DIA DO HOLOCAUSTO

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Dia do

Holocausto 27 de Janeiro



Explicação desta data Comemora-se a 27 de janeiro o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, data que coincide com o aniversário da libertação do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, em 1945. Nas Nações Unidas e em todo o mundo, rende-se homenagem às vítimas do Holocausto. Recordar os seis milhões de Judeus e as demais vítimas do extermínio nazi é um dever que o mundo inteiro honra ao assinalar esta trágica efeméride. Não podemos deixar de recordar também os Heróis do Holocausto, que arriscaram as suas vidas e as das suas famílias para salvar as de outros. Homens como os diplomatas Aristides de Sousa Mendes, Carlos Sampaio Garrido e Alberto Teixeira Branquinho continuarão a inspirar a nossa atuação e a recordar-nos da nossa responsabilidade de proteger. Adaptado de: http://www.portugal.gov.pt/


Localização dos campos de concentração e de extermínio nazis


Vista aérea do Campo de Extermínio de Birkenau


Campo de concentração /extermínio de Auschwitz/Birkenau (entrada)


AUSCHWITZ/BIRKENAU


AUSCHWITZ (vedações em arame farpado eletrificado)


AUSCHWITZ


Conceitos a conhecer A palavra Holocausto, que em grego significa uma oferenda sacrificial completamente (holos) queimada (kaustos), foi usada no fim do século XX para designar a tentativa de extermínio

de

grupos de pessoas

consideradas “inconvenientes e indesejadas” pelos Nazis alemães. o termo Holocausto refere-se ao extermínio sistemático pelos Nazis, de vários grupos que eles consideraram indesejáveis, durante a Segunda Guerra Mundial: principalmente os Judeus, mas também comunistas, homossexuais,

ciganos,

deficientes

motores,

deficientes

mentais,

prisioneiros de guerra soviéticos, membros da elite intelectual polaca, russa e de outros grupos eslavos, ativistas políticos, testemunhas de

Jeová, alguns sacerdotes católicos e protestantes, sindicalistas, pacientes psiquiátricos e criminosos de delito comum.


Todos eles pereceram lado a lado nos campos de concentração e de extermínio, de acordo com extensa documentação deixada pelos

próprios

nazis,

testemunhos

de

sobreviventes,

perpetradores e de espectadores, e com registos estatísticos de vários países sob ocupação. O número exato de mortes durante o Holocausto é desconhecido. Estima-se que o número de Judeus assassinados no Holocausto atingiu cerca de 6 Milhões. Hoje em dia, o termo aparece por vezes utilizado para descrever outras tentativas de genocídio, quer antes como depois da Segunda Guerra Mundial. Muitas vezes a palavra holocausto é usada para qualquer perda de vida preponderantemente massiva e deliberada, como na que resultaria de uma guerra nuclear.


Shoa (‫השואה‬, Shoah, sho’ah e Shoá), palavra Hebraica para “calamidade”, é o termo hebraico para o Holocausto. É usado por muitos Judeus e por um número crescente de Cristãos devido ao desconforto teológico com o significado literal da palavra Holocausto; estes grupos acreditam que é teologicamente ofensivo sugerir que os Judeus da Europa foram um sacrifício a Deus. É no entanto reconhecido que a maioria das pessoas que usam o termo Holocausto, não o fazem com essa intenção. Similarmente, muitas pessoas ciganas usam a palavra Porajmos, significando “devorar”, para descrever a tentativa Nazi do extermínio do grupo.


Imagem de arquivo: sobreviventes de Auschwitz


Triângulos DO HOLOCAUSTO Para efeito de transporte de prisioneiros que cumpriam tarefas fora dos campos, em vez de números, os administradores tiveram de elaborar uma engenhosa solução gráfica de identificação, que facilitava o controlo e distinção dos prisioneiros entre outros cidadãos que trabalhavam nas indústrias bélicas. Esses prisioneiros, requeridos para serviço dentro ou fora dos campos, eram obrigados a usar triângulos coloridos nas roupas para a mais rápida identificação

ao longe. as cores dos triângulos facilitavam a identificação tanto do campo de origem do prisioneiro como a sua língua, a nacionalidade, a preferência política, a etnia (no sentido de raça e religião). Deste modo, as cores variariam de campo para campo e de

lugar para lugar. As tonalidades mais comuns correspondiam aos campos mais populosos.


EXPLICAÇÃO DOS SÍMBOLOS:  Triângulo amarelo – para os Judeus: dois triângulos sobrepostos, para formar a Estrela de David, com a palavra "Jude" (judeu) inscrita; mischlings i.e., aqueles que eram considerados apenas parcialmente judeus, muitas vezes usavam apenas um triângulo amarelo.  Triângulo vermelho – para os Dissidentes políticos: incluindo comunistas, sociaisdemocratas, liberais, anarquistas e maçons. Triângulo verde – para o Criminoso comum: Criminosos de ascendência ariana recebiam frequentemente privilégios especiais nos campos e poder sobre outros prisioneiros.  Triângulo púrpura (roxo) – para todos os objetores de consciência por motivos religiosos, por exemplo, as Testemunhas de Jeová  Triângulo castanho – para os Ciganos roma e sinti. – para as Lésbicas e mulheres "antissociais" (alcoólatras, grevistas, feministas, deficientes e mesmo anarquistas) - Os Arianos casados com Judeus recebiam um triângulo negro sobre um amarelo.  Triângulo rosa – Homens homossexuais Fonte: wikipedia


CREMATORIUM


Imagens de arquivo: sobreviventes de Auschwitz


Imagens de arquivo: judeus com a estrela de David na roupa, enviados para os campos de concentração; sobrevivente, vítima de experiências “médicas” e subnutrição extrema


Registos e testemunhos Além dos milhares de testemunhos registados (de sobreviventes, de testemunhas e dos

próprios criminosos) nos julgamentos de Nuremberga, Frankfurt e Cracóvia, ou de Eichmann (em Jerusalém) e Klaus Barbie (em Lyon) de outros criminosos nazis e colaboracionistas, que se constituem em provas diretas, há a documentação administrativa do período, tanto na própria Alemanha, como nos países que estiveram

sob ocupação nazi ou eram aliados de Hitler. Arquivos da Polónia, da ex-União Soviética (ainda em fase de exploração e pesquisa), Holanda, França, os países nórdicos, Grécia e os países do Leste Europeu, como Hungria, Romênia, Iugoslávia e Checoslováquia constituem as principais fontes documentais do extermínio. Os maiores centros de documentação sobre o Holocausto são o Yad Vashem (Jersusalém), o CDJC (Centre de Documentation Juive Contemporaine, Paris), a Wiener Library (Londres), ao Rijksinstituut voor Oologsdocumentatie (Amsterdão) e o Zydowski Instytut Historyczny (Varsóvia).


Imagem de arquivo: crianças judias nos campos de concentração (estima-se que mais de um milhão e meio de crianças foram assassinadas nestes campos de morte)


Imagens de arquivo: -Mulheres prisioneiras, à entrada nos campos de concentração (os cabelos eram-lhes cortados, retiradas as suas roupas, sendolhes dados “uniformes”) -- Mulher sobrevivente das macabras experiências “médicas”


Imagens de arquivo: crianças vítimas de horrendas experiências “médicas”


Imagens de arquivo: crianças vítimas de horrendas experiências “médicas”, sujeitas a todo o tipo de maltratos e subnutrição extrema. Muitas das crianças destas fotos viriam a morrer pouco depois de terem sido libertadas


Imagem de arquivo: sobreviventes dos campos de concentração


Extensão do holocausto O número de pessoas mortas pelo regime nazi continua a ser objeto de pesquisa.

Documentos no Reino Unido e na União Soviética indicam que o total pode ser algo superior ao que se acreditava. No entanto, as seguintes estimativas são consideradas muito fiáveis. 5.6 – 6.1 milhões de judeus

dos quais 3.0 – 3.5 milhões de judeus polacos 2.5 – 3.5 milhões de polacos não-judeus 3.5 – 6 milhões de outros civis eslavos 2.5 – 4 milhões de prisioneiros de guerra soviéticos 1 – 1.5 milhões de dissidentes políticos 200 000 – 800 000 ciganos roma e sinti 200 000 – 300 000 deficientes 10 000 – 25 000 homossexuais 2 500 – 5 000 Testemunhas de Jeová


Imagem de arquivo: a caminho da câmara de gás (as vítimas eram totalmente despidas e encaminhadas para estas câmaras de morte, com a indicação de que iriam tomar um “banho desinfetante”)


Imagens de arquivo: corpos empilhados dos milhões de mortos nos campos de concentração/ extermínio


Imagem de arquivo: judeu momentos antes de ser executado por um soldado alemão (esta metodologia de extermínio foi substituída pela construção dos campos de morte, por ser um meio mais rápido e eficaz de alcançar o objetivo de exterminar o povo judeu.

Imagem de arquivo: corpos empilhados dos milhões de mortos nos campos de concentração/ extermínio. Muitos destes mortos eram enterrados em valas comuns, enterrados pelos próprios judeus, antes de serem implementados os fornos crematórios


Imagens de arquivo: retirada dos mortos das câmaras de gás e posterior destruição dos corpos, nos fornos crematórios ou, quando o número de corpos era elevado, em fogueiras ao ar livre, intercalados com lenha


ALGUNS PRISIONEIROS CONHECIDOS Anne Frank - foi internada em Auschwitz-Birkenau entre setembro e outubro de 1944. Logo foi transladada ao campo de concentração de Bergen-Belsen onde morreu de febre tifóide. Edith Stein – freira católica de origem judia. Morreu nas câmaras de gás de Auschwitz II. Elie Wiesel - sobreviveu a sua reclusão em Auschwitz III Monowitz e escreveu sobre suas experiências. Felix Nussbaum - assassinado em Auschwitz em Agosto de 1944 com sua esposa Felka Platek. Hans Krása - compositor checo, pereceu em Auschwitz.

Imre Kertész - húngaro, Prémio Nobel da Literatura, permaneceu em Auschwitz II por três dias no verão de 1944 após o que foi considerado apto para o trabalho corporal e foi transferido para Buchenwald.


Jean Améry - escritor austríaco. Józef Cyrankiewicz - presidiu ao governo da Polónia entre 1947 e 1952, e entre 1954 e 1970. Foi também presidente entre 1970 e 1972 Maximillian Kolbe - foi prisioneiro em Auschwitz I, voluntariando-se para morrer de fome em lugar de outro prisioneiro e morreu em 1941. Primo Levi - escritor italiano, esteve preso durante dez meses em Auschwitz, onde tinha de trabalhar na fábrica Buna-Werke. Foi libertado pelo Exército Vermelho e mais tarde escreveu sobre suas experiências. Simone Veil - advogada e política francesa. Viktor Frankl - médico e psiquiatra austríaco. Vladek Spiegelman - pai do cartunista Art Spiegelman. Witold Pilecki - soldado polaco do Armia Krajowa, voluntário para "internar-se" em Auschwitz. Organizou a resistência e informou os aliados do ocidente sobre as atrocidades que ali ocorriam. Władysław

Bartoszewski

-

Foi

estrangeiros entre 1995 e 2000.

ministro

polaco

dos

negócios



Imagens de arquivo: os que morreram e os que sobreviveram aos campos de morte.


Imagens de arquivo: as condições de vida dos prisioneiros eram atrozes, sendo acomodados em beliches imundos, com várias pessoas em cada compartimento e um só cobertor para todas (sofriam com o calor infernal e o frio cruel)


DESPOJOS

(CABELO / SAPATOS)


Os Senhores da Guerra


Criminosos de guerra

Perto de um total de 7.300 membros das SS serviram em Auschwitz realizando pequenas ou grandes tarefas com o objetivo de cumprir a solução final para o problema judeu. A maioria deles sobreviveu à guerra. Deles, somente 750 foram levados a julgamento e a maioria apenas em relação a crimes contra a população polaca.


PARA Nテグ MAIS ESQUECER


PARA Nテグ MAIS REPETIR


Livros sobre o holocausto nazi disponĂ­veis na biblioteca


Uma obra monumental, em três volumes, que conta toda a II Guerra Mundial, desde os acontecimentos que a provocaram (não podendo deixar de retroceder até ao final da I Guerra Mundial, terminada em 1918) até à capitulação japonesa, após o Holocausto nuclear de Hiroxima e Nagasaki (nunca assumido pelos EUA). Inevitavelmente,

é

dado

um

enorme

destaque

ao

Holocausto Nazi e aos horrores inimagináveis então cometidos, em nome de valores tão estranhos como cruéis. A ler, com toda a atenção – a dimensão dos livros é tão

grande como o grau de atração que proporciona.


Na noite de 13 de Dezembro de 1943, Primo Levi, um jovem químico

membro da resistência, é detido pelas forças alemãs. Tendo confessado a sua ascendência judaica, é deportado para Auschwitz em Fevereiro do ano seguinte; aí permanecerá até finais de Janeiro de 1945, quando o campo é finalmente

libertado. Da experiência no campo nasce o escritor que neste livro relata, sem nunca ceder à tentação do melodrama e mantendo-se sempre dentro dos limites da mais rigorosa objetividade, a vida no Lager e a luta pela sobrevivência num meio em que o homem já nada conta.

Se Isto é um Homem tornou-se rapidamente um clássico da literatura italiana e é um dos livros mais importantes da vastíssima produção literária sobre as perseguições nazis aos judeus.


Um livro enciclopédico nos conteúdos e na forma - é um livro de peso! É-nos apresentada uma panorâmica do percurso do Homem neste

mundo, das suas buscas pela paz e pela liberdade, tantas vezes tingidas do sangue das guerras, dos horrores perpetrados por causa do

ódio

do

interessante!

Homem

pelo

Homem...

Muito


Ao regressar da escola um dia, Bruno constata que as suas coisas estão a ser empacotadas. O seu pai tinha sido promovido no trabalho e toda a família tem de deixar a luxuosa casa onde vivia e mudar-se para outra cidade, onde Bruno não encontra ninguém com quem brincar nem nada para fazer. Pior do que isso, a nova casa é delimitada por uma vedação de arame que se estende a perder de vista e que o isola das pessoas que ele consegue ver, através da janela, do outro lado da vedação, as quais, curiosamente, usam todas um pijama às riscas. Como Bruno adora fazer explorações, certo dia, desobedecendo às ordens expressas do pai, resolve investigar até onde vai a vedação. É então que encontra um rapazinho mais ou menos da sua idade, vestido com o pijama às riscas que ele já tinha observado, e que em breve se torna o seu melhor amigo… Um livro comovente sobre a violência e a perda da inocência, no mais cruel contexto possível.


Quando a morte nos conta uma história temos todo o interesse em escutá-la. Assumindo o papel de narrador em A Rapariga Que Roubava Livros, vamos ao seu encontro na Alemanha, por ocasião da segunda guerra mundial, onde ela tem uma função muito ativa na recolha de almas vítimas do conflito. E é por esta altura que se cruza pela segunda vez com Liesel, uma menina de nove anos de idade, entregue para adoção, que já tinha passado pelos olhos da morte no funeral do seu pequeno irmão. Foi aí que Liesel roubou o seu primeiro livro, o primeiro de muitos pelos quais se apaixonará e que a ajudarão a superar as dificuldades da vida, dando um sentido à sua existência. Quando o roubou, ainda não sabia ler, será com a ajuda do seu pai, um perfeito intérprete de acordeão que passará a saber percorrer o caminho das letras, exorcizando fantasmas do passado. Ao longo dos anos, Liesel continuará a dedicar-se à prática de roubar livros e a encontrar-se com a morte, que irá sempre utilizar um registo pouco sentimental embora humano e poético, atraindo a atenção de quem a lê para cada frase, cada sentido, cada palavra. Um livro soberbo que prima pela originalidade e que nos devolve um outro olhar sobre os dias da guerra no coração da Alemanha e acima de tudo pelo amor à literatura.


Filmes sobre o holocausto nazi disponĂ­veis na biblioteca


Este filme constitui a adaptação para o cinema do livro com o mesmo nome. Trata-se de um filme muito fiel ao livro e que apresenta um drama de guerra, ficcional mas perfeitamente verosímil, inserido no horrendo contexto da segunda guerra mundial e, em particular, dos campos de concentração e extermínio construídos pelos nazis. Sendo um filme sem grandes efeitos especiais, prima pela qualidade do argumento e das interpretações, pelo que recomendamos vivamente o seu visionamento.

Ficha técnica: Ano: 2008 País: Reino Unido, EUA Género: Drama, Guerra Duração: 94 min. Classificação: M/12Q Realização: Mark Herman Intérpretes: Asa Butterfield, Jack Scanlon, Amber Beattie, David Thewlis, Vera Farmiga


Baseado nas memórias da secretária de Hitler, Traudl Junge, e na pesquisa do historiador Joachim Fest, o filme recupera os últimos 12 dias do ditador alemão, aqui protagonizado por Bruno Ganz. A 20 de Abril de 1945, Hitler refugia-se num bunker situado sob a Chancelaria, em Berlim. Na superfície, os constantes bombardeamentos da artilharia russa anunciam a chegada do inimigo. A capital alemã encontra-se reduzida a escombros e os combates de rua começam. Apesar do esforço dos poucos soldados, ajudados pelas milícias populares e por crianças da Juventude Hitleriana, a derrota é inevitável. No interior do bunker, Hitler faz os seus últimos preparativos. Com ele encontram-se, entre outros, Eva Braun, a sua companheira, Josef Goebbels, Ministro da Propaganda, e a mulher deste, Magda. Ficha técnica: Título original: Der Untergang Realização: Oliver Hirschbiegel Intérpretes: Alexandra Maria Lara, Bruno Ganz, Corinna Harfouch Género:Drama, Guerra Classificação:M/16 Outros dados:ALE, 2004, Cores, 150 min.


A Lista de Schindler é um filme norte-americano de 1993 sobre Oskar Schindler, um empresário alemão que salvou a vida de mais de mil judeus durante o Holocausto ao empregá-los na sua fábrica. O filme foi realizado por Steven Spielberg e escrito por Steven Zaillian, baseado no romance Schindler's Ark escrito por Thomas Keneally. É interpretado por Liam Neeson como Schindler, Ben Kingsley como o contabilista judeu de Schindler Itzhak Stern e Ralph Fiennes como o oficial da SS Amon Göth. O filme foi um sucesso de bilheteira e vencedor de sete Oscares, incluindo Melhor Filme e Melhor realizador, como também muitos outros prémios (3 Globos de Ouro, 7 BAFTAs). Em 2007, o American Film Institute elegeu Schindler's List como o oitavo melhor filme americano da história. É considerado pela crítica especializada como um dos melhores filmes já feitos.


Guido é um jovem rústico que vem para a cidade com um amigo para se empregar como criado de mesa. Conhece e apaixona-se por Dora, uma professora que se encontra noiva dum fascista . Gradualmente, consegue conquistar o coração daquela a quem chama principessa, muito devido à sua espontaneidade, sentido de humor e romantismo. Numa noite em que vê o seu tio ser ameaçado por antissemitas, Guido enche-se de coragem e rapta Dora com o consentimento desta. Casam-se e geram um filho, Giosué. Cinco anos depois, vivem humildemente como donos duma pequena livraria. Devido ao facto de serem judeus, Giosué, Guido e o seu tio são presos e levados para um comboio que os conduzirá para um campo de concentração. Como não deseja separar-se da sua família, Dora sacrifica-se e embarca no mesmo comboio. Para evitar que o filho se aperceba dos horrores do campo de concentração, Guido cria todo um mundo de fantasia, explicando-lhe que estão num campo de férias e que toda a situação é um jogo com um prémio final original: um tanque de guerra. Ficha técnica: Ano: 1997 Produção: Itália Realização: Roberto Benigni Intérpretes: Roberto Benigni, nicoletta Braschi, Giorgio Cantarino


O pianista polaco Wladyslaw Szpilman (Adrien Brody) interpretava peças clássicas numa rádio de Varsóvia quando as primeiras bombas caíram sobre a cidade, em 1939. Com a invasão alemã e o início da 2ª Guerra Mundial, começaram também as restrições aos judeus polacos, impostas pelos nazis. Inspirado nas memórias do pianista, o filme mostra o surgimento do Gueto de Varsóvia, quando os alemães construíram muros para encerrar os judeus em algumas áreas, e acompanha a perseguição que levou à captura e envio da família de Szpilman para os campos de concentração. Wladyslaw é o único que consegue fugir e é obrigado a refugiarse em prédios abandonados espalhados pela cidade, até que o pesadelo da guerra acabe. Ficha Técnica:     

Ano: 2002 Produção: França, Reino Unido, Alemanha e Polônia Género: Drama Direção: Roman Polanski Interpretações: Adrien Brody, Thomas Kretschmann, Emilia Fox


Outros genocĂ­dios: algumas referĂŞncias


Genocídio índio-americano O Genocídio dos povos indígenas dos Estados Unidos durante o século XIX, resultou no massacre de milhões e na destruição irreversível de várias culturas. A limpeza étnica do oeste americano tornou-se política oficial do governo americano, que passou a declarar guerra às tribos indígenas sob qualquer pretexto, mesmo quando a origem dos conflitos devia-se a agentes externos e não aos nativos. Assim os apaches foram destruídos pela ação do exército americano após a entrada de mineiros e bandidos no que era legalmente território dos apache.


Arménia Foi a matança e deportação forçada de centenas de milhares ou até mais de um milhão de pessoas de origem arménia que viviam no Império Otomano, com a intenção de exterminar a sua presença cultural, a sua vida económica e o seu ambiente familiar, durante o governo dos chamados Jovens Turcos, de 1915 a 1917.


Camboja Genocídio cambojano é como ficou conhecido o processo de assassinato em massa promovido no Camboja pelo regime comunista Khmer Vermelho, liderado por Pol Pot, entre 1975 e 1979. Estima-se que, em quatro anos, foram executados cerca de 2 milhões de pessoas — cerca de 25% da população da época — alguns sendo membros do governo anterior (de Lon Nol), funcionários públicos, militares, policias, professores, vietnamitas, líderes cristãos e muçulmanos, pessoas da classe média e com boa formação escolar.


Bósnia-Herzegovina O termo genocídio na Bósnia é usado para se referir tanto ao genocídio cometido pelas forças sérvias da Bósnia em Srebrenica em 1995 (Massacre de Srebrenica), como à "limpeza étnica" que ocorreu durante a chamada Guerra da Bósnia entre 1992-1995. Na década de 1990, várias autoridades em linha com uma minoria de juristas, afirmaram que a limpeza étnica, uma vez que foi conduzida por elementos do exército sérvio-bósnio constituiu um genocídio. Isto incluiu uma resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas e três condenações por genocídio em tribunais alemães, com base numa interpretação mais ampla do termo genocídio que o utilizado pelos tribunais internacionais .


Ruanda O Genocídio no Ruanda foi o massacre perpetrado por extremistas hutus contra tutsis e hutus moderados, no Ruanda, entre 6 de abril e 4 de julho de 1994. Em abril de 1994, após o assassinato do presidente Juvénal Habyarimana, o avanço da Frente Patriótica Ruandesa produziu uma série de massacres no país contra os tutsis, o que causou um deslocamento maciço da população para os campos de refugiados situados nas áreas de fronteira, em especial com o Zaire (hoje República Democrática do Congo). Em agosto de 1995, tropas do Zaire tentaram forçar o regresso desses refugiados para o Ruanda. Quatorze mil pessoas foram então devolvidas ao Ruanda, enquanto outras 150.000 se refugiaram nas montanhas. Mais de 500.000 pessoas foram massacradas. Quase todas as mulheres foram violadas. Muitos dos 5.000 meninos nascidos dessas violações foram assassinados.


Darfur O conflito de Darfur (ou genocídio de Darfur) é um conflito armado em andamento na região de Darfur, no oeste do Sudão, que opõe principalmente os janjawid milicianos recrutados entre os baggara, tribos nómadas africanas de língua árabe e religião muçulmana - e os povos não-árabes da área. O governo sudanês, embora negue publicamente que apoia os janjawid, tem fornecido armas e assistência e tem participado em ataques conjuntos com o grupo miliciano. O conflito iniciou-se, oficialmente, em fevereiro de 2003, com o ataque de grupos rebeldes do Darfur a postos do governo sudanês na região, mas as suas origens remontam a décadas de abandono e descaso do governo de Cartum, eminentemente árabe, para com as populações que vivem neste território. As mortes causadas pelo conflito são estimadas entre 50 e 450 000. O número de pessoas obrigadas a deixar os seus lares é estimado em 2 000 000. Os media vêm descrevendo o conflito como um caso de "limpeza étnica" e de "genocídio".


PARA Nテグ MAIS ESQUECER


PARA Nテグ MAIS REPETIR


Apresentação elaborada por: EQUIPA dA BIBLIOTECA DA ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DE VILA BOIM 2007/2008 Biblioteca escolar Agrupamento de escolas de vila boim 2012/2013 Biblioteca escolar Agrupamento de escolas nº3 de Elvas Escola Secundária D. Sancho II 2013/2014


Fontes:           

Yad Vashem – Museu do Holocausto: http://www.yadvashem.org/ Museu Memorial do Holocausto dos E.U.A.: http://www.ushmm.org/ e http://www.ushmm.org/museum/exhibit/focus/portuguese/ Blogue sobre o Holocausto: http://holocausto-doc.blogspot.pt/ wikipedia: www.wikipedia.pt/ Infopédia: http://www.infopedia.pt/ sítio do Governo de Portugal: : http://www.portugal.gov.pt/ Jornal Público: http://cinecartaz.publico.pt/ www.wook.pt/ http://mnemosine-mig.blogspot.pt/2009/06/contai-aos-vossosfilhos_29.html http://holocausto-shoah.blogs.sapo.pt/52199.html Pesquisa de imagens do Google


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