Efemérides: compilação 2014 2015

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EFEMÉRIDES COMPILAÇÃO 2014-2015

Biblioteca Escola Secundária D. Sancho II Elvas, julho de 2015 BOLSA DE VALORES


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INTRODUÇÃO Ao longo do ano letivo, desde há alguns anos para cá, a

Biblioteca

Escolar

comunidade

escolar

tem

partilhado

informações

com

a

diversas,

subordinadas e temas variados e do interesse geral, no painel que se encontra colocado à entrada das suas instalações. Estas informações – efemérides, curiosidades, factos científicos, culturais, da atualidade, etc. – surgem ao público após cuidado e persistente trabalho de pesquisa, seleção e organização, efetuado com enorme dedicação por duas professoras da equipa das bibliotecas escolares: Cristina Cordeiro e Cristina Mendes. Esta publicação surge como forma de organizar num único documento, neste caso relativo a efemérides, todo o trabalho por elas feito. Serve também para lhes agradecer: a imensa dedicação, o estudo sistemático e a vontade de dar a conhecer a tremenda variedade e riqueza do nosso mundo. Que nunca percam as forças e nos possam continuar a presentear com tão interessantes fontes de conhecimento e saber: essenciais para o crescimento pessoal de toda e qualquer pessoa.

Teresa Guerreiro Professora Bibliotecária

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ÍNDICE: Porquê um Dia da Europa?

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Padre António Vieira

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Tratado de adesão à CEE

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O que foi o Movimento de Maio de 68 em França?

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Destruição do Muro de Berlim

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Nascimento do Diário de Lisboa

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O desembarque na Normandia

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02/10/1869

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A não-violência ativa

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Desobediência civil

22

Joaquim Machado de Castro

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Infante Dom Henrique

26

Hallowe’en: 31 de outubro

28

Dia Nacional do Estudante

29

Dia Mundial dos Direitos do Consumidor

30

Dia Mundial do Teatro

31

Dia Mundial do Desenhador

32

Dia Mundial da Consciencialização do Autismo

34

Dia Mundial das Doenças Raras

35

Dia Mundial em Memória das Vítimas do Holocausto

36

Voluntariado

40

Dia Europeu das Línguas

41

Bob Marley faria 70 anos no dia 6 de fevereiro

42

Batalha das Linhas de Elvas

44

10 de março: a Presença faz hoje anos

46

4 de junho: Dia internacional das Crianças Inocentes Vítimas de Agressão

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Ficha Técnica

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Porquê um Dia da Europa? Quando, em 9 de maio de 1950, propôs à República Federal da Alemanha e aos outros países europeus que quisessem associar-se a criação de uma comunidade de interesses pacíficos, Robert Schuman realizou um ato histórico. Ao estender a mão aos adversários da véspera, não só apagava os rancores da guerra e o peso do passado, como desencadeava um processo totalmente novo na ordem das relações internacionais, ao propor a velhas nações, pelo exercício conjunto das suas próprias soberanias, a recuperação da influência que cada uma delas se revelava impotente para exercer sozinha. Esta proposta de Robert Schuman, conhecida como "Declaração Schuman", é considerada o começo da criação do que é hoje a União Europeia. Na Cimeira de Milão de 1985, os Chefes de Estado e de Governo decidiram celebrar o dia 9 de maio como "Dia da Europa". A Europa que, desde essa data, se constrói dia a dia representou o grande desígnio do século XX e uma nova esperança para o século que se inicia. A sua dinâmica nasce do projeto visionário e generoso dos países fundadores saídos da guerra e animados pelo desejo de criar entre os povos europeus as condições de uma paz duradoura. Esta dinâmica renova-se sem cessar, alimentada pelos desafios que se colocam aos nossos países num universo em rápida e profunda mutação. Este imenso desejo de democracia e de liberdade fez cair o muro de Berlim, devolveu o controlo do seu destino aos povos da Europa Central e Oriental e hoje, com a perspetival de próximos alargamentos que consagrem a unidade do continente, confere uma nova dimensão ao ideal da construção europeia

FONTE: ec.europa.eu/portugal/comissao/europe.../comemoracao_9maio_pt.htm

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Padre António Vieira - Um Homem Notável

Após mais de 400 anos do seu nascimento e muitas perseguições e injúrias, Vieira continua a atrair o interesse das novas gerações, às vezes tão arredias a assuntos mais complexos. Quais serão os elementos da obra de Vieira que tocam os jovens, num tempo em que os “grandes” autores têm uma vida tão precária? Alguns, como surgem rápido, da mesma forma são esquecidos. O nosso tempo é arredio à memória. Mas há os que permanecem como a Fénix, sempre rejuvenescida. Vieira é uma personagem muito atual. O seu pensamento é muito forte e muito ousado. Defendeu ideias ainda atuais e por elas sofreu e se sacrificou. Deu a vida por aquilo em que acreditou. Deixou frases monumentais. Pelas suas ideias e lutas, a Inquisição prendeu-o e injuriou-o. Vieira é um modelo completo para os jovens conscientes e empenhados nas lutas por um mundo mais consciente, livre e melhor. Vieira é uma grande bandeira para quem crê e luta por um mundo melhor, com mais consistência e mais responsabilidade e solidariedade: um mundo com princípios e valores inalienáveis. As injúrias que Vieira padeceu apenas desonram quem o ofendeu. Para ele as ofensas são honrosas, como sempre são para os mártires. Se nos desonrarmos com as injúrias que lhe fizeram, em que nos distinguimos dos seus algozes?! Vieira deixa pasmadas as pessoas mais lúcidas, pela atualidade da sua mensagem. Foi um homem de uma dedicação, honestidade e lealdade a toda prova; jamais se omitiu diante do dever. Nos seus 90 (noventa) anos de vida, não há quem possa

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apontar um único desvio real no seu comportamento ético, nem um único momento de fraqueza ou de desânimo. Foi sempre uma pessoa inquieta. Na sua mente sempre teve muito claro o que a humanidade esperava dele. O que dele “esperavam” os índios, os negros, os cristãosnovos e os judeus e todo o seu povo e o seu Rei. O que dele esperava o Brasil, fustigado pelos holandeses que lhe destruíam os engenhos de açúcar e semeavam a fome, a miséria e a morte nas suas cidades e aldeias. Sem medir dificuldades, falou com coragem para poderosos e plebeus; foi ousado e destemido: um homem de ideais. Produziu uma obra monumental que merecia figurar ao lado dos grandes patriarcas da Igreja, como Santo Agostinho, São Bernardo, entre outros. Foi o grande advogado, defensor e protetor dos índios espoliados, dos negros escravizados e dos judeus e cristãos-novos perseguidos. Foi um defensor da pátria e do povo contra todos os corruptos, corruptores e omissos. Foi um reformador social. A coragem nunca lhe faltou. mesmo nos momentos mais arriscados. Por isso penou. Os estudos e encontros que vêm sendo organizados demonstram mais uma vez que o que Vieira fez valeu a pena. Este homem tinha uma alma grande, maior do que o mundo. É o que muitos reconhecem. Vieira voou alto como águia-real. Vieira é um modelo acabado de homem de missão: tinha saber e sabedoria, consciência, competência, grande visão e incansável dedicação e grandeza de caráter. Tinha personalidade indomável, revestida de profunda humildade e altivez. Vieira

é

uma

grande

lição

sempre

viva

e

sempre

atual.

É um paradigma de dignidade, coragem, obstinação e altruísmo.

FONTE: vieira400anos.com.br/Apresentacao%20Congresso%20Lisboa.pdf

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Tratado de adesão à CEE: 12 de junho de 1985

Tratado firmado a 12 de junho de 1985, no Mosteiro dos Jerónimos, que admitiu finalmente Portugal como membro de pleno direito da Comunidade Económica Europeia (CEE). A entrada na CEE verificou-se numa conjuntura de grandes mudanças estruturais dentro da própria organização europeia, facto que várias vezes conduziu a um atraso das negociações da adesão. De facto, o pedido de adesão havia sido formalmente aceite a 28 de março de 1977, tendo apenas sido aprovado a 29 de março de 1985, depois de muita pressão do governo do Bloco Central. O tempo de apreciação foi de oito anos e um dia, período durante o qual a CEE se foi certificando da credibilidade e solidez do novo sistema político, concedendo ao mesmo tempo algumas ajudas monetárias ao abrigo dos acordos anteriores. As questões postas durante o tempo das negociações centraram-se na agricultura, nas pescas e na indústria portuguesa, bem como na necessidade de Portugal não se tornar num

contribuinte

líquido

do

orçamento

comunitário,

numa

primeira

fase.

O texto assinado impunha uma fase transitória de acordo com as liberdades a serem instituídas no espaço europeu - pessoas, bens e capitais. Assim, a liberdade de trabalhadores só entrou em vigor a partir de 1993, enquanto a liberdade de estabelecimento teve efeito imediato, o que apenas era vantajoso para os países ricos. Quanto à circulação de bens, o limite estabelecido foi também janeiro de 1993, de forma que Portugal tivesse tempo de suprimir os direitos aduaneiros para passar a reger-se pela Pauta Exterior Comum. No que concerne à liberdade de circulação de capitais, Portugal mostrou-se mais conservador, tentando proteger as empresas nacionais do domínio europeu, beneficiando para tal de algumas anulações. O mesmo tipo de política protecionista foi aplicado a setores-chave como os têxteis e a agricultura, onde a evolução foi feita lentamente de forma a permitir uma remodelação (ou reconversão) do sistema agrícola. Relativamente aos tributos, Portugal não conseguiu deixar de vir a tornar-se num contribuinte líquido, apesar de ter conseguido a devolução parcial do IVA até 1991. Por outro lado, Portugal beneficiou de um sistema de ajudas monetárias que visa apoiar o desenvolvimento do país e a sua real integração no conjunto europeu. FONTE: http://www.infopedia.pt/$tratado-de-adesao-a-cee

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O que foi o Movimento de Maio de 68 em França?

No dia 6 de maio de 1968 foi convocada uma marcha pela União Nacional de Estudantes da França e pelo sindicato dos professores universitários. O objetivo era protestar contra a invasão da Universidade de Sorbonne pela polícia e proceder a reformas no setor educacional. Esta teve a participação de mais de 2 mil estudantes, professores e simpatizantes do movimento, que avançaram em direção à Sorbonne, sendo violentamente reprimidos pelos polícias. O movimento cresceu tanto que evoluiu para uma greve de trabalhadores no governo do então presidente da França, Charles De Gaulle. "Os universitários uniramse aos operários e promoveram a maior greve geral da Europa, com a participação de cerca de 9 milhões de pessoas. Isso enfraqueceu politicamente o general De Gaulle, que renunciou um ano depois", diz o historiador Alberto Aggio, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Franca (SP).

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Tudo teve iníco numa série

de

conflitos

entre

estudantes e autoridades da Universidade

de

Paris,

em

Nanterre, cidade próxima à capital francesa. No dia 2 de maio de 1968, a administração decidiu fechar a escola e ameaçou

expulsar

vários

estudantes acusados de liderar o movimento contra a instituição. As medidas provocaram a reação imediata dos alunos de uma das mais reputadas universidades do mundo, a Sorbonne, em Paris. A reação brutal do governo só ampliou a importância das manifestações: o Partido Comunista Francês anunciou o seu apoio aos universitários e uma influente federação de sindicatos convocou uma greve geral para o dia 13 de maio. No auge do movimento, quase dois terços da força de trabalho do país cruzaram os braços. Pressionado, no dia 30 de maio, o presidente De Gaulle convocou eleições para junho. Com a manobra política (que desmobilizou os estudantes) e promessas de aumentos salariais (que fizeram os operários voltar às fábricas), o governo retomou o controlo da situação. As eleições foram vencidas por aliados de De Gaulle e a crise acabou. A multidão dispersou-se, mas alguns manifestantes começaram a erguer barricadas, enquanto outros lançavam pedras contra os soldados, que foram obrigados a bater em retirada. Depois de se reagrupar, a polícia retomou a ofensiva, disparando bombas de gás lacrimogéneo e prendendo centenas de estudantes. Alguns dias depois, em 10 de maio, outras concentrações voltaram a acontecer em Paris. A multidão ergueu novas barricadas e preparou-se para resistir ao ataque policial, que aconteceu no começo da madrugada. Os confrontos duraram até o amanhecer do dia seguinte, resultando na prisão de outras centenas de manifestantes, além de deixar um grande número de feridos. FONTE: mundoestranho.abril.com.br/.../o-que-foi-o-movimento-de-maio-de-68

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Destruição do muro de berlim (9 de novembro de 1989) O Muro de Berlim foi uma construção erguida em 1961 pelo regime socialista da hoje extinta República Democrática Alemã, também conhecida como Alemanha Oriental, que se destinava a separar as duas áreas da cidade de Berlim, à época dividida num setor capitalista e outro socialista. A

construção

deste

abominável

símbolo da Guerra Fria iniciou-se a 13 de agosto de 1961, estendendo-se por 37 quilómetros dentro da zona urbana da cidade de Berlim, à época, com

cerca

de

3

milhões

de

habitantes.

Construção do Muro de Berlim As origens da construção do muro encontram-se no fim da Segunda Guerra Mundial, com a derrota da Alemanha e a sua consequente ocupação pelas forças aliadas. Cada país vencedor "herdou" um setor da cidade de Berlim, e desse modo foram criados, um setor americano, um inglês, um francês e outro soviético. Os três primeiros uniram-se para formar a área da cidade que adotaria o regime capitalista, Berlim Ocidental, que seria anexada à nascente República Federal da Alemanha (a capitalista Alemanha Ocidental). O lado soviético daria origem a Berlim Oriental, que se tornaria a capital da Alemanha Oriental. Tal situação gerou uma configuração inusitada dentro da Alemanha dividida, pois o setor capitalista de Berlim estava mergulhado em território da Alemanha Oriental, formando assim, um enclave capitalista dentro do país socialista, complicando

as

comunicações

de

Berlim

Ocidental com seu próprio país. Tal dificuldade

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acentuou-se aquando do lançamento do Plano Marshall, destinado a ajudar economicamente todos os países europeus do bloco capitalista afetados pela guerra, pois Stalin, contrariado pela negativa de cobertura do plano aos países socialistas, resolve impor um bloqueio a Berlim Ocidental, fechando todas as vias de comunicação. O objetivo dos russos era forçar os aliados a abandonar o controlo do seu setor da cidade, porém tal manobra não deu os resultados desejados, pois os americanos quebraram o bloqueio por meio de rotas aéreas destinadas a abastecer e manter o status de Berlim Ocidental.

Zona da Morte - entre os dois muros da construção eram colocadas torres de observação, cães e até minas terrestres para eliminar qualquer um que quisesse atravessá-lo.

Após 1949,

a

situação parecia ter-se

normalizado, e Berlim dividida mantinha as suas duas fronteiras tão cercadas e vigiadas quanto outros importantes pontos ao longo da Cortina de Ferro. A situação fica tensa novamente no início da década de 1960, pois havia aumentado expressivamente o número de cidadãos do lado oriental que "passavam" para o lado ocidental, alarmando as autoridades da Alemanha Oriental. Na busca de evitar qualquer possível contato com o mundo capitalista é então construído o muro que iria manchar indelevelmente a imagem dos regimes de esquerda europeus. Por trás da construção do muro estava Walter Ulbricht, secretário geral do partido comunista da Alemanha Oriental, o dirigente de facto do 14


país, e Nikita Kruschev, dirigente soviético, que viram na sua construção um modo de desafiar os EUA. Durante a sua existência, a vigilância ferrenha promovida pelas tropas orientais seria responsável pela morte de muitos que desafiaram o regime oriental e decidiram ultrapassá-lo. Com o colapso da União Soviética e os seus satélites no Leste Europeu, o muro começa a ser finalmente derrubado a 9 de novembro de 1989, acabando com um dos símbolos máximos da opressão dos regimes socialistas. A sua destruição é também símbolo do fim da Guerra Fria e o marco zero da unificação da Alemanha em uma só nação.

FONTES: http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/muro.htm http://padresteve.wordpress.com/2009/11/08/20-years-the-fall-of-the-berlin-wall-and-the-end-of-the-cold-war/ http://www.bbc.co.uk/schools/gcsebitesize/history/mwh/ir2/berlinwallrev2.shtml

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NASCIMENTO DO DIÁRIO DE LISBOA O Diário de Lisboa foi um jornal diário vespertino, publicado entre 7 de Abril de 1921 e 30 de Novembro de 1990. O seu primeiro diretor foi Joaquim Manso. Entre 1956 e 1967 foi dirigido por Norberto Ramos, e depois por António Ruella Ramos até 1989. Durante um curto período, de 1989 a 1990, foi dirigido por Mário Mesquita, a quem sucedeu novamente Ruella Ramos, até ao final da sua publicação.

Entre os seus jornalistas e colaboradores contam-se nomes como Artur Portela, Artur Portela Filho, Fernando Pessoa, Mário Castrim, António Lopes Ribeiro, Urbano Tavares Rodrigues, Luís Sttau Monteiro, José Saramago, José Cardoso Pires, José Jorge Letria, entre outras personalidades da cultura portuguesa. «O Diário de Lisboa «apareceu precisamente numa época em que a imprensa, após um período de largas e fundas turbulências políticas e sociais, sentia a necessidade de reagir em sentido contrário, a fim de que o País reconquistasse aquelas virtudes que constituíam o seu património moral».

Fonte: Diário de Lisboa n.º 10542, de 07-04-1952, p. 1

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O desembarque na Normandia

No dia 6 de junho de 1944, o chamado "dia D", as tropas aliadas desembarcaram no litoral da Normandia (França). Essa colossal operação logística foi fundamental para enfraquecer consideravelmente o exército alemão. Na Normandia, ainda podemos observar diversos resquícios desse acontecimento histórico e da batalha que o sucedeu, prelúdio da libertação da França. A invasão das praias francesas da Normandia, foi um dos mais decisivos momentos da II Guerra Mundial. Colocar o «pé» em França era absolutamente necessário se os aliados ocidentais queriam definitivamente derrotar o III Reich. Para o efeito, foi preparado um complexo desembarque anfíbio, combinado com a largada de tropas paraquedistas. O primeiro plano de invasão começou a ser desenhado logo em 1941, ainda a Alemanha não tinha atacado a Rússia. O principal obstáculo era o formidável conjunto de construções defensivas alemãs, conhecidas como «Muralha do Atlântico». A baía do rio Sena, foi escolhida em Junho de 1943 para alvo do ataque e posteriormente decidiu-se alterar o objetivo mais para ocidente, para as praias da

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Normandia. Até Junho de 1944 esse seria um dos maiores segredos militares dos aliados. A opção pela Normandia, foi também condicionada pelo facto de os alemães terem construído as suas mais fortes fortalezas defensivas na região de Calais e de Le Havre, que estavam mais próximas da costa britânica e onde os alemães sempre pensaram que se daria o ataque à Europa. O plano inicial previa que o ataque fosse efetuado com um total de 3 divisões, mas estudos posteriores, efetuados sob o comando de Eisenhower, levaram a que se alterassem os números, aumentando os efetivos para cinco divisões de infantaria e três divisões aerotransportadas. Este aumento do número de forças de invasão, levou a que fosse necessário subtrair lanchas de desembarque que estavam destinadas à operação de invasão do sul de França. O atraso no fornecimento dos barcos para desembarque, levou a que a operação fosse marcada para junho de 1944. Outra das preocupações dos aliados, foi a criação de uma gigantesca operação de diversão, para levar os alemães a acreditar que o principal ataque dos aliados seria realizado contra a zona de Pas-de-Calais onde a costa britânica era visível a olho nu. Para o efeito, os aliados efetuaram pesados bombardeamentos sobre o Pas-de-Calais e aumentaram o número de comunicações rádio naquela região do lado britânico. Foram produzidos milhares de tanques de lona e materiais falsos, para que pudessem ser fotografados pelos alemães, que assim chegaram à conclusão de que o ataque de facto ocorreria naquela região. Do lado alemão, também não havia consenso. Enquanto parte dos generais a chave que se deveriam deslocar as unidades alemãs para próximo da costa, outros generais, como Guderian queriam que as unidades blindadas estivessem vários quilómetros na retaguarda, para poderem acorrer ao lugar do ataque, independentemente do lugar onde este ocorresse. FONTES:

www.areamilitar.net/HISTbcr.aspx?N=56 www.france.fr/.../o-desembarque-de-6-de-junho-de-1944-na-normandia

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2/10/1869 "Só podemos vencer o adversário com o amor, nunca com o ódio." [Gandhi] "A não violência nunca deve ser usada como um escudo para a covardia. É uma arma para os bravos." [Gandhi]

Mohandas Karamchand Gandhi (em hindi: मोहनदास करमचनद ् गान्धी; em guzerate: મોહનદાસ કરમચંદ ગાંધી; Porbandar, 2

de

outubro de 1869 — Nova

Déli, 30 de janeiro de1948), O princípio do satyagraha, frequentemente traduzido como "o caminho da verdade" ou "a busca da verdade", também inspirou gerações de ativistas democráticos e anti-racismo, incluindo Martin Luther King Jr. e Nelson Mandela. Frequentemente Gandhi afirmava a simplicidade dos seus valores, baseados na crença tradicional hindu: verdade (satya) e não-violência (ahimsa). O seu pai desempenhava funções de magistrado local. Com o objetivo último de seguir idêntica carreira, Gandhi foi para Londres tirar o curso de Direito, aí permanecendo de 1888 a 1891. De volta à Índia, teve um ensaio pouco auspicioso na advocacia, o que o levou, em 1893, a assinar um contrato válido por um ano com uma empresa indiana sediada no Natal. Na África do Sul, teve Gandhi consciência plena, pela primeira vez, de como os preconceitos raciais cerceavam a liberdade e corrompiam a justiça. Começou então a sua atividade política, em defesa da minoria indiana naquele país. Acabaria por ficar na África do Sul muito mais tempo do que previra, só regressando definitivamente à Índia em 1914. Por essa altura, a vivência sul-africana levara-o a amadurecer o seu posicionamento político-ideológico. No regresso ao país natal, Gandhi era já um homem seguro das suas opiniões, dos seus valores e objetivos. Ao mesmo tempo, tivera oportunidade de aprofundar a sua opção de 19


fé (afinal de contas, a verdadeira matriz do seu pensamento), tendo evoluído para uma forma de Hinduísmo que propunha um ideal de vida austera, levada com desprendimento dos bens terrenos, com humildade e equidade. Foi, de facto, na religião que colheu os princípios inspiradores de toda a sua ação política. De abnegação e sacrifício, aliás, daria largas provas ao longo dos anos. Entretanto, Gandhi ia manifestando o seu desacordo perante os excessos que o governo colonial inglês, do seu ponto de vista, cometia. A partir de 1920, nomeadamente, ocupou o lugar cimeiro no Congresso Nacional Indiano, e pôde então pôr em prática a sua estratégia de ação política através de um programa de oposição pacífica à potência colonizadora. Esse programa previa um boicote às manufaturas inglesas e uma atitude de desobediência civil por parte dos indianos nas mais variadas instituições do país. Este programa gerou uma onda de adesão massiva no país. Mais tarde o projeto nacional de

Gandhi incluiria ainda objetivos educacionais e o desenvolvimento da

produção artesanal, realizada por cada um, autonomamente e em autossuficiência, no seu lar (ele próprio se encarregava da produção das vestes que usava). O longo caminho a percorrer não deixaria de ser atribulado: enquanto apresentava a resistência passiva como uma estratégia política e uma força moral, Gandhi teve que enfrentar, em certos momentos, a violência no país (da parte dos ingleses, mas também da parte de indianos e muçulmanos) e conheceu até o cárcere; por mais de uma vez, ainda, teve que recorrer a jejuns como meio de pressão para acabar com tumultos entre a população. Em 1934, afastou-se do partido, mas nessa altura as suas linhas de ação haviam já deixado uma marca indelével na consciência nacional indiana. Em 1947, deu-se a independência, obtida contudo em moldes inesperados: o território do país era dividido, surgindo o Paquistão como Estado muçulmano separado. Apenas alguns meses mais tarde, em janeiro de 1948, Gandhi era assassinado a tiro por um fanático hindu. A admiração dos seus compatriotas valera-lhe já o epíteto "Mahatma", a grande alma. A admiração de muitos outros homens asseguraria a sobrevivência dos seus valores e métodos de ação, sobrevivência que bem se revela, por exemplo, no percurso de Martin Luther King, o conhecido ativista norte-americano dos direitos cívicos dos negros. FONTES: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mahatma_Gandhi Gandhi. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2014. [Consult. 2014-10-01]

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A NÃO-VIOLÊNCIA ATIVA

A “não-violência” é uma atitude frente à vida cuja característica fundamental é a rejeição e o repúdio a todas as formas de violência. A sua metodologia de ação é a “nãoviolência ativa”. Esta metodologia impulsiona uma profunda transformação das condições sociais que geram sofrimento e violência sobre os seres humanos. Os antecedentes históricos mais conhecidos encontram as figuras de Leon Tolstoi, M. K. Gandhi e Martin Luther King, como precursores exemplares e mais conhecidos da luta não-violenta frente à violência instituída. Hoje mesmo, são milhares os exemplos quotidianos de ação não-violenta no mundo inteiro, nos diferentes níveis da ação social, onde indivíduos, instituições e organizações trabalham quotidianamente com o objetivo de denunciar e erradicar diferentes expressões de violência na sociedade, e impulsionar a paz. A “não-violência”, como metodologia de ação pessoal e social, promove ações concretas com o fim de criar consciência do problema da violência, das suas verdadeiras raízes, das suas diferentes formas de manifestação, como violência física, racial, económica, religiosa, psicológica e moral, ao mesmo tempo em que impulsiona ações exemplares que tendem a erradicar as práticas violentas da face da Terra. Algumas das suas ferramentas principais de ação pessoal e social são: 

A rejeição e o vazio ante as diferentes formas de discriminação e violência.

A não-colaboração com as práticas violentas.

A denúncia de todos os feitos de discriminação e violência.

A desobediência civil frente à violência institucionalizada

A organização e mobilização social com base no trabalho voluntário e na ação solidária de quem a impulsiona.

A “não-violência” organizada, unida e mobilizada constitui a única força capaz de modificar a direção violenta e desumana dos perigosos eventos no mundo atual. A situação mundial atual e as possíveis consequências num futuro imediato sustentam a urgente necessidade de reclamar e exigir a implementação de ações concretas e imediatas. 21


Algumas delas são:

1. O desarmamento nuclear imediato que ponha freio ao perigo suscitado pela nova corrida de armamentos nucleares, mediante o desmantelamento dos arsenais sob supervisão das Nações Unidas. 2. A retirada imediata das tropas dos territórios ocupados e o acatamento das resoluções e recomendações das Nações Unidas. 3. O avanço imediato na apresentação de propostas regionais que incluam o desarmamento progressivo das regiões e a substituição dos exércitos para a guerra por forças regionais de paz, que colaborem em situações de catástrofes e na solução de problemas básicos das populações. 4. Avançar de forma imediata para uma legislação internacional que declare a ilegalidade das armas nucleares, e que seu desenvolvimento e uso fiquem incluídos entre os crimes de “lesa-humanidade”. 5. Exigir como medida urgente o redirecionamento dos fundos públicos nacionais e internacionais para o desenvolvimento de campanhas que tenham como objetivo prioritário a erradicação dos terríveis e desumanos problemas de fome, saúde e educação, que hoje afetam vastas zonas do planeta e geram centenas de milhares de mortes diariamente. 6. Promover uma ação contínua desde indivíduos e organizações de todo tipo e nível, no campo social, político e cultural, com o fim de criar consciência da perigosa situação atual, e com o fim de impulsionar ações exemplares na direção de uma “cultura da paz e a não-violência”. FONTE: http://www.movimentohumanista.org/a-nao-violencia-ativa.html

DESOBEDIÊNCIA CIVIL

“Mahatma Gandi e Martin Luther King foram ambos defensores apaixonados da desobediência civil. Gandi influenciou decisivamente a independência indiana através do protesto ilegal não violento, que acabou por conduzir ao fim da soberania britânica na Índia; o desafio de Martin Luther King ao preconceito racial através de métodos análogos ajudou a garantir direitos civis básicos para os Negros americanos nos estados americanos do Sul.(…) 22


A desobediência civil corresponde a uma tradição de violação não violenta e pública da lei, concebida para chamar a atenção para leis ou políticas injustas. Os que agem nesta tradição de desobediência civil não violam a lei unicamente para seu benefício pessoal; fazem-no para chamar a atenção para uma lei injusta ou para uma política moralmente objectável e para publicitar ao máximo a sua causa. Por isso é que estes protestos ocorrem habitualmente em lugares públicos, de preferência na presença de jornalistas, fotógrafos e câmaras de televisão. Por exemplo, um americano chamado para a guerra que deitasse fora a sua convocatória durante a Guerra do Vietname, escondendo-se de seguida do exército só por ter medo de ir para a guerra e por não querer morrer, não estaria a executar um acto de desobediência civil. Seria um acto de autopreservação. Se agisse da mesma maneira, não por causa da sua segurança pessoal, mas por motivos morais, mas que no entanto o fizesse em segredo, não tornando público este caso de nenhuma forma, continuaria a não poder considerar-se um acto de desobediência civil. Pelo contrário, outro americano convocado para a guerra que queimasse a sua convocatória em público perante câmaras de televisão, comunicando ao mesmo tempo à imprensa as razões que o levavam a pensar que o envolvimento americano no Vietname era imoral, estaria a cometer um acto de desobediência civil. O objetivo da desobediência civil é, em última análise, mudar leis e políticas particulares, e não arruinar completamente o estado de direito. Os que agem na tradição da desobediência civil evitam geralmente todos os tipos de violência, não apenas porque pode arruinar a sua causa ao encorajar a retaliação, conduzindo assim a um agravamento do conflito, mas sobretudo porque a sua justificação para violar a lei é moral, e a maior parte dos princípios morais só permite que se prejudique outras pessoas em situações extremas, tal como quando somos atacados e temos de nos defender.”

FONTES: Nigel Warburton (Tradução de Desidério Murcho) Elementos Básicos de Filosofia, Gradiva, Lisboa, 1998, pp. 132-135 http://www.aartedepensar.com/leit_desobcivil.html

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Joaquim Machado de Castro Nasceu

em

Coimbra

em

19

de

Junho

de

1731.Conhecido como escultor de Lisboa, Machado de Castro é todavia natural de Coimbra, à qual deveu, além do berço, a formação humanista que recebeu dos Jesuítas. Esses valores, bem como a aptidão para a arte que descobriu com o seu pai, Manuel Machado Teixeira, mestre de nome na cidade, e o contacto direto com o italiano Alessandro Giusti, fizeram dele o maior e mais culto dos escultores portugueses do seu tempo. Machado de Castro repôs a tradição da escultura em pedra, numa época em que em Portugal predominava a escultura em madeira, e corporizou um grande esforço no sentido da dignificação da escultura e do seu ofício. Foi o primeiro escultor português a escrever sobre escultura e traçou as coordenadas essenciais de uma metodologia: toda a obra deve começar por um projeto, com elaboração de desenho e modelo, antecedendo a execução. Da sua vasta produção destacam-se, além dos trabalhos que executou, diversos estudos, desenhos e modelos preparatórios, a estátua equestre do rei José I no Terreiro do Paço em Lisboa e uma obra literária ímpar: escritos e teorizações sobre escultura que reafirmam constantemente o seu caráter intelectual.

Cascata dos poetas no jardim da Quinta do Marquês de Pombal em Oeiras

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Estátua equestre de D. José I no Terreiro do Paço em Lisboa

A Gratidão ( Palácio Nacional da Ajuda- Lisboa )

FONTE: www.museumachadocastro.pt/pt-PT/muse

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Infante D. Henrique Filho do rei D. João I e de D. Filipa de Lencastre, o infante D. Henrique nasceu na cidade do Porto, no dia 4 de março de 1394, vindo a falecer em 1460. Ficou conhecido por o Navegador, mas foi-o de terra firme. O seu epíteto advém da forma como protegeu

e

instigou

as

primeiras

viagens

expansionistas, ficando para sempre ligado a este glorioso período da História de Portugal, sendo decisiva a sua ação no Norte de África e no Atlântico. A sua obra já era de então conhecida na Europa, como atesta uma carta escrita pelo sábio italiano Poggio Bracciolini ao Infante, em 1448-1449. D. Henrique era um homem muito poderoso, como o atesta o título de Infante, que usava em detrimento de duque. Seguindo a tradição da época, recebeu uma educação exemplar, mas profundamente religiosa. A sua moral enquadra-se dentro do moralismo puritano inglês, que se revela também nos escritos de seu pai e de seus irmãos, preocupados em emitir juízos morais e em dar conselhos. Também ele deixou conselhos escritos e um breve tratado de teologia. De entre os inúmeros cargos que exerceu foi "protetor" da Universidade de Lisboa, isto é, o procurador da instituição junto do rei, cargo de grande prestígio atribuído pelos reis apenas a figuras de grande importância social. Da sua ação dentro da Universidade, destaca-se a renda que concedeu ao curso de Teologia. Fica ainda a dúvida sobre uma provável instituição da cadeira de Matemática ou de Astronomia, atribuição ligada a toda a mitologia criada em torno da sua pessoa. Na verdade, o seu interesse pela navegação terá permitido patrocinar uma escola de cartografia, trazendo de Maiorca um judeu chamado Jaime, conhecedor da ciência. Contudo, nada aponta ainda para o uso de instrumentos de navegação astronómica e para a invenção da carta plana, instrumentos depois necessários nas navegações

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atlânticas, nem para a existência de uma grande escola em Sagres. De facto, aquilo que sabemos desta personagem enigmática foi-nos deixado por Gomes Eanes de Zurara, na Crónica da Guiné, onde o Infante é exaltado de forma quase sobrenatural ("príncipe pouco menos que divinal"). O cronista traça o seu retrato psicológico dando grande ênfase às suas qualidades virtuosas e pias, como a castidade e o facto de não beber vinho. Segundo o seu relato, D. Henrique não era avarento, era um trabalhador aplicado, que para dedicar o tempo necessário aos seus projetos suprimia as horas de repouso noturno. O seu feitio obstinado revela-se na teimosia em manter Ceuta, ainda que o preço a pagar tenha sido a liberdade do seu irmão, D. Fernando, depois cognominado popularmente de "Infante Santo". A D. Henrique se devem feitos como a tomada de Ceuta em parceria com seu pai e irmãos, embora também tenha participado no desastre de Tânger. A sua figura foi guindada à galeria dos heróis nacionais entre finais do século XIX e princípios do século XX, inserindo-se numa corrente nacionalista que desejava "reaportuguesar" Portugal. O Infante D. Henrique passa a ser uma das personagens de eleição do nacionalismo português, que dominou durante o Estado Novo, representando a coragem, o dinamismo e o espírito empreendedor do povo português.

FONTE: www.infopedia.pt/$infante-d.-henrique

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Halloween: 31 de outubro

O Dia das Bruxas (Halloween é o nome original na língua inglesa) é um evento tradicional e cultural, que ocorre principalmente em países de língua inglesa, mas com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como origem as celebrações dos antigos povos Celtas. A origem do Halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C., embora com marcas das diferenças em relação às atuais abóboras ou da muita famosa frase "doces ou travessuras", exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração. Originalmente, o Halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de outubro e 2 de novembro e marcava o fim do verão (samhain significa literalmente "fim do verão").

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Dia Nacional do Estudante O Dia Nacional do Estudante comemora-se no dia 24 de março. O Dia Nacional do Estudante foi promulgado pela Assembleia da República Portuguesa em 1987.

A data é celebrada pelo movimento estudantil, de forma a relembrar as dificuldades e obstáculos que os estudantes enfrentaram nas décadas de 60, aquando da crise académica vivida em Portugal. Ela pretende ainda apelar à participação e mobilização dos estudantes em prol de um novo modelo de educação: uma educação de e para todos/as. O direito à educação é um direito basilar da nossa sociedade consagrado constitucionalmente e que requer o envolvimento de todos/as. A data lembra ainda que o estudante é um pilar da sociedade.

FONTE: www.calendarr.com/portugal/dia-nacional-do-estudante

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Dia Mundial dos Direitos do Consumidor O Dia Mundial dos Direitos do Consumidor celebra-se a 15 de março. O Dia Mundial dos Direitos do Consumidor foi instituído por John F. Kennedy, expresidente dos Estados Unidos da América, a 15 de março de 1962. Kennedy defendeu os quatro direitos fundamentais dos consumidores: 1. direito à segurança 2. direito à informação 3. direito à escolha 4. direito a ser ouvido

Direitos do Consumidor em Portugal Em Portugal, os direitos do consumidor estão consagrados na Constituição da República Portuguesa e pela Lei de Defesa do Consumidor (lei 24/96 de 31 de julho): 1. direito à proteção da saúde e segurança 2. direito à qualidade dos bens ou serviços 3. direito à proteção dos interesses económicos 4. direito à prevenção e à reparação de prejuízos 5. direito à formação e à educação para o consumo 6. direito à informação para o consumo 7. direito à representação e consulta 8. direito à proteção jurídica e a uma justiça acessível e pronta Os consumidores podem reclamar utilizando para o efeito o Livro de Reclamações, obrigatório em todos os estabelecimentos públicos e privados. Em alternativa podem apresentar uma reclamação online, diretamente no portal do consumidor.

Definição de Consumidor Considera-se consumidor todo aquele a quem sejam fornecidos bens, prestados serviços ou transmitidos quaisquer direitos, destinados a uso não profissional, por pessoa que exerça com caráter profissional uma atividade económica que vise a obtenção de benefícios FONTE: http://www.calendarr.com/portugal/dia-mundial-dos-direitos-do-consumidor/

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Dia Mundial do Teatro O Dia Mundial do Teatro celebra-se anualmente

a

27

de

março.

Para

comemorar a data decorrem neste dia vários espetáculos teatrais gratuitos ou com

bilhetes

mais

baratos

e

são

relembrados alguns dos artistas e obras mais importantes da história do teatro. O objetivo da data é promover a arte do teatro junto da pessoas. O teatro é uma arte milenar e funciona como meio de divulgação da cultura de diferentes povos. Desde a antiguidade, o homem usou o teatro como forma de expressão. Existem vários géneros teatrais como a comédia, o drama, a farsa, a tragédia, a tragicomédia, o melodrama, a revista e o teatro infantil, entre outros. Origem da Data A data foi criada em 1961 pelo Instituto Internacional do Teatro. No Dia Mundial do teatro várias organizações culturais apresentam espetáculos teatrais para comemorar o dia e permitem o acesso gratuito aos mesmos. Teatro em Portugal Gil Vicente, autor de diversas obras teatrais, é um dos nomes mais conhecidos do teatro português. Embora Gil Vicente seja considerado o pai do teatro português, existem inúmeros registos de manifestações desta arte, muito anteriores ao teatro vicentino, classificadas essencialmente em dois grandes grupos: o teatro religioso e o teatro profano.

FONTE: www.calendarr.com/portugal/dia-mundial-do-teatro/

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Dia Mundial do Desenhador

Celebra-se o Dia Mundial do Desenhador no dia 15 de abril em memória do nascimento de Leonardo da Vinci em 1452.

Provável autorretrato de Leonardo da Vinci

Desenho de Leonardo da Vinci Um dos mais completos artistas renascentistas, da Vinci nasceu no dia 15 de abril de 1452, muito provavelmente numa cidade próxima a Vinci, Anchiano, na Itália, embora alguns pesquisadores acreditem que sua terra natal está situada entre Florença e Pisa, à direita do Rio Arno. A sua infância decorreu na esfera rural, o que explica o seu apego à Natureza. Era um aficionado por cavalos, que no futuro se tornariam alvos das suas pesquisas. Aliás, Leonardo transformar-se-ia no modelo da educação clássica, resgatada no 32


Renascimento, pois dominava amplas áreas do conhecimento: a anatomia; a engenharia; a matemática; a música; a história natural; a arquitetura; a escultura; a pintura; e ainda se revelaria um talentoso inventor. A sua produção científica, genial, oculta em rascunhos e codificações, nunca se destacaria, como o fez a sua obra artística. Em 1469 o artista vai para Florença e aí dá início à sua trajetória na esfera das artes, cursando pintura no atelier do famoso pintor de Florença, Andrea del Verrocchio. As suas pesquisas no campo da anatomia começam a desenvolver-se em 1472. Nesta época, Da Vinci cria vários desenhos e esquemas do organismo humano. Nesta primeira etapa da sua criação, que vai até 1480, ele elabora pequenas obras, tais como Madona com Cravo, a Madona Benois e, talvez, a Anunciação. Em 1482, o artista segue para Milão, e nesta cidade trabalha para Ludovico Sforza, atuando como engenheiro, escultor e pintor. Neste período, que tem como limite o ano de 1486, ele empreende uma de suas realizações mais conhecidas, A Virgem dos Rochedos, pintura concebida para um altar. Até 1488 dedica-se à arquitetura, permanecendo no atelier da Catedral de Milão.

Mona Lisa Leonardo, antes de voltar para Florença, realiza a sua última obra para Sforza, a clássica Última Ceia. Em 1500, já de regresso à cidade florentina, ingressa no seu estágio mais produtivo na esfera da pintura, compondo neste período a sua criação mais célebre e misteriosa, o retrato da Lisa del Giocondo,

cônjuge

de

Francesco

del

Giocondo

a

famosa Mona Lisa. Praticamente na mesma época ele começa a produzir a pintura mural denominada Batalha de Anghiari. Em 1516, com a morte do seu mecenas e protetor Giuliano de Medici Da Vinci passa a atuar junto ao soberano Francisco I da França. O artista morre em território francês, em 1519, na cidade de Cloux. Foi enterrado na Igreja de S. Florentino, em Ambroise, posteriormente destruída durante as insurreições ocorridas na Revolução Francesa.

FONTE: http://www.infoescola.com/biografias/leonardo-da-vinci/

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Dia Mundial da Consciencialização do Autismo O Dia Mundial do Autismo, celebrado anualmente a 2 de abril, foi criado pela Organização das Nações Unidas, no dia 18 de Dezembro de 2007, para a consciencialização acerca desta questão. No primeiro evento, no dia 2 de abril de 2008, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, elogiou a iniciativa do Qatar e da família real do país, um dos maiores incentivadores para a proposta de criação do dia, pelos esforços de chamar a atenção sobre o autismo. No evento de 2010, a ONU declarou que, segundo especialistas, se acredita que a doença atinja cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo, afetando a maneira como essas pessoas comunicam e interagem.

FONTE: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Dia Mundial das Doenças Raras O Dia Mundial das Doenças Raras celebra-se

anualmente

a

28

de

fevereiro. A data é comemorada em mais de 60 países do mundo e visa alertar a população para este tipo de doenças e para as dificuldades que os doentes que padecem de doenças raras enfrentam. As doenças raras são doenças crónicas, graves e degenerativas que colocam em risco a vida dos doentes. Na União Europeia, consideram-se doenças raras as que têm uma prevalência inferior a cinco em 10 000 pessoas. Existem entre 6000 a 8000 doenças raras, a maioria de origem genética. Estima-se que as doenças raras afetam perto de 40 milhões de pessoas na Europa, especialmente crianças. Todas as semanas são descobertas novas doenças raras. A deteção de doenças raras é um processo demorado e minucioso, pois as manifestações e sintomas das doenças podem ser lentos e demorar anos. Doenças Raras em Portugal Em média, 5 a 6% da população portuguesa poderá vir a sofrer de uma doença rara. As doenças raras mais frequentes são as genéticas e as reumatológicas. Alguns tipos de cancro são considerados doenças raras devido ao baixo número de incidências registadas.

FONTE: www.calendarr.com/portugal/dia-mundial-das-doencas-raras

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Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto O Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto celebra-se a 27 janeiro. Este é um dia de lembrança em nome dos milhões de vítimas provocadas pelo genocídio da Alemanha nazi sobre os judeus, ciganos, homossexuais, entre outros, ocorrido durante a II Guerra Mundial. A data de 27 de janeiro tem um significado especial: foi neste dia que teve lugar a libertação do principal campo de concentração nazi (Auschwitz) pelas tropas da União Soviética. O dia mundial da memória do Holocausto foi criado por ação da Assembleia Geral das Nações Unidas, pela Resolução 60/7, de 1 de dezembro de 2005. As Crianças durante o Holocausto

Criança comendo algo nas ruas do Gueto de Varsóvia. Varsóvia, Polónia. Foto tirada entre 1940 e 1943 — US Holocaust Memorial Museum

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As crianças eram especialmente vulneráveis durante a época do Holocausto. Os nazis defendiam o extermínio de crianças, de grupos “indesejáveis” ou “perigosos”, de acordo com a sua visão ideológica, tanto como parte da “luta racial” quanto como medidas de segurança preventiva. Os alemães e os seus colaboradores matavam crianças por estas duas razões e também como retaliação aos ataques, reais ou inventados, dos partisans. Os alemães e os seus colaboradores assassinaram cerca de 1,5 milhões de crianças, sendo um milhão delas judias, e dezenas de milhares de ciganos, além de crianças alemãs com deficiências físicas ou mentais que viviam em instituições, crianças polacas e crianças que moravam na parte ocupada da União Soviética. As hipóteses de sobrevivência imediata dos adolescentes, judeus e de não-judeu, entre 13 e 18 anos eram maiores, já que podiam ser enviados para o trabalho escravo. O destino das crianças, judias e não-judias, pode ser classificado da seguinte maneira: 1) Crianças assassinadas assim que chegavam aos campos de extermínio; 2) Crianças mortas assim que nasciam ou mortas nas instituições onde viviam; 3) Crianças que nasciam nos guetos e campos, mas que sobreviviam porque os prisioneiros as escondiam; 4) Crianças, normalmente maiores de 12 anos, que eram usadas como escravas ou em experiências “médicas”; 5) Crianças que morriam devido às represálias nazis nas chamadas operações antipartisans. Nos guetos, as crianças judias morriam de inanição e por exposição aos elementos. As autoridades alemãs eram indiferentes a esses assassínios em massa, pois consideravam a maioria das crianças dos guetos improdutivas e, portanto, “consumidores inúteis de comida”. Quando as crianças eram muito jovens para serem mandadas para o trabalho 37


forçado, as autoridades alemãs selecionavam-nas, assim como aos mais velhos, doentes e deficientes, para serem os primeiros judeus a serem deportados para os campos de extermínio, ou então eram levadas até covas de destruição em massa sendo as primeiras vítimas a serem fuziladas. Quando as crianças chegavam a AuschwitzBirkenau, e a outros campos de extermínio, as autoridades nos campos enviavam a maioria delas diretamente para as câmaras de gás. As forças das SS e da polícia colaboracionista, na Polónia e nas áreas da União Soviética que estavam ocupadas pela Alemanha, matavam, sem piedade, milhares de crianças colocadas à beira das enormes sepulturas. Infelizmente, em algumas ocasiões, as primeiras cotas de crianças a serem levadas para os centros-de-extermínio, ou para serem vítimas de operações de fuzilamento, eram o resultado da seleção efetuada pelos presidentes dos Conselhos Judaicos, conhecidos como Judenrat, em decisões controversas e difíceis, pressionadas pelos nazis. Janusz Korczak, diretor de um orfanato no Gueto de Varsóvia, porém, recusou-se a abandonar as crianças sob seu cuidado, e quando elas foram selecionadas para a deportação, acompanhou-as até ao campo de extermínio de Treblinka, entrando com elas nas câmaras de gás, onde também foi assassinado. Crianças não-judias, pertencentes a outros grupos perseguidos, também não foram poupadas, entre elas as crianças ciganas Roma assassinadas no campo de concentração de Auschwitz. Cinco a sete mil crianças alemãs também foram mortas, vítimas do programa de “eutanásia” nazi; e muitas outras foram exterminadas em represália aos partisans, incluindo a maioria das crianças da cidade checa de Lídice, e dos povoados da União Soviética ocupada, que eram assassinadas juntamente com os seus pais. As autoridades alemãs também encarceraram um grande número de crianças em campos de concentração e nos de trânsito. Médicos e pesquisadores “médicos” das SS utilizavam-nas, principalmente aos gémeos, para experiências médicas cruéis que resultavam na morte destas crianças. As chefias dos campos obrigavam os adolescentes, principalmente judeus, a trabalho forçado nos campos de concentração, onde muitos morriam. Os nazis mantinham outras crianças sob condições aterrorizantes nos campos 38


de trânsito, como ocorreu com Anne Frank e a sua irmã em Bergen-Belsen, e também crianças não-judias, órfãs de pais assassinados pelas unidades militares e policiais nas chamadas operações anti-partisans. Nas suas tentativas de “salvar a pureza do sangue ariano” os “especialistas raciais” das SS ordenaram que centenas de crianças polacas e soviéticas, com características “arianas”, fossem raptadas e levadas para o Reich para que fossem adotadas por famílias alemãs racialmente corretas. Embora argumentassem que a base dessas decisões era “científica”, bastava elas terem o cabelo louro, olhos azuis, e pele clara para merecerem a oportunidade de serem “germanizadas”. Por outro lado, quando as mulheres polacas e soviéticas que haviam sido deportadas para a Alemanha para trabalho forçado, ficavam grávidas de alemães, normalmente através de violações, elas eram forçadas a abortar ou a dar à luz em condições que garantissem a morte do recém-nascido caso os “especialistas raciais" determinassem que aquela criança não era suficientemente ariana. Entre 1938 e 1940, o Kindertransport, Transporte das Crianças, era o nome informal de um movimento de resgate que levou milhares de crianças judias, sem os seus pais, para locais seguros na Grã-Bretanha, longe da Alemanha nazi e dos territórios por ela ocupados. Alguns não-judeus esconderam crianças judias, e algumas vezes, como no caso de Anne Frank, escondiam também outros membros da família. Após a rendição da Alemanha nazi e o fim da Segunda Guerra Mundial, os refugiados e pessoas deslocadas pela guerra passaram a procurar os seus filhos por toda a Europa. Havia também milhares de órfãos nos campos para refugiados. Um grande número de crianças judias foi levado do leste europeu para áreas a oeste da Alemanha ocupada, em um movimento de êxodo em massa denominado Brihah, com a ajuda da organização Youth Aliyah, Imigração Jovem.

FONTE: www.ushmm.org/wlc/ptbr/article.php?ModuleId=10005142

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Voluntariado

O Dia Internacional do Voluntariado é celebrado todos os anos no dia 5 de dezembro. A data tem como objetivo incentivar e valorizar o serviço voluntário em todo mundo. A data foi proclamada em dezembro de 1985 pelas Nações Unidas.

Voluntariado em Portugal Em Portugal, o voluntariado tem vindo a aumentar, tanto ao nível das organizações que promovem o voluntariado, como a nível da quantidade de voluntários existentes. Ainda assim, o número de voluntários em Portugal é reduzido, se comparado à média europeia. O voluntariado é um ato de cidadania, sendo cada vez mais uma componente importante no percurso de vida das pessoas, contribuindo para reduzir as disparidades sociais e para promover a necessidade e o dever de ajudar o próximo. Para o voluntário é também um ato recompensador, ajudando a alcançar o sentimento de autorrealização.

FONTE: www.calendarr.com/portugal/dia-internacional-do-voluntariado

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Dia Europeu das Línguas 26 de setembro

Por

iniciativa

do

Conselho da Europa, sedeado

em

Estrasburgo,

o

Dia

Europeu das Línguas tem

vindo

celebrado,

a

ser

todos

os

anos desde 2001, no dia 26 de setembro.

Por toda a Europa, 800 milhões de Europeus dos 47 estados-membros do Conselho da Europa são encorajados a aprender mais línguas, em qualquer idade, dentro e fora da escola. O Conselho da Europa promove o plurilinguismo em todo o continente, com base na convicção de que a diversidade linguística é uma via para alcançar uma maior compreensão intercultural e um elemento-chave da riqueza do património cultural da Europa. Por ocasião do DEL, organiza-se em toda a Europa uma série de iniciativas: atividades para e com crianças, programas de rádio e de televisão, aulas de línguas e conferências. As autoridades nacionais e os vários parceiros têm toda a liberdade para organizar atividades.

FONTE: observatorio-lp.sapo.pt › Sabia que

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Bob Marley faria 70 anos no dia 6 de fevereiro - "Não viva para que a sua presença seja notada, mas para que a sua falta seja sentida." - " A sabedoria é melhor que a prata e o ouro." - "Enquanto a cor da pele dos seres humanos valer mais do que o brilho dos olhos, sempre haverá guerras." - "O dinheiro não pode comprar a vida." Bob Marley

Biografia de Bob Marley Bob

Marley

(1945-1981)

foi

um

cantor,

compositor e guitarrista jamaicano, responsável por tornar

o reggae

um

ritmo

conhecido

mundialmente. Foi também um dos maiores representantes do movimento religioso Rastafári. Robert Nesta Marley (1945-1981) nasceu em Saint Ann, Jamaica, no dia 06 de fevereiro de 1945, filho de um militar branco, capitão do exército inglês, com uma negra jamaicana. Após a morte do pai, em 1955, Marley e a sua mãe foram morar para a favela de Kingston, onde sofreu discriminação por ser mulato, facto que não era bem visto pelos negros daquela época e lugar. Talvez por isto, retrata nas suas músicas os problemas sociais, defende a paz e o entendimento entre as pessoas, tendo ainda aobrdado ainda temas da opressão, e denunciou as desigualdades sociais.

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Em 1962, formou um grupo de reggae chamado The Wailers, junto com Bunny Livingston e Peter Tosh. Em 1971, assinou com a Island Records, onde gravou um dos seus maiores sucessos “No Woman no Cry” (1975), que ficou conhecida mundialmente. A sua discografia é imensa, e entre as suas músicas destacam-se: “I Shot the Shaiff”, que fez grande sucesso na voz de Eric Clapton, “Could you be Love” e “Get up, Stand up”. Em 1976,pela sua posição política e pelo grande poder de influência, dois dias antes de um show gratuito organizado por Marley e pelo primeiro ministro, Marley, a sua esposa Rita e o seu empresário Don Taylor foram baleados na residência do cantor, em Hope Road. Marley apoiava um político de esquerda e a suspeita é que eles foram alvo dos defensores do partido conservador, o Jamaican Labour Party. Influenciado pela sua mulher, Bob Marley aderiu ao movimento religioso “Rastafari”, que pregava a irmandade e a paz para os povos. Foi o responsável por propagar o movimento pelo mundo. O movimento surgiu na Jamaica, e foi Rita, a esposa de Bob que o influenciou a aderir. A música de Bob Marley foi importante para a aceitação do Reggae no mundo, o que tornou o ritmo um dos mais populares. Marley é considerado um mito, pois disseminou as suas ideias através da música. Em 1977, foi-lhe diagnosticado com um cancro de pele do tipo agressivo, recusou-se a tratá-lo por questões religiosas, mas no fim da vida aderiu à Igreja Ortodoxa, porém já era tarde demais. Bob Marley morreu em Miami, no dia 11 de maio de 1981. O seu funeral teve honras de chefe de estado e a data do seu nascimento é feriado nacional.

FONTE: www.e-biografias.net/bob_marley

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Batalha das Linhas de Elvas Foi uma das mais importantes batalhas da Guerra da Restauração. A luta travou-se no dia 14 de janeiro de 1659, entre as tropas espanholas comandadas por D. Luís de Haro e as forças portuguesas dirigidas pelo conde de Cantanhede (mais tarde Marquês de Marialva), em Elvas, e foi a primeira batalha desta guerra verificada em território português. O comandante espanhol cercou a cidade, mas os portugueses conseguiram atacar as posições espanholas, acabando por vencer o confronto, embora com pesadas baixas. Nesta batalha, distinguiu-se o conde de Cantanhede, que recebeu, entre outras distinções, o título de marquês de Marialva, por carta de lei de 11 de junho de 1661. Apesar desta vitória portuguesa, que apagou a lembrança do tremendo fracasso que tinha sido o cerco de Badajoz no ano anterior, a iniciativa da guerra continuou a pertencer ao exército de Filipe IV. Só as derrotas espanholas nas batalhas campais da década seguinte (1663, Ameixial, e 1665, Montes Claros) levariam a uma inversão dos papéis, até à ratificação da paz no início de 1668. Fonte: http://www.infopedia.pt/$batalha-das-linhas-de-elvas>.

Imagem do padrão comemorativo da Batalha das linhas de Elvas

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Batalha das Linhas de Elvas

Batalha das Linhas de Elvas Guerra da Restauração Data

14 de janeiro de 1659

Local

Elvas

Resultado

Vitória esmagadora Portuguesa

Combatentes Reino

de

Portugal Reino

(Bragança)

de

Espanha

(Habsburgo)

Comandantes D. António Luís de D. Luís de Haro Meneses Forças

Azulejo que representa a Batalha das Linhas de Elvas

8

000

2

900

7 canhões

homens 14 cavalaria 5

000 000

19

homens cavalaria canhões

3 Morteiros Baixas 200

9

000

4 700 cavalaria

45

homens


10 de março: a Presença faz hoje anos

10 de Março de 1927. Esta é a data da publicação, em Coimbra, do primeiro número de Presença – folha de arte e crítica, revista dirigida por José Régio, Branquinho da Fonseca e João Gaspar Simões. Com estes responsáveis, foram publicados 26 números, até Maio de 1930. Depois, continuou. Foi uma aventura editorial, verdadeira pedrada no charco cultural do país.

À direita e nas páginas seguintes, apresentamos: Jornal O Primeiro de Janeiro, exemplar de quarta-feira, 25 de Outubro de 1944: Introdução, artigos A “Presença” e “O mistério da poesia” (João Gaspar Simões) e Perenidade da “Presença” (José Régio), e o poema “Ode”, da autoria deste último.

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4 de Junho: Dia Internacional das Crianças Inocentes Vítimas de Agressão A decisão de assinalar este dia foi adotada na Assembleia-Geral extraordinária das Nações Unidas de 19 de Agosto de 1982, convocada para discussão da “Questão da Palestina”. Nesse momento, a AssembleiaGeral

manifestou

a

sua

consternação perante o elevado número de crianças Palestinianas e Libanesas inocentes, vítimas dos atos de agressão de Israel. Desde então, esta comemoração pretende chamar a atenção para o sofrimento das crianças que, por todo o mundo, são vítimas de agressão física, mental e emocional, afirmar o comprometimento das Nações Unidas em proteger os direitos das crianças e, simultaneamente, reconhecer e encorajar o trabalho de todos os indivíduos e organizações que se dedicam a esta causa.

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FICHA TÉCNICA: Pesquisa, seleção e organização dos conteúdos: Cristina Cordeiro e Cristina Mendes Organização e publicação digital: Teresa Guerreiro Todos os conteúdos apresentados estiveram expostos ao público na vitrina reservada para o efeito, ao longo do ano letivo de 2014-2015

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS N.º3 DE ELVAS ESCOLA SECUNDÁRIA D. SANCHO II BIBLIOTECA ESCOLAR

PUBLICAÇÃO COM A CHANCELA BOLSA DE VALORES

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