Fenaoeste um resgate da hist贸ria
editorial Relembrar um pouco da história de qualquer acontecimento é algo sempre importante. Dar espaço e dedicar um tempo aos fatos que de certo modo marcaram alguém, em algum lugar por algum motivo, ou ainda, por algo bem maior que apenas um. Fenaoeste, quem lembra da primeira? Quem esteve na segunda? Quem não pode conferir a sétima? Um evento que já virou característica da cidade de São Borja e referência aos expositores da região. Uma festa para aqueles que esperam o ano inteiro para poder curtir variados tipos de músicas em um mesmo palco, onde quem não canta, com certeza come alguma coisa deliciosa em um dos standes de guloseimas ou reforçados hotdogs. Também há aqueles que bebem e antecipam as férias do final do ano, mas quem espera até o final do ano? Mas engana-se quem pensa que a feira começou há nove anos. Essas histórias iniciaram com outros personagens desde 1950. Parece que o Parque General Serafim Dornelles Vargas tem muita coisa para nos contar e ainda muitas novidades e novos fatos para participar com seus visitantes. É com esse intuito que os acadêmicos do 6º semestre de Jornalismo da Unipampa, Andrezza Liboa, Allan Vinícius Kuball, Bianca Garcia, Letícia Beilfuss e Nathalia Nolibos resgatam e trazem à comunidade para que conhecemos mais das histórias dessa grande Feira realizada em São Borja. Este trabalho é produzido para a disciplina de Jornalismo Multiplataforma, do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Pampa - Unipampa. Ano de 2015/Outubro. Finalização da diagramação: Bianca Garcia. Textos: Andrezza Lisboa, Allan Kuball, Bianca Garcia, Letícia Beilfuss e Nathalia Nolibos. Imagens: Arquivo Sindicato Rural de São Borja - RS.
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eu estive na feira história agropecuária shows comércio gastronomia indústria
eu estive na feira | 02
A maior Feira Agropecuária da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul tem um papel importante para a população Samborjense e região. A cada ano ela é esperada pelo público com grande entusiasmo, na escolha dos shows principalmente. É um lugar onde as pessoas se encontram, fazem novas amizades, curtem os shows, a gastronomia, a indústria e a agropecuária. Cada pessoa que passa pela Fenaoeste tem alguma história ou lembrança boa para contar, veja as maiores lembranças de quem já passou por ela:
Por Nathalia Nolibos
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Fenaoeste é um evento no qual as pessoas podem se divertir, se sentir bem, fazer daquele momento ali o melhor e único. Onde as pessoas podem ficar perto dos seus ídolos! Minha expectativa para a Fenaoeste 2015 é poder me divertir o máximo que puder, que tenha uma boa segurança para todos nós e que possamos aproveitar cada momento. Que venha aquele abraço tão esperado de nossos ídolos.
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Rodrigo Ortiz São Borja
Lucimara Prestes São Borja
Amei os shows das bandas Jota Quest e Capital Inicial, ano passado. Ambas foram sensacionais. O show da dupla Munhoz e Mariano, em 2013 foi contagiante também. Uma das partes mais legais do evento, deste ano (2013), foi quando os rapazes deram espaço a um outro cara (não recordo sua função dentro do show) que relembrou o hit “Papo Reto” do Charlie Brown Jr., momento este que foi fantástico.
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Para mim a Fenaoeste é um evento único, pois nos proporciona uma vez ao ano a oportunidade de assistirmos shows com grandes bandas famosas, que muitas vezes não teríamos oportunidade de ir para outro lugar assistir. O show que marcou muito foi o do Vitor e Leo e do Cristiano Araújo, foram shows emocionantes, contagiaram à todos que estavam presentes. Eu dou nota 1.000 para a Fenaoeste, e agradeço por este evento maravilhoso que acontece todos os anos para a alegria do povo samborjense.
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O ano que mais gostei foi o do Munhoz e Mariano. Foi o ano que mais ri e estive com os amigos que fazem bem. A feira representa a união de todas as pessoas de São Borja, onde encontramos amigos que não vemos há tempos, que vem só para a Fena.
Pela primeira vez irei participar, se Deus quiser vou ir no show do Luan Santana. Eu não sou de São Borja e a expectativa é de que a Fenaoeste seja ótima.
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Emerson Wait Uruguaiana
Leni Rojas São Borja
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Luís Ricardo Oliveira São Borja
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Angélica dos Santos Itacurubi
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Serei grato sempre a Fenaoeste em si por ter me proporcionado esse primeiro e último encontro com meu ídolo Cristiano Araújo. Se eu pudesse reviver algum momento hoje em dia, com certeza seria aquele momento. Em um dia eu abraçava e contava junto ao meu ídolo, e meses depois eu não iria vê-lo mais em cima de um palco. Foi de longe uma das maiores perdas pra mim, pois tinha nele o meu maior sonho que ele até então vinha a realizar. Não conheci apenas uma pessoa qualquer e sim uma pessoa que eu já admirava pelo talento, mas dali em diante passei a admirar pelo caráter e pelo ser humano de bom coração que ele era e sua humildade como pessoa. Enfim, a Fenaoeste me proporcionou e realizou o meu maior sonho. Feliz ou triste eu não sei, mas eu cresci muito a partir daquele dia e passei a acreditar muito mais em meus sonhos e tenho certeza que naquele dia o Cristiano Araújo realizou vários sonhos e serei eternamente grato por tudo isso!
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03 | história
Da Feira à FENAOESTE Por Letícia Beilfuss Anteriormente chamada de Feira Agropecuária, realizada pelo Sindicato Rural de São Borja no Parque General Serafim Dornelles Vargas, o evento teve a sua primeira edição em 1952. Era exclusivamente voltado à feira de animais e remates. Os frequentadores limitavam-se apenas em pecuaristas. Com a pouca participação do público e com quase nenhum retorno do evento, os organizadores começaram a desenvolver uma nova temática para a feira. Conforme o presidente do Sindicato Rural, Viriato Vargas, o que o evento precisava era de mais atrações, para então chamar a atenção do público geral e assim, estimular os expositores comerciários, que pagariam pelo espaço. Em 2007, o evento tomou uma proporção maior. A Feira Agropecuária da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, Fenaoeste, foi realizada. Com o intuito de aumentar os lucros e chamar o público, shows viraram uma atração principal do evento. “Era preciso ter atrações, pra trazer os expositores e pra trazer o grande público que é o fator principal, porque a feira a gente traz os nossos animais, traz as nossas máquinas, pra mostrar para o povo da cidade o que a gente faz dentro da porteira da nossa propriedade”, relata o presidente. No início da feira, a prefeitura da cidade apoiava a feira garantindo repassando a segurança, através da Brigada Militar. Hoje, este serviço é pago pelo próprio organizador. Atualmente, a realização da Fenaoeste é promovida pelo próprio Sindicado, juntamente com parcerias com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do estado - EMATER e a Associação Comercial, Industrial, de prestação de serviços e agropecuária de São Borja – ACISB. O principal benefício da realização, é basicamente mostrar a atividade agropecuária do produtor. A cada ano, a Fenaoeste vem trazendo um maior público. Pessoas de todas regiões do estado vem para São Borja para conferir o evento, o que o torna, o maior da região segundo o próprio presidente, “Desde que a Fenaoeste passou existir, o nosso Sindicato teve uma curva ascendente e ano a ano vem melhorando. Com a melhoria da feira, e com a melhoria da parte financeira, nós conseguimos melhorar a prestação de serviço, junto à nossa classe, e fortalecer a nossa atividade”, confirma Viriato.
“Não se faz escolha, a exposição é aberta. Não é exclusivo para associado, é aberto para todo produtor rural de qualquer tamanho, estão convidados” VIRIATO VARGAS,
presidente do Sindicato Rural.
05 | agropecuária Provas Campeiras Por Bianca Garcia Desde o princípio da feria que se originou do setor agropecuário, em 1952 com o nome de “Feria Agropecuária”, o Parque General Serafim Dornelles Vargas recebe animais e remates, assim como ao passar dos anos, promoveu diversas provas campeiras. Realizada pelo Sindicato Rural e idealizada a partir da ideia de potencializar a força da atividade agropecuária no município e do próprio município, o evento trazendo o peso do campo e a beleza das raças proporcionou há mais de 60 anos as exposições e vendas em São Borja-RS. O espaço disposto às provas campeiras no Parque e, em especial, à raça de Cavalos Crioulos em provas que julgam a beleza e a definição da raça, assim como em outra, proporciona a classificação à etapas do Freio de Ouro – como afirma a ABCCC (Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos), “maior prova da raça Crioula e onde podem ser comprovadas as habilidades de cavalo e ginete, reproduzindo nas pistas os trabalhos do dia a dia no campo. Testa-se a doma, a resistência, a docilidade, a aptidão e a coragem, que formam a funcionalidade do cavalo Crioulo”, facilitam e a cada ano, renovam e aguçam os investimentos de quem trabalha no campo e na criação dos animais. “Há mais de 20 anos nós temos parceria com o Sindicato. Participamos da montagem da programação e agenda para podermos organizar e oferecer as inscrições aos interessados e todo ano sempre temos muita demanda”, explica Rita Dornelles, uma das responsáveis do Núcleo de Cavalos Crioulos do município.
Mesmo com grande procura e participações nas provas, a Feira Agropecuária que era realizada no Parque precisava de mais impulso para um público maior. As mudanças e novas adequações de competições nas edições já realizadas, fizeram com que o próprio Sindicato promovesse novas atrações. Com o início da Fenaoeste em 2007, a feira agropecuária cedeu espaço para novos expositores e diversidade de animais. Criações de ovelhas, carneiros, raças variadas de cavalos, Cabanhas, touros e vacas surgiram no cenário da exposição. Com mais público e maior visibilidade, nada impediu que as provas ocorrecem e cada vez mais, com maiores concorrentes. Nas provas da Credenciadora, que classifica ao Freio de Ouro, a nível estadual, as disputas ocorrem por etapas e a premiação, além da vaga, se da em dinheiro. Para quem participa das provas de Morfologia, a qual julga a raça e o desempenho do animal, as etapas acontecem durante os dias da feira, em média durante cinco dias, onde em cada, há uma nova classificação. Os jurados são escolhidos pelo núcleo e pelo Sindicato Rural. As lembranças de quem se orgulha em participar e dar continuidade na raça Crioula, são constantemente visadas para Telmo Motta. Um dos principais criadores de Cavalos Crioulos do estado, fundador da Cabanha Don Teju em 1986, em todas as competições da raça, participa da Feira, “A nível regional foram vários campeonatos na modalidade morfológica. A nível nacional, funcionalmente, ganhamos dois Freio de Prata, dois quarto lugares, bocal de prata e várias vezes finalista do Freio de Ouro. Valendo resaltar que o Freio de Ouro é considerado a ferramenta mais importante na seleção da raça. Escolhemos aqueles que se destacam funcional e morfologicamente. Variando o número de inscritos de ano para ano” explica.
Remates na feira Por Bianca Garcia Assim como há mais de 60 anos a Feira Agropecuária deu início às atividades do setor com provas e exposições, os remates também tiveram espaço para a venda e maior comercialização dos animais. Remates de gados, cavalos e ovinos começaram a ser organizados pelos seus respectivos núcleos responsáveis. Ao proporcionar a compra e gerar lucros aos criadores, os processos de readequações da feira também chegaram aos leilões. Mesmo pela responsabilidade de seus organizadores, o Parque com implantação de comércio, indústria, gastronomia e demais atrações, expandiu e aprimorou as locações e acomodações para quem participa tanto dos remates, como para quem os assiste. Para o atual presidente do Sindicado, Viriato Vargas, a Fenaoeste em suas nove edições, contribuiu ainda mais com esse novo modelo de participação da população em si com os produtores, “porque a feira a gente traz os nossos animais, traz as nossas máquinas, pra mostrar para o povo da cidade o que a gente faz dentro da porteira da nossa propriedade. Então o público é sim, o maior fator de se realizar a feira. Mostrar o que a gente ta produzindo, mostrar a força da atividade primária, que é a força matriz do nosso município” . Quem participa dos remates são Cabanhas cadastradas e associadas no Sindicato Rural. Em grande parte dos já realizados, os Ovinos e Cavalos são dos participantes da Feira. Em outros, a Aliança Genética (Cabanhas particulares) é quem promove o evento. Durante as Feiras, são realizados em média cinco remates.
07 | shows Atrações Musicais Por Letícia Beilfuss Em busca de um aumento de público, desde o seu novo formato, a Fenaoeste conta com os shows como um diferencial para a feira. Segundo o presidente do Sindicato Rural de São Borja, Viriato Vargas, os shows são os maiores responsáveis pelas vendas, “Antigamente nós tínhamos uma feira de animais com pouquíssima participação de público. Com atrações e exposições de gado em si, mas basicamente quem frequentava eram os expositores e os próprios pecuaristas”, afirma. Nessas oitos edições, 14 grandes nomes da música nacional e internacional já passaram por São Borja. As escolhas das atrações ficam a cargo da empresa parceira do Sindicato, “Eles são do ramo, eles realizam shows no Brasil inteiro e eles sabem o artista que vende e o artista que não vende”, confirma Viriato.
Os grandes ídolos do sertanejo sempre estão presentes na feira, pois segundo a empresa que realiza os shows, GDO, são os que mais vendem. A música tradicionalista e os talentos da cidade também sempre tiveram a presença confirmada na festa. O rock, que é muito cobrado pela população, é um show comercialmente caro para os realizadores e não tem o mesmo retorno quanto aos outros. “Eu sei que as mídias sociais nos cobram muito e é importante que se esclareça isso: que felizmente ou infelizmente, os números mostram que o povo quer sertanejo e nós fizemos a feira pro povo. Não adianta nós trazermos uma banda de rock que vai dar prejuízo pra nós.” desabafa o presidente.
Na primeira edição do novo formato, em 2007, a Fenaoeste contou com uma abertura inovadora. Era o primeiro ano com atrações musicais e o grupo Tradição foi o responsável pela festa. Composto pelo cantor Michel Teló, o novo palco foi reinaugurado. No ano seguinte, 2008, o sertanejo deu as caras. Cesár Menotti e Fabiano animaram o público e dividiram o palco com o tradicionalista São Borjense, Mano Lima.
Na terceira edição, a Fenaoeste cedeu o palco à Maria Cecília e Rodolfo e a Família Lima, mas também foi o palco do programa da RBS TV, Galpão Crioulo. No dia 18 de outubro de 2009, Neto e Nico Fagundes apresentaram o programa diretamente de São Borja e as atrações locais ficaram por conta dos talento: Jorge Dornelles, Mário Barbará, Os Angüeras, Fátima Gimenez e Cristiano Quevedo. A dupla Guilherme e Santiago foi o destaque da Fenaoeste 2010. O grupo gaúcho Na Gandaia, também animou o público nesta edição. Em 2011, a feira contou com a primeira atração internacional, a cantora argentina Soledad Pastorotti, que mesmo abaixo de forte chuva, contagiou o público presente. Outra atração desta edição foi o mineiro Gusttavo Lima, que no início de sua carreira agitou o público com o “tche tche rere tche tche”.
Na 6ª edição da feira, duas grandes referências da música sertaneja .Os sucessos românticos da cantora Paula Fernandes, dividiu o palco com a dupla Fernando e Sorocaba, que neste ano, 2015, retorna à Feira. A música tradicionalista ficou por conta de Baitaca e Joca Martins. Em sua maior edição, 2013, três grandes shows eram esperados pelo público na feira: Munhoz e Mariano, Victor e Léo e pela primeira vez na Fenaoste: o rock nacional, que foi apresentado pela banda Jota Quest. Já em 2014, o palco da feira ficou por conta do sertanejo do cantor Cristiano Araújo, do rock da banda Capital Inicial e das músicas do ex-BBB, DJ Fernando Mesquita.
As realizações dos shows e de toda a estrutura das feiras já promovidas pelo Sindicato passam pela segurança da Brigada Militar e particulares, “A nossa segurança sempre foi muito bem feita pela brigada dentro do Parque, as telas são protegidas com segurança pessoal mais brigada. É feito revista na entrada, não é vendido garrafa lá dentro, então a gente tem tranquilidade” garante Viritato.
09 | comércio comércio
“Sentimos que nosso
papel como agentes do empreendedorismo é reconhecido durante a realização da Mostra da Indústria e Comercio que acontece dentro da FENAOESTE.” Alex do Carmo Prado Gerente administrativo
07 | shows Bons negócios na feira Por Andrezza Lisboa São Borja possui um dos maiores parques de exposição da região, isso permite a realização de grandes eventos como a Fenaoeste, pensando na visibilidade das empresas a Associação Comercial, Industrial, de Prestação de Serviços e Agropecuária de São Borja- ACISB promove há 23 anos a Mostra da Indústria e Comércio que acontece durante todos os dias da feira. Com grande interesse em participação das empresas, a ACISB reuniu empresas associadas e entidades parceiras que fazem com que a MIC cresça junto com a feira, devido a grande circulação de público no parque durante a feira o que eram 12 estandes montados em tendas, hoje viraram 30 estandes de 2,45x4,45 dentro do Pavilhão de Eventos da ACISB.
“A Fenaoeste é uma feira muito importante e de referência na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, por ser multissetorial e ser uma vitrine da região. Para a Mais Natural, como franquia e loja, foi de muita valia a participação, pois além de apresentar seus produtos, pode divulgar sua marca não apenas para a cidade de São Borja, mas para toda a fronteira oeste do RS”, avaliou Samia Kuhn.
“Desde quando abrimos a loja, expomos na Fenaoeste. Minha loja é de vestuário gaúchos, mas investimos bastante em artesanato porque são produtos de preço mais acessível e o publico busca isso. Nós usamos dois estandes para poder expor melhor nossos produtos e ter uma maior circulação do público.” afirma Luciani Sodré.
“A ACISB realiza dentro da Fenaoeste, a mostra da Indústria, Comércio e Serviços. Nós somos uma entidade com várias pessoas e uma coisa só, olhando para o bem comum, desenvolvimento do município de São Borja e principalmente, da atividade primária”. Explica Viriato Vargas, presidente do Sindicato Rural
“A Fenaoeste proporciona um contato direto com o público, já que tu faz o marketing direto da empresa para um grande número de pessoas.” afirma Núcia Michelin proprietária da Nux Motors.
gastronomia
As vendas na feira Por Andrezza Lisboa Para poder aguentar a maratona de shows, nada melhor do que saborear comidas da culinária local ou até mesmo abastecer seu copo. Para garantir a energia do público desde o início da Fenaoeste são montados estandes de gastronomia dentro do Parque de Exposições. São estandes de comidas típicas, campeira e vários tipos de lanches, além de várias tendas de doces e bebidas, que sempre fizeram parte do evento. No Pavilhão Internacional acontece a amostra e degustação de diversos produtos internacionais. Para quem se faz presente há seis anos, a gastronomia também pode ser sinônimo de brindar, Alencar Aguilar, empresário explica porque todos anos volta à Fenaoeste, “A Elite in Party cresceu com a Fenaoeste, na própria feira conseguimos fechar ótimos contratos com várias cidades do estado, contamos com 40 funcionários para atender o público e estamos sempre buscando agregar novidades e a aprimorar nossos produtos, mas a melhor parte da feira é que podemos sempre rever velhos amigos.”.
11 | indústria
Por Allan Vinícius Kuball A Indústria marcou e até hoje marca presença na Feira. Os produtos agropecuários e da lavoura são fundamentais nas exposições, onde anualmente, em média quatro empresas dividem espaços entre as máquinas agrícolas. O setor ganhou representação nos stands da Feira a partir do momento em que da agricultura, ligou-se a atividade no campo com a do produtor rural. A parceria que ocorre durante as safras e as lidas, também ocorreu durante os anos da Feira Agropecuária no Parque General Serafim Dornelles Vargas. Antes da mudança para a Fenaoeste, o que podíamos encontrar dentre os maquinários eram as novidades do setor aliado à atividade em si: tratores, reboques, plantadeiras, colheitadeiras. Hoje, após a Fenaoeste, também encontramos caminhões, carros e outros “automotores” que se ligam ao desempenho rural, tanto no campo, quanto na estrada. Segundo o Presidente do Sindicato Rural de São Borja, Viriato Vargas, “Vínhamos num processo estagnado em termos de desenvolvimento da nossa atividade na região. Mudaram os cenários, mudou a economia e mudou o mundo, a diretoria então na época, resolveu dar um formato diferente, porque pra ti conseguir trazer expositores, que são as pessoas que vão pagar o espaço para expor seus produtos,” explica.
Entre essas empresas, multinacionais, locais e regionais, a Feira recebeu e ofereceu ao público presente o contato com a realidade do trabalho e do desempenho da produção, a partir do que se encontra no mercado.Desde o início da Fenaoeste, a empresa Forpasso Caminhões LTDA de Passo Fundo, participou de duas edições do evento. Sua participação na feria ocorreu na última edição, onde teve apenas um stand montado, “sempre quando a empresa expôs seus produtos, há uma significativa procura dos clientes e um grande retorno com as vendas”, afirma o direto administrativo Estevão Klein. Os expositores que fazem parte das vendas apostam nos negócios que surgem após feira. A Forpasso foi fundada em 2003 e a partir de 2006 a empresa fundou mais duas filiais para atender os produtores. A fenoeste além de ser reconhecida em todo território gaúcho possui um enorme espaço para poder receber os expositores e comerciantes, que almejam ampliar os seus negócios. Os estandes são reservados ao comercio, gastronomia, indústria e maquinários.
*MURAL “EU ESTIVE NA FENAOESTE SÃO BORJA -RS”
*imagens da internet