AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE RATES
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POLÍTICA DE CONSTITUIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES Professora bibliotecária: Isabel Silva
Ano 2013/2017
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ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO....................................................................................................... 3 2. CARACTERIZAÇÃO .............................................................................................. 4 3.CARACTERIZAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR/COLEÇÃO ....................... 5 4.AVALIAÇÃO DA COLEÇÃO .................................................................................. 7 5.CRITÉRIOS DE SELEÇÃO/AQUISIÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO .................. 8 6.DOAÇÕES ...............................................................................................................10 7.DESBASTE .............................................................................................................10 8. FUTURAS AQUISIÇÕES: NÍVEIS A ALCANÇAR: VERBA..............................10 9. EMPRÉSTIMO ENTRE AS ESCOLAS DO AGRUPAMENTO......................... 11 10. ACESSO ................................................................................................................ 11 11. COMUNICAÇÃO / DIFUSÃO DA INFORMAÇÃO ......................................... 11 12. FORMAÇÃO.........................................................................................................12 13. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...............................................................................12 14. BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................14 ANEXO 1 ....................................................................................................................16 REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO NO AGRUPAMENTO ............................16 ANEXO 2 ...................................................................................................................17 REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO ENTRE BIBLIOTECAS e/ou INSTITUIÇÕES ........................................................................................................17 ANEXO 3 ...................................................................................................................19 REGULAMENTO INTERNO DA BIBLIOTECA ESCOLAR...............................19
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1. INTRODUÇÃO Com este documento pretende-se traçar as linhas gerais que devem balizar a atuação do professor-bibliotecário, no que diz respeito ao desenvolvimento das coleções que integram e venham a integrar o acervo da Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas Rates. A sua conceção teve em conta a missão e objetivos da biblioteca, conforme definidos pela Unesco e pela IFLA, e resulta da aprovação em Conselho Pedagógico. Considerando o contexto atual, e as possibilidades introduzidas pela Internet na gestão e produção de informação, torna-se fundamental à biblioteca escolar a definição e hierarquização de prioridades devidamente adequadas às reais necessidades da comunidade que serve. A política documental resulta da avaliação do perfil e da dimensão da comunidade de utilizadores, estabelece uma relação coerente e transparente entre as verbas disponíveis e as prioridades nas aquisições, identifica os responsáveis pela sua execução e favorece a cooperação entre estruturas pedagógicas. A sua execução obedecerá a um plano de ação que permita:
Cumprir a missão e os objetivos da biblioteca escolar, partindo dos princípios universais definidos.
Cumprir objetivos definidos nos documentos reguladores do agrupamento (PE, RI, PCE, PT).
Cumprir os objetivos adequados às características específicas da comunidade de utilizadores da biblioteca escolar do agrupamento.
Apoiar a gestão da biblioteca e definir os instrumentos que suportam a linha de ação do professor coordenador e sua equipa na tomada de decisões.
Avaliar as necessidades dos utilizadores e perspetivar as formas de acesso e de utilização da informação.
Informar sobre a linha orientadora subjacente à constituição/desenvolvimento da coleção.
Operacionalizar o orçamento a afetar à biblioteca.
Constituir-se como um compromisso assumido por todos os órgãos responsáveis dentro da comunidade escolar.
A política documental deverá objetivar os seguintes critérios gerais:
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PCDC Envolver as estruturas pedagógicas e de gestão do agrupamento; Respeitar o Currículo Nacional, o Projeto Educativo e o Projeto Curricular de Agrupamento; Definir a responsabilidade da sua execução: -
professor-bibliotecário e equipa serão os principais responsáveis pela aplicação e execução da política documental, deverão ainda ser envolvidos os professores e responsável pela BM;
-
o professor-bibliotecário decidirá da natureza da seleção e aquisição dos fundos documentais (cf. propostas e necessidades dos utilizadores), de acordo com dotação orçamental, mantendo informados o Diretor e estruturas pedagógicas;
Potenciar a articulação entre diversas entidades para estabelecer programas de partilha
e cooperação que garantam a renovação periódica, a itinerância, a diversidade de escolhas e a gestão partilhada.
2. CARACTERIZAÇÃO O agrupamento é constituído por uma escola sede – 2º e 3º ciclo, seis escolas EB1 e cinco salas de Jardim de Infância. Existe uma biblioteca escolar, na escola sede de agrupamento, integrada na rede nacional. O nível socioeconómico geral é satisfatório. A população dedica-se essencialmente à agricultura, indústria e comércio. O número de alunos com Necessidades Educativas Especiais é relevante. Para além de alunos com grandes dificuldades de aprendizagem, provenientes de famílias carenciadas, há alunos com deficiências motoras e patologias várias, devidamente acompanhados por professores e técnicos especializados. Em termos de oferta formativa o agrupamento oferece as valências do ensino regular que abrange o Pré-Escolar, 1º, 2º e 3º ciclos bem como Curso de Ensino Vocacional; disponibiliza Serviço de Psicologia e Orientação Vocacional. Um elemento importante a ter em conta é que a Escola Básica de rates é a sede de
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PCDC agrupamento logo, a sua Biblioteca Escolar está disponível para todo o corpo docente e poderá, de acordo com as condições existentes, ser igualmente acedida por qualquer aluno do agrupamento. As necessidades desta comunidade, a nível de alunos, centram-se, essencialmente, em obras de referência, generalidades e literatura infantil e juvenil, em dois suportes de eleição e com esta preferência: Internet, digital e livros. Os professores manifestam mais necessidades a nível de obras de referência relacionadas com as áreas curriculares e não curriculares e alguns conjuntos de literatura juvenil para leitura em sala de aula. As obras de ficção, sobretudo, a nível de livros, vídeos e DVD são também bastante procuradas pelos alunos.
3.CARACTERIZAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR/COLEÇÃO Ao longo da sua existência, esta escola passou por modelos organizativos vários, sendo, durante muitos anos, uma escola preparatória, depois uma escola de ensino unificado c+ s e finalmente uma escola básica do 2º e 3º ciclos. Recente está integrada num agrupamento de escolas (integra pré-escolar e 1º ciclo), assumindo a função de escola-sede. A biblioteca teve um percurso igual a tantas outras: no seu arranque, e durante alguns anos, teve uma equipa de professores voluntariosos que imprimiram uma dinâmica assinalável mas, gradualmente, foi-se afastando daquilo que deve ser o seu papel mercê de políticas educativas que não colocaram as bibliotecas na agenda das suas prioridades. Em 1997, ano de integração da biblioteca na Rede das Bibliotecas Escolares, a biblioteca tinha já alguns meios informáticos e audiovisuais ao dispor e um programa de atividades apelativo. Contudo, o Fundo Documental mantinha-se insuficiente. Acresce a este panorama, a área física disponível desfasada do número de utentes e a inexistência de mobiliário próprio. Com a entrada na RBE, fez-se uma intervenção na requalificação física do espaço, uma sala foi anexada, a área alargou-se para cerca de 231m2. Procedeu-se à substituição de todo o mobiliário existente, escolhendo-se aquele que obedecia a padrões de segurança e conforto, a fim de permitir que corresponda às necessidades atuais da sociedade de conhecimento e informação. As escolas EB1 do agrupamento não possuem qualquer biblioteca, apesar de se
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PCDC encontrarem geograficamente distantes da escola-sede. A BE da escola-sede dispõe de balcão de atendimento, zona de leitura informal e audiovisual, trabalho individual e em grupo, zona de leitura/produção digital e acesso à Internet. O Fundo Documental existente na biblioteca tem sido reavaliado continuamente tendo em conta fatores como idade, estado de conservação, adequação às áreas curriculares e nãocurriculares, caráter lúdico e cultural e público-alvo. Assim, houve documentos que sofreram abate, outros foram descartados (retirados para depósito) devido ao facto de não serem há muito consultados, e os restantes constituíram a coleção inicial disponível em acesso aberto.
MISSÃO A missão de uma biblioteca escolar está bem definida em dois documentos basilares: o Manifesto da UNESCO e a Declaração Política da IASL, em respeito ainda pelos Princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Assim, e de acordo com as características da população da escola (atrás enunciada), a Biblioteca Escolar desenvolve o seu Fundo Documental de acordo com três objetivos: 1º disponibilizar obras de referência e bases de dados atualizadas para apoiar as áreas de estudo dos alunos; 2º desenvolver a competência leitora; 3º contribuir, de forma ativa, para a formação contínua dos alunos, corpo docente e dos Pais e Encarregados de Educação.
COLEÇÃO EXISTENTE Toda a coleção se encontra em regime de livre acesso. Qualquer documento pode ser acedido presencialmente. Para requisições domiciliárias excluem-se dicionários, atlas, volumes de obras que constituem uma coleção de aquisição não parcelar, obras valiosas e documentos em precário estado de conservação. Os documentos em suporte eletrónico, áudio e vídeo só estão disponíveis para consulta local. A coleção existente divide-se em: periódicos, publicações em série, monografias, material
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PCDC não livro – CDs, CDs-ROM, DVDs, cassetes de vídeo, jogos de mesa, diapositivos, postais, fotos e portefólios temáticos. A parte mais substancial é constituída por monografias cobrindo a totalidade das divisões da CDU. As divisões 1 (Filosofia. Psicologia. Ética) e 2 (Religião. Teologia) são as menos consistentes. A divisão 8 (Língua. Linguística. Literatura) é a que tem um número mais significativo de títulos e exemplares. Os portefólios temáticos são, essencialmente, constituídos por recolhas de textos de revistas e jornais. O acervo de material não livro é pouco satisfatório, tendo vindo a ser atualizado e ampliado.
4.AVALIAÇÃO DA COLEÇÃO A avaliação das coleções deve ser encarada como uma tarefa de realização regular e sistemática. Ela visa determinar a importância e a adequação das coleções em função dos seguintes aspetos:
A resposta da Coleção aos interesses intelectuais e necessidades curriculares dos utilizadores;
A adequação e resposta à implementação das políticas educativas e das necessidades curriculares;
A identificação de recursos que já não se adequam às necessidades das escolas e dos utilizadores:
A idade e condições dos recursos;
A necessidade de assegurar a disponibilização de diferentes formatos;
A necessidade de acompanhar a inovação tecnológica e o paradigma digital;
As condições existentes em termos de recursos humanos e de fundos.
É por meio da avaliação que se pode traçar diretrizes quanto à aquisição, descarte e abate. Para ser feita de modo eficiente é indispensável que se faça o seu planeamento e defina quais os métodos a seguir – inquéritos às necessidades dos utilizadores e dos resultados obtidos na avaliação da Coleção – áreas prioritárias de intervenção.
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PCDC De acordo com Lancaster (1996:20), citado por Audinêz Araújo [1] :” A avaliação de um acervo, ou parte dele, pode ser feita com o objetivo de melhorar as práticas de desenvolvimento de coleções, melhorar as políticas relacionadas com períodos de empréstimo e taxas de duplicação, ou fundamentar decisões relacionadas com o uso de espaço.” A avaliação do acervo das bibliotecas escolares deste agrupamento só será concretizável quando todos os documentos estiverem devidamente catalogados e indexados no programa de gestão bibliográfica adquirido (Gibnet). Este programa permitirá conhecer, com rapidez e eficácia, o espólio existente na biblioteca escolar do agrupamento, bem como registar com rigor os dados de utilização das coleções da biblioteca escolar.
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO Na avaliação das coleções existentes, usar-se-ão, de forma combinada, dois métodos: quantitativo e qualitativo com predominância do primeiro. O método quantitativo baseia-se na recolha de dados estatísticos: número de títulos, número de exemplares, áreas de assuntos, data de publicação, número de requisições feitas, quais as obras mais requisitadas/consultadas. A realização periódica de inquéritos/sondagens também faculta dados muito importantes. Esta é uma forma rápida e eficiente para se ter um conhecimento objetivo da forma como uma coleção se desenvolve. Como as estatísticas nem sempre significam qualidade, recorrer-se-á, em caso de necessidade, ao método qualitativo, i.e., solicitar-se-á a opinião avalizada de um especialista exterior à equipa, da RBE ou do SABE. A prática do “benchmarking” (observação com caráter comparativo de instituições similares com boa reputação), via reuniões de SABE, poderá também ser incluída nesta aferição da qualidade do acervo.
5.CRITÉRIOS DE SELEÇÃO/AQUISIÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO As aquisições deverão obedecer a critérios e procedimentos aqui definidos. Assim, deverão os coordenadores de Departamento, responsáveis pelo Apoio Educativo, clubes escolares, projetos, Apoio ao Estudo, e Serviços de Psicologia e Orientação conhecer bem as
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PCDC coleções existentes, no que diz respeito à atualidade e número de exemplares disponíveis, e propor novas aquisições. As propostas devem reportar-se 1) aos conteúdos programáticos dos currículos em vigor, ao PE e PCE, aos níveis de ensino existentes, às áreas de apoio curricular e extracurricular e de ocupação dos tempos livres, às necessidades educativas especiais e origens multiculturais e linguísticas dos alunos e à sua faixa etária; 2) diversidade de suportes que contemple fontes de informação variadas; 3) pertinência dos temas e suportes, avaliando o conteúdo temático dos documentos e alternativas de acesso, considerando a rápida desatualização de alguns suportes e da informação; 4) qualidade literária e editorial, gráfica e material (cf. binómio preço/qualidade); 5) atualidade dos títulos selecionados do ponto de vista informacional, educacional, cultural e recreativo; 6) autoridade dos textos e dos conteúdos das páginas em linha, verificando e validando a sua qualidade. Relativamente aos periódicos (revistas), a coordenadora apresentará, em cada ano, uma proposta de renovação ou cessação da assinatura com base nos índices de utilização pela comunidade educativa. Quanto aos jornais, a política a seguir é a de aquisição de um título nacional e outro local, e apenas nos períodos letivos. A Professora Bibliotecária também apresentará as suas propostas de aquisição com base no Projeto
Educativo,
Planos
Curriculares
e
Não
Curriculares
e
a
auscultação
periódica/contacto diário com o universo de utentes. Servir-se-á, como referência, dos Catálogos de Documentação disponíveis no site da RBE, propostas PNL, catálogos das editoras e referências em literatura da especialidade. A seleção de recursos eletrónicos e da Internet realizar-se-á de acordo com os critérios definidos para os recursos impressos, sendo realizada cooperativamente com os diferentes departamentos/docentes ou desenvolvida em consórcio com outras bibliotecas. A responsabilidade de rever e manter esta informação atualizada é do proponente, na sua ausência do professor-bibliotecário, sendo este último o responsável pelo tratamento documental destes recursos e pela organização/disponibilização da informação.
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PCDC 6.DOAÇÕES As doações, quer institucionais quer particulares, só serão aceites se estiverem em boas condições; se se verificar que há atualidade nos materiais bem como adequação à faixa etária e interesses dos utilizadores; se os suportes/formatos forem apropriados; se não constituírem coleções especiais que requerem tratamento especializado; se o espaço permitir albergar a doação. Excetuam-se casos muitos particulares, que serão objeto de avaliação pontual pelo professor-bibliotecário.
7.DESBASTE A tarefa de desbaste da coleção tem os seguintes objetivos: facilitar o acesso à informação diminuindo os obstáculos, ou seja, eliminar o excesso de materiais obsoletos; melhorar a eficiência e reduzir custos, nomeadamente pela economia de espaço para tornar outros documentos mais acessíveis pois a Biblioteca Escolar tem um espaço limitado. O desbaste pode ser efetuado através de dois procedimentos: o abate e o descarte. O abate é um procedimento definitivo, em que se retiram do Fundo Documental os itens considerados desnecessários, desatualizados e/ou muito danificados. O descarte é um procedimento temporário em que se retira do livre acesso, obras pouco consultadas. Caso estas não sejam alvo de requisição durante dois anos seguirão para abate, à exceção das de valor patrimonial ou bibliográfico. Estes dois procedimentos são realizados após o processo de avaliação das coleções. Servem para dar continuidade ao desenvolvimento racional do acervo, contribuindo para a manutenção da sua qualidade.
8. FUTURAS AQUISIÇÕES: NÍVEIS A ALCANÇAR: VERBA Em cada ano letivo, o Conselho Administrativo define, ordinariamente, a verba a disponibilizar para reforço e atualização do Fundo Documental. Para o efeito é importante considerar as áreas prioritárias (definidas de acordo com a CDU) referidas atempadamente pelo professor-bibliotecário, bem como os níveis a atingir (ratio de 3.1 relativamente a material livro e não livro; fundo documental global equivalente a 10x o nº de alunos) e as
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PCDC estratégias necessárias à recuperação, organização e disponibilização de informação online. A biblioteca escolar também poderá dispor de recursos financeiros alcançados com a organização de eventos geradores de mais-valias (feiras do livro, por ex.). A gestão da Coleção é um processo contínuo, pelo que os níveis a alcançar no período de vigência da Política devem ser considerados anualmente, garantindo a satisfação das necessidades do agrupamento.
9. EMPRÉSTIMO ENTRE AS ESCOLAS DO AGRUPAMENTO A fatores económicos e ao modelo organizacional em Agrupamento (com um projeto e objetivos educativos comuns) subjaz uma dinâmica integrada e cooperativa de desenvolvimento e gestão da coleção. Há que rentabilizar os diversos serviços oferecidos, nomeadamente, empréstimo interescolas, serviços de referência em linha partilhados, programas de formação de utilizadores, entre outros, que potenciam a partilha, a organização e gestão da informação, a articulação e a difusão e produção de conteúdos. Os anexos 1/2 a este documento definem os termos em que o empréstimo de documentação entre escolas e a circulação de fundos no agrupamento, ou entre parceiros, se processa.
10. ACESSO A biblioteca deve promover, junto dos utilizadores, a orientação no acesso eficaz e adequado à informação e posterior seleção e avaliação dos conteúdos, nomeadamente no referente a fontes eletrónicas e informação da Internet. As condições gerais de acesso e de empréstimo estão definidas no Regimento Interno da biblioteca escolar. Para o efeito devem ser consultados o anexo 1 e 2.
11. COMUNICAÇÃO / DIFUSÃO DA INFORMAÇÃO Conceitos como literacia, sociedade de informação, globalização, comunicação em tempo real, entre outros, dominam o contexto atual. No cumprimento da sua missão, a biblioteca
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PCDC deve desenvolver e adequar técnicas de marketing da coleção e de difusão da informação. A biblioteca escolar deste agrupamento, através do trabalho desenvolvido pelo professorbibliotecário, constrói e difunde uma newsletter por período, em suporte papel (afixada no placard da BE) e digital para a lista de difusão da BE (professores, alunos, funcionários e pais); dinamiza o jornal de parede; dinamiza o blogue da biblioteca escolar Palavra a Palavra com a pretensão de divulgar informações úteis à comunidade, atividades lúdicopedagógicas, repositório de apoio ao estudo, disponibilização de guiões e tutoriais, entre outros e página da biblioteca escolar. O catálogo coletivo digital permitirá divulgar o acervo, construir fichas bio-bibliográficas, despoletar o empréstimo online interbibliotecas aderentes ou promover atividades de pesquisa em catálogo com exploração de informação útil associada a partir de aplicativos da WEB2.0. A figura do coordenador da biblioteca será responsável pela divulgação presencial, em sede de Conselho Pedagógico dos procedimentos acima transcritos, e outros que surjam.
12. FORMAÇÃO Os membros da comunidade escolar têm direito a formação enquanto utilizadores do espaço e serviços da biblioteca escolar. Para o efeito, o professor-bibliotecário promove sessões de formação de utilizadores (pesquisa/utilização do catálogo online, organização documental da BE, pesquisa de informação online,…) bem como outras que se afigurem pertinentes.
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS A aplicação deste documento, requer uma concertação de esforços e definição de políticas institucionais. A sua validação será feita em Conselho Pedagógico. Compete à equipa da Biblioteca Escolar a responsabilidade de aplicar as orientações constantes deste documentos na gestão e desenvolvimento da coleção.
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PCDC O documento será revisto sempre que se revele adequado ou de quatro em quatro anos acompanhando as revisões e novos ciclos do Projeto Educativo.
Assinatura da Coordenadora da Biblioteca (Isabel Silva) Assinatura do Diretor: (José Augusto Monteiro) Data de aprovação em Conselho Pedagógico: 26/06/2014
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PCDC 14. BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, Audinêz [et al], Formação e desenvolvimento de coleções em uma biblioteca especializada. http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bte/bte.nsf/AllDbLookUp/1BF9A95042A2F10A03256F1D004 ED47E/$File/NT0009D02E.pdf http://www.athabascau.ca/policy/library/librarycollectionsdevelopment.htm, http://www.sldirectory.com/libsf/resf/coldev2.html#weed, http://libdigi.unicamp.br/document/?code=1110,
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ANEXOS
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ANEXO 1
REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO NO AGRUPAMENTO
Estará disponível para empréstimo entre bibliotecas todo o fundo documental existente nas mesmas. O requisitante assumirá a responsabilidade pela conservação/reposição dos documentos que a biblioteca emprestar. A requisição de obras para empréstimo entre escolas será realizada mediante o preenchimento de uma ficha de requisição onde, além dos elementos de identificação da obra, figurará a identificação do requisitante, a data de requisição e o propósito da mesma. Cada escola poderá ter em seu poder as obras requisitadas, pelo prazo de quinze dias úteis; situações excecionais serão consideradas individualmente. A renovação de empréstimo implica a renovação do prazo da requisição e, pode ser limitada, nos casos em que o professor bibliotecário o ache conveniente. Só é permitida a requisição de novas publicações, após a regularização da situação face a empréstimos anteriores. Em caso de extravio ou danificação das obras requisitadas, o requisitante deverá proceder à substituição física do documento ou recolha do valor monetário do mesmo e informar o professor bibliotecário. Qualquer situação omissa será pontualmente avalizada pelo professor bibliotecário.
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ANEXO 2
REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO ENTRE BIBLIOTECAS e/ou INSTITUIÇÕES
Estará disponível para empréstimo o fundo documental existente na mesma. O requisitante assumirá a responsabilidade pela conservação/reposição dos documentos que a biblioteca emprestar. A requisição de obras para empréstimo será realizada mediante o preenchimento de uma ficha de requisição onde, além dos elementos de identificação da(s) obra(s), figurará a identificação do requisitante, da instituição a que pertence, a data de requisição e o propósito da mesma. Cada requisitante poderá requisitar até 10 títulos de cada vez. Cada requisitante poderá ter em seu poder as obras requisitadas pelo prazo de quinze dias úteis; situações excecionais serão consideradas individualmente. A renovação de empréstimo implica a renovação do prazo da requisição e, pode ser limitada, nos casos em que o professor bibliotecário o ache conveniente. Só é permitida a requisição de novas publicações, após a regularização da situação face a empréstimos anteriores. Em caso de extravio ou danificação das obras requisitadas, o requisitante é responsável devendo proceder à substituição física do documento ou entrega do valor monetário atual do mesmo ao professor bibliotecário.
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ANEXO 3
REGULAMENTO INTERNO DA BIBLIOTECA ESCOLAR
Existe uma Biblioteca partilhada pelo pré-escolar, 1º, 2ºe 3º ciclos. Este espaço tem por objetivo formar e educar leitores, intensificando as práticas de leitura no contexto escolar, apoiar e incentivar o desenvolvimento da investigação / pesquisa e do conhecimento nas diversas áreas do saber. Assim, todos os documentos que ali se incluem constituem recursos pedagógicos importantes de apoio e complemento a atividades educativas, bem como para ocupação de tempos livres e lazer. Disponibiliza aos utilizadores os recursos necessários à leitura, ao acesso, utilização e produção da informação em diferentes suportes, desempenhando um papel central na aquisição e desenvolvimento de competências de informação e na formação dos seus leitores. São objetivos deste Regulamento acautelar o interesse comum de todos os utilizadores, preservar o acervo documental e permitir que a Biblioteca execute as suas funções de forma eficiente. Pretende-se, ainda, regulamentar o uso adequado dos equipamentos e dos espaços que para o efeito lhe está destinado. O cumprimento do Regulamento é o garante de uma correta utilização de um bem coletivo.
Isabel Silva
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PCDC Apresentação As Bibliotecas Escolares / Centros de Recursos Educativos são espaços educativos essenciais ao desenvolvimento da missão da escola onde, em regime de livre acesso, se encontram à disposição da comunidade educativa diversos tipos de recursos físicos, humanos e documentais. As instalações organizam-se em vários espaços integrados, compreendendo:
Zona de atendimento;
Zona de leitura informal (jornais, revistas…);
Zona de produção gráfica (fotocopiadora/impressora/computador)
Zona de consulta e pesquisa (bibliográfica e multimédia);
Zona de leitura impressa (livros…);
Zona de trabalho de grupo;
Zona de vídeo;
Área de Exposições;
Área de arrecadação/depósito.
O fundo documental encontra-se organizado segundo a CDU (Classificação Decimal Universal) e é constituído por publicações impressas (monografias, periódicos, revistas), produtos multimédia (DVD’s, CDR’s, CDA, …) e portefólios temáticos.
Serviços ao Público A BE/CRE tem disponíveis os seguintes serviços:
Consulta e leitura presencial;
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Leitura multimédia (áudio e vídeo)
Empréstimo domiciliário;
Empréstimo Pré-escolar e 1º Ciclo;
Acesso à Internet;
Consulta online do catálogo bibliográfico;
Produção escrita/gráfica.
Informações Acesso livre ao fundo documental Os livros têm na lombada uma etiqueta com a cota, formada pela notação da CDU e pelas três letras inicias do apelido do autor e/ou do título da obra.
Espaço de leitura presencial O espaço de leitura tem disponíveis lugares sentados para consulta e leitura individual. A escolha do lugar é livre, mas não deverá ser ultrapassado o número de lugares previsto para cada mesa.
Empréstimo domiciliário Os utilizadores podem requisitar fundos da biblioteca desde que cumpram as seguintes normas:
Requisitar apenas uma obra (de cada vez) da Literatura Infanto-Juvenil.
Devolver a obra num prazo máximo de 15 dias.
Posto de consulta da base de dados bibliográficos É possível consultar a base de dados bibliográficos (catálogo bibliográfico) para encontrar um autor, um título de uma obra, um assunto, …
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PCDC Acesso à Internet
Vários postos de pesquisa;
Visionamento e escuta de audiovisuais;
Postos com tv, vídeo e DVD.
Produção gráfica/ Serviço de fotocópias
A reprodução de documentos não deverá infringir as normas legalmente estabelecidas quanto a direitos de autor;
As
fotocópias/impressões
deverão
ter
como
objeto
trabalhos
devidamente autorizados.
Horário de funcionamento Período lectivo De 2ª feira a 6ª feira
8.20h às 18.00h.
Interrupção de aulas De 2ª feira a 6ª feira
(horário contínuo)
Coordenação Professora: Isabel Maria Fernandes Silva (coordenadora) Equipa das BE/CRE Professores: Flora Ramôa, Manuela Felgueiras e Paulo Simões. Colaboradores das BE/CRE Os professores designados pela Direção Executiva. As Assistentes Operacionais: Celeste Gomes e Helena Campos Silva
Por solicitação
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Princípios e Objetivos Gerais
A Biblioteca é um centro de recursos educativos multimédia que pretende:
Disponibilizar o acesso à informação necessária às atividades pedagógicas e de investigação de alunos e professores das escolas do agrupamento em particular, e da comunidade educativa em geral, de acordo com as regras estabelecidas no seu Regulamento;
Apoiar a pesquisa de informação, especialmente a alunos e facilitar-lhes o acesso aos fundos existentes nas Bibliotecas;
Estimular a utilização dos meios disponíveis na BE/CRE como instrumento de informação, cultura e lazer, proporcionando um conjunto de recursos e equipamentos adequados às necessidades e interesses dos públicos que serve;
Promover nos alunos uma atitude positiva para uma aprendizagem autónoma, fora da sala de aula.
Incentivar o gosto pela leitura e pela escrita, apoiando e desenvolvendo projetos diretamente relacionados com estas competências;
Apoiar e colaborar na concretização dos objetivos definidos no Projeto Educativo do Agrupamento, no âmbito do Plano Nacional de Leitura.
Responder a necessidades lúdicas, recreativas, culturais e de ocupação de tempos livres dos alunos, através de um plano de atividades.
Desenvolver, nos jovens, o gosto pela frequência de Bibliotecas;
Promover a formação e a autoformação dos alunos nas áreas de consulta e produção documentais, em qualquer tipo de suporte;
Apoiar o desenvolvimento do currículo e dos projetos em curso na escola, desenvolvendo uma relação estreita com as áreas curriculares não disciplinares.
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PCDC (convergência de objetivos entre a BE/CRE e as áreas de Apoio ao Estudo …);
Contribuir para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem, dinamizando/ operacionalizando práticas educativas;
Regulamento A biblioteca está ao serviço da comunidade educativa e funciona durante as horas previstas, conforme horário afixado em local visível. Sendo um local destinado à leitura e ao estudo deverá caracterizar-se por um clima de silêncio, ordem e respeito. A BE/CRE comporta uma lotação máxima coincidente com o número de cadeiras e assentos disponíveis.
I. Organização e Gestão
1. Direção da Biblioteca A Biblioteca é dirigida pela Professora Bibliotecária da equipa de coordenação.
2. Competências da coordenação Dar orientações genéricas e instruções para a boa execução deste Regulamento; Elaborar propostas de aquisição de livros, outras publicações impressas ou documentos de suporte diverso para o fundo documental da Biblioteca / Centro de Recursos; Divulgar as novas aquisições; Manter o horário de funcionamento e do atendimento público da Biblioteca; Preparar o respetivo plano anual de atividades/ação bem como o relatório de exercício;
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PCDC Melhorar modelos de impressos para requisições ou registo a serem utilizados; Orientar as tarefas a executar pelos docentes/colaboradores da Biblioteca; Indicar e orientar as tarefas a executar pelas Assistentes Operacionais afetas à Biblioteca; Dinamizar/colaborar na implementação do PNL; Propor ao Órgão de Direção todas as medidas que considerem necessárias ao bom desempenho e aumento da qualidade do serviço.
3. Atribuições dos professores em serviço na Biblioteca Cooperar com a equipa de coordenação, para dar cumprimento aos princípios e objetivos gerais estipulados para a BE/CRE e colaborar na sua dinamização; Responder às solicitações dos utilizadores, apoiando e orientando as suas necessidades; Recolher e dar sugestões, ideias e materiais que motivem os utentes; Prestar apoio e orientação pedagógica efetiva aos alunos; Colaborar na divulgação das novas aquisições; Organizar portefólios temáticos; Levar a cabo tarefas de organização e manutenção do espaço; Cumprir e fazer cumprir o Regulamento da BE/CRE.
4. Atribuições das Assistentes Operacionais Assegurar o bom funcionamento da BE/CRE em toda a sua área cumprindo e fazendo cumprir o regulamento; Atender os utilizadores, verificar o completo preenchimento da requisição, informar o requisitante dos prazos de entrega, fornecer todas as informações sobre o funcionamento da BE/CRE;
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PCDC Controlar a leitura presencial, a saída de material para sala de aula e o empréstimo domiciliário; Identificar e descrever quaisquer situações que possam favorecer ou prejudicar o bom funcionamento da BE/CRE; Comunicar os danos ou prejuízos detetados nos materiais ou espaços da biblioteca, assim como as alterações que impeçam o bom funcionamento dos mesmos. Colaborar com a equipa da Biblioteca no tratamento técnico dos documentos (registos, cotação, arrumação, informatização); Comunicar os casos difíceis de devolução de publicações requisitadas; Controlar a utilização da impressora e fotocopiadora; Cumprir as tarefas adicionais de limpeza e arrumação necessárias.
5. Regras / Normas de funcionamento geral O funcionamento da Biblioteca é assegurado por Professores e duas Assistentes Operacionais. Durante a permanência na Biblioteca deverá ser adotada uma postura discreta e silenciosa, de modo a não prejudicar os seus utilizadores e fazer da BE/CRE um local de estudo e de trabalho. Todos os documentos existentes na sala podem ser consultados. Os leitores têm livre acesso às estantes. No entanto, e sempre que possível, devem ser orientados pelas equipas de apoio de serviço; Os documentos consultados deverão ser sempre colocados nos locais indicados e nunca na prateleira de onde foram retirados; Os documentos não poderão ser retirados de uma secção para outra, sem autorização; Não é permitido retirar a sinalização dos documentos ou equipamentos, colocada pelo serviço da BE/CRE; Não é permitido riscar, dobrar, rasgar ou inutilizar de qualquer modo, as folhas e capas dos livros, dos periódicos ou de outros documentos;
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PCDC Os danos causados aos documentos ou equipamentos implicam a reposição dos mesmos ou o seu pagamento integral, conforme for julgado mais conveniente; Pastas, sacos, mochilas, carteiras, bonés, etc… devem ficar no local para o efeito indicado; O trabalho dos utilizadores não pode ser prejudicado por comportamentos inadequados; Os telemóveis têm de ser desligados; Não é permitido comer, mascar pastilha elástica, beber, falar alto, jogar ou tomar atitudes que ponham em causa o ambiente de silêncio e disciplina exigido neste espaço. Assim, todas as conversas deverão ser em voz baixa, para não perturbar o silêncio dos utilizadores do espaço; a entrada deve também ser feita ordeiramente, sem correrias ou outros atropelos; Não é permitido deslocar mesas ou cadeiras para lugares diferentes daqueles onde estejam colocados; O espaço deve ficar limpo e arrumado; O utilizador pode, a cada momento, ser interpelado, caso se observem comportamentos que possam lesar o material existente na Biblioteca; É
exigido total
respeito pelo cumprimento das instruções de
funcionamento da BE/CRE.
II. Utilizadores / leitores
São utilizadores da BE/CRE todos os membros da comunidade educativa.
1. Direitos do utilizador São direitos do utilizador:
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PCDC Utilizar todos os serviços de livre acesso colocados à sua disposição; Retirar das estantes os documentos impressos que pretendam consultar, ler ou requisitar para empréstimo domiciliário; Consultar livremente os catálogos existentes; Ter prioridade, como aluno e para estudo, nos acessos aos meios informáticos disponíveis; Apresentar críticas, sugestões e propostas relativamente ao funcionamento da Biblioteca; Requisitar, para consulta domiciliária, todo o fundo documental destinado para o efeito e que esteja disponível para esse fim.
2. Deveres do utilizador São deveres do utilizador Cumprir as normas estabelecidas neste Regulamento; Deixar obrigatoriamente as pastas e/ou livros à entrada da Biblioteca em espaço destinado para o efeito, entrando só com o material mínimo necessário à consulta ou trabalho a realizar. Esta disposição não abrange cadernos e blocos de apontamentos; Manter em bom estado de conservação as espécies documentais que lhe são facultadas, não escrevendo notas marginais, sublinhados ou fazendo qualquer sinal ou marca; Não colocar documentos abertos uns sobre os outros ou escrever sobre os livros; Repor ou pagar a importância necessária à sua aquisição, em caso de perda ou danificação de qualquer equipamento; Preencher os impressos necessários à utilização de todo e qualquer tipo de equipamento e/ou fundo documental; Cumprir o prazo estipulado para a devolução dos livros requisitados para a leitura domiciliária;
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PCDC Contribuir para a manutenção de um bom ambiente nas várias zonas funcionais cumprindo as normas de conduta expressas; Aceitar, educadamente, as indicações que lhe forem transmitidas.
III.Operacionalização dos funcionamentos
1. Leitura presencial Pode ser lido ou consultado todo o fundo documental existente na Biblioteca; O acesso ao fundo documental é de livre acesso; Os leitores têm livre acesso às estantes para que possam escolher diretamente os livros que lhes interessam; Para que a ordem de arrumação dos livros nas estantes não se altere, os leitores devem colocar, nos locais indicados (fora das estantes), as obras, acabadas de consultar.
2. Requisição de documentos ou de equipamentos para trabalho letivo na sala de aula A utilização de obras em qualquer suporte ou de equipamentos multimédia requisitáveis para uso em sala de aula está sujeita ao preenchimento de requisição, não devendo o seu período de utilização exceder o tempo de aula; O requisitante será responsável pelos documentos requisitados. A devolução deverá ser feita pelo próprio requisitante que entregará à assistente operacional para verificação e registo da entrega; Os dicionários, enciclopédias ou catálogos podem ser requisitados para utilização dentro da sala de aula. O tempo de empréstimo não pode ser superior ao tempo da aula para o qual foi requisitado. A obra será
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PCDC sempre requisitada e devolvida pelo requisitante.
3. Empréstimos 3.1 Empréstimo ao Pré-escolar e 1º Ciclo do agrupamento O empréstimo ao Pré-escolar e 1º Ciclo do agrupamento obedece aos princípios do empréstimo para leitura domiciliária; Para efeitos de empréstimo ao Pré-escolar e 1º Ciclo do agrupamento, o estabelecimento requisitante é responsável pelos documentos emprestados.
3.2 Empréstimo domiciliário A requisição de livros para empréstimo domiciliário faz-se mediante registo em folha própria/online; Ao proceder ao empréstimo domiciliário, o utilizador assume de imediato o compromisso de devolver os documentos em bom estado de conservação e dentro do prazo determinado. Durante os períodos de interrupção letiva (Natal, Carnaval, Páscoa) o prazo do empréstimo domiciliário corresponde à duração do período de férias escolares, desde que a requisição seja feita nos últimos dias de aulas de um período e a devolução no primeiro dia do período seguinte; Não são permitidos empréstimos domiciliários das seguintes obras: a) Obras de referência (enciclopédias, dicionários, anuários, etc.); b) Obras raras, de difícil aquisição ou consideradas de luxo; c) Obras em mau estado de conservação; d) Obras que integrem exposições bibliográficas; e) Todo o material multimédia reservado para uso interno nos serviços;
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PCDC Durante o período de férias de verão, não haverá empréstimo domiciliário. Até ao dia trinta e um do mês de maio do ano letivo correspondente do ano letivo em curso, os utilizadores deverão entregar todos os documentos da biblioteca que estiverem em sua posse em qualquer regime de empréstimo. A partir do início da primeira semana de junho não é permitido fazer requisições que impliquem a saída de livros da escola;
3.2.1 Penalizações O não cumprimento dos prazos de devolução implicará a aplicação de penalizações, procedendo-se, nessa eventualidade, do seguinte modo: b) O leitor (ou seu encarregado de educação) assume toda a responsabilidade das obras que lhe são emprestadas. Em caso de extravio ou dano irreparável, é obrigado a proceder à sua substituição por um exemplar em bom estado, ou ao seu pagamento integral; c) Se um utilizador exceder abusivamente os prazos estabelecidos para o empréstimo, a Direção Executiva será avisada, para que a entrega se faça com a maior brevidade; A Biblioteca reserva-se o direito de recusar novo empréstimo domiciliário a utilizadores responsáveis por posse prolongada ou abusiva de publicações.
4. Utilização do equipamento informático O acesso aos recursos informáticos far-se-á mediante a inscrição, em folha própria/tuchpad, no balcão de atendimento. A requisição deve ser feita por um utilizador, não devendo estar à frente de cada monitor mais do que dois utilizadores; Cada utilizador disporá de um máximo de tempo igual a quarenta e cinco minutos. Excetuam-se os casos em que a procura dos mesmos
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PCDC não exceda a oferta; Os utilizadores só podem utilizar documentos existentes na Biblioteca, não sendo permitida a utilização de CDs, DVDs, cassetes áudio, vídeos ou outros documentos pessoais. O uso dos computadores destina-se exclusiva e prioritariamente aos alunos para pesquisa, investigação e realização/impressão de trabalhos escolares; O uso de computadores está vedado a alunos provenientes de expulsão disciplinar da sala de aula; A instalação de programas é da exclusiva responsabilidade do coordenador das TICs e, portanto, vedada aos utilizadores; Não é permitida a ocupação dos computadores para fins que não sejam educativos e/ou académicos; A consulta de conteúdos que contenham registos sonoros obriga ao uso de auscultadores; É expressamente proibido consultar e/ou armazenar arquivos, imagens ou informação cujo conteúdo possa ser considerado moralmente ofensivo ou, de algum modo, não ético; No caso de ocorrer alguma anomalia, o utilizador não deve tentar resolvê-la, mas informar a funcionária ou o/a professor/a de serviço e registá-la numa folha de ocorrências; Caso seja detetado algum problema no equipamento resultante de má utilização, o utilizador que o causou será chamado à responsabilidade; É expressamente proibido alterar a configuração dos computadores ou do software instalado; Os trabalhos realizados são da exclusiva responsabilidade dos utilizadores; Poder-se-ão imprimir ou fotocopiar documentos, desde que se destinem a trabalhos de pesquisa e/ou informação solicitados pelos professores;
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PCDC É expressamente proibido apagar trabalhos / ficheiros de outros utilizadores; Depois de terminadas as tarefas, os utilizadores devem ter o cuidado de: o Fechar o(s) programa(s), deixando o equipamento ligado; o Deixar o lugar arrumado. Os utilizadores que pretendam gravar trabalhos no disco do computador poderão fazê-lo na pasta “Meus Documentos”, criando pastas com o nome, número e turma. De qualquer modo, periodicamente, os responsáveis pela Biblioteca farão a limpeza de ficheiros do computador, pelo que não se responsabilizam pela informação que qualquer utilizador possa ter deixado gravada no disco rígido.
4.1. Penalizações O não cumprimento das regras descritas determinará a aplicação de penalizações, procedendo-se, nessa eventualidade, do seguinte modo: Interdição de utilização dos computadores para quem tenha, intencional ou inadvertidamente, introduzido qualquer tipo de vírus, destruído ou desinstalado qualquer tipo de software ou aplicação necessário à boa utilização dos computadores; Em caso de destruição de hardware, o utilizador em falta pagará o custo da reposição do mesmo; O desrespeito sistemático ou abusivo das regras estabelecidas poderá levar à interdição definitiva, por decisão da equipa responsável pela Biblioteca.
5. Espaço de audiovisuais Todas e quaisquer dúvidas relativas ao funcionamento dos aparelhos
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PCDC deverão ser colocadas antes da sua utilização; Os utilizadores deverão aguardar que lhes sejam fornecidos os auscultadores, absolutamente necessários para quaisquer audições. O acesso ao equipamento audiovisual é possível mediante o registo/requisição do utilizador; No espaço áudio os frequentadores adotarão uma postura de ordem e de silêncio para não perturbar os utilizadores da Biblioteca em estudo; Em todo o tempo de utilização do espaço áudio, o estado de conservação do material e de toda a instalação existente é da inteira e única responsabilidade do requisitante. Por esse facto, se detetar alguma anomalia, deve de imediato comunicar o facto à assistente operacional de serviço e registá-la na ficha de ocorrências; O utilizador que danifique o equipamento, devido à sua má utilização, será chamado à responsabilidade, procedendo eventualmente ao pagamento da sua reparação.
6. Disposições Finais O presente Regulamento deverá ser divulgado a toda a comunidade escolar, no início de cada ano letivo. Sugere-se esta divulgação em áreas curriculares não disciplinares. De todas as atividades realizadas na escola e da qual resulte a produção de documentos com interesse histórico, didático ou pedagógico, deverá ser entregue uma cópia na BE/CRE. Este Regulamento poderá vir a ser reajustado de acordo com as necessidades da comunidade escolar e a eficácia da sua aplicabilidade. A equipa de coordenação aceitará todas as sugestões devidamente apresentadas pelos colegas. O presente documento poderá ser revisto no início de cada ano escolar. Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela equipa responsável em comunicação com à Direção Executiva.
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PCDC O Regulamento entra em vigor no dia imediato ao da sua aprovação. A Professora Bibliotecária, Isabel Silva
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