Conhece a historia deste alfabeto e do homem que o inventou.
Conhece a histรณria deste alfabeto e do homem que o inventou!
A História
Como surgiu o código braille?
Sabias que o código braille foi inventado no séc. XIX por Louis Braille, um homem completamente cego? Conhece a história do código braille e todas as dificuldades enfrentadas até à sua implementação massiva como sistema de leitura dos cegos.
Louis IX, rei de França, entre 1226 e 1270, participante ativo da 7ª e 8ª Cruzadas, foi fulminado pela febre, pela peste ou pela disenteria, quando se preparava para entrar em Tunis, e foi canonizado em 1297. regressou derrotado da 7ª Cruzada.
convencido de que Deus lhe queria dar uma lição de humildade. Virando-se para a caridade, fundou o hospital Quinze-Vingts – Quinze Vintes, ou seja, 15 x 20 = 300, o número de cavaleiros que tinham ficado cegos durante a Cruzada. Foi o primeiro hospício para cegos de que há memória.
Muitos anos mais tarde, em 1771, Valentin Haüy visitou a feira parisiense de Santo Ovídio, uma espécie de Feira Popular da Época, e assistiu a um espetáculo de cegos que achou degradante e convenceu-se de que a única forma de os tirar da situação social em que se encontravam era através da educação.
… mas… como levar as Luzes àqueles que não as veem?
Modelos de mesas para escrever em relevo Caracteres em relevo e mesa de composição de texto, segundo o modelo de Valentin Haüy
Haüy começou por estudar as formas como os cegos se desenvencilhavam na vida e, em 1784, deu esmola a um cego de 12 anos que reconheceu logo o valor facial da moeda. Foi a revelação:
o segredo estava no desenvolvimento do tato. O miúdo, François Lesueur, tornou-se o primeiro aluno de Haüy, que fundou, na Rua St. Victor, o Real Instituto para as Crianças Cegas.
No séc. XIX, já havia um sistema de leitura para cegos, algo tão básico como passar o dedo ao longo de letras sobressaídas. No entanto, além da aprendizagem ser dolorosamente lenta, era também muito difícil distinguir pelo toque as formas complexas do alfabeto. Em 1821, o Dr. Alexandre Francois-Rene Pignier, professor de Louis Braille, a criança que perdera a visão, convidou um senhor chamado Charles Barbier a falar para uma audiência de jovens estudantes cegos, no Instituto Nacional para a Juventude Cega, em Paris. Barbier tinha desenvolvido um sistema de “escrita noturna” para os militares usando pontos sobressaídos, quando Napoleão pediu que este desenvolvesse uma forma de comunicação entre soldados durante a noite, sem emitir qualquer som. para quem tinha dedos pequenos; era impossível sentir todos os pontos ao mesmo tempo. O sistema de Barbier era demasiado complexo para os militares e foi rejeitado. No entanto, o Dr. Pignier, professor de Braille, achou que o sistema de Barbier tinha potencial e por isso decidiu convidá-lo a demonstrá-lo numa aula. A invenção de Barbier não era simples; utilizava uma matriz 6×6 de pontos para representar letras e certos fonemas (sons). Além disso, essa grande matriz era inútil.
A 4 de Janeiro de 1809, nascia em Coupvray, França, Louis Braille, filho de um seleiro. Aos 3 anos de idade, Braille brincava na oficina do seu pai em Coupvray (França) e acabou por ferir a vista. Embora tenha tido os melhores cuidados médicos disponíveis para época, ambos
os olhos infetaram, cegando-o. Abaixo: oficina de Simon-René, pai de Louis Braille, e casa onde viveram, em Coupvray
Mesmo assim, Braille sentiu-se inspirado pela demonstração de Barbier na sua aula e, na
sua
adolescência,
decidiu
realizar
algumas
experiências. Pegou num pedaço de papel, uma ardósia e um estilete e começou a fazer buracos, tentando encontrar algo que de facto, funcionasse.
Em 1825, Braille tinha apenas 16 anos, mas já julgava ter atingido algo funcional e superior ao sistema existente de letras sobressaídas.
O código braille original consistia em 6 pontos dispostos em duas linhas paralelas cada conjunto de linhas representando uma letra.
Era também adaptável a outros idiomas além do francês. Além disso, já não era preciso mover o dedo ao longo de todos os pontos, bastando para isso pousar o dedo e sentir a configuração simples dos pontos.
O Dr. Pignier ficou fascinado com o projeto de Braille e encorajou os seus estudantes a usarem o novo sistema. … quando o Dr. Pignier introduziu A História de
França escrita em braille aos seus estudantes, foi despromovido da sua posição de diretor da escola, devido à sua insistência no ensino do código braille em vez do sistema em vigor na altura, Infelizmente… das letras sobressaídas.
Mesmo assim, Braille cresceu e tornou-se professor no mesmo Instituto, ensinando o seu código aos estudantes e espalhando o seu conhecimento.
Em 1834, quando Braille já tinha 20 e poucos anos, foi convidado a demonstrar o seu sistema na Exposição da Indústria, um evento que decorria em Paris, conseguindo assim ainda mais popularidade. Por essa altura, Braille já tinha publicado um livro que ensinava o código.
Prensa para imprimir em Braille
Apesar do sucesso, o Instituto Nacional para a Juventude
Cega
onde
Braille
trabalhava,
ainda
rejeitava a adoção oficial do sistema. Foi só em 1854, 2 anos após a morte de Braille, que a escola de Braille decidiu finalmente adaptar o código braille, após os protestos dos próprios estudantes.
No fim do séc. XIX, o
Finalmente,
braille
código
sido maior
já
tinha
o
Braille
adotado
na
acabou por ser
parte
do
considerado
mundo, exceto nos
sistema
EUA, que apenas o adotou em 1916.
o
padrão
de leitura para Tábua em Braille com estilete para escrever
cegos.
Louis Braille também desenvolveu um sistema conhecido como decaponto. Este sistema relembra mais as letras do alfabeto, tornando mais fácil a leitura por parte de pessoas não cegas. Em Portugal, a ACAPO (Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal) é o maior movimento associativo de deficientes visuais do país.
Hoje em dia, os livros para cegos em inglês são escritos tipicamente em braille nível 2. É um sistema que combina letras e substitui letras por palavras. Por exemplo, a letra “y” é usada para representar a palavra “you” (tu, vós) e a letra “b” representa a palavra “but” (mas). O braille nível 2 é quase uma linguagem de “chat” que usa atalhos para tornar a leitura e escrita mais fácil. Além de ser mais rápido de ler, ocupa menos espaço, poupando papel nos livros de braille.
Túmulo de Louis Braille, no Panteão de Paris
Desafios Braille Nas pรกginas que se seguem, estรฃo escritas diversas frases usando o alfabeto Braille. Desafiamos-te a decifrรก-las, com a ajuda do descodificador!
Desafio Braille Esta frase está escrita em Braille, o alfabeto para cegos. Usando o descodificador, tenta descobrir o que está aqui escrito! Boa leitura!
Em janeiro celebramos a escrita. DESCODIFICADOR BRAIILE
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A biblioteca tem muita cultura. DESCODIFICADOR BRAIILE
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Vamos para a biblioteca.
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Louis Braille foi um inventor genial. DESCODIFICADOR BRAIILE
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A biblioteca tem livros, filmes, jogos, passatempos e muita vida. DESCODIFICADOR BRAIILE
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Vamos ler todos os dias.
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As pessoas cegas podem ler todos os livros. DESCODIFICADOR BRAIILE
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FICHA TÉCNICA: Fontes consultadas: -
http://gizmodo.uol.com.br/invencao-braille/ https://pplware.sapo.pt/informacao/curiosidade-como-surgiu-o-codigo-braille/ http://origemdascoisas.com/a-origem-do-braille/ http://super.abril.com.br/historia/a-historia-do-metodo-braile/ http://www.braille.be/fr/documentation/louis-braille-et-son-invention/louis-braille http://cedricbabouche.com/?p=1597
Pesquisa, seleção e organização de conteúdos: BIBLIOTECA DA ESCOLA BÁSICA DE VILA BOIM Agrupamento de Escolas nº3 de Elvas ANO LETIVO DE 2016-2017