FRANCIS CO DAS NEVES ALVES
– Sim! respondi. Sucedeu-lhe o mesmo que a todas morreu sumindo-se para sempre das minhas vistas. Quando a conheci na sua terra lá no meio de pavorosos desertos e sertões, perguntei-lhe se queria vir na minha companhia, respondeu-me que sim, que desejava ver e conhecer o mundo e com ele o progresso; fiz-lhe a vontade, sofri por ela, mas a sorte é que inicia os atos da vida. Foi-se pra sempre, não mais tornarei a vê-la! Se lhes não mandei rezar uma missa por alma, é porque nunca me envolvi em semelhante patacoada... ............................................................................................................................................................. ............................................................................................................................................................. A 31 de agosto deixava a Paulicéia partindo às seis da manhã no expresso do norte. Em todas as estações vi amigos e conhecidos. Em Mogi o Dr. Matos, em Jacaraí o Fonseca, em Caçapava o Feliciano de Godoi, em Taubaté o Marcondes e o Magalhães, em Pindamonhangaba o José Irmão, em Guaratinguetá o comendador Guerra, meu caro amigo que ia também para a corte, em Lorena o Monte Claro e Alf Cândido Leite, em Resende o Dr. Carlos Bittencourt, na Barra Mansa o meu simpático Leopoldino de Agrela, fazendeiro em Minas, que segundo me disse aí viera tratar de negócios, e finalmente na Barra do Piraí o meu particular amigo Rolino Batifole que me esperava e que me acompanhou até a corte, onde chegamos às 7 horas da noite.
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