RUA JOÃO TEODORO - AVENIDA TIRADENTES
RUA CANTAREIRA - RUA JOÃO TEODORO
1
RUA MAUÁ - RUA CANTAREIRA
AVENIDA TIRADENTES - RUA MAUÁ
É
ENTRE VAZ(R)IOS
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sumário 3 1. ONDE ESTÁ Contexto Linha do tempo Morfologia das quadras Comparação SARA e Ortofoto Cheios e vazios + Hiposométrico Fluxos
5 6 7 8 9 10 11
2. COMO ESTÁ Ocupação do solo Uso do solo Comparação de densidade Tipologia Equipamentos Cortes Recursos naturais Retificação
13 14 16 18 19 21 22 23 24
3. QUEM ESTÁ Situação habitacional Zoneamento 3D
25 26 29 30
BIBLIOGRAFIA
33
4
5
1. ONDE ESTÁ
CONTEXTO
SP_ BAIRRO DA LUZ
6
DISTRITO _BOM RETIRO N
linha do tempo
A síntese dessa leitura de território se dá a partir da compreensão da urbanização 7 que como o filme Entre Rios ressalta os Rios que organizaram o processo da ocupação de SP. Titulada de ENTRE VAZIOS, porque buscamos entender o esvaziamento do centro, não sendo o bom retiro um bairro dormitório, e sim muito comercial. Notando que de dia há movimento e de noite uma região desértica deve-se garantir segurança com equipamentos 24 horas. O surgimento de novos centralidades (Paulista) provocou um deslocamento das empresas desestimulando investimento imobiliário. Alto número de imigrantes pela mão de obra barata. A recuperação desse centro tem que ser associada com atividade que já se desenvolve ali. A ferrovia foi implantada por conta do boom cafeeiro, portanto ao ser instalada valorizou as várzeas dos rios e atraiu imigrantes e industrias. O alojamento dos imigrantes se deu nesta localização por chegarem do porto de santos pela estação da Luz. Com o loteamento das antigas Chácaras deu-se lugar a implantação das indústrias nas quais trabalhavam imigrantes, os judeus vieram para cá e trouxeram o comércio de confecções. Então é pontuado na linha do tempo os principais acontecimentos no qual estabelece uma visualização de uma segregação espacial, a partir do momento em que as partes altas da cidade eram ocupadas pelo ricos e as várzeas pelos pobres, porque a partir do momento que os rios foram canalizados a várzea sofre inundações e se torna um lugar problemático. Lembrando que essa área faz parte do projeto PIU SETOR CENTRAL pra adequar o novo centro metropolitano e tem como objetivo o adensamento.
MORFOLOGIA DAS QUADRAS 88.94m
9.06m
100.27m m
134.26
53.76m
24.40m
53.47m
24.80m
35.33m
27.20m
17.29m
Área Total: 36779.20m²
Área Total: 3628.35m²
6.94m
30.92m
9.26m
529.84m
60.60m
54.34m
64.22m
3m
341.1
147.88m
30.90m
33.23m
54.32m
70.28m
78.58m
5m
382.3
Área Total: 2973.96m²
Área Total: 3247.76m²
131.52m
49.55m
48.73m
101.57m
Área Total: 24741.34m²
TÍ PI CAS
25.00m
55.39m
68.96m 2m
8
m
88.77
24.43m
397.0
MORFOLOGI A DE QUADRAS PEQUENAS
Área Total: 9161.38m²
108.69m
54.24m
81.94m
88.93m
70.97m
90.10m
117.60m
62.76m
Área Total: 14545.61m²
182.25m
197.86m
Área Total: 16915.87m²
189.71m
192.23m
197.76m
204.26m
213.43m
207.26m
Área Total: 4533.60m²
88.77m Área Total: 5581.87m²
31.15m
Área Total: 10660.25m²
92.00m
177.77m
Área Total: 16423.45m²
91.34m
183.16m
Área Total: 23941.19m²
24.02m
191,09m
55.02m
192.97m
81.67m
62.61m
110.98m
GRANDES EXTRA GRANDE EDI FI CAÇÃO BOM RETI RO
Sistema fundiário, no contexto histórico e no contexto atual.
Os mapas apresentados compilam informações para a análise da morfologia da área de estudos, ocorrendo comparações com o Sara Brasil, VASP Cruzeiro, MDC e cheios e vazios, sendo possível realizar o diagnóstico de ocupação do território aos longos dos anos. A região apresenta pouca modificação espacial, por conta de ser uma área envoltória de muitos bens culturais, muitas casas ali presentes não podem passar por transformações, mantendo o bairro desde seu gabarito até a sua arquitetura iguais. Suas quadras são divididas entre a maioria grande e extra grandes, apresentando poucas quadras pequenas, o que dificulta o passeio do pedestre e indica a necessidade de fruição entre as quadras, já os lotes são compridos e estreitos e sem recuo de acordo com as normas antigas e as formas de cobrarem os impostos pela testada do lote, o que acabou deixando o bairro sem espaços para novas construções e um vazio no meio das quadras que aos poucos foram sendo ocupados. Em algumas quadras aconteceu o remembramento de lotes, como por exemplo as vilas no meio das quadras, que se tornara um espaço público principalmente para o melhoramento da qualidade de vida dos moradores daquela região. Os vazios em potencial como estacionamentos, demanda construção de áreas e equipamentos públicos. Na quadra mais estreita com baixa qualidade de vida ao remover os leitos carroçáveis paralelos ao seu comprimento será possível a criação de calçadões e/ou vias compartilhadas.
*
*
9
*
*
CHEIOS E VAZIOS + HIPOSOMÉTRICO 1
2
34 5 6
7 *
1 - ETACIONAMENTO
*
2 - ETACIONAMENTO
*
3- FACHADA
*
4 - TERRENO DESOCUPADO
5 - ETACIONAMENTO
*
6 - ETACIONAMENTO
*
7 - TERRENO DESOCUPADO
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COTA DE NÍVEL 705 715 725 755 775
RIO TAMANDUATEÍ CURVA DE NÍVEL 10m em 10m
CIRCULAÇÃO E FLUXOS
Linha de Metrô
Linha de Ônibus
Estação de Metrô
Ponto de Ônibus
Linha de Trem
Terminal de Ônibus
Estação de Trem
Semáfaro
Caracterização dos eixos de circulação
R ede Cicloviaria Caalçadas
Via de 2ª Categoria
Accidentes
Via de 4ª Categoria
Via de 3ª Categoria
Fluxo de Pedestres Via de 1ª Categoria
A região do projeto de intervenção abriga uma das vias arteriais mais importantes de São Paulo, a Av. Tiradentes, que faz parte do corredor norte-sul, com seu leito carroçável largo e nada atrativo para pedestres, o local apesar de seus renomados centros culturais e a Rua São Caetano que é um grande centro comercial da indústria têxtil, acaba priorizando o automóvel. Com o mapa de Circulação e fluxo junto com o site Rede Social Brasileira Por Cidades Justas e Sustentáveis que passam informações fundamentais para avaliar determinados instrumentos, foi possível a junção de dados de acidentes no trânsito, fluxos de pedestres, rede ciclo viária, entre outros. Conforme o estudo da região de intervenção é perceptível que na parte onde o fluxo de pedestre é maior e ao longo do território, existe a falta de acessibilidade nas calçadas, além de serem estreitas, é possível observar também a escassez de passagens para pedestre entre a Av. Tiradentes. O transporte público atende de forma significativa a área, para as bicicletas nota-se uma falta de continuidade em sua rede ciclo viária. Já os acidentes de trânsito são espalhados por toda região, sendo computado em 2017, 121 acidentes, além dos que não foram adicionados, o local que mais se encontram os acidentes é nos cruzamentos da Av. Tiradentes, por conta do grande fluxo de automóveis e travessia extensa em curto tempo. Contudo a intervenção deve contemplar o pedestre como prioridade da cidade, sabendo que o automóvel já ocupou muito seu lugar.
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12
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2. COMO ESTÁ
OCUPAÇÃO DO SOLO
Uso Comércio
Uso I nstitucional
Uso Misto
Uso I ndustrial
Uso Residência
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ocupação 213.244m²
VIÁRIO CALÇADA COMERCIAL INDUSTRIAL 68.454 m² 21.470 m² 44.645 m² 16.056 m² ÁREA VERDE MISTO RESIDENCIAL INTITUCIONAL 14.294 m² 23.570 m² 53.097 m² 7.422 m²
Predominâncias de usos na quadras
Observa- se que o local de intervenção, está localizado em um dos principais centros de São Paulo, sendo uma área de pequenos e grandes comércios. Com o mapa de Uso do Solo poderá ser observado qual é a predominância de uso da região. Na área de estudos, sobressai a presença de uso comercial, em todas suas quadras, principalmente na Rua São Caetano, fazendo com que após o fechamento desses comércios a região se configure vazia e perigosa para pedestres e moradores. Além disso ainda existem indústrias, por mais que as empresas tenham se deslocado para as novas centralidades, e um reduzido número de habitações que estão espalhados pelo bairro criando pequenos polos.
1
utilização da “fotografia” através do google maps para capturar as essencias locais dos usos.
FACHADAS DE USO MISTO NA AV. JOÃO TEODORO
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2
PERFIS ESTREITOS DO DESENHO ANTIGO DAS QUADRAS ABRIGAM OS DIVERSOS USOS 4
FACHADAS MISTAS IDUSTRIAIS PERPENDICULAR AO MURO DA FERROVIA NA RUA POSSIDONIO IGNÁCIO
PERFIL DAS RUAS ENTREITAS PERFIL RESIDENCIAL DAS QUADRAS ESTUDADAS
5
FACHADAS DE USO EXCLUSIVO RESIDÊNCIAL NA 20 R. FRANCISCO SÁ BARBOSA 6
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R. J
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15
LOCALIZAÇÃO N ar o Sá B c s i c n a R. Fr
Rua
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USO DO SOLO
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Rua das Noivas
OCUPAÇÃO DO SOLO 80
75
70
60 49
50
40
30 23 20
18
18 10
10
0
TÊXTIL
TRAJES A RIGOR
COMÉCIO POPUPLAR
ESTÉTICA
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ALIMENTÍCIOS
ESTACIONAMENTO
OUTROS
CAPTURAS NA RUA SÃO CAETANO CONHECIDA COMO RUA DAS NOIVAS
PRESESENÇA FORTE DA INDÚSTRIA TÊXTIL, NÃO SÓ VENDA DE ARTIGOS MAS VENDA DE PEÇAS PARA A PRODUÇÃO
1
2 3
TRANSFORMÇÃO DAS FACHADAS
Características de ocupação nas quadras
Afim de analisar se há presença de comércios locais suficientes para os moradores, observa-se que o comércio textil predomina o polo comercial, o Mapa de Ocupação do solo, junto com as tabelas relata no cenário qual a quantidade e especificação do tipo de comércio ali presente. Com a presença da Rua, São Caetano, conhecida como Rua das noivas, já é de se esperar que a maioria dos comércios seriam todos associados a industrial da moda, desde lojas de trajes a rigor, têxtil, manequins, e pequenas indústrias de fabricação de máquinas de costuras e afins. Não há muita presença de comercio para a população local, apenas poucos mercados de bairros e restaurantes e centros religiosos, não existe no nenhum atrativo que dê assistência básica aos moradores, tornando um local pouco atraente para residir, logo sem interesse de investidores locais já que o crescimento populacional acaba sendo baixo.
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4
manequins
a Ign o ni
cio
Rua Pos
Ru
LOCALIZAÇÃO
sid o
uilh erme Ma w G a
O COMÉRCIO DE VESTUÁRIO NÃO SE ECONTRA SOMENTE DAS VIAS PRINCIPAIS
5
PEQUENOS COMÉRCIOS FAMILIARES
3
1
2
N a Rua Can tareir
LOCALIZAÇÃO DAS FOTOS TIRADAS NA RUA DAS NOIVAS
bordado
DENSIDADE Com os dados de densidade do IGBE dos anos de 2000 e 2010, o estudo acerca da dinâmica populacional dos habitantes, relata que ao longo de 10 anos a maioria das quadras sofreram o dobro de aumento populacional, considerado um crescimento baixo, apesar de ser uma área como já dito dominado pelo uso comercial. A quantidade total de habitantes atualmente é de 4.266 e 1608 residências, o objetivo com a intervenção é chegar em 10.0662 habitantes e 3.554 residências.
Densidade - Ano de 2000 até 50
entre 50 e 100
18
entre 100 e 150
acima de 250
entre 150 e 200
EDIFICAÇÃO BOM RETIRO
entre 200 e 250
População por quadras e total, a partir dos setores censitários 2000 e 2010
Densidade - Ano de 2010 até 50
entre 50 e 100
entre 10 e 150
acima de 250
entre 150 e 200
EDIFICAÇÃO BOM RETIRO
entre 200 e 150
TIPOLOGIA
ALT UR A (M) 3-6
ÁR E A P OR LOT E (M²) 1 - 50
DE NS IDADE IB G E 2010 0 - 50
6-9
50 - 100
50 - 100
9 - 12
100- 200
100 - 150
12 - 15
200- 300
150 - 200
15 - 73
300 - 11800
200 - 250
P E R ÍME T R O B OM R E T IR O P E R ÍME T R O E S T UDO
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AC IMA DE 250
Características tipológicas
Levando-se em consideração os aspectos tipológicos e a densidade demográfica, a análise da região indica a existência de gabarito baixo em comparação a outros centros da capital paulista e nos estudos do PIU, que indica que a capacidade construtiva não está sendo usada, o que mantém a maioria das casas iguais desde a sua construção, isso acontece devido ao local permanecer a uma área envoltória, e mesmo que surja uma obra nova, os arquitetos acabam respeitando o Genius Locci do local para não ocorrer uma quebra na paisagem, o que não acabou ocorrendo da Rua. Vinte e Cinco de Janeiro, que foram construídos condomínios com mais de 10 andares, causando uma discussão local. Os lotes são estreitos, sendo a densidade local de acordo com IBGE do ano de 2010, considerada baixa, devido à grande quantidade de comércios na região.
6
TIPOS
2. Rua São Lazaro
APESAR DO DESENHO DAS VIAS PERMANECER QUASE INTACTO E MUITAS DE SUAS EDIFICAÇÕES APRESENTAREM AS CARACTERISTICAS OS EDIFÍCIOS ORIGINAIS, É PERCEPTIVEL QUE FOI UMA QUADRA FORMADA AO LONGO DO TEMPO COM CONTRUÇÕES DE DÉCADAS DISTINTAS QUE SEGUEM UMA MESMA LINGUAGEM.
2. Rua Dutra Rodrigues
A imagem 2 por exemplo são os cortiços analisados pelo mapada página anterior, presente na Rua Dutra Rodrigues 3. Rua João Teodoro
4. Rua Guilherme Maw
Percurso Rua Vinte e Cinco de Janeiro 2
4
Localização das Imagens 1,2,3 e 4 1
5
N 20
5
6
7
8
A sequencia de imagens 5,6,7 e 8 demonstram um curto percurso feito pela Rua Vinte e Cinco de Janeiro a partir da tiradentes e demonstram o leito sufocado pelas novas edificações
Encontramos as seguintes situações que se alternam:
desenho esquemático sem escala
ÁREAS PÚBLICAS E EQUIPAMENTOS MUSEU DA ARTE SACRA CPM - COMANDO DE POLICIAMENTO METROPOLITANO
REGIMENTO DE POLÍCIA MONTADA 9 DE JULHO - CAVALARIA
PRESÍDIO TIRADENTES COPOM - CENTRO DE OPERAÇÕES DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
QUARTEL DA LUZ - MANSÃO DA ROTA
CAPELA MUSEU DA SANTO POLÍCIA ESPEDITO MILITAR DE SP CENTRO DE SUPRIMENTO E MANUTENÇÃO DE MATERIAL UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE 1,7KM HOSPITAL 0,86KM
PARQUE JARDIM DA LUZ
PINACOTECA PRONTO SOCORRO 1,54KM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE 1,42KM
ENEL DISTRIBUIÇÃO SÃO PAULO
ESTAÇÃO DA LUZ MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA
PRONTO SOCORRO 1,87KM HOSPITAIS 2,4KM/ 2,49KM
VILA DOS INGLESES
ETD PAULA SOUZA
PRAÇA DA ESTAÇÃO DA LUZ
TEATRO
EMEI
MUSEU
ÁREA ÁREÁ ÁREA BENS
REDE DE ENSINO PÚBLICA EE
Identificação e quantificação das áreas livres e institucionais
NUM RAIO DE 2,5 KM externo ao perímetro: SAÚDE: HOSPITAIS 3 PRONTO SOCORRO 2 UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE 2 TOTAL 7
TOMBAMENTOS: MUSEU 3 MILITAR 6 OUTROS 7 TOTAL 16
ENVOLTÓRIA CONDEPHAAT ENVOLTÓRIA IPHAN ENVOLTÓRIA CONPRESP TOMBADO
Unidade de vizinhança: “A unidade de vizinhança fora definida como um setor urbano que acomodava organicamente a população necessária para o funcionamento de uma escola primária, configurado de modo que nenhuma criança caminhasse além de meia milha até a escola – aproximadamente 800 metros –, de preferência sem ter que cruzar sequer uma via de tráfego importante (Mumford, 2000, p. 307-308). Além de (1) escola e (2) parque e área de lazer, a unidade de vizinhança deveria acolher (3) pequenas lojas para promover o comércio local necessário ao (4) ambiente residencial.” (REGO, Renato em Unidade de vizinhança: um estudo de caso das transformações de uma ideia urbanística, disponível em: http://www.scielo.br/pdf/urbe/v9n3/2175-3369-urbe-2175-3369009003AO01.pdf) A partir da análise do mapa de equipamentos urbanos junto com site Rede Social Brasileira Por Cidades Justas e Sustentáveis que disponibiliza uma série de indicadores sociais, ambientais, econômicos, políticos e culturais, foi possível analisar a estrutura do distrito e não só a área de projeto, para assim poder estudar quais equipamentos serão necessários priorizando a construção de uma cidade justa e permeável ao pedestre, buscando funcionar como uma cidade de vizinhança que não seja necessário caminhar por mais de 15 minutos para ser assistido por um quipamento. Assim, percebe-se a falta de equipamentos na região do Bom Retiro, com aproximadamente 38.024 moradores, o distrito conta com somente duas UBS, mas ainda assim é necessário caminhar cerca de 30 minutos, a referência de meta é de 1 UBS para cada 10.000 habitantes, faltando então 2 unidades. A região possui um déficit de educação pública, o local conta com somente uma rede de ensino público e mesmo com a presença de creches o tempo médio de espera para uma vaga são de 75,6 dias. Com os equipamentos esportivos ocorreu uma queda de 6 para 3 equipamentos, sendo insuficiente após o aumento da população. Houve alta de violência a mulher em 2017 com 277 casos, já em 2018 com 455, precisando assim de uma Delegacia de Defesa da Mulher. Deve ter um aumento de telecentros, para a igualdade de acessos as informações. O Bom Retiro possui grandes centros culturais com museus, salas de shows, teatros, precisando assim do aumento ao acesso a livros.
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CORTES
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mapa autoral esquemático para localização dos cortes
Os cortes são importantes para compreensão da configuração espacial que tecnicamente são desenhadas para demonstrar sensações do local. Fica claro então, estes aspectos: 1. Calçadas estreitas; 2. Leitos carroçáveis largos, prioridade do automóvel; 3. Pouca área permeável; 4. Convívio das habitações com o trem criam um esvaziamento de pontos que se tornam perigosos; 5. Empenas cegas configuram espaços inseguros.
RECURSOS NATURAIS
VEGETAÇÃO FERROVIA DRENAGEM ÁREA DE ALAGAMENTO BÁCIA ANHAGABÁU/LUZ CURVA DE NÍVEL MESTRE PONTO DE ALAGAMENTO CURVA DE NÍVEL INTERMEDIÁRIA ESGOTO ZONA DE CALOR
ÁREA DE INTERVENÇÃO 213.244 m²
Identificação dos recursos naturais
ÁREA VERDE
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14.294 m²
Ao se examinar alguns locais da região verifica-se que as ondas de calor são mais fortes onde as quadras são estreitas com condições insalubres nas habitações, a falta arborização colabora pra essa baixa qualidade de vida. Reduzindo o número de leitos carroçáveis e alargando as calçadas priorizando áreas permeáveis nas mesmas, assim como nos lotes, ajuda a mudar o cenário da região. Algumas vias não possuem boca de lobo e a predominância de um solo com baixa permeabilidade em toda a região junto com a retificação dos leitos dos rios Tamanduateí e Tietê, e ocupação de suas várzeas nos dias de temporais acaba sendo recorrente a inundação da região.
24
RETIFI CAÇÃO
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3. QUEM ESTÁ
SITUAÇÃO HABITACIONAL SETOR 1 HABITAÇÕES CORTIÇOS POR SETOR SETOR 1 UNIDADES 220 13 233 HABITAÇÕES CORTIÇOS HABITANTES 771 247 1018 UNIDADES 220 13 HAB. POR UN 3,5 19 HABITANTES 7714 247 HAB. POR UN 3,5 19
SETOR 2 HABITAÇÕES CORTIÇOS POR SETOR SETOR 2 UNIDADES 316 8 324 HABITAÇÕES CORTIÇOS HABITANTES 709 104 813 UNIDADES 316 8 HAB. POR UN 2,2 13 3 HABITANTES 709 104 HAB. POR UN 2,2 13
UNIDADES HABITANTES HAB. POR UN
220 771 3,5
HABITANTES 13 HAB. POR 247UN 19
771 233 3,5 1018 4
247 19
SETOR 2 HABITAÇÕES CORTIÇOS SETOR 2 316SETOR 8 HABITAÇÕES UNIDADES CORTIÇOS POR HABITANTES 709 104 UNIDADES 316 8 324 HAB. POR UN 2,2 13 HABITANTES 709 104 813 HAB. POR UN 2,2 13 3 POR SETOR 233 1018 4
1018 4
POR SETOR 324 813 3
SETOR 3 HABITAÇÕES CORTIÇOS SETOR 3 UNIDADES 187 5 HABITAÇÕES CORTIÇOS POR SETOR HABITANTES 439 90 UNIDADES 187 5 192 HAB. POR 2,3 18 HABITANTES 439 90UN 529 HAB. POR UN 2,3 18 3
POR SETOR 192 529 3
SETOR 4 POR SETOR HABITAÇÕES CORTIÇOS SETOR 4 324 185SETOR 4 HABITAÇÕES UNIDADES CORTIÇOS POR 813 HABITANTES 474 92 UNIDADES 185 4 189 3 HAB. POR 2,6 23 HABITANTES 474 92UN 566 HAB. POR UN 2,6 23 3
POR SETOR 189 566 3
SETOR 3 HABITAÇÕES CORTIÇOS POR SETOR SETOR 3 UNIDADES 187 5 192 HABITAÇÕES CORTIÇOS HABITANTES 439 90 529 UNIDADES 187 5 HAB. POR UN 2,3 18 HABITANTES 4393 90 HAB. POR UN 2,3 18
POR SETOR 192 529 3
SETOR 4 HABITAÇÕES CORTIÇOS POR SETOR SETOR 4 UNIDADES 185 4 189 HABITAÇÕES CORTIÇOS HABITANTES 474 92 566 UNIDADES 185 4 HAB. POR UN 2,6 23 3 HABITANTES 474 92 HAB. POR UN 2,6 23
POR SETOR 189 566 3
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SETOR 5 UNIDADES 297 HABITANTES 598 HAB. POR UN 2,0
SETOR 5 UNIDADES 297 HABITANTES 598 HAB. POR UN 2,0
SETOR 6 UNIDADES 103 HABITANTES 207 HAB. POR UN 2,0
SETOR 5 UNIDADES 297 HABITANTES 598 HAB. POR UN 2,0
SETOR 6 HABITANTES UNIDADES 103 4266 HABITANTES 207 HAB. POR UN 2,0 CORTIÇOS
HABITANTES 4266 SETOR 6 UNIDADES 103 CORTIÇOS 207 HABITANTES 30 HAB. POR UN 2,0
HABITAÇÕES 1578 SETOR 7 UNIDADES 270 MORADIA HABITANTES 535 HAB. POR UN 2,0
HABITAÇÕES 1578 MORADIA SETOR 7 UNIDADES 270 HABITANTES 535
30
HABITANTES 4266 CORTIÇOS 30 HABITAÇÕES 1578 MORADIA
área de intervenção 213.244m² cenário atual: habitantes - 4266 habitações -1608
=2,7 hab/ hab
}
hab - 4266 = 200 hab/ ha - 21 ha
habitantes atualmente = 4266 habitantes projetados = 10662
proposta intervenção: habitantes - 10662 =3 hab/ habitações - 3554 hab
}
habitações atualmente = 1608 hab- 10662 ha - 21
Precariedades habitacionais presentes
= 500 hab/ ha
habitantes projetados = 3554
}
aumento de 6396 habitantes
}
aumento de 1946 habitações
Com a baixa qualidade de vida do local e pouca procura por residências, a região acaba sendo submetida a aparições de cortiços, com o mapa de Situação Habitacional e com os dados do IBGE, Geosampa e da prefeitura de SP, foi feita a análise territorial com a comparação residencial e cortiços, além de uma tabela com os dados de habitações, moradores e pessoas em situações de rua. A quantidade de pessoas em situação de rua foi tirada pelo distrito do Bom Retiro ao todo, por se um dado que permanece em constante alterações para mais ou para menos, sendo assim a ideia é ajudar a qualidade de vida de todos os cidadãos sem restrições territoriais. Os cortiços da área de estudos são abundantes e somam 30 ao total. Já aconteceram alguns remembramentos que resultaram em acréscimo populacional por condomínios de habitação de interesse social.
1 2
1
Rua Dutra Rodrigues
Nas imagens 1 e 2 são identificados dois cortiços em que as ampliações mostram as placas de aluga-se quarto. Nota-se que há uma diferença quanto a manutenção das edificações em si
Rua Dom Antônio de Melo
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HABITANTES 1400 1200 1000 800 600
400 200 0
0-3 ANOS 4-10 ANOS
11-17 ANOS
HABITANTES
18-24 ANOS
25-34 ANOS
ALFABETIZADOS
35-49 ANOS
50+ ANOS
ANALFABETOS
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ANALFABETOS 140 120
100 80 60 40
20 0 4-10 ANOS
11-17 ANOS
18-24 ANOS
25-34 ANOS
35-49 ANOS
50+ ANOS
ALFABETIZADOS 1200
1000 800
600 400 200
0 4-10 ANOS
11-17 ANOS
18-24 ANOS
25-34 ANOS
35-49 ANOS
50+ ANOS
- Os números indicam um equilíbrio na quantidade de homens e mulheres residentes; - Comparado ao total da população (4.266), 87% da população (3.712) são alfabetizados; - A maioria de analfabetos está na faixa etária acima de 50 anos, o que demanda mais escolas EJA.
zoneamento
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Identificação de zeis
A área de estudo apenas uma quadra do mapa é composta pelo zoneamento Macroárea de Estruturação Metropolitana, todo o resto é constituída por Zona Especial de Interesse Social – 3, para a construção de HIS, será usado a área do lote de, > 500m², o “Art. 136 (vazios; subutilizados; ocupados por favelas, cortiços, conjuntos e loteamento irregulares)” e “ Quando for pedido: (I) edificação nova, (II) reforma com mudança de uso, (III) reforma que altere 50% ou mais da área construída existente”, conforme especificado pela lei.
LEITURA 3D DE MUDANÇA TERRITORIAL E ACRÉSCIMO POPULACIONAL
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imagem autoral
perímetro estudo perímetro museu da moda linha férrea vazio de quadra projeção de futura fruição concentração de pessoas em situação de rua
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