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FIGURA 2 –Candelabro

Fonte: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Carnegie_Museum_of_Art__Candelabra_1.JPG> Acesso em: 10 nov.2013

Castiçais sustentando velas de cera eram usuais desde os primórdios do culto cristão, mas seu posicionamento sobre as mesas somente é observado a partir do século IX. Até então, eram mantidos nas laterais, acima ou adiante do altar, uma vez que o costume de se manter uma luz acesa em honra à divindade era uma tradição pagã. A adoção desse costume de origem pagã e sua manutenção pelo ritual católico recebeu certa resistência entre os cristãos da Igreja primitiva, sendo refutada por São Jerônimo em seus escritos. Posteriormente, entretanto, a iluminação do altar por velas adquiriu importante simbolismo no ritual litúrgico cristão.

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A presença de luz nas cerimônias religiosas tem uma série de significações. Representa a verdadeira luz divina em oposição às trevas, mostrando o caminho ao devoto. No plano natural, representa um elemento vital, que se multiplica indefinidamente como a chama divina. No Círio Pascal, é a presença viva do Cristo ressuscitado. As velas deveriam ser confeccionadas, em sua maior proporção, de cera de abelha, símbolo do corpo de Cristo.

Mesmo na atualidade, onde a iluminação elétrica substitui a iluminação de velas, as formas do castiçal ainda são empregadas pelos arquitetos como decoração e arremate em certos ambientes.

1.2 RELAÇÃO DO CASTIÇAL COM OS RETÁBULOS

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