Terceira Milha

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A Terceira Milha Um complemento para todos os que já possuem a “Segunda Milha” e uma fonte de pesquisa para professores de juvenis e adolescentes que queiram partir para uma especialização na área de evangelismo específico para essas idades.

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Conteúdo 1

Introdução ................................................................................................... 5

2

A arte de contar histórias para juvenis e adolescentes. .............................. 6 2.1

Conheça a Sua História ........................................................................ 6

2.2

Analise Sua História .............................................................................. 7

2.3

Adapte Sua História .............................................................................. 8

2.4

Conte a Sua História ............................................................................. 9

2.5

Viva Sua História ................................................................................. 10

2.6

Sinta a Sua História............................................................................. 11

2.7

Tenha um Clímax ................................................................................ 12

2.7.1

Ilustrações que apelam aos olhos ................................................ 13

2.7.2

Ilustrações que apelam às mãos .................................................. 14

2.7.3

Ilustrações que apelam aos ouvidos............................................. 14

2.8

Arquivo de histórias ............................................................................. 15

3 Dois sermões especiais para professores - Quanto vale um juvenil e o que introduz o GAIA. ............................................................................................... 16 3.1

Culto especial para professores de juvenis e adolescentes ................ 16

3.1.1

Tema: Quanto vale um juvenil? .................................................... 16

3.1.2 Mensagem central – “As crianças e os jovens aprendem melhor pelo exemplo que por preceitos e normas.” .............................................. 20 4

Organizando um congresso para adolescentes. ....................................... 24 4.1

5

Primeiro congresso de adolescentes da sul paranaense .................... 24

4.1.1

Atribuições da direção do evento:................................................. 24

4.1.2

Atribuições da equipe de marketing.............................................. 25

4.1.3

Atribuições da equipe de secretaria/tesouraria ............................. 26

4.1.4

Atribuições da equipe de escola sabatina .................................... 26

4.1.5

Atribuições da equipe de culto divino ........................................... 26

4.1.6

Atribuições da equipe do louvor.................................................... 26

4.1.7

Atribuições da equipe de infraestrutura ........................................ 27

4.1.8

Atribuições da equipe de alimentação e higiene .......................... 27

4.1.9

Programação sugestiva para após o almoço ................................ 27

Pesquisa de opinião adolescente .............................................................. 28 5.1

Tema : O adolescente e a igreja local ................................................. 28

6

Novos corinhos para sua Classe de Juvenis e Adolescentes ................... 29

7

As Necessidades dos Juvenis ................................................................... 31

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7.1

“Juvenis Anseiam por Novas Experiências; Gostam de Variedades”.. 31

7.2 Não vos esqueçais: os juvenis gostam de descobrir coisas novas por si mesmos. ....................................................................................................... 32

8

9

7.3

Juvenis desejam afeição ..................................................................... 33

7.4

Juvenis desejam sentir-se seguros ..................................................... 33

7.5

Juvenis desejam reconhecimento ....................................................... 34

Artifícios .................................................................................................... 35 8.1

Artifícios para Prender a Atenção ....................................................... 35

8.2

Artifícios para chamar a atenção ......................................................... 36

Curiosidades Bíblicas ................................................................................ 36 9.1 Que mulher morreu andando para frente e olhando para trás? Gên. 19:26 37 9.2 16

Que mãe deixou o filho debaixo da árvore para morrer? Gên. 21:15 e 37

9.3

Que velho trocou de nome aos 99 anos? Gên. 17:1,5 ........................ 37

9.4

Quem se julgou 70 vezes mais pecador que Caim? Gên. 4:24 .......... 37

9.5

Quem enterrou as joias de sua esposa sob uma árvore? Gên. 35:4 .. 37

9.6 Quem enforcou um homem numa festa de aniversário? Gên. 40:20,22 ........................................................................................................ 37 9.7 Que idade tinha José quando interpretou os sonhos do rei? Gên. 41:46 37 9.8

Que filho a mãe deu um nome e o pai mudou? Gên. 35:18 ................ 37

9.9

Quem casou com a mulher errada? Gên. 29:25 ................................. 37

9.10

Quem fez os camelos ajoelharem na hora da oração? Gên. 24:11 . 37

9.11

Quem dormiu num travesseiro de pedra? Gên. 28:18 ..................... 37

9.12

Quem pediu para ser escravo? Gên. 44:33 ..................................... 37

9.13

Que patriarca foi mumificado no Egito? Gên. 50:2 .......................... 37

9.14 37:31

Quais os irmãos que sustentaram uma mentira por 20 anos? Gên. 37

9.15

Quem recebeu salário para sustentar o próprio filho? Ex. 2:9 ......... 37

9.16

De que material eram feitos os espelhos das mulheres? Ex. 38:8 .. 37

9.17 2:13

Que substância deveria ser adicionada a cada sacrifício? Lev. 37

9.18

Que profetas só profetizaram uma única vez? Num. 11:25 ............. 37

9.19

Que planta produziu flor e fruto da noite para o dia? Num. 17:8 ...... 37

9.20

Que profeta discutiu com uma jumenta? Num. 22:29 ...................... 37

9.21

Qual o rei que dormia numa enorme cama de ferro? Deut. 3:11 ..... 37

3


9.22

Quando se podia furar a orelha? Deut. 15:17 .................................. 37

9.23

Qual o pão que não se sabe a receita? Deut. 8:3 ............................ 37

10

Enigmas bíblicos ( Valem o dobro dos pontos ) .................................... 38

10.1

Qual o vegetariano que comeu carne? Gên. 41:4 ........................... 38

10.2

Quando ¼ da população do mundo morreu? Gên. 4:8 .................... 38

10.3 Onde os homens tentaram chegar aos céus pelas próprias mãos? Gên. 11:4 ...................................................................................................... 38 10.4 4

Que animal não nasceu, não morreu e não existe mais? Ex. 4:3 e 38

10.5

Onde a Bíblia fala de plantas devoradoras? Gên. 41:7 ................... 38

10.6

Passou 40 anos na escola e não aprendeu a lição? Deut. 8:3 ........ 38

10.7

Quem torrou um boi para fazer churrasco? Ex. 32:20 ..................... 38

11

Pílulas sobre Liderança .......................................................................... 38

11.1

As Bem-aventuranças de um líder ................................................... 38

11.2

Os dez mandamentos para uma liderança eficaz ............................ 39

11.3

Qualidades de Jesus como líder ...................................................... 39

12

Reunião com os pais .............................................................................. 40

12.1

Para que reunião com os pais? ....................................................... 40

12.2

Com que regularidade devo fazer tais reuniões? ............................. 40

12.3

Como introduzir uma reunião de pais? ............................................ 41

12.4

O que os pais esperam o que eu lhes fale? ..................................... 41

12.5

O que devo eu falar a eles? ............................................................. 41

13

Uma Festa Especial ............................................................................... 42

14

Projeto ADOLE total ............................................................................... 43

14.1 15

O projeto Adole Total tem três objetivos primordiais: ....................... 44

Bibliografia .............................................................................................. 48

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1 Introdução

Após aceitar o convite para ministrar aulas específicas para professores de juvenis e adolescentes da Associação Sul Paranaense em novembro de 1999, motivado pela boa aceitação que o evento teve em meio aos professores e a própria coordenação do evento e estimulado pela opinião quase que unânime dos participantes de que deveríamos ter “sempre cursos iguais a esse,” este material, “A Terceira Milha”, surge como um complemento para todos os que já possuem a “Segunda Milha” e como uma fonte de pesquisa para professores de juvenis e adolescentes que queiram partir para uma especialização na área de evangelismo específico para essas idades. Enquanto o material “Segunda Milha” foi feito com base na experiência pessoal, o propósito das “próximas milhas” será continuar colocando eventos e atividades feitas com nossos juvenis e adolescentes, trazer materiais de interesse dos professores e atender pedidos feitos pelos professores em reuniões de treinamento. Com base nessa premissa, incluímos neste material alguns corinhos, a organização de um congresso para adolescentes, pílulas sobre liderança, mais atividades sociais que deram certo, os estudos bíblicos especiais para juvenis e adolescentes que estão sendo ministrados na igreja do Portão e que foram prometidos para este material. Na medida de nossas possibilidades pretendemos atender aos anseios dos professores. Gostaria de deixar neste material meu agradecimento especial ao meu bom Deus pelo estilo de vida que ELE me permite viver, dando-me recursos e tempo para investir em Sua causa e agradeço o apoio que minha especial família tem dado a este trabalho.

Robinson Huguenin Amorim

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2 A arte de contar histórias para juvenis e adolescentes. Uma das grandes virtudes desejáveis para professores de juvenis e adolescentes

deveria ser sem dúvida a habilidade de contar uma história.

Crianças, juvenis, adolescentes e porque não dizer muitos adultos dão um valor muito grande a histórias. Quando pastores contam histórias em suas mensagens o auditório quase que não respira. Histórias têm fascinado milhares e milhares de juvenis e desbravadores em acampamentos que são realizados em todo o mundo. Mas como contar uma história e deixá-la eternamente gravada na mente de nossos juvenis? Que requisitos são essenciais para tornar uma história atraente? Como contá-la de forma a deixar seus alunos com um intenso desejo de ouvir mais e mais. O pastor Erick B. Hare em seu livro “Ensinando os Juvenis” tem um capítulo inteiro dedicado a essa arte. Para estimular você a desenvolver mais esse dom e sabedores que somos que essa virtude será muito importante para o seu ministério, trago partes que julguei mais importante do capítulo: “A Arte de Ilustrar a Verdade” “O maior narrador de histórias que já conheci é Arthur Whitefield Spalding e não pode haver melhor texto para iniciantes nesta arte do que Christian Storytelling. Deve ser parte integrante do equipamento de cada pai, professor ou dirigente de juvenil. Ao estudo deste livro cabe todo o crédito que me tenha chegado como narrador de histórias para meninos e meninas da jângal. Neste capítulo permitime sumariar ligeiramente os grandes princípios da arte de contar histórias, arranjando-as de certa forma que ajude a lembrar deles. Aqui estão: Conheça a Sua História. Analise Sua História. Adapte a Sua História. Conte a Sua História. Viva Sua História. Sinta a Sua História. Tenha um Clímax.” 2.1

Conheça a Sua História

“Meu querido pai costumava contar a história de um pastor que lia os seus sermões. Um dia, quando ele virou a última página, concluiu dizendo: “E assim, caros amigos, eu poderia prosseguir.” Nisto um gaiato sussurrou lá das galerias: “Não, não poderia prosseguir não, o senhor chegou ao fim da linha.” Tendes ouvido alguém falar, ou ensinar, ou contar uma história, e quando ele termina sentirdes que suas reservas se esgotaram? Isto é porque ele não conhecia bem o seu assunto. O orador precisa conhecer dez vezes mais do que vai falar. Então

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ele deixa a impressão de que ainda há um grande estoque em reserva, e que somente deu uma ligeira amostra do que possuía. Se estais contando uma história cujo cenário é o México, estudai o mapa deste país, procurai encontrar os lugares relacionados na história, suas grandes cidades e etc. Estudai gravuras do México a fim de poderdes saber que tipos de casas usam lá, que espécies de roupas vestem ou que alimentos comem, como viajam, como falam, como cantam. Estudai tudo que

puderdes e embora não tenhais de usar

informações extras isto inconscientemente dará peso à história. Se quereis contar histórias com sucesso, não basta conhecer muito sobre ela. Precisais conhecer ela própria, por inteiro e bem. E seja ela do próprio Spalding, de Maxwell ou de qualquer outro, a receita de Spalding para que se conheça bem uma história é apenas esta: Primeiro: leia a história, segundo: conte-a como experimento à alguém, terceiro: releia-a para apanhar qualquer omissão ou erro, quarto: conte-a outra vez, e uma vez mais e mais uma vez.” (W.W.Spalding, Cristian Storytelling, pág. 42.) 2.2

Analise Sua História

O bom narrador de histórias não memoriza sua história como faria com um poema ou recitativo, mas constrói um quadro analítico da história e então conta o que viu nela. Isto é muito importante, considerando que muitas vezes a história é escrita na primeira pessoa e no tempo atual sendo a experiência do autor da história. Se decorada e repetida palavra por palavra criaria embaraço e daria uma impressão de falsidade. Por exemplo, “é muito comum que eu conte esta pequena história pessoal: Um dia, depois de eu haver inspecionado nossa escola da vila de Awbawa como costumava acontecer, um grande número de pacientes veio à casa da escola. Entre eles havia um homem com enorme tumor na cabeça. Ele gemia de dor e chegou-se a mim dizendo: Oh, doutor, pegue a sua faca e corte este tumor, não aguento mais a dor! – Mas, titio, irá doer muito se eu o cortar- expliquei. Não se preocupe, doutor! Não se preocupe! Ele exclamava. Corte-o, corte-o fundo e esprema o pus. Eu não aguento mais, não consigo dormir nem comer, nem tenho descanso. Eu examinei o tumor e então sorri ao examiná-lo dizendo: Bobagem o que me pede, titio! Não é preciso abrir o tumor. Não se preocupe doutor, corte, mesmo que tenha que pedir a seis homens para que me segurem. Foi exatamente o que fiz. Chamei os homens e

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enquanto eles o seguravam fortemente, lancetei o tumor. Doía. Ele gemia. Devo esperar mais um pouco? Perguntei-lhe. Não, ele respondeu, toca em frente, doutor! Prossegui até completar a operação e então envolvi-a com uma bandagem limpa. Então, que pensa disto? Perguntei. Ele se aproximou com lágrimas nos olhos e tomou minha mão, a mão que o havia cortado e apertou-a agradecido: Obrigado, doutor, obrigado e muitas vezes obrigado! Ora, se decorais esta história estaríeis em dificuldade, porque é escrita na primeira pessoa e não teríeis como dizer todas as coisas. Fazei, porém, um quadro da história. Podeis “ver” a casa de bambus onde funciona a escola? E o médico missionário ali em pé diante dos pacientes? As crianças da escola acabaram de descer de sua sala e subiram as escadas para o local da enfermaria. Podeis ver o homem com um enorme tumor e seis outros homens fortes ao seu lado para segurá-lo? Podeis ouvir os diálogos que se travam entre pacientes e o missionário? Muito bem. Agora dizei com desembaraço o que vistes e ouvistes, assim: “Um dia, logo depois que nosso médico missionário havia acabado de inspecionar uma escola de uma das vilas da Birmânia como costumava fazer, apareceu um grupo de pacientes ali no edifício de bambu da escola. Entre eles estava um homem com um enorme tumor na cabeça” e etc.” (Assim deve prosseguir a história, contando o narrador o fato como tendo ocorrido com outra pessoa, sem se envolver.) 2.3

Adapte Sua História

As histórias podem ser adaptadas à idade das crianças. O vocabulário de crianças do Rol do Berço e Jardim da Infância é tão limitado que se requerem expressões faciais e ação para suplementação das palavras. Repetição de palavras e frases e até mesmo da história é muito útil aos pequeninos. É comum dizerem depois que a história termina: “Agora conte outra vez”. A idade das crianças requer também a omissão de material inusitado de modo que, ao contar a história de José, em vez de entrar em pormenores sobre sua experiência com a esposa de Potifar, devemos passar depressa sobre o episódio dizendo simplesmente: “A esposa de Potifar disse uma mentira a respeito de José e ele foi posto na prisão.” Algumas vezes a adaptação da história à idade requer que

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faça um ligeiro esboço da provável conversação. As histórias são adaptadas também segundo o ambiente. Meu pequeno rebanho nos trópicos não poderia apreciar histórias sobre gelo e neve. Crianças do campo e crianças de cidade vivem em mundos diferentes e, a menos que se faça grande preparo antes que a história seja contada, é fácil que ela seja distorcida. As histórias são adaptadas também de acordo com o tema que desejamos ilustrar. Da história de José podemos tomar excelentes ilustrações para qualquer destes temas: Resultados de conceito e favoritismo. A maneira como Deus prova os seus colaboradores. Todas as coisas contribuem para o bem. A recompensa da fidelidade. Em nenhum dos casos ficaria bem entrar em todos os pormenores da história, mas salientar as partes que contribuem para o tema escolhido e passar logo para a parte seguinte. 2.4

Conte a Sua História

Sem pedir escusas, sem se desviar, sem parar para pregar um pouco aqui, um pouco ali, sem voltar atrás, sem vacilação, conte sua história clara, direta e logicamente. Que pretendemos dizer com “voltar atrás”? Ouça! “Era uma vez um menininho cujo nome era Moisés. Mas naturalmente sua mãe não lhe dera o nome de Moisés. A princesa o chamou Moisés quando o encontrou num rio porque Moisés significa “tirado,” e a princesa o tirara de dentro de um cesto de vime sobre o rio porque, sabem, sua mãe o pusera num pequeno cesto e o deixara no rio porque o ímpio rei havia feito um decreto de que todos os meninos de Israel deviam ser lançados no rio ao nascer. Vocês estão lembrados de que o povo de Israel vivia em Canaã, mas sobreveio uma fome e eles vieram viver no Egito. Bem, este rei ímpio tornou escravos todos os filhos de Israel e eles faziam tijolos para o rei. O ímpio rei se chamava Faraó. Ele era orgulhoso e o seu palácio era muito lindo. Seus servos ficavam por trás dele com grandes leques para abaná-lo e estes leques eram feitos das mais lindas penas que vocês possam imaginar. Basta! Basta! Que aconteceu com o menino? Perdeuse num labirinto de fome, de tijolos, de penas e de reis ímpios. Não se contam histórias por acidentes. Elas são construídas e requerem meditação e prática

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para que sejam contadas clara e logicamente.” 2.5

Viva Sua História

Só podeis contar com o poder da convicção em coisas que tenhais experimentado. Ninguém deseja piedade porque ela é apenas uma expressão vazia, mas todos apreciam simpatia porque ela traduz o sentimento de quem passou por igual experiência. Assim deve o narrador viver a sua história. Ele precisa conhecer as crianças, precisa conhecer pais, mães e pessoas. Precisa saber como vivem, como amam, como esperam e como oram. Precisam comer o pão da tristeza e compreender a solidão bem como as alegrias. Deve saber o que significa subir ao topo da montanha e descer ao vale. Se desejar falar do amor de Deus precisa conhecer o amor de Deus. Se quiser falar do poder salvador de Cristo, precisa conhecer o poder salvador de Cristo. Certa ocasião um grupo de pessoas estava desfrutando uma reunião social numa bela residência. Entre os presentes havia um ator muito talentoso e um venerável clérigo. Como convidado depois de convidado fosse associando-se ao entretenimento da tarde, alguém se voltou para o ator e disse: “Quer declamar alguma coisa para nós?” “Sim”, insistiu o clérigo, “declame para nós o salmo 23.” “Bem, disse o ator, estou pronto a fazê-lo desde que depois de mim também o clérigo recite esse salmo.” O clérigo concordou e o ator se levantou e começou a recitar. Ele era um declamador talentoso. Sua alocução era límpida, suas palavras exaltadas e puras, seus gestos perfeitos. Quando ele terminou todos prorromperam numa estrondosa salva de palmas. Pediram então ao clérigo que fizesse sua parte. Lentamente ele se levantou e começou: “O Senhor é meu pastor...”, mas sua voz não era tão cantante como a do declamador que o precedera e nem tão perfeita. Por vezes ele vacilava, suas mãos tremiam e ele se movia para cá e para lá, mas com a respiração suspensa o grupo ouvia extasiado. Quando ele proferiu as palavras finais: “na casa do Senhor por longo tempo,” lágrimas corriam pelas faces dos ouvintes. Ele sentou-se, mas não houve aplausos. O simples expressar daquelas palavras produziu profundo silêncio. Por algum tempo ninguém fez um movimento. Então o ator se levantou, apertou a mão do clérigo e disse; “Muito obrigado,” e voltando-se para o grupo: “Senhores, eu conheço o salmo vinte e três, mas este homem conhece o Pastor.” Faz grande diferença se viveis vossa história.

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2.6

Sinta a Sua História

Sob esse título estudamos outra fase na arte de contar histórias. O sentimento que pusermos numa história dá-lhe vida e faz que os elementos nela envolvidos vivam e falem ante os ouvintes. Chamai-lhe “colorir a história” ou pôr-lhe “braços e pernas”, como quiserdes. O domínio desta habilidade mais do que qualquer outra coisa dará sucesso à história ou vos levará ao fracasso como contadores de histórias. Permiti-me por um momento comparar a construção de uma história com uma tomada de fotografia. Nós vamos ao campo, vemos o sol a ocultar-se por trás dos morros. Uma pequena cabana branca se aninha na sombra de um grande pinheiro. A cena é encantadora, mas não tiramos de imediato a foto. Tomamos a câmara e olhamos através do visor. Há muito chão ou muito céu, ou muita montanha. Não queremos tudo isto. Aproximamo-nos mais, olhamos de novo no visor, e deste ângulo, e daquele ângulo, até que haja um plano satisfatório de sol, de árvores, de céu e de montanha. Certamente que o resto está ali, mas não queremos tudo na foto. A foto é enviada ao laboratório e volta com uma bela paisagem em branco e preto. Esta foto é uma reprodução perfeita a cena? Sim ou não. Que partes são reais? Os elementos fotografados. Que não é fiel? A cor. Assim a seguir tomamos nossos pincéis e começamos a colorir, com todo o cuidado possível, verdes as árvores, amarelo desmaiado o sol ao afundar-se no horizonte, azul o céu etc. Como sabemos de que cor pintá-los? Porque temos o quadro em mente e conhecemos o ambiente. E lembramo-nos perfeitamente da cabana branca. Mas ao chegar ao teto da cabana, não nos lembramos de que cor era. Sabemos que naquele local umas casas têm teto vermelho, outras azuis. Pensamos, pensamos e finalmente decidimos pintar de vermelho. Está o quadro agora perfeitamente fiel? Talvez sim, talvez não. Mas está mais próximo da verdade do que o quadro em preto e branco? O mais provável é que sim. Assim o narrador de histórias tem liberdade de dar-lhe colorido, aproximando-a da verdade o mais que puder. E dois pincéis muito importantes no caso são a modulação da voz e o uso da provável conversação. Quando Spalding diz: “Não é fácil, na verdade não é possível, traçar uma linha exata no emprego da imaginação, de um lado da qual está à verdade, e do outro o erro,” como posso dar-me a presunção de dizer-vos onde traçar esta linha entre verdade e ficção? Permiti, entretanto, que vos diga onde traço essa linha para mim próprio e ainda mantenho uma limpa consciência para com Deus e os

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homens. Eu me atenho acuradamente ao esboço - os fatos - não ousando pôr um a árvore onde não havia árvore ou um cavalo onde cavalo não havia. Orgulho-me de ater-me absolutamente aos fatos. Mas e a cor? Ah, esta é minha parte adicionar, molhando meu pincel na vida, pertence-me trazer vida a história. Nós temos a possibilidade de adicionar vida por inflexão de voz. Tomemos a palavra “adeus”. Como um pai diz adeus a seu filho que está partindo para o colégio? “Adeus, filho”(medida e lentamente.) Como um adolescente diz adeus a sua mãe? “Adeus mãe?” Os adolescentes que eu conheço, não. Eles dizem: “Tchau, mãe.” Assim também o infante tem o seu modo de dizer adeus (ou bom dia, ou até logo). Como o marido diz até logo a sua esposa quando sai de manhã para o trabalho? É mais do que certo que diz “até logo querida.” É mais do que evidente que uma pequena mudança de voz fará toda a diferença. Deus nos deu uma harpa com milhares de cordas e, no entanto a maioria de nós se contenta em falar com um único tom de voz, quer esteja falando como um grave professor quer como um ardente namorado apaixonado, uma ansiosa mãe ou um débil ancião. 2.7

Tenha um Clímax

Toda história que ilustra tem de ter um tema para ser ilustrado. O enfoque da história sobre esse tema chama-se alvo. A conclusão do alvo é o clímax. Spalding o expressa assim: “O alvo é a estrada; o clímax é o fim da estrada.” (Christian Storytelling, p. 114). O narrador de histórias não terá alcançado sucesso enquanto a lição, ou o tema, quando a história é contada e não escrita, não tiverem ficado claros na mente da criança. Quase todos os livros sobre a arte de contar histórias dão ênfase ao fato de que é um erro “moralizar”, mas não estaremos cometendo o erro aí indicado com a afirmação do tema. Sobre esta expressão “moralizar” há o “martelo” e a “harpa” digamos assim. “Martelo” é estar a cada passo procurando incutir uma lição de moral, isto é, martelar, martelar, martelar. E é contra isto que os contadores de histórias são advertidos e não contra afirmação do tema, isto é harpear, harpear, harpear que alimenta os jovens.” Como complemento interessante para este capítulo, aproveito para transcrever a primeira parte do Capítulo XI, A Arte de Ilustrar a Verdade, do mesmo autor Erick B.Hare, crendo que será muito útil para todos os que colocarem em prática

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o que segue abaixo escrito: “A respeito de Jesus, lemos: “Nada lhes falava sem parábolas.” São Mateus13:34. A razão é muito evidente: Sua congregação era dos que tinham olhos mas não viam, ouvidos, mas não ouviam. Os ouvidos de alguns estavam fechados pela ignorância, os de outros pelo fanatismo. Jesus disse: “Por isto lhes falo por parábolas, porque eles vendo não vêem, e ouvindo não ouvem, nem compreendem.” S. Mateus 13:13.

A inferência é clara, quer sejam os seus ouvidos fechados pela ignorância, quer pelo fanatismo. A história era a forma mais apropriada de discurso para levar esclarecimento ao coração. As ilustrações são como janelas numa casa. Não são a casa, mas permitem que entre a luz e possamos assim ver a beleza da casa. São como andaimes de uma catedral. Não são a catedral, mas permite que ela seja erigida e se veja no final a bela obra arquitetônica. Terminada a catedral, os andaimes podem ser retirados e levados embora, ficando a catedral para sempre gloriosa e grandiosa. Da mesma maneira as ilustrações ajudam a construir a verdade que permanece para sempre. 2.7.1 Ilustrações que apelam aos olhos Temos ouvido dizer que uma criança lembra dez por cento do que ouve, cinquenta por cento do que vê, setenta por cento do que diz e noventa por cento do que faz. Exatas ou não essa porcentagens, todos podemos dizer por experiência própria que lembramos mais o que vemos do que o que ouvimos. Portanto, há um lugar muito real no equipamento de quem trabalha com juvenis, para apelações aos olhos e às mãos; quadros, mapas, flanelógrafos, caixa de areia, enfim, material ilustrativo de diferentes espécies. Eu fico a observar os meus juvenis quando começo a pôr alguma coisa no quadro negro. Conservamse quietos; tenho sua atenção espontânea. Mas observo também suas contorções de corpo para ter uma visão melhor do que estou pondo no quadro. Observo a mesma reação quando extraio nicotina de um cigarro ou cozinho ovo em uísque. Sua reação inocente para ver melhor o que estou fazendo dá-lhes descanso, e também a mim. Além de obter toda sua necessária atenção, isto ainda lhes dá maior capacidade lembrar. Sejam quais forem as ilustrações, por simples que sejam, como a colocação de gravuras de flanela que se aderem à flanela do quadro, ou a disposição de figuras na caixa de areia, tais como árvores, animais, pessoas, casas recortadas de revistas; tudo é posto ali, e ali ficam para a hora da lição quando então começam a entrar para a história, isto

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é, começam a ser introduzidos na lição ao desenvolver-se esta. E as crianças observam atentas. 2.7.2 Ilustrações que apelam às mãos Muitos dos objetos que apelam aos olhos podem ser usados também como apelativos para as mãos. Para os menores, figuras de recorte para montagem podem manter ocupados os pequeninos dedos por alguns minutos. Em classes de estudantes de mais idade, estes podem por si mesmos colocar os objetos no flanelógrafo ou na caixa de areia, podendo isto ser feito enquanto a história se desenrola (a critério do professor, naturalmente). Em qualquer caso, o interesse é ativado e dobrado. Projetos como mapas e modelos podem ser feitos pelos alunos em casa e levados à Escola Sabatina. A esta classe de ilustrações pertence também uma interminável variedade de demonstrações em que as crianças tomam parte. Para ilustrar o servir ao Senhor de coração, de toda a alma e de todo o entendimento, podeis imaginar alguma coisa mais vívida e fascinante do que chamar um juvenil, medir os seus bíceps com uma fita métrica para ver quanta força ele tem e então deixar que ele vos meça a vós, professores? Então medir em torno de sua cabeça para ver quanta mente possui e deixá-lo medir a vossa? Algum tempo atrás entrei numa tenda de juvenis numa reunião campal em que se reuniam cerca de trezentos deles. A lição era sobre influência. O líder ilustrou o assunto com uma roda de bicicleta e uma pequena plataforma que girava sobre rolamentos. A experiência consistia em pôr sobre a plataforma um juvenil, e então, pôr em suas mãos a roda da bicicleta girando um suporte que a mantinha firme e pedir ao juvenil que pusesse a roda em sentido horizontal, ou que procurasse incliná-la para a direita ou para a esquerda. Era muito difícil, pois quando a roda começava a inclinar-se, o juvenil sobre a plataforma rolante começava a girar sem querer sobre a base envolvente. Outro juvenil experimentou fazê-lo com o mesmo resultado. A lição, então aplicada, jamais é esquecida, principalmente pelos que nela tomaram parte. 2.7.3 Ilustrações que apelam aos ouvidos Este grupo de ilustrações inclui cânticos e encenações com as mãos em movimento de dedos por parte do pequeno rebanho, analogias, parábolas e

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histórias. Sua principal vantagem sobre os anteriormente citados é que não requerem equipamento algum que exija despesa ou esforço. Parábolas e histórias devem ambas o seu valor como ilustração à aplicação espiritual que delas se tire. Um estudo de sua derivação possivelmente lançará um pouco de luz sobre suas diferenças essenciais. “Parábola” vem do latim e tem o sentido de “lançar ao longe.” História vem também do latim, mas com o seu sentido natural de uma história “que se conta”. Parábola é uma história de natureza tão comum e tão geral que não precisamos saber nem nomes e nem datas. O semeador saiu a semear era um dentre milhares que estavam fazendo a mesma coisa em toda a parte. A história é uma experiência de determinada pessoa, e requer nome e lugar para ser autêntica. Não faltam exemplos com que ilustrar o que seja uma história neste sentido. 2.8

Arquivo de histórias

Uma vez que histórias são narrativas (que se presumem verídicas), recomendamos fortemente a prática de arquivá-las. Há várias espécies de arquivos. Alguns professores têm arquivos tão complexos como uma biblioteca em sua classificação. Outros temos como um poço de peixes e você levaria horas para fisgar alguma coisa que deseje. Mar, um arquivo simples, combinando o que há de bom em diferentes espécies, pode ser organizado com simplicidade e em ordem alfabética segundo os temas. Estes, os temas, podem ser intitulados como Anjos, Bíblia, Livros, Cristo, Natal, Rol do Berço, Fidelidade, Amizade, Juvenis, Jardim da Infância, Amor, Mãe, etc, cabendo ao professor ampliá-los a seu gosto. A melhor maneira de o professor ter material abundante de histórias é ler nossas revistas, livros e demais materiais que se publicam em nossa Casa Publicadora Brasileira.

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3 Dois sermões especiais para professores - Quanto vale um juvenil e o que introduz o GAIA. 3.1

Culto especial para professores de juvenis e adolescentes

3.1.1 Tema: Quanto vale um juvenil? 3.1.1.1 Introdução Conte uma das muitas histórias que um líder sempre sabe de cor. “Essas histórias que são contadas aos juvenis em cultos matutinos, vespertinos, nos acampamentos de juvenis e adolescentes de nossa igreja em todo o mundo. Os juvenis geralmente gostam de histórias e em acampamentos, excursões e viagens, elas estão sempre presentes.” E por falar em acampamentos, em juvenis, em adolescentes, em atividades próprias para juvenis, gostaríamos de perguntar à Igreja: Quanto vale um juvenil? O que vem à mente quando você vê aquele grupo de meninos e meninas de 10 a 15 anos entrando na Igreja após a Escola Sabatina? Sejamos francos, na maioria das vezes nós adultos pensamos: “Acabou a reverência dentro da Igreja, acabou o silêncio! Esses juvenis de novo!!! Se me perturbarem vou chamar os diáconos e etc. Não é verdade ? Um líder de desbravadores preocupado com a reputação que os juvenis têm dentro de sua Igreja Adventista do Sétimo Dia e preocupado com o que as pessoas em geral pensam a respeito dos juvenis, resolveu fazer algumas entrevistas e entrevistou um diácono: - Irmão, quanto vale um juvenil e quem são os juvenis para o senhor: Bem para mim, juvenis são um grupo de crianças que não conseguem ficar calada na hora do culto divino. Um tanto quanto descontente aquele líder entrevistou um militar em sua igreja e lhe fez a mesma pergunta e a resposta veio rápida : Para mim, só consigo enxergar um juvenil como um futuro soldado raso. Vibro só em pensar, daqui mais alguns anos poder vê-los lá no quartel, ralando, acampando na chuva, passando as duras lutas que eu tive que passar para poder ser um adulto. Depois da entrevista com o militar, chegou à vez do fiscal de rendas que manifestou a sua opinião da seguinte forma: “Só consigo enxergar um juvenil

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como um contribuinte de amanhã. Realmente espero que ele se desenvolva muito, ganhe muito dinheiro e assim o desconto na fonte é muito alto e fico feliz por isso.” E por fim, este líder foi a um deputado: “E o senhor, como avalia um juvenil?” - Bem, para mim o juvenil só se torna alvo de minhas mais preciosas atenções quando ele consegue tirar o título de eleitor e puder dar o seu voto de confiança para poder defendê-lo na Câmara e no Senado !!!! Mas espere aí, disse o líder de desbravadores. O senhor está muito interessado no juvenil quando ele tiver tirado o título de eleitor e nessa época ele não é mais juvenil. Eu gostaria de saber o que o senhor pensa do juvenil hoje!? Vimos o que várias classes de pessoas pensam a respeito dos juvenis, mas voltamos a perguntar a vocês na Igreja: Quanto vale um juvenil para você membro de nossa igreja e que está aí ouvindo esta mensagem? Não tente cauterizar sua consciência agora, pois sabemos que para 90 % dos adultos, juvenil é sinônimo de indisciplina, bagunça e problemas a serem resolvidos. Agora vamos considerar o que um especialista na área de juvenis pensa a respeito deles (um menino lê a parte das meninas e uma menina lê a parte dos meninos): Menina lê: “Entre a inocência da infância e a dignidade do adulto, encontramos uma agradável criatura chamado menino. Os meninos são de diversos tamanhos, pesos e cores, mas todos tem a mesma filosofia: gozar cada segundo, cada minuto, cada hora, de cada dia e de protestar, com barulho (sua única arma) quando seu último minuto está se esgotando e o adulto os envia para a cama à noite.” Menino lê: “As meninas são as coisas mais lindas que as pessoas podem receber. Nascem com um pouquinho de brilho angélico ao seu redor, e, embora este às vezes se torne bem reduzido, sempre resta o suficiente para vos laçar o coração. Mesmo quando estão assentadas na lama, ou derramando lágrimas temperamentais, ou passeando na rua com as melhores roupas da mamãe.” Menina lê: “Os meninos são encontrados em todos os lugares. Em cima de, em baixo de, dentro de, subindo, balançando, correndo em volta ou pulando. As

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mães os amam, as meninas os odeiam, os irmãos mais velhos os toleram, os adultos os ignoram e o Céu os protegem. O menino é VERDADE com barro no rosto, BELEZA com um corte no dedo, SABEDORIA com goma de mascar no cabelo e ESPERANÇA do futuro com uma rã no bolso.” Menino lê: “Encontram-se as meninas em cinco cores: Preta, branca, vermelha, amarela e parda, ainda assim a mãe natureza sempre consegue escolher vossa cor predileta quando fazeis a encomenda. Não concordam com a lei da oferta e da procura, há milhões de menininhas, porém cada uma delas é tão preciosa como rubis.” Menina lê: “O menino é um composto: Tem o apetite de um cavalo, a digestão de um engolidor de espadas, a energia de uma bomba atômica de bolso, a curiosidade de um gato, os pulmões de um ditador, a imaginação de Paul Bunyan (Autor do livro: O Peregrino), a singeleza de uma violeta, a audácia de uma armadilha de aço, o entusiasmo de fogos de artifício, porém quando faz alguma coisa, tem cinco dedos em cada mão .” Menino lê: “Deus toma emprestado de muitas criaturas para fazer uma meninazinha. Usa o canto dos pássaros, o grunhido de um porco, a insubordinação de uma mula, as travessuras de um macaco a agilidade do gafanhoto, a astúcia da raposa, a brandura de um gatinho, e, culminando tudo isso, acrescenta ELE a mente misteriosa de uma mulher.” Menina lê: “O menino é uma criatura mágica. Podemos tirá-lo de nossa presença no trabalho, mas não podemos tirá-lo de nosso coração. É melhor desistir. Ele é o nosso captor, nosso carcereiro, nosso chefe e nosso mestre. Um monte de barulho, perseguidor de gatos sujo e sardento. Mas à noite, quando chegamos a casa trazendo apenas fragmentos de nossas esperanças e sonhos, ele pode juntar cada pedaço, tornando tudo como se fosse novo, proferindo apenas duas palavras mágicas: ALÔ PAPAI !!!!” Menino lê: “Sim, ela é um torturante incômodo para os nervos, justamente um barulhento feixe de maldade. Mas quando vossos sonhos se desvanecem e o mundo é uma confusão, quando vos parece afinal de contas que não passais de um tolo, pode ela fazer de vós um rei, ao subir em vossos joelhos e cochichar: “É do senhor que eu gosto mais”.

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Bem, vimos à opinião do especialista ALAM BECK, a opinião de alguns profissionais e agora vamos ver o que DEUS pensa a respeito dos juvenis. Será que DEUS só usava ou só usa os adultos no passado e no presente? A palavra de DEUS nos mostra que o Grande Criador dos Céus e da Terra acreditava nos talentos dos juvenis e investiu neles. Vamos abrir a Bíblia em II Reis 22: 1 e 2. (Fazer um comentário sobre a idade de Josias quando assumiu o reinado) “Com a ascensão de Josias ao trono, onde devia reinar por trinta e dois anos, os que haviam conservado a pureza de sua fé, começaram a esperar que o declínio do reino fosse detido; pois o novo rei, embora tivesse oito anos de idade, temia a Deus e desde o início “fez o que era reto aos olhos do Senhor e andou em todo o caminho de Davi seu pai e não se apartou nem para a direita e nem para a esquerda.”II Reis 22:2 Filho de um rei ímpio, acossado por tentações para que seguisse nos passos do pai e com poucos conselheiros para encorajá-lo no caminho direito, foi Josias, não obstante, leal ao Deus de Israel. Advertido pelos erros de passadas gerações, escolheu fazer o que era reto, em vez de descer ao baixo nível de pecado e degradação a que seu pai e avô haviam caído” (Profetas e Reis p. 384) - E o que dizer do juvenil Samuel ? Ler I Samuel 2:18-21. “O mancebo Samuel ia crescendo, fazia-se agradável, assim para com o Senhor como também para os homens.” Se bem que a juventude de Samuel fosse passada no tabernáculo, dedicado ao culto de Deus, não se achava ele livre de influências más ou exemplos pecaminosos. Os filhos de Eli não temiam a Deus e nem honravam a seu pai, mas Samuel não procurava sua companhia nem seguia seus maus caminhos. Fazia esforço constante para tornar-se o que Deus queria que ele fosse. Este é o privilégio de todo jovem. “Deus se apraz mesmo quando as criancinhas se entregam ao seu serviço”. (Patriarcas e Profetas p. 612) - Para encerrar, irmãos, vimos o que os homens pensam dos juvenis, o que um especialista em juvenis pensava e o que DEUS pensa. Voltamos agora a nossa pergunta que é o tema de nossa mensagem nessa manhã: Quanto vale um Juvenil?

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Uma boa parte de nossas igrejas não encontra, no orçamento da mesma, um espaço para encaixar uma verba para juvenis e adolescentes. Líderes de Clube, professores de juvenis e adolescentes tem dedicado e investido toda a sua juventude, o seu domingo de lazer, porque simplesmente creem e apostam na capacidade de um juvenil ou adolescente bem direcionado nos caminhos do Senhor. Quando vamos às comissões perguntando como eles nos podem ajudar, a resposta na maioria das vezes é que “estamos orando pelo trabalho de vocês” ou “Vocês são uns heróis, continuem assim” - e o resultado prático e positivo é quase nulo. Não se segura juvenis na Igreja com pretensas promessas de oração. Não se segura juvenis na Igreja com tapinha nas costas dos líderes e elogios desnecessários. Conservaremos juvenis e adolescentes na Igreja quando nós adultos pensarmos que os juvenis e adolescentes de hoje serão os líderes da amanhã e quando resolvermos dar de nosso bolso, de nosso entusiasmo e de nosso amor por uma causa muito abençoada por Deus. (Conclua sua mensagem, chamando os pais dos juvenis e adolescentes, os juvenis e adolescentes e sua equipe e ore pedindo as bênçãos de Deus para esse grupo super especial) IASD Portão - sábado 22-07-95 Agradecimentos

3.1.2 Mensagem central – “As crianças e os jovens aprendem melhor pelo exemplo que por preceitos e normas.” Passagem bíblica - Josué 4: 1 a 7. Quem está disposto a dar o exemplo para as crianças e os jovens e quem são os principais responsáveis pela formação dos mesmos no seio de nossa igreja? Diríamos que os pais são os principais responsáveis e para confirmar tal afirmação, ouçamos o que nos diz o LAR ADVENTISTA na página 159: " Os filhos são herança do Senhor e lhe somos responsáveis pela administração de sua propriedade .... Trabalhem igualmente os pais para a família com amor, fé

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e oração, até que possam ir a Deus com alegria e dizer: "Eis-me aqui com os filhos que me deu o Senhor." e "Pais , tendes responsabilidades que ninguém pode levar em vosso lugar. Enquanto viverdes sois responsabilizados por Deus quanto a guardar o seu caminho... Os pais que fazem da palavra de Deus seu guia e que compreendem quanto seus filhos dependem deles na formação do caráter, dar-lhe-ão um exemplo que lhes seja seguro seguir. Ao vos tornardes pais sobre vós recai a tarefa de cooperar com o Senhor, na educação dos filhos em princípios sadios. Os filhos são entregues aos pais como precioso depósito, o qual Deus um dia requererá de suas mãos. Devemos dedicar a sua educação mais tempo, mais cuidado e mais oração. Pais, tereis que dar conta a Ele pela maneira como desempenhastes vosso sagrado mister. E quais alguns dos alicerces de uma boa educação? Cremos que o alicerce nº 1 de uma boa educação cristã é a coerência e o exemplo dos pais. Pais incoerentes, que prometem coisas aos filhos e não cumprem, pais que discordam de aspectos básicos na forma de educar os filhos, pais que na frente dos filhos são uma coisa e na sua ausência são totalmente diferentes, vão formando o caráter de seus filhos de uma forma defeituosa e que se deixarem seus filhos crescer assim certamente terão criado pessoas problemáticas e contraditórias . Mas para mudar os filhos, eles primeiro terão que mudar a si mesmos. Podem eles falar de coisas certas, ensinarem coisas certas, mas se na sua vida prática eles vivem totalmente diferente podem ter certeza que os preceitos para nada servirão. Outro pilar de uma boa educação cristã sem dúvida nenhuma é o Culto Doméstico.

Cabe ao Pai na função de sacerdote do lar, fazer a sua parte

juntamente com sua esposa na elaboração de cultos domésticos interessantes, variados, com música, com leitura bíblica e principalmente com a participação de cada membro da família desde neném de colo até a hora em que seus filhos já não estiverem mais com os pais. Culto doméstico em que somente o pai e a mãe participam dando um sermão nos filhos e forçando-os a ouvir, ouvir e ouvir sem a participação individual está condenado ao fracasso e criará nos filhos desde pequenos o desinteresse pelas coisas espirituais. Outro alicerce de uma educação equilibrada consiste no uso sábio do tempo.

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Cabe aos pais definir como usarão e como administração este precioso legado divino que é o tempo. O que é mais importante para o nosso lar: os momentos de televisão ou os momentos de aconchego e lazer entre os membros da família? Ficar mais tempo na mesa de refeições conversando e se entretendo ou ficar assistindo filmes e desenhos muitas vezes impróprios e inadequados? Aonde a família vai tirar férias? O que pretende fazer nas mesmas? Quais são as horas mais sagradas de nossa família? Quem deve ficar com os filhos o tempo todo? Só a mãe? Só a empregada? Só a babá? Existe algum sábado no seu planejamento familiar em que você segue o conselho divino de levar sua família para juntos curtirem a natureza? Outro alicerce da educação cristã é o trabalho. "Aonde há abundância de ociosidade, Satanás opera com suas tentações para estragar a vida e o caráter. Se os jovens não forem preparados para o trabalho útil, sejam eles ricos ou pobres, estarão em perigo, pois Satanás encontrará ocupação para eles segundo a sua ordem." "Na escola do lar, devem as crianças ser ensinadas a cumprir os deveres práticos da vida diária. Enquanto ainda pequenas, deve a mãe dar-lhes alguma tarefa simples a cada dia. Toda a sua vida futura depende da educação que lhes dais nos anos da infância." Mas será que só aos pais cabe esta tarefa de ser um exemplo para os seus filhos? Ouçamos o que diz um dos manuais de nossa Igreja: "O trabalho que pesa sobre a IASD é a salvação e o treinamento de nossas almas. Cientistas nos dizem a moldagem do cérebro da criança é formado até os 12 anos de idade, fazendo-se imperativo que durante a formação, hábitos corretos, pensamentos, motivos, práticas, disposições e atitudes sejam estabelecidos. Existem muitas vozes chamando a juventude hoje: televisão, rádio, imprensa, cinemas e outros meios estão fazendo incursões no consciente e no subconsciente de cada um de nós. Isto é particularmente verdadeiro na criança as quais tem sua mente como cera para recepção e como bronze para gravação. A igreja deve aceitar um crescente grau de responsabilidade ao influenciar a criança para Cristo por causa do colapso (desmoronamento) da estatura social com e sem a Igreja. Os últimos levantamentos na IASD indicam

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que 40,5% dos lares adventistas ou estão quebrados ou estão divididos. Isto significa que há somente um dos pais para providenciar o encorajamento e motivos necessários para guiar a criança para Cristo. Frequentemente a mãe trabalha fora dispensando pouco tempo com as crianças. Isto reduz a eficácia da influência do lar e adiciona ou aumenta a responsabilidade que pesa sobre a IGREJA." (Pathfinder Staff manual) (Ler e comentar Gênesis 21: 14 a 18) Falar sobre a importância que tem os bebes na igreja batista a ponto de algumas irmãs batistas terem se especializado na tarefa de visitar estes bebes tão logo eles venham ao mundo. A JUERP - que é a casa publicadora dos batistas produz álbuns de fotografia do bebe e num dos espaços para foto consta a foto do bebe com a visitadora e a assinatura da mesma marcando o dia em que ela foi lá e o visitou. E o que é isso irmãos: é a Igreja fazendo a sua parte na tarefa de cuidar dos filhos das mesmas além do pai e da mãe. Hoje é um dia importante para os juvenis de nossa Igreja, pois estamos lançando oficialmente para a Igreja uma nova modalidade para envolver os juvenis numa atividade missionária em prol de filhos de nossa Igreja. Trata-se do Grupo de Amigos dos Industriários Adventistas - O GAIA O GAIA surgiu da necessidade de fazermos algo em prol de irmãos nossos, juvenis e jovens, estudantes carentes de nossos internatos - os industriários. . Como funciona o trabalho? O GAIA tem uma diretoria composta pelos professores de juvenis e quatro juvenis de nossa igreja. Em reuniões de planejamento e tomada de decisões, estabelecemos os itens que daremos a cada sábado e que são úteis aos estudantes tais como xampus, desodorantes, sabonetes, pasta de dente, aparelhos de barbear, absorvente feminino, meias finas, roupas em bom estado de conservação. Nossa meta é juntarmos objetos durante 12 meses e depois levar e distribuir aos nossos irmãos industriários. Os juvenis que não pertencem à diretoria são participantes ativos, trazendo itens, armazenando, arrecadando, divulgando. Estamos neste sábado propondo a igreja que sejam também colaboradores deste nosso projeto. Basta você, ao fazer a sua lista de compras do mês, colocar a palavrinha GAIA e comprar alguma coisinha que para você

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não representará quase nada, mas para quem não tem nada certamente representará muito. Já estão engajados neste projeto juvenis e adolescente da igreja que estão dispostos a arregaçar as mangas, trabalhar, passar peças de roupas, engraxar sapatos que porventura vierem a ser doados e alguns estão até economizando na mesada para poder ajudar os nossos irmãos industriários. Isto é a igreja adventista em ação, trabalhando, mostrando para os juvenis e os jovens que o exemplo fala mais alto na formação do caráter. O Grupo Gaia não tem compromisso com programas que encham a nossa igreja, nosso compromisso não é com as luzes e os cenários. Nosso Compromisso é com pessoas simples como nós, porém com muito desejo de serem lembradas, com desejo de serem ouvidas e reconhecidas como filhos e filhas de Deus. Encerrar com a história da Águia e da Galinha (INSPIRAÇÃO JUVENIL 30/10/95.) Contamos com a sua participação, prezada IASD do Portão. Elaborado por Robinson Amorim.

4 Organizando um congresso para adolescentes. Aqui vão as dicas para você que quer organizar um congresso específico para adolescentes na faixa de 13 a 20 anos. O Adole 2000 foi realizado na grande Curitiba e foi o primeiro congresso específico para adolescentes e o que você verá abaixo mostra passo a passo como foi organizado esse congresso e servirá de dica para você organizar o seu em seu distrito ou em seu estado. ADOLE 2000 !

4.1

Primeiro congresso de adolescentes da sul paranaense

Direção: Robinson H Amorim, Pastor Afranio Feitosa, Pastor Elias Brenha, Emídio Angelotti e Luciano Bueno Equipes Executivas: Alimentação e higiene, marketing, escola sabatina, culto, louvor, secretaria e infraestrutura. 4.1.1 Atribuições da direção do evento: Marcar uma reunião com o Pastor Elias Brenha para levar a ideia e discutir

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programação. Marcar uma reunião com todos os diretores de adolescentes da Sul Paranaense para fevereiro do ano que vem. Escolher nessa reunião quem serão os líderes responsáveis por cada equipe executiva. Trazer pronto para esta primeira reunião uma ideia da marca do evento. Cada líder de equipe irá montar sua equipe de trabalho. Escolher o tema do evento, o local e a data. Terminar esta reunião com os líderes de equipe escolhidos, repassar para eles as suas atribuições e deixar marcada a próxima reunião em que todos já deverão trazer ideias e sugestões. Bolar o modelo da Carteira de Identidade do Adolescente Adventista que será oficializada no evento. Coordenar e supervisionar o trabalho das comissões. Cadastrar toda a equipe diretiva com nome e telefone para eventuais contatos. Marcar quantas reuniões forem necessárias até que tudo esteja pronto nos mínimos detalhes. Buscar junto a amigos e irmãos os recursos necessários para despesas futuras. 4.1.2 Atribuições da equipe de marketing Com a marca do evento em mãos, mandar imprimir um cartaz para cada igreja do sul do Paraná sobre o Primeiro Adole, mandar imprimir adesivos coloridos para entregar aos congressistas como uma singela lembrança do evento. Divulgar o evento na Rádio Novo Tempo. Bolar a camiseta do evento (optativa para os congressistas). Ir atrás de patrocínio para despesas futuras. Providenciar filmagem grátis do evento. Correr atrás de brindes especiais para os Congressistas: Bíblias, camisetas, CDs, chaveiros e etc.

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4.1.3 Atribuições da equipe de secretaria/tesouraria Bolar a ficha de inscrição do evento. Responsabilizar-se para que todos os diretores de adolescentes a tenham recebido. A ASP recebe o dinheiro e faz o vale para essa comissão liberar dinheiro para as despesas. Prestar contas de todos os gastos a Sul Paranaense. Fazer a recepção e checagem do número dos congressistas durante o evento. Entregar as Carteiras de Identidade aos congressistas. Correr atrás de patrocínio para as carteiras. Reproduzir o questionário: “O Adolescente e a Igreja Local”, distribuir para o preenchimento, recolher e entrega-los para a direção do evento. Bolar o Vale Big Adole (Formulário que dá direito a cada congressistas de almoçar dois sanduíches oficiais do evento, mais dois copos de suco, água mineral à vontade, sorvete, copo descartável, guardanapo e prato descartável ) ao custo de R$ 2,00 por congressistas, para ser entregue quando for servido o almoço. 4.1.4 Atribuições da equipe de escola sabatina Se responsabilizar por fazer a Escola Sabatina do Evento. Distribuição das lembranças (adesivo para Bíblia ou Lição). Recepção oficial aos convidados de honra. Ensaiar todo o programa quantas vezes for necessário até sair o melhor. 4.1.5 Atribuições da equipe de culto divino Se responsabilizar por fazer o Culto Divino. Sugestão de pregador: Pastor Elias Brenha 4.1.6 Atribuições da equipe do louvor Cadastrar talentos musicais adolescentes junto aos diretores com objetivo de estimulá-los a participar do evento. Convidar a Orquestra do CCA Bom Retiro e o Quinteto Linguagem do Pai.

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Selecionar as músicas para a coletânea oficial Checar, antes da apresentação, todas as músicas que serão cantadas no evento. 4.1.7 Atribuições da equipe de infraestrutura Participa da escolha do local e fica responsável por fazer um levantamento de necessidades materiais para o bom desempenho da programação. Comprar e prestar contas dos itens de infraestrutura. Supervisionar tudo com relação a som, banheiros, cozinha e segurança do evento. 4.1.8 Atribuições da equipe de alimentação e higiene Receber verba total do evento para a compra dos itens necessários a elaboração do BIG ADOLE. Prestar contas dos gastos através de nota fiscal. Montar sua própria infraestrutura de cozinha para servir o lanche aos congressistas. Providenciar a compra de: água mineral, copos, pratos descartáveis, guardanapos, sacos de lixo, suportes para água mineral, sorvete, casquinhas, luvas plásticas, material de limpeza, sucos, pães e itens dos sanduíches. Coordenar a limpeza do local por parte dos diretores e congressistas. 4.1.9 Programação sugestiva para após o almoço Jogo bíblico dinâmico para espantar o sono (dividir os congressistas em grupos diferentes dos que eles vieram). Programa Canal Aberto, onde pastores e psicólogos responderiam as dúvidas dos adolescentes sobre assuntos diversos. Momento do Testemunho: congressistas e sociedades de adolescentes dando testemunho do que estão fazendo em prol da Igreja. Turma Kaleidoscópio com os melhores momentos do Congresso Adole 2000. Preencher a Pesquisa de Opinião Adolescente: O adolescente e sua Igreja local. Programa Musical com o Tema: “Talentos Adolescentes” contando com o que

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há de melhor entre os congressistas. Encerramento com Batismo de Adolescentes e uma curta mensagem de consagração e entrega pessoal de suas vidas a Jesus. Horário Sugestivo para o Programa da Tarde – das 14h às 17h. OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: a cada bateria do programa, momentos de descontração de 10 minutos para não cansar os congressistas.

5 Pesquisa de opinião adolescente 5.1

Tema : O adolescente e a igreja local

Igreja: _____________________________________________________ Nome: _____________________________________________________ Idade: _____________________________________________________ Na sua Igreja existe classe de Escola Sabatina para adolescentes?Sim Se não tem, gostaria que tivesse?

Não

Sim Não

A direção da Escola Sabatina prestigia a sua classe? Sim Não O ancião responsável pela Escola Sabatina já visitou ou passou a lição na sua classe de escola sabatina? Sim Não Os professores e diretores de sua classe já realizaram alguma atividade extraclasse para vocês? Sim Não Você já participou de uma semana de oração feita pelos adolescentes de sua Igreja? Sim Não Sua diretoria de adolescentes já preparou uma sorvetada ou um lanche especial só para vocês? Sim Não A liderança JA de sua igreja já convidou sua classe de adolescente ou mesmo você para participar de alguma programação? Sim Não Dê sua opinião sincera: Você acha que a diretoria JA de sua igreja está preocupada em envolver os adolescentes nos programas jovens? Sim Não Os líderes de música em sua igreja se preocupam em colocar boa música em sua Classe de Escola Sabatina: Sim Não

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Você como adolescente se envolve em alguma atividade em sua igreja? Sim Não Você faz trabalho missionário? Sim Não Sua classe de adolescentes é: a) Dinâmica e animada b) Fraca e desanimada c) Já morreu, mas esqueceu de cair. Você acha que seu professor ou diretor é uma pessoa preparada para lidar com vocês? Sim Não Seria bom que seu professor ou diretor se interessasse em fazer algum curso de especialização para lidar melhor com a classe? Sim Não Escreva no espaço abaixo sua opinião sincera sobre o ADOLE 2000. Sua opinião sincera é importante para que a direção procure fazer sempre eventos melhores para você. _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ____________________

6 Novos corinhos para sua Classe de Juvenis e Adolescentes Em nosso primeiro treinamento em novembro de 1999 para professores de juvenis e adolescentes do Sul do Paraná, logo no domingo pela manhã, antes do começo do programa ensinei uma música em linguagem tupi guarani e muitos professores me pediram a letra, porém nem todos copiaram. Para incrementar a sua classe trouxemos, neste material, a mesma música do ano passado e mais algumas a título de colaboração. 5.1) Se Jesus te satisfaz ( Espanhol)

Si Jesús ti satisfaces das tres palmas, Das tres palmas, outra véz

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Si Jesús ti satisfaces das tres palmas Amigo questas sentado Saluda al que está a tu lado Y brindale uma sourrisa: há,há,há Si Jesús ti satisfaces das tres palmas

5.2) Tupã In Canoã. ( Tupi Guarani)

Tupã in Canoã, Osidanir ampurantê, osdianir ampurantê , osdianir ampurantê Tupã in Canoã, osdianir ampurantê, aquiçá aluaê. Coro: Aquiçá aluaê, aquiçá aluaê, Tupã in Canoã, aquiça aluaê, aquiçá aluaê.

5.3) Shuiê, su toto moni ( Japonês)

Shuiê, su toto moni Doc madrimô, doc machô Shuiê su toto moni Doc madrimô , it sumô.

5.4) Quiero Cantar ( Espanhol)

Quiero cantar, quiero cantar Quiero alabar, quiero alabar Quiero cantar, quiero alabar al Señor, Com mis manos, com mis piernas, com todo mi corazón Quiero cantar, quiero alabar al Señor.

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Si la duda lhega a tu corazón Y te dice dejame entrar (bis) Dile no, no, no, Cristo mora em mi No hay lugar para ti (bis)

Si el amor lhega a tu corazón Y te dice dehane entrar Dile si, si, si, Cristo mora em mi Si hay lugar para ti 5.5) Descobrindo Novos Horizontes

Os caminhos que Deus mostra são para me dar A certeza da promessa de um novo lar Vou seguindo caminhando, prá este bom lugar Deus a frente vai guiando, sei que vou chegar Coro: Descobrindo novos horizontes Deus me dá mais força prá chegar

7 As Necessidades dos Juvenis O material que irás ler abaixo foi copiado literalmente do livro “Ensinando os Juvenis” de Erick B.Hare. Em virtude deste livro não estar sendo mais editado, resolvemos incluir em nossos materiais daqui para frente inúmeras e excelentes informações sobre juvenis e adolescentes que muito lhes serão úteis no desempenho de sua tarefa como professor e amigo dos meninos de nossa Igreja. 7.1

“Juvenis Anseiam por Novas Experiências; Gostam de Variedades”

Já notastes o efeito que exerce sobre os juvenis uma roupa nova, um novo par de sapatos ou uma espécie nova de alimento à mesa? Exatamente! Isto reacende o seu interesse na vida. Utilizemos a mesma força em nossas Escolas

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Sabatinas e reuniões dos Missionários Voluntários. Um quadro novo, um novo cântico, uma cadeira nova ou novo mapa-múndi, uma nova maneira de apresentar a mesma lição. “A variedade é o tempero da vida”, não é apenas um velho provérbio; é uma verdade fundamental quando estais trabalhando no interesse dos juvenis. Procurai apresentar alguma coisa em acréscimo ao que eles já sabem. Uma antiguidade de Jericó, um vaso de água do Jordão uma estampa do Egito ou um quadro da cidade apresentada na lição, tudo isto dará um novo sabor a velhas histórias do passado. Variai ao recapitular. Dialogai. Criai enigmas na forma de teste. Conduzi a coisa como uma abelha zumbindo. Ponde no ar uma imaginária estação de rádio. Variai até que vossos ouvintes vibrem com deleite ao pensarem na reunião do próximo sábado. 7.2

Não vos esqueçais: os juvenis gostam de descobrir coisas novas por si mesmos.

Depois de lhes haverdes dados as premissas, deixai que eles descubram a conclusão. Por exemplo: “Muito bem, Laércio, diz que o arco-íris é formado pela luz solar atravessando gotículas de chuva. A Bíblia diz que o arco-íris não foi visto até o tempo do dilúvio. Ora a que conclusão chegais em face disto?” A maioria das mãos se levantará para dizer que não havia chovido até o dilúvio. Quão mais interessante é este processo do que dizê-lo o próprio professor. Nunca me esqueço do enigma proposto em classe e que me levou a descobrir que João Marcos era o mesmo jovem que fugiu deixando as roupas nas mãos dos soldados na noite em que Jesus foi preso. E também quando descobri que este desanimado discípulo é considerado como tendo sido missionário na África do Norte. Sempre que possível, suscitai uma pergunta ou um problema que apresente uma lição nova para ser resolvida ou uma nova verdade. “Notaste que o título da lição da próxima semana é A Armadura de Deus. Todos admitimos que não podemos vencer Satanás em nossa própria força, e contudo é nos ordenado lutar, batalhar. Que parte da luta precisamos desempenhar sozinhos? Fará Cristo a Sua parte se nós não fizermos a nossa? Encontraremos a solução deste problema na lição da próxima semana”. Sentis o empuxo deste problema? Também os juvenis. Então planejai vosso

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programa com novas experiências, novas verdades, novas descobertas, e observai o interesse de menino e meninas. 7.3

Juvenis desejam afeição

Todos desejamos afeição: a única dificuldade é que os juvenis em geral não gostam de vê-lo expresso em palavras. Chamar o menino de “queridinho” ou a menina de “queridinha” não conquista o interesse para o professor de Escola Sabatina. Ao contrário, coloca-se uma barreira entre o professor e o aluno e o mais certo é que ele procurará afastar-se. Tendes ouvido a expressão: “Diga-o com flores.” Esta é a ideia. Esta é a linguagem que os juvenis compreendem. Um par de estampas raras ou algo que se acrescente a sua coleção será como se lhe estivesse dizendo: “Eu te amo.” De um modo que ele compreenderá e apreciará, dando como resultado um correspondência da parte dele. Tenho dito muitas vezes a minha esposa: “Querida, você preferiria que eu lhe dissesse: “Eu a amo” ou “que lhe lavasse os pratos esta noite?” Podeis facilmente perceber qual terá sido sua resposta. “Oh,” ela diz, ambas as coisas significam o mesmo para mim, mas esta noite o lavar os pratos soará bem melhor.” É assim que os juvenis desenvolvem afeição. Procuremos mostrá-lo e provê-lo em doses generosas, não em palavras, mas em atos. 7.4

Juvenis desejam sentir-se seguros

Nestes dias de lares esfacelados e normas rebaixadas meninos e meninas desejam pertencer a alguma coisa digna de valor, alguma coisa de que possa depender, algo que lhes dê segurança. A despeito do fato de que meninos e meninas têm a sua própria maneira, tenho visto muitos crescerem culpando os pais por não os haverem feito parar e obedecer enquanto eram jovens. Tenho tido a meu cargo inúmeros acampamentos de juvenis. Creio na disciplina e na ordem. Verifico que não é a disciplina em si mesma que os juvenis detestam, mas a disciplina desarrazoada. A disciplina correta promove o espírito de grupo, e eles conservam no íntimo um profundo respeito pelos seus líderes, pelo acampamento e por si mesmos. Cuidai - pois qual seja vossa responsabilidade, professor, conselheiro ou líder – cuidai que estejais radiando confiança, ordem, domínio próprio, pois assim estareis alimentando o sentimento de segurança.

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7.5

Juvenis desejam reconhecimento

“O professor John Dewey, o mais profundo filósofo americano (...) diz que o mais acentuado desejo da natureza humana é o de “ser importante.” (Como fazer amigos e influenciar pessoas, pp 43 e 44). E. William James, afirma: “O princípio mais profundo da natureza humana é o desejo de ser apreciado.” (Ibidem). Eu nem precisava haver citado esses eminentes homens, pois todos sabem que isto é verdade, mas gosto do modo como disseram. Não importa aonde vades, ou quão velhas, ou quão jovens sejam as pessoas, ou se chamais a isto desejo de reconhecimento ou de ser apreciado, ou então desejo de ser importante, a verdade é que cada um está desejoso de ser considerado necessário, indispensável. Todos são iguais neste ponto. O missionário A.C.Vine, da Nigéria, conta-nos uma interessante história de uns velhos cidadãos em suas vestimentas características, queixarem-se de que os missionários haviam espoliado a cidade. Sim, a despeito de todo o bem que os missionários haviam feito, eles diziam que a cidade havia sido espoliada; mas a verdade era que quando eles tocavam seus tambores e se pintavam para suas danças ritualistas, ninguém vinha ver, nem mesmo as crianças.” (Review and Herald, 24 de janeiro de 1935) Tempos atrás assisti a uma reunião dos Missionários Voluntários na igreja de West Hollywood. Os jovens tinham uma orquestra; os violinos, saxofones e trombones realmente fizeram boa figura. Ao final da reunião eu apertei a mão dos músicos, como geralmente faço, cumprimentando-os por sua música. Na manhã seguinte eu estava falando na capela White Memorial e, como é meu costume, visitei as divisões internas da Escola Sabatina a fim de contar histórias missionárias. Ao entrar na Divisão dos Juvenis, reconheci à porta um dos jovens trombonistas da West Hollywood na noite anterior. - Oh! Veio a esta igreja hoje! – eu disse manifestando minha surpresa. - Bem, eu resido aqui, portanto, como é natural, frequento esta Escola Sabatinaele explicou. - E o que o faz viajar mais de vinte quilômetros para ir às reuniões MV na West Hollywood? Eu interroguei. - Oh, bem – ele explicou, com notável seriedade para a ocasião – eles

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necessitam de mim na orquestra. Ah, ali estava o segredo. Algum líder bem sucedido necessitava dele, e esses quase vinte quilômetros eram suaves, curtos, porque ele era necessário. Líderes, abri os olhos para ver quanto necessitais de vossos rapazes e moças! “Abri o coração e os lábios para dizer-lhes quanto os apreciais e observai os resultados em seu interesse em vós.” (Ensinando os Juvenis, pp 45/49)

8 Artifícios 8.1

Artifícios para Prender a Atenção

Nesta nossa tarefa de evangelizar juvenis, muitas das vezes nos deparamos com a total falta de interesse dos alunos quando estamos transmitindo a lição ou o tema. Ficamos nos perguntando o que nos falta para captar a atenção dos nossos alunos e despertar neles um interesse maior pelo estudo da Bíblia e da lição. Lembro-me quando fui apresentado aos juvenis da Igreja do Portão em Curitiba e fiquei responsável por transmitir a lição para eles. Como eles não me conheciam e muito menos eu a eles, levei um pedaço de ferro cortado com um pedaço bem pequeno de pedra de isqueiro devidamente soldado em cima, (um brinde a primeira vista totalmente desprezível) em formato de chaveiro e prometi que quem prestasse atenção na lição estaria concorrendo a um sorteio de dois desses chaveiros. Mostrei de longe o chaveiro para eles e perguntei quantos queriam aquele brinde. Fiquei feliz quando ninguém levantou a mão, pois eles não tinham ideia do que realmente aquilo era e apenas falei que ninguém se arrependeria de prestar a atenção para ganhar aquele brinde. Consegui, com este artifício, captar a atenção dos juvenis, pois eles queriam saber que brinde era realmente aquele e desta forma a lição transcorreu tranquila. Fizemos um rápido concurso da lição, pedi para todos levantarem, oramos e ameacei ir embora ao pegar o meu chaveiro que estava na mesa e me dirigir à porta para cumprimentá-los. Foi neste exato momento que uma reação em cadeia começou com todos os juvenis me pedindo para voltar, pois eles queriam porque queriam ganhar um chaveiro que para eles não servia para nada. Neste exato momento, voltei, tirei do bolso uma serra bem pequena e um pedaço de algodão e ao friccionar a serra contra a pedra de isqueiro não podia

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dar outra coisa, as faíscas foram de encontro ao algodão e eu fiz uma demonstração de fogo. Enquanto a maioria quase que, literalmente, babava com a novidade fiz rapidamente o sorteio, dei dois chaveiros e avisei que na semana que vem iria sortear mais dois para quem realmente estudasse sete vezes e prestasse atenção na lição. O resultado para a outra semana todos nós já podemos adivinhar: classe cheia, silêncio geral e muitos juvenis querendo ganhar um “chaveiro que fazia fogo.” Em seu livro Ensinando os Juvenis, o Pastor Erick B.Hare dedica algumas linhas muito interessantes sobre o tema acima. Vamos a elas: 8.2

Artifícios para chamar a atenção

“Diz-se que “há um artifício para cada ofício.” É certo que de tudo o que ensinamos aos juvenis podemos aprender alguns truques que ajudam a prender a atenção e mantê-la após a intromissão de alguns interesses não convidados ou desejados. Qualquer artifício que desperte a curiosidade e apele à atenção primitiva espontânea pode ser chamado artifício para prender a atenção. Pode ser um quadro, um raro objeto de arte, um livro, ou um souvenir qualquer. Deve ser sempre algo interessante. Podeis levá-lo em vossa maleta de mão, num envelope grande, num cartão notório, de modo que possais dizer como que acidentalmente tendes comprado algo muito interessante que desejais mostrarlhes durante a lição. Iniciai então o estudo. Se depois de algum tempo os alunos começam a se mostrar inquietos, ponde sobre a mesa o artifício para prender a atenção, mas não o abrais; não precisai fazê-lo. Esta simples ação convidou todos os olhos. Prossegui então com a lição. A seguir insinuai a mão dentro da caixa, mas não tires para logo o objeto. A ação compele a atenção da classe. Então, pouco a pouco o momento próprio chega, o objeto é exibido e terá ajudado muito em obter atenção.

9 Curiosidades Bíblicas Todos nós que lidamos com juvenis sabemos que eles são movidos a concursos, desafios e brindes. Querer mudar esse fato é desconhecer totalmente a filosofia juvenil de ser. Para motivar mais e mais a sua classe no estudo da Bíblia segue abaixo uma lista de curiosidades bíblicas, que podem ser muito úteis na sua

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classe. Não faça todas de uma vez, lembre-se que você tem um ano inteiro para trazer coisas novas e tornar sua classe um lugar desejado pelos juvenis.

9.1

Que mulher morreu andando para frente e olhando para trás? Gên. 19:26

9.2

Que mãe deixou o filho debaixo da árvore para morrer? Gên. 21:15 e 16

9.3

Que velho trocou de nome aos 99 anos? Gên. 17:1,5

9.4

Quem se julgou 70 vezes mais pecador que Caim? Gên. 4:24

9.5

Quem enterrou as joias de sua esposa sob uma árvore? Gên. 35:4

9.6

Quem enforcou um homem numa festa de aniversário? Gên. 40:20,22

9.7

Que idade tinha José quando interpretou os sonhos do rei? Gên. 41:46

9.8

Que filho a mãe deu um nome e o pai mudou? Gên. 35:18

9.9

Quem casou com a mulher errada? Gên. 29:25

9.10 Quem fez os camelos ajoelharem na hora da oração? Gên. 24:11 9.11 Quem dormiu num travesseiro de pedra? Gên. 28:18 9.12 Quem pediu para ser escravo? Gên. 44:33 9.13 Que patriarca foi mumificado no Egito? Gên. 50:2 9.14 Quais os irmãos que sustentaram uma mentira por 20 anos? Gên. 37:31 9.15 Quem recebeu salário para sustentar o próprio filho? Ex. 2:9 9.16 De que material eram feitos os espelhos das mulheres? Ex. 38:8 9.17 Que substância deveria ser adicionada a cada sacrifício? Lev. 2:13 9.18 Que profetas só profetizaram uma única vez? Num. 11:25 9.19 Que planta produziu flor e fruto da noite para o dia? Num. 17:8 9.20 Que profeta discutiu com uma jumenta? Num. 22:29 9.21 Qual o rei que dormia numa enorme cama de ferro? Deut. 3:11 9.22 Quando se podia furar a orelha? Deut. 15:17 9.23 Qual o pão que não se sabe a receita? Deut. 8:3

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10 Enigmas bíblicos ( Valem o dobro dos pontos ) 10.1 Qual o vegetariano que comeu carne? Gên. 41:4 10.2 Quando ¼ da população do mundo morreu? Gên. 4:8 10.3 Onde os homens tentaram chegar aos céus pelas próprias mãos? Gên. 11:4 10.4 Que animal não nasceu, não morreu e não existe mais? Ex. 4:3 e 4 10.5 Onde a Bíblia fala de plantas devoradoras? Gên. 41:7 10.6 Passou 40 anos na escola e não aprendeu a lição? Deut. 8:3 10.7 Quem torrou um boi para fazer churrasco? Ex. 32:20

11 Pílulas sobre Liderança

11.1 As Bem-aventuranças de um líder Bem-aventurado é o líder que não tem em vista altos postos, mas que se dedica ao serviço por causa de suas habilidades e seu desejo de servir. Bem- aventurado é o líder que sabe onde está indo, porque está indo e como atingir seus objetivos. Bem-aventurado é o líder que não conhece o desânimo. Bem-aventurado é o líder que busca o melhor para aqueles a quem serve. Bem-aventurado é o líder que conduz para o bem de todos e não pensa na recompensa ou gratificação de suas próprias ideias. Bem-aventurado é o líder que desenvolve outros líderes enquanto está dirigindo. Bem-aventurado é o líder que marcha com o grupo e interpreta corretamente os sinais na vereda que conduz ao sucesso. Bem-aventurado é o líder que tem a cabeça nas nuvens, mas os pés na terra. Bem-aventurado é o líder que considera a liderança uma oportunidade para servir. Bem-aventurado é o líder que entrega a Deus a direção de seus sonhos e planos antes de executá-los.

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11.2 Os dez mandamentos para uma liderança eficaz I O QUE FAZER antecede o COMO FAZER II Mostre o seu exemplo III Atenda primeiro as necessidades IV Desafie a criatividade V Promova mudanças com sabedoria VI Reconheça e incentive talentos VII Informe o liderado VIII Demonstre comprometimento IX Fomente a melhoria contínua X Mobilize todos, sem exceção 11.3 Qualidades de Jesus como líder Misturava-se com as pessoas como alguém que desejava o melhor para elas. Baixava-se ao nível das pessoas, sem rebaixar a doutrina. Atendia suas necessidades. Ganhava sua confiança. Guiava as pessoas com Seu exemplo.

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Ensinava o que vivia. Tinha simpatia. Foi apreciado e generoso. Via as pessoas não como eram, mas como poderiam ser. Via em cada homem um candidato para o Céu.

12 Reunião com os pais Em muitas classes de juvenis e adolescentes, poucos são os professores que se interessam em realizar uma reunião com os pais. Mas muitos professores podem se perguntar: “Mas para que reunião com os pais? Com que regularidade devo fazer tais reuniões? Como introduzir uma reunião de pais? O que os pais esperam que eu lhes fale? O que devo eu falar para eles? Vamos responder por partes cada uma destas questões e desta forma você verá que esta reunião será muito importante e necessária no seu ministério como professor. 12.1 Para que reunião com os pais? As reuniões com os pais servem, entre outras coisas, para você mostrar o seu calendário anual de atividades com o seu departamento. Conforme vimos no material “A Segunda Milha” as reuniões sociais são um excelente complemento para o aprendizado com seus alunos e as reuniões de atividade missionária tem um peso ainda maior. Ora se você como professor pretende implementar tais atividades no seu dia a dia da Escola Sabatina. Como juvenis e adolescentes não tem autonomia para ir e vir, nada melhor que mostrar o seu calendário anual, mostrar aos pais a importância dessas atividades e solicitar o apoio deles no sentido de liberar os filhos para tais programações. Mas seria só para apresentar um calendário anual que você marcaria uma reunião com os pais? A resposta é não. Você como professor deve estar bem atento nas avaliações semanais (tradicional chamada), observar algo fundamental para o sucesso da instituição Escola Sabatina que é o estudo diário. 12.2 Com que regularidade devo fazer tais reuniões? Já fiz reuniões com pais e o apoio que eles dão as mesmas chega ao nível do desprezível. A maioria não aparece apesar de todos os meus esforços no sentido

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de ligar pessoalmente para cada um implorando a presença. Com base nessa experiência creio que 2 ( duas) reuniões ao ano são suficientes, sendo uma no início de fevereiro e outra no início de agosto. Fevereiro e agosto são meses estratégicos, pois janeiro é mês típico de férias e a maioria dos membros de igreja que tem filhos tiram férias em janeiro ou em julho, daí a importância de fazer nesses dois meses, quando tanto pais como filhos estarão mais descansados. 12.3 Como introduzir uma reunião de pais? Comece cumprimentando os pais à porta de sua classe, agradecendo de coração pelo fato dele ter vindo. Em segundo lugar, abra a reunião com uma oração e depois traga a eles uma mensagem especial baseada na Bíblia. Mensagens como a importância do estudo da Bíblia, a participação em atividades da igreja, a diferença ambiente do mundo e ambiente da igreja; educação cristã serão sempre bem vindas. Seja rápido e objetivo. Sermões eles já ouviram no sábado pela manhã. Vá ao ponto. Mostre para eles o objetivo principal da reunião. 12.4 O que os pais esperam o que eu lhes fale? Os pais vão a estas reuniões geralmente esperando reclamações de sua parte com relação ao comportamento de seus filhos e cabe a você mostrar que está ali na condição de voluntário, um amigo e professor de religião de seu filho. 12.5 O que devo eu falar a eles? A maioria dos professores de juvenis e adolescentes faz uma rápida chamada do estudo diário apenas para cumprir a rotina e entregar o mesmo para a direção de menores da igreja. Poucos são os que fazem uma avaliação do estudo diário. Em termos percentuais (número dos que estudam a lição dividido pelo número de alunos) a quantas anda o estudo em sua classe? Em termos percentuais (número dos que tem a lição da Escola Sabatina dividido pelo número de alunos) a quantas anda o número dos que tem lição? Esses dados são fundamentais para mostrar aos pais o desempenho da sua classe de escola sabatina. Perguntas como: você estuda a lição com seu filho? Em seu lar existe culto diariamente? Seu filho tem lição? Se tiver por que não estuda? Se você não

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estuda com ele, ao menos se interessa em supervisionar? Abra o diálogo com essas perguntas e deixe os pais falarem. Peça também sugestões para a melhoria de sua classe e aceite as críticas. Com uma reunião como essas, com essa qualidade de informações e você mostrando um interesse enorme pela salvação dos filhos da Igreja, você marcará pontos importantes com os pais de seus alunos e eles te verão como alguém diferente dos demais que já passaram por aquela classe.

13 Uma Festa Especial Todos já sabemos da importância que tem uma atividade social na vida dos juvenis e adolescentes. Isso é um fato indiscutível. O grande desafio que surge para os professores é como propiciar atividades de cunho social sem gastar muito, uma vez que as disponibilidades financeiras são muito reduzidas para a maioria dos nossos membros. Pensando nessa problemática, surgiu a ideia de fazer uma atividade social, mais especificamente uma festa com poucos recursos. O título da festa é “FESTA DE UM” e se você seguir a risco estas dicas ou mesmo implementá-las vai ver que não gastará quase nada por juvenil. Como o título da festa é “Festa de Um”, tudo o que o juvenil recebe e participa na festa tem haver com o número 1 (um) e a quantidade 1 (um) . Neste tipo de festa você como professor alugará ou conseguirá 1 (um) local para a realização da mesma. Os juvenis entram e você, juntamente com os outros professores, passam as regras para cada participante. São elas: todos terão direito à um sanduíche, com um copo de suco, receberão um pacote de pipoca, um pedaço de bolo, um guardanapo, um balão de gás para estourar no final, assistirão um filme (devidamente assistido previamente pelos professores) , receberão um pirulito e participarão todos de um torneio, onde apenas um será o vencedor. O ideal é que você faça o torneio logo no início da festa, pois os juvenis chegam ansiosos para fazer qualquer coisa e se a ideia for brincar a tarefa comer pode esperar um pouco. No torneio de um, cada juvenil concorre contra si mesmo, isto é, tentando se superar para cumprir todos os jogos em menor tempo possível. São ideias para o torneio, as seguintes brincadeiras: 1) Arremessar uma bola de meia numa cesta (total de 5 arremessos); 2) testar a pontaria lançando uma pequena bola num golzinho

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previamente demarcado; 3) Andar num pé só (uma distância de 5 a 10 metros); 4) Caminhar a mesma distância carregando um grão de feijão dentro de uma colher devidamente presa entre os dentes do participante; 5) Correr uma determinada distância com tênis, tirá-lo, ir até o fim e voltar colocando o tênis; 6) Andar uma distância, tirar o casaco, deixar no local, ir até o final e voltar colocando o casaco; 7) Encher um balão e levar o mesmo até a próxima tarefa; 8) Esvaziar o balão; 9) Empilhar moedas de 5 (cinco ) ou 10 (centavos); 10 ) Estourar um saco de papel. Cada juvenil sai do seu lugar e cumpre os requisitos um a um e caberá ao professor marcar o tempo de cada um. Não dê o resultado após cada um fazer o seu tempo senão o clímax do fim da festa perderá a sua graça. Neste momento da festa eles já estarão com uma vontade louca de comer e aí você serve para cada participante: um sanduíche, um copo de suco, um pedaço de bolo, um pirulito e um guardanapo e vá acomodando a todos para assistir um filme em vídeo, devidamente locado com antecedência para não ter imprevistos de última hora. Durante a exibição do filme, você e sua equipe estarão preparando uma deliciosa pipoca e logicamente vocês irão servir um pacote para cada um. Ao término do filme cada juvenil recebe um balão de gás com mensagens dentro que podem ser: “foi muito bom ter você em nossa festa”, imite um gato, imite um cachorro, cante uma música, plante uma bananeira, faça um exercício físico que você conhece e deixe dentro de um balão apenas a seguinte frase: “Parabéns. Você acaba de ganhar uma caixa de bombom”. Para cumprir esta última parte da festa, eles enchem os balões, estouram e veem o que sobrou para eles. No fim de tudo, o professor dá o tempo que cada juvenil gastou para cumprir o torneio e dá mais uma caixa de bombom ao grande Vencedor da Festa de Um. O mais interessante é que uma festa dessas pode ser feita cobrando R$ 1,00 (Um real) de cada participante e não podia ser diferente, desde que você tenha um número razoável de participantes, algo em torno de 30 juvenis. Se sua classe não tiver tanta gente convide os amigos dos juvenis e eles certamente virão e providencie mais adultos para te ajudar.

14 Projeto ADOLE total Professores de adolescentes são pessoas especiais dentro da estrutura da igreja

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adventista do sétimo dia. Digo especiais, pois quase nenhum adulto se anima a trabalhar com pessoas com essa faixa de idade, devido ao preconceito que se tem quando se fala em adolescentes. No entanto, quando esses mesmos adultos ou jovens resolvem se dedicar, pensar em adolescentes, ler sobre o assunto e acima de tudo amar os seus liderados, o mito da palavra adolescente perde todo o seu efeito e uma classe de adolescentes torna-se num lugar interessante, desafiador e muito estimulante para se trabalhar. 14.1 O projeto Adole Total tem três objetivos primordiais:

1. Capacitar professores para o desempenho da função. 2. Melhorar a qualidade das classes de adolescentes já existentes em nosso meio. 3. Promover atividades de interesse para adolescentes. Mas o que vem a ser o projeto Adole Total? Quais as metas? Como atingir os objetivos acima propostos? Quem seriam os principais envolvidos neste projeto? Vamos às respostas: A palavra Adole vem a ser um resumo da palavra ADOLESCENTE e esta palavra ficou como marca do primeiro congresso dos adolescentes adventistas organizados por professores de classes de adolescentes adventistas de Curitiba e região – o imperdível ADOLE 2000. Os principais envolvidos no projeto são professores de adolescentes e a classe de adolescentes da escola sabatina. Este projeto será direcionado para atividades extraclasse da escola sabatina, sendo realizado em módulos mensais com datas a serem definidas pelos professores e adolescentes de cada igreja conforme lhes convier, tendo sempre o respaldo da comissão da igreja e sob a supervisão da coordenação da divisão de menores das igrejas locais. A capacitação dos professores virá em função da participação anual dos mesmos em seminários para professores que nossa associação já tem realizado em quatro polos do sul do Estado do Paraná, sob a coordenação da área de escola sabatina de nossa Associação Sul Paranaense. Mas ir a apenas um

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evento de treinamento anual é muito pouco para quem quer se especializar e fazer o melhor em prol dos seus adolescentes. É necessário comprar livros, periódicos, fitas de vídeo e se interessar mais por assuntos tais como: jovens (recomendo leitura urgente do livro Mensagem aos Jovens), drogas, sexo, bebidas, dinheiro, jogos eletrônicos, religiões, adolescentes, livros para pais, Internet e etc, pois são esses assuntos que os adolescentes mais querem saber e

nós

professores precisamos

estar

preparados

para

responder

os

questionamentos dos nossos liderados. Num momento da história da humanidade em que os profissionais estão a cada dia mais buscando a especialização, por que não fazermos o mesmo no ambiente de nossa igreja? Busque a sua capacitação e você passará a ser mais admirado pelos seus adolescentes e terá mais chances de oferecer um serviço de qualidade para a causa de Deus. O segundo objetivo do projeto é melhorar as nossas classes de adolescentes e como podemos fazer isso já? Seguem abaixo algumas dicas: a) tenha uma secretaria e uma secretária (o) em sua classe com dados básicos de seus liderados, tais como: nome, endereço, telefone, data de aniversário, xerox de documento de identidade. Todas estas informações lhe serão muito úteis se você como professor resolver colocar o item b) que é o ministério da visitação como uma prioridade sua e de mais ninguém em sua carreira de líder de adolescentes e essa meta é muito fácil de alcançar, basta que você visite seus adolescentes pelo menos uma vez por ano em sua casa e abra mão de algum tempo que você professor tem para você para poder visitar os seus adolescentes; c) Juvenis, adolescentes e desbravadores fazem coisas fantásticas dentro da igreja, mas não divulgam o que estão fazendo. Chegou a hora de você alimentar mais o boletim de sua igreja local, de passar mais dados para o comunicador de sua igreja, de ligar para a rádio Novo Tempo e divulgar o que vocês, como sociedade de adolescentes, estão fazendo em prol da causa de Jesus; d) Integração com outros setores da igreja – muitas coisas boas existem dentro de nossa igreja e que podem ser passados para os adolescentes dentro do ambiente de escola sabatina, tais como entrevista com o primeiro ancião, com o pastor, com o diretor dos desbravadores, com a diretora de ADRA, com o diretor de jovens, com a direção de música e ficamos muitas vezes presos a uma

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única e eterna programação. Variar atividades e trazer novidades será sempre bem vindo numa sociedade adolescente. O terceiro objetivo que tem tudo a ver com os dois acima, pois os mesmos mantêm

uma

relação

de

interdependência

é

proporcionar

atividades

interessantes para adolescentes fora do ambiente de escola sabatina. Aproveitando a palavra ADOLE, trazemos para você, professor algumas ideias de atividades para serem feitas pela sua classe e quase que a totalidade fora do ambiente físico da igreja. Vamos a elas: ADOLIMPÍADA – atividades de natureza esportiva com competições saudáveis incluindo corridas, saltos, natação, jogos envolvendo seus liderados e de outras igrejas do distrito. Atividade de periodicidade anual utilizando somente um Domingo envolvendo sociedades de adolescentes do distrito sob a coordenação dos professores de adolescentes e de preferência com a presença do pastor distrital na qualidade de líder espiritual. O interessante é que num ambiente de igreja todos recebam pelo menos uma medalha de participação, pois agindo desta forma estamos estimulando a participação e não somente a competição e como os melhores merecem brindes especiais, corra atrás de troféus para os melhores. Solicite o apoio técnico de professores de educação física adventistas que não se negarão a dar o apoio necessário. ADOLEFEST – atividade de natureza social com periodicidade semestral, utilizando um ambiente de um salão de festas, ou playground de algum prédio ou os fundos de uma casa para realizar uma festa para seus adolescentes. Festa com boa música, com alimentação adequada, com bons filmes (previamente vistos pelos professores), com hora para começar e hora para terminar e você consegue fazer tudo isso com um custo baixo, lembrando sempre que a simplicidade com qualidade gerará uma festa interessante para os seus adolescentes. ADOLIRMÃO – atividade de natureza comunitária com periodicidade semestral, onde professores e alunos saem arrecadar alimentos junto à comunidade para apoiar

outros

adolescentes

que

estão

com

problemas

como

pais

desempregados e por consequência começando a faltar alimentos em casa. ADOLECOLOGIA – atividade de natureza cultural com periodicidade ou anual

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ou semestral, onde professores e alunos saem juntos para passeios e atividades em trilhas ecológicas, nada que não possa ser feito em apenas uma manhã de domingo ou um feriado ao longo de um ano. ADOLESPORTE – atividade de natureza esportiva com periodicidade semestral ou anual que funcionaria com caráter de descontração e serviria para unir o seu grupo em torno de uma atividade saudável. ADOLETECA – atividade de natureza cultural com periodicidade trimestral ou semestral, onde a sociedade adolescente se reuniria para organizar sua biblioteca e videoteca e juntos assistirem um bom filme, comerem uma pizza, tomarem um suco num ambiente familiar e saudável. ADOLESON – atividade de natureza cultural com periodicidade semestral ou anual, onde a sociedade adolescente organizará para a igreja local um programa musical com participação exclusiva de talentos adolescentes na área da música. Caso seus recursos humanos sejam escassos, contate outras sociedades adolescentes e façam um programa musical. ADOLENTREGA – atividade de natureza espiritual com periodicidade anual, onde a sociedade adolescente organizaria para a igreja local uma semana de oração e entrega de sua vida a Jesus. Tudo feito com planejamento, com mensagens especiais para adolescentes, com pregadores adolescentes e sem faltar lógico, a boa música adolescente. ADOLETUR – atividades de natureza cultural e turística com periodicidade anual, onde a sociedade adolescente organiza para si ou para a igreja local um passeio de um só dia (para evitar gastos com pernoites) para um lugar turístico aprazível. ADOLEJA – atividade de natureza espiritual e de integração com periodicidade anual, onde a sociedade adolescente de sua igreja sai da “toca” e vai divulgar os seus talentos num programa JA em outra igreja. ADOLINTEGRAÇÃO – atividade de natureza social com periodicidade anual, onde várias sociedades de adolescentes se unem em prol de um domingo de integração com jogos, brincadeiras e um grande almoço comunitário. Atividade para ser desenvolvida em ambientes tais como parques ou escolas.

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ADOLESTRA – atividade de natureza cultural com periodicidade trimestral a ser realizada num ambiente de igreja, fora das programações tradicionais, com exclusividade para os adolescentes, onde se convidariam pessoas com conhecimentos específicos para ministrarem palestras interessantes para nossos liderados. Temas que interessam adolescentes geralmente são drogas, sexo, comportamento, grupo, equipe e etc. ADOLES – atividade de natureza espiritual, social, integração e cultural, os congressos anuais dos adolescentes de nossa associação são simplesmente a atividade mais esperada do ano, pois como grande evento anual se propõe a reunir todos os adolescentes de nossa associação num programa fantástico de um dia todo de louvor e atividades.

15 Bibliografia HARE, Erick B. Ensinando os Juvenis. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira. SPALDING, W.W. Cristian Storytelling. p. 42 INSPIRAÇÃO JUVENIL 30/10/95. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira. Review and Herald, 24 de janeiro de 1935.

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“A Terceira Milha”, surge como um complemento para todos os que já possuem a “Segunda Milha” e como uma fonte de pesquisa para professores de juvenis e adolescentes que queiram partir para uma especialização na área de evangelismo específico para essas idades.” ROBINSON HUGUENIN AMORIM

O trabalho Terceira Milha de Robinson Huguenin Amorim está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Baseado no trabalho disponível em http://robinsonamorim.com.br/. Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em http://robinsonamorim.com.br/.

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