ORGANIZADO POR Lucrécio Natal dos Reis Vânia Almeida
REVISÃO ORTOGRÁFICA Dêner Reis Jaqueline Resende
IMPRESSÃO E ACABAMENTO Gráfica Instituto Auxiliadora
INSTITUTO AUXILIADORA Direção Institucional: Irmã Flávia Faria Dias Direção Pedagógica: Magaly Aquino Coordenação Pedágógica: Sybila Benfenatti
Instituto Auxiliadora Rua Nossa Senhora Auxiliadora, 56 São João Del Rei – MG www.institutoauxiliadora.com.br 2016
AGRADECIMENTOS
Agradecemos inicialmente a Deus, por ter nos dado a oportunidade de realizarmos este projeto. Nosso sincero agradecimento ao nosso professor LUCRÉCIO, que nos deu a oportunidade de criar um “Livro de Receitas”, nos mostrando, por meio dos estudos geográficos, as riquezas culturais de nosso País. Agradecemos em especial à professora Vânia Almeida, nossa bibliotecária, que nos ajudou, com bastante entusiasmo na organização deste, nos dando ótimas opiniões e conselhos. Aos nossos pais pela colaboração para realização deste projeto. À nossa coordenadora Sybila Benfenatti por acreditar no nosso projeto, nos incentivando neste trabalho. Aos professores Jaqueline Resende e Dêner Reis que nos atendeu prontamente quanto à revisão ortográfica do nosso livro. À Dra. Patrícia Rodriguez, mãe da aluna Rafaela Rodriguez Ribeiro, pela colaboração no projeto com a redação de um artigo enriquecendo nosso livro. Alunos do 7ª ano
“Cozinhar é o mais privado e arriscado ato. No alimento se coloca ternura ou ódio. Na panela se verte tempero ou veneno. Cozinhar não é serviço. Cozinhar é um modo de amar os outros" Mia Couto
SUMÁRIO PRATOS Arroz de carreteiro ............................................................................................... Caldo de piranha................................................................................................... Churrasco ............................................................................................................. Dobradinha .......................................................................................................... Farofa com banana .............................................................................................. Galinhada ............................................................................................................. Mojica de pintado ................................................................................................ Polenta ................................................................................................................. Sopa paraguia ....................................................................................................... Tutu com linguiça ................................................................................................ Vaca atolada ......................................................................................................... Vatapá de frango ..................................................................................................
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QUITUTES Acarajé ................................................................................................................. Bolo de arroz......................................................................................................... Bolo de canjiquinha de milho ............................................................................. Bolo de fubá ......................................................................................................... Bolo de macaxeira .............................................................................................. Bolo de mandioca especial ................................................................................. Cachorro quente .................................................................................................. Pamonha ............................................................................................................. Pão de queijo ....................................................................................................... Pizza ...................................................................................................................... Queijo Minas ........................................................................................................ Tapioca ................................................................................................................
24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
SOBREMESAS Açaí na tigela ........................................................................................................ Arroz doce ............................................................................................................ Brigadeiro em copinho .........................................................................................
36 37 38
Cocada .................................................................................................................. Cuscuz .................................................................................................................. Doce de leite ........................................................................................................ Goiabada cascão .................................................................................................. Palha italiana ........................................................................................................ Sagu ......................................................................................................................
39 40 41 42 43 44
BEBIDAS Batida de iorgute e açaí ...................................................................... 45 Chimarrão .......................................................................................... 46 Suco de Cupuaçu ................................................................................ 47 TABELA DE MEDIDAS .......................................................................... 48
Comidas típicas e alimentação saudável O Brasil possui uma culinária muito original. Ao longo dos séculos, o brasileiro aprendeu e transformou a culinária europeia, principalmente a de Portugal, adicionando as especiarias trazidas do Oriente e os ingredientes da culinária indígena e africana. Para aqueles que desejam consumir comidas típicas pelo Brasil e manter a dieta é preciso conhecer bem os alimentos e fazer as combinações corretas. A alimentação do brasileiro, geralmente é composta pelo famoso arroz com feijão, carnes (porco, frango ou boi), leite, raízes e tubérculos (tais como mandioca e batata), peixes, frutas, ovos, verduras e legumes. Porém, grande parte do cardápio inclui alimentos calóricos e industrializados, isso favorece o desenvolvimento de uma alimentação carente de nutrientes e também o aparecimento de doenças. Quando um indivíduo combina os alimentos certos, tais como cereais, feijões, raízes, farinhas, macarrão, carnes, ovos, água, frutas, verduras, castanha e nozes é possível criar um cardápio saudável e saboroso adequados para a população brasileira em suas diversas regiões. Além disso, deve-se alinhar o consumo dessa alimentação com a preparação correta (a fim de evitar contaminação), exercícios físicos e também a orientação de profissionais da saúde (médicos nutrólogos e nutricionistas).
10 Passos para uma alimentação adequada e saudável De acordo com o Ministério da Saúde existem 10 passos para ter uma alimentação adequada e saudável: 1. Procure consumir alimentos in natura (parte de planta ou animal sem alterações ou minimamente processados. Ex.: frutas, verduras, legumes, grãos secos, arroz, feijão, frutas secas, leite pasteurizado, farinha de mandioca, tapioca ou milho, etc.); 2. Utilize gordura, óleo, sal e açúcar em poucas quantidades para preparar alimentos e criar receitas; 3. Limite a ingestão de alimentos processados (aqueles que há a inserção de açúcar ou sal durante o processo de fabricação, afim de torná-los atraentes e duráveis. Ex.: milho em conserva, abacaxi em calda, sardinha em lata, carne defumada, queijo, pães com farinha de trigo, etc.); 4. Evite a ingestão de alimentos ultraprocessados (alimentos que recebem aditivos e são feitos a partir de substâncias extraídas de alimentos. Ex.: biscoitos, salgadinho de milho de pacote, suco em pó, sorvete, salsicha, geleia, sopas, refrigerantes, etc.); Sabe-se que as crianças acostumam-se aos hábitos alimentares da família, em situações onde a alimentação não é variada, elas poderão preferir estes alimentos citados acima, pois estes alimentos são considerados mais "saborosos". Para os pais, muitas vezes, dar esses alimentos para os seus
filhos é uma forma de demonstrar afeto. Porém é importante lembrar que o consumo excessivo destes alimentos pode causar danos irreparáveis à saúde, como obesidade, câncer, diabetes, pressão alta, doenças cardíacas levando a restrições físicas e emocionais e consequente piora de qualidade de vida. 5. Faça as refeições em ambientes adequados, no tempo ideal e de preferência acompanhado por amigos, parentes ou colegas do trabalho ou escola; 6. Ao comer fora de casa, procure os locais que sirvam refeições feitas na hora; 7. Faça as compras em locais que ofereçam alimentos frescos, ou seja, sacolões, supermercados, verdurões, locais que comercializem uma variedade de frutas, verduras e legumes. Quando possível, utilize também alimentos orgânicos; 8. Use o tempo corretamente para dedicar à alimentação. Planeje o cardápio semanal, organize a despensa, faça uma lista para comprar os alimentos e divida as tarefas domésticas com os membros da família; 9. Aprimore, pratique e compartilhe as habilidades na cozinha, isso auxilia na transmissão de seus conhecimentos para as futuras gerações; 10. Seja crítico com relação aos aconselhamentos, informações e mensagens sobre alimentação em comerciais divulgados pela mídia.
Saúde em equilíbrio O corpo humano utiliza os alimentos para obter os nutrientes necessários para a manutenção da saúde. As necessidades de nutrientes variam de acordo com a idade, o sexo, o estado de saúde e o nível de atividade física dos indivíduos. Para um adequado estado nutricional, é importante que haja um equilíbrio entre o consumo de alimentos e o gasto de energia pelo organismo para manter o adequado funcionamento dos órgãos. Pessoas que estão bem nutridas e fisicamente em forma desfrutam mais a vida, dormem melhor, são mais produtivas no trabalho, ficam menos doentes (física e emocionalmente) e muito provavelmente terão uma vida mais longa e um envelhecimento com saúde, qualidade e dignidade de vida. "Cozinhar é o mais privado e arriscado ato. No alimento se coloca ternura ou ódio. Na panela se verte tempero ou veneno. Cozinhar não é serviço. Cozinhar é um modo de amar os outros" - Mia Couto
Drª Patrícia Silva Rodriguez Medicina de Família e Comunidade/Clínica Médica
APRESENTAÇÃO
A ideia de montarmos um livro de receitas surgiu no momento em que iniciamos os estudos geográficos sobre as diversidades culturais existentes no Brasil. Através de pesquisas realizadas na internet e também do acesso aos acervos das famílias dos alunos, reunimos um grande número de receitas de quase todos os tipos de pratos. A partir de uma minuciosa análise conseguimos selecionar o conjunto de receitas mais adequado a fazer parte do nosso projeto. O contato com as receitas, os métodos usados para adquiri-las e as discussões realizadas em sala de aula, baseadas nos conteúdos do nosso livro didático, motivaram os alunos a buscarem a resposta para a principal indagação, que foi: o que receitas culinárias têm a ver com a Geografia? Isso eles não entendiam, mas a vontade de descobrir, a dedicação ao projeto e o senso de compromisso desses alunos fizeram com que eles próprios criassem a resposta para tal questionamento, quando começaram a ligar as informações encontradas nas próprias receitas, como, por exemplo, a sua origem, os hábitos dos povos que habitavam os lugares de onde elas vieram e como chegaram até o Brasil. Os alunos, quase que automaticamente, foram descobrindo que a origem da diversidade dos hábitos alimentares dos brasileiros, além de outras diferenças percebidas na dança, música, folclore, religião, sotaque se deu pelo processo de imigração presente desde o início da nossa história. Os portugueses e espanhóis subjugaram a cultura dos índios que há muito tempo habitavam essas terras. Essa dominação aconteceu através da força e pela imposição da cultura europeia. Em seguida, outros povos foram chegando e trazendo consigo novas e diferentes culturas, como foi o caso dos africanos, italianos, alemães, etc. Esse projeto nos faz entender algo muito importante para a educação, que é o fato de que se pode utilizar várias formas diferenciadas para transmitir um conhecimento e desenvolver no aluno habilidades e competências necessárias à sua evolução, não somente para o prosseguimento da sua trajetória acadêmica, mas principalmente para a sua própria vida. E o que mais contribui para que nós, professores, alcancemos nossos objetivos em relação ao desenvolvimento da turma com a qual trabalhamos são a vontade, a dedicação e o compromisso dos alunos e essas são qualidades que não faltaram, em nenhum momento, nesses brilhantes alunos e alunas das turmas dos sétimos anos do Instituto Auxiliadora. Prof. Lucrécio Natal dos Reis.
ARROZ CARRETEIRO
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A receita surgiu quando mercadores ambulantes atravessavam a região em carretas puxadas por bois. O carreteiro valia-se muito da carne de sol em seu cardápio, que no Sul do país é conhecida como charque, pois, além de abundante na época, ela se mantinha conservada durante os muitos dias das viagens.
MODO DE PREPARO
INGREDIENTES
Limpe a carne e retire as peles. Depois corte-a em cubinhos; Lave a carne e deixe de molho em água fria pelo menos 1h30min; Depois desse tempo, escorra a carne e troque a água, deixando por mais 1h30; Pegue uma panela, insira o charque e coloque água até cobri-la e deixe cozinhar por cerca de 50 min. ou à medida em que a carne for ficando macia; Reserve o caldo quente para acrescentar depois; Pegue uma panela de ferro, deixe a cebola dourar no óleo, coloque a carne de charque e deixe fritar. Lembrando de mexer a panela frequentemente; Quando já estiver frito, insira o arroz e mexa até os grãos fritarem também e ficarem soltos na panela; Coloque o caldo quente do qual foi cozinhada a carne e deixe cozinhar. Dica: 1 xícara de arroz corresponde a 2 xícaras de água; Para ferver reduza o fogo e deixe cozinhar com a panela tampada por cerca de 20 minutos ou até o arroz ficar soltinho;
2 kg de carne de charque (esta receita pode ser adaptada, fazendo-a com outros tipos de carne ou sobras de churrasco); 1 cebola picada; ½ xícara de chá de óleo; 5 xícaras de arroz; Ovos; Cheiro-verde.
Certifique-se se há necessidade de adicionar o sal. Depois sirva-o com ovos e o cheiro verde.
Rafaela Rodriguez Ribeiro
CALDO DE PIRANHA
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É um caldo feito com piranha, temperos e água. É responsável por oferecer energia e hidratar o corpo. Costuma-se tomar o caldo de piranha em cumbucas ou xícaras, também é comum bebê-lo bem apimentado, há ainda quem goste de engrossar o prato com a farinha de mandioca. Esse caldo é típico das regiões pantaneiras, faz muito sucesso por ser gostoso e realmente tem a fama de ser afrodisíaco. O caldo deve ser servido antes de uma peixada ou churrasco, como entrada e acompanhado de torradas.
INGREDIENTES
1 kg de piranha; 2 cebolas; 1 sachê tempero para peixe sazón; Salsa e cebolinha a gosto; 4 dentes de alho; 1 litro de água; 1 pacote de creme de cebola; 2 colheres (sopa) de azeite.
Dados culturais e geográficos
MODO DE PREPARO
O clima da região Centro-Oeste do Brasil é o tropical, quente e chuvoso, sempre presente nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. A característica mais marcante deste clima quente é a presença de um verão chuvoso, entre os meses de outubro a abril, e um inverno seco, entre
Esprema o alho, triture a cebola e os meses de maio a setembro. coloque para dourar no azeite, em uma panela de pressão; Tempere as piranhas com o sazón para peixe; Quando o alho e a cebola estiverem dourados coloque as piranhas; Refogue e coloque a água, a salsa e a cebolinha; Deixe na pressão por 30 minutos; Deixe esfriar e passe na peneira; Coloque em uma panela, adicione o creme de cebola e deixe ferver, mexendo sempre, em fogo baixo; Sirva com salsa e queijo parmesão ralado.
Bruno Augusto Resende Teixeira
CHURRASCO
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Não existe referência exata sobre a origem do churrasco, mas presume-se que a partir do domínio do fogo na préhistória, o homem passou a assar a carne de caça quando percebeu que o processo a deixava mais macia. Com o tempo as técnicas foram aperfeiçoadas, principalmente entre os caçadores e criadores de gado, dependendo sempre do tipo de carne e lenha disponíveis. O correto é afirmar que não existe fórmula exata, uma vez que cada região desenvolveu um tipo diferente de carne assada, mas, sem dúvidas, a imagem mais famosa no Brasil é o churrasco preparado pelos gaúchos, expressão que virou nome do cidadão nascido no estado do Rio Grande do Sul.
INGREDIENTES Carvão; Carne de sua preferência ; Sal grosso.
Dados culturais e geográficos
MODO DE PREPARO
A região sul, com temperaturas baixas, é composta pelo bioma dos Pampas, e devido ao clima semelhante ao europeu, recebeu vários imigrantes que se instalaram em seus 3 estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Coloque a carne de sua escolha temperada com sal grosso a gosto em uma frigideira com um fio de óleo e doure os bifes dos dois lados; Transfira os bifes para a assadeira com o carvão (em brasa) ; Tampe a assadeira com a frigideira por 1 minuto. Retire os bifes e sirva em seguida.
Rubia Orsetti Silva Araújo
DOBRADINHA
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Como todos sabem, o Brasil foi colonizado pelos Portugueses e o estado que sofreu mais influência Portuguesa foi o Rio de Janeiro. Uma receita bem gostosa de origem Portuguesa, mas que se tornou prato típico do Rio De Janeiro é a famosa Dobradinha. Ela é tão apreciada pelos Brasileiros, que se tornou um poema de Fernando Pessoa,''Dobrada a moda do Porto''. A dobradinha é na verdade o bucho de animais, principalmente o do boi, no qual são cozidos e acrescentam-se condimentos.
INGREDIENTES
1 kg de dobradinha limpa; 1 kg de feijão branco; 200g de bacon; 300g de linguiça calabresa; 300g de linguiça paio; Sal e pimenta a gosto; Cebola, alho, pimentão; 2 tomates picados.
MODO DE PREPARO
Assim que pegar pressão, abaixar o fogo; À parte, frite a calabresa em um fio de óleo; Retire toda a gordura da dobradinha Junte a calabresa e o cheiro verde à e leve para ferver em água e suco de dobradinha. 2 limões (após espremer, coloque também os limões); Escorrer e lavar e repetir o processo (é suficiente para retirar todo o cheiro); Fritar a cebola em pouco óleo e acrescentar os tomates. Fritar até que murchem; Coloque a dobradinha, o feijão branco (não precisa deixar de molho), adicione o sal e pimenta (eu utilizei a branca), coloque água o suficiente e o extrato de tomate e cozinhe na pressão por, mais ou menos 1 hora e 15 minutos;
Victor Moreira de Oliveira
FAROFA DE BANANA
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É um prato bastante popular no Brasil, tendo sua origem registrada no Mato Grosso.
INGREDIENTES
4 bananas em rodelas; 200 g farinha de mandioca; 2 colheres de sopa de margarina; Cebola ralada sal a gosto; Salsinha picada; Bacon fatiado a gosto.
MODO DE PREPARO Dados culturais e geográficos Pique um pouco de bacon bem fino e miúdo e frite em um pouco de óleo; Depois de frito coloque uma boa quantidade de margarina; Quando derreter acrescente a cebola e deixe dourar; Junte então as bananas; Misture um pouco; Vá acrescentando a farinha de mandioca mexendo sempre, deixando que fique bem umedecida; Apague o fogo e acrescente a salsinha picada.
A Região Centro-Oeste ocupa uma área de 1.606.371,5 quilômetros quadrados, sendo a segunda maior do Brasil. Os estados que compõem essa região e suas respectivas capitais são: Goiás (Goiânia), Mato Grosso (Cuiabá) e Mato Grosso do Sul (Campo Grande), além do Distrito Federal (Brasília – que é capital do Brasil).
Gabriel Silveira Maia
GALINHADA
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A galinhada é um prato característico do Centro-oeste que tem como principais ingredientes arroz e frango. É considerado prato típico de Goiás e Minas Gerais, visto que a origem do prato é muito disputada entre esses dois estados. A galinhada é uma refeição que não necessita de outros acompanhamentos, apenas temperos que devem ser utilizados para que a receita fique bem saborosa. Pode ser feita também com pequi e pimentão.
INGREDIENTES 2 kg de galinha caipira cortada; Suco de ½ limão; 3 dentes de alho amassado; 1 cebola picada; 1 colher de sopa rasa de açúcar; 4 tomates cortadas em cubos; 3 xícaras de chá de arroz; 2 colheres de cúrcuma; 2 pimentas dedo de moça picadas e sem semente; 280g de pequi; 5 colheres de sopa de óleo de milho; Sal e pimenta do reino a gosto.
MODO DE PREPARO Tempere a galinha caipira usando o limão, sal, alho, a pimenta do reino e reserve por cerca de 1 hora; Coloque uma panela no fogo com óleo, refogue a cebola, adicione o açúcar (não deixe queimar); Coloque os pedaços de galinha, e frite até dourar, retire um pouco do óleo; Adicione arroz, pimenta dedo de moça, tomate, cúrcuma, pequi; Misture e adicione a água quente para cozinhar o arroz e tampe a panela.
Dados culturais e geográficos A região Centro-Oeste é composta pelos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e pelo Distrito Federal. Sua cultura é bem diversificada, com elementos da cultura indígena, dos imigrantes paulistas, mineiros, gaúchos, bolivianos e paraguaios.
Gabriel Ávila Campos Canaan
MOJICA DE PINTADO
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De origem indígena, a palavra “mojica” significa “o que vem do rio com mandioca”. O termo dá nome a um dos pratos mais característicos da culinária de Cuiabá (MT), a Mojica de Pintado
INGREDIENTES 1 kg (cortado em cubos grandes) de Filé de pintado, surubim, cachara ou outro peixe de rio à disposição; 200 ml de 1 Suco de limão; 1 pitadinha de pimenta-do-reino preta; 1 pitadinha de sal refinado; 100 ml de azeite de oliva; 2 dentes de alho amassados; 1 cebola picada; 1 kg de mandioca (cortada em toletes, sem o fio central); 500 ml de caldo de peixe ou água; ½ maço picado de cheiro-verde (coentro, salsinha e cebolinha).
MODO DE PREPARO
Dados culturais e geográficos
A culinária recebe bastante influência do Paraguai, desse país vem o gosto pelo mate Tempere o peixe com a pimenta-dogelado, ou tererê. Também de influência reino e o limão; Salgue e salteie-o no azeite. Reserve; paraguaia, são as chipas (espécie de pão de queijo) Frite na mesma panela o alho e a e a sopa paraguaia. cebola; Fonte:http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/cultura Cubra a mandioca com o caldo de peixe e cozinhe até a mandioca começar a desmanchar; Quando a água começar a secar, junte o peixe puxado no azeite; Finalize com o cheiro-verde.
João Vitor de Paula Costa
POLENTA
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A polenta é uma receita popular da região Sul, especialmente do estado do Paraná. Mas é um prato consumido por todo o Brasil. Sua origem remonta o século XIX, quando os imigrantes italianos chegaram ao Brasil. A polenta feita no sul é considerada uma das mais autênticas polentas italianas. Num primeiro momento, essa comida típica foi uma das principais fontes de alimentação para os imigrantes que trabalhavam na lavoura. Quando as famílias migraram para outros estados, a culinária, que era tradicional, começou a perder um pouco de suas características, e muitos começaram a consumir arroz e feijão. Mais tarde, houve a necessidade de retornar aos valores da família, principalmente na culinária. Atualmente, é uma receita utilizada em restaurantes requintados para fazer combinações com molhos e variados pratos principais.
INGREDIENTES
MODO DE PREPARO Pegue uma panela grande, coloque a água. Adicione o sal e a manteiga; Quando estiver formando bolhas no fundo, vá adicionando o fubá lentamente e sempre misturando para não ‘empelotar’; Após inserir o fubá completamente, continue misturando-o; Quando a massa estiver grossa, uma dica é tampar a panela e mantê-la cozinhando por pelo menos 30 minutos em fogo baixo para ficar no ponto. Observe sempre para que não queime; Depois, coloque em um refratário. Poderá polvilhar parmesão e adicionar molho ao seu gosto.
400 gramas de fubá; 1 colher sopa de sal; 2 colheres de sopa de manteiga; 2 litros de água. Dados culturais e geográficos
A região Sul do Brasil é a região territorialmente menos extensa deste país. Tem uma área terrestre de 576774,31km². Esta área corresponde a cerca de 6,76% do território brasileiro. Possui uma população de 29.016.114 habitantes e uma densidade demográfica de 50,31 hab/km²
Matheus Henrique de Carvalho
SOPA PARAGUAIA
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Espécie de suflê de milho e cebola. Prato típico do Paraguai, e muito desejado na fronteira deste país com o Brasil. É bem estranho falar “sopa paraguaia”, principalmente para quem não é da terra. Toda vez que colocamos no cardápio os clientes fazem uma cara de surpresa ao ver à sua frente à sopa paraguaia, uma sopa que não é sopa, e sim uma espécie de torta… Ou suflê! E até sua historia é engraçada. Era para ser um caldo, à base de cebola, queijo, ovos e gordura animal, mas, dizem alguns historiadores da culinária local que a cozinheira errou a mão, jogou farinha de milho demais na panela e, na hora de servir o jantar, em vez da sopeira levou uma travessa de torta à mesa.
INGREDIENTES
4 ovos ; 400 gramas de queijo meia cura ralado; 2 cebolas médias raladas ; 4 colheres de sopa de óleo ; 4 xícaras de leite; 2 xícaras de farinha de milho em flocos; 1 colher de sopa de fermento; 100 gramas de queijo muçarela cortado em cubinhos; Salsa, coentro, cebolinha e sal a gosto. Dados culturais e geográficos Com grande influência europeia devido à imigração no século XIX, principalmente Frite a cebola no óleo, sem deixar amolecer alemã e italiana, é possível notar no Sul a muito; marca de seus costumes na arquitetura de Acrescente o leite e o sal e deixe levantar algumas cidades, no idioma e na culinária, fervura e reserve; além de introduzirem a policultura e o Em um recipiente, coloque o queijo meia sistema de pequenas propriedades na cura ralado, a farinha de milho, junte o região. leite que estava reservado e os ovos levemente batidos; Mexa até dar ponto e junte os cubinhos de muçarela; Acrescente o fermento; Coloque numa assadeira untada; Asse em forno médio até dourar (aproximadamente 40 minutos).
MODO DE PREPARO
Hiram Nascimento Silva Rodriguez
TUTU COM LINGUIÇA
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O prato pode ter sua origem no estado de São Paulo, onde faz parte do prato conhecido como virado à paulista, servido nos botecos e restaurantes da capital paulista às segundas-feiras. Foi no século XVI, com a chegada ao Brasil dos portugueses atraídos pela riqueza de ouro e diamante, que as misturas de cultura aconteceram com mais intensidade, dando origem a pratos muito conhecidos hoje.
INGREDIENTES
MODO DE PREPARO Pode-se usar o feijão preparado com o caldo ou batê-lo no liquidificador; Com o toucinho, faça torresmos; Em um pouco da gordura do torresmo, refogue o tempero e adicione a massa de feijão; Depois, lentamente, mexendo sempre, distribua por cima, como chuva, a farinha de mandioca, até que fique um pirão mole; Junte o torresmo, os ovos cozidos e a linguiça frita e cortada em pequenos pedaços; Passe o tutu para uma travessa, guarnecendo-o com couve à mineira e pedaços de linguiça frita.
1/2 kg de feijão já cozido e temperado; 1/2 xícara (chá) de farinha de mandioca; 1 colher (chá) de tempero caseiro; 2 ovos cozidos; 1 kg de toucinho para torresmos; 1 kg de linguiça.
Dados culturais e geográficos Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo são os estados que integram a região Sudeste do Brasil. As manifestações culturais são muito diversificadas, com grandes influências dos povos indígenas, africanos, europeus e asiáticos. Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/cultura
João Guilherme de Oliveira
VACA ATOLADA
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A Vaca atolada é um prato típico da comida caipira, tem como principais ingredientes costela bovina e mandioca, muito popular em Minas Gerais e outras regiões do Brasil. Tropeiros valeparaibanos carregavam no embornal carne mergulhada na gordura, o que garantia alimento por um bom tempo, sem deteriorar
INGREDIENTES
MODO DE PREPARO Refogue a mandioca e deixe cozinhar; Quando já estiver macia, acrescente o tomate picado, a cebola, o caldo de costela e deixe cozinhar mais um pouco; Acrescente a costela de boi, deixe apurar mais um pouco; Cozinhe por aproximadamente 40 minutos; Salpique o cheiro verde e a pimenta de sua preferência.
1 kg de mandioca descascada e picada; 4 tomates; 3 cebolas; Cheiro verde a vontade; 3 tabletes de caldo de costela; 1 kg e 1/2 de costela de boi cozida; Pimenta a gosto; 1 colher de sopa de colorau; Tempero a gosto. Dados culturais e geográficos
Os católicos estão presentes com força no interior dos estados, principalmente em São Paulo e Minas Gerais. Já o espiritismo é praticado por 4% da população do sudeste, com grande concentração nas classes média e média-alta. A população espírita também ocupa o interior de Minas Gerais e São Paulo. Fonte: http://www.grupoescolar.com/pesquisa/reli giao-na-regiao-sudeste.html
Enzo Alvim Lombardi Abreu
VATAPÁ DE FRANGO
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O vatapá é de origem africana, e chegou ao Brasil por intermédio dos africanos iorubás com o nome de ehba-tápa. É um prato típico da cozinha da Bahia. Também é popular no Amazonas, no Amapá e no Pará, onde a receita sofre variações como a ausência de amendoim e de outros ingredientes comuns na versão tradicional. O vatapá é influência da culinária africana trazida pelos africanos escravizados nos navios negreiros, a partir do século XVI. Com os ingredientes encontrados nesta nova terra e a necessidade de suplementar sua dieta alimentar, desenvolveram outros pratos, que passaram a ser típicos da culinária brasileira. É exemplo disso o angu, entre outros.
INGREDIENTES
MODO DE PREPARO Refogue o frango em pedaços com 3 colheres de dendê junto com a cebola, o tomate, cheiro verde e pimenta cheirosa, reserve; Bata no liquidificador os pães com água, para 2 pães, 1 copo de água; Despeje o pão batido em uma panela e leve ao fogo; Deixe ferver, mexendo sempre, ele começará a engrossar; Quando começar a ferver acrescente o restante do dendê; Acrescente o frango refogado; Adicione o sal e pimenta, mexendo sempre para não grudar no fundo da panela; Quando estiver quase pronto misture o leite de coco e retire do fogo.
1/2 kg de peito de frango; 2 cebolas médias; 2 tomates; 1 leite de coco; 1 azeite de dendê; Cheiro verde picado; 10 pães; 2 pimentas cheirosas; Sal e pimenta (malagueta ou murupi) a gosto. Dados culturais e geográficos
O artesanato da região Nordeste é muito variado, destacam-se as redes tecidas, rendas, crivo, produtos de couro, cerâmica, madeira, argila, as garrafas com imagens produzidas de areia colorida, os objetos feitos a partir da fibra do buriti, entre outros.
João Vitor Siqueira Morais de Sousa
ACARAJÉ
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O acarajé é um dos quitutes mais tradicionais da culinária baiana e é um prato típico africano que pode ser oferecido a orixás. A lenda diz que Iansã procurou Ifá, um oráculo africano, para buscar comida para o marido Xangô. O oráculo falou para a esposa que quando o marido comesse deveria contar para o povo. Ao partir, Iansã desconfiou e comeu antes de levar a ele, porém nada aconteceu. Quando chegou em casa, deu a comida a Xangô e disse as recomendações. Quando comeu foi contar ao povo e fogo saiu de sua boca. Iansã ficou nervosa e correu para ajudá-lo, mas de sua boca também saiu fogo e o povo começou a chamá-lo de grande rei de Oyó (do fogo)
INGREDIENTES
MODO DE PREPARO Deixe o feijão de molho na véspera; Descasque o feijão e bata no processador até virar uma massa; Acrescente a cebola, sal e bata; Transfira para uma tigela grande e bata com uma colher até dobrar de volume; Frite no azeite de dendê bem quente, às colheradas; Escorra em papel toalha e reserve. Misture os ingredientes do vinagrete em uma tigela e reserve; Para o vatapá, coloque o pão de molho na metade do leite de coco e deixe descansar por 2 horas; No liquidificador, bata os pães com o restante dos ingredientes, menos a farinha e o azeite de dendê, até triturar; Leve ao fogo e adicione, aos poucos, o restante do leite de coco, a farinha e o azeite de dendê; Tempere com sal e cozinhe por 20 minutos ou até firmar; Corte os acarajés reservados ao meio e recheie com o vatapá, o vinagrete e decore com o camarão e como desejar; Sirva em seguida. Dica Se não encontrar o camarão seco, utilize camarão fresco médio.
500g de feijão fradinho; 5 colheres (sopa) de cebola ralada; Sal a gosto; 3 xícaras (chá) de azeite de dendê; 200g de camarão seco dessalgado para decorar.
Vinagrete
3 tomates picados; 1 cebola picada; 1 colher (sopa) de coentro picado; Sal, pimenta do reino e azeite a gosto.
Vatapá (recheio)
2 pães franceses frescos ou amanhecidos; 3 vidros de leite de coco (600ml); 1 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo; 1/2 xícara (chá) de amendoim torrado e sem casca; 1/2 xícara (chá) de castanha de caju torrada; 1 colher (sopa) de gengibre em lascas; 1 cebola picada; 2 dentes de alho; 500g de camarão seco dessalgado; Sal pimenta do reino e coentro moído a gosto 1 pimenta dedo de moça com sementes; 1 colher (sopa) de molho de pimenta vermelha; 1 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo; 1/2 xícara (chá) de azeite de dendê.
Laura Sandim de Oliveira
BOLO DE ARROZ
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O bolo de arroz é uma das preparações doces mais tradicionais da culinária mato-grossense e muito apreciada pelos cuiabanos. Um bolinho doce, crocante por fora e macio por dentro, com um leve sabor de erva-doce, perfeito para acompanhar um cafezinho. Esse lanche da tarde é acompanhado do sotaque da população cuiabana que convida para um “tcha cobolo”. Há anos, os autores participam deste tipo de festividade local por apreciar o quitute.
MODO DE PREPARO Triture a mandioca crua no liquidificador; Cozinhe a massa resultante, juntamente com metade do leite, em fogo médio, até atingir consistência de mingau; Adicione açúcar ao mingau ainda quente e deixe esfriar até a temperatura ambiente; Misture o mingau com farinha de arroz e depois com os outros ingredientes, com exceção do fermento; Adicione o restante do leite e misture; Se a massa ainda estiver grossa, adicione água filtrada até atingir consistência mole Pré-aqueça o forno a 180oC por 10 minutos; Unte forminhas de empadinhas ou cupcakes com óleo vegetal; Acrescente o fermento e coloque a massa nas forminhas untadas, deixando espaço de menos de um dedo entre a massa e aborda da forminha para não transbordar; Asse no forno à temperatura de 200oC por 45 minutos, ou até ficar dourado por fora.
INGREDIENTES 2 colheres de sopa cheias de açúcar refinado; 1 colher de café de canela em pó; 5 colheres de sopa cheias de coco ralado; 1 colher de chá de erva-doce; 2/3 de xícara de chá nivelada de farinha de arroz; 3 colheres de café niveladas de fermento químico; 2 xícaras de chá de leite; 1 e ¼ de xícara de chá de mandioca descascada; 2 colheres de sopa nivelada de margarina; ¼ colher de chá de sal.
Cassius Marcelus N. B. Rosa
BOLO DE CANJIQUINHA DE MILHO
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O Lelê é feito com quirera de milho, também chamada de canjiquinha ou xerém, um milho todo quebrado. É uma sobremesa deliciosa de consistência cremosa, e com pedacinhos umedecidos de milho, um verdadeiro manjar dos deuses.
INGREDIENTES
MODO DE PREPARO Em uma batedeira bata a manteiga com o açúcar e os ovos inteiros, a seguir a farinha de trigo e o restante dos ingredientes, até ficar uma massa homogênea; Coloque em uma forma untada e enfarinhada; Leve para assar no forno médio, préaquecido, por 30 minutos, ou até que enfiando um palitinho ele saia limpo.
2 xícaras de açúcar; 2 xícaras de farinha de trigo com fermento; 1 xícara de canjiquinha; 4 ovos inteiros; 200 ml de leite de coco; 1 pitada de sal; 3 colheres de sopa de manteiga. Dados culturais e geográficos
A congada consiste na luta do Bem contra o Mal. O Bem é representado pelos cristãos, o Mal é o grupo de mouros. O Bem usa roupa azul, e o mal, vermelha. Há lutas, embaixadas, cantos, e sempre os cristãos vencem os mouros, que são batizados. E, todos juntos, fazem a festa em louvor a São Benedito, padroeiro dos negros em todo o Brasil Fonte:http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/cultura
Isabela Mariana de Paiva Silva
BOLO DE FUBÁ
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O bolo de fubá era servido em uma época em que a cultura do trigo não era difundida mundialmente e se transformou em um alimento muito consumido nas grandes fazendas. A receita foi amplamente difundida no Brasil, se transformando em um doce tipicamente conhecido no Nordeste e Sudeste do país onde se concentrava a maioria da população brasileira na colônia. Com o enriquecimento da cultura do país e a imigração de novos povos, não conseguimos datar a época em que surgiu o bolo de fubá cremoso, alguns historiadores acreditam que seja já na época do leite em Minas Gerais que surgiu a combinação de queijo junto ao bolo dando assim origem ao bolo de fubá cremoso.
INGREDIENTES
MODO DE PREPARO Em um liquidificador, bata todos os ingredientes até obter uma massa lisa e homogênea; Despeje a massa em uma forma untada e polvilhada; Leve para assar em forno médio (180° C), preaquecido, por 40 minutos.
3 ovos inteiros; 2 xícaras (chá) de açúcar; 2 xícaras (chá) de fubá; 3 colheres (sopa) de farinha de trigo; 1/2 copo (americano) de óleo; 1 copo de leite; 1 colher (sopa) de fermento em pó.
Dados culturais e geográficos O nordeste tem uma forte ligação com orixás, caboclos e pais de santo. Estudos sociais e culturais demonstram que o nordeste brasileiro é um dos lugares com maior diversidade religiosa do país. Fonte: http://www.grupoescolar.com/pesquisa/as-religioes-do-nordeste.html
Helora Sueva Santos Costa
BOLO DE MACAXEIRA
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O bolo de mandioca é uma iguaria da culinária brasileira. A receita tem origem indígena e está relacionada ao cultivo da mandioca na bacia tropical do Rio Amazonas. A mandioca era cultivada por muitas tribos no Brasil. Quando os colonizadores portugueses chegaram ao país, eles logo perceberam que a mandioca era um alimento importante entre os nativos graças ao seu farto valor nutricional. As raízes da mandioca eram utilizadas para fazer vários tipos de alimentos. Dessa forma, a mandioca se tornou base da dieta alimentar do brasileiro.
INGREDIENTES
MODO DE PREPARO Descasque a macaxeira e corte em pequenos pedaços; Misture todos os ingredientes no liquidificador, junto com a macaxeira e bata; Unte a forma e despeje a mistura.
1 kg de macaxeira; 2 colheres (sopa) de margarina; 3 ovos; 2 xícaras (chá) de açúcar; 1 lata de leite condensado; 1 pacote de coco ralado; 1 garrafa de leite de coco (200 ml); 2 xícaras (chá) de leite de vaca integral; 1 pacote de queijo ralado (50 g); 1 colher (chá) de sal. Dados culturais e geográficos
A culinária é influenciada pela cultura indígena, baseada na mandioca e em peixes. A carne de sol é bastante consumida pela população. Nas cidades de Belém e em Manaus, o tacacá é tomado direto na cuia indígena, espécie de sopa quente feita com tucupi, goma de mandioca, jambu (um tipo de erva), camarão seco e pimenta de cheiro. Fonte:http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/cultura
Ana Clara de Serpa Carvalho
BOLO DE MANDIOCA ESPECIAL
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A mandioca é utilizada para fazer receitas doces e salgadas. O bolo de mandioca é um dos mais consumidos no nordeste e no norte do Brasil. Além do bolo, a fécula da mandioca também é utilizada para fazer a deliciosa tapioca. Outras receitas importantes são o pãozinho mineiro de mandioca e o biscoito de tapioca. O bolo de mandioca faz muito sucesso e é consumido no Brasil desde o período colonial.
INGREDIENTES
MODO DE PREPARO Bata a macaxeira junto com o leite de coco e o leite de vaca no liquidificador, reserve; Depois bata também no liquidificador o açúcar, o trigo, a manteiga e os ovos, misture com a macaxeira triturada; Acrescente o coco ralado e mexa bem ( reserve 1 colher de sopa de coco para salpicar em cima do bolo antes de ir ao forno) ; por Leve ao forno médio , aproximadamente 45 minutos, ou até o palito sair seco.
5 a 6 macaxeiras ( mandioca); 2 xícaras de açúcar ; 3 colheres de sopa de manteiga ; 200 ml de coco; 1/2 xícaras de leite; 2 colheres de sopa de trigo; 3 ovos; 50 g de coco ralado. Dados culturais e geográficos
A Folia de Reis é uma manifestação cultural muito comum nos estados que compõem a referida região, na qual se comemora o nascimento de Jesus Cristo, encenando a visita dos três Reis Magos à gruta de Belém para adorar o Menino-Deus. Dados relacionados a essa festa, afirmam que sua origem é portuguesa e tinha um caráter de diversão, simbolizando a comemoração do nascimento de Cristo. Fonte:http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/cultura
Beatriz Teixeira Coelho
CACHORRO QUENTE
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A mais conhecida é a de um açougueiro de Frankfurt, na Alemanha. Em 1852, ele resolveu batizar as salsichas que fabricava com o nome de seu cachorro Dachshund. Um imigrante alemão, Charles Feltman, levou essa salsicha para os Estados Unidos em 1880. Lá, criou um sanduíche quente com pão, salsicha e molhos. O Brasil, por volta de 1926, o empresário Francisco Serrador, que idealizou a famosa Cinelândia, no centro da cidade do Rio de Janeiro, lança o cachorro-quente em seus cinemas.
INGREDIENTES
MODO DE PREPARO
Em uma vasilha, misture a batata com a cenoura, a cebola, a maionese, o cheiro verde, sal e o parmesão até obter uma pasta; Abra o pão, coloque a salsicha, espalhe catchup, mostarda, purê de batata, batata palha e feche; Sirva em seguida.
4 batatas cozidas e espremidas; 1 cenoura ralada; 1/2 xícara (chá) de cebola ralada; 3 colheres (sopa) de maionese; 1/2 xícara (chá) de cheiro verde picado Sal a gosto; 2 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado 5 pães de cachorro quente; 5 salsichas ligeiramente cozidas; Catchup, mostarda e batata palha a gosto. Dados culturais e geográficos
A culinária do Sudeste brasileiro é bem diversificada, e apresenta elementos da culinária indígena, dos escravos africanos e dos imigrantes europeus e asiáticos. Entre os principais pratos típicos da região estão: feijoada, feijão-tropeiro, farofa, cuscuz paulista, pizza, moqueca capixaba, angu, frango com quiabo, pão de queijo, cachaça de alambique, entre outros. Fonte:http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/cultura
Maria Rita de Souza Almeida
PAMONHA
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Pamonha é um quitute feito de milho verde, comum em todo o território brasileiro, principalmente em Goiás e em todos os estados do Nordeste. O milho verde é ralado e à massa resultante são misturados leite e sal ou açúcar.
INGREDIENTES
12 espigas de milho verde frescas; 4 colheres de sopa açúcar; Pitada de sal; 1/2 xícara de leite integral frio.
MODO DE PREPARO Corte as bases das espigas de milho, em seguida, descasque com cuidado, tomando cuidado para não rasgar as cascas, se possível; Reserve as cascas; Rale as espigas de milho em um recipiente grande; Coloque o milho ralado em um liquidificador ou processador de alimentos; Adicione o açúcar e o sal na mistura de milho e misture, adicionando o leite em seguida; Misture tudo até obter uma pasta de milho; O próximo passo é encher as palhas com a pasta de milho; Você pode usar um cordão ou a própria palha; Preencha cuidadosamente cada pacote com a mistura de milho líquido, depois amarre.
Neste ponto, você pode adicionar recheios de sua preferência para o meio da pasta de milho: tente carne moída, salsicha, queijo ou frango desfiado. Ferva uma grande quantidade de água para ferver em uma panela. Abaixe o fogo e coloque cuidadosamente as embalagens em água fervente. Cubra parcialmente a panela e deixe ferver por uma hora. Retire as pamonhas da água e deixe-as escorrer completamente. Sirva quente ou em temperatura ambiente
Júlia Lopes da Cruz Araújo
PÃO DE QUEIJO
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O nosso queridinho pão de queijo tem origem incerta, mas especula-se que a receita surgiu no século XVIII. Acredita-se que a farinha de trigo chegava a Portugal com uma baixa qualidade e imprópria para o consumo, assim a população optava por fazer suas receitas usando a farinha de mandioca, ou seja, o polvilho. Muito consumido em Minas Gerais.
INGREDIENTES
MODO DE PREPARO Em uma panela, ferva a água e acrescente o leite, o óleo e o sal; Adicione o polvilho, misture bem e comece a sovar a massa com o fogo desligado; Quando a massa estiver morna, acrescente o queijo parmesão, os ovos e misture bem; Unte as mãos e enrole bolinhas de 2 cm de diâmetro; Disponha as bolinhas em uma assadeira untada com óleo, deixando um espaço entre eles; Asse em forno médio (180 C), preaquecido, por cerca de 40 minutos.
500 g de polvilho azedo; 1 copo (americano) de água; 1 copo (americano) de leite; 1/2 xícara de óleo; 2 ovos; 100 g de queijo parmesão ralado; Sal a gosto.
Dados culturais e geográficos Dança de São Gonçalo – dança de origem portuguesa. É composta por duas fileiras, uma de homens e outra de mulheres, na qual as moças se vestem de branco, rosa ou azul. Cada fileira é encabeçada por dois violeiros que ditam o ritmo da dança. Os dançarinos ficam dando “voltas” que recebem nomes especiais, como marca passo, parafuso e casamento. Fonte:http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/cultura
Marcelo Pastorini J. M. Coutinho
PIZZA
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A história da pizza começou há 6 mil anos com os egípcios. Acredita-se que eles foram os primeiros a misturar farinha com água.Outros afirmam que os pioneiros são os gregos, que faziam a massas à base de farinha de trigo, arroz ou grão-de-bico e as assavam em tijolos quentes. A novidade foi parar na península da Etrúria, na Itália. Era um alimento de pobres do Sul da Itália, mas foram os napolitanos que passaram a acrescentar molho de tomate e orégano à massa, que era dobrada ao meio e devorada como se fosse um sanduíche. Quem tinha um pouco mais de dinheiro colocava queijo, pedaços de linguiça ou ovos por cima. Difundido em todo o planeta, talvez seja o prato mais democrático que existe, agradando e sendo acessível a ricos e pobres.
INGREDIENTES MODO DE PREPARO Para preparar a massa da pizza é necessário que você disponha a farinha em um lugar espaçoso ou em uma tigela grande; Depois que despejar a farinha, faça um buraco no centro; Em um recipiente de vidro, coloque um copo de água morna, o fermento, o açúcar e dissolva tudo muito bem; No buraco feito no centro da farinha coloque essa mistura dissolvida. (fermento, água e açúcar); Agora, em um outro recipiente, dissolva 20grs. de sal em um copo de água morna; Adicione o azeite de oliva extra virgem, e posteriormente misture com a farinha; Mantenha perto de você um pouco de farinha e água morna, para trabalhar a massa da pizza até atingir a consistência desejada, que deve ser macia e elástica (dependendo da farinha utilizada, pode servir um pouco mais de água ou menos). Continue trabalhando a massa da pizza até ficar elástica e macia, mas consistente; Faça uma bola com a massa, e coloque-a em uma tigela grande, devidamente polvilhada com farinha na parte inferior (lembre-se que a massa vai dobrar seu volume); Cubra a tigela com um pano de prato limpo e deixe-a descansar longe de correntes de ar quente, como o forno de sua própria casa. Espere até que a massa tenha dobrado de tamanho (que vai demorar entre 1 hora – 1 hora e meia);
600ml. água; 6 colheres sopa de azeite; 2 colh. sopa rasa de açúcar; 1Kg. farinha de trigo; 25grs. fermento biológico; 20grs. de sal.
Lembre-se que a quantidade utilizada é que irá definir se você vai querer uma pizza mais fina ou mais grossa. Normalmente a quantidade desses ingredientes serve para fazer 4 pizzas do tamanho de um prato. O recheio da pizza pode ficar de acordo com o gosto de cada um, mas todas as pizzas tem em comum o orégano, molho de tomate e queijo Depois da massa descansada é só começar a esticála.
Matheus Uchoa Nascimento
QUEIJO MINAS
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O sucesso do queijo minas é o fato de hoje ser o queijo mais consumido no Brasil. A história e origem do queijo minas possui forte influência portuguesa, pois com a chegada dos lusitanos ao estado após a descoberta do ouro no século XVII, trouxeram para MG a antiga técnica de fazer queijo coalhado com leite fresco, que foi adaptada para ser usada por aqui
INGREDIENTES
MODO DE PREPARO Leve o leite ao fogo até atingir a temperatura de 35º graus (ou seja, até que colocando o dedo mínimo e consiga contar até 10) Desligue e faça uma mistura com o iogurte, sal e o coalho Misture ao leite e tampe a panela por 1 hora Depois veja se a massa está firme Faça cortes na horizontal, vertical e transversal Deixe descansar por 30 minutos Retire 5 xícaras de chá do soro que se formar, substituindo por 5 xícaras de água fervente Mexa só para misturar bem Tampe a panela por uns 3 minutos, escorra a massa e coloque na forma Deixe o queijo fora da geladeira por mais ou menos 5 horas Vire o queijo e leve à geladeira, deixando por mais 5 horas Desenforme e o queijo está pronto para ser saboreado
4 litros de leite; 1 colher (sopa) de iogurte natural; 1 colher e 1/2 (sopa) de sal; 1 colher (sopa) de coalho.
Dados culturais e geográficos O Sudeste é o principal responsável pela geração de riquezas econômicas do país. É a região mais desenvolvida: abriga as maiores montadoras e siderúrgicas do país, possui o maior parque industrial, áreas de atividades agrícolas modernas, bancos, mercados de capitais, empresas transnacionais, comércios, universidades, e possui as duas metrópoles nacionais, consideradas cidades globais (São Paulo e Rio de Janeiro). O Sudeste é responsável por 56,4% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/brasil/a-regiao-sudeste.htm
Leonardo Vale de Paula
TAPIOCA
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A mandioca produzida sob o sistema da agricultura de subsistência, era a base da alimentação do Brasil até a invasão e colonização do território pelos portugueses. Pouco após os primeiros anos de descobrimento, os colonizadores portugueses na capitania hereditária de Pernambuco descobriram que a tapioca servia como bom substituto para o pão. Na cidade de Olinda se consumia intensamente o beiju, a farinha e a tapioca ( goma) extraídos da mandioca, desde o século XVI com a criação portuguesa da Casa e Farinha em Itamaracá.
INGREDIENTES
Sal; Água; Goma de tapioca; Coco ralado e raspa de queijo coalho( para o recheio a escolha é a sua).
MODO DE PREPARO
Em seguida, dobra-se a tapioca, passando um pouco de manteiga em ambos os lados e Numa vasilha de tamanho médio, assando por mais um minuto. borrifa-se um pouco de água sobre a goma da tapioca e sal, mexa-se a Dados culturais e geográficos mistura com a ponta dos dedos. Lentamente, adiciona-se mais água A culinária do Nordeste é bem diversificada e esfarelando a mistura entre as mãos destaca-se pelos temperos fortes e comidas até que essa mistura fique sem apimentadas. Os pratos típicos são: carne de sol, aderência as mãos. Essa mistura buchada de bode, sarapatel, acarajé, vatapá, passa por um refinamento em cururu, feijão-verde, canjica, tapioca, peixes, peneira; frutos do mar, etc. Em frigideira antiaderente aquecida em fogo brando, espalha-se uma Fonte:http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/cultura porção e com as costas de uma colher cobre-se o fundo da frigideira de modo uniforme e recheia-se (tradicionalmente com coco ralado e raspas de queijo coalho,mas possibilitando uma infinidade de novos recheios ), assando de dois a quatro minutos- ou até que a mistura fique com as suas bordas soltas da frigideira.
Iohanna Carolina Gamaliel
AÇAÍ NA TIGELA
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O açaí é uma palmeira que produz um fruto bacáceo de cor roxa, muito utilizado na confecção de alimentos e bebidas. A palmeira do açaí é por vezes confundida, no estado do Maranhão, com a palmeira juçara, embora juçara seja outro tipo de palmeira, que dá palmito de excelente qualidade. Esta receita de açaí na tigela é como se costuma servir nas praias da Região Sudeste do Brasil. Na Região Norte ele é servido apenas com açúcar e, às vezes, com farinha de Tapioca que também é uma delícia!
INGREDIENTES 400 gr de açaí 2 unidade(s) de banana; 60 gr de granola; 5 colheres (sopa) de xarope de guaraná.
MODO DE PREPARO
Dados culturais e geográficos
A região Sudeste começou a ser colonizada pelos portugueses no século XVI. A primeira vila, São Vicente, foi fundada em 1532. O desenvolvimento da região começou a partir da descoberta do ouro em Minas Gerais, no século XVIII. Em 1763, o porto do Rio de Janeiro, por onde escoava o ouro, passou a capital do Brasil. Brasília, em 1960. No início do século XX, a expansão da Dica: a banana pode ser substituída por lavoura do café transformou São Paulo no maior econômico do Brasil. outras frutas, como por exemplo, mamão centro Fonte:http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/cultura papaya e abacate. Além disso, para acompanhar, pode-se optar por aveia ou tapioca; o xarope de guaraná pode ser encontrado em lojas de produtos naturais. Leve todos os ingredientes ao liquidificador; Bata até formar um creme homogêneo; Sirva em uma tigela e polvilhe a granola;
Clara Lopes da Cruz Rezende
ARROZ DOCE
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O arroz doce é uma receita de origem asiática. Na Índia, por exemplo, é comum encontrar arroz com açúcar em preparações de pratos típicos dos casamentos hindus. O arroz doce acabou chegando à Europa por volta do século XIII. Depois, aportou em terras brasileiras via Portugal. Aqui ele chegou polvilhado com canela. Na época do Império, no Rio de Janeiro, as pessoas ricas, a maioria de origem portuguesa, faziam vários pratos da terrinha e uma de suas sobremesas preferidas era justamente o arroz doce. No Brasil, o arroz doce adquiriu ainda outras variações, como o uso do leite condensado, que lhe conferiu mais sabor e doçura e também o uso do doce de leite.
INGREDIENTES
MODO DE PREPARO Cozinhe, em fogo baixo, o arroz nas 10 xícaras de água, até o arroz ficar mole; Acrescente um litro de leite e mexa bem; Deixe ferver durante cinco minutos; Acrescente o leite condensado mexendo sempre; Se não estiver doce o suficiente, acrescente mais leite condensado ou de quatro à seis colheres de açúcar; Deixe reduzir até ficar um caldo grosso; Depois de reduzido, coloque em porções individuais ou em uma travessa, e polvilhe com canela em pó.
2 xícaras de arroz; 10 xícaras de água; 1 litro de leite; 1 lata de leite condensado; Açúcar e canela a gosto. Dados culturais e geográficos
O mapa religioso brasileiro tem uma participação importante da população da região Sudeste, que abriga os maiores e mais populosos estados do país. De acordo com um levantamento do IBGE, a região sudeste continua abrigando mais católicos, mas tem visto uma grande expansão do segmento evangélico nas últimas duas décadas. Fonte:http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/cultura
Luiz Henrique Vale Ferreira
BRIGADEIRO EM COPINHOS
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O Brigadeiro foi inventado no Brasil depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Naquele tempo, era muito difícil conseguir leite fresco e açúcar para se fazer receitas de doces. Aí, descobriram que a mistura de leite condensado e chocolate resultava em um docinho bem gostoso (Brigadeiro para presidente). Ainda faltava dar um nome para o novo doce. Na mesma época, aconteciam as eleições para presidente do Brasil, e um dos candidatos era o Brigadeiro Eduardo Gomes. Na campanha, ele utilizava uma propaganda engraçada, que ficou na boca do povo: “Vote no Brigadeiro que é bonito e solteiro”. Suas eleitoras batizaram o doce em homenagem ao candidato.
INGREDIENTES LEITE CONDENSADO 4 e ½ xícaras (chá) de leite em pó desnatado (270g); 4 colheres (sopa) rasadas de manteiga (52g); 1 xícara (chá) de União FIT (160g) 1 e ½ xícara (chá) de água fervente (300ml); BRIGADEIRO 1 xícara (chá) de chocolate em pó MODO DE PREPARO (100g); 1 caixa de creme de leite light (200g); LEITE CONDENSADO 2 colheres (sopa) rasadas de manteiga (26g); Leve ao fogo o leite em pó, o UNIÃO FIT, a 25 gramas de chocolate granulado para manteiga e a água e cozinhe até levantar decorar (cerca de 2g por porção). fervura. Passe para o liquidificador e bata por 3 minutos. Reserve até esfriar. BRIGADEIRO Em uma panela coloque o leite condensado reservado; Junte o chocolate e misture até obter um creme homogêneo; Acrescente a manteiga e leve ao fogo, mexendo sempre, até obter um doce cremoso (cerca de 10 minutos); Fora do fogo, adicione o creme de leite e distribua em copinhos; Depois de frio, decore com o chocolate granulado.
Thiago Alexandre de Abreu
COCADA
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A cocada é um doce feito a base de coco, tradicional africano e típico no Brasil (Há relatos ainda que a cocada surgiu mais precisamente no Estado da Bahia e de lá se difundiu para o restante do país). A tradição de se fazer o doce de coco veio com os escravos. À noite, recolhiam-se à senzala (casa dos escravos) para esquecer os maus tratos e trabalho duro do dia-a-dia, cantavam e dançavam os ritmos de sua pátria distante. Os ingredientes eram fartos, pois eles trabalhavam nos canaviais e nas usinas de açúcar. A questão é que o doce resistiu até os dias de hoje, sendo encontrado desde a versão mais simples e tradicional até receitas com leite condensado, leite de coco, abacaxi, maracujá, cravo e canela.
INGREDIENTES
MODO DE PREPARO Unte uma assadeira grande com óleo; Reserve; Coloque a água e o açúcar numa panela e leve ao fogo alto e deixe a calda cozinhar até o ponto de fio médio; Despeje o coco na panela com a calda e mexa; Acrescente o leite condensado e continue mexendo até que comece a desprender do fundo da panela; Retire a cocada do fogo e coloque as colheradas sobre a assadeira untada; Espere endurecer um pouco e retire as cocadas da assadeira com uma espátula.
400 g de coco fresco ralado; 2 e 1/2 xícaras (chá) de açúcar; 1 e 1/2 xícara (chá) de água; 1/4 xícara (chá) de leite condensado; Manteiga para untar. Dados culturais e geográficos
A Literatura de Cordel é uma das principais manifestações culturais nordestinas, consiste na elaboração de pequenos livros contendo histórias escritas em prosa ou verso, sobre os mais variados assuntos: desafios, histórias ligadas à religião, política, ritos ou cerimônias. Para os nordestinos, a Literatura de Cordel representa a expressão dos costumes regionais. Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geog ra fia/cultura
Júlia da Silva Oliveira
CUSCUZ
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O cuscuz só foi trazido para o Brasil, durante a colonização dos portugueses, no século XV. Nessa época, a produção da farinha de milho era feita de forma artesanal, quando o milho poderia ser moído. Era uma comida destinada às famílias pobres, aos escravos e também aos bandeirantes, que a consumiam junto com carne seca batida no pilão. Muitas vezes, era um prato vendido em tabuleiros pelas mulheres negras ou mercadores, além de outros quitutes. Depois, passou a ser feito industrialmente e distribuído por todo o país.
INGREDIENTES 2 xícaras (chá) de água (500ml); 1 colher (sobremesa) de sal (10g); 1 embalagem de farinha para Cuscuz (500g).
Dados culturais e geográficos
MODO DE PREPARO Numa tigela, misture o cuscuz, o sal e a água até formar uma farofa úmida; Coloque essa mistura na cuscuzeira e alise sem apertar; Tampe a cuscuzeira e leve ao fogo brando durante 15 minutos; Retire e coloque num prato, corte em talhadas e sirva com manteiga, manteiga de garrafa ou com leite;
A vegetação nordestina vai desde a Mata Atlântica no litoral até a Mata dos Cocais no Meio Norte, com ecossistemas como os manguezais, a caatinga, o cerrado, as restingas, dentre outros, que possuem fauna e flora exuberantes, diversas espécies endêmicas e animais ameaçados de extinção.
DICA: Depois de pronto, o cuscuz pode ser ensopado de leite de coco ou leite comum e pode ser servido acompanhado de carne de sol ou carne de bode.
Ana Beatriz Soares Silva
DOCE DE LEITE
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A origem do doce de leite é incerta, mas está ligada à rápida expansão na produção de sacarose de cana-deaçúcar nas ilhas ibéricas atlânticas, no século XV, e no Brasil, América Central e Antilhas a partir do século XVI e à possibilidade de seu uso para preservação do leite. Como primeiro edulcorante de produção em grande escala, o açúcar da cana passa a ser usado na conservação de vários produtos orgânicos, inclusive o leite de vaca ou de cabra, dando origem a produtos similares ao doce de leite atual, pastoso ou sólido, em toda a América Latina e em determinadas localidades ibéricas. Uma versão patriótica argentina afirma que ele teria sido inventado por Juan Manuel de Rosas, um político argentino do século XIX. Ele estaria preparando um pouco de leite quente numa tarde de inverno, quando alguém bateu à porta. Ele esqueceu a panela no fogo, dando origem ao doce de leite.
INGREDIENTES 2 litros de leite; 4 xícaras de açúcar. Dados culturais e geográficos
MODO DE PREPARO Coloque o leite e o açúcar em uma panela grande de fundo largo; Leve ao fogo médio, mexendo sempre com uma colher de pau, até obter fervura (cerca de 15 minutos); Diminua o fogo e continue mexendo até obter um doce marrom claro de consistência cremosa (cerca de 45 minutos); Passe o doce para um refratário, deixe esfriar bem e sirva colheradas em pratos de sobremesa com fatias de queijo branco.
Folia de Reis ou Reisado – folguedo que ocorre no período do natal, de 24 de dezembro a 6 de janeiro, dia dedicado aos Santos Reis. A formação das folias difere-se conforme o lugar, normalmente são grupos de rapazes que realizam uma cantoria. Os instrumentos utilizados são: cavaquinho, violão, pandeiro, pistão e tantã. É um costume de origem portuguesa em comemoração à festa do Divino ou dos Reis Magos. Fonte:http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/cultura
Melina Gonçalves Camargos
GOIABADA CASCÃO
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A goiabada um doce mineiro e típico da comida caipira e consumido em quase todo o mundo. A goiabada surgiu no Brasil quando a goiaba foi usada pelos colonos portugueses como substituto para confeccionar a marmelada. Conservar frutas em forma de doce data aos tempos dos romanos. Como a marmelada, a goiabada é feita com consistência bastante firme, composto por goiaba, água e açúcar. A forma artesanal é normalmente apresentada em caixas de madeira e possui o formato de um tijolo. A forma industrializada vem em latas redondas.
INGREDIENTES 1,5 kg de goiabas vermelhas bem maduras. 1 kg de açúcar cristal.
MODO DE PREPARO Corte as goiabas com casca em pedaços pequenos ou passe-as pela máquina de moer; Em uma panela grande, misture bem os ingredientes e cozinhe em fogo brando, mexendo de vez em quando, até soltar do fundo da panela; A goiabada estará no ponto quando, ao se introduzir uma faca molhada no doce, ela sair limpa; Retire do fogo e bata um pouco com uma colher de pau, por cerca de 5 minutos; Despeje a goiabada em duas formas forradas com papel alumínio untado; Deixe esfriar e desenforme.
Dados culturais e geográficos Carnaval é uma festa popular comemorada em todo o Brasil. No Rio de Janeiro é realizado o carnaval mais famoso do mundo, e atrai turistas brasileiros e estrangeiros para prestigiarem os desfiles das escolas de samba. Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/cultura
Lívia Santos Alves
PALHA ITALIANA
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Mas, por mais contraditório que pareça, a palha italiana, na verdade é brasileira! O nome “Palha” tem influência europeia e associa-se ao salaminho de chocolate, que, em sua versão pátria, leva além de chocolate e biscoito, amêndoas sem pele ou, se preferir, sem a palha. O mesmo vale para o “italiana”, que teve origem na chegada de imigrantes no Sul do Brasil, em sua maioria portugueses e italianos, que eram apaixonados pelo salaminho de chocolate e ao tentar reproduzi-lo, se depararam com a falta dos ingredientes tradicionais, utilizando então sua criatividade e adaptando a receita original com o que tinham à disposição. Mas com toda essa mistura cultural em sua história, uma coisa é certa: a palha é brasileira! Brasileiríssima!
INGREDIENTES 1/2 pacote de biscoito NESFIT leite e mel (100g); 1 lata de leite condensado; 3 colheres (sopa) de Chocolate em pó; 2 colheres (sopa) de manteiga. Dados culturais e geográficos
MODO DE PREPARO Em um recipiente, pique os Biscoitos NESFIT e reserve; Misture bem o leite condensado com o chocolate em pó e a manteiga e leve ao fogo baixo, mexendo sempre, até desprender do fundo da panela (cerca de 10 minutos); Retire do fogo, misture bem os biscoitos e despeje em um recipiente refratário pequeno (16 x 26 cm) untado com manteiga; Depois de bem frio, corte em quadradinhos e coloque-os em forminhas de papel.
Fortemente influenciada pela cultura dos imigrantes europeus, a região Sul do Brasil apresenta grande pluralidade cultural. Os estados integrantes são: o Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Os imigrantes europeus começaram a chegar ao fim do século XIX e contribuíram para o desenvolvimento econômico da região, baseado na pequena propriedade rural de policultura.
Juliana Gomes Agostini
SAGU
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Da mistura adocicada de dois produtos, vinho e mandioca, tão diversos na sua origem, mas tão simbólicos para italianos e índios, é que surgiu a sobremesa escolhida para representar a cultura italiana na região da serra gaúcha. O processo de transformação da mandioca em bolinhas foi obra desenvolvida pelos descendentes de alemães da empresa Lorenz1, ou seja, pelos irmãos Lorenz, no início do século XX. Segundo o histórico dessa empresa, “fundaram a primeira indústria de fécula de mandioca da América Latina”.
INGREDIENTES
MODO DE PREPARO Em uma panela, leve ao fogo médio o vinho, a água, o cravo e a canela; Espere ferver e acrescente o sagu; Cozinhe em fogo baixo, mexendo por 15 minutos ou até os grãos de sagu ficarem transparentes; Acrescente o açúcar e mexa até dissolver; Sirva porções individuais, em temperatura ambiente ou gelado, com creme de leite.
1 litro de vinho tinto seco ou suave. 1 e 1/2 litro de água; 2 cravos da índia; 1 canela em pau; 300g de sagu; 1/2kg de açúcar; Creme de leite gelado para acompanhar.
Dados culturais e geográficos A região sul, com temperaturas baixas, é composta pelo bioma dos Pampas, e devido ao clima semelhante ao europeu, recebeu vários imigrantes que se instalaram em seus 3 estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Thiago Santos Bassi
BATIDA DE IOGURTE E AÇAI
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Raízes e frutas, cujos sabores e aromas únicos encantam qualquer gourmet, existem aos montes. Cupuaçu, açaí, castanha e inúmeras outras espécies entram no preparo de compotas, cremes, sorvetes, geleias e, até, de pratos salgados. O açaí, por exemplo, embora seja mais conhecido no restante do Brasil como ingrediente de um energético doce, aparece nas casas do Pará na forma de uma pasta salgada, acompanhando peixes e refeições.
INGREDIENTES
1 colher (chá) de mel; 4 colheres (sopa) de granola; 2 xícaras (chá) de polpa de açaí; 1 pote de iogurte desnatado; 1 banana-nanica média descascada.
Dados culturais e geográficos
MODO DE PREPARO Corte a banana em fatias médias e Bata no liquidificador com o suco de açaí, o iogurte e o mel até obter uma mistura homogênea; Despeje a mistura em 4 copos, distribua a granola e sirva em seguida.
Os estados que compõem a região Norte do Brasil são: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Essa é a maior região brasileira em extensão territorial (3.853.397,2 km²), corresponde a aproximadamente 42% do território nacional e seu contingente populacional é de 15 milhões de habitantes, composto por indígenas e imigrantes: gaúchos, paranaenses, paulistas, nordestinos, africanos, europeus e asiáticos. Fonte:http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/cultura
Diego Longati Souza
46 CHIMARRÃO O chimarrão, também conhecido como mate amargo, é uma bebida típica proveniente de uma erva muito degustada no Rio Grande do Sul. Até 1970, a erva comprada para tomar chimarrão era amarelada, pois passava por um período de repouso. A que é consumida atualmente é verde por não passar por esse processo. A bebida surgiu com os índios Guaranis e até hoje faz sucesso no estado gaúcho. A planta é nativa das matas da América do Sul, principalmente no estado do Rio Grande do Sul.
INGREDIENTES
Pacote de erva-mate para chimarrão Cuia gaúcha Bomba comum Aparador ou tampa plástica 1 copo com água morna
Itens Utilizados para Produzir o Chimarrão
MODO DE PREPAR0 Comprar uma cuia, deve-se curti-la primeiro antes de começar a tomar o mate; Para fazer isso, será necessário enchê-la com a erva mate pura ou cinza vegetal, adicionar água quente e deixar por no máximo três dias; Depois desse período, deve-se retirar todos os vestígios da erva.
- Chaleira média, caldeira, a chaleira grande, chaleira preta de ferro, cambona, chicolateira: todas podem ser utilizadas para esquentar a água para o mate. Uma das mais usadas é a chaleira média; - Cuia: recipiente feito com porongo no qual a erva sofre infusão, antigamente era chamada de mate. O porongo é um tipo de fruto não comestível; - Bomba: pino usado para sugar a bebida. Existem outros tipos como o tacuapi primitivo e o tacuapi missioneiro. Podem ser feitas de metal, latão, alpaca, ouro ou prata.
Samuel Santos Alves
SUCO DE CUPUAÇU
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O cupuaçu é uma fruta exagerada: grande, pesada e muito perfumada. As folhas de sua árvore são compridas; as sementes são muitas e também grandes, envoltas em uma polpa branca, ácida e de aroma bastante forte e agradável. Para o olfato de alguns, o cheiro do cupuaçu é tão forte que chega a ser um pouco enjoativo. Com a polpa refrescante do cupuaçu fazem-se doces de variados tipos, uma verdadeira confeitaria composta por mais de uma centena de receitas diferentes: sucos, refrescos e sorvetes; licores e aguardentes temperados; cremes, gelatinas, espumas, musses e pudins; tortas, bolos, pavês, biscoitos e coberturas para outros doces; compotas e geleias; doces de colher, de cortar e cristalizados.
INGREDIENTES 200g de polpa de cupuaçu ou 2 colheres (sopa) da fruta; ½ litro de água mineral; Gelo e açúcar a gosto.
Dados culturais e geográficos
MODO DE PREPARO
Lavagem do Bonfim é uma das maiores festas religiosas populares da Bahia. É realizada numa Bata a polpa da fruta no liquidificador quinta-feira do mês de janeiro. Milhares de romeiros chegam ao Santuário do Senhor do juntamente com a água; Adoce a gosto e sirva com cubos de Bonfim, considerado como o Oxalá africano. Existem também promessas católicas de “lavagens gelo. de igrejas”, nas quais os fiéis lavam as escadarias da igreja com água e flores. http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/cultura
Isadora de Carvalho Leite
TABELAS
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MEDIDAS, PESOS E EQUIVALÊNCIAS DOS INGREDIENTES 1 xícara (chá) =
240 ml=
16 colheres (sopa)
1/2 xícara (chá) =
120 ml =
1/3 xícara (chá) =
80 ml =
5 colheres (sopa) mais 1 colher (chá)
1/4 xícara (chá) =
60 ml =
4 colheres (sopa)
1 colher (sopa) =
15 ml =
3 colheres (chá)
1 colher (chá) =
5 ml =
8 colheres (sopa)
2 colheres (café)
EQUIVALÊNCIA DOS LÍQUIDOS 1 litro =
4 copos americanos =
1 xícara (chá) =
16 colheres (sopa) =
1 colher (sopa) =
3 colheres (chá) =
1 colher (chá) =
1/3 colher (sopa) =
1 colherinha (café) =
1/2 colher (chá) =
1000 ml 240 ml 15 ml 5 ml 2,5 ml