Cientistas Portugueses

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Escola Secundária Soares Basto

Castro, João Paulo 11º ano, turma C, Física e Química A

Abel de Lima Salazar foi, indiscutivelmente, um dos maiores cientistas portugueses que mais se destacou na Medicina. Para além dos seus notáveis trabalhos científicos, Abel Salazar deixou também marcas na literatura, artes plásticas e filosofia, exercendo importantes cargos tais como de professor, médico, crítico de arte e ensaísta. Abel Salazar nasceu na cidade de Guimarães, a 19 de Julho de 1889. Viveu em Matosinhos na casa em que hoje ainda tem o seu nome, durante mais de 30 anos. Imagem de Abel de Lima Salazar

Casa Museu Abel Salazar

Em 1909, ingressou na Escola Médico-Cirúrgica do Porto onde, em 1915, conclui o seu curso de Medicina e apresenta a tese inaugural “Ensaio de Psicologia Filosófica” classificada com 20 valores. Em 1918, com apenas 30 anos, Abel Salazar foi nomeado Professor Catedrático de Histologia e Embriologia. Nesse mesmo ano, fundou e dirigiu o Instituto de Histologia e Embriologia, um modesto centro de estudos, onde, apesar dos escassos recursos financeiros, Instituto de Histologia e conseguiu realizar brilhantes trabalhos Embriologia científicos. Enquanto cientista e professor, representou a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto em diversos congressos e visitas pela Europa. Abel Salazar a observar ao microscópio.

Como investigador, criou o famoso Método Tano-férrico e publicou centenas de trabalhos científicos nas áreas dos aparelhos de Golgi, ovários, tecido conjuntivo, anatomia do cérebro, tecido celular, sangue, técnica de desenho microscópico e temas gerais. Entre 1919 e 1925 o nome de Abel Salazar tornou-se internacionalmente conhecido, após a publicação do seu trabalho em várias revistas científicas internacionais. Morreu no dia 29 de Dezembro de 1956, em Lisboa. Abel Salazar foi uma importante figura da cultura portuguesa que contribuiu não só para o desenvolvimento da ciência no nosso país, mas também, representar o nome de Portugal além fronteiras.

Busto de Abel Salazar

Site da Internet - http://cmas.up.pt/index.php


AVELAR BROTERO Oliveira, Ana Nº2 10ºC Física e Química A

Félix da Silva Avelar, considerado o primeiro botânico português, foi um importante professor de botânica e agricultura na Universidade de Coimbra que nasceu a 25 de Novembro de 1744 em Santo Antão do Tojal, e morreu em Lisboa a 4 de Agosto de 1828. No dia 5 de Julho de 1778 embarcou para Paris onde adoptou o apelido de Brotero (amante dos mortais) e onde frequentou aulas de ciências naturais e de botânica. Fig 1 – Avelar Brotero

Fig 2 - Jardim Avelar Brotero

Foi em Paris que Avelar Brotero se doutorou em medicina começando a exercer clínica, no entanto, mais tarde, passou a dedicar-se inteiramente à Botânica. Do seu empenho na área da Botânica resultaram obras importantes como “Flora Lusitanica”, publicada em 1804, e a “Phytographia Lusitaniae Selectior”, publicada em 1816.

A “Flora Lusitanica” tornou-se um marco na investigação botânica em Portugal e da ciência portuguesa no geral, uma vez que a partir deste trabalho foi possível a criação de uma nomenclatura botânica portuguesa, até então inexistente.

Fig 3 – Flora Portuguesa estudada por Brotero

Embora o seu trabalho tenha sido reconhecido na Europa e em Portugal, sofreu muito com invejas e obstáculos diversos e, quando morreu, a botânica em Portugal entrou em decadência sendo retomada apenas no século XIX. http://cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/p6.html


2010/2011

Sá, Fernando 11ºC, nº8

Bartolomeu de Gusmão, nascido no Brasil em 1685, foi um padre inventor. Dedicou-se à religião, bem como à física, tendo feito a sua primeira invenção antes dos seus 16 anos. Ficou conhecido como “padre voador” devido às suas experiências com balões e pelo seu falso desenho da Passarola: uma das suas invenções. Antes de fazer 16 anos, Bartolomeu de Gusmão frequentou o colégio São Miguel, na Capitania de São Vicente. Este situava-se num cimo de um monte e tinha um precário abastecimento de água. Para tentar resolver o problema, Bartolomeu inventou um mecanismo que conseguia trazer a água que se encontrava no fundo do monte até ao colégio, através de um cano. A invenção foi um sucesso, tendo sido adoptada desde então. Foi no Brasil, em 1702, onde se tornou sacerdote e, seis anos mais tarde, voltou a Portugal pela segunda vez. Foi muito bem acolhido, tendo sido integrado na corte de Dom João V. Foi em Lisboa que Bartolomeu de Gusmão iniciou o seu mais curioso projecto: a Passarola.

Fig.1 - Bartolomeu Lourenço de Gusmão, por Benedito Calixto, Quadro de 1902.

Fig.2 – Pintura: Bartolomeu na corte, demonstrando o voo de um balão

A Passarola foi construída para demonstrar ao Homem como é que este poderia vir a voar. Bartolomeu de Gusmão contou com a ajuda de D. Joaquim Francisco de Sá Almeida e Menezes, um jovem de 14 anos, tendo sido ele o primeiro a ilustrar a Passarola. Juntos foram construindo a invenção, que começou a ser alvo de curiosos. Visto que o instrumento só iria ser apresentado depois de construído, D. Joaquim não tinha permissão para o mostrar a ninguém. No entanto, o povo, estando constantemente em cima dele, levou-o a desenhar uma passarola falsa. Foi assim que apareceram as duas versões deste engenho.

Depois da Passarola, e já com o cognome de Padre Voador, Bartolomeu de Gusmão realizou experiências com balões. As cinco primeiras não foram muito bem sucedidas, devido a problemas de combustão. Já na sexta vez, e com um balão mais evoluído, ainda incapaz de carregar um homem, a experiência foi um sucesso. O balão subiu a uma altura considerável, flutuou por um tempo não medido e pousou sem qualquer tipo de problema.

Fig.3 – Falsa Passarola Fig.4 – Aspecto da verdadeira passarola

Nos dias de hoje, já quase toda a gente andou de avião, um dos transportes mais utilizados. Na realidade, é bem possível que Bartolomeu de Gusmão, tenha ajudado para o aparecimento dos primeiros mecanismos voadores. http://pt.wikipedia.org/wiki/Bartolomeu_de_Gusm%C3%A3


Física e Química

Bento de Jesus Caraça Luís Miguel Santos 11ºC

Introdução: Bento de Jesus Caraça, intelectual português. Bento de Jesus Caraça, nascido a 18 de Abril de 1901, Vila Viçosa (Évora), foi um matemático português. Licenciou-se em 1923 no Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (actual ISEG).

Em Dezembro de 1929 tornasse professor catedrático da 1ª cadeira (Matemáticas Superiores - Álgebra Superior. Princípios de Análise Infinitesimal. Geometria Analítica) no mesmo Instituto onde se licenciou. Em 1943 torna-se Presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática.

Bento Caraça desenvolveu a matemática, a física, a química e a economia em Portugal a partir da criação de núcleos de diversas disciplinas, de centros de estudo (matemática aplicada a economia) e a também a partir da escrita. Por exemplo, a criação da colecção de livros “biblioteca cosmos” (1941), este com o objectivo de promover a divulgação cultural e a formação das massas populares, Conceitos Fundamentais da Matemática (1941), entre outros. Bento de Jesus Caraça era um resistente antifascista e militante do Partido Comunista Português. Quando o fascismo sobe ao poder, Bento Caraça intensifica a sua actividade política a nível clandestino como militante comunista, participando também na Liga Portuguesa contra a guerra e o fascismo. Constantemente perseguido, acabou por ser preso pela PIDE em 1946 e, posteriormente, demitido do seu lugar de professor catedrático.

Bento de Jesus Caraça morre a Lisboa, a 25 de Junho de 1948, com apenas 47 anos de idade.

Conclusão: Bento de Jesus Caraça, defensor dos seus princípios, desenvolveu as ciências em Portugal e lutou contra ao fascismo português.

Bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bento_de_Jesus_Cara%C3%A7a ; http://www.cgtp.pt/bjc/biografia/biografia.htm


FÍSICA E QUÍMICA A

SOUSA, ANA Nº3 11ºC

 Carlos Fiolhais, nasceu em 1956, em Lisboa.  Doutorou-se

em Física e é professor catedrático na Universidade de Coimbra no departamento de Física.

 Os seus interesses baseiam-se na Física e no ensino das ciências.

 Participou em numerosas acções, conferências e colóquios promovendo a ciência e a cultura científica.

 Foi

membro de vários centros / associações ligados à ciência e ganhou, em 1994, o Prémio União Latina / JNICT de tradução científica, Ganhou o Globo de Ouro de Mérito e Excelência em Ciência de 2004 atribuído pela SIC e "Caras" em 2005. Recebeu a Ordem do Infante D. Henrique em 2005. Ganhou os Prémios Inovação do Forum III Milénio e Rómulo de Carvalho da Universidade de Évora em 2006.

http://nautilus.fis.uc.pt/personal/cfiolhais/ http://dererummundi.blogspot.com/2009/01/carlos-fiolhais-show.html


Escola Secundária Soares Basto – Física e Química A

Fernando Carvalho Rodrigues Cunha, Frederico 11º Ano Turma C

Neste poster será retratada a vida e o trabalho de um grande cientista português, Fernando Carvalho Rodrigues.

A pessoa

O trabalho

Nascido a 28 de Janeiro de 1947, em Casal de Cinza, Guarda, Fernando Carvalho Rodrigues é um dos cientistas portugueses mais galardoados. Os prémios que mais se destacam são: Pfizer (1977), a comenda da Ordem Militar de Santiago de Espada (1995) e doutor Honoris Causa (1995) concedido pela Universidade da Beira Interior.

De todos os projectos e planos desenvolvidos, Fernando Carvalho Rodrigues é mais conhecido pela criação e lançamento do PoSAT-1, o primeiro satélite português lançado para o espaço. O PoSAT-1 entrou em órbita a 26 de Setembro de 1993, lançado a partir do Centro Espacial de Kourou, Guiana Francesa, tendo sido construído na Universidade de Surrey, Inglaterra, através dos planeamentos supervisionados por Fernando Carvalho Rodrigues, líder máximo do consórcio PoSAT. PoSAT-1 pertence á classe de microsatélites, que têm entre 10 e 100 kg, tendo 50kg. Participou na missão Voo 59, onde, juntamente com satélites de outras nações, foi lançado para o espaço.

Em 1969, licencia-se na especialidade de Física na Universidade de Lisboa e em 1974 faz o doutorado em Engenharia Electrónica na Universidade de Liverpool, Inglaterra. Detém também várias obras publicadas em Portugal e nos Estados Unidos. Conhecido como o “pai” do satélite português, Fernando Carvalho Rodrigues é o responsável máximo do consórcio PoSAT-1, grupo que planeou e executou o lançamento do primeiro satélite português, PoSAT-1.

Graças ao pioneirismo de Fernando Carvalho Rodrigues, Portugal possuí hoje vários satélites a orbitarem a Terra e participam em áreas como cartografia e fotografam a superfície da Terra. Por isso é conhecido como “pai” do satélite português. Certamente, um grande cientista português, que tem contribuído para um maior desenvolvimento do nosso País.

http://www.fernandocarvalhorodrigues.eu


Escola Secundária Soares Basto Ano Lectivo 2010/2011 Física e Química A

Novembro 2010

Clara Pinto Correia Catelas, Diogo Nóbrega 11ºC

Clara Pinto Correia nasceu em 1960, em Lisboa, e já exerceu as mais diversas profissões: professora universitária, bióloga, escritora (desde 1983), historiadora da ciência portuguesa, apresentadora de televisão e actriz. Viveu parte da infância em Angola, onde a sua curiosidade e paixão pela biologia despertaram. No ramo da Biologia, Clara Pinto Correia desenvolveu vários trabalhos no laboratório de James Robls na University of Massachusetts. O seu objectivo, neste laboratório, era clonar bovinos transgénicos. Acabou por conseguir introduzir novas técnicas de localização de estruturas intra-celulares por imunofluorescência.

A cientista portuguesa descobriu ainda que, ao contrário do que todos pensavam, o centrossoma que preside à organização do primeiro ciclo celular é de origem paterna e não materna. Os livros foram mesmo reescritos. Principais publicações em Biologia:  O essencial sobre os bebés-proveta (1987);  Histórias Naturais (1988);  Portugal animal (1990);  Clonai e multiplicai-vos (1997);  The Ovary of Eve (1997);  Clones humanos (1999).

Actualmente, Clara Pinto Correia continua a trabalhar na área de Biologia, sendo professora catedrática da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Desenvolve, também, investigação na mesma área no Centro de Estudos de História das Ciências Naturais e da Saúde do Instituto Rocha Cabral e como research associate de John Murdoch, no Department of History of Science da Harvard University. Clara Pinto Oliveira, Mulheres Portuguesas do Século 20. [online]. Disponível em http://www.mulheresps20.ipp.pt/Clara_Pinto_Correia.htm .


Egas Moniz Ferreira, Pedro

Nº21, 10ºC, Escola Secundária Soares Basto

António Caetano de Abreu Freire Egas Moniz foi um médico, neurologista, investigador, professor, político e escritor português. Formou-se em Medicina na Universidade de Coimbra, onde começou por ser professor substituto, leccionando anatomia e fisiologia. Como investigador, Egas Moniz, contribuiu decisivamente para o desenvolvimento da medicina ao conseguir pela primeira vez dar visibilidade às artérias do cérebro. A angiografia (arteriografia) cerebral é uma técnica delineada por Egas Moniz, que tornou possível localizar neoplasias, aneurismas, hemorragias e outras mal-formações no cérebro humano e abriu novos caminhos para a cirurgia cerebral.

Leucotomia pré-frontal é uma técnica de corte da substância branca localizada na região préfrontal do cérebro. Este corte é feito com um pequeno instrumento desenvolvido por Egas Moniz designado por leucótomo. Com tudo isto, Egas Moniz foi proposto cinco vezes ao Nobel de Fisiologia ou Medicina, sendo galardoado em 1949 devido ao seu empenho na medicina e em particular nestas duas técnicas. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Egas_Moniz http://pt.wikipedia.org/wiki/Leucotomia_pr%C3%A9-frontal


ESSB – 2010/2011

Elvira Fortunato Cardoso, António

Física e Química A

11ºC/Nº4

Investigadora e Professora da Faculdade de Ciência e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa, Elvira Fortunato foi a vencedora do primeiro prémio na área de Engenharia do European Research Council (ERC), um dos galardões que se equiparam aos Nobel, que com este feito, Elvira Fortunato, coordenadora de equipa, e os seus restantes elementos, receberam 2,5 Milhões de euros.

Elvira Fortunato foi a cientista escolhida pela Direcção de “Ciência Hoje” para receber o Prémio “Seeds of Science” na categoria «Engenharia e Tecnologia», que distingue a cientista devido ao seu trabalho como co-coordenadora da equipa que produziu pela primeira vez um transístor que integra uma camada de papel na sua estrutura. Fig. 1 – Prof. Elvira Fortunato com a sua equipa.

Esta é a primeira vez que o papel aparece como parte integrante do transístor, havendo também a possibilidade da utilização do papel como suporte físico de componentes electrónicos.

Fig. 2 – Prof. Elvira Fortunato com uma das suas experiências.

Fig. 3 – Prof. Elvira Fortunato no seu laboratório. http://static.publico.pt/imagens.aspx/238829?tp=UH&db=IMAGENS&w=350 http://aeiou.expresso.pt/imv/0/181/146/5aecee84.jpg http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=28574&op=all


Escola Secundária Soares Basto

GRAÇA RAPOSO QUEM É?

Física e Química A

Rego, Pedro

11ºC Graça Raposo, nasceu em Lisboa, a 27 de Abril de 1963. É directora de pesquisa no Centro Nacional de Pesquisa Científica em Paris e responsável por um grupo de investigação do Instituto Curie, também em Paris, constituído actualmente por oito pessoas (três engenheiros, dois post-docs, um estudante de doutoramento e uma de mestrado). A investigadora portuguesa fez a sua licenciatura, em 1984, em Bioquímica, opção Imunologia, e no ano seguinte o Mestrado em Membranas Biológicas, ambos na Universidade de Paris VII. Estagiou no laboratório de L. Benedetti, onde depois realizou o doutoramento em 1989 com uma tese sobre o «Tráfico intracelular dos receptores muscarinicos e Beta-adrenergicos».

O QUE DESCOBRIU? Quando esteve em post-doc na Holanda, descobriu que os linfócitos B segregam pequenas vesículas chamadas exosomas, estas vesículas são capazes de estimular respostas imunitárias. Chegando a Paris em 1996, com a Laurence e o Sebastien Amigorena, mostraram que as células dendríticas também segregam estas vesículas que, uma vez injectadas em ratos, são capazes de estimular uma resposta antitumoral que leva à erradicação dos tumores. Depois destes estudos houve uma „start up‟, empresa em fase embrionária, que se interessou e que conseguiu levar os exosomas em ensaios clínicos em doentes de cancro do pulmão. Linfócitos B

Priões

Os projectos mais activos no seu laboratório estão virados para a biogenese e para organitos com funções muito especializadas como os compartimentos das células do sistema imunitário e dos melanossomas que sintetizam a melanina e é tentado, também, compreender as perturbações da via endocítica em infecções e virais ou infecções por patógenos “não convencionais” como os priões.

QUAIS OS SEUS OBJECTIVOS? A longo prazo, os objectivos de Graça Raposo consistem em continuar a ter uma equipa dinâmica e a desenvolver os projectos em curso. Esta considera também que o trabalho do seu grupo pode ser uma pedra suplementar para a compreensão do funcionamento das células e das suas alterações em situações patológicas, a investigação fundamental que têm feito é uma etapa essencial para o desenvolvimento de novas terapias.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=22653&op=all http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=2257&op=all

Grupo de investigação


Escola Secundária Soares – Física e Química A [Título doBasto documento]

Rosa, Marco – 11ºC

Muitas pessoas conhecem António Damásio e o seu extenso trabalho como neurocientista, mas poucas sabem que dentro da sua própria casa, existe outro cientista de igual importância. Refiro-me obviamente à sua mulher, Hanna Damásio.

Hanna Damásio nasceu em Lisboa, em 24 de Setembro de 1942 e, tal como o seu marido, é uma médica e neurocentista. Actualmente trabalha em junção com o seu esposo em Iowa, nos Estados Unidos da América e é a directora do USC e do Dana David Dornsfire Cognitive Neuroscience Imaging Center. A Dr.ª Damásio foi uma pioneira no uso dos métodos de imagem cerebral para estudar lesões cerebrais, tais como tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética, que pode ser utilizada para diagnosticar todas as doenças que afectam o cérebro. Ela é autora de numerosos artigos sobre os substratos neuroanatómicos das funções cerebrais superiores e em 2005, lançou uma nova versão do seu livro de 1995, Human Brain Anatomy in Computerized Images, que é bastante utilizado por neurologistas, neurocirurgiões, neurorradiologistas, psiquiatras, neurologistas, bem como estudantes de medicina e neurociência.

Podemos concluir que, tal como o seu marido, Hanna Damásio merece todo o prestígio e louvor pelo seu trabalho importantíssimo para o desenvolvimento de curas para as lesões cerebrais e que é uma boa adição para o extensivo número de cientistas portugueses que ajudaram e continuam a colaborar com um Mundo mais saudável para se viver.

Bibliografia: - http://pt.wikipedia.org/wiki/Hanna_Dam%C3%A1sio; - http://www.usc.edu/programs/neuroscience/faculty/profile.php?fid=28.


Escola Secundária Soares de Basto Física e Química A

Hernâni Lopes Maia Silva, Hugo-11ºC

Hernâni Lopes Maia nasceu no Porto a 31 de Março de 1936, e desde muito cedo demonstrou um grande fascínio por Química.

No início da sua carreira em Química, Hernâni Lopes trabalhou em diversos países tais como Portugal, Inglaterra e Angola.

Mais tarde regressou a Portugal, e começou a trabalhar como professor catedrático na universidade do Minho, onde fundou o Departamento de Química e o Instituto de Biotecnologia e Química Fina. Hernâni Lopes Maia

Hernâni Lopes Maia é, actualmente, o membro fundador e representante de Portugal na Sociedade Europeia de Péptidos e o primeiro presidente eleito da Divisão de Química Orgânica, um dos ramos da Sociedade Portuguesa de Química, que é bastante prestigiado pela União Europeia. Bibliografia: - www.wikipédia.org - www.quimica.uminho.pt


ESCOLA SECUNDÁRIA SOARES BASTO

João Jacinto de Magalhães (1722-1790) Costa, Pedro Nº24 11ºC Física e Química A

Filósofo e cientista. Foi eleito membro da Royal Society em 21 de Abril de 1774. Nascido em Aveiro a 4 de Novembro de 1722, João Jacinto Magalhães revelar-se-ia um dos mais notáveis iluministas portugueses. Estudou Humanidades, Grego e Latim em Coimbra, no Colégio da Sapiência e no Mosteiro de Santa Cruz, ambos pertencentes à Congregação dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho. Tomou hábito em 1743. Os seus interesses intelectuais iam, porém, muito longe: Interessou-se pelas ciências físicas e pela tecnologia de instrumentos de precisão, ciências químicas e Medicina, Astronomia e Agricultura. No eclipse total do Sol do dia 26 de Outubro de 1753 em Aveiro, colaborou com cientistas franceses na determinação da longitude desta localidade. Em 1756 partiu para França onde conheceu o médico português Ribeiro Sanches (1699-1783) e onde aprofundou os seus conhecimentos sobre os ideais iluministas. Em 1763 viajou para Londres, onde se fixou, não regressando a Portugal. Conheceu alguns dos maiores filósofos e cientistas do seu tempo, como Lavoisier (1743-1794), Euler (1707-1783), Volta (1745-1827) entre outros. Manteve contactos com a Universidade de Coimbra e com a Academia Real das Ciências de Lisboa, pois, estando ao corrente das inovações científicas e técnicas mais recentes e sendo ele próprio um bom projectista de instrumentos, recebia encomendas de materiais científicos destinados à astronomia e navegação ou para o ensino da Física. Entre os vários instrumentos que projectou e aperfeiçoou contam-se relógios astronómicos de pêndulo, agulhas de marear, quadrantes, sextantes e octantes, barómetros, balanças, etc.

Pêndula com assinatura de João Jacinto de Magalhães existente no Museu da Física da Universidade de Coimbra.

Homem simples e modesto, amava a ciência e o seu trabalho, não esperando a recompensa material dos seus feitos. Assim se compreendem as dificuldades económicas que enfrentou ao longo da sua vida e a forma gratuita como se entregou sempre ao trabalho. São suas as palavras que nos transmitem esta sua filosofia de vida: «Por menos que valha o meu trabalho, resta-me a satisfação de ter servido o público, de boa vontade e o melhor que pude. Unicamente ao meu zelo devo coragem para vencer as dificuldades que naturalmente se encontram numa situação como a minha, residindo num país estranho, sem fortuna, com recursos que não vão além do estritamente necessário, exprimindo-me numa língua que não é a minha, sem saúde e já velho. Às almas sensíveis que lerem estas linhas não deixará de ser grato o meu sacrifício, só a elas me dirijo, e só o seu juízo me importa.»

Máquina de Atwood utilizada para a demonstração em laboratório das leis da dinâmica existente no Museu da Física da Universidade de Coimbra e enviada por João Jacinto de Magalhães.

João Jacinto de Magalhães faleceu em Islington em 7 de Fevereiro de 1790. Cruz Malpique faz-lhe sem dúvida justiça quando se lhe refere como "um aveirense de origem e, ao mesmo tempo um arejado cidadão do mundo.”.

Informação recebida da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra: mais uma ficha biográfica de um dos membros portugueses da Royal Society (na imagem octantes de uma das publicações de Magalhães):

Bibliografia: -http://dererummundi.blogspot.com/2010/11/joao-jacinto-de-magalhaes-1722-1790.html; -http://cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/p4.html; -http://www2.fjjm.ua.pt/jjm.html;


ESCOLA SECUNDÁRIA SOARES BASTO Física e Química A

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Sousa, Tânia 11ºC

João Magueijo, cientista português de 43 anos, causa polémica na comunidade científica ao contrariar um dos postulados da teoria da relatividade restrita de Einstein.

Fig. 1 – teoria do Big Bang

Albert Einstein consagrou a ideia de uma velocidade da luz invariável na sua teoria da relatividade restrita. Magueijo propõe uma visão inteiramente diferente. Em “Mais rápido que a luz”, o físico teórico equaciona a possibilidade de uma velocidade da luz maior nos primórdios do universo. Segundo Magueijo e os seus colaboradores, grande parte dos enigmas relativos ao Big Bang do universo podem ser resolvidos pela admissão de uma velocidade da luz mais elevada no universo primitivo seguida de uma desaceleração até aos valores atuais. Para além de resolver alguns destes enigmas, esta teoria pode ter grandes consequências em viagens espaciais, buracos negros, dilatação do tempo e na teoria das cordas. Pode ainda ser a porta para a teoria da grande unificação que Einstein sempre sonhou.

A visão deste cosmólogo é ainda pouco aceite no seio da comunidade científica pois entra em conflito com um dos princípios invioláveis da física moderna. Magueijo está ciente das suas dificuldades e por isso mesmo tem trabalhado num quadro fisicamente razoável para aí desenvolver a sua teoria. A teoria da velocidade da luz variável (VSL).

http://www.malhatlantica.pt/fisicaequimica/joao_magueijo.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_relatividade http://vitrinedasideias.com/2010/01/14/joao-magueijo-o-cara-que-desafioueinstein/


Escola Secundária Soares Basto

“Cientistas Portugueses” Coutinho, José nº15 Turma: C ano: 11º Cientista: José

Martins Gonçalves (Matemático)

Introdução: Licenciou-se em Matemática na Universidade de Coimbra tendo-se aí doutorado, com uma dissertação intitulada ‘Sobre quatro proposições fundamentais da teoria das funções inteiras’. Deu aulas nas Faculdades de Coimbra e Lisboa.

Obras: Lições de Cálculo e Geometria, Coimbra — Imprensa da Universidade, 1930 Compêndio de álgebra: 3º ciclo, Livraria Cruz, 1937 Aritmética prática e álgebra: para os anos 1º, 2º e 3º do curso dos liceus, Livraria Cruz, 1937 Compêndio de aritmética: Tipografia Minerva, 1939

ciclo,

Curso de álgebra superior, Tipografia Delta, 1966

Bibliografia: Dicionário de História de Portugal (coord. de António Barreto e Maria Filomena) Cecília

Costa,

José

Vicente

Matemático… porque Professor!,

Gonçalves:

A sua produção científica estende-se por cerca de uma centena de artigos sobre questões de análise clássica. Esteve envolvido em trabalhos sobre a História da Matemática em Portugal.


Física e Química A

Manuel Sobrinho Simões Bastos, Liliana 11ºC

Manuel Sobrinho Simões, Médico e Cientista, formado em Medicina, dedica toda a sua vida ao auxílio e evolução médica, em áreas como a patologia. Foi reconhecido com prémios ao nível nacional e internacional e fundou IPATIMUP (Instituto de Patologia e Imunologia Molecular e Celular da Universidade do Porto).

Manuel Simões licenciou-se em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto com a classificação de 19 valores, especializou-se em Anatomia Patológica com a classificação de 20 valores e doutorou-se em Patologia na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Fez o pós-doutoramento no Instituto de Cancro da Noruega.

Manuel Sobrinho Simões foi distinguido com vários prémios entre os quais, os de maior destaque são: 1996 – Prémio Bordalo 2001 – Medalha de Mérito da Cruz Vermelha Portuguesa 2002 – Prémio Seiva 2002 – Prémio Pessoa

Fundou, em 1989, o IPATIMUP (Instituto de Patologia e Imunologia Molecular e Celular da Universidade do Porto), o qual dirige. Esta unidade realiza anualmente centenas de consultas de diagnóstico para hospitais e institutos de oncologia da Europa e da América.

Manuel Sobrinho Simões, foi e continua a ser uma das personagens mais e distinguidas no mundo da medicina portuguesa. Ao nível internacional, é um dos portugueses mais consagrados, e por isso é motivo de orgulho e um exemplo para os jovens estudantes da sua área.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Sobrinho_Sim%C3%B5es http://sigarra.up.pt/up/web_base.gera_pagina?P_pagina=1000899


Manuel Valadares Ribeiro, Filipa N.º9 11ºC

Manuel Valadares, nascido no dia 26 de Fevereiro de 1904, em Lisboa, foi um dos pioneiros portugueses. Licenciou-se em Ciências FísicoQuímicas na Universidade de Lisboa, onde exerceu o ensino até 1947. Realizou várias investigações e foi em Paris onde aperfeiçoou as suas capacidades de investigação, centrando-se essencialmente no domínio da física nuclear e da espectrometria dos Raios X. Fig.1 – Manuel Valadares

No campo da espectrometria de Raios X, Valadares dedicou-se, em particular, ao estudo de radiações satélites em elementos de núcleo atómico. No domínio da física nuclear estudou, por espectrometria magnética, os espectros de partícula alfa e electrões de conversão interna originados na desintegração de nuclidos de radiação alfa.

Fig.2 – Teores de alguns elementos obtidos por meio de análises pontuais de raios X

Devido ao seu trabalho, Manuel Valadares foi merecedor de vários prémios, tendo como exemplo o prémio LA CLAZE de Física, atribuído pela academia de Ciências de Paris.

Fig.3 – Instalação para espectrografia de Raios X

Faleceu no dia 31 de Outubro de 1982, com 79 anos de idade, e o seu nome é ainda recordado com o “Anfiteatro Manuel Valadares”, hoje incluído no Museu de Ciência. http://4.bp.blogspot.com/_OQcaUEG7QGg/RtZmuBpfDGI/AAAAAAAABpY/UMhf6jK09E/s1600-h/Manuel+Valadares+008.jpg


MARIA DE SOUSA Ferreira, Patrícia Nº 19, 11ºC, ESSB, FQ

Maria Ângela Brito de Sousa nasceu no Porto, em 1939. Licenciou-se em Medicina e doutorou-se em Imunologia.

Os artigos resultaram de estudos realizados nos laboratórios de “Experimental Biology” do “Imperial Cancer Research Fund”, em Londres.

A investigadora realizou diversos estudos científicos em Inglaterra, Escócia e Estados Unidos. Os seus contributos são especialmente na área da Imunologia: Estudou a distribuição de linfócitos T nos órgãos linfóides de mamíferos. Descobriu e propôs o termo ecotaxis para designar a capacidade de células de diferentes origens migrarem e se organizarem em áreas específicas dos órgãos linfóides periféricos. Relacionou a hemocromatose hereditária com o sistema imune.

Em 1966, a investigadora de excelência publicou dois artigos nas prestigiadas revistas científicas “Nature” e “Journal of Experimental Medicine”.

Mais tarde regressou a Portugal. Tornou-se, então, docente na Universidade do Porto e coordenadora de investigação no Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC), no Porto. Em 1996, liderou a fusão de três mestrados para criar o "Programa Graduado em Biologia Básica e Aplicada" (GABBA), na Universidade do Porto. Para além das suas publicações de excelência, o seu rigor académico valeu-lhe o prémio "Estímulo à Excelência", atribuído pelo Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior em 2004.


MARIA DE SOUSA Ferreira, Patrícia Nº 19, 11ºC, ESSB, FQ

Maria Ângela Brito de Sousa nasceu no Porto, em 1939. Licenciou-se em Medicina e doutorou-se em Imunologia.

Os artigos resultaram de estudos realizados nos laboratórios de “Experimental Biology” do “Imperial Cancer Research Fund”, em Londres.

A investigadora realizou diversos estudos científicos em Inglaterra, Escócia e Estados Unidos. Os seus contributos são especialmente na área da Imunologia: Estudou a distribuição de linfócitos T nos órgãos linfóides de mamíferos. Descobriu e propôs o termo ecotaxis para designar a capacidade de células de diferentes origens migrarem e se organizarem em áreas específicas dos órgãos linfóides periféricos. Relacionou a hemocromatose hereditária com o sistema imune.

Em 1966, a investigadora de excelência publicou dois artigos nas prestigiadas revistas científicas “Nature” e “Journal of Experimental Medicine”.

Mais tarde regressou a Portugal. Tornou-se, então, docente na Universidade do Porto e coordenadora de investigação no Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC), no Porto. Em 1996, liderou a fusão de três mestrados para criar o "Programa Graduado em Biologia Básica e Aplicada" (GABBA), na Universidade do Porto. Para além das suas publicações de excelência, o seu rigor académico valeu-lhe o prémio "Estímulo à Excelência", atribuído pelo Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior em 2004.


ESSB – Física e Química A 2010

Mário Augusto da Silva Sá, José

11ºC/Nº14

Mário Augusto da Silva foi um cientista português. Nasceu em Coimbra em 1901. Licenciou-se em Física, com distinção - 19 valores, na Universidade de Coimbra e passou a escrever artigos para jornais, como o notável trabalho filosófico-científico sobre “O Problema da Génese” (1920). Na Universidade de Coimbra ocupou, sucessivas vezes, o cargo de assistente da Faculdade de Ciências (1921 - 1922 - 1924). Iniciou o seu doutoramento no Instituto do Rádio de Paris, onde estudou com Madame Curie. Este instituto de Paris era então um dos maiores centros mundiais de investigação na área da Física Atómica. Mário Silva abriu as suas portas a outros investigadores portugueses que por lá passaram, como foi o caso de Manuel Valadares, outro grande físico português. Fig. 1 - Mário Silva com colegas no IRP (à direita)

Juntamente com o professor de Medicina Álvaro de Matos criou o Instituto do Rádio de Coimbra (1931), e, com Teixeira Lopes, seu assistente, e Armando Lacerda, director do Laboratório de Fonética Experimental da Faculdade de Letras, a primeira emissora de rádio do país, a Emissora Universitária de Coimbra (1933). Fig. 2 – Mário Augusto da Silva Fig. 3 – Mário Augusto da Silva

Publicou um trabalho pioneiro sobre a radioactividade em Portugal, “La Radioactivité des Gaz Spontanés de la Source de Luso” (1930), no congresso de Hidrologia, climatologia e Ciências Médicas. Morreu em 1977 em Coimbra.

http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_Augusto_da_Silva http://nautilus.fis.uc.pt/museu/msilva/biografia.html http://cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/p13.html


ESCOLA SECUNDÁRIA SOARES DE BASTO Costa, Nuno 11ºC Fisica e Química

OS CIENTISTAS PORTUGUESES Nuno Crato

Nuno Crato é um matemático e estatístico português que nasceu em Lisboa em 9 de Março de 1952.Viveu em Lisboa, nos Açores e nos Estados Unidos. Foi professor na Escola Secundária Rainha Dona Leonor, no Instituto Superior de Economia, na Universidade dos Açores, no Stevens Institute of Technology e no New Jersey Institute of Technology. Desde 2000 é professor no Instituto Superior de Economia e Gestão.

Fig.1 Nuno Crato

O seu trabalho de investigação incide sobre processos estocásticos e séries temporais com várias aplicações, nomeadamente climatéricas e financeiras.

Em estatística, uma série temporal é uma coleção de observações feitas sequencialmente ao longo do tempo. Uma característica muito importante deste tipo de dados é que as interesse é analisar e modelar esta dependência. Fig.2 Série temporal aleatória


Escola Secundária Soares Basto

Costa, Catarina Nº5,11ºC, Física e Química A

O escritor e missionário jesuíta Padre António Vieira (1608 – 1697), conhecido pelos seus sermões, foi um profundo conhecedor das teorias astronómicas da sua época.

A ASTRONOMIA DOS SERMÕES Nos sermões do Padre António Vieira, encontramos inúmeras citações a cometas, menções a eclipses e a mesmo a uma provável estrela nova. É ainda apontado o seu ponto de vista teológico relativamente aos fenómenos astronómicos. Fig.1 – Padre António Vieira

COMETAS, “A VOZ DE DEUS” O interesse de Vieira pelos cometas estava associado à crença de que estes eram avisos de Deus. Assim, opunha-se aos que “chamam aos cometas causas naturais e não reconhecem neles outro mistério ou documento mais alto.”. Eram ainda considerados avisos de catástrofes futuras: “Levantem pois os reis e os reinos os olhos, olhem para estes sinais do céu, e se os virem, esperem; se os virem cometas, temam” (“Voz de Deus ao mundo, a Portugal e a Baia”) Fig.3 – Arco-íris

Fig.2 - Cometa

DESCRIÇÕES – ARCO-ÍRIS “Na íris ou arco celeste, todos os nossos olhos jurarão que estão vendo variedades de cores: e contudo ensina a verdadeira Filosofia que naquele arco não há cores, senão luz e água” (“Sermão do Santíssimo Sacramento”, 1645); “O rústico, porque é ignorante, vê muita variedade de cores no que ele chama Arco da Velha; mas o filósofo, porque é sábio e conhece que até a luz engana (quando se dobra) vê que ali não há cores, senão enganos corados e ilusões da vista.” (” Sermão da Quinta Quarta-feira da Quaresma”, 1669).

CRÍTICA ÀS TEORIAS DA ÉPOCA Acerca de Copérnico, Vieira analisou a teoria heliocêntrica e o movimento de rotação da Terra: “Copérnico, insigne matemático do próximo século, inventou um sistema do mundo, em que demonstrou, ou quis demonstrar (posto que erradamente), que não era o sol o que se via e rodeava o mundo, senão que esta mesma terra em que vivemos, sem nós o sentirmos, é a que se move, e anda sempre à roda."

(“Sermão da Primeira Dominga do Advento, pregado na Capela Real”).

Fig.4 – Copérnico, Kepler (em cima) e Descartes (em baixo)

Eram ainda citadas nos seus sermões importantes descobertas de Kepler e Descartes.

Através dos seus sermões, o Padre António Vieira interpreta, de uma perspectiva teológica, os eventos astronómicos da sua época, revelando uma atitude crítica face às descobertas de diversos cientistas. https://bdigital.ufp.pt/dspace/bitstream/10284/896/3/10-20.pdf


Escola Secundária Soares Basto Física e Química A

Santos, Sara nº26, 11ºC

Ao contrário do que se possa pensar, as tentativas de utilização das energias renováveis não pertencem só ao século XXI, pois já no início do século passado o Padre Himalaya defendia que um país poderia desenvolver-se pelo aproveitamento das suas forças naturais.

O

Fig.1 - Padre Himalaya

cientista e inventor português nasceu em 1868. O seu nome de baptismo é Manuel António Gomes, mas ficou conhecido na História como Padre Himalaya, devido à sua elevada estatura. Após receber a ordenação sacerdotal, dedicou-se especialmente à Física. Morreu em 1933, sem nunca ter alcançado o devido reconhecimento pela sua actividade notável.

A

plicando os seus conhecimentos científicos, constrói um aparelho para a obtenção de altas temperaturas através da captação das radiações solares, tendo então conseguido fundir um enorme bloco de basalto. Para divulgar o seu invento, participou na Exposição Universal de St. Louis (EUA) em 1904, apresentando aí um aparelho ainda mais aperfeiçoado, que denominou de Pirelióforo, ou seja, "eu trago o fogo do Sol", com o qual conseguiu obter uma temperatura de 3500ºC, à qual fundem todos os metais e quase todas as rochas, ganhando o “Grand Prix”, duas medalhas de prata e uma de ouro.

Fig. 2 - Capa de jornal com Himalaya. Lê-se “Pirelióforo, maravilha da exposição de St. Louis”

Fig. 5 - Estátua do Padre Himalaya em Arcos de Valdevez, sua terra natal Figs. 3 e 4 - Pirelióforo. Consiste num espelho parabólico, com uma superfície reflectora de 80m2 formada por 6177 espelhos que reflectem a luz do Sol numa cápsula refractária, onde se colocavam os materiais a

Fig. 6 - Cartaz relativo ao Concurso Solar Padre Himalaya na comemoração da atribuição do prémio

O Padre Himalaya foi um grande cientista português, com ideias futuristas no que diz respeito às energias renováveis e ao aproveitamento dos recursos naturais na satisfação das necessidades energéticas como uma alternativa aos combustíveis fósseis. http://www.cienciaviva.pt/rede/himalaya/home/pirelioforo.asp http://www.cienciaviva.pt/rede/himalaya/home/himalaya.asp


Pedro Nunes Rosa, Eduardo Nº7,11ºC Escola Secundária Soares Basto Ano Lectivo 2010-2011

Pedro Nunes nasceu em Alcácer do Sal em 1502 e, na sua altura, utilizava o nome latinizado Petrus Nonios. Estudou Filosofia e Matemática na Universidade de Salamanca e Lisboa sendo assim considerado um dos maiores vultos científicos do seu tempo. Em 1529 ficou encarregue pela regência da cadeira de Matemática na Universidade de Coimbra, transitando mais tarde para a metafísica onde se fixou. Pouco tempo depois, Pedro Nunes, foi nomeado professor, cargo com maior distinção da época, e com esta função permaneceu até à sua jubilação em 1562.

O Rei D. João III (rei da época) nomeou Pedro Nunes cosmógrafo do Reino, ou seja, devido aos seus estudos de astronomia, estava encarregue de fazer o a descrição do país em si e dos mares envolventes em mapas. Em 1547 passou a ser cosmógrafo – mor assumindo assim a chefia dos restantes cosmógrafos. Ausentou-se diversas vezes de Coimbra para corresponder a pedidos do rei no sentido de resolver problemas técnicos da náutica e de cartografia. Curiosidade: existe um asteróide da cintura principal de asteróides que existem á volta do sistema solar que foi chamado de 5313 Nunes em homenagem ao nosso ilustre Português Pedro Nunes que em tanto contribuiu para a cartografia Portuguesa.

Pedro Nunes, , ao longo da sua vida , elaborou diversos estudos sobre a navegação e cartas marítimas de forma a melhor a cartografia dos mares e oceanos e facilitar a expansão marítima Portuguesa. Um exemplo do seu trabalho é o “nónio”, mecanismo que quando aplicado a um astrolábio proporciona melhores medições e com bastante rigor.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_Nunes http://pt.wikipedia.org/wiki/5313_Nunes http://cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/p1.html


Fontoura, Gloria nº11 11ºC

Física e Química

“Os cientistas portugueses”

Susana Barreiros Introdução: Susana Barreiros é uma cientista bastante conceituada, com doutoramento em Biotecnologia sendo coordenadora do mestrado da mesma área. Estudou na Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT), da universidade nova de Lisboa e, estudou também química física e inorgânica, fazendo parte do Instituto Superior de Psicologia aplicada.

Desenvolvimento; Susana Barreiros participou numa das mais importantes descobertas feitas em Portugal. A descoberta do “Ion Jelly” permitirá desenvolver dispositivos electroquímicos – como pilhas, células de combustível ou células fotovoltaicas – mais baratos e ecológicos. O “Ion Jelly” é um gel condutor muito leve e versátil, podendo ter várias formas (fibra, filme fino, bloco compacto). É feito dissolvendo gelatina (polímero natural) num líquido iónico, ou seja, feito de iões carregados negativa ou positivamente.

Sabias que…?

O ião é uma molécula ou átomo queConclusão: ganhou ou perdeu electrões através Os investigadores decidiram dissolver gelatina no líquido iónico e verificaram que este gelificava e, de um processo chamado ionização, mantinha-se estável no estado sólido. Comparado realizado aplicando altas energias aos com os outros materiais, viu-se que era mais baraátomos? to, mais leve e, mais ecológico.


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