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Esta última qualidade tem seu modo específico de ser, requer uma produção particular, que não é o puro negativo do belo.

Victor Hugo, no prefácio da sua peça Cromwell (1827), estabelece o feio típico da nova estética na verdade como grotesco, segundo Eco (2007), uma coisa disforme, horrível, repelente, transportada com verdade e poesia para o domínio da arte. Schlegel, nos seus Discursos sobre a Poesia (1800) se referia ao grotesco ou arabesco como destruição da ordem clássica do mundo na livre excentricidade das imagens. Ser grotesco não é a mesma coisa que ser feio, mas facilmente pode ser repulsivo como, por exemplo, os perfis desenhados por Leonardo Da Vinci, onde aparecem rostos humanos com características de animais. Isto provoca um estranhamento no espectador, porém a imagem se torna bela pela sua força de expressão.

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Fig. 5. Uma Velha Grotesca. After Quinten Metsys (1465/1530).The National Gallery, London.

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