ANO XXIII – Nº 192
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MAIO 2012
Padre Aurélio 50 anos de serviço à Igreja
No dia 25 de março a Diocese de Osasco se uniu em oração para agradecer a Deus pelo dom do Sacerdócio do Pe. Aurélio Vieira de Moraes, que celebrou seus 50 anos de doação a Igreja. Pág 4
audiência publica sobre a CF-2012
Em torno de 150 pessoas participaram da audiência Pág. 8
Seminaristas são recebidos oficialente pela Igreja
No Seminário São José foi celebrado o Rito de Admissão dos Seminaristas Denis, Luiz Rogério e Marcelo. Pág. 9
Congresso reúne mais de 300 jovens
O Primeiro Congresso da Juventude, realizado na Casa de Retiro em Ibaté/São Roque, foi assessorado pelo Pe.Toninho. Pág. 8
PALAVRA DO PASTOR
Concilio Ecumênico Vaticano II – 50 anos
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ovamente nos dirigimos ao Povo de Deus para celebrar os cinquenta anos do Concilio Ecumênico Vaticano II na perspectiva da carta Apostólica sob a forma de “Motu Próprio”: Porta Fidei, do Sumo Pontífice Bento XVI com a qual se proclama o Ano da Fé. O Papa João XXIII na Constituição Apostólica Humanae Salutis, em que convocou o Concilio Ecumênico Vaticano II afirmou que a sua realização seria momento importante na história para atender o anseio da Igreja de crescimento na fé. “O próximo Concilio, dizia João XXIII, reúne-se, felizmente, no momento em que a Igreja percebe, de modo mais vivo, o desejo de fortificar a sua fé e se espelhar-se na própria e maravilhosa unidade; como também percebe melhor o dever urgente de dar maior eficiência à sua robusta vitalidade, e de promover a santificação de seus membros, a difusão da verdade revelada, a consolidação de suas estruturas. Será esta uma demonstração da Igreja, sempre viva e sempre jovem, que sente o ritmo do tempo e que, em cada século, se
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orna de novo esplendor, irradia novas luzes, realiza novas conquistas, permanecendo contudo, sempre idêntica a si mesma, fiel à imagem divina impressa em sua face pelo esposo que a ama e protege, Jesus Cristo” (Humanae Salutis, nº 2). Objetivos claros para fazer crescer a fé, eficiência apostólica, santificação dos fiéis, evangelização, reafirmar suas estruturas para fazer frente aos desafios emergentes da sociedade. Na mesma Constituição Apostólica, nº 6, o Papa apresenta o duplo espetáculo daquele momento: “um mundo que revela um grave estado de indigência espiritual e a Igreja de Cristo, tão vibrante de espiritualidade”. E conclui diante dessa realidade: “Por este motivo, acolhendo como julgamos estar maduro o tempo para oferecer a Igreja Católica e ao mundo o dom de um novo Concilio Ecumênico como verdadeira providência eclesial para incremento da graça na alma dos fiéis e para o progresso cristão” Retomar o rico conteúdo dos documentos conciliares para o crescimento da fé tão necessária
hoje diante de uma sociedade que não se inspira nela para seus atos. “Sucede não poucas vezes que os cristãos sintam maior preocupação com as conseqüências sociais, culturais e políticas da fé do que com a própria fé, considerando esta como um pressuposto óbvio da sua vida diária. Ora, tal pressuposto não só deixou ele de existir, mas freqüentemente acaba até negado” (Porta Fidei nº 2). O Concilio foi um instrumento de renovação que procurou revelar ao mundo através de diversos documentos a vida e a missão da Igreja. Os documentos que os padres conciliares nos transmitiram foram os seguintes, em ordem cronológica: Sacrosanctum Concilium, toda beleza da Liturgia da Igreja; Inter Mirifica, sobre os meios de comunicação social; Lumem Gentium, sobre a Igreja; Orientalium Ecclesiarum, sobre as Igrejas Orientais; Unitatis Redintegratio, sobre o Ecumenismo; Christus Dominus, sobre o Munus Pastoral dos Bispos na Igreja; Perfectae Caritatis sobre a renovação da Vida Religiosa; Optatam Totius, sobre a forma-
ção sacerdotal; Gravissimum Educationis, sobre a educação cristã; Nostra Aetate sobre as relações da Igreja com as religiões não cristãs; Dei Verbum sobre a Revelação Divina; Apostolicam Actuositatem, sobre o Apostolado dos Leigos; Dignitatis Humanae, sobre a liberdade religiosa; Ad Gentes, sobre a atividade missionária da Igreja; Presbyterorum Ordenis, sobre o Ministério e a vida dos Presbíteros; Gaudium et Spes, a Igreja em sua relação com o mundo. O Concilio Ecumênico Vaticano II inaugurado no dia 11 de outubro de 1962 foi realizado em quatro seções (momentos) terminou no dia 8 de dezembro de 1965 sob o governo de Papa Paulo VI. Não proclamou nenhum dogma, mas a suas
orientações doutrinais, pastorais e práticas são de extrema importância para a Igreja atual. O Concilio realizado sob a inspiração do Espírito Santo e a Luz da Palavra de Deus foi um tempo de grande entusiasmo na Igreja e produziu muitos frutos nesses 50 anos. Daí a importância de conhecer seu conteúdo e aproveitar para o nosso momento os grandes valores que nos são apresentados por ele. É bem verdade que nossos tempos exigem respostas a grandes desafios. Baseados no encontro pessoal e comunitário com Jesus Ressuscitado, fundamento de nossa fé, nos dediquemos a renovar nosso interior, nossa fé e nossa ação pastoral. Dom Ercílio Turco Bispo Diocesano de Osasco
Publicação do Boletim Informativo da Diocese de Osasco Distribuição Gratuita (12000 Exemplares) Bispo Diocesano: Dom Ercílio Turco Coordenação e Editoração: Pe. Valdivino A. Gonçalves Colaboração: Irmã Leticia, Pe. Emerson Pedroso, Diácono Marcio José Pereira, Gil Ortiz, Cristiana Brito, Carol Gonzaga, Rogério Roque Revisão: Patrícia Cordeiro Editoração Eletrônica: Janio Luiz Malacarne Email: bio.diocese@yahoo.com.br Cx. Postal: 56 – CEP: 06001-970 Impressão: PAULUS
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ENTREVISTA
As causas da aprovação do aborto pelo STF no Brasil
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iante da aprovação do STF sobre o aborto dos anencéfalos Zenit entrevistou o padre Hélio, experto da área de bioética, com a finalidade de refletir um pouco mais sobre as causas dessa aprovação. O Pe. Hélio é sacerdote diocesano da diocese de Florianópolis (SC), graduado em odontologia pela UFSC, no Brasil, graduado em filosofia e teologia pela Universidade de Navarra, na Espanha, Mestrado em bioética pela mesma Faculdade; Mestrando em Teologia Moral pela Pontifícia Universidade da Santa Cruz (PUSC), na Itália, doutorando em bioética pela Faculdade de Medicina do Campus Biomedico di Roma (UNICAMPUS), na Itália e Mebro da Comissão de Bioética da CNBB. Para contato: hélio_bioetica@hotmail.com
Zenit: O senhor acaba de retornar ao Brasil depois de um período de estudos na Europa. E chegou bem na hora em que o STF aprovava o aborto de bebês anencéfalos. Ainda que os Ministros Brasileiros tenham se sentido portadores de Novas idéias e Revoluções Éticas e Morais, o senhor não acha que estamos diante de pensamentos antigos, que pelo menos há uns dois ou três séculos invadiram o mundo Cristão Ocidental com mais força?
Pe. Hélio: Sem nenhuma dúvida. Toda essa “pseudo-revolução” atual no Brasil – liderada por “pseudo-intelectuais” – não é nada novo na história da humanidade. São ideias da Idade Moderna (séculos XV a XVIII), que foram redesenhadas na primeira metade do século XX e que agora, atrasadamente, chega ao Brasil com maquiagem de ideias pós-contemporâneas. Insisto que é um movimento liderado por “pseudo-intelectuais”, pois não representam de nenhum modo o pensamento e os valores defendidos pela sociedade brasileira. Estes “líderes” querem colocar em prática ideias da Revolução
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Francesa com o objetivo de “iluminar” o povo brasileiro – mesmo que seja necessário ir contra a vontade deste povo. Zenit : Para o senhor, que acaba de chegar ao Brasil, qual é impressão que tem ao ver um país com maioria Católica aprovar algo que vai contra a Moralidade Cristã e até mesmo contra a Razão científica e médica?
Pe. Hélio: Como você bem diz na pergunta, a decisão contra a vida das crianças anencéfalas não foi apenas uma decisão contra valores cristãos ou católicos. Foi uma aberração jurídica, científico-positiva, ética e moral. O Supremo Tribunal Federal não é competente para realizar a interpretação de uma lei de modo contrário à própria letra da lei, principalmente quando o texto está claramente redatado – este é um princípio básico de hermenêutica jurídica. A questão científica é clara: trata-se de uma vida, pois se a criança estivesse morta não haveria nada para ser julgado. Quanto à ética, é de uma lógica natural que não podemos matar a um inocente. Por fim vem a questão moral, que, baseada na ética, pode ir mais além, assumindo também valores próprios de uma religião, no caso do Brasil a religião Católica e de um modo mais geral as religiões cristãs. Ir contra esses valores não é proclamar a laicidade do Estado, mas fechar os olhos para os valores próprios e históricos de uma nação. Zenit: Será que mais do que uma aprovação do aborto não se busca uma afirmação de um Governo Laicista que pretende mostrar o seu poder diante de tudo o que seja Religião, principalmente diante daquela instituição que tem maior presença como é a Igreja Católica?
Pe. Hélio: Voltamos aqui à questão do modernismo/iluminismo. A intenção é fazer que
o Estado assuma totalmente a função da religião e tentam fazer isso eliminando os valores próprios da Igreja, como se estes valores não tivessem base no próprio modo de ser humano e não constituíssem os valores e a identidade da Nação. Um Estado laico é necessário – a separação entre Igreja e Estado foi um grande avanço para ambas instituições – porém um Estado laicista, que, ao invés de independência da Religião tenta fazer-se contrário à mesma, é um Estado que desrespeita uma dimensão fundamental do homem – a religiosa. Porém, esquecem que é justamente através dessas manobras laicistas que despertarão “o Gigante brasileiro”, que possui “filhos que não fugirão à luta”. Zenit: As vezes parece que, na nossa “sociedade democrática”, todos podem opinar, menos os cristãos e menos ainda os católicos. O senhor acha o mesmo?
Pe. Hélio: Se por democracia entendemos um governo representativo dos valores da população, isso não deveria ser assim. Porém, se a interpretação de “sociedade democrática” for a mesma de “sociedade laicista”, o que haverá – e de fato há – será uma clara discriminação e preconceito a todos os tipos de valores não só religiosos, mas também éticos e morais. Hoje em dia o único preconceito válido é contra a Igreja e contra os sacerdotes – para este preconceito não existe lei nem punição. Zenit: Os argumentos utilizados para defender o aborto do bebê anencéfalo, às vezes, são comoventes e com histórias que parecem convincentes. Escuta-se muito por aí, até mesmo de católicos fervorosos e estudados, que seria muito melhor “interromper” a gestação e que esta interrupção não poderia ser chamada de aborto, já
que o ser que estava no ventre materno não estava vivo e nem era uma pessoa. O que o senhor acha disso?
Pe. Hélio: Se não fosse vivo não poderia ser cometido um aborto. Alguns dirão, é vivo, mas não seria humano. Essas pessoas teriam que explicar que espécie de vida seria então – Vegetal? Animal? Com DNA humano? Os argumentos nesses casos sempre exploram o “sentimentalismo” tão característico do povo brasileiro. Mas não são argumentos racionais e nem mesmo verdadeiros. Não podemos negar que se trata de uma situação muito complicada para a mãe, pois sabe que o seu filho, que carrega no ventre, não viverá muito tempo. Porém sabemos que mesmo sentimentalmente as mães sofrerão muito mais por terem sido “carrascos” ou mandantes da morte do seu próprio filho do que pela perda natural do mesmo. Zenit: Por exemplo, em grandes cadeias de televisão do nosso Brasil mostraram casos de mães que foram “obrigadas” a levar a gestação adiante e que hoje agradecem o governo brasileiro por terem libertado as mães do Brasil desta escravidão, de terem que levar nos seus ventres uma “criatura morta” e sem vida, sem terem a ajuda legal para poder interromper a gestação, ou seja, abortar. O que o senhor acha disso?
Pe. Hélio: Infelizmente alguns meios de comunicação tem se esforçado por difundir ideias consideradas “politicamente corretas”, ainda quando contrárias à natureza própria do ser humano. A estratégia tem sido fazer acreditar que todo o Brasil está de acordo com essas ideias, sendo que o simples telespectador sente-se uma exceção. Neste caso específico aproveitaram do sofrimento real dessas mães grávidas de anencéfalos
para utilizá-las, estrategicamente. Porém não mostraram nenhum caso de mãe que tenha de fato abortado a seu filho anencéfalo, pois essa verdade não ajudaria na estratégia de aprovação. Outra estratégia foi a de considerar anencéfalos somente os casos mais graves de anencefalia, desconsiderando – e consequentemente não mostrando – crianças anencéfalas já nascidas, como a menina Vitória, por exemplo, que já tem mais de dois anos e estava presente no julgamento do STF. Assim, a opinião pública foi induzida a acreditar que crianças anencéfalas não possuíam nem mesmo cabeça, ao mesmo tempo em que, na prática, se sabe que o diagnóstico de anencefalia é muito difícil de ser auferido e graduado. A partir de agora, todos os casos – inclusive o de crianças como a Vitória – tornaram-se passíveis de aborto. Zenit: A lei está aí. Sabemos que lei não é sinônimo de moralidade, mas podem realmente existir leis que vão contra a moralidade?
Pe. Hélio: A lei humana deve sempre responder ao bem do homem e ao bem comum da sociedade. Caso contrário, deixa de ser uma lei e torna-se uma violência contra o homem e a sociedade. Sendo assim, cada pessoa tem a obrigação de desobedecê-la. O nosso dever agora é tentar frear o ativismo legislativo do Supremo Tribunal Federal que surgirá a partir desse juízo. Certamente, decorrente desse último juízo, não tardará a questão do aborto de crianças em outras situações graves. Além disso, de acordo com o voto de muitos dos juízes legitimando o aborto de anencéfalos pela incapacidade dessas crianças de vir a ter consciência plena, não duvidaria que o tema da eutanásia viesse a ser a seguinte polêmica. Por Thácio Siqueira Fonte: zenit.org
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ESPECIAL
Padre Aurélio celebra 50 anos de sacerdócio
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o dia 25 de março a Diocese de Osasco se uniu em oração para agradecer a Deus pelo dom do Sacerdócio do Pe. Aurélio Vieira de Moraes, que celebrou seus 50 anos de doação a Igreja. A missa foi na Igreja de Nossa Senhora do Monte Serrate, em Cotia. Presidiram a missa Dom Ercílio, Dom Francisco, Mons. Claudemir, Pe. Aurélio e vários padres da Diocese de Osasco e da Arquidiocese de São Paulo. Realmente é um momento de graça testemunhar a entrega do sacerdote, toda uma vida de oração, sacrifício, doação a Deus pelo seu povo. Na homilia, Dom Ercílio disse “Sacerdote, guia e mestre do povo Santo do Senhor. Feito por Deus ministro e sacerdote associado ao vosso dom perfeito, bom dispensador foi chamado a presidir o povo eleito”. Pe. Aurélio faz isso com todo empenho e dedicação.
ENTREVISTA COM PADRE AURÉLIO Como o Pe. Aurélio celebrou seu jubileu de ouro sacerdotal, o BIO lhe fez três perguntas sobre sua caminhada. BIO: Como nasceu sua vocação e como se desenvolveu?
Pe. Aurélio: Quando eu era menino, sentia que na família as pessoas possuíam profunda fé e participavam da Paróquia de Cotia. Então, eu também lhes fazia companhia. Assim tornei-me membro da Cruzada Eucarística e coroinha. Mesmo os padres celebrando em latim, de costas para o povo, ficava encantado com a beleza dos paramentos, com a expressão dos pregadores que explicavam o Evangelho e a arte dos cantores que animavam as celebrações. Um dia, quando os seminaristas vieram para as férias, conversei com eles e perguntei se era possível ser seminarista e padre. Quando me responderam positivamente, eu falei com a família e com o Pe. Miguel Pedroso, que era o pároco e, em seguida, fui para o Seminário.
Convosco hoje rezamos: “sou agradecido para com Aquele que me deu força – Cristo Jesus Nosso Senhor – que me julgou fiel, tomando-me para seu serviço” (cf. 1Tm 1,12). Padre Aurélio Vieira de Moraes nasceu em Cotia-SP, em 10 de abril de 1937. É filho de Juvenal Vieira de Moraes e Rosa Augusta de Moraes, foi batizado e crismado na Matriz de Cotia. Em 8 de outubro de 1944 recebeu a primeira Eucaristia. Em fevereiro de 1948, ingressou no Seminário Menor de Pirapora do Bom Jesus para o curso de admissão. Em 1949 foi transferido para o Seminário do Ibaté em São Roque, onde permaneceu até o final de 1954. Em 1955 seguiu para o Seminário Central do Ipiranga em São Paulo, onde realizou o curso de Filosofia.
Em 1958 ingressou na Faculdade Teológica N. Sra. da Assunção, concluindo o curso no final de 1961,como licenciado em Teologia. Em 25 de março de 1962, data festiva de N. Sra da Anunciação, na Capela do Seminário do lbaté em São Roque recebeu a Ordenação Presbiteral pela imposição das mãos de Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Molta, Cardeal Arcebispo de São Paulo. Passou por diversas Igrejas da Arquidiocese de São Paulo e, em 1974, foi transferido para a Paróquia N. Sra. Aparecida no Jd. Helena Maria em Osasco. No dia 4 de maio de 1975 assumiu a Paróquia de São João Batista no Bairro Jd. Rochdale em Osasco, onde permaneceu até agosto ele 2007. Em 17 de agosto de 2007 assumiu a Paróquia Sagrada Família de Vila Yara, em Osasco, onde se encontra atualmente. Fonte: Ir. Letícia, MJS
Agora, as alegrias superam os desafios. Assim, a própria ordenação sacerdotal como dom de Deus através da imposição das mãos do Bispo e do presbitério; as amizades construídas durante a existência; os encontros; a presença nas comunidades onde o Evangelho é anunciado e as alegrias nascidas da Eucaristia, dos Sacramentos e do apoio dos fiéis. BIO: Deixe uma mensagem para os leitores do BIO.
Pe. Aurélio: A todos os leitores, ou seja, sacerdotes, religiosos, religiosas e fiéis que, por ocasião do meu jubileu de ouro, honraram minha pessoa com sua presença, sua prece e apoio fraterno, desejo externar meu profundo agradecimento. E também, aproveitando o tempo do Aleluia Pascal, suplico pelas mãos de N. Sra. dos Prazeres que Jesus Ressuscitado a todos conceda as bênçãos celestiais. Por: Diác. Marcio José Pereira
BIO: Quais foram os desafios e as alegrias dessa caminhada?
Pe. Aurélio: Costuma-se dizer que para viver é preciso ouvir, discernir e dar uma solução pessoal. Dessa forma, dizer “sim” para Deus deve ser uma resposta pessoal que supõe superar os desafios revelados por Jesus ao dizer: quem quiser me seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me (Mt. 16,24). Desafios no tempo de formação, durante a evangelização nas diversas comunidades e as dificuldades que a sociedade impõe. São os desafios que a própria vida apresenta e exigem uma solução pronta e firme. Entretanto, sempre se pode contar com a Palavra de Jesus: “Não temais, pequeno rebanho. Eu venci o mundo.” (Lc. 12,32 - Jo. 16,32).
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FORMAÇÃO LITÚRGICA
O canto de abertura da missa Para “acolher o celebrante”?
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missa está para começar. A hora chegou. O sino tocou. Todos se acomodaram no recinto sagrado. Tudo arrumado. Instrumentos musicais afinados. Concentração geral. O presidente da celebração, ladeado pelos demais ministros e ministras (diácono, acólitos, leitores, ministros da comunhão eucarística, portador da cruz processional, portadores de velas etc.), à porta principal da igreja, prontos para a procissão de entrada. De repente, ouve-se o convite do(a) comentarista: “Irmãos e irmãs, vamos acolher com alegria o nosso celebrante [às vezes até se diz o nome dele] e os ministros com o canto de entrada”. Ouvindo certa vez este convite, pensei em pesquisar sobre a finalidade do canto de abertura da celebração. E isso com base numa dúvida que me surgiu na cabeça: Será que a finalidade do canto de entrada é mesmo a de acolher o celebrante e seus ministros? Olhando a Instrução Geral sobre o Missal Romano, fui descobrir que esse canto faz parte dos ritos iniciais da ceMaio 2012
lebração. E qual é a finalidade desses ritos? É “fazer com que os fiéis, reunindo-se em assembleia, constituam uma comunhão e se disponham para ouvir atentamente a palavra de Deus e celebrar dignamente a Eucaristia” (n. 46). Em seguida se diz: “Reunido o povo, enquanto o sacerdote entra com o diácono e os ministros, começa o canto de entrada. A finalidade desse canto é abrir a celebração, promover a união da assembleia, introduzir no mistério do tempo litúrgico ou da festa, e acompanhar a procissão do sacerdote e dos ministros (grifo meu)” (n. 47). Reparem bem a finalidade do canto de abertura: abrir a celebração, promover a união da assembleia, introduzir no mistério do tempo litúrgico ou da festa, acompanhar a procissão do sacerdote e dos ministros. Isso por quê? Porque esse canto faz parte dos ritos iniciais. Assim sendo, ele visa contribuir (também) para que “os fiéis, reunindo-se em assembleia, constituam uma comunhão e se disponham para ouvir atentamente a palavra de Deus
e celebrar dignamente a Eucaristia”. E vejam como nosso irmão músico e teólogo liturgista Frei Joaquim Fonseca explicita em outras palavras o que vimos há pouco. Escreve ele: O canto de abertura “tem como principal
finalidade constituir e congregar a assembleia, introduzindo-a no mistério que será celebrado. Se este canto estiver devidamente integrado ao momento ritual (dos ritos iniciais), em consonância com o tempo do ano litúrgico, com o tipo de celebração, com as características da assembleia..., ele cumprirá sua função de reunir os irmãos e irmãos no mesmo sentir. A assembleia assim reunida é sinal sacramental da Igreja, corpo místico de Cristo, e estará preparada para escutar a palavra e para participar da mesa eucarística” (Cantando a missa e o ofício divino, São Paulo, Paulus, p. 15). Em outras palavras, podería mos então dizer: O canto de abertura visa no fundo levarnos a fazer a experiência de sermos um Povo convocado e reunido pelo próprio Deus em sua casa e, aí, sentirmo-nos de fato assembleia do Senhor,
povo sacerdotal, corpo de Cristo... Que coisa linda e maravilhosa! E aí eu chego à conclusão: Dizer que o canto de abertura tem como função simplesmente “acolher” o celebrante (o sacerdote) e seus ministros, é muito pouco. Pouco demais. E até empobrece o seu verdadeiro sentido. Esse canto não existe para “acolher” sacerdote e seus ministros, mas, no fundo, para nos levar a sentir que todos (inclusive o sacerdote e os ministros) somos acolhidos: Acolhidos por Deus! Leva-nos a nos sentir congregados por Deus como seu Povo e unidos pelo Espírito como corpo de Cristo para a escuta atenta da Palavra e a celebração digna da Eucaristia. É toda a assembleia que deve sentir-se acolhida e unida, no embalo do canto de abertura que acompanha a ação ritual da procissão de entrada. Fonte: Frei José Ariovaldo da Silva, OFM
Perguntas para reflexão pessoal e em grupos: 1. Como se costuma anunciar e motivar o canto de abertura da missa em sua comunidade? 2. Qual a função e a finalidade do canto de abertura na missa? 3. A Igreja nos ensina que o canto de abertura tem como uma das funções “acompanhar a procissão do sacerdote e dos ministros”. Note-se que não se fala em “acolher” o sacerdote e os ministros. Por que será? 4. Quem é “acolhido” com o canto de abertura na missa? 5. Qual a conclusão que você tira a partir desta reflexão?
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NOTÍCIAS
Bento XVI encontra Fidel Castro
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Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, realizou no Hotel Nacional, centro da imprensa internacional, em Havana, a coletiva conclusiva da passagem de Bento XVI pelo país. A coletiva teve início com a confirmação do encontro entre Bento XVI e o comandante Fidel
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cerca de 500 mil pessoas entre Santiago de Cuba e Havana e que a imagem principal é a do Papa como Peregrino da caridade no Santuário nacional. Destacou o empenho dos jovens, com a vigília realizada nesta madrugada. Uma das perguntas dos jornalistas foi sobre se Fidel pertencia à Igreja Católica. Pe. Lombardi respondeu que existe diferença entre ser batizado e participar plenamente de uma comunidade. Sobre um hipotético encontro com o Presidente venezuelano Hugo Chávez, que estava em Cuba nesses dias para um tratamento de saúde, o porta-voz vaticano afirmou que não houve um pedido para que este evento se realizasse. Fonte: Rádio Vaticano
final para as inscrições é 30 de abril. No sábado, 2 de junho, e no domingo, 3 de junho, acontecerão dois encontros com o Papa: a Festa dos Testemunhos e a Santa Missa. Para participar dos encontros com Bento XVI é necessário pedir um Passe de Acesso – obrigatório para entrar no local do encontro – utilizando o formulário disponível no site www.family2012.com. O Passe
de Acesso é gratuito e pode ser pedido até 19 de maio de 2012. O tema desta edição é “Família, trabalho e festa”. Estas três palavras formam um trinômio que começa a partir da família, para abri-la ao mundo: o trabalho e a festa são modos como a família habita o “espaço” social e vive o “tempo” humano. O tema põe em relação o casal, um homem e uma mulher, com os seus estilos de vida: o modo de viver as
relações (a família), de habitar o mundo (trabalho) e de humanizar o tempo (festa). As catequeses serão subdivididas em três grupos, relativos sequencialmente à família, ao trabalho e à festa, e introduzidas por uma catequese sobre o estilo da vida familiar. O objetivo é ilumi nar o entrelaçamento entre a experiência da família e a vida quotidiana na sociedade e no mundo. Fonte: Rádio Vaticano
Apresentado filme sobre conflito religioso no México
oi apresentada no Instituto Patrístico ‘Augustinianum’ a pré-estreia mundial do filme ‘Cristiada’, que retrata o conflito religioso no México entre 1926 e 1929, com o envolvimento dos católicos na guerra civil. A estreia aconteceu no dia 20 de abril no México; no dia 1º de junho será nos Estados Unidos. Segundo comunicado da Agência H2ONews, o filme focaliza o debate de consciência vivido pelos católicos mexicanos em relação à luta armada face às leis anticlericais do presidente Plutarco Elías Calles na chamada
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dos desafios que se apresentam à ciência, dos problemas ecológicos, como cada religião enfrenta a multiplicidade das respostas. Comentou-se a dificuldade que a humanidade enfrenta quando se afirma a ausência de Deus e a relação entre fé e razão. O encontro durou meia hora, “mas poderia ter durado muito tempo”, disse Pe. Lombardi. No final, Fidel pediu ao Papa que enviasse alguns livros sobre os temas que debateram juntos e se ele já sabia quais eram esses livros. O Papa respondeu que deveria pensar. Também estavam presentes no encontro a esposa de Fidel e dois filhos. Padre Lombardi fez um balanço desta viagem, afirmando que Bento XVI encontrou nas duas etapas cubanas da viagem
Família, trabalho e festa: trinômio de estilo de vida
cidade italiana de Milão se prepara e aguarda Bento XVI e as famílias de todo o mundo que participarão do VII Encontro Mundial das Famílias, de 30 de maio a 3 de junho de 2012. No site www.family2012.com, é possível preencher o formulário de registro, comunicando os dados pessoais dos líderes de grupos, chefes de família ou participantes individuais. O prazo
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Castro, que chegou à Nunciatura às 12h20, e o Papa logo depois, às 12h25, e então teve início uma conversa “muito cordial”. Bento XVI manifestou sua felicidade por estar em Cuba e sua gratidão pelo acolhimento recebido pelo povo e pelo país. Por sua vez, o Fidel afirmou que tinha um desejo pessoal de
encontrar o Papa e que seguiu todos os eventos desta viagem pela televisão. Houve uma brincadeira sobre a idade dos dois, que são parecidas (Bento XVI completará 85 anos daqui poucos dias e Fidel, em agosto, 86), e o Papa disse: “Sou idoso, mas ainda posso desempenhar meu dever”. Houve uma troca de ideias, perguntas de Fidel ao Papa para saber dele seu pensamento e informações que desejava, pois, disse ao Pontífice, sua vida é dedicada à reflexão, ao estudo e à escritura desde que não ocupa mais funções políticas públicas. O ex-presidente perguntou sobre a liturgia da Igreja, o que faz um Papa, que, por sua vez, falou do significado de suas viagens. Falou-se das dificuldades dos tempos de hoje da humanidade,
‘Guerra Cristera’. O ator Andy Garcia, nascido em Cuba, a atriz Eva Longoria, descendente de mexicanos, e Peter O’Toole são alguns dos protagonistas da obra. Em 2005, treze mártires mexicanos, três padres e dez leigos, um deles de apenas 14 anos, pertencentes ao Movimento Cristeros, foram beatificados pelo Cardeal José Saraiva Martins, então Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos. O filme foi apresentado poucos dias antes da chegada de Bento XVI ao México. Fonte: Rádio Vaticano
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NOTÍCIAS
Aborto de anencéfalos: 8 ministros favoráveis e 2 contra
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om o voto favorável do ministro Gilmar Mendes, agora há pouco, são sete votos favoráveis e um contrário à descriminalização do aborto de bebês anencéfalos, assunto em julgamento no Supremo Tribunal Federal. Em suas considerações iniciais, Gilmar Mendes criticou a ausência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Organizações não-governamentais (Ongs) como partes da ação. “Essas entidades são quase que colocadas no banco dos réus como se estivessem fazendo algo de indevido e não estão”, ressaltou o ministro. Mendes seguiu o voto da maioria dos ministros. Ele afirmou que o aborto de anencéfalos está entre os dois casos de aborto já previstos no Código Penal. Para ele, isso pode ser con-
siderado uma omissão legislativa que não condiz com o próprio Código Penal. “Não parece tolerável que se imponha à mulher esse tamanho ônus à falta de um modelo institucional adequado para resolver esta questão”, disse o ministro. Antes de Mendes, votou o ministro Ayres Britto que, assim como Marco Aurélio Mello, Rosa Weber, Joaquim Barbosa, Luiz Fux e Cármen Lúcia, se posicionou a favor do aborto de anencéfalos. Para Britto, o bebê anencéfalo não terá condições de desenvolver-se como vida humana. “O feto anencéfalo é um crisálida que jamais, em tempo algum, chegará ao estágio de borboleta porque não alçará voo jamais”, disse o ministro. Ele também ressaltou que é sagrado o direito da mulher em escolher se deseja ou não levar sua gravidez adiante, uma vez consciente da anencefalia da criança. O ministro Celso de Melo foi o oitavo e último a apresentar voto favorável em relação à descriminalização do aborto. “O Supremo Tribunal Federal está a reconhecer que a mulher apoiada em seus direitos reprodutivos e protegida pelos princípios constitucionais tem o direito de
optar pela antecipação terapêutica do parto ou tem legitimado o direito pelo prosseguimento do processo fisiológico de gestação”, disse Mello. Por fim, o presidente da Corte, o Ministro Cézar Peluso foi contrário à proposta, unindo-se ao voto do Ministro Ricardo Lewandowski, o primeiro a considerar prática de aborto de anencéfalos um crime. Peluso argumentou que os bebês anencéfalos enquadram-se como seres vivos e não podem ser considerados coisas ou “lixo”, o que dá a eles o direito fundamental de viver. O ministro também ressaltou que existe um conceito errôneo sobre a anencefalia, a qual compreende a ausência de partes do cérebro em seus mais variados graus. Peluso criticou o parecer de alguns ministros sobre a amenização do ”sofrimento da mulher”, o que, segundo ele, não justifica o aborto. “A vida não é um conceito artificial criado pelo ordenamento jurídico para efeitos operacionais. (...) Ser humano é sujeito de direito. O nascituro anencéfalo ou não tem garantia de resguardo de seus direitos”, enfatizou. Fonte: Canção Nova
Minissérie contará a vida de Dom Pedro Casaldaliga
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vida de Dom Pedro Casaldáliga, 84 anos, bispo emérito de São Felix de Araguaia (Mato Grosso), vai virar minissérie de TVs espanhola e brasileira. O missionário catalão chegou ao Brasil em 1968, como conta
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o jornalista Francesc Escribano no livro “Descalço na terra roxa”, no qual se baseia a minissérie. A minissérie será produzida pela TV Brasil, TVc, TVe e Raiz Produções Cinematográficas. “Terra Roxa” terá 13 episódios de 22 minutos cada. Na Espanha, irá ao ar em dois episódios de 85 minutos. O papel do religioso, que defendeu a democracia em plena ditadura militar brasileira (19641985) e enfrentou latifundiários e posseiros de terras, ficou com o premiado ator espanhol Eduard Fernández, que veio até o Araguaia conhecer dom Pedro Casaldáliga.
Desde que foi nomeado bispo da Prelazia de São Felix de Araguaia, em 23 de outubro de 1971, nunca deixou o Mato Grosso, com exceção de uma visita a Nicarágua em 1985 e algumas audiências na Santa Sé. A Prelazia Territorial de São Felix teve Dom Pedro como primeiro bispo prelado. Seu sucessor foi Dom Leonardo Ulrich Steiner, que permaneceu no cargo até a nomeação como auxiliar de Brasília, em setembro de 2011. O atual prelado é Dom Adriano Ciocca Vasino, nomeado no último dia 21 de março. Fonte: CNBB
Nota da CNBB sobre o aborto de Feto “Anencefálico” Referente ao julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54 A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB lamenta profundamente a decisão do Supremo Tribunal Federal que descriminalizou o aborto de feto com anencefalia ao julgar favorável a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54. Com esta decisão, a Suprema Corte parece não ter levado em conta a prerrogativa do Congresso Nacional cuja responsabilidade última é legislar. Os princípios da “inviolabilidade do direito à vida”, da “dignidade da pessoa humana” e da promoção do bem de todos, sem qualquer forma de discriminação (cf. art. 5°, caput; 1°, III e 3°, IV, Constituição Federal), referem-se tanto à mulher quanto aos fetos anencefálicos. Quando a vida não é respeitada, todos os outros direitos são menosprezados, e rompem-se as relações mais profundas. Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso. A ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente não aceita exceções. Os fetos anencefálicos, como todos os seres inocentes e frágeis, não podem ser descartados e nem ter seus direitos fundamentais vilipendiados! A gestação de uma criança com anencefalia é um drama para a família, especialmente para a mãe. Considerar que o aborto é a melhor opção para a mulher, além de negar o direito inviolável do nascituro, ignora as consequências psicológicas negativas para a mãe. O Estado e a sociedade devem oferecer à gestante amparo e proteção ao defender o direito à vida dos anencefálicos, a Igreja se fundamenta numa visão antropológica do ser humano, baseando-se em argumentos teológicos éticos, científicos e jurídicos. Exclui-se, portanto, qualquer argumentação que afirme tratar-se de ingerência da religião no Estado laico. A participação efetiva na defesa e na promoção da dignidade e liberdade humanas deve ser legitimamente assegurada também à Igreja. A Páscoa de Jesus que comemora a vitória da vida sobre a morte, nos inspira a reafirmar com convicção que a vida humana é sagrada e sua dignidade inviolável. Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, nos ajude em nossa missão de fazer ecoar a Palavra de Deus: “Escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19). Cardeal Raymundo Damasceno Assis - Arcebispo de Aparecida - Presidente da CNBB Leonardo Ulrich Steiner - Bispo Auxiliar de Brasília Secretário Geral da CNBB
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NOTÍCIAS
Câmara de Barueri promove audiência pública sobre a Campanha da Fraternidade 2012
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a audiência pública sobre a Campanha da Fraternidade 2012, realizada no dia 23 de março, às 19h, na Câmara Municipal de Barueri, a coordenadora da Pastoral da Saúde em nível diocesano, Sra. Maria Gina, disse que a Pastoral da Saúde da diocese conta atualmente com 1282 agentes
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coordenador da Campanha da Fraternidade na diocese, e Sra. Maria Gina, da Pastoral da Saúde diocesana. Representando as paróquias estavam presentes: Pe Valdivino,coordenador da região de Barueri e da Paróquia Rainha Santa Isabel; Pe. Marcio, Paróquia São João Batista; Pe.
receu aos vereadores o texto base da CF 2012 e fez a exposição resumidamente dos objetivos gerais e do texto base da mesma. Encerrando a exposição, a Sra. Maria Gina contou a história de sua pastoral e os objetivos da mesma. Fez um apelo para que os agentes estejam presentes nos órgãos públicos voltados à saúde e de modo especial nos conselhos municipais, cobrando melhorias e denunciando as situações de injustiças cometidas. Na segunda parte os participantes puderam fazer perguntas ou pedir explicações aos componentes da mesa. Pe. Mauro, assessor das pastorais sociais da diocese, numa intervenção fez um apelo: “as pessoas têm mesmo que exigir o melhor atendimento no sistema de saúde pública, pois todos pagam impostos altíssimos para isto e que em nenhum município coloque o apoio político como condição para ser melhor atendido nos postos de saúde ou para conseguir fazer algum exame médico. Isso é pecado grave!”, concluiu.
Congresso Diocesano reúne mais de 300 jovens
Primeiro Congresso da Ju ventude, realizado no dia 15 de abril na Casa de Retiro em Ibaté/São Roque, foi assessorado pelo Pe.Toninho - assessor nacional da CNBB do setor juventude. O congresso foi promovido pelo Setor Diocesano de Juventude que tem como assessor o Pe. Marcelo Pereira e contou com a participação das lideranças jovens das regiões São Roque, Barueri, Carapicuíba, Bonfim, Santo Antônio, Cotia, Movimentos, Crisma, Acólitos, Novas Comunidades e Associações. Durante todo o dia houve a visita de diversos padres da diocese que prestigiaram o evento. O setor juventude, por meio desse congresso, traça o início de um caminho cujo objetivo é conhecer e unir as diferentes expressões jovens, o que tem por
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cadastrados. Embora o número seja significativo, é insuficiente diante dos grandes desafios que a pastoral encontra. Em torno de 150 pessoas participaram da audiência. Compuseram a mesa os vereadores Agnério, Dr. Antônio e Miguel de Lima, Pe. Vagner Pacheco,
Valmirar, Paróquia N.Sra. das Graças e Pe. Mauro,Paróquia Nossa Senhora da Escada. Muitos agentes da pastoral da saúde também se fizeram presente. O secretário da saúde de Barueri Maurício Tundisi , justificou sua ausência devido a um problema familiar. O vereador Agnério, depois de acolher a todos, deu ênfase ao tratamento da água para se conseguir uma melhoria da saúde pública, “ pois , se 50% dela fosse tratada, reduziríamos aqui no Brasil um terço do número das mortes”. Já Dr. Antonio falou da importância da medicina preventiva e da humanização do SUS. Logo a seguir, o vereador Miguel de Lima deu os parabéns pela iniciativa da Igreja Católica dizendo que ”ela é uma das poucas instituições que se preocupa com os necessitados”. Dando continuidade à audiên cia, Pe. Vagner agradeceu a oportunidade que a Câmara de Barueri proporciona mais uma vez a fim de aprofundar o tema da Campanha da Fraternidade. Ofe-
certo, ser uma grande riqueza da Igreja. Em sua colocação, Pe. Toninho destacou que a cruz nos aponta para dois extremos: para Deus e para a realidade e é impossível falar de Deus sem conhecer a realidade jovem. Isso implica no fato de que um líder precisa manter-se atento, conhecer e estar aberto à cultura jovem. Ainda em sua explanação, o padre mencionou que “o mundo contemporâneo está ligado às paixões, àquilo que dá prazer”. Isso nos pede linhas de ação, entre elas, a formação integral que contemple todas as dimensões da vida. Essa é uma ação necessária imediata, pois o direito à vida tem dado lugar à morte e ao extermínio de muitos jovens, pelo fato de que hoje há um grande afastamento de Deus em busca de novos deuses. Atualmente, mais do que
nunca, se fazem necessários o Diálogo, a Fé e a Razão. A missa de encerramento foi celebrada por Dom Ercílio Turco e concelebrada pelos Pe. Helio, Pe Adilson, Pe Eli (assessores regionais), pelo assessor diocesano Pe. Marcelo Pereira e Pe. Maurí-
cio José, secretário diocesano do setor juventude. Após a benção das réplicas do Ícone de Nossa Senhora e da Cruz, diante do bispo, por meio de um representante, cada Região e Movimentos pastorais firmaram o seu compromisso
com a evangelização em comunhão com o setor juventude, pois como fora dito pelo Pe. Marcelo “o setor juventude não quer que ninguém fique sozinho, somos uma família”. Fonte: Meire Elaine Canal de Noticias
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Fé e devoção marcam festas de São José
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Paróquia Santa Cruz, de Ibiúna, celebrou no dia 19 de março a Festa de São José. A festividade teve início na Igreja Matriz, Santa Cruz, com uma linda carreata de São José, até a Igreja do padroeiro, no bairro Góes, onde foi celebrada a Santa Missa, presidida pelo pároco, Pe. Douglas de Melo. Já na cidade de Mairinque, um momento de fé e
louvor que vai ficar gravado na mente dos devotos de São José. Pe. Alexandre iniciou a Santa Missa com a entrada da relíquia de São José, e logo após teve a benção do Santíssimo Sacramento. A homilia conduzida pelo Pe. Alexandre foi alegre, objetiva e muito rica, enfatizou sobre a obediência que São José teve aos
planos de Deus e nesse contexto conduziu os fieis a refletirem sobre os planos que Deus tem para cada um e a obediência que devemos ter a Deus. Pe. Alexandre soube concluir perfeitamente, destacando São José como homem justo e obediente. A missa solene contou ainda com a participação do prefeito Dennys Veneri e sua esposa, a primeira-dama Srª Kelly Lésia T. Veneri, do vice-prefeito Denilson, dos vereadores Jorginho da Esperança, Chicão do Flora e Teixeira, e dos inúmeros devotos de São José. A solenidade se encerrou com a tradicional benção do bolo de São José. Fontes: Rosemeire Sousa Helen M. Mendes (Mk)
Carapicuíba festeja 47 anos com missa Foto: Wagner Riggs
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ara comemorar os 47 anos de emancipação políticoadministrativa do município de Carapicuíba, padres da região e o
prefeito Sérgio Ribeiro organizaram a realização de Santa Missa no dia 26 de março, feriado municipal, na Igreja Nossa Senhora Aparecida, tradicionalmente conhecida como igreja amarela. Pela primeira vez, a celebração eucarística foi presidida por Dom Ercilio Turco, bispo diocesano, e concelebrada pelos padres das paróquias de Carapicuíba. Os fiéis compareceram em grande número
e ouviram a exortação de Dom Ercilio acerca da responsabilidade dos cristãos na construção de uma cidade justa e solidária, a partir dos valores do Evangelho e do testemunho daqueles que doaram a vida pela cidade. Ao final da missa, houve confraternização com bolo e refrigerante para todos ao som de queima de fogos e expressões de carinho. Fonte: Rogério Roque
Datas comemorativas Natalícia MAIO 02/05 Ir. Martina Nutambi, ibdp
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03/05 Ir. M. da Cruz da S. Santos, cfnsm 06/05 Ir. Teresa Margarida do Sagr. Coração, ocd 64 06/05 Pe. José Aparecido Pereira 09/05 Ir. Maria de Lourdes Lara, jbp
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11/05 Pe. Luiz Gonzaga de Santana
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11/05 Ir. Elizângela Horosina de Camargo, ije
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14/05 Ir. Luiza dos Santos, jbp
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17/05 Pe. Reinaldo Aparecido Bento
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20/05 Ir. Isabel da Visitação, mop
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23/05 Ir. Enédia Caliman, ije
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25/05 Pe. Edílson Pinto dos Santos
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27/05 Ir. Teresa Beatriz de Jesus, ocd
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28/05 Pe. Geraldo Mac Cluskey
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28/05 Pe. Jorge Augusto M. A.
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28/05 Ir. Maria Cecília Silva, cfnsm
Ordenação ou profissão religiosa
03/05 Frei Geraldo Luis Boletini
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30/05 Pe. Andrew Joseph Zammit
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31/05 Pe. Raimundo Oto de Miranda
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Seminaristas são recebidos oficialmente pela Igreja
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a sexta-feira dia 13 de abril no Seminário São José foi celebrado o Rito de Admissão dos Seminaristas Denis, Luiz Rogério e Marcelo. A missa foi presidida por Dom Ercílio e concelebraram os padres Flávio Soares, Adilson Rampaso, José Cássio e Henrique Souza. Estavam presentes todos os diáconos, seminaristas e propedeutas. Na homilia, Dom Ercílio ressaltou duas virtudes do tempo pascal: “a Fé e o amor a Jesus Cristo”. Ele disse: “que fé é o reconhecimento de Jesus Cristo
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não só intelectualmente. Mais pela fé, pela experiência de Deus e diante dessa experiência se faz uma adesão ao mistério de Cristo, estar unido ao tronco, ou seja. estar em comunhão com Ele e isso nos leva a um compromisso. O Amor a Jesus Cristo nos leva a dar testemunho de vida; o amor faz a gente se colocar a serviço”. D, Ercílio terminou motivando Denis, Luiz Rogério e Marcelo a ter bem viva essa comunhão com Deus e com os irmãos. Após a homilia, D. Ercílio fez a acolhida dos candidatos através do Rito.
Em seguida, o diácono Diego chamou cada um dos candidatos os quais responderam “Presente”. E assim nesse ambiente de alegria e ação de graças deu continuidade a celebração da Eucaristia. O seminarista Luiz Rogério, no final da celebração, agradeceu ao bispo, aos reitores e aos seminaristas todo o apoio e companheirismo. Tudo terminou numa pequena confraternização, na qual os seminaristas partilharam um ovo de páscoa de 6 quilos que D. Ercílio os presenteou, o qual ele ganhou num sorteio.
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Paróquia Nossa Senhora Medianeira de todas as Graças recebe Dom Ercílio Turco
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os dias 15 e 16 de Março, Dom Ercílio fez a visita Pastoral na Paróquia Nossa Senhora Medianeira e foi recepcionado na Igreja matriz pelo pároco Pe. João Carlos e paroquianos que aguardavam ansiosos pela visita. Um grupo de crianças da catequese cantou e dançou para dar as boas-vindas o bispo. Depois de umas breves palavras do padre se fez a oração pela
visita pastoral. Dom Ercílio respondeu dizendo que “a visita do bispo prolonga a visita de Jesus – o próprio Pastor que caminhava procurando seu povo”. D. Ercílio visitou o Pronto Socorro e Ambulatório Engenheiro Dr. Cardoso, onde foi recebido pelo diretor administrativo, Sr. Rodrigo Correia. Logo após visitou a Escola Giovani Cornaro onde estava sendo esperado
pela diretora Viviane Vicentina da Silva Ribeiro e o secretário de ensino, professor Edgar José Fiusa e a professora Geralda Aparecida Moreira. Fez visitas a várias pessoas enfermas e famílias dando-lhes sua benção. Ele passou por todas as comunidades da paróquia onde sempre tinha pessoas para acolhê-e apresentarlhe o trabalho pastoral realizado. As Irmãs da Sagrada Família de Bérgamo também se alegraram com a visita de D. Ercílio. Visitou também a Escola de Ensino Fundamental Celina, onde a diretora reuniu todos os alunos para que D. Ercílio pudesse deixar sua saudação. De volta á Igreja Matriz se reuniu com o Pe. Roberto Maver - Provincial da Congregação da Sagrada Família. Logo após o encontro, assinou os livros de registro de Batismo e Casamento e se reuniu com o Conselho Paroquial de Pastoral. A visita encerrou com a celebração da
Santa Missa. Dona Ereni Maria dirigiu estas palavras a D. Ercílio. “Excelentíssimo e reverendíssimo Dom Ercílio Turco, a nossa comunidade Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças, vem acompanhando há muito tempo a sua caminhada e o seu entusiasmo e hoje nos oferece uma emoção ainda maior com a sua presença. E por isso, com muita alegria agradecemos sua visita. Sua presença foi sinal vivo de Jesus. Sentimo-nos renovados e dese-
josos de crescer na comunhão, como comunidade; como paróquia... enfim, como igreja. Como o senhor mesmo diz ‘A fé é um dom de Deus e a expressão da nossa aceitação da sua palavra e sua vida’. Nos ajudar a caminhar em segurança no caminho que nos leva a Jesus Cristo. A nossa comunidade agradece mais uma vez a sua paternal presença que nos deixou muito felizes e renovou a nossa coragem e fé”, finalizou. Fonte: Ir. Letícia, MJS
Câmaras de Itapevi e Barueri aprovam título de cidadão benemérito ao Bispo Dom Ercílio Turco
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projeto 003/2012, de autoria de todos os vereadores da Câmara Municipal de Barueri, foi votado e aprovado por unanimidade na manhã de terça-feira, 03 de abril de 2012. No momento de discussão do projeto, o vereador professor Agné rio disse: “O bispo está
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há mais de 10 anos e muito fez pela nossa cidade”. Já vereador Miguel de Lima, depois de agradecer a todos os vereadores que assinaram o pedido de Titulo de Cidadão Benemérito, concluiu: “Dom Ercílio é nosso pastor maior; é quem cuida de forma fenomenal de suas ovelhas. Desen-
volve um trabalho maravilhoso frente à Igreja Católica de nossa região e nos faz sentir honrados e tremendamente confortados”. O vereador Jânio falou sobre a importância de todos aqueles que procuram levar o ensinamento do evangelho: “Quero aqui homenagear toda iniciativa de movimento
que é voltado para o bem e o nosso grande respeito àqueles que levam o ensinamento do evangelho ao cidadão e cidadã e parabenizar os coautores e autores deste título que ora sim o leva Dom Ercílio Turco”. A última intervenção foi a do vereador José de Melo: “Muitos títulos foram aprovados aqui e importantes. E este é mais um titulo importante que nós vamos aprovar homenageando o nosso bispo Dom Ercílio. Eu venho acompanhando o trabalho de Dom Ercílio desde quando ele veio para nossa região. Tive o prazer, junto com Rubens Furlan e outros prefeitos e vereadores do município, de recebê-lo no ginásio de esporte de Osasco. É um anjo de Deus em nossa região!”. Logo após o parecer dos verea dores, o presidente da câmara, Josué Pereira Silva , o Jô, deu
inicio a votação e anunciou o resultado: “Com 14 votos o projeto de decreto do legislativo nº 003/2012 foi aprovado”. Também na mesma sessão foi aprovado projeto de moção de aplausos aos padres que atuam na cidade de Barueri de autoria do vereador Professor Agnério, que agradeceu o apoio dos demais vereadores após a aprovação do projeto. Também a Câmara Municipal de Itapevi aprovou na sessão de terça-feira (22 de novembro de 2011)) projeto de decreto legislativo nº 024/11 de autoria dos vereadores Marcos Godoy - Teco (PSD), Luciano de Oliveira Bolor (PSD), Igor Soares (PSC), Adilson Peres (PT) e Flaudio Azevedo Limas (PT) que “Concede o Título de Cidadão Itapeviense ao Bispo Diocesano de Osasco Dom Ercílio Turco”.
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NOTÍCIAS
Madre Maria Ângela reeleita Priora do Carmelo de Cotia
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pós visita pastoral ao Carmelo Imaculado Coração de Maria e Santa Teresinha de Cotia, D. Ercílio Turco, na manhã do
dia 29/03, presidiu a eucaristia em preparação para a eleição da nova priora do mosteiro. Estavam também presentes nesta celebração Pe. Carlos Manuel Junior, capelão do mosteiro, Pe. Everaldo Felix da Silva, de Caucaia e Frei Geraldo Luis Boletini representando o Carmelo Descalço do Centro Teresiano de Espiritualidade de São Roque. A cada triênio, como manda as constituições das monjas do Carmelo Descalço, as irmãs de-
vem eleger uma nova priora para a coordenação da comunidade religiosa. Após celebrar a missa votiva do Espírito Santo, D. Ercílio procedeu com a eleição. A atual priora Madre Maria Ângela de Santa Teresinha foi reeleita no primeiro escrutínio. “Tudo transcorreu de forma muito tranquila e descomplicada”, observou D. Ercílio. A comunidade expressou sua alegria acolhendo a nova priora com um abraço fraterno.
Fundador da Paróquia Santa Isabel celebra missa Foto: Cristiana Brito
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m uma missa repleta de alegria e muita emoção, Padre Eugênio celebrou no dia 31/03/2012 às19h30, juntamente com Monsenhor Claudemir (ex-coroinha e amigo pessoal) e Padre Henrique, atual Pároco.
Tendo deixado nosso país em 1985, retornando para sua terra natal, Alemanha, Pe. Eugênio deixou uma herança valiosa para a Diocese de Osasco: muito mais que obras e igrejas, das quais fundou 7 comunidades compondo a Paróquia Santa Isabel, deixou uma legião de fieis, bem formados e educados na doutrina cristã. Em 1967 Pe. Eugênio chegou ao Brasil em uma região carente e sem muitos recursos, e, com a ajuda da família e amigos da Alemanha, ergueu as igrejas que hoje conhecemos na Paróquia Santa
Isabel. Os coroinhas, jovens e casais da época vieram para testemunhar e celebrar juntos a vida de entrega do sacerdote que os iniciou na fé. Pe. Eugênio completou 59 anos de vida sacerdotal, e com a saúde já debilitada, os médicos o proibiram de fazer novas viagens longas e cansativas. A alegria e a saudade tomaram conta da celebração que relembrou cantos da época e emocionou a todos que cresceram ouvindo e seguindo os passos de Jesus nas suas palavras e testemunho. Fonte: Lourenço e Filipe Oliva
Paróquia emite nota “Católicos na política 2012”
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Paróquia Rainha Santa Isabel de Barueri emitiu uma nota assinada pelo pároco Pe. Valdivino e pelos coordenadores das comunidades e que foi distribuída nas celebrações, na qual procura esclarecer seus fieis
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sobre a posição da Igreja frente ao eleitoral. A nota começa dizendo que: “A Igreja acompanha todo este processo e espera que todo debate seja em torno de projetos para o nosso município e não parta para agressividade ou calunias”. No item 6 das orientações gerais esclarece que :“ A Igreja enquanto diocese, região e paróquia, não tem partido, porém, incentiva a filiação dos leigos a partidos comprometidos com os valores do Evangelho. Homens e mulheres católicos vocacionados para a política devem ser incenti-
vados e motivados tanto a filiação político-partidária quanto a candidatar-se a cargos e mandatos públicos”. No item 11 completa dizendo que “ Nenhum candidato do laicato católico ou agente de pastoral poderá apresentar-se como candidato da paróquia ou da comunidade”. Também autoriza o uso dos salões para encontros, mesas redondas e debates onde os candidatos poderão ouvir toda a comunidade e apresentar seus projetos. Fonte: Marcelo Leite Pascom
Pergunte ao Padre A Igreja instituiu Ministérios Extraordinários para melhor atender às necessidades dos seus filhos. Na prática, porém, se vê que os convidados para estes ministérios foram adquirindo caráter de permanentes. Assim, uma vez MESC sempre MESC, com raríssimas exceções. Não está havendo certo desleixo em não se promover a renovação periódica?Ou seria acomodação? Ou, pior ainda, falta de elementos capacitados para o exercício desses ministérios? Nada contra os que o exercem, sou um deles. Mas, me preocupa esta acomodação ou desleixo ou escassez. Como o senhor vê esta situação existente na nossa amada Igreja?Um abraço, que Deus lhe conceda muita saúde e paz! Artur Padre Cido responde: Diretor do Jornal “O São Paulo”, comanda os programas diários “Clube do Passarinho” e “Bom dia Povo de Deus” na Rádio 9 de Julho. Artur, é preocupante mesmo esta efetivação de ministros extraordinários nas paróquias. Por vários motivos: 1. Não se dá oportunidade para outros servirem os irmãos. 2. Cria nesses eternos ministros a sensação de poder. 3. A comunidade passa a ter donos. 4. O ministério deixa de ser serviço aos irmãos e se torna serviço a si mesmo. 5. As pessoas se acomodam por se sentirem inamovíveis e não se reciclam, não aprofundam mais a sua fé. 6. Não são raros os casos em que esses ministros querem aparecer e mandar mais que o padre com a desculpa do protagonismo dos leigos. Por tudo isso, é recomendável que o ministério extraordinário tenha um tempo para começar e um tempo para terminar. A comunidade vai se enriquecer sempre novas lideranças. Um abraço. Faça sua pergunta ao padre: www.bio.diocese@yahoo.com.br
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VARIEDADES
Missa da saúde na Paróquia Santa Teresinha e São Roque
FATOS EM FOTOS
01/04 – Missa do Domingo de Ramos dá início a Semana Santa em Carapicuíba
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o dia 28 de março a Paróquia Santa Teresinha e
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Comissão Diocesana de Bioética em Defesa da Vida – CDBDV vem convidar os senhores padres de nossa Diocese para uma Capacitação sobre
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Bioética em Defesa da Vida, que será realizada no Centro Pastoral (fundos da Catedral de Osasco) no dia 26/05 das 8h às 17h, tendo como assessora a Sra. Mariangela Cônsoli de Oliveira, diretora de treinamentos da Associação Nacional Pró-vida/família. Pedimos ainda que todas as Paróquias da Diocese de Osasco também inscrevam dois representantes, sendo agentes de
Pastorais, devido a tamanha importância da formação para os nossos trabalhos diocesanos em defesa da vida e da família. As inscrições deverão ser feitas previamente no telefone 36540077 com Marizilda da Pastoral da Criança, somente as quartas e quintas-feiras, ou no e-mail debell@ig.com.br até 18/05. Fonte: Pe. Raimundo Nonato Maria Isabel O. Panaro
2º ENCOM terá presenças da Canção Nova e Paulinas
06 /04 – Dom Ercílio preside celebração de Sexta Feira Santa na Igreja Matriz de N. Sra. de Fátima em Cotia
Paróquia N. Sra. da Escada realiza Via Sacra nas casas
Santos e pelo Pe. Douglas Dias de Melo da Paróquia Santa Cruz. Sob o patrocínio de São Peregrino Laziosi a missa da saúde procura levar o conforto e apoio espiritual aos enfermos, em especial, aos doentes de câncer. Orações especiais a estes doentes foram feitas pelo Frei e por todos os fiéis que rezaram uns pelos outros num momento de grande emoção. Fonte: Pascom
Bioética em Defesa da Vida: Convite para capacitação
04/04 – Padres renovam os compromissos sacerdotais na missa do crisma
06/04 – Celebração da paixão na Paróquia São Roque
São Roque, na cidade de Ibiúna recebeu a visita do Frei Rinaldo Stecanella, OSM, da TV Século 21 que celebrou a Missa da Saúde reavivando a fé e a esperança dos fiéis que lotaram a Igreja Matriz. Durante todo o dia uma equipe da secretaria municipal da saúde esteve presente realizando exames e orientando a população local. A missa foi concelebrada pelo Pároco Pe. Eduardo Ap. dos
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diocese de Osasco convida a todos os meios de comunicação, as Pascom´s das paróquias, pastorais e movimentos, meios de comunicação, jornalistas, estudantes e a todos os interessados na área da comunicação para o Encontro de Comunicadores – ENCOM. A segunda edição do encontro trará muitas novidades: o evento foi ampliado e nesse ano acontecerá nos dias 24, 25 e 26 de Maio, na semana de comemorações
pelo 46º Dia Mundial das Comunicações Sociais e trará feira de comunicação e exposição de fotografia. Além disso haverá quatro opções de oficinas: de fotografia, com Aloisio Maurício e Eliane Neves, da T70 Fotografia e membros do Canal de Notícias da Diocese de Osasco; de podcasts, com Carlos Eduardo, do blog Dominus Vobiscum; de técnicas de locução de rádio, com o Gil, da Rádio Imaculada Conceição; e de redação de textos para blog e sites, com Rogério Roque, jornalista prefeitura de Carapicuíba e colaborador do Canal de Notícias. Nos dias 24 e 25 de Maio, o encontro terá início às 20h com as presenças de Edilma Oliveira da TV Canção Nova de São Paulo e Elane Gomes, diretora da Rá-
dio América/Canção Nova. No sábado (26), o evento terá início às 14h com as oficinas, seguido pela palestra principal, que neste ano ficou a cargo da Irmã Helena Corazza, da Paulinas, diretora do Serviço à Pastoral da Comunicação - SEPAC. O evento será transmitido ao vivo pela TV Web Rainha Santa Isabel e é promovido pela Pascom Diocesana e tem como objetivo aproximar os meios de comunicação e os comunicadores das cidades englobadas pela diocese de Osasco. No final está reservado um espaço para a confraternização. Para se inscrever gratuitamente basta acessar o endereço www. diocesedeosasco.com.br/encom e digitar seus dados. As vagas para as palestras e oficinas são limitadas!
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