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Ufologia, o que? Descubra tudo sobre o assunto, o que é, o que estudam e o que fazem.
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Eram os Deuses Atronautas? As 13 pistas que mostram a autenticidade dessa teoria.
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68 Anos do Caso Rosweel
O caso rosweel completa 68 anos em 2015, descubra mais sobre o principal caso que marcou a ufologia.
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Casos de Abdução
Veja os 4 principais casos de abdução da história.
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EDITORIAL
Na edição de junho da revista Universo Incomum, vamos falar sobre o mundo dos alienígenas e ovnis, um assunto que não é comum ser abordado hoje em dia, mas que aqui na revista você vai poder conhecer mais sobre alguns casos de abdução, curiosidades sobre ovnis e poderá entender mais sobre esse universo tão peculiar. Queríamos agradecer as editoras, Ana Beatriz Rodrigues e Dávilla Morais, pela criação dessa edição. Realmente, esperamos que todos leitores saibam aproveitar a leitura e conheçam mais sobre esse assunto tão intrigante. Um beijo enorme, Universo Incomum.
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O que é Ufologia?
UFOLOGIA, O QUE É? E
m novembro de 1977, o primeiro-ministro de Granada, Eric Matthew Gairy, sugeriu a criação de uma agência na Organização das Nações Unidas (ONU) para coordenar os estudos mundiais sobre o fenômeno óvni. A proposta foi adiante e, um ano depois, foi constituído um grupo de trabalho, formado, entre outros, pelos astrofísicos Josef Allen Hynek e Jacques Vallée, pelo engenheiro Claude Poher e pelo astronauta Leroy Gordon Cooper Jr. Pela primeira vez na curta história da ufologia, objetos voadores não-identificados seriam estudados com o aval de uma instituição
digna de crédito no mundo todo. Mas os Estados Unidos não gostaram muito da idéia e avisaram que não financiariam qualquer investigação oficial sobre óvnis. Sem o apoio e a grana da maior economia do planeta, a idéia foi engavetada. E ficou uma pergunta no ar: se a ONU tomasse a frente desses estudos, a ufologia seria levada mais a sério? O estudo de óvnis é um campo minado, no qual os cientistas evitam pisar para não explodir a própria reputação. A maioria dos acadêmicos considera a ufologia uma pseudociência, ou seja, um trabalho destituído do rigor da
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metodologia científica. Para piorar, dezenas de charlatões tomaram conta das pesquisas ufológicas, com a intenção de explorar a boa-fé das pessoas. Mas há cientistas, com formação acadêmica e reconhecimento público, que adotaram a ufologia como sua especialidade. Como identificar quem é quem no meio desse balaio de gatos? Primeiro, é preciso entender o conceito. A ufologia investiga o fenômeno óvni – qualquer objeto visto no céu que não possa ser identificado ao primeiro olhar. A hipótese extraterrestre é apenas uma das possibilidades a serem investigadas. “Este é o principal
UNIVERSO INCOMUM problema da ufologia: a maioria dos próprios ufólogos”, diz Rogério Chola, ombudsman da revista UFO. “Eles são os responsáveis
Esqueça os Preconceitos por perpetuar os paradigmas de que óvni é o mesmo que nave extraterrestre.” Os óvnis realmente existem. Pode ser um avião passando entre as nuvens, uma estrela brilhante, um meteoro, um satélite artificial, um balão meteorológico, pássaros. Pode ser um punhado de coisas banais que normalmente não tomariam a sua atenção, mas que, por terem aparecido em condições desfavoráveis – escuridão, neblina, distância –, não puderam ser identificadas de imediato. Os pilotos de aviões comerciais e militares freqüentemente encontram objetos desconhecidos no céu e relatam como óvnis. O papel dos ufólogos é este: buscar uma explicação para os fenômenos. “Se nenhuma dessas hipóteses explicar ou reproduzir o fenômeno, então o objeto continua sendo um óvni. Claro que a hipótese extraterrestre deve ser a última a ser considerada e, caso o óvni preencha certos requisitos, poderá ser enquadrado como um artefato de origem desconhecida da tecnologia humana e da natureza do planeta Terra. Ir além disso é especular sem argumentos convincentes”, afirma Chola.
As teorias
Atualmente, há quatro teorias sobre o fenômeno óvni. A primeira apela para o racional: óvni é algum tipo de aeronave avançada, secreta ou experimental de fabricação humana, desconhecida ou mal reconhecida pelo observador. A segunda é a mais polêmica: se nenhum fenômeno natural ou tecnologia terrestre servir de explicação, trata-se de uma espaçonave alienígena. A terceira teoria aponta para hipóteses psicossociais e psicopa-
tológic a s : quem vê um óvni sof r e de algum distúrbio. E a quarta escola apóia-se na religião, no ocultismo e no sobrenatural – os óvnis são mensagens divinas ou diabólicas. Pobre do ufólogo quando as hipóteses de uma tendência misturam-se às de outra. “A ufologia extrapolou os seus limites ao enveredar por caminhos místicos e transcendentais, passando a estudar vida extraterrestre, canalizações de mensagens extraterrestres, contatos telepáticos e entidades de outras dimensões, entre outros, o que a rigor não compete a ela estudar”, 5
diz Chola. Mas a responsabilidade não é só dos ufólogos. Como a ciência abdicou do direito de estudar os óvnis, diversas histórias permanecem sem resposta e adubam a já fértil imaginação do homem. Um dos poucos cientistas que tentaram encontrar uma explicação para o fenômeno óvni foi o astrofísico americano Josef Allen Hynek (1910-1986), fundador do Centro para Estudos Ufológicos e conselheiro do Projeto Blue Book (leia mais na página 22). Nos anos 50, Hynek era cético sobre óvnis e acreditava que as descrições eram feitas por testemunhas que não haviam sido capazes de identificar objetos naturais ou de fabricação humana. Depois de ler dezenas de papéis, porém, ele encontrou relatos de gente instruída – como astrônomos, pilotos, oficiais de polícia e militares – que mereciam um mínimo de crédito. Hynek conversou com físicos que também contaram ter visto objetos voadores impossíveis de explicar à luz dos conhecimentos atuais da ciência. Ele então abandonou o ceticismo, encarou a ufologia como profissão, aplicou a metodologia científica nas pesquisas e foi um dos personagens da frustrada tentativa de abrir a agência coordenadora na ONU. No entanto, aos poucos, Hynek se tornou um crítico da explicação extraterrestre. Em 1976, ele afirmou: “Tenho apoiado cada vez menos a idéia de que os óvnis são espaçonaves de outros mundos. Há tantas coisas se opondo a essa teoria. Para mim, parece ridículo que superinteligências viajariam.
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ERAM OS DEUSES ASTRONAUTAS? Alienígenas do Passado: 13 Pistas Que Provam Sua Autenticidade
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ma rápida explicação sobre a “anjos”. como locais de pouso e abasteciTeoria dos Alienígenas An- Eles chegaram na Terra aparente- mento. Estes locais estavam espaltigos ou reescrevendo a história mente em astronaves que usavam hados por todo o mundo, a maiohumana combustível químico, e só pousa- ria no equador atual ou próxima a Segundo esta teoria, Alienígenas vam no topo de montanhas ou este. Ensinaram a agricultura aos vieram para a Terra há muitos outros altiplanos rochosos; isto humanos, astronomia, engenhamilênios. Eram seres cuja biologia reduzia o pó e facilitava a proteção ria, e forneceram as primeiras leis. foi semelhante a dos humanos física dos humanos, e o controle Eles partiram então das vistas da modernos. Criaram-nos, Humanidade. misturando sua comJá que tinham pouca defesa “A História está repleta de pesposição genética com a de contra bactérias terrestres, soas que, como resultado do sub-humanos. O objetivo eles desenvolveram mémedo, ou por ignorância, ou por da humanidade era servir todos para nutrir-se com os extraterrestres, princicobiça de poder, destruíram con- os vapores que emanavam palmente fornecendo alidos alimentos que os seres hecimentos de imensurável valor humanos queimavam em mentos, trabalhando na que em verdade pertenciam a to- rituais aos supostos deuses mineração e construção. dos nós. Nós não devemos deixar (holocaustos). Os alimenOs extraterrestres não tos eram fornecidos através isso acontecer de novo. ” toleravam serem vistos do costume dos sacrifícios. Carl Sagan por humanos, exceto os Estes locais cerimoniais de sacerdotes, que se limalimentação foram conpavam e se cobriam para struídos em todo o mundo, não espalhar seus germes, suger- de doenças. Os sítios mais antigos a maioria perto do equador atual indo que os seres eram suscetíveis tinham um abrigo sob a rocha que ou próximo ao antigo equador a doenças terrenas. Ao homem protegia os sacerdotes durante a que se deslocou. Ensinaram aos comum, somente era permitido o ida e vinda da astronave. Depois seres humanos agricultura, astrocontato visual através de símbolos eles construíram, ou forneceram nomia, engenharia, e as primeiras (ídolos), sugerindo que estes seres aos humanos ferramentas para leis. Eles, então, afastaram-se da tinham aparência assustadora, construírem, estruturas de enor- Humanidade. porém, ocasionalmente, tiveram mes tijolos cozidos, ou plataforma permissão para ver seus emis- as cerimoniais e pirâmides de pesários, por exemplo, “gênios” e dra, que serviam como marcos e
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Linhas
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Pirâmides
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(próximo ao Paralelo 31) Os deslocamentos polares, a concentração de sítios antigos no atual equador ou próximos a este, sugerem que os astronautas antigos chegaram à Terra pelo plano solar, provavelmente usando os planetas para frear, e se estabeleceram muito perto do equador. Chatelain (1988) diz,” Os deslocamentos polares e o reajuste do equador também explicam por que nós achamos rastros de civilizações em regiões da Terra que hoje parecem impróprias à habitação humana….” Notavelmente muitos dos sítios mais misteriosos permanecem em um destes equadores antigos.
As linhas e figuras que surgem sobre a Terra, que encontram significado (ou não) quando observadas do espaço, por exemplo: as linhas e estradas de Nazca, Peru; os “ceques” bolivianos; as linhas radiais que emanam de locais de cerimoniais antigos; as linhas de “ley”, precisamente retas que ligam rotas consideradas sagradas.
As onipresentes pirâmides de vários estilos espalhadas pelo mundo; na Europa, Norte da África, Oriente Médio, Extremo Oriente, e nas Américas de Norte a Sul.
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Construções Metálicas
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As construções megalíticas se espalhavam essencialmente por toda a Terra; construções de pedras enormes que pesam até um milhão de toneladas. Por que e como eram feitas ainda não foi explicado adequadamente.
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Equador e Antigo Equador
Deuses que se deslocavam em carros voadores
As diversas escritas antigas sobre “deuses” que podiam se deslocar pelo ar: o Enuma Elish, o Alcorão, o Popol Vuh, o Mahabharata, a Bíblia, e as viagens dos deuses como descritas em selos cilíndricos e estelas das antigas civilizações do Oriente Próximo
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Pedras Poligonais
As linhas e figuras que surgem sobre a Terra, que encontram significado (ou não) quando observadas do espaço, por exemplo: as linhas e estradas de Nazca, Peru; os “ceques” bolivianos; as linhas radiais que emanam de locais de cerimoniais antigos; as linhas de “ley”, precisamente retas que ligam rotas consideradas sagradas.
Construções ligadas ao Espaço
Eles construíram na Terra reflexos de sua morada celestial, abaixo alguns exemplos: Maurice Chatelain (1988) diz que o padrão das catedrais mais famosas de 10 cidades francesas “tem a mesma configuração das estrelas na constelação de Virgem”. Bauval e Gilbert (1994) demonstram que as pirâmides de Gizé espelham exatamente as estrelas no cinturão de Órion em 10.540 aC. As pirâmides de Teotihuacan, México, tam-
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bém apresentam a mesma composição. Leviton e Coons (1987) encontraram a ligação de sítios pré-históricos, em Somerset, Inglaterra, com a constelação do Cão Maior. Zecharia Sitchin (1990) encontrou um padrão em Coricancha, em Cuzco, que se assemelha à constelação Cygnus.
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As civilizações antigas, que surgiram em ambos os hemisférios, próximas ao equador, possuíam um amplo conhecimento de astronomia e matemática.
Local de pouso seguro e imune a doenças
aparecimento 11 Súbito da civilização O súbito aparecimento da civilização humana ainda é assunto muito controverso.
Como já foi dito, os antigos sítios mais importantes parecem ter sido selecionados para fácil identificação e acesso do ar; sobre os picos das montanhas (. Monte Sinai, Machu Picchu, Monte Olimpo), em ilhas lacustres (Malta, Lago Titicaca), ou em grandes plataformas artificiais (Baalbek, O Monte do Templo). Além disso, vários sítios estão em locais inacessíveis para a maioria das pessoas da época, no topo de montanhas ou construções remotas. Eles não permitiriam humanos por perto, exceto os sacerdotes que se limpavam, pois os extraterrestres eram supostamente suscetíveis a doenças. Em muitas dessas sociedades, uma pessoa doente era considerada pecadora, isto é, cometeu um delito contra a lei moral ou divina. A doença poderia ser expulsa ou desfeita por um deus, a quem o “paciente” atrairia através da oração.
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Astrônomos e matemáticos
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Descrições pelos antigos de armas de alta tecnologia
Existem várias referências em textos antigos do uso de armas nucleares ou outras tão avançadas em confrontos de deuses e homens.
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Colonização da Galáxia
O argumento de colonização espacial da comunidade SETI, é que o uso de propulsão nuclear a, digamos, 1/10 da velocidade da luz, poderia ser realizada facilmente, e que se apenas uma civilização avançada existisse na galáxia, esta poderia colonizar a galáxia entre 1 a 10 milhões de anos.
Engenharia Genética
Em vários textos antigos, lemos sobre a criação do homem e “virgens” que dão à luz a semideuses, reis ou profetas. Como a nossa biotecnologia contemporânea evoluiu, o que eram mistérios insondáveis para nossos antepassados, estão começando agora a fazer sentido.
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68 Anos do Caso Rosweel P
ara muitos Céticos, Cientistas e Ufólogos, o caso Roswell é maior relato da Ufologia Mundial. O caso Roswell foi o mais impressionante e a mais absoluta prova do encobrimento do assunto Ovnis do mundo. Este ano completa 67 anos do acontecido, e ainda continua sendo referente no mundo todo. Quarta-feira, dois de julho, foi quando tudo começou! O casal Wilmot estava sentado em sua
varanda, quando observa um grande objeto oval cruzar o céu. O objeto estava incandescente e voava em alta velocidade no sentido nordeste. Ao mesmo tempo, William Woody e seu pai veem no céu um objeto brilhante indo em direção norte. Durante uma tempestade, o rancheiro MacBrazel e seus vizinhos ouvem uma explosão nas proximidades de onde moram, há algumas milhas de Roswell. Pela manhã do dia
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seguinte, Brazel sai a cavalo para verificar os danos causados pela tempestade. Surpreende-se ao ver um campo de destroços de aproximadamente 4 km quadrados, onde encontra lâminas de um metal muito maleável, mas que sempre retornava à forma original. Vê também bastões de matéria análoga ao basalto - objetos altamente resistentes, impossíveis de serem cortados ou queimados. Brazel percebe que há sinais im-
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pressos nos objetos: desenhos de cor lilás, parecendo com algum tipo de escrita oriental, talvez hieróglifos. No dia seis de julho, ele pega alguns desses objetivos e as levam para escritório do xerife George Wilcox. No mesmo dia, George, o Major Jesse Marcel e seus subordinados vão a fazenda examinar o acidente. Depois de horas de muita procura, eles localizam os destroços e seus ocupantes! Na segunda feira, autoridades ordena o bloqueio de todas as entradas e vias de
acesso a Roswell. Os auxiliares do xerife Wilcox cercam o rancho Foster, não deixando ninguém passar. Após alguns dias de enco-
um comunicado a impressa, dizendo: “Os muitos boatos acerca dos discos voadores ontem se tornaram realidade quando o assessor de imprensa divulgou que o 509 Grupo de Bombardeiros da Força Aérea teve a sorte de chegar a possuir um disco - tudo isso graças à cooperação de um rancheiro local e de um xerife”. Algumas horas depois, o mundo todo já estaria sabendo, até mesbrimento, eles resolvem divulgar mo em Washington, capital dos
“O caso Roswell foi o mais impressionante e a mais absoluta prova do encobrimento do assunto Ovnis do mundo”
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UNIVERSO INCOMUM EUA. De lá, mandão um comunicado dizendo: “Atenção. Aqui FBI. Finalizar relato. Repito: finalizar relato, assunto de segurança nacional. Aguardar”. De lá, Vieram aviões da base militar Americana onde levaram os destroços e os corpos para a base aérea de Wright Patterson, em Ohio. No Rancho Foster, no lugar dos destroços são colocados pedaços de um balão meteorológico com um aparelho de orientação pelo radar no chão. É montada uma grande farsa, em que Marcel é obrigado a admitir que o acidente com um UFO não passasse de um engano. O que antes era um disco voador passou a ser visto como um simples balão. Já no dia seguinte, o jornal desmente toda a historia dizendo, “A notícia sobre os discos voadores perde o interesse, o disco do Novo México é apenas um balão meteorológico”. Depois deste dia, o governo Americano fez de tudo para que ninguém mais descobrisse a verdade! Em seus documentos oficiais, consta que os destroços são de balões meteorológicos e que os corpos eram apenas bonecos de testes. Hoje em dia, muitos ainda buscam a verdade sobre Roswell. Muitos acreditam que realmente aconteceu o fato de ter Ovnis daquela região. E você, em que acredita?
A capital dos Ets Turismo ufológico faz a população de Roswell triplicar durante festival anual Roswell poderia se orgulhar apenas de ser o berço da estrela Demi Moore, que nasceu lá em 1962 (afinal, para muitos fãs, ela só pode ser de outro planeta). Mas, nos anos 1990, moradores daquele cenário tão árido como Marte perceberam o potencial de um negócio até então explorado só pela literatura e pelo cinema e criaram o Festival Anual de Ufos, este ano na sua oitava edição. O encontro acontece no início de julho e
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sempre inclui o dia 4 – diz a lenda que o dia e o mês do acidente coincidem com o aniversário da independência americana. Cerca de 100 mil seguidores do físico nuclear Stanton Friedman e de outros especialistas em óvnis atravessam oceanos e desertos para ir à cidade de 50 mil habitantes saudar seus gurus. Conhecem os locais onde foram encontrados os destroços, divertem-se com concursos de fantasias, desfiles, corridas e jogos e assistem a musicais que remetem ao episódio de 1947. O roteiro inclui uma visita ao Museu Internacional Ufológico, que, mesmo sem evidências palpáveis do caso, exibe recortes de jornais e fotos dos personagens da mal contada saga. Segundo a Câmara do Comércio de Roswell, a indústria ufológica rende aos cofres locais 5,2 milhões de dólares por ano, sem contar o que entra direto nos bolsos da população – inclusive daqueles que dizem se envergonhar mais da fama de capital ufológica do que de abrigar a base aérea de onde decolou o Enola Gay, o avião que jogou a bomba atômica sobre a cidade japonesa de Hiroshima, em 6 de agosto de 1945. Aliás, foi justamente por causa da base aérea que a cidade se tornou célebre. O incidente do Rancho Foster aconteceu, na verdade, mais perto da vizinha Corona. Mas, como as instalações militares mais próximas ficavam em Roswell, os destroços foram levados para lá. Não que fosse grande coisa nos anos 40, mas Corona, em contraste.
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CASOS DE ABDUÇÃO
Os 4 principais Casos de abdução da História da Ufologia
O caso Júlio Platner Em 9 de agosto de 1983 ocorreu um dos mais importantes casos ufológicos da Argentina. Nessa data, Julio Platner, lavrador e comerciante da região de Winifreda, próximo à Santa Rosa, na Província de Pampa, passou por um processo de abdução com grande repercussão nacional. Winifreda era, na época, um povoado de 1700 habitantes que esta localizado a 670 km de Rosário e a 45 Km ao Norte de Santa Rosa, capital do Pampa. Como a maioria dos moradores desta pacata cidade Julio Platner, 33 anos, ali reside com a mulher e três filhos, Julio, de 10 anos, Miguel, de sete, e Diego Mariano, de um ano e onze meses. Dedica-se a negócios de fazenda e cereais, e uma pessoa simples, de poucas palavras, que lê esporadicamente algumas noticias que mais lhe chamam a atenção nos jornais e é tido como um bom companheiro. No dia 9 de agosto, Platner dirigiu-se ao estabelecimento de Antonio Fischer, localizado a 12 Km ao norte do povoado, na rodovia
35, que liga B. Castex à Winifreda. Durante o regresso, por volta das 19:30, ele parou sua caminhonete Fiat para abrir uma porteira. Foi então que ele viu uma forte luz, em alta velocidade, vindo em sua direção. Instintivamente, cobriu seu rosto com as mãos, devido à intensidade do seu brilho. Sem conseguir distinguir absolutamente nada, ouviu um estranho assobio, parecido com o de uma turbina. Quando ele se deu por conta estava no interior de um compartimento com paredes ásperas que pareciam estar revestidas com um material de cor parecida com bege-claro. Ele diferenciou algumas estruturas que sobressaiam desse revestimento de uma tonali-
stante em entrou nessa sala, permaneceu sentado em um assento semelhante ao utilizado por dentistas, revestida aparentemente do mesmo material utilizado nas paredes. Essa poltrona era muito confortável e parecia estar suspensa no ar. Ao redor de Platner havia quatro seres, três homens e uma mulher, de aspecto humano. Eram magros, com aproximadamente 1,65m. Vestiam um macacão inteiriço colado ao corpo da mesma cor da pele. Eles possuíam lábios finos, nariz achatado, olhos grandes, sem pálpebras e ligeiramente sobressaltados do rosto. Demonstravam grande tranqüilidade. Todos eram calvos. Dois tripulantes um homem e a mulher permaneciam a sua frente, enquanto os outros dois ficaram posicionados atrás, as suas costas, um a direita e outro a esquerda. Ele tentou falar e não conseguiu entoar qualquer som, entretanto recebeu uma comunicação mental com recomendação para permanecer calmo. A seguir, a mulher se aproximou ainda mais, e colocou a mão direita sobre sua mão esquerda. O homem à sua direita colocou sua
“UMA EXTRAÇÃO DE SANGUE INDOLOR” dade ligeiramente mais clara que a das paredes, porém sem brilho; eram opacas, assim como o resto da habitação. Pareciam iluminadas por uma luz branca, muito clara, natural, que não ofuscava a vista nem produzia sombras. Platner observou que, desde o in-
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UNIVERSO INCOMUM mão sobre seu ombro direito. O tripulante posicionado atrás, à esquerda se aproximou com um tubo, composto por uma metade feita de um material duro e a restante flexível, transparente, medindo uns 20 cm. Ele colocou o tubo sobre a parte rígida do pulso da mão esquerda de Platner, sem provocar qualquer dor ou incômodo. Ele sentia-se como se estivesse anestesiado pois também não sentia o toque das mãos dos outros tripulantes. Em seguida, aproximaram a parte flexível do instrumento do seu cotovelo, e o sangue subiu pelo tubo ate a outra metade (dura). Ele tentou tocar o ser que mantinha a mão sobre seu ombro direito, mas bateu em algo invisível, uma espécie de redoma transparente; o mesmo lhe aconteceu quando tentou levantar-se da poltrona. Os quatro seres, por sua vez, movimentavam-se normalmente.
A INVESTIGAÇÃO
No dia seguinte, Platner voltou à estrada 11 e localizou as marcas do pneu da sua Fiat, sobre a estrada e na porteira. Constatou o seu trajeto interrompido a cerca de 1,5m da porteira na ocasião de sua saída. Não havia marcas de retorno ou saída da caminhonete. Havia apenas a marca da caminhonete chegando pela estrada 35 quando ele retornou para fechar a porteira após a experiência. O caso teve repercussão local e posteriormente nacional atraindo pesquisadores. O grupo Investigação da Vida Extraterrestre (IVE), junto com a Siovni (Sociedade Investigadora de OVNIs) e a Onife (Organização Investigadora de Fenômenos Espaciais) apurar-
am diversos detalhes do caso. Além das evidências principais, as marcas no braço, as marcas de pneus na porteira eles descobriram um aparente efeito eletromagnético (EM); marcas da caminhonete Fiat, cabos de telegrafo cortados que passam pela estância de Fischer e, por fim, uma inexplicável explosão que foi ouvida por muitos quilômetros de distancia, no dia 11 de agosto. Com o avanço da pesquisa a IVE esclareceu alguns destes pontos: As marcas no braço de Platner foram analisadas pela bioquímica Dra. Priotti, que confirmou que elas foram produzidas por extração de sangue através de maneira não convencional não havendo punção. Existe uma diferença nos cortes evidenciada pelo tamanho de cada um e porque na parte interior do cotovelo detectou-se uma pápula, como se tivesse havido uma absorção. Segundo Ovido Ponce, cabo da delegacia de polícia de Winifreda que tomou parte nas investigações, houve uma ruptura na linha telegráfica no local onde ocorreu a abdução sendo que aparenta ter sido queimada. O pessoal da região ouviu uma violenta explosão por volta das 17:50. Segundo investigações da IVE, estava ocorrendo um evento aeronáutico com a participação de caças supersônicos nas proximidades da Base Aérea e General Pico que muito provavelmente originou o estrondo ouvido naquela ocasião na área onde o caso ocorreu. Segundo o depoimento de Fischer, dono da estância, os animais apresentaram comportamento estranho no preciso momento da abdução. Todos pareciam assustados e permaneceram agrupados
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todos no mesmo local. Também foram descobertos casos ufológicos anteriores ao de Julio Platner, inclusive um muito parecido com este caso, ocorrido em 22 de maio de 1902 na mesma região, em Winifreda. Tal episódio está descrito no livro Humanóides, de Gordon Creighton.
CASO JANIEL O Nordeste Brasileiro tem sido palco de observações anômalas nos céus há muitos anos. Jornalistas e investigadores e de vários países, se deslocam para esta região a fim de apurar os acontecimentos insólitos, que incluem avistamentos, mutilações de animais e alegações de abdução e mutilação de seres humanos como veremos no vídeo mais abaixo. Na noite de 2 de novembro de 2012, por volta das 19:00 horas, Janiel, que na época possuía 6 anos de idade e outras duas crianças, Gilmário e José Felipe, respectivamente irmão e primo de Janiel, brincavam no pático escuro quando subitamente repararam em uma luz estranha. Em seguida o garoto Janiel teria sido levado por dois homens de aparência anormal, os homens teriam extraído sangue do garoto deixando nele uma marca que pode ser vista melhor no vídeo abaixo. Raimundo Ribeiro, pai de Janiel acredita convictamente nas palavras do seu filho. “Janiel não vê TV nem estuda, não teria como inventar ou saber o que era um OVNI ou “Disco Voador”. O comportamento de Janiel tem permanecido inalterado, sendo uma criança perfeitamente normal após o incidente.
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CASO KARRAN Um controvertido encontro de 3° grau com a equipe do extraterreno Karran modificou completamente a vida do casal Hermínio e Bianca Reis, um ex-pastor das Testemunhas de Jeová e uma dona-decasa. Presenças obrigatórias em relatos e simpósios de ufologia, os dois contam, nesta entrevista exclusiva, os muitos obstáculos que tiveram de superar, desde as acusações de serem meros robôs teleguiados até os desconfortos da popularidade. Além disso, discorrem com naturalidade sobre a presença, já entre nós, de seres de outros planetas. Seus encontros com Karran são dos mais bem documentados da factualidade ufológica. Um grupo de alunos, deitados no chão, aguarda as instruções de seus professores ou “guias”, que os conduzirão através das várias etapas do exercício de “saída consciente da matéria”. Um novo tipo de culto? Não. Apenas um dos grupos orientados pelo casal de mineiros Hermínio e Bianca Reis, que se tornaram o caso mais controvertido de contato de 3º grau já ocorrido no Brasil, e que, baseados em ensinamentos de extraterrestres, ministram cursos sobre as práticas e técnicas da filosofia de vida extraterrestre – cursos esses que já contam com grande número de alunos, entusiasmados com as novas idéias, e que vêm causando polêmicas entre adeptos e céticos. Parte de toda essa controvérsia
advém da maneira sensacionalista com que o assunto foi tratado num programa de televisão, transmitido em rede nacional. A entrevista ocasionou, na época, diversas críticas por parte de pesquisadores, que julgaram insensato expor um assunto tão importante nas bases em que foi explorado naquele show . Entretanto a presença do casal diante das câmeras provocou imediatamente uma discussão de caráter nacional com relação à
questão discos voadores. As conferências do “casal do disco voador”, como são conhecidos, geram sempre grande entusiasmo do público, que se aglomera ao redor dos dois, bombardeando-os de perguntas e dúvidas. Novamente, aqui, parte da controvérsia se faz evidenciar nas opiniões de alguns ufólogos, os quais acham injusto que duas pes-
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soas reconhecidamente leigas no assunto sejam tomadas como especialistas nele. A aventura de Hermínio e Bianca começou em 1976, numa noite de janeiro, quando viajavam em seu carro do Rio de Janeiro para Belo Horizonte. Era muito tarde e a visão de um “balão” luminoso no céu os fez parar – fato que aconteceu o seu “seqüestro” com carro e tudo para dentro da espaçonave. Já no disco, eles encontraram o alto e belo Karran, extraterrestre que se tornou amigo dos dois e, através deles, também uma “celebridade”. Aquele foi o primeiro de uma série de quatro contatos ou encontros com Karran. O caso Hermínio e Bianca é um dos poucos em que os “seqüestrados” não perderam a lembrança do acontecido e ainda se envolveram tanto com os extraterrestres que outros contatos foram estabelecidos. Digno de nota foi o terceiro deles, em que Hermínio tirou fotos da nave deixando o solo. Estas fotos, que mais mostram “jogos de formas de luz” do que propriamente a silhueta de um disco voador, foram exaustivamente estudadas em laboratórios pelo pesquisador de UFOs Alberto Francisco Carmo. O resultado das revelações foi apresentado em março de 1979, no Primeiro Congresso Brasileiro de Ufologia, em São Paulo, que contou com a presença do papa da ufologia, o astrofísico americano Allen Hynek. Alberto Francisco conclui:”...ou estas fotos são autênticas, revelando parte de
UNIVERSO INCOMUM uma supra – realidade que não conhecemos, ou então o sr. Hermínio da Silva Reis é um amador genial...” Na nossa opinião, o que mais incita à controvérsia no caso de Hermínio e Bianca é o fato deles insistirem na tese de que os extraterrestres são sempre bem intencionados, ou seja, todos os extraterrestres que nos visitam vêm com a missão pacífica de compreender-nos e ajudar-nos a penetrar numa etapa do desenvolvimento e conhecimento humanos. O assunto ainda se tornou mais delicado quando Hermínio, ex-pastor das Testemunhas de Jeová, divulgou detalhes impressionantes sobre discussões de caráter teológico que mantivera com o extraterrestre, chegando a fazer profundas declarações sobre as origens da vida na Terra. Em geral, os pesquisadores divergem em suas opiniões sobre Hermínio e Bianca. Alguns preferem não discutir o assunto, temendo o risco da controvérsia e da especulação; outros admitem a veracidade do “seqüestro”, mas preferem manterse à distância quando são chamados a testemunhar; outros, ainda, chegam às fronteiras da paranóia, afirmando terem os dois se tornado verdadeiros robôs, manipulados pelos extraterrestres, cujo único propósito é o de dominar o mundo.
Fernandes, subdistrito de Vila Matilde, Zona Leste de São Paulo (SP). Bete, (22 anos) e a prima Débora (16 anos), costumavam ir, aos sábados, à uma danceteria, a Love Story. Elas eram amigas do dono do estabelecimento que as levava em casa ao final da noite. Em 14 de junho de 1986, elas foram ao baile constando que seu amigo não estaria presente naquela noite. Em função disso resolveram sair mais cedo afim de pegar o ultimo ônibus para casa. Por volta das 23:30 hs elas deixaram a danceteria e seguiram para o ponto onde esperaram por aproximadamente 20 minutos. Elas embarcaram no ônibus por volta das 23:50. Seguiram até o fundo do ônibus, tendo Débora sentado na janela. Logo Débora percebeu um objeto luminoso de tons avermelhados aparentemente seguindo o coletivo. Bete não deu muita atenção imaginando tratar-se de um balão ou um avião. O objeto continuou sendo observado até o momento em que elas desceram do ônibus. Logo elas chegaram à rua onde Débora morava. Era uma rua sem saída com um grande campo de futebol ao fundo. Neste campo pairava silenciosamente um estranho objeto em forma de disco. Logo em seguida elas entraram na casa de Débora e foram dormir. Por alguns anos, Bete e Débora acreditaram que sua experiência se resumia apenas à observação do estranho objeto sobre o campo de futebol. Com o tempo ambas começaram Em junho de 1986, ocorreu um in- a ter sonhos envolvendo seres de teressante caso de abdução, envol- aspecto estranho, com grandes olvendo duas primas que na época hos negros. Elas revolveram então moravam na região de Jardim procur um ufólogo afim de investigar o que estaria causando estas
CASO BIA E DÁVILLA
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lembranças.
A HIPNOSE EM BIA Bete foi hipnotizada em 27 de abril de 1991 pelo experiente hipnólogo em Ufologia, Mário Nogueira Rangel, que posteriormente escreveu o livro Seqüestros Alienígenas - Investigando Ufologia com e sem Hipnose, publicado pela Revista UFO. Transcrevemos aqui, com autorização do autor, um trecho de sua obra, onde no capítulo 36, página 222, apresenta um resumo das lembranças de Bete, obtidas por meio de hipnose. “Comecei a regressão de idade ate que Bete vivenciou novamente os acontecimentos da referida noite. Ela reiterou que antes de chegarem a residência da prima, que era a ultima da curta Rua Mira, viram uma bola parada, a baixa altura, sobre um enorme campo de futebol próximo. Algo as atraia para lá. Não queria, mas alguma coisa fez com que caminhassem naquela direção. Inexplicavelmente surgiu um vulto no chão. Bete não conseguia pensar direito. Um estranho ser fez um sinal apontando para cima. Ele tinha 1,30 m, era feio, parecia um inseto grande, com enorme cabeça calva, braços finos e longos, dedos chegavam abaixo dos joelhos. Usava uma espécie de roupa colante de cor verde-musgo, que o cobria dos pés ate os pulsos e o pescoço. Seus olhos eram muito grandes e escuros. As mãos, extremamente feias, tinham estranha uma mistura de marrom, cinza e verde. Tinham quatro dedos, quase do mesmo tamanho, faltando o anular. O dedão era mais para cima, diferente dos nossos. Ela não vê unhas,
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UNIVERSO INCOMUM mas havia uma película como teia de aranha entre a parte inferior dos dedos. Ajudei Bete, sob hipnose profunda, a sentar-se a frente de uma mesa. Inicialmente ela teve uma alucinação visual positiva, e imaginou que via uma excelente foto, supostamente tirada do rosto daquele ser. Determinei que imaginasse que eu tinha colocado um papel de seda sobre a mesma, e daí ela decalcou a foto, como estudantes estão acostumados a fazer com mapa. Como Bete é artista, ela fez um ótimo desenho a lápis, que supunha estar copiando. Usando a mesma técnica produziu em seguida outros desenhos da mão do ser e do OVNI redondo, visto de baixo e de lado. Continuando a narrar o acontecido, Bete informou que, impelidas por alguma força, elas se dirigiram a um cilindro de luz, que sugou primeiro Débora para dentro da nave, flutuando, em seguida ela mesma e depois esse ser. Chegaram então a uma sala, de onde Débora foi conduzida por dois seres a outro local. Bete foi levada por três seres para uma sala próxima, onde, mesmo sem querer e sem conseguir reagir, foi deitada numa cama baixa e curta, presa ao chão por uma haste. Seus pés ficaram para fora. (um ser ficou ao lado de sua cabeça, outros dois permaneceram do outro lado, sendo que um deles operava um aparelho com tela pequena.
trecho do livro de Rangel sobre a hipnose em Débora: “Inesperadamente, Débora regressou dias depois, talvez por ET-interferência, e já em 05 de maio seguinte veio a minha residência com Bete, que não lhe havia contado nada sobre o recordado em sua regressão, para não influenciá-la. Claudeir estava presente e fez um completo vídeo documentário. Minha filha Luciana assistiu grande parte dos trabalhos. A regressão de Débora, cujo tipo sanguíneo é O positivo, caracterizou-se por um inicio não convencional, pois enquanto os procedimentos indicavam que estava sendo hipnotizada rapidamente, ela ria, em atitude volitiva, e no início não conseguia se lembrar com perfeição de alguns pormenores. Os depoimentos de ambas foram totalmente concordantes com pequenas diferenças: Bete descreveu a luz que viram como sendo branca e Débora disse que era de cor alaranjada, coberta por uma nevoa. Há pequena diferença de forma nos desenhos do OVNI feitos por elas. Quando estava subindo no cilindro de luz, Débora olhou para cima e viu três cabeças de extraterrestres a observando. Sob hipnose fez esse desenho, que depois Jamil Vila Nova aperfeiçoou, e que foi publicado em varias revistas. Ao chegarem, Débora foi separada da prima e conduzida pelo ser que as recepcionou no solo a uma sala cuja porta se abriu como a A HIPNOSE EM DÁVILLA objetiva de uma maquina fotográA hipnose em Débora ocorreu fica. Essa sala estava enevoada poucos dias depois, em 5 de maio em alaranjado, mas foi clareando. de 1991. Transcrevemos nova- Lá havia um segundo ser e demente, sob autorização, de um pois apareceu um terceiro, todos
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muito parecidos. Ela foi sentada numa cadeira com forma de ferradura, presa ao chão por uma haste metálica. Na sala havia muitos botões redondos e aparelhos semelhantes a pequenas televisões. Esses seres tinham olhos muito grandes e pretos, e em cada mão quatro dedos bem finos, enrugados e sem unhas, com películas entre a parte de baixo dos dedos. Pareciam descalços e seus pés eram muito feios. Havia dois pequenos furos no lugar do nariz. As orelhas eram coladas a cabeça enorme e calva, braços, pernas e pescoço eram finos e longos. Eles observaram com grande interesse a roupa dela, tocaram em seu rosto, cabelo, boca e dentes. Olharam detidamente as unhas das mãos e do pé direito, que descalçaram. Logo em seguida, uma garra metálica saiu do braço da poltrona e prendeu seu pulso esquerdo. Uma verdadeira algema automática. Um dos seres encostou em seu braço um aparelho em cuja ponta havia duas pequenas bolas transparentes, que se encheram de um lado com líquido branco (mencionado por outros) e do outro com líquido escuro, que ela supôs ser sangue, sem que ela tivesse sido perfurada. Próximo dela havia algo similar a uma tela de computador, onde aparecia a cadeira em que estava e o desenho em linhas irregulares e finas que ela imagina ser a representação de seu corpo. Uma criatura operava estes aparelho, parecendo que escrevia na tela palavras num alfabeto desconhecido. O ser a examinava, nervoso e bastante falador, e lhe ditava. Havia muitos botões e alavancas fáceis de enganchar com dedos compridos. Eles conver-
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savam entre si movimentando as bocas sem lábios e sem dentes visíveis, numa linguagem que parecia ti-ti-ti (Irene compara com zi-zi-zi). Débora perguntou o que queriam e por que ela foi escolhida, sem obter resposta. O encosto da cadeira baixou e Débora ficou deitada, quando os seres examinaram e tocaram em seus olhos com enorme curiosidade. O mesmo ocorreu com Ulisseia. Depois disso as garras soltaram seu pulso e embutiram no braço da cadeira. Em certo momento ela subiu na cadeira e depois correu entre a aparelhagem, atrás dos seres, por quem sentia grande afeto, apesar de serem muito feios. Ela foi ate uma parede, perto da qual ficou paralisada, de frente para os seres. Um deles apontoulhe algo parecido a uma arma, da qual saiu uma luz que fez desaparecer sua roupa, como se tivesse sido desintegrada, proporcionando condições para um pormenorizado exame. Foram feitos então toques nos seios, umbigo, vagina, que olharam por dentro apos separar os grandes lábios da vulva, coxas, pernas e pés. Um dos seres lhe deu uns tapas. Observaram também as costas e nádegas. Anteriormente eles tinham cortado e guardado um pouco de seu cabelo. Ao voltar para a cadeira, Débora já estava vestida, sem saber como. Apos o exame ela não viu mais os seres, que acionaram alguns botões, a porta se abriu, ela saiu e não viu a prima. Débora lembra-se que, em seguida, caminhava na rua, perto de sua casa, ao lado da Bete. Escorregou em uma valeta perto da Kombi de seu pai, Machucou-se um pouco, abriu
a porta da casa na qual se apoiava uma cadeira que ela removeu, foram a cozinha onde comeram bolo, tomaram café com leite quente, Bete tomou algo que estava na geladeira. Não conversaram sobre os acontecimentos da noite, como costumavam fazer, e foram deitar-se na cama beliche - outros abduzidos contaram também que perderam o interesse em pesquisar o assunto durante anos e essa interferência mental não é prevista como crime por nosso Código Penal. Durante a regressão, Débora ficou emocionada varias vezes, chorou abundantemente e riu, saindo da hipnose com total amnésia, pensando ter dormido. Alguns minutos depois foi autorizada a recuperar a memória de tudo o que narrou, que lhe parece ter .
IMPLANTE Em vários casos de abdução, geralmente ocorridos nos Estados Unidos, foram localizados implantes nos membros superiores ou mais comumente nos membros inferiores dos abduzidos. Nos pés, geralmente eles estão posicionados nos dedos. Em alguns casos pesquisadores tiveram sucesso em extrair estes objetos e analisá-los posteriormente. Devido à recorrência de casos deste tipo, Mario Rangel solicitou que Bete fizesse exames com raios-x de seus pés. Ao realizá-los contatou-se que no dedão do pé direito haviam dois pequenos objetos metálicos posicionados em partes moles de Hálux.
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