criados pátios internos com vegetação e a cobertura de fibrocimento permite a passagem de luz natural. As cores claras também influenciam para uma melhor distribuição lumínica nos ambientes (CORBELLA, YANNAS, 2009).
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Entre os levantamentos realizados, destacamse, para elaboração do protótipo habitacional a ser desenvolvido no capítulo 3, a falta de arborização do lote, a inflexibilidade da planta, o desempenho térmico e a falta de sistemas modulares. Andreoli, Benetti e Pecly (2017) também realizaram análises de alguns projetos de habitação de interesse social no Rio de Janeiro. No que diz respeito às unidades habitacionais, é interessante ressaltar a análise sobre inflexibilidade das construções, que não possibilita nenhum tipo de alteração por parte dos futuros usuários pois são feitas de blocos de concreto estrutural.
Foram selecionados 11 critérios pertencentes ao SCA relacionados com a construção civil para serem estudados. Três deles não se aplicavam ao projeto escolhido como modelo, e apenas dois estavam totalmente de acordo com os critérios de desempenho, totalizando 6 itens em desconformidade com o selo, sendo eles; Paisagismo, Flexibilidade de A partir dos dados e informações levantados Projeto, desempenho térmico, vedações, orientação neste capítulo, nota-se a necessidade de produzir solar, ventilação e iluminação natural de banheiros, habitações e de não agredir o meio ambiente. O coordenação modular e facilidade de manutenção déficit habitacional ainda é uma questão a ser da fachada. resolvida pelo governo, assim como a questão do cuidado e preservação do meio ambiente e recursos naturais. Não podemos mais ignorar os impactos Ao estudar aspectos voltados às habitações de interesse social, à sustentabilidade ambientais e sociais de nossas ações. na construção civil e ao desempenho de edificações, é possível verificar que, principalmente em relação à construção de habitações populares, (já que essas consistem no mercado mais expressivo atualmente), é preciso que os projetos das edificações sejam desenvolvidos de forma a minimizar os impactos ambientais causados ao meio ambiente e que, ao mesmo tempo, eficientes em termo de desempenho, satisfazendo as necessidades dos usuários. (DUNDI e PEINADO, 2019, p 93)
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CRITÉRIOS SUSTENTÁVEIS, MEIO AMBIENTE E 2. ARQUITETURA
Até meados do século XX, a arquitetura presente no brasil se preocupava com o clima. Contudo, com as novas tecnologias e a grande influência da arquitetura internacional, essa harmonização com o clima local se perdeu, resultando em edifícios dependentes de iluminação artificial e ar condicionado. A desconsideração com o consumo de energia e com o impacto ambiental sucedem em edificações com pouca ou nenhuma qualidade de conforto, só podendo ser usufruídas com o uso de tais sistemas artificiais. (CORBELLA e CORNER, 2011).
O setor da construção civil é responsável por cerca de 30% da emissão de carbono na atmosfera, além de ser o setor que mais consome matéria prima. (Torgal e Jalali, 2010 apud Dundi e Peinado, 2019). O impacto ambiental da construção acontece ao longo da extração da matéria prima, produção dos materiais, deslocamento, execução, durante o uso da edificação e, por fim, no descarte dos resíduos (Agopyan, 2011 apud Dundi e Peinado, 2019). De acordo com Sattler (s.d.), os danos causados pela construção também incluem a extração dos materiais e a escassez, consumo de energia, consumo de água, poluição por ruídos e odores, emissões de gases prejudiciais, aquecimento global, chuvas ácidas, desperdícios e desastres.
preocupa-se com a adequação da construção ao mais baixas e não é recomendada, já que além de clima, visando ao conforto térmico, acústico e visual poluir e causar problemas de saúde, pode também do usuário”, aspectos que se perderam com o passar causar graves acidentes. do tempo. O atual modelo de desenvolvimento econômico e os impactos decorrentes do crescimento populacional sobre o meio ambiente demandam a adoção de alternativas sustentáveis para a exploração dos recursos naturais. O entendimento do conceito de sustentabilidade como uma forma de desenvolvimento econômico, que emprega os recursos naturais e o meio ambiente para benefício das gerações futuras, pode ser aplicado também na construção civil. LAMBERTS
Consumo energético em habitações
Figura 16: Casa do Padre Inácio, Cotia - SP. Exemplo de arquitetura de acordo com o clima, com pé direito alto e grande cobertura. Fonte: Site IPatrimônio / Condephaat
É de conhecimento geral que a ação humana vem interferindo negativamente no clima mundial. Desmatamento, efeito estufa e emissão de gases poluentes são apenas alguns dos problemas que resultam no aquecimento global. De acordo com Dutra, Lamberts e Pereira (2014), a previsão do aumento de temperatura nos próximos 100 anos é de 1,4ºC a 5,8ºC, o que causará desastres como secas, enchentes, elevação no nível do mar e extinção de espécies.
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Os desafios de sustentabilidade firmam-se cada vez mais como necessidades urbanas no decorrer da evolução do pensamento técnico-científico. As modificações na biosfera, a exemplo de fenômenos como as ilhas de calor urbano e de aumento da concentração dos gases do efeito estufa despertam a necessidade de se repensar imediatamente o ambiente urbano e as suas edificações (LAMBERTS et al,)
Lamberts (et al. 2010) afirma que “o projeto de habitações apresenta um grande potencial para a incorporação de estratégias bioclimáticas”. Tais estratégias podem diminuir os impactos ambientais causados pela construção civil. De acordo com Corbella e Corner (2011), “a Arquitetura Bioclimática
Segundo a Pesquisa de Posses e Hábitos (PPH), de 2019, o uso de equipamentos de condicionamento de conforto tem aumentado significativamente. Em 2019, o resultado da pesquisa indica que 16,26% da população utiliza algum aparelho para controle do conforto térmico. Além disso, é indicado que 58% das residências no Brasil não possuem sistema de proteção solar externo.
Figura 17: Painéis fotovoltáicos usados como fonte alternativa de energia. Fonte: Site Revista Gallileu, s.d.
As duas questões citadas acima podem ser aperfeiçoadas a partir do projeto arquitetônico. O uso de alternativas passivas de conforto térmico possibilita o bem estar do usuário sem que o mesmo tenha um alto custo para manter a residência ao longo da vida útil da edificação, o que impacta o meio ambiente e a economia familiar, possibilitando a ascensão financeira. Além disso, a produção de energia por De acordo com a pesquisa (PPH 2019), 99% da meios alternativos e naturais, tais como a energia energia domiciliar é provida pela concessionária. Das solar e eólica, juntamente do reaproveitamento de habitações que utilizam fonte de energia alternativa, água, também impactam esse crescimento social. a mais predominante é a energia solar, seguida pela energia de diesel/gasolina/gás e, em sequência, pela energia eólica. A energia a diesel, gasolina ou a gás é utilizada principalmente pelas classes econômicas
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O uso eficiente da energia apresentase como uma das principais dimensões de sustentabilidade a serem obtidas no espaço habitado. No âmbito da construção civil, os termos sustentabilidade, adequação ambiental e eficiência energética se inter-relacionam, de modo que as edificações podem ser utilizadas como instrumento para a disseminação de tais conceitos (LAMBERTS et al).
Figura 18: Diagrama de ventilação. Fonte: Ugreen, Pinterest, s.d. Adaptado pela autora.
Nas regiões tropicais, necessita-se de grandes para ventilação. Porém, essas aberturas Temperatura, ventilação e sombreamento aberturas devem ter mecanismos passivos que controlem a incidência de luz solar para que a visualização não Para uma edificação confortável e salubre, é seja prejudicada no interior da edificação (CORBELLA necessário que ela tenha bons índices de ventilação, e CORNER, 2011). iluminação e sombreamento, de acordo com o posicionamento, o tamanho das aberturas e a localização. A adoção de elementos passivos de conforto diminuem o gasto com manutenção da edificação. Corbella e Corner (2011) explicam que, para edificações que necessitam manter o calor interno, é necessário uma maior inércia térmica dos materiais, para que a temperatura fria externa não entre. No caso contrário, em edificações que precisam ser resfriadas, o ideal são materiais de baixa inércia. Segundo estudo feito por Lamberts (et al. 2010) a combinação da inércia térmica, da ventilação e do sombreamento nos períodos adequados contribuem para a manutenção das temperaturas e do conforto no interior da edificação, em todas as estações do ano.
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Figura 19: Pergolado - exemplo de sombreamento passivo. Fonte: Joan Hennessy, Pinterest, s.d.
Existem diversas maneiras de ter esses elementos de forma passiva. Aberturas posicionadas corretamente permitem uma melhor circulação de ar no ambiente, e o tamanho de tais aberturas influencia no quanto de luz o ambiente interno irá receber. O sombreamento pode ser feito por mecanismos na janela em si, como o uso de venezianas, assim como pode ser feito externamente, por meio de telhados maiores, pergolados (figura 17) ou vegetação.
Materiais e vedações
(Corbella e corner). Telhas de barro são o tipo de cobertura mais comum, totalizando 37% (PPH 2019), principalmente nas classes econômicas mais baixas. Devido à coloração, acaba por não ser a escolha mais eficiente, uma vez que telhas escuras absorvem calor, enquanto telhas de cores claras refletem parte dele. Os diferentes tipos de telhados também influenciam no conforto térmico. Telhados inclinados sem abertura para passagem de ar acumulam ar quente, enquanto os que possuem abertura diminuem a absorção interna de temperatura do meio externo. As lajes planas armazenam e transferem para o ambiente interno uma alta quantidade de calor. Além disso, também é possível melhorar o desempenho térmico através da vegetação. O telhado vegetado auxilia no desempenho térmico da edificação, minimizando a necessidade de utilizar equipamentos de condicionamento artificial, e apresenta baixo custo de manutenção (LAMBERTS et al. 2010).
De acordo com Corbella e Corner (2011), a cor tem muita importância dentro de um projeto. Além de influenciar no estado psicológico e na percepção volumétrica do espaço, as cores apresentam coeficientes que influenciam na absorção da luz solar. A cor externa do edifício determina o quanto Figura 20. Cobertura verde extensiva. Fonte: site Pinterest, s.d. de calor ele vai absorver e transmitir para o ambiente interno, enquanto as cores internas influenciam na Em residências, a cobertura é a maior distribuição de luz dentro do ambiente. responsável pelo aumento de carga térmica decorrente da energia solar, por isso o bom desempenho térmico da cobertura é fundamental.
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A inércia térmica comentada anteriormente se dá de acordo com as características dos materiais utilizados. Os blocos cerâmicos (furados), por exemplo, apresentam bom coeficiente de inércia térmica por possuírem ar em seu interior. Isso faz com que a temperatura externa demore mais tempo para chegar no ambiente interno.. Já o concreto armado, devido à sua composição, apresenta maior condutividade térmica, facilitando a troca de calor entre o ambiente externo e interno.
Figura 21: Diagrama de inércia térmica. Fonte: site ProjetEEE, s.d.
Figura 22: Zip Up House. Projeto modular elaborado por Richard Rogers, exemplo de arquitetura passível de mudança e ampliação. Fonte: site rsh-p (Richard Rogers, Stirk, Harbour + Partners), s.d.
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Flexibilização, modulação e acessibilidade É de grande importância que as edificações, principalmente de HIS, sejam flexíveis e adaptáveis às necessidades futuras dos moradores. As possíveis mudanças e ampliações devem constar no projeto arquitetônico (DUNDI e PEINADO, 2019). Benetti, Pecly e Andreoli (2017) sugerem que sejam estimuladas soluções projetuais que admitam modificações futuras das unidades habitacionais e que seja possível realizar atividades produtivas nas habitações. A modulação facilita a compatibilização do projeto, diminui o gasto de materiais, diminui o trabalho empregado na construção e aumenta a produtividade. (JOHN, 2010b apud DUNDI e PEINADO, 2019). Um projeto modular pode também facilitar a execução das futuras ampliações.
Zoneamento Bioclimático Brasileiro Existem várias escalas ao categorizar o clima de um local. Algumas mais abrangentes, e algumas mais específicas. Para dar continuidade a este estudo, será usado o Zoneamento Bioclimático Brasileiro. Segundo a NBR 15.220-3, o território brasileiro pode ser classificado em 8 zonas bioclimáticas (ZB1, ZB2... ZB8), de acordo com o clima de cada local. Para cada zona existe um conjunto de diretrizes e recomendações técnicas e construtivas com o objetivo de otimizar o conforto e desempenho térmico das construções. A classificação de cada uma baseia-se na média de aspectos como temperaturas máximas, temperaturas mínimas e umidade do ar. Deve-se considerar, no entanto, que o zoneamento bioclimático brasileiro serve apenas como um referencial, pois considera aspectos rasos para a classificação das zonas. Por exemplo, a divisão em apenas 8 zonas bioclimáticas resulta em uma zona que abrange duas cidades de climas muito distintos, como o caso de Rio de Janeiro - RJ e Belém - PA, ambas presentes na zona bioclimática 8 (ZB8).
Figura 23: Mapa do zoneamento bioclimático brasileiro. Fonte: NBR 15220-3 (ABNT), adaptado pela autora.
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Figura 24: Gráfico de temperatura e umidade relativa nas cidades de Rio de Janeiro - RJ e Belém - PA. Fonte: Palestra EEDUS - Diálogo sobre Eficiência Energética Online - Foco: Zonas Bioclimáticas 05 e 06
Para uma melhor classificação do território nacional de acordo com aspectos da bioclimatologia, já existem propostas de revisão do zoneamento, como a desenvolvida pelo Profº Maurício Roriz (2012). Na revisão proposta, são consideradas mais de 1.500 cidades e quatro parâmetros de classificação, resultando em 24 grupos bioclimáticos. Para os estudos preliminares do protótipo de habitação foram selecionadas três zonas bioclimáticas. Tais zonas foram escolhidas de acordo com: a predominância no território brasileiro; as diferenças de características entre elas e; a proximidade e semelhança com as demais zonas não selecionadas.
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REFERÊNCIA PROJETUAL
Protótipo Alvorada
FIGURA 25: Fachadas do Protótipo Casa Alvorada. Fonte: Sattler, grupo NORIE. Coleção Habitare, 2007.
ambiente, além de focar no bem estar do usuário e Escritório: Grupo NORIE - Núcleo Orientado ser uma habitação de baixo custo, visando combater para a Inovação da Habitação o déficit habitacional do município. Vale ressaltar Local: Alvorada, RS que o protótipo visa ser uma ferramenta de estudo e aprendizado, e não um modelo a ser reproduzido em Área construída: 48,50m² grande escala (NORIE). O Protótipo Alvorada faz parte do Projeto O programa do protótipo foi elaborado para Alvorada, um convênio entre a Prefeitura Municipal uma família pequena. Ele apresenta dois dormitórios, de Alvorada (Porto Alegre/RS) e o grupo NORIE - sala e cozinha integradas, banheiro, área de serviço e Núcleo Orientado para a Inovação da Habitação. O área de entrada, totalizando 48,50m² de área protótipo foi criado com o objetivo de experimentar construída, com possibilidade de ampliação (NORIE). tecnologias sustentáveis para a preservação do meio
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FIGURA 26: Planta setorizada do Protótipo Casa Alvorada. Fonte: Sattler, Projeto CETHS Relatório de atividades Vol.2, maio 2007, adaptada pela autora.
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Fachadas / Sombreamento O protótipo conta com diversas estratégias, A fachada oeste recebe revestimento claro desde sua concepção até a construção final. Os mais e um pergolado com vegetação caducifólia, para relevantes, de acordo com o objetivo deste trabalho, diminuir a incidência de calor. A fachada Sul prevê são: um revestimento adequado para diminuir as patologias causadas pelo clima. A fachada Norte apresenta um pergolado para permitir a incidência de luminosidade adequada em todos os ambientes. Na fachada leste foram distribuídos os quartos, para que recebam o Sol da manhã. Para um melhor aproveitamento da ventilação natural, são propostas diversas janelas superiores do modelo maxim-ar, que permitem a circulação do ar. Foi criado também um sistema de ventilação pela cobertura, através de tampas de fácil manuseio. Tais tampas são recomendadas a permanecerem abertas no verão, possibilitando a saída do ar quente, e fechadas no inverno, evitando a saída do ar aquecido e criando um ambiente confortável Os materiais utilizados no protótipo foram escolhidos de forma que não destoassem das construções já existentes no município, evitando assim o estranhamento da população com a habitação. Também foram adotados como critério o baixo custo, o bom desempenho (térmico e acústico), a renovabilidade, a redução de materiais tóxicos e a facilidade de execução. Sendo assim, os materiais utilizados foram: tijolo cerâmico de 21 furos, argamassa, madeira de reflorestamento, concreto, telha cerâmica, chapa de off-set reaproveitada, colchão de ar e forro de pinus. As cores escolhidas foram amarelo, para as paredes internas, e branco para as paredes externas.
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Além disso, vale ressaltar que o protótipo foi projetado com acessibilidade universal, permitindo o uso por pessoas com mobilidade reduzida ou com deficiência. As portas são de 80 cm e as circulações são ampliadas.
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Referencia Projetual Habitação Villa Verde Escritório: Elemental Local: Constituicion, Região do Maute, Chile Ano: 2010 Área total: 5.688m² Área da habitação: 57 a 85m²
O projeto Villa Verde trata-se de um conjunto habitacional social, desenvolvido pelo escritório Chileno Elemental e foi construído em 2010. O terreno tem cerca de 5.688 m². O projeto é marcado pela flexibilidade de ampliação e pelo seu formato de “meia casa”. Devido a sua tipologia, o projeto pode ser implantado em diversas regiões e em larga escala.
O conceito projetual é a “arquitetura incremental”. O escritório optou por entregar construído a parte mais complexa e de maior custo de uma residência, e prevê a ampliação futura que pode ser feita pelos próprios moradores, de acordo com a vontade e necessidade de cada família. Dessa forma, foi possível garantir a cada família uma habitação de qualidade arquitetônica por um custo baixo.
As residências possuem ventilação cruzada. Elas recebem insolação por apenas duas fachadas e pela cobertura. A cobertura é pintada de branco, a cor que mais reflete calor, diminuindo o coeficiente de absorção térmica e consequentemente diminui a transmissão de calor para o interior da edificação.
Inicialmente, cada habitação possui 57m² construídos, que podem ser ampliados até 85m², como mostra a figura a seguir. Essa possibilidade de ampliação, juntamente da reprodução em escala, foram os motivos que levaram o projeto a ser considerado uma referência para este estudo.
Figura 29: Diagrama de ventilação e insolação. Fonte: site Archdaily, 2013. Editada pela autora.
Figura 27: Fachada Habitação Vila Verde. Fonte: Archdaily, 2013.
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Figura 28: Planta do térreo e do pavimento superior da habitação, ambas ampliadas. Fonte: Archdaily, 2013. Editada pela autora.
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Referencia Projetual Residência do Telhado Vermelho (The Red Roof) Escritório: TAA Design Local: Vietnã Ano: 2019 Área construída: 80m²
A casa do telhado vermelho foi escolhida como referência devido a sua interação com a natureza, conforto térmico, a iluminação e ventilação natural, diretrizes importantes para o protótipo habitacional a ser desenvolvido neste trabalho. A residência possui vários pátios, localizados na entrada, no fundo do lote, no meio da casa, no mezanino e na cobertura. Essas aberturas permitem a entrada de luz natural nos ambientes e possibilita uma melhor ventilação.
Figura 33: Diagrama de ventilação. Fonte: site Archdaily, 2020. Editado pela autora.
Para o protótipo, tanto a cobertura verde Figura 31: Diagrama de aberturas internas. Fonte: site Archdaily, 2020. extensiva quanto esse modelo de horta no telhado são importantes. Além do conforto térmico, essas Editado pela autora. Apesar do nome “telhado vermelho”, na áreas podem servir como lazer, como fonte de cobertura encontra-se uma horta. Essa vegetação alimentos e tais alimentos podem até mesmo servir contribui para o isolamento térmico da construção, como fonte de renda. mantendo-a refrescada. Além disso, a horta possibilita interação entre moradores e vizinhança, promove o senso de comunidade e serve como fonte de alimentação.
Figura 30: Vista aérea do projeto. Fonte: site Archdaily, 2020.
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Figura 32: Fachada da entrada. Fonte: site Archdaily, 2020.
Figura 34: Diagrama de aberturas e iluminação. Fonte: site Archdaily, 2020. Editado pela autora.
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O PROTÓTIPO: HABITAÇÃO BIOCLIMÁTICA SOCIAL 3.
Neste capítulo, será apresentado o esboço do projeto que surge como solução para as problemáticas apresentadas anteriormente.
Conceito e Partido Protótipo é o termo usado para se referir ao que foi criado pela primeira vez, servindo de modelo ou molde para futuras produções. A confecção de protótipos é parte essencial do projeto, consistindo a fase onde são realizados testes práticos. Esse termo foi escolhido para nomear o projeto, pois o mesmo trata-se de um modelo adaptado de acordo com algumas diretrizes que serão apresentadas a seguir.
Volumetria, modulação, e expansibilidade Programa de necessidades O programa de necessidades abrange três tipologias familiares: 1 a 2 pessoas; 3 a 4 pessoas e 5 a 6 pessoas. É possível abranger famílias de diferentes tamanhos devido a modulação da planta e a possibilidade de expansão já prevista em projeto.
O termo bioclimático foi empregado pois as diretrizes adotadas para o desenvolvimento desse estudo são muito ligadas ao clima e as caracteristicas de locais distintos. Para este estudo, como citado anteriormente, foram escolhidas as zonas bioclimáticas 2, 6 e 8. O objetivo do Protótipo Habitacional Bioclimático Social é proporcionar qualidade de vida para a população de baixa renda de uma maneira menos exploratória e prejudicial ao meio ambiente. O projeto pode ser usado tanto para construções através de programas governamentais quanto para construção pelo próprio morador, já que é de fácil entendimento e execução.
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Essa definição foi estabelecida como uma tentativa de manter a qualidade da habitação, mesmo que a família aumente ao longo do tempo. Nesta primeira etapa, será desenvolvido o Modelo A, por ser o mais compacto e ser a base dos próximos dois modelos.
O projeto conta com uma modulação dos espaços de maneira que possa ser rearranjado, ampliado e ganhar novos usos conforme a necessidade dos moradores. Foram criados “blocos setorizados” de acordo com a função dentro de uma habitação. Tais blocos podem ser remanejados, em projeto, para melhor adequação ao terreno e as condições bioclimáticas. Para o dimensionamento dos ambientes , foram consultados os padrões construtivos de HIS e de HMP (Habitação de Mercado Popular). De acordo com o Código de Obras e Edificações, a área útil dessas categorias é de 24m² até 70m², e devem conter, no mínimo, os seguintes ambientes: dormitório, sala, banheiro, cozinha e área de serviço. Também são exigidas áreas minimas para cada ambiente. Outro fator importante levado em consideração para este projeto é a acessibilidade. Os modelos foram desenvolvidos de acordo com as áreas mínimas de circulação para pessoas com deficiência. Para atingir essa volumetria, os ambientes da habitação foram divididos entre “núcleo molhado” (em azul) e em “área de permanência” (em laranja). O bloco vermelho representa o eixo de circulação central. Essa distribuição espacial é o resultado de vários estudos (mostrados na figura 35) realizados com o objetivo de facilitar a expansibilidade e a manutenção da construção.
Figura 35: Diagrama dos Desenvolvido pela autora.
estudos
volumétricos
descartados..
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Figura 37: Planta 01. Desenvolvido pela autora.
Primeiramente, visando uma habitação de qualidade, foi pensado a Planta do modelo A, com sugestão de layout disposição e a metragem e demonstração de acessibilidade em todos os mínima de cada ambiente. cômodos. Optou-se pela área de serviço próxima a entrada com o intuito dela ser usada como uma área de higienização de mãos, sapatos e objetos, uma vez que esses costumes tendem a permanecer, mesmo no cenário pós pandêmico.
Nota-se que o corredor se estende de uma extremidade à outra para não impedir ou dificultar a expansão da casa
Figura 36: Diagrama volumétrico dos modelos A, B e C. Desenvolvido pela autora.
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A volumetria acima apresenta uma setorização linear, que colabora com a expansibilidade do protótipo habitacional. O núcleo molhado facilita futuras manutenções de encanamentos sem prejudicar o restante da casa. O eixo de circulação permite
acessibilidade e uma singela divisão de ambientes quando necessário. As áreas de permanência adjacentes uma a outra permitem a flexibilização dos espaços internos de acordo com a necessidade de cada morador.
Figura 38: Planta 02. Desenvolvido pela autora.
Em seguida, foram pensadas as passagens e integrações dos ambientes. As demais aberturas serão propostas de acordo com cada zona bioclimática.
Figura 39: Planta do modelo A. Desenvolvida pela autora.
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.1 21 2 .1 22
S
10
22.6
21.5
3.4
.1
1
4.1
21.3
10
11 12
13
14
15
16
.10
6.10
22.6
1.5 16.4 3.4
13.8
16.4
2
4.1
14
16
17
1
11
12
13
14
15
.106.10
20
9.2
22.6
16.4
S
24.9
22.6
13.8
16.4
11.9
W
1
1.5
24.9
1
4.1
6
1.5
16.4
S
11.9
.1 21 2 .1 22
6
15
16
.10
20 9.2
11 12
13
6.10
N
1.5
4.1
21.5
28.8
21.5
20
22.6
21.5
S
22.6
24.7
Fachada G - Sudeste
E
6
9.2
18
15
.110 206.
.2
7
12
13
14
24
22.6
18
22
23
.9
W 24 2410.9 W 6. 0
N
11.9
.9
W
2
21.5
16 17
.1
9 8
16
E
E
.2
22.6
21.5
S
1
21.3
8.3
12
13
14
15
.10
20
1
23
9.2
7
22.6
W Fachada H - Sudoeste
9.
1.5
6.10
.2
7
22.6
28.8
9 3.4 .2
21.3
8.3
23
8
N
S S
24.9
9
6
13.8
20
.2
6
4.1
6
28.8
.1
10
18
13.8
11.9
3.4
E W
6 8.3
9
18
N
.2
7
24.7
3.4
21.3
8.3
23
9.2
9.2
.1
11
.2
8
6
.1 21 2 .1 22
2
12
23
9
22.6
24.7
.1 21 2 .1 .1 21 222 .1 22
22
13
17
1
4.1
14
.1 21 2 .1 22
.1 21 2 .1 22
1
2
.1
15
.10
20 9.
6
22
6.10
.2
7
18
.9
24
E
8.3
10
7
2
.1
22 23
W
1
9 8
17
E
11 8
N
E E
23
7
Fachada G - Sudeste
Solstício de inverno: 6:50h - 9h Equinócios de primavera/outono: 6h - 10:20h Solstício de verão: 5:20h - 11:40h 28.8
16.4
S
11.9
21.3
9 12
13
N
8
6
22.6
Passo Fundo - ZB2
10
14
16
17
13.8
1.5
16.4
22 .1 1 22 22 .1 .1 2 1 2
21.3 8.3
.1
10
2
11
22
12
16
20 1
4.1
13
.1
15
.10
14
22
6.10
11.9
3.4
11
15
.10
20
1
4.1
10
.1 21 2 .1 22
.9
24
11.9
12
13
14
15 16
6.10
17
18
22.6
21.5 1.5
S
24.9
W
.10
20
9
Passo Fundo - ZB2
18
21.3
10
9.2
W
3.4
22.6 21.5 22.6
24.7
13.8 28.8 28.8
6.10
1
6
13.8
16.4
S
.9
24
11.9
21.3 21 8.3 .3 23 8.3 .2
9
10
7
18
11
24.7
.1 21 2 .1 22
18
W
4.1
9.2
2
.2
2
10
11
8
24.7
.1 21 2 .1 22
11.9
28.8
8.3
23
9.
7
6
24.722.6 1.5
13.8
22
.1
22
22
.2
8
7
22.6
21.5
24.7 1.5
16.4
S
22.6
22.6
21.5
24.7
28.8
21.3
23
9
22
10 8
N
11
12
13
14
28.8
11.9
3.4
9.2
22.6
22.6
13.8
E
8.3
9 11
12
N
.1
21.3
Passo Fundo - ZB2 E Passo Fundo - ZB2
10
13
16 17
1
.1
11
14
15
.10 17 20
4.1
22
12
13
14
15
16
6.10
18
1
22 .1 1 2 .1
22 24.9
W
.10
20
12
13
14
15
15
16
E 13.8
Passo Fundo - ZB2 8
N
18
24.7
28.8
3.4
13.8
1.5 16.4
1
4.1
11
12
13
14
15
12
13
14
15
17
3.4
7
S
16
17 17
.3
8.3 1.5 23 .2 16.4
16.4
8
16
17
13.8
1.5 16.4 16.4
3.4
24
9
22.6
1.5
1
22.6
3.4
.1 21 2 .1 22
22 .1
6.10
.1 21 2 .1 22
.1
.9
24
1
6
22
Fachada G - Sudeste .1 21 2 .1 22
18
W
4.1
9.2
1
.2
7
2
23
8
22 .1
8.3
9
.1
10
22
21.3
Passo Fundo - ZB2E
1
11
.1
1 2 .1
22 12
N
22 .1 1 2
13
.1 21 2 .1 22
.1 21 2 .1 22
22 .1 1 2
14
16 17
4.1
6
22
15
.10
20 1
2
.1
6.10
9.
1
.9
24
.2
7
18
.1
W
23
8
22
8.3
9
1
10
2
21.3
Passo Fundo - ZB2E
2
11
11.9
18
16
.10
20
22.6
24.9 10 6. 6.10 .10 20 0 .1 20 4.1 1 4.1
21.5
1.5
16.4
Fachada F - Nordeste Fachada H - Sudoeste
11.9
3.4
.1010 20 6.
1
4.1
22.6 21.5
.9
W
3.4 21
21.5 1.5
10
16
4.1
24.9 6.10
Fachada H - Sudoeste
2
12
N
3.4
28.8
9.2
6
15
11
17
1
11.9
.9
24
W
2
21.5
11.9 11.9
9.2
21.5
13.8
W
9.
7
S
Fachada G - Sudeste
Fachada F - Nordeste
.2
S S
22.6
S
22.6
28.8
10 13.8 6. 28.8 .10 20 28.8
12
13
14
Fachada H - Sudoeste Fachada F - Nordeste
6
N
24.7
13.8 1.5 16.4
E
21.3 8.3
8.3 23 .2
23
7
7
18
W Fachada G - Sudeste
.2
8
8
22.6
6
24.7
22.6
E
23
8
9
8
.1
13
11.9
21.3
8.3
9
6
9
10
9
22
14
16 17
11.9
10
10
E Passo Fundo Fundo -- ZB2 ZB2 Passo
24.7
13.8 13.8 28.8 28.8
Passo Fundo - ZB2
18
N
21.5
1.5
16.4
11
11 11
N N
22.6 24.7
1.5
16.4
7
22.6
21.5
Fachada E -GNoroeste Fachada - Sudeste
3.4
11.9
12
13
14
15
16
17
12
10
18
16.4 22.6
21.5 22.6
24
S
22.6
.10
12
13 13
18
21.5
20
14 14
S
28.8
11.9
11
16
4.1
2
15
.10
20 1
4.1
Fachada F - Nordeste
3.4
6.10
15 15
16 16
17
S
S
1
22.6
S
22.6 24.7
1
7
17
4.1
4.1
6
24
8
17
1
3.4
4.1
N
28.8
9.2
18
.9
W
9.
6
13.8
.2
11.9 1 11.94.1 .9 24 18 24.9 6.10 0 6.10 20.1 .10 20
12
17
1
2
13
1.5
13.8
.9 24.7
W13.8
E
.10
20
9.
14
15
22
6.10
24.7
28.8
W W
E
6
8.3
23
7
Fachada FFachada - Nordeste H - Sudoeste
Passo Fundo - ZB2 Passo Fundo - ZB2
22.6
13.8
1.5
16.4
.2
9.2
21.3
6
9
N
9
16
FachadaEG- Noroeste - Sudeste Fachada
Passo Fundo - ZB2 8
17
15
10
6.10
N
22.6 11.9 24.7 22.6
3.4
21 .3 1.5 8. 1.53 23 16.4 .2 16.4 3.4 9. 2 3.4 21.3
21.5
11
24
6
.1 21 2 .1 22
.9
24
21.5
.2
12
13
14
S
.9
W
.1 21 2 .1 22
11.9
W
22.6
24.7
28.8
10
23 3.4
24.7
13.8 6.10 13.8 8 28. .10 20 28.8
7
Passo Fundo - ZB2
N
9.2 .1 21 2 .1 22 .1 21 2 .1 22
Fachada E - Noroeste
22.6
13.8
23
8
6
9.2 .1 21 2 .1 .1 22 21 2 .1 22
1.5
16.4
11
16
16.4
7 9.2
1.5 16.4
21.5 22.6
22.624.7
.9
24
22.6
22.6
11.9
W
E
.1 21 212.1 2 .1 22 22.1
21.5
E
8.3
9
9.2
Passo Fundo - ZB2 N
.1 21 2 .1 .1 22 21 2 .1 22
22.6
24.7
21.3
10
.1 21 2 .1 22
22.6
28.8
12
13
14
15
.2
11.9
2
N
18
.10
23
8 7
24.7
7
18
1
4.1
18
9
8
.3
8.3
.1 21 2 .1 22
Passo Fundo - ZB2
11
16
17
N
13.8
12
13
14
15
.10
20
1
4.1
9
21
E
8.3
S
28.8
3.4
3.4
21.3 1.5
10
16
28.8
3.4
6.10
11
13.8
16.4
11.9 .9
22.6
12
22.6
1.5
S
24
10
S
22.6 21.5
24.7
W
15
11 13
17
20
4.1
S S 22.6
Fachada E - Noroeste Fachada G - Sudeste
6.10
1
2
6
28.8
16
14
Solstício de inverno: 9h - 17:10h Equinócios de primavera/outono: 10:20h - 18h Solstício de verão: 11:40h - 19h
9.
13.8
Fachada F - Nordeste
1
.1
.2
18
S
N
W
E
8.3
23
7
15
.10
20
17
22
6
8
11.9 1 4.1 .9 24
2
2
9.
6
9
6.10
12
13
14
13.8
16.4
16.4
S
21.5
.9
24
.1 21 2 .1 22
.1
10
Passo Fundo - ZB2
N
.1 21 2 .1 22
22
11
16
17
S
28.8
11.9
24.7
1.5
1.5
13.8
22.6
W
Fachada F - Nordeste
3.4 9. 2 21.3
2
12
13
14
15
7
.2
7
22.6
13.8 6.10 8 28. .10 20
22
18
.10
20
1
4.1
Passo Fundo - ZB2
22
16.23 4 .2
.2
7
E
8.3
23
8
21.5
22
23
8
9
24.7
.1
6.10
6
.3
Passo Fundo - ZB2
10
N
21.5
2
8
17
1
18
.1 2 22
22
.1
1
1
4.1
.1
W
17
.1
11.9 1 4.1 .9 24
21
11
16
17
18
24.7
2
9
16
24
Passo Fundo - ZB2 Passo Fundo - ZB2
N N
12
13
14
15
.10
20
4.1
21.5
.9
W
E E
6.10
1
2
21.5
11.9
.3
8.3
Fachada E - Noroeste
9.2
6
S
3.4 21
8.3
24
Fachada F - Nordeste Fachada H - Sudoeste
9.
24.7
28.8
3.4 21 .3 1.5
10 9
.2
7
.9
W
E
8.3
23
8
24.7
.1
11 10
Fachada E - Noroeste 22
.1 22
12 11
9
8
S
3.4
9
22.6
.2
7
10
Passo Fund
24.7
E
8.3
23
8
17 18
11
18
28.8
Solstício de inverno: 12h - 17:10h Equinócios de primavera/outono: 12h - 18h Solstício de verão: 12h - 18h50
1.5
.1 21 2 .1 22
18
15 16
12 13
13 14
14 15
.3
Passo Fundo - ZB2
10
N
9
16
20
16.4
22.6
13.8
16.4
22.6 21.5
24.7
22
7
1.5
16.4
S
22.6
.9 24 13.8 6.10 6.10 8 28. .10 .10 20 20
21
11
16
17
18
.10
.3
10
12
N
11.9
21
11
13
14
16 17
13.8
16.4
12
13
14
15
1
4.1
21.5
Fachada D - Oeste
11.9
22.6
1.5
6.10
15
.10
20 1
4.1
21.5
S
.9
6
22.6
6.10
2
6
24
9.2
9.2
6
S
W
24
9.
3.4
.2
Passo Fundo - ZB2
S
E
23
.2
7
7
.3
.9
W
.2
18
28.8
E 8.3
8.3
23
8
8
17
18
24.7
.1 21 2 .1 22
2
.2
8
1.5
S
28.8
11.9
.9
16
16
17
28.8
3.4 12
13
14
15
.10
20
1
4.1
.1 21 2 .1 22
1
4.1
23
11.9 24 W W
E
6.10
9
Fachada D - Oeste
E
8.3
23
7
11.9
21
21.3
10
9
13.8
16.4
Fachada Fachada EG--Noroeste Sudeste
6
.1 21 2 .1 22
22
9
16 17
1
2
21.3 8.3
.1 21 2 .1 22 .1 21 2 .1 22
.1
9.
6
10
13.8
28.8 3.4
11
.1 21 2 .1 22
18
15
.10
20
.1 21 2 .1 22
.1
6.10
.2
12
22
1
23
7
13
1
8
14
13.8
16.4
S
2
9
16
17
28.8
.9
24
.1
15
.10
20
1.5
13.8
11.9
W
.9
.10
20
1
4.1
18
22.6
1.5
24
11
22.6
.1
21.5
E
2
22
21.5
.3
W
9.2
6
1
24.7
3.4
.3
.2
7
12 10
1311
22.6
.1
24.7
21
21
8.3
23
8
9.2
15
22.6
22
21.5
8.3
.2
.10
1
4.1
21.5
Fachada C - Leste
Passo Fundo - ZB2
18
22
24.7
1.5
E
8.3
9 23
12 14
13
14
15
.3
9
8
13.8
3.4
22.6
1
21.5
16.4
10
7
6.10
21
10
11.9
Passo Fundo - ZB2
N
24.7
1.5 16.4
16.4 3.4
.9
11
16
17
22.6
21.5
1.5
S
22.6
2
24.7
10
11
8
N
22.6
22.6 21.5
S
12
13
14
15
.10
20
1
28.8
3.4
.9
24
6.10
13.8
16.4
Fachada C - Leste
W
E
22.6
24.7
1.5
4.1
6
22.6
.1
22.6
11
12
13 9
N
1
22.6
S
21.3
PassoPasso FundoFundo - ZB2 - ZB2E
10 14
16
17
4.1
9.2
Fachada D - Oeste
22.6
SS
24.7
N
22.6
12
11
15
.10
20
1
.1
N
12
13
14
15
6.10
16
17
18
22
2
6
24
.10
20
Fachada F - Nordeste 22
Passo Fundo - ZB2
.9
W
6.10
1
2
22.6
13
.9
24
4.1
9.
6
.1
22
.2
1
.3
8.3
23
9. 7 2
22.6
14
W
21
.2
22.6
Fachada E - Noroeste
54
E
8.3
23
8
2
9
7
.1
10
8
18
.1
11
22
1 .1
9
N N
1
2
22
.1
.1
.3
Passo Passo Fundo Fundo - ZB2 - ZB2E
12
13 10
16
17
22
22
21
11
14
15
16
.10
20
1
4.1
22
1 .1
2
6
22
.1
18
12
13
14
15
6.10
17
18
2
1 .1
2
22
.1
22
1
.1
2
22
.1
22
24
.10
20
1
4.1
.2
9.2
.1 21 2 .1 22
22
.9
W Latitude 28º 15' Sul Fachada E - Noroeste
6.10
22.6
24.7
24
.3
23
.2
7
6
Fachada D - Oeste 6.10
21
E8.3
8.3
23
8
7
18
28.8
W
24
.1 21 2 .1 22
1
.9
24
9.2
9
8
N
22.6
.1 21 2 .1 22
.1
W
.2
7
.1 21 2 .1 22
2
8.3
23
8
.1 21 2 .1 22
22
9
.1 21 2 .1 22
.1
10
.1 21 2 .1 22
22
21.3
Passo Fundo - ZB2E
22.6
28.8
22
11
21.3
10
9
21.5
.1 21 2 .1 22
12
N
11
22.6
24.7
N
.1 21 2 .1 22
13
10
.1 21 2 .1 22
14
16 17
12
N
22.6
28.8
11.9
Passo Fundo Passo Fundo - ZB2- ZB2
13.8
20
9. 9.2 2
6 6
13 11
N
Passo Fun
Solstício de inverno: não há Equinócios de primavera/outono: não há Solstício de verão: 5:20h - 9:40h / 14:20 - 18:40h 13.8
3.4
.1 21 2 .1 22
15
.10
20 1
4.1
22.6
.9
4.1
6.10
2
6
24
6.10
.9
24
9.
.1 21 2 .1 22
18
11.9
W
W
.2
7
7 7
12
14
11.9
.9
W
13 15
16 17
.1 21 2 .1 22
.3
8.3
23
8
23 23.2 .2
8 8
28.8
11.9
3.4
EE
Passo Fundo - ZB2
13.8
1.5
3.4
21 21.3 .3
8.3 8.3
9 9
16 17
24.7
11.9
N
16.4
11.9
10 10
1.5 16.4 3.4
.1 21 2 .1 22
21
9
Fachada Fachada B - Sul D - Oeste
11 11
16 16
18 18
21.5
1.5
16.4
12 12
13 13
14 14
17 17
1 .11 4.1 4
22.6
21.5
28.8
11.9
3.4
22.6
S
24.7
13.8
28.8
3.4
11.9
9.2
15 15
N
22.6
13.8
1.5 16.4
0 .10 .1 20 20
.2
Solstício de inverno: 6:50 - 12h Equinócios de primavera/outono: 6h - 12h Solstício de verão: 5:20h - 12h 24.7
21.5
1.5 16.4
Fachada C - Leste 10
6.106.
6
22.6
22.6
21.5
28.8
Fachada Fachada A -CNorte - Leste
11.9
3.4
11.9
22.6
S
24.7
13.8
28.8
23
7
.9 .9 24 24
WW
E
8.3
Passo Fundo - ZB2 Passo Fundo - ZB2
18
N
N
22.6
24.7
Fachada B - Sul
3.4
Passo Fundo - ZB2E 10
22.6
13.8
1.5 16.4
4.1
8
16
17
1
2
9
18
28.8
3.43.4
14
15
.10
20 1
4.1
13.8
16.16. 4 4
.1 21 2 .1.1 2122 2 .1 22
11
21.5
.10
20
9.
6
21.3
10
6.10
22.6
1.51.5
S S
22.6
21.5
1.5 16.4
24
.10
20 1
4.1
22.6 22.6 21.5 21.5
24.7 24.7
22.6 21.5
.9
W
6.10
9.9. 22
66
8 8 28.28.
22.6
24.7
28.8
11.9
.1 21.1 22 21 .1 22.1 22
12
N
22.6
24.7
Fachada Fachada B - Sul D - Oeste
.2
7
Passo Passo FundoFundo - ZB2 - ZB2
11
.9
24
23 23 .2.2
77
Passo Fundo - ZB2 N
Fachada - Oeste Fachada B -D Sul
W
E E
8.8.33
99
11.9 11.9
.1 21 2 .1 22
13
22.6
28.8
23
8
16
17
18
.1 21 2 .1 22
14
.10
1
4.1
12
13
14
21 21 .3.3
10 10
N
13.8
28.8
11.9
PassoFundo Fundo- -ZB2 ZB2 Passo 88
13.8 13.8
16.4 3.4
15
11 11
NN
22.6 22.6
1.5
6.10
12 12
13 13
16 16
17 17 18 18
22.6
24
24.7
13.8
3.4 3.4
14 14
15 15
.1.100 20 20
11 44.1.1
21.5
.9
W
E
8.3
Fachada C - Leste
Latitude 28º 15' Sul
N
13.8
9
10 6.6.10
6
S
22.6
1.5 1.5 16. 16.44
.9.9 24 24
9.2
24.7
21.5 21.5
Latitude 28º 15' Sul
.2
18
22.6 22.6
24.7 24.7
FachadaAC- -Norte Leste Fachada
W W
E
8.3
23
7
22.6
.3
10
9
8
28.8
21
11
21.3
10
Passo Fundo - ZB2
N
11.9
.1 21 2 .1 22
15
16
17
.1 21 2 .1 22
1.5 16.4
12
13
14
15
11
16
17
13.8
16.4
3.4
24
12
13
14
15
.10
4.1
22.6
N
22.6
6.10
22.6 22.6
28. 28.88
.9 11 11.9
Fachada D - Oeste
Passo Passo Fundo Fundo - ZB2 - ZB2
N
13.8 13.8
3.4
.9
24
21.5
S
20
Passo Fundo - ZB2
Fachada B - Sul
1
2
1.5
6.10
1.5
Fachada C - Leste
Fachada B - Sul
N N
16.4
20
9.
6
Fachada A - Norte Fachada C - Leste
Fachada B - Sul
21.5
.10
.2
18
.9
W
W
E
8.3
23
7
24.7
24.7
20
.3
9
22.6
22.6
1
21
10
21.5
11.9
Passo Fundo - ZB2 8
28.8
11.9
4.1
11
N
13.8
Fachada A - Norte 6.10
12
13
16
17
11.9
28.8
.9
14
15
.10
20
13.8
24
6.10
22.6
24.7
28.8
3.4
.9
24
22.6
13.8
16.4
1
13.8
Nas regiões predominantemente quentes no Brasil, a arquitetura deve contribuir para minimizar a diferença entre as temperaturas externas e internas do ar (FROTA E SCHIFFER 2001).
Solstício de inverno: 6:50 - 17:10h Equinócios de primavera/outono: 6h - 18h Solstício de verão: 9:40 - 14:20h
1.5
4.1
N
W Latitude 28º 15' Sul
21.5
Fachada A - Norte
Passo Fundo - ZB2
As cartas solares ajudam a entender como o Sol influencia na edificação. Por se tratar de uma zona fria, é interessante aproveitar o máximo possível da luz natural e do calor. Para isso, a fachada com as áreas de permanência foi posicionada no sentido nordeste, recebendo iluminação e radiação solar, principalmente no período da manhã, durante todo o ano. Além disso, são adotadas estratégias de aquecimento solar passivo direto e indireto.
22.6
24.7
28.8
Fachada A - Norte
Latitude 28º 15' Sul
22.6
13.8
Latitude 28º 15' Sul
Fachada Fachada B -DSul - Oeste
Passo Fundo - ZB2
Latitude 28º 15' Sul
N
11.9
W
Fachada A C - Norte Leste Passo Fundo - ZB2
N
Cada protótipo pode ser implantado em diferentes tipologias de terreno: plano, em declive e estreitos. Para este estudo preliminar, será Para a ZB2, a cidade selecionada foi Passo considerado o uso de um terreno plano qualquer. Fundo, cidade média localizada no interior do estado do Rio Grande do Sul. A temperatura anual varia A arquitetura bioclimática consiste na entre 10 °C a 28 °C e os ventos predominantes vem aplicação de estratégias capazes de do Norte e do Leste com velocidade média anual de promover uma relação harmoniosa dos 11,2km/h.
A implantação varia de acordo com a melhor orientação solar, conforme as zonas bioclimáticas selecionadas (ZB2, ZB6 e ZB8). Para realizar as análises necessárias para a implantação, foram selecionadas três cidades, uma de cada zona.
Fachada B - Sul
Passo Fundo - ZB2
Latitude 28º 15' Sul
22
Fachada A - Norte
Fachada A - Norte
Passo Fundo - RS Latitude: 28º 15’ Sul
processos de troca de energia entre bioma, clima e ambiente edificado. Estas estratégias têm como propósito alcançar maior conforto ambiental e, por consequência, maior eficiência energética (MENDES, 2019).
Passo Fundo - RS Latitude: 28º 15’ Sul
Zona Bioclimática 2
22 .1
Zonas bioclimáticas e implantação nos terrenos
Solstício de inverno: 15h - 17:10h Equinócios de primavera/outono: 13:40h - 18h Solstício de verão: 12:20h - 19h
55
Áreas de permanência voltadas ao nordeste, aproveitando o sol da manhã durante o ano
Abertura zenital que permite a entrada de luz solar e consequentemente o aquecimento da residência
Ventos vindo do norte
Núcleo úmido na fachada com menor incidência solar
Ventos vindo do leste
Divisórias internas pesadas, para absorver o calor recebido durante o dia e liberá-lo a noite
Figura 40: Diagrama de implantação ZB2. Realizado pela autora
Radiação solar direta, em contato com materiais capazes de reter o calor
Cores escuras ajudam a absorver o calor
Figura 41: Diagrama do Protótipo para a ZB2.Realizado pela autora
56
57
Cartas Solares
Montes Claros - MG Latitude: 16º 46’ Sul
Fachada A - Norte
Solstício de inverno: 6:30h - 17:30h Equinócios de primavera/outono: 6h - 18h Solstício de verão: não há
N
22.6
22.6
24.7
21.5
13.8
1.5 16.4
28.8
W
24.9
21.3
6.10
20.10
15
14
12
13
11
10
23.2
9 8
16
4.11
W
E
8.3
1.5
16.4
3.4
24.9
21.3
6.10
13
14
15
12
2
Fachada C - Leste 22.6
22.6
21.5
1.5
16.4
28.8
N
11.9
N
W
N
24.9 6.10
20.10
15
14
12
13
11
10
23.2
9
9.2
8
16
4.11
7
17 .11
22
6
.1
22
.1
2
22.6
21.5
24.7
1.5
13.8 16.4
15
14
13
12
11
8.3
10
W
7
17
4.11
4.11
21
6
20.10
20.10
22
22
.1
2
15 14
13
12
11
11 10
10
.11 17 2 .1 18
7
22
2 .1 18
22
21.5
N
S
24.9
21.3
15
14
S
12
13
11
7
17
22
22.6
1.5
13.8
16.4
28.8
3.4
21.3
15
14
13
12
11
8.3
10
E
W
W
24.9
7
15
4.11
17 .11
.1
22
.1
2
2 .1 18
16
14 15
13 14
11 10
2 .1 18
7
6
.1
2
24.7
21.5
20.10
15
14
12
13
10
8
2 .1 18
24.7
1.5
13.8
15
14
13
12
11
8.3
10
23.2
9 8
16
W
.1
2
7
17
6.10
4.11
15 14
14 13
22
2
2 .1 18
22.6 24.7
13.8 16.4
28.8
3.4
21.3 8.3
10
23.2
9 8
9.2
7
17
6
S
W
.1
2
.1
S
22.6
22.6
21.5
1.5
16.4
3.4
24.9
21.3
21.3
W 6.10
6.10
20.10
20.10
15
.11
22
22
2 .1 18
4.11
16
14 15
13 14
1213
1112
11 10
10 9
8 7
17
9.2
7
.11
22
2 .1 18
6
22
S
23.2
23.2
9 8
16
E
8.3
8.3
9.2
21
.1
2
6
.1
22
.1
2
7
.1
22
.1
6
2
8 7
22
.1
2
12
22.6
22.6
24.7
.1
2
10
24.7
13.8
8
9.2
7
21
2 .1 18
6
3.4
24.9
21.3
21.3
15 16
4.11
12 13
13 14
14 15
S
.1
22
.1
2
1211
11 10
10
9
8
16
16.4
9.2
8 7
17
7
21.3
E
W
21.5
1.5
N
20.10
14
12 13
11 12
10 11
9
10 8
16
23.2
9
7 6
12
13
14
11
E
8.3
10
8
16
9.2
7
21
2 .1 18
.1
6
22
.1
2
22.6
.1
21.5
1.5
W
3.4
N
6.10
20.10
22
N
13
14
15
21.3 8.3
12
11
10
8
S
9.2
S
7
21
2 .1 18
6
22
W
20.10
.1
22
.1
2
1
2 .1 18
15 16
16 14
1513
14 12
S13
17 2 .1 18
22
11
10
11
10
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W
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S13 S12
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2 .1 18
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16.4
3.4
3.4
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S
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7
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1.5
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15
1
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16.4
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20.10
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8.3
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23.2
9 8
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4.11
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.1
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S
.1
22
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2
10
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E
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7
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9.2
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.1
.1
22
.1
2
22.6
22.6
24.7
21.5
13.8
1.5 16.4
3.4
21.3
24.9 6.10
20.10
15
22
.1
2
13
12
8.3
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10
8
Ventos do leste ajudam a ventilar as áreas de maior permanência em dias mais quentes.
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7
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22
E
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E
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28.8
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8.3
11
11.9
Solsticio de inverno: 6:30 - 14:30h Equinocios de primavera/outono: 6h - 13h Solsticio de verão: 11:30h - 18:30h W
N
N
S
S
.1
22
.1
2
22.6
22.6
22.6
22.6
24.7
21.5
24.7
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13.8
1.5
13.8
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6.10
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14
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8.3
10
23.2
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2
2 .1 18
3.4
11.9
E
W
21.3
24.9 6.10
20.10
9.2
7
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6
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28.8
3.4
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24.9
.1
22
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2
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1
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8.3
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9 8
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4.11
.1
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14
17
9.2
7
2 .1 18
21
6
22
.1
22
.1
2
E
Áreas de baixa permanência voltadas a Sudoeste, fachada que recebe menor insolação no inverno.
E S
23.2
9 8
16
S
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2 .1 18
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6
.1
22
.1
2
22.6
22.6
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21.5
13.8
1.5 16.4
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E
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3.4
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20.10
15
1
.1
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6
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22
.1
11.9
9.2
.11
22
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22
11.9
6.10
13
16
4.11
.1
22
14
Fachada H - Sudoeste
2
13.8
3.4
21.3
15
Para esta latitude, é necessário o aquecimento Montes Claros, localizada em Minas Gerais, foi a cidade escolhida para representar a zona solar passivo para os dias mais frios, e ventilação e bioclimática 6. A cidade apresenta um verão quente sombreamento durante o verão. e chuvoso e um longo período de seca (GOMES, 2008). A temperatura anual varia de 14 °C até 31°C, considerada predominantemente amena e agradável. A precipitação e a porcentagem de céu encoberto variam acentuadamente durante o ano.
3.4
22
.1
28.8
3.4
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.1
22
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.1
.1
16.4
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16.4
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1.5
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22.6
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2
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24.7
6.10
.1
13.8
20.10
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24.9
20.10
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.11
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2
16.4
.1
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9.2
8 7
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8
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.1
W
W
.1
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23.2
11.9
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23.2
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11.9
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6
16.4
28.8
3.4
21.3
E
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8
10
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23.2
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9
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8.3
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17
S
12 10
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N
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12
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2
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22.6
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.1
12
S
1.5
15
6
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14
N
21.5
16
2
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4.11 17
1
.1
.1
22
13 15
S
22.6
11 13
.1
4.11
21
.1
14
15
N
22.6
12 14
9.2
21
22
2
24.7
13
7 6
22
.1
13.8
6.10
9.2
7
20.10
24.7
9.2
.1
8
20.10
21.3
8.3
13.8
16.4
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.11
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23.2
23.2
9
6
21
6
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28.8
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16.4
3.4
21.3
S
21.5
23.2
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6.10
22.6
8.3
9
12 11
24.9
6.10
22.6
21.3 12
16
4.11
4.11
.11
22
12 13
13 14
14 15
1.5
N
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11.9
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6.10
22
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16.4
3.4
21.3
S
1.5
1.5
28.8
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20.10
13.8
1.5 16.4
N
6.10
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.1
.1
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.1
22
8
28.8
23.2
9
23.2
9
2 .1 18
11.9
E
E
Os ventos predominantes vem da direção leste, com uma velocidade média de 13,7 km/h nos meses com maior quantidade (julho a novembro) e 11,3 km/h nos meses mais calmos.
16.4
24.9
.1
10
11.9
2
28.8
E
11
17
6 .1 22.6
2
24.7
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8.3
2 18
4.11 .1
22
13.8
21.3
10
17
1
N
11.9
13
14
8.3
11
22
S
24.9
14
15
12
16
4.11
.1
13
N
3.4
15
3.4
21.3
22
16.4
6.10
16.4
6.10
S
1.5
13
1.5
20.10
.1
21.5
14
21.5
24.9
2
22.6
20.10
21
.1
21.5
21.5
24.9
4.11
6.10
22.6
24.7
13.8
1.5
28.8
11.9
24.9
23.2
9
28.8
11.9
24.9 W W
W
9.2
21 22
13.8
3.4
21.3
S
E
W
.1
28.8
23.2
9.2
8 7
17
4.11
22
6
16
13 15
8.3
11.9
21
2 .1 18
22
14
15
E
21.3
8.3
2 .1 18 2222.6
9.2
7
3.4
S
.11
.1
23.2
9 8
.11
22
10
16.4
3.4
21.3
22
218
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8.3
11
1.5 16.4
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21
22
22.6
15
22.6
9.2
7
6.10
22.6 24.7
13.8
28.8
Solstício de inverno: 12h - 17:30h Equinócios de primavera/outono: 11h - 18h Solstício de verão: 12h - 18:30h W
Fachada F - Nordeste
21.3
12
S S
17
4.11 17
1
.1
N
13
14
15 16
4.11
2
6.10
3.4
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.1
6.10
22
16.4
6.10
.1
22
24.7
13.8
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6
2
24.9
4.11
21 .1 .1 22 .1 6 .1 2 2 22.6
11.9
23.2
.1
6
W
24.9
9.2
21
22
21.5
1.5
28.8
11.9
20.10
28.8
3.4
8.3
23.2
23.2
9
W
22.6
21.5
N
13.8
28.8
11.9
E E
8.3
8.3
22.6
24.7
13.8
1.5 16.4
6.10
22.6
24.7
21.5
1.5
3.4
17 .11 22 2 2 .1 18 .1 18 22 22 22.6
E
22.6
22.6
21.5
16.4
6.10
22.6
.1
22
22.6
N
28.8
1.5
15
E
23.2
9
8
24.7
22
21.3
11
22
11.9
N
11.9
23.2
9
17
8.3
S
17
1
.1
.1
22
N
S13
16
4.11
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6
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13.8
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9.2
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.11
.1
22
16.4
6.10
13
6
4.11
21
.1
14
8.3
16
20.10
9.2
21
22
6
E
23.2
9.2
8 7
17
2 18
24.9
23.2
9
16
2 .1 18
13.8 28.8
9.2
28.8
22
8
16
23.2
9
13.8
2 .1 18
.1
15
10
W
E
8.3
11
22
1.5
11.9
22
10
11.9
21.3
S13 S12
.11
22
W W
16.4
4.11
21
.1
22
2
N
N S
28.8
6.10
9
28.8
3.4
14
17
24.9
Solstício de inverno: 6:30h - 9:30h Equinócios de primavera/outono: 6h - 11h Solstício de verão: 5:30 - 12:40h W
11
21.5
11.9
E
10
21.5
22
24.9
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24.7
13.8
1.5
13 11
24.7
24.7
21.5
3.4
12
21.5
22.6
22.6
16.4
.1
22
16
14
21.5
S
24.7
2
.11
22
218
13 15
21.3
8.3
24.7
N
N
.1
4.11 17
1
14
15
E
8.3
24.7
1
22
4.11
22
21.3
21.5
20.10
.1
20.10
.1
.1
3.4
24.7
6.10
2
13.8
S
58
22
2
20.10
21
16.4
22.6
4.11
.1
6.10
16.4
21.5
11.9
.1
22
W
15
12
2 .1 18
1.5
24.9
6.10
6.10
21.5
3.4
N
11.9
24.9
21.3
22.6
16.4
22.6
20.10
11.9
17 .1
22
E
24.9
6
.1
1.5
24.9
22
22.6
W
21
21
28.8
11.9
4.11
21
6
9.2
7 9.2 7
S
1.5
14
9
23.2
23.2
8
22
21.5
15
8.3
9
21.5
W
3.4
17
2
22.6
6.10
24.9
22.6
16.4
22
.1
22.6
24.9
11.9
W
Fachada G - Sudeste
.1
22.6
16
10
.11 17 2 .1 18 22
N
11
10
8
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13
12
22
.11
.1
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16 15
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22.6
24.7
13.8
1.5
.11
.1
22
22.6
28.8
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21.3
E
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2
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2
21.5
4.11
21
.1
.1
22.6
11.9
20.10
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21 22
28.8
9.2
.1
7 6
22.6
13.8
16.4
E
N N 4.11
4.11
22.6
3.4
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28.8
11.9
8.3
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23.2
9.2
8 7
22.6
22.6
21.3 12
6
21.3
.1
22
23.2
9
22.6
24.7
16.4
20.10
4.11
21
6
1.5
1.5
20.10
9.2
21.5
24.9
S13
2 .1 18
21.3
21
.11
7 21
22
22.6
6.10
7
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7
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8
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9.2
8 7
20.10
2
.1
23.2
9
8
17
21.5
8
22.6
4.11
11.9
W
24.9
10
8
16
6
20.10 20.10
21.3
11 9
16.4
23.2
9
17
6.10
.1
E
8.3
12 10
11 13
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.11
22
2 .1 18
22
22.6
28.8
28.8
11.9
E
15
16
13.8
1.5
28.8
11.9
.1
N
12 14
13
14
15
17
10 9
2 18
24.9
.1
22
16.4
.11
.1
22
6
24.7
13.8
1.5
20.10
22.6 22.6
21.5
21.5
13.8
21
22
22.6
6 22.6
16
11 10
.1
22
22.6
24.7
21.5
11.9
W
E
21
22
28.8
9.2
7
17
8.3
9.2
22.6
4.11 17
12 11
10
1.5
23.2
9
24.7
11.9
W
E
23.2
9
10
13.8
20.10
.1
22
.11
22
12 13
13 14
14 15
9
E
Fachada D - Oeste
22.6
8.3
10 11
2 .1 18
22
21.5
3.4
22
3.4
16
4.11
3.4
2
8.3
.11
22
21.3
22
.1
21.3
S 11
11
7
6.10
14
8.3
22.6
8.3
8
24.9
1
.1
.1
22
16.4
6.10
W 4.11
1.5
N
N S
24.9
6.10
15
16
17
.11
22
2 .1 18
22
E
8.3
22.6
24.7
13.8
28.8
2
28.8
24.9
16
11 12
22.6
Solstício de inverno: 9:30h - 17:30h Equinócios de primavera/outono: 11:20h - 18h Solstício de verão: 12:30h - 18:30h W
2 18
.1
11.9
20.10
21
.1
22
22.6
E
9.2
21
6
22
22.6
13.8
16.4
21.3
E
8.3
28.8
11.9
23.2
9.2
8 7
28.8
W
3.4
23.2
9 8
11.9
N S
16.4
8.3
10 9
13.8
1.5
21.3 1112
S
.11
22
22
1213
16
17
24.7
21.5
3.4
14
15
4.11 17
1
12 13
24.7
6
S
S 12
16 17
1.5
16
.1
22 22.6
22.6
16.4
N
20.10
4.11
22
1.5
6.10
20.10
21
6
21.5
24.9
6.10
9.2
8
.1 2 22.6
24.7
13.8
22
N
17
11.9
20.10
4.11
.1
13
13.8
16.4
4.11
28.8
11.9
23.2
9
16
6
22.6
24.7
21.5
N
2 18
15
4.11
4.11
.11
23.2
.1
21.5
.11
20.10
21
22.6
22
6.10
3.4
21
6
13
6.10
21.3
1.5
9.27
22.6
14
6.10
22
3.4
N
11.9
9.2
24.7
15
21.3
24.9
20.10
16.4
24.9
3.4
21.5
21.3
21.3
.1
1.5
16.4
24.9
21
22
21.5
16.4
22.6
23.2
8
7
20.10
Fachada E - Noroeste 2 .1 18 22.6
22.6
1.5
22.6
E
3.4
9.2
8
16
4.11
9
9
8
6.10
W
24.9
9.2
21 21 .1 .1 22 .1 6 .1 2 2
22
21.5
3.4
24.7
8.3
11.9
23.2
9
.11
22
W
E
8.3
10
10
10
28.8
3.4
S
11
11
17
13.8
16.4
6.10
2 .1 18
6
22.6
16.4
13.8
3.4
12
22
11.9
20.10
17
22
7
1.5
1.5
21.3
S13
.11 17 22 2 .1 18 22
1
.1
2
1.5
28.8
W
.1
2
22.6
N
.1
22
16
1513
16 14
9.2
7
21.5
21.5
16.4
15
8
22.6
22
2
1.5
4.11
8
24.7
20.10
.1
N
20.10
23.2
23.2
9
13.8
22.6
14 12
9
28.8
6.10
.1
21.5
6.10
10
24.7
11.9
21
22
22.6
24.9
6.10
4.11
.1
22.6
13.8
6
.1
24.7
7
28.8
W
24.9
11 10
13.8
24.9
9.2
8
11.9
11.9
W
13 14
14 15
16
17
W
E E
8.3
8.3
.11 22 2 2 .1 18 .1 18 22
28.8
23.2
9
6
20.10
21
21
6
22
N
9.2
7 9.2
8
16 17
E
23.2
23.2
8
10
24.7
28.8
3.4
21.3
E
8.3
8.3
9
9
11
13.8
13.8
16.4
3.4
21.3 12
22
.11
.1
16 15
S13
17
1211
22
W W
E
8.3
.1
22.6
16.4
14
12
21.3
16
24.7
1.5
6.10
6.10
9.2
8
1.5
N
24.9
24.9
23.2
9
16
W
21.5
21.5
11.9
11.9
E
22.6
28.8
28.8
3.4
21.3
N
22.6
22.6
24.7
13.8
15 16
4.11
4.11
12 13
.11
22
22.6
3.4
2 18
22
22.6 22.6
6.10
22.6
N
17
22
21.3
22.6
24.7
13.8 28.8
S
N
.11
.1
22
21.3
Solstício de inverno: não há Equinócios de primavera/outono: 6h - 18h Solstício de verão: 5:30h - 18:30h N
11.9
S
16.4
4.11
21
2 18
24.9
28.8
11.9
N
1.5
13
3.4
N
21.5
14
16.4
S S
22.6
15
13.8
1.5
N
22.6
20.10
24.7
21.5
3.4
S
24.7
6.10
22.6
22.6
16.4
20.10 20.10
.1
2
Solstício de inverno: 6:30h - 12h Equinócios de primavera/outono: 6h - 12h Solstício de verão: 5:30h - 12h W
E
8.3
1.5
6.10
.1
13.8
24.9
21.5
N
N
11.9
21.3
22.6
24.7
13.8
11.9
28.8
24.9
21
22
6
28.8
3.4
22.6
9.2
7
22.6
24.7
13.8 28.8
11.9
23.2
9
8
S
24.7
10
2 .1 18
22
N
13.8
11
16
17
22
.1
N
N N
W W
E
8.3
.11
.1
22
6
21.5
4.11
21
2 .1 18
22
22.6
11.9
20.10
9.2
7
17 .11
22
22.6
24.7
13.8
28.8
3.4
Montes Claros - MG Latitude: 16º 46’ Sul
Fachada B - Sul
N
11.9
Zona Bioclimática 6
17
9.2
7
2 .1 18
21
6
22
S
.1
22
.1
2
E
Solstício de inverno: 14:35h - 17:30h Equinócios de primavera/outono: 13h - 18h Solstício de verão: 11:30h - 18:30h Figura 42: Diagrama de implantação ZB6. Realizado pela autora
59
Cobertura verde extensiva ajuda a regular a temperatura interna, tanto no frio quanto no calor
Pergolado com vegetação caducifólia, que permite a entrada de luz no inverno e bloqueia-a no verão. Aquecimento passivo através da inércia térmica dos materiais, absorvendo calor durante o dia e liberando a noite
Aberturas para ventilação cruzada, quando desejável
Figura 43: Diagrama do Protótipo para a ZB6. Realizado pela autora
60
61
Cartas Bioclimáticas
Manaus - AM Latitude: 3º 08’ Sul
Fachada A - Norte Manaus - ZB8
Latitude: 3º 08' Sul
22.6 24.7
22.6 24.7
22.6
21.5
13.8
11.9
3.4
24.9
21.3
8.3
6.10
4.11
22.11 22.12
E
W
14
15
16
13
12
11
10
9
18
11.9
3.4
24.9
21.3
22.11 22.12
14
15
16
13
Latitude: 3º 08' SulManaus --ZB8 ManausManaus ZB8 - ZB8 Latitude: 3º Latitude: 3º08' 08'Sul Sul
3.4 21.3
8.3
E
WW W
23.2
16
15
13
12
11
10
9
9.2
8 7
6.10 6.10 6.10
6.10
8.38.3 8.3
0 0 0 20.1 20.1 20.1
20.10
1 1 4.14.1 1 4.1
21.1
22.11 .11.11 22 22 .12 22.12 22 22.12 1818 18
22.12
6
17 1717
4.11 15 1515 16 1616 .11 22 22.12
1414 14
1313 13 16
16 16
11 11
E E
W WW
23.2 23.2
10 10
9 9
8 8
11.9 11.9 11.9 24.9 24.9 24.9 6.10 6.10 6.10
W W
21.1 21 22.12.1 22.12 6 6
22.11 .11.11 2222 .12.12 2222 22.12 1818 18
1717 17
1414 4.11 14 1515 4.11 15 1616 16 22.11 17 22.11 17 22.12 22.12 18 18
1313 13 16 16
3.4
16
11
10
9
9.2
8 7
21.1
22.12
6
S
62
1 1 1 4.14.1 4.1
22.12
16.4 16.4
11.9
E
W
1114 11 11 14
13 1013 1010
12 12 9 9 9
11 11
10 10
8 8 8
99
9.29.2 9.2 88
2121 21.1 .1 .1 2222 22.12 .12.12 6 6 6
7 7 7
17 17 17
4.11 15 1515 16 16 16 22.11 22.12
13 12 111114 141414 131313 1212 11 101010 15 16
7 7
8.3
6.10 6.10 6.10
4.11
22.11 22.12
18
17
4.11 15 16 22.11 22.12
13 16
12 15
11 14
13 10
12 9
21 21 .1 22.12.1 22.12
22.11 .11 22.1122 .12 22.12 22.1222 18 18 18
17
10
9
8 7
18
22.12
6
S
S
8.3
EW W
23.2
9.2
9.29.29.2 8
21.1 21.1 21.1 22.12 22.12 22.12 6 6 6
W
8.3
6.10
4.11 16 22.11
17
22.12 18
18
7
21.1
22.12
6
13
14
15
16
W W
3.4
E
21.3
W 8.3
23.2
9.2
7
1.5 1.5 1.5
1.5 1.5
16.4 16.4 16.4
16.4 16.4
3.4 3.4 21.3 21.3
3.4 3.4 3.4 21.3 21.3 21.3
6.10 6.10
8.3 8.3 8.3
20.10 20.10
17 17 17
13 12 12 11 14 10 13 14 14 13 11 10 10 13 13 12 15 11 14 4.11 14 15 4.11 15 15 15 16 16 16 16 16 22.11 17 22.11 17 22.12 22.12 18 18
9 9
12 12 9
11 11
8 8
10 10
8
7 7
E EE
99
7
9.2 9.2
9.2 9.2 9.2 88
21.1 21 21.1 .1 22.1222 22.12 .12
6 6
8.3 8.3
EW E
23.2 23.2
23.2 23.2 23.2
21.1 22.12
6
7 7
21 21 .1 22.12.1 22.12
6 6
6
12
9
11
10
W W W24.9
24.9 24.9
1818
1314 11 1411
13 12 1310 10
24.9 6.10
20.10 4.11
22.11 22.12
18
10
8 8
10 9
1.5
1.5
16.4
16.4
3.4
3.4
24.9
21.3
6.10
6.10
20.10
20.10
4.11
16
17
8.3
4.11
15
22.11 22.12
14
13
12
16
15
11 14
10
12
13
9
11
10
7
18
9
9.2
21.1
22.12
6
S
S
8.3
23.2
23.2
8
17
21.3
E
9.2
8
7
21.1 22.12
6
9
8
9.29.2 8 8 21.1 21.1 22.12 22.12 7
21.3 21.3
8.3
8.3
23.2 23.2
9.2
9.2
9.2
6
6
3.4
3.4
24.9
11.9 11.9 24.9 24.9
6.10
6.10 6.10
8.3
20.10
20.10 20.10
21.3
15
16 17 17
15 16 16
12 14 15 15
14 13 11 14
13 13 12 10
12 12 11 9
11 11 10 8
E
23.2
23.2
10 10 9
99 8 7
9.2 88
21.1
22.12
7
9.2
721 7 .1 22.12 6
6
S
8.3
1 1 4.14.1
12 12 15 14 15
14 13 11 1411
13 12 1310 10
6.10
6.10
20.10
20.100 20.10 20.1
11.9
4.11
21 21 .1 22.12.1 22.12
22.11 22.12
6 6
18
8.3
6.10
22.11 22.12
23.2
16 17
11
10
9
9.2
8 7
21.1 22.12
6
18
S
9
9
9.29.2 8 8 21.1 21.1 7 22.12 22.12
8
13
8.3
8.3
23.2 23.2
9.2
22.6
W W24.9
24.9
6.10
4.11
22.11 22.11 17 22.12 22.12 18 18
16
16
15
15
14
1413
1312
1211
11 11 10
21.5
1110
10
9
9
1.5
16.4
16.4
3.4
3.4
21.3
21.3
8.3
8.3
23.2
23.2
9.2
8
17
8
7
1.5 1.5
16.4
16.4 16.4
3.4
3.4
E E
8
E
21.1
6
22.6 22.6 24.7 24.7
6
6
13.8
22.6
99 7
8
22.12
6
8.3
23.2
23.2 23.2
9.2
9.2 88
21.1
8.3
W W24.9
24.9
21.3
6.10
6.10
8.3
8.3
23.2
23.2
20.10 20.10 4.11
4.11
22.11 22.11 17 22.12 22.12 18 18
16
16
15
15
14
1413
7
21.1 7 21.1 2221.1 7 .12 22.12 22.12 6 6 6
1110
21.3
8.3
6.10
23.2
16
15
13
12
17
11
10
9
9
9.2
8
17
8 7
3.4
E E
21.3
9.2
21.1
21.1
6
6
7 22 .12 22.12
22.6 24.7
Ventos vindo do leste
9
8
22.6
21.5
13.8
1.5 16.4
3.4
11.9
E
W
21.3
24.9
8.3
6.10
23.2
20.10
9.2
7
21.1
22.12
6
18
10
28.8
16.4
24.9
S S S
1211
Manaus - ZB8
1.5
3.4
22.11 22.12
1312
N
21.5
14
16.4
3.4
22.6
11.9
4.11
1.5
16.4
11.9
Manaus - ZB8
20.10
9.2 9.2
21.5
1.5
28.8
Para a zona bioclimática 8, a cidade selecionada foi Manaus - AM. Trata-se de uma cidade de clima quente e úmido devido as chuvas. A temperatura anual varia entre 24°C a 33 °C. Os ventos predominantes vem do leste, tendo velocidade média de 4,3 km/h Considerando que o Sol da tarde é o mais ao longo do ano. forte, é necessário que a fachada oeste tenha áreas Após analisar as cartas solares da cidade de de pouca permanência, como banheiros, áreas de Manaus, concluiu-se que a orientação mais favorável serviço e cozinhas.
22.6
21.5
13.8
28.8
Solstício de inverno: 6h - 14h Equinócios de primavera/outono: 6h - 12:20h Solstício de verão: 5:50h - 10:30 W
21.1 22.12
7
11.9
7 22 .12 22.12
13.8
E E E 8.3
21.3
8
Manaus - ZB8 Manaus - ZB8
9.2
21.1
28.8
3.4 3.4 21.3 21.3
9.2
9
para o protótipo é Norte/Sul. As fachadas mais alongadas ficam voltadas para leste/oeste. Os ventos predominantes vem do leste, portanto, a fachada leste deve ter aberturas para permitir essa entrada do ar. Porém, as aberturas devem ser sombreadas, impedindo a incidência solar direta. Frota e Schiffer (2001) indicam que para regiões com clima quente e úmido, a ventilação noturna é uma ótima opção para o alívio térmico.
S S
22.6 24.7
1.5
16.4
23.2
10 10 9
22.6 22.6 21.5 21.5
22.6
1.5
10
N N
21.5
1.5
6.10
4.11
21 21.1.1 7 21.1 22 7 22 .12 .12 22.12 6 6 6
11
18
22.6
21.5
13.8
11.9
20.10 20.10
9.2 9.2
12
17
N
8.3
12 1211 9
14
15
16
22.11 22.12
S S
6.10 6.10
13 13 12 10
4.11
S
28.8
11.9
E
23.2
20.10
21.1 22.12
6
22.6 22.6 24.7 24.7
N N N
14 13 11 14
8
8.3
6.10
9.2
9
7
S SS
21.3
12 14 15 15
10
Solstício de inverno: 12h - 18h Equinócios de primavera/outono: 12h - 18h Solstício de verão: 12h - 18:10h 13.8
E EE 8.3
21.3
23.2
S
4.11
22.11 22.12
16
15
14
13
12
17
11
10
9
9.2
8 7
21.1
22.12
6
18
E
Núcleo úmido voltado para oeste
S
Fachada H - Sudoeste Manaus - ZB8
22.6 24.7
21.3
12
8 8
EE
23.2 23.2
10 10 9
6 6
13 1615 16
W
21.3
Manaus - ZB8 Manaus - ZB8
28.8
3.4 3.4 21.3 21.3
N
24.9
13
16.4 16.4
3.4
21.5
14 4.11 4.11 15 16 16 .11 22.11 17 .11 22 17 17 17 22 22.12 22.12 22.12 18 18 18
22.6
21.5
13.8
1.5
28.8
16.4
14
1.5 1.5
16.4
22.6
4.11
1.5
15
1.5
3.43.4
11.9 11.9 24.9 24.9
21.5
4.11
21.5
16.4 16.4
28.8 28.8
22.6
20.10
11 1110
7 7
N
W
12 1211 9 9
22.6 22.6 21.5 21.5
22.6
1.51.5
8.38.3
1313 1615 16
E
3.4
N N
13.8 13.8
13.8 28.8
8.3
3.4
11
16.4
S
N NN
S
22.6 24.7
12
17
18
6
21.5 21.5
S S
13.8
8.3
13
14
15
16
22.11 22.12
1.5
11.9
24.9
23.2
20.10
S
22. 22.66 24.7 24.7
22.6 24.7
22.6 24.7
13.8 28.8
9.2 9.2
28.8
21.3
6.10
Manaus - ZB8 Manaus - ZB8- ZB8 Latitude: 3º 08' Sul Manaus
11.9
11.9
W
3.4
Fachada F - Nordeste
Manaus - ZB8
E
E
11.9
21.5
28.8
16.4
24.9
22.6
13.8
1.5
4.11
21.1 22.12
7
6.10 6.10
3.4 3.4 21.3 21.3
23.2 23.2
9.2
8
6 6 22.22.
1414 4.11 1515 4.11 4.11 16 1616 .11 17 .11 2222 .11 17 1717 22 17 22.12 22.12 18 22.12 18 18
24.9 E24.9 W W W E8.3W E
21.3
21.1 22.12
21.3 21.3
0 0 20.1 20.1
1818
16.4 16.4
8.3
23.2
9.2
9
13.8 13.8
20.10 20.10 20.10
6
1.5 1.5
10
8
28.8 28.8
6.10
22.6 22.6 21.5 21.5
21.5
11
6
N
22.6
12 9
11.9 11.9 24.9 24.9
6.10 6.10
N N
21.5
13
13 10
7
SS
22.6
14
11 14
22. 22.6 22.6 6 24.7 24.7 24.7
13.8 28.8
11.9
Manaus - ZB8 Manaus Manaus - ZB8- ZB8 N
12 15
18
13.8 13.8 28.8 28.8
11.9 11.9
.11.11 2222 22.12 22.12
16.4
4.11 4.11 16 .11 22 .11 22.1117 1722 22.12 22.12 22.12 18 18 18
13 16
17
S SS
13.8 13.8
4.11
14
15
Manaus ZB8 Manaus Manaus --ZB8 -- ZB8 Manaus ZB8- ZB8 Latitude: 3º3º 08'08' Sul Latitude: SulManaus
21.1 721.1 2122 .1 7 22 .12 .12 22.12
1.5
W W
22.11 22.12
24.9 E24.9 W W W E W WE24.9 8.3
21.3
23.2
23.2 23.2
9
28.8 28.8
21.5
21.5
EE
3.4
3.4
16.4
11.9
W
16.4 16.4
3.4
1.5
13.8 28.8
11.9
11 1110
22. 22.66 24.7 24.7
22.6 24.7
22.6 24.7
1.5
16.4
3.43.4
6 6
N
13.8
12 1211 9 9
7 7
Latitude: 3º 08' Sul
28.8
4.11 16
E
23.2
20.10
22.22. 6 6 24.7 24.7
1.5
1.5
16.4 16.4
8.38.3
12 12 1313 15 14 1414 4.11 15 1515 15 4.11 4.11 16 16 1616 .11 16 22 17 .11 22.11 17 171722 17 22.12 .12 22.12 2218 18 18
8.3
6.10
17
21.3
22.6 24.7
21.5
28.8
Fachada D - Oeste
22.6 22.6 21.5 21.5
1.51.5
6.10 6.10
0 0 20.1 20.1
22.11 22.11 22.12 22.12
21.5
21.5 21.5
21.3 21.3
20.10 20.10 20.10
1 1 4.14.1
22.6
6 6 22.22.
28.8 28.8
6.10
3.4
21.3
18
6
11.9 11.9 24.9 24.9
6.10 6.10
3.4
NN
13.8 13.8
13.8 28.8
11.9
11.9
24.9
S
22. 22.6 22.6 6 24.7 24.7 24.7
22.22. 6 6 24.7 24.7
13.8 13.8 28.8 28.8
11.9 11.9
16.4
N
22.6
13.8
1.5
16.4
4.11
22.11 22.12
21.5
1.5
20.10
21.1 22.12
7
W
6.10
9.2
8 21.1 22.12
N NN
NN
22.6
22.6
11.9
WE
8.3
23.2
9.2
9
8
22.6 24.7
22.6
21.5
S
N
22.6 24.7
W
18
1310
6
S
28.8
22.11 22.12
1411
7
S S
13.8
13.8
24.9 E
12
- ZB8 Latitude: 3º 08' Sul Manaus -Manaus ZB8
28.8
11.9
15
17
24.9
22.6
28.8
11.9
21.3
Manaus - ZB8
Solstício de inverno: não há Equinócios de primavera/outono: não há Solsticío de verão: 5:50 - 18:10 N
13.8
28.8
Manaus ZB8 Manaus Manaus --ZB8 - -ZB8 Manaus ZB8- ZB8 Latitude: 3º3º 08'08' Sul Latitude: Sul Manaus
22.6 22.6 21.5 21.5
22.6 6 22.6 22. 21.5 21.5 21.5
E
23.2
20.10
4.11
SS
11.9 11.9 24.9 24.9
22.6 24.7
16.4
9.2 8
21.1
21.3
EEE
Solstício de inverno: 6h - 10h Equinócios de primavera/outono: 6h - 11:40 Solstício de verão: 5:50 - 13:30 1.5
23.2
11
7 7 7
13.8 13.8
4.11 1 4.11 4.1
21.5
16.4
14
8 8
9
28.8 28.8
20.10 0 20.1020.1
22.6
1.5
8.3
8
3.4
23.2 23.2 23.2
10
22. 22.66 24.7 24.7
22.6 22. 22.6 6 24.7 24.7 24.7
6 6
21.5
21.3
20.10
3.4
21.3
N N
N NN
13.8 13.8 13.8
11.9 11.9 11.9 24.9 24.9 24.9
9.2 9.2
22.6
24.9 6.10
3.4
S
N
3.4
9 9
11
18
28.8 28.8 28.8
3.4 3.4 21.3 21.3
23.2 23.2
N
13.8
20.10
9
S SS
11.9
6.10
12
17
S S
28.8
W
24.9
11.9
24.9
20.10
Manaus ZB8 Manaus-Manaus - ZB8 - ZB8 Latitude: 3º 08' Sul Latitude: 3º 08' Sul
E W WE W 8.3
E EE
23.2 23.2 23.2
22.6 24.7
22.6 24.7
13.8 28.8
16.4
12
1212 12 15 15
N
1.5
13
0 0 0 20.1 20.1 20.1
Latitude: 3º 08' SulManaus Manaus - ZB8 - ZB8
21.5
14
8.38.38.3
20.10
Fachada G - Sudeste
Manaus - ZB8
22.6
15
6.10
22.11 .11.11 2222 22.12 22.12 22.12 181818
1.5 1.5
16.4 16.4 16.4
8.38.3 8.3
16.4
6.10 6.10 6.10
22.6 22.6 21.5 21.5
1.51.5 1.5
6.10 6.10
1.5
16.4 16.4 16.4
Solstício de inverno: 10h - 18h Equinócios de primavera/outono: 11:40h - 18h Solstício de verão: 13:30 - 18:10h
N N
3.43.4 3.4 21.3 21.3 21.3
1.51.51.5
24.9
W
SSS
11.9 11.9 24.9 24.9
21.5
21.5 21.5 21.5
3.43.43.4 21.3 21.3 21.3
6
21.5 21.5 21.5
N
8.3
21.1
22.6
6 6 6 22.22. 22.
28.8
11.9
S
S SS
23.2
7
6 6 22.22. 22.6
20.10 20.10
1 1 4.14.1 4.11
21.3
9.2
9.29.2 9.2 8
6 6 6
S S
de: 3º 08' Sul
21.3
23.2
2121 .1 .1 21 .1 2222 22 .12.12 .12
7 7 7
13.8 13.8
0 0 20.1 0 20.1 20.1
9.2 9.2
7 7
8 8 8
9
28.8 28.8
28.8 28.8 28.8
16.4 16.4
16.4
Manaus - ZB8
N
22.6 24.7
13.8
1.5
6.10
22.11 22.12
21.5
16.4
N
13.8
13.8 13.8 13.8
28.8 28.8 28.8
11.9 11.9 11.9 24.9 24.9 24.9
WWW E 8.3
EE E
23.2 23.2 23.2
10
22. 22.66 24.7 24.7
22.22. 22.66 6 24.7 24.7 24.7
13.8 13.8 13.8
1.5 1.5
12 12
11
3.4
--ZB8 ManausManaus ZB8 - ZB8 Latitude: 3º 08' SulManaus Latitude: 3º 08' Sul
22.6 22.6 21.5 21.5
8.3 8.3
12 9 9 9
18
N NN
3.4 3.4 21.3 21.3
16.4
Fachada E - Noroeste
Manaus - ZB8 N N
13 13
13 1010 10
SS S
de: 3º 08' Sul
14 14
1111 1114
17
S
15 15
1212 12 15
21.5
1.5
11.9
24.9
22.6 24.7
22.6
22.6
13.8
S
22.6 24.7
22.22. 6 22. 6 6 24.7 24.7 24.7
1.5
16.4 16.4 16.4
24.9
W
21.1 22.12
6
NNN
21.5
1.51.5 1.5
11.9
3.43.4 3.4 21.3 21.3 21.3
11.9 11.9 11.9 24.9 24.9 24.9
8
N
28.8
Manaus Latitude: 3º 08' Sul Manaus -ZB8 Manaus-Manaus -ZB8 ZB8 - ZB8 Latitude: 3º Latitude: 3º08' 08'Sul Sul
22.6
21.5 21.5
28.8
28.8 28.8 28.8
16.4
6 6 22.22. 6 22. 21.5
13.8
13.8 13.8 13.8
1.5
14
22.6 24.7
22.22. 6 6 22. 6 24.7 24.7 24.7
21.5
W
9.2
9
Solstício de inverno: 6h - 12h Equinócios de primavera/outono: 6h - 12h Solstício de verão: 5:50h às 12h
N
NN N
22.6
10
- ZB8 - ZB8 Latitude: 3º 08' SulManaus Manaus
N
22.6 24.7
13.8 28.8
S
Fachada C - Leste
Manaus - ZB8 N
11
7
S
de: 3º 08' Sul
12
17
18
6
E
8.3
23.2
4.11
21.1 22.12
7
16.4
20.10
9.2
8
17
1.5
6.10
23.2
20.10
21.5
28.8
16.4
22.6 24.7
22.6
13.8
1.5
N
Manaus - AM Latitude: 3º 08’ Sul
Fachada B - Sul
- ZB8 - ZB8 Latitude: 3º 08' Sul ManausManaus
N
28.8
W
Manaus - ZB8
Latitude: 3º 08' Sul
Solstício de inverno: 6h -18h Equinócios de primavera/outono: 6h - 18h Solstício de verão: não há
N
Zona Bioclimática 8
16.4
3.4
11.9
E
W
21.3
24.9
8.3
6.10
23.2
20.10 4.11
22.11 22.12
16
15
14
13
12
17
11
10
9
9.2
8 7
21.1 22.12
6
18
S
E
Solstício de inverno: 14:20h - 18h Equinócios de primavera/outono: 12:20h - 18h Solstício de verão: 10:20 - 18:10h
Áreas de permanência voltadas para leste
Figura 44: Diagrama de implantação ZB8. Realizado pela autora
63
Ventilação efeito chaminé, retirando o ar quente do interior, deixando a temperatura interna mais agradável
Telhado inclinado, diminuindo a incidência de luz solar e a transmitância térmica.
Cobogós na parte superior das vedações, permitindo ventilação cruzada constante.
Cobertura em todo o entorno da construção, sombreando paredes e aberturas
Vegetação alta nas fachadas leste e oeste, possibilitando a ventilação e barrando a radiação solar
Habitação elevada do chão, prevenindo da umidade do solo
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Figura 45: Diagrama de estratégias bioclimáticas para a ZB8. Desenvolvido pela autora.
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Considerações Finais A partir das análises e estudos realizados no TFG I, foi possível concluir a necessidade de um olhar mais atencioso sobre as questões sociais e ambientais. O déficit habitacional é um fator presente a muitos anos no pais. É necessário criar medidas eficientes para finalmente combatê-lo. Todas as pessoas tem direito a uma moradia digna e de qualidade ambiental. Poluição, escassez de materiais, desmatamento e aquecimento global são apenas alguns dos motivos da preocupação com o futuro do planeta. É necessário a tomada de medidas para cessar e reverter os impactos do ser humano na no meio ambiente. O Protótipo Habitacional Bioclimático Social visa intervir para que as construções de habitações, que são inevitáveis no combate ao déficit de moradias, não contribuam para a degradação ambiental. Para o TFG II, o objetivo é analisar mais a fundo as necessidades de cada zona bioclimática selecionada, especificar e detalhar as estratégias escolhidas para cada uma.
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