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A inspiradora terra de Oz

O filme “Mágico de Oz” que você, leitor, assistirá daqui alguns minutos foi lançado há quase 80 anos, em 1939, e continua sendo considerado um clássico dentre os longas infantis. Contudo, ele ultrapassou as barreiras cinematográficas e é um exemplo de um fenômeno sincromístico na cultura, ou seja, como produto cultural tem o “poder” de criar formas de pensamentos que são repercutidas por diversas gerações, desde as crianças aos adultos.

Uma maneira encontrada para levar a mensagem de Oz a um outro plano, foi a produção de um outro filme, em 1978, “Um Mágico Inesquecível”. Nessa nova releitura do tradicional livro de L. Frank Baum, todos os personagens são negros, sendo a principal, Dorothy, uma professora batalhadora do Harlem, um bairro de Nova Iorque, que é levada por um furacão de neve até a Terra de Oz. Lá, ela encontra seus companheiros de aventura: o Homem de Lata, junção de partes de um parque de diversão abandonado; o Espantalho, interpretado por Michael Jackson, montado a partir de detritos do lixão; e o Leão Covarde, que

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se esconde atrás das estátuas de leões em frente à biblioteca.

Saindo das telas de cinema e indo para as televisões, o clássico também serviu de inspiração para uma série chamada “Guerreiros de Oz”. A trama passa-se em uma Oz pós-apocalíptica, onde o personagem principal seria um homem que se junta a três guerreiros (um sem coração, um sem coragem e outro sem cérebro), a fim de lutarem contra o Mágico que tomou conta da cidade.

E por fim, o clássico também influenciou na música. Elton John compôs “Goodbye Yellow Brick Road” em 1971, onde compara os sapatos dourados de Dorothy com a moda disco da época e reafirma a simbologia LGBT encontrada na história. Assim sendo, é evidente o quão importante foi, é e sempre será a história de Dorothy nas mais diversas vertentes do entretenimento.

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