Bob News, Abril 2017, Edição Especial - Dia do Bibliotecário 2017

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BOLETIM ELETRÔNICO DO CONSELHO REGIONAL DE B I B L I O T E C O N O M I A D O E S TA D O D E S Ã O PAU LO - 8 ª R E G I Ã O ABRIL/ 2017 EDIÇÃOESPECIAL DIANACIONALDO(A) BIBLIOTECÁRIO(A)

CRB-8 celebra o Dia do(a) Bibliotecário(a) 2 A defesa do acesso público 6 Multiplicadores de conhecimento

Biblitecário (a): Um(a) guia pelo conhecimento 5 Importância da maior rede de bibliotecas públicas da América Latina 6 Plateia diversa é destaque

8 Geração Z: Estudantes na celebração 12 Expediente

10 Participação do Público 13 Entre em contato

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Créditos: Luiz .Carlos Ribeiro

CRB-8 celebra o Dia do(a) Bibliotecário(a)

Frase do poeta Sérgio Vaz

S olenidade foi marcada por dis c ur s os em defes a das Bibliote cas Para marcar as comemorações do Dia Nacional do(a) Bibliotecário (a), o Conselho Regional de Biblioteconomia do Estado de São Paulo - CRB-8 promoveu o evento “Bibliotecário (a), qual o nosso legado?”. No anfiteatro da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado – FECAP, no bairro da Liberdade, em São Paulo, a comemoração destacou-se por receber um público diversificado formado por profissionais e estudantes de Biblioteconomia, além de representantes de conselhos regionais de diferentes categorias e instituições como SinBiesp, Febab, ABRAINFO, entre outras.

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A apresentação do evento ficou por conta do ator e dramaturgo Pascoal da Conceição, conhecido por sua atuação como o poeta Mário de Andrade. A escolha do ator para a condução do evento se deu justamente por conta de sua trajetória e seu legado sempre alinhados com a defesa da biblioteca e da leitura como um direito fundamental. “Eu comecei a fazer teatro na Biblioteca Vila Prudente e sempre fui muito bem acolhido. Foram os bibliotecários de lá que me apresentaram os primeiros livros da minha vida. Então, eu tenho sempre uma emoção

muito especial, quando se trata desta profissão”, diz. Caracterizado para dar vida ao famoso e aclamado escritor, Pascoal inicia sua fala acompanhado pela banda Trio Mário de Andrade, formada por flauta, piano e percussão. Com um repertório moldado com base nas canções ouvidas pelo próprio Mário Andrade entre as décadas de 1920 e 1940, a atuação impressiona e faz com que todos pareçam realmente estar a poucos metros de um dos maiores nomes da literatura brasileira. “Quando eu me ponho a reabril. 2017


Créditos: Luiz Carlos Ribeiro

Alguns dos parágrafos de Macunaíma, uma das maiores obras do autor, deram início à uma importante reflexão sobre o papel do(a) bibliotecário(a) e do uso da literatura como agentes indispensáveis para a transformação social.

Ator Pascoal da Conceição interpreta o escritor Mário de Andrade

Para a Presidente do Conselho Regional de Biblioteconomia do Estado de São Paulo, Carli Cordeiro, a realização deste tipo de comemoração se faz importante por conta da possibilidade de discutir e trocar ideias a respeito de conceitos que norteiam a profissão. Além disso, a manutenção de uma agenda que promova encontros periódicos dos(as) profissionais bibliotecários(as) ajuda a fortalecer a categoria. “É extremamente importante a presença de representantes de outros conselhos, porque é uma oportunidade de estreitar laços, aprender com as particularidades, além de haver uma integração com outras profissões que influenciam direta ou indiretamente nas atividades da Biblioteconomia”, revela a Carli.

Carli Cordeiro, Presidente da 17ª Gestão do CRB-8

abril. 2017

Pensando no conceito de legado, o CRB-8 buscou propor o exercício de repensar a importância sociocultural do profissional bibliotecário em múltiplos contextos. Para tanto, foram convidadas especia-

Créditos: Luiz .Carlos Ribeiro

presentar esta entidade da cultura, da arte e do pensar do povo brasileiro, eu primeiro tento manter o meu pensamento sobre as angústias do agora. Me interessa neste personagem o que serve para a nossa vida, para o nosso instante, para a nossa hora. Claro que tem a memória, o Mário antigo, o Mário de museu, da universidade, o grande homem do passado e tenho um imenso respeito a tudo isso. Porém, o que tento fazer é o Mário de Andrade do presente”, revela.

listas em diferentes frentes de atuação, a fim de fomentar uma discussão ampla e diversificada sobre o tema. Representando a Associação Vaga Lume, a educadora Márcia Licá iniciou sua fala fazendo uma homenagem a algumas pessoas que marcaram sua trajetória utilizando os livros como principal ferramenta. Na plateia, a bibliotecária Elisabeth Pedrosa, foi uma das homenageadas em sua fala. “O papel desempenhado por alguns bibliotecários durante a minha trajetória escolar e acadêmica teve uma importância fundamental na minha formação enquanto cidadã e, principalmente, enquanto profissional da leitura. Essas pessoas levaram-me à biblioteca e, a partir disso, houve um despertar para novas possibilidades. Desde que entrei neste labirinto, não consegui mais sair. Vi a minha vida se transformar a partir do momento em que a leitura se tornou um hábito”, afirma Márcia.

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“Eu nunca tive acesso a uma biblioteca pública quando criança. E infelizmente essa é a realidade de grande parte deste país. Isso faz com que aqueles que crescem na periferia vejam a biblioteca como um lugar que não os pertence”, diz. Justamente por este motivo é que Márcia defende a democratização do acesso a esse espaço que deveria fazer parte da rotina de todas as pessoas e não de apenas uma pequena parcela da população. “Eu só fui compreender que as bibliotecas comunitárias, públicas e escolares como um direito, à medida que fui iniciada. A minha caminhada até este entendimento foi intermediada

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“Eu nunca tive acesso a uma biblioteca pública quando criança. E infelizmente essa é a realidade de grande parte deste país. Isso faz com que aqueles que crescem na periferia vejam a biblioteca como um lugar que não os pertence”, diz Márcia Licá.

por muitas pessoas que me fizeram entender que o poder público precisa nos assegurar isso. Por isso, a figura do(a) bibliotecário(a) é tão importante. É preciso desconstruir, sobretudo nos jovens, o pensamento de que o processo de formação pela leitura é chato”, finaliza.

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André Luis durante Bienal do Livro 2016

Créditos: Equipe Andreia Naomi

“Nesses lugares é comum você encontrar pais que não têm o hábito da leitura, mas que acabam criando este interesse a partir do momento em que veem os filhos envolvidos no projeto”, completa. Nascida no interior do estado do Tocantins, a educadora afirma ter compreendido o acesso à literatura e às bibliotecas públicas como um direito fundamental somente na vida adulta.

Créditos: Luiz Carlos Ribeiro

Discorrendo sobre as principais atividades da Vaga Lume, instituição sem fins lucrativos que leva bibliotecas para comunidades ribeirinhas, zonas rurais e pequenos povoados, Márcia mostrou como alguns desses projetos conseguiram promover a integração de diversos atores sociais dentro dessas comunidades.

Vaga Lume no CRB-8 Esta é a segunda vez que a Associação Vaga Lume participa de um evento comemorativo do CRB-8. Durante a 24ª Bienal do Livro de São Paulo, realizada em 2016, no pavilhão de exposições do Anhembi, a ONG foi representada pelo estudante André Luís Nascimento. Voluntário no projeto desde os 9 anos, o jovem contou as mudanças que ocorreram em sua vida durante sua trajetória na Vaga Lume. Hoje, aluno do curso de Pedagogia na Universidade Federal do Pará, ele é um reflexo do poder de transformação social promovido pela leitura. Atuando em 149 comunidades espalhadas por 23 municípios da região norte do país, a Vaga Lume tem mostrado há mais de 15 anos que é possível transformar e integrar populações utilizando bibliotecas, não apenas como um polo de acesso a informações, mas também como um importante centro de convivência.

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Biblitecário(a): Um(a) guia pelo conhecimento Sueli Nemen, Bibliotecária do Sistema Municipal de Bibliotecas de São Paulo , deu início à sua fala trazendo a etimologia da palavra legado. “A palavra tem sua origem no latim, Legatus. É algo que deixamos para alguém e está mais ligado a valores relacionados a questões sociais, éticas e morais”, começa. Para a palestrante, no mundo atual nós temos uma tendência a pensar no legado como algo material. Entretanto, segundo ela, quando se fala em bibliotecas e informação é preciso repensar este modelo, já que os valores ligados à leitura estão muito mais próximos a conceitos intangíveis. “Conhecimento não se compra, se adquire. E vocês sabem o quanto os livros têm um papel fundamental neste processo”, diz. Para ela, algumas das civilizações mais marcantes da história da humanidade não tinham necessariamente a escrita como uma forma de deixar os seus legados. Os gregos, romanos, egípcios e

filosofia, por exemplo. Porém, sempre que penso na minha profissão de bibliotecária, penso no legado como aquilo de bom que estou deixando na vida das pessoas que cruzam o meu caminho”, complementa. Neste sentido, Sueli entende sua profissão com a de um condutor pelo conhecimento. “Somos responsáveis por guiar uma pessoa até algo que lhe trará informações que podem mudar completamente sua vida. É muita responsabilidade”.

Créditos: Luiz . Carlos Ribeiro

Da mesma forma, a profissional destaca que é importante desmistificar a ideia da biblioteca como um espaço sempre sisudo, onde todos devem estar mudos o tempo todo. “Essa ideia, muitas vezes, é um dos principais fatores para afastar as pessoas da figura do(a) bibliotecário(a). O legado da Biblioteconomia é mudar a vida das pessoas ou, no mínimo, ajudar a plantar a semente que trará essa mudança”, finaliza.

... Sueli Nemen, Bibliotecária do Sistema Municipal de Bibliotecas de São Paulo

outras culturas tão importantes para a vida moderna deixaram seu legado também na arquitetura, na forma como organizamos o nosso tempo, em rituais, entre outras manifestações. “Para falar de legado, nós poderíamos passar dias falando sobre abril. 2017

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A defesa do acesso público O terceiro pronunciamento da noite, foi da professora Dra. Lúcia Maciel, da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, ECA/USP, foi marcada pela defesa da biblioteca pública como um direito social fundamental. “Não há aqui nenhuma intenção de diminuir o papel das bibliotecas que não operam neste sistema. Mas sim, o fato de entender que a gestão pública, por mais burocrática que possa parecer, dá autonomia ao trabalho do bibliotecário”, afirma. Ao defender seu ponto de vista, a professora diz sentir falta da compreensão dos governos - em suas inúmeras esferas - em relação à importância das bibliotecas públicas. “O congelamento de investimentos nas secretarias de cultura tem impacto no funcionamento de bibliotecas que têm se caracterizado como importantes centros de informação para os cidadãos”. Para ela, o profissional de Biblioteconomia que trabalha nas bibliotecas públicas precisa ter um compromisso com a comunidade em que atua. Muitas vezes, ele(a) pode ser um(a) agente que levará alguém ao sucesso. Ou também pode ser aquele que afastará uma pessoa do prazer da leitura e, consequentemente, da evolução. “O que entendo por legado neste caso é a nossa capacidade de servir como ponte”, encerra.

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Professora Dra. Lúcia Maciel

Créditos: Luiz Carlos Ribeiro

Bibliotecário fala sobre a importância da maior rede de bibliotecas públicas da América Latina

“É impossível falar de legado dos(as) bibliotecários(as) sem pensar na função da biblioteca pública dentro de uma sociedade”, diz João Bonavita. Créditos: Luiz Carlos Ribeiro

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A subida do bibliotecário João Gabriel Bonavita ao palco foi marcada por um sentido político à pauta do dia. “É impossível falar de legado dos(as) bibliotecários(as) sem pensar na função da biblioteca pública dentro de uma sociedade”, inicia. Formada por 107 unidades, as bibliotecas públicas do Município de São Paulo forabril. 2017


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mam a maior rede pública da América Latina. Entretanto, algumas das decisões políticas voltadas às secretarias de cultura têm preocupado os profissionais que atuam na área. “Em diversas esferas, sejam municipais, estaduais ou federais, sempre que analisamos como os governos veem a biblioteca pública, percebemos que estamos quase sempre sendo depreciados”, afirma Bonavita. Diante da intenção da nova gestão municipal de São Paulo de transferir o gerenciamento dessas bibliotecas para organizações sociais, há um setor de profissionais bastante incomodado com a ideia de terceirizar a diabril. 2017

reção das bibliotecas. “Na prática, o que se faz é privatizar, tirando a autonomia dos profissionais e fazendo com que eles sejam submetidos a decisões que não passam pela esfera pública, ou seja, que nem sempre atendem os interesses de todos”, complementa. Embora uma parcela da sociedade veja benefícios com as privatizações, Bonavita entende que a venda do espaço público é um retrocesso. “As pessoas precisam reconhecer a biblioteca e o acesso a ela como um direito fundamental, assim como hospitais, creches, transportes, entre outros. E, neste sentido, o governo também precisa garantir que a informação possa ser

Créditos: Luiz Carlos Ribeiro

Conselheiros acompanhram de perto toda a programação

acessada por qualquer pessoa, sem que haja qualquer interesse comercial nesta relação”, diz. Embora os(as) bibliotecários(as) e profissionais da leitura tenham um protagonismo no que tange discussões relacionadas ao papel das bibliotecas públicas, para Bonavita é importante ressaltar a participação de outros profissionais. “Nós não conseguiremos provocar o impacto necessário se continuarmos sozinhos. É preciso agregar aqueles que querem lutar conosco pela democratização da leitura”, encerra.

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SOMOS MULTIPLICADORES DE CONHECIMENTO

“O nosso legado não deve ser importante apenas para nós, pelo contrário, deve ser importante para todos que estejam ao nosso redor”, diz Carli Cordeiro.

Créditos: Luiz Carlos Ribeiro

legado não deve ser importante apenas para nós, pelo contrário, deve ser importante para todos que estejam ao nosso redor, precisa haver relevância e fazer sentido, será a nossa herança, a nossa contribuição para Entendendo a função do(a) a sociedade. É o fazer bem bibliotecário(a) como um feito, com dedicação, com multiplicador de conheci- amor e com respeito ao oumento, Carli refletiu sobre a tro”, diz. importância de trazer temas como este para o debate. Coordenador da Comissão “Quando falamos em lega- de Divulgação do CRB8, o do é importante nos questio- bibliotecário Felipe Alexannarmos sobre qual a marca drino acredita que, assim queremos deixar. O nosso como em outras reuniões,

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o órgão conseguiu passar a mensagem de valorização do profissional. “A intenção

Créditos: Luiz Carlos Ribeiro

Foi justamente falando da necessidade de integração e concentração de forças de diversos setores que a presidente do CRB-8, Carli Cordeiro, encerrou o ciclo de palestras.

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Créditos: ELuiz Carlos Ribeiro

Créditos: Luiz Carlos Ribeiro

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Créditos: Luiz Carlos Ribeiro

logação de informações, nós bibliotecários(as) temos a capacidade auxiliar na transformação da informação em conhecimento e sabedoria. Como diz o poeta Questionado sobre como a Sérgio Vaz, ‘o livro nos perprogramação foi pensada mite voar e o bibliotecário para abranger públicos dis- nos empresta as asas’. Nós tintos, ele é enfático. “Como temos que lutar pra continuestávamos falando de le- ar sendo essas asas”, afirma. gado, de impactar positivamente a vida das pessoas, Carli Cordeiro reforça o pende transformação social, samento sobre o legado dos contemplar esses vários pú- bibliotecários. “Nós, que esblcios não foi algo difícil. São colhemos a Biblioteconomia temas bastante amplos e como área de atuação proque contemplam várias ida- fissional, sabemos que nosdes, formações, etc”, com- so legado está diretamente pleta. ligado ao desenvolvimento pessoal e profissional. PreciPara a vice-presidente do samos lutar por nossas biblioCRB-8, Ana Cláudia Martins, tecas públicas, por ações mostrar o lado social e edu- culturais e de incentivo à leicativo da profissão é impor- tura, precisamos compartitante, porque em alguns mo- lhar ideias, criar projetos que mentos a Biblioteconomia façam a diferença na vida ainda é vista sob um ponto das pessoas. Este é o nosso de vista bastante técnico. legado”, completa. “Além deste lado de cata-

Créditos: Luiz Carlos Ribeiro

é fazer com que as pessoas se enturmem cada vez mais, sempre fortalecendo os laços entre aqueles que estão na Biblioteconomia”, afirma.

Ana Cláudia Martins, Vice-presidente da 17º Gestão do CRB-8

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Plateia diversa é dest a q u e A diversidade do público, certamente, foi um dos maiores destaques deste evento. A plateia foi formada por bibliotecários, presidentes de conselhos regionais, educadores e outros profissionais da leitura, além de estudantes nos níveis de graduação e técnico. Adriana Ferrari, presidente da Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários - FEBAB, ressaltou a delicadeza e a relevância dos assuntos levantados pelos palestrantes. “Fiquei feliz com a combinação de elementos que enriqueceram esta vivência cultural. A organização teve a preocupação de colocar uma boa

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Créditos: Luiz Carlos Ribeiro

A necessidade de união das instituições também foi um dos fatores levantados por ela. “Estamos em um momento político e social que pede a união de instituições representativas de vários setores. Temos os diferentes ramos de atuação, as nossas particularidades, mas no final estamos todos lutando uma sociedade melhor”, diz Adriana.

Adriano Lopes e Adriana Ferrari

Para Adriano Lopes, presidente do Conselho Regiomúsica, uma excelente re- nal de Biblioteconomia do ferência teatral com o Pas- Estado do Paraná – CRB-9, coal da Conceição e outros promover encontros com o elementos que acabam tor- objetivo de se pensar qual o nando este tipo de solenida- papel social da profissão é de algo muito mais agradá- de extrema importância. “O nosso legado é algo que devel”, salienta. abril. 2017


o evento trouxe uma pauta bastante atual. “A discussão sobre a manutenção das bibliotecas públicas é de extrema importância. O CRB-8 conseguiu trazer falas importantes de pessoas que atuam em comunidades, na Representando a Secretá- academia e em intituições ria de Cultura do Estado de que são referência. Foi muiSão Paulo, a coordenadora to enriquecedor”, diz. da Unidade de Difusão, Bibliotecas e Leitura – UDBL, Também presente, a Vice Sílvia Antibas acredita que -presidente do Conselho Regional de Fonoaudiologia do Estado de São Paulo – CRF, Vera Regina Vitagliano Teixeira parabenizou os colegas bibliotecários e pontuou o fato desta ser uma das profissões que mais atuam em conjunto com a Fonoaudiologia. “O processo da construção da nossa fala, em vários momentos, passa necessariamente pela leitura. Nós utilizamos os livros como uma das principais ferramentas nos tratamenCláudio Avelino Mac-Knight tos relacionados à fonoauFilippe diologia, por isso a interpela-

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Créditos: Luiz Carlos Ribeiro

Vera Vitagliano

Sílvia Antibas

ção entre as duas profissões é tão necessária”, relata. Há 40 anos atuando como bibliotecária, a Presidente do SinBiesp, Vera Stefanov, demonstrou entusiasmo ao parabenizar os profissionais da informação. “Fico muito feliz por reencontrar antigos e novos colegas e, principalmente, por ver uma nova geração interessada em seguir os passos de uma profissão tão bonita e que foi a base da minha vida”, afirma.

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Vera Stefanov

Créditos: Luiz Carlos Ribeiro

Para o representante do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo – CRCSP, o conselheiro Cláudio Avelino Mac-Knight Filippe, o papel desses órgãos é o de guiar a profissão. “Creio que muito antes de fiscalizar e punir, o trabalho de todos os conselhos é orientar. Felizmente, a equipe do CRB-8 tem tido essa preocupação”, comenta.

Créditos: Luiz Carlos Ribeiro

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verá ficar para as gerações futuras. Nós temos o poder de transformar a vida de crianças, adultos e pessoas em situações de vulnerabilidade social. Ter consciência disso é fundamental”, reflete.

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Créditos: Luiz Carlos Ribeiro

GERAÇÃO Z Estudantes comparecem à celebração

Definidos mundialmente por termos em inglês como Centennials e iGeneration, jovens nascidos a partir de segunda metade da década de 1990 até os dias atuais, marcaram presença na comemoração do Dia do(a) Bibliotecário(a). Estudantes do Curso Técnico em Biblioteconomia da ETEC Parque da Juventude, na zona norte de São Paulo, souberam da cerimônia depois de uma visita de representantes do CRB-8 à escola técnica. Luma Pereira de Almeida,

de 17 anos, se interessou bastante pelo trabalho da Associação Vaga Lume. “Foi muito legal poder participar e entrar em contato com pessoas com tanta experi-

Luma Almeida e Verônica Toledo Créditos: Luiz Carlos Ribeiro

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ência. Para nós que estamos começando é fundamental poder absorver tudo o que foi discutido por aqui”, diz a estudante. Sua colega de classe, Verônica Toledo está feliz em poder aliar o conteúdo da sala de aula com experiências como estas. “É ótimo saber que o órgão que regulamenta a minha futura profissão tem esse tipo de abertura para pessoas que ainda estão estudando”, acrescenta.

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Par ticipação do Público

Créditos: Luiz Carlos Ribeiro abril. 2017

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EXPEDIENTE Conselho Regional de Biblioteconomia do Estado de São Paulo - 8ª Região Rua Maracajú, 58 - Vila Mariana São Paulo/SP - CEP: 04013-020 Fone/Fax: (11) 5082-1404 E-mail: crb8@crb8.org.br Atendimento: Segunda a Sexta-feira das 9h às 17h

Comissão de Tomada de Contas Coordenação: Leda Amélia Bicalho – CRB-8/1424 Integrante: Felipe Pereira Alexandrino dos Santos - CRB-8/9229

Comissão de Ética

Diretoria Presidente: Carli Cilene Rodrigues Cordeiro - CRB8/6325 Vice-Presidente: Ana Cláudia Martins - CRB-8/8246 1º Secrtetária: Andréia Lúcia de Sá - CRB-8/6939 2ª Secretária: Ana Paula de Moura Souza Pavan – CRB-8/7496 Tesoureira: Ruth Araújo de Baptista – CRB-8/1764

Coordenação: Vera Leny Silva Pastore – CRB-8/6886 Integrantes: Leda Amélia Bicalho – CRB-8/1424 Marcos Antonio de Araújo – CRB-8/8449

Comissão de Divulgação Comissão de Licitação

Coordenação: Felipe Pereira Alexandrino dos Santos - CRB8/9229

Coordenação: Larissa Silva Bodani de Jesus – CRB8/8608

Integrantes: Ana Paula de Moura Souza Pavan - CRB-8/7496 Dina Elisabete Uliana – CRB-8/3760

Integrante: Ronaldo Ferreira Gonçalves

Comissão de Fiscalização

Comissão de Legislação e Normas

Coordenação: Alessandra Atti - CRB-8/6568 Integrante: Nadia Maria dos Santos Hommerding – CRB-8/5707

Coordenação: Andréia Lúcia de Sá - CRB-8/6939

Produção Reportagem e Design Gráfico: Angelo Miguel - MTB: 78.310/SP

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