Biblioteca Escolar. Escola Mem Ramires. Santarém
Ilse Lieblich Losa nasceu em MelleBuer, a 20 de março de 1913, e faleceu no Porto, a 6 de janeiro de 2006
Escritor do mês março 2018
Ilse Losa devido à sua origem judaica, e ameaçada pela Gestapo de ser enviada
Ilse Lieblich Losa foi uma escritora portuguesa de origem judaica. Dedicou a sua
para um campo de concentração, foi obri-
vida à tradução e à literatura infanto-juvenil,
gada a abandonar o seu país natal, a Ale-
tendo sido galardoada em 1984 com o Grande
manha, em 1930.
Prémio Gulbenkian para o conjunto da sua obra dirigida às crianças.
Na nossa Biblioteca encontras os livros
Este conto fala de uma menina chamada Rose, essa menina era frágil, de cabelo loiro, de feições infantilmente lisas é marcada pelo amor e admi-
De cão fino e habituado a todos os luxos, o nosso
ração que tinha pelo avô “Markus”, mas tam-
herói — o Fidalgo (que ao longo da história vai ten-
bém por questões sem resposta como os motivos que levam os adultos a envolverem-se em guerr
a
s
.
O crescimento de Rose, foi marcado pois era uma criança diferente das outras por ser judia, mas como tantas outras na sua maneira de ser, na vista que tinha acerca do mundo que a rodeava, apenas o que a diferenciava era mesmo ser judia. Rose, sendo então uma criança como tantas outras, caracterizava-se pela sua curiosida-
do vários nomes, consoante os vários donos) —, acaba por ir ter a uma "ilha" da cidade do Porto onde, como é sabido, mora apenas gente de poucos recursos. Aí conhece um rapazito — o Estrelinhas — e entre os dois nasce uma sólida amizade. O destino, contudo, interrompe abruptamente essa ligação e leva o Fidalgo de volta a uma vida de luxo e requinte. Finalmente, após várias aventuras/desventuras, os dois amigos reencontram-se.
de, imaginação, ingenuidade e sensibilidade.
A história de uma menina — a Beatriz — que todos os dias vê diante da sua janela um enorme plátano, de tronco grosso e copa farta. Para Beatriz, aquela árvore fazia parte da sua vida, tal como um bom amigo. Ora, certo dia, as autoridades decidem deitar o plátano abaixo, a pretexto de árvore tão antiga não se enquadrar na moderna paisagem que elas tinham planeado para a cidade. E é a determinação da Beatriz em defesa do seu "velho amigo" que acaba por dissuadir as ditas autoridades de levarem a cabo o seu plano.