M. C. ESCHER COMPILAÇÃO DE TRABALHOS ano letivo de 2014-2015
M. C. ESCHER A presente publicação constitui uma compilação dos melhores trabalhos efetuados pelos alunos do 10.º ano do curso profissional de Técnico de Artes Gráficas/ Conservação e Restauro, na disciplina de Oficina Gráfica, com a professora Anabela Alexandre. Os alunos foram desafiados, no primeiro momento, a fazer pesquisas sobre o artista, a conhecer o seu trabalho e as técnicas por si usadas e, posteriormente, elaboraram trabalhos seus, inspirados nas técnicas, temas e estilo do artista estudado em aula. O resultado culminou numa belíssima exposição, que esteve patente na biblioteca escolar da Escola Secundária D. Sancho II, e na publicação deste livro digital. Tudo o que se faz de bom na Escola merece ser valorizado e divulgado. Aqui fica o registo. Belíssimo!... Biblioteca da Escola Secundária D. Sancho II
Maurits Cornelis Escher
PESQUISA ELABORADA POR: ALEXANDRE RODRIGUES Nยบ 1 10ยบH
Biografia Maurits Cornelis Escher nasceu em Leeuwarden, 17 de Junho de 1898 e morreu em Hilversum, 27 de Março de 1972. Foi um artista gráfico holandês conhecido pelas suas xilogravuras, litografias e meios-tons (mezzotints), que tendem a representar construções impossíveis, preenchimento regular do plano, explorações do infinito e as metamorfoses - padrões geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente para formas completamente diferentes. Ele também era conhecido pela execução de transformações geométricas (isometrias) nas suas obras.
Percurso Escolar Aos 13 anos dá entrada numa das escolas secundárias de Arrnheim para onde
se havia mudado em 1903 com os pais. Era um aluno relativamente fraco, o que explica que não tenha conseguido obter o diploma final quando sai em 1918. O seu primeiro trabalho - Pássaro numa gaiola - data de 1916, e não foi apreciado pelos seus professores. No entanto, apesar de dominar muito bem as técnicas de xilogravuras, o sucesso neste curso também não foi grande. O reconhecimento ia aumentando. A sua obra foi apreciada não só a nível europeu, nomeadamente na Holanda, mas também na América onde foi premiado com o terceiro lugar numa exposição em Chicago (1934), com a litografia “Nonza” Só em 1951 parece ter atingido o ponto mais alto. Escher trabalhou sempre com regularidade, excepto quando alguns problemas de saúde o obrigaram afastar-se da vida artística
Descrição da técnica usada Escher usava principalmente técnicas de litografia e xilografia em madeira e tinha um
olhar detalhista impressionante. Seu trabalho artístico é organizado ao redor de dois temas principais e áreas de interesse: eternidade e infinito. Litografia: é um tipo de gravura. Essa técnica de gravura envolve a criação de marcas (ou desenhos) sobre uma matriz (pedra calcária) com um lápis gorduroso. Xilografia: é a técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. É um processo muito parecido com um carimbo.
Fases e temas ď‚— Primeira Fase foi em 1937 : inteiramente pela beleza das
paisagens e arquitetura italianas. Trata-se de um realismo agudo.
Fases e temas Segunda Fase foi em 1937 : regularidade e as estruturas
matemáticas, a continuidade e o infinito inerente a todas as imagens, a reprodução de três dimensões sobre uma superfície bidimensional.
Fase e temas Terceira Fase foi em 1946: surge a última gravura, que pertence
já ao ciclo das composições dedicadas ao tema metamorfoses – Espelho Mágico.
Carina Ferreira nยบ4 Laura Marรงal nยบ10
Biografia Mauriti Corneais Escher, (17/03/189827/03/1972) holandês
foi
um
artista
gráfico
conhecido
pelas
suas
xilogravuras, litografias e meios-tons, que tendem
a
representar
construções
impossíveis, preenchimento regular do plano,
explorações
metamorfoses, entrecruzados
do
padrões que
se
infinito
e
as
geométricos transformam
gradualmente para formas completamente diferentes.
Descrição da técnica usada
Xilogravura: entalhe em madeira. Alto relevo = preto, parte entralhada. Baixo relevo = branco.
Litogravura: foi feito em pedra, com água, pincel gorduroso, por repulsão entre os óleos, é feito através da acumulação de gordura.
Fases e temas da sua obra A obra de Escher é puramente pictórica,
dominada
pela
representação
da
realidade visível, orientada inteiramente pela beleza das paisagens e arquitectura italianas, com um modo muito próprio para observar o real, sobretudo na obsessão que tem com a estrutura do espaço e a escolha dos ângulos de visão, muitas vezes contrastantes.
Escher realiza também obras imaginativas, como Castelo no Ar (1928) e Torre de Babel (1928) e dedica-se empenhadamente no domínio das técnicas de gravura. Ele próprio considera a maioria dos seus trabalhos como exercícios gráficos.
A partir de 1937, o pitoresco e o
real
deixam
interessar.
de
Agora,
lhe
está
fascinado com a regularidade e as estruturas matemáticas, a
continuidade
e
o
infinito
inerente a todas as imagens, a reprodução de três dimensões sobre
uma
bidimensional.
superfície
Trabalha com formas geométricas que encontra nos mosaicos
islâmicos
e
nas
formações
cristalinas.
Procura dar vida a esses padrões, substituindo formas abstractas por animais, plantas ou pessoas.
Apesar trabalhos
de
os
n達o
seus serem
bem recebidos, Escher continuou a seguir o seu caminhos,
com
ocupando-se
ideias
de
regularidade, estrutura e continuidade.
M. C. Escher Trabalho Realizado por: Filipa Dias Nยบ8 10ยบH Maria Andrade Nยบ12 10ยบH
Biografia o Maurits Cornelis Escher , nasceu em Leeuwarden a 17 de Junho de 1898 e morreu em Hilversum a 27 de Março de 1972. Foi um artista gráfico holandês conhecido pelas suas xilogravuras, litografias e meios-tons, que tendem a representar construções impossíveis, preenchimento regular do plano, explorações do infinito e as metamorfoses padrões geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente para formas completamente diferentes. o Ele também era conhecido pela execução de transformações geométricas (isometrias) nas suas obras.
Biografia o Aos 13 anos dá entrada numa das escolas secundárias de Arrnheim para onde se havia mudado em 1903 com os pais. Era um aluno relativamente fraco, o que explica que não tenha conseguido obter o diploma final quando saiu em 1918. o Em 1919, já com 21 anos, Escher vai para Haarlem estudar Arquitectura na Escola de Artes Decorativas. Descontente com o curso e contando com o incentivo do professor e director da escola, Samuel Jesserun de Mesquita, muda-se para o curso de Artes Decorativas, mas o sucesso não foi muito grande. Escher abandona a escola mas contando sempre com o apoio de Mesquita.
Mesquita (amigo de Escher)
Descrição da Técnica Usada o A Xilogravura toma como matriz a madeira que será entalhada para reproduzir imagens que poderão ser gravadas em outros materiais, como o papel ou o tecido.
Descrição da Técnica Usada o A partir da Litografia ,outro processo para a elaboração de suas obras, há a multiplicação das imagens por meio de um processo químico. o Ela tem como matriz a pedra calcária que será marcada com um lápis gorduroso, permitindo diversos graus de luminosidade e texturas.
Fases da Obra de Escher Período das paisagens – 1922-1937 É um período onde a sua obra é dominada pela representação da realidade, a maioria das suas gravuras apresenta paisagens e arquitecturas de cidades do sul de Itália e das regiões costeiras mediterrâneas.
Castrovalva (1930)
Natureza Morta com Espelho (1934)
Fases da Obra de Escher Período das Metamorfoses – 1937-1945 Aqui todos os sinais característicos se encontram presentes: é uma metamorfose, ao mesmo tempo um ciclo, e podemos ainda observar a passagem de formas bidimensionais para tridimensionais.
Dia e Noite (1938)
Colunas Dóricas (1945)
Fases da Obra de Escher Período das gravuras subordinadas à perspectiva – 1946-1956 Este sentido de profundidade é conseguido através de três pontos de fuga, um na parte inferior da gravura, outro na parte superior direita e outro ainda na parte superior esquerda, situando-se os dois últimos muito para além da superfície da imagem. Além dos três pontos de fuga, criados por feixes de linhas rectas, Escher salienta a profundidade através do uso de duas cores, progressivamente esbatidos ao longo da gravura e que criam a ideia de uma perspectiva aérea.
Profundidade (1955)
Em cima e em baixo (1947)
Fases da Obra de Escher Período da aproximação ao infinito – 1956-1970 Neste período foram produzidas também as chamadas figuras impossíveis. Aquela que é considerada a mais impressionante gravura deste período e que é também o ponto culminante de toda a sua obra, é a Galeria de Arte (1956). Segundo a própria opinião de Escher, teria atingido aí os limites máximos do seu pensamento e capacidade de representação.
Cada Vez Mais Pequeno (1956)
Galeria de Arte (1956)
Agrupamento de Escolas nยบ3 de Elvas Escola Secundรกria D. Sancho II
Escher
Catarina Baleca nยบ5 Solange Lopes nยบ16
10ยบH
Biografia Mauritus Cornelis Escher, nasceu em Leeuwarden, na Holanda, em 1898, faleceu em 1970 e dedicou toda a sua vida às artes gráficas. Na sua juventude, não foi um aluno brilhante, nem sequer manifestava grande interesse pelos estudos, mas os seus pais conseguiram convencê-lo a ingressar na Escola de Belas Artes de Haarlem para estudar arquitetura. Foi lá que conheceu o seu mestre, um professor de Artes Gráficas judeu de origem portuguesa, chamado Jesserum de Mesquita. Quando terminou os seus estudos, Escher decide viajar, conhecer o mundo! Passou por Espanha, Itália e fixou-se em Roma, onde se dedicou ao trabalho Gráfico. Mais tarde, por razões políticas, muda-se para a Suíça, posteriormente para a Bélgica e, em 1941, regressa ao seu país natal.
Técnica usada
Escher, em primeiro lugar, faz um desenho sobre uma madeira, pedra ou plástico. Em seguida, passa tinta sobre a figura em alto relevo e, por último, coloca sobre o bloco de madeira um papel, transferindo a imagem como se fosse um carimbo invertido.
Fases e temas das suas obras Escher tem 2 fases nas suas obras Na primeira fase, antes de 1937, a obra de Escher é puramente pictórica, dominada pela representação da realidade visível, orientada inteiramente pela beleza das paisagens e arquitetura italiana.
“Torre de Babel”
“Castelo no ar”
Na segunda fase, a partir de 1937, o pitoresco e o real deixam de lhe interessar. Agora, está fascinado com a regularidade e as estruturas matemáticas, a continuidade e o infinito inerente a todas as imagens, a reprodução de três dimensões sobre uma superfície bidimensional.
“Dia e Noite” (1938)
“Espelho Mágico” (1946)
TRABALHOS ARTÍSTICOS DOS ALUNOS DA OFICINA GRÁFICA CURSO PROFISSIONAL Técnico de Artes Gráficas/ Conservação e Restauro
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Nº3 DE ELVAS ANO LETIVO DE 2014/2015
FICHA TÉCNICA: Pesquisa, seleção e apresentação + trabalhos gráficos/ artísticos: alunos da oficina gráfica, do curso profissional de Técnico de Artes Gráficas/ Conservação e Restauro (10.ºH) Coordenação: prof. Anabela Alexandre Compilação, revisão e publicação digital: Biblioteca da Escola Secundária D. Sancho II AGRUPAMENTO DE ESCOLAS N.º3 DE ELVAS ESCOLA SECUNDÁRIA D. SANCHO II ANO LETIVO DE 2014-2015 PUBLICAÇÃO COM A CHANCELA BOLSA DE VALORES