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ANO XXIV – Nº 206

Agosto 2013

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Comvocação 2013: será nos dias 17 e 18 de agosto, com muitas atrações e entre elas presenças de Pe. Fábio de Melo, Rosa de Saron, Vida Reluz, Banda Dom, Pe. Antonio Maria.

300 anos da Paróquia Monte Serrate de Cotia

Mairinque celebra o segundo ano da “Missa da Unidade”

Nesta edição • Palavra do Pastor: Lumem Fidei – A luz da fé Pág. 2 • Pergunte ao Padre: Um padre (diocesano ou religioso) estando fora de sua Paróquia ou Diocese pode atender confissões? Se o fizer a absolvição é válida? Pág. 6 • Festa de São Roque Pág. 12

A história da Paróquia Nossa Senhora do Monte Serrate situada na cidade de Cotia, vai muito além dos 300 anos que completará em setembro de 2013. Pág. 4

Neste ano, a segunda edição da Missa da Unidade em Mairinque aconteceu no dia 30 de junho, solenidade de São Pedro e São Paulo. Pág. 9

• Fotos da abertura da Semana Missionária Pág. 12


PALAVRA DO PASTOR

Pe. Emerson Pedroso, PASCOM

Lumen Fidei – A luz da fé

da Fé teve início no “OAno cinquentenário da abertura

do Concílio Vaticano II. Esta coincidência permite-nos ver que o mesmo foi um Concílio sobre a fé, por nos ter convidado a repor, no centro da nossa vida eclesial e pessoal, o primado de Deus em Cristo. Na verdade, a Igreja nunca dá por descontada a fé, pois sabe que este dom de Deus deve ser nutrido e revigorado sem cessar para continuar a orientar o caminho dela. O Concílio Vaticano II fez brilhar a fé no âmbito da experiência humana, percorrendo assim os caminhos do homem contemporâneo. Desta forma, se viu como a fé enriquece a existência humana em todas as suas dimensões”. (n° 6, Introdução da Encíclica Lumen Fidei) Na sequência das encíclicas do Papa Bento XVI, Deus caritas est. (Deus é amor ) e spe salvi (Salvos na Esperança) o Papa Francisco nos oferece uma encíclica sobre a Fé, Lumen Fidei (A Luz da Fé), no Ano da Fé e na comemoração dos 50 anos do Concílio Vaticano II, um “Concílio sobre a Fé”. A Fé, um dom de Deus , que deve ser alimentado e fortalecido. “Quem crê vê”, escreve o Papa, porque a luz que vem de

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Deus é capaz de iluminar toda a existência, ela procede do passado da memória de Jesus e vem do futuro e nos abre vastos horizontes. “A luz da fé é a expressão com que a tradição da Igreja designou o grande dom trazido por Jesus. Eis como Ele Se nos apresenta, no Evangelho de João: « Eu vim ao mundo como luz, para que todo o que crê em Mim não fique nas trevas » (Jo 12, 46). E São Paulo exprime-se nestes termos: « Porque o Deus que disse: “das trevas brilhe a luz”, foi quem brilhou nos nossos corações » (2 Cor 4, 6).” (n° 1 LF) “Acreditamos no amor” (1Jo 4,16)

Neste capítulo lembrando Abraão a fé é vista como “escuta” da Palavra de Deus, “chamado” para sair de si próprio e abrir-se para uma nova vida e “promessa” do futuro. A fé é confiança no amor misericordioso de Deus que endireita a história, é disponibilidade para deixar-se transformar. “O Cristão pode ter os olhos de Jesus, seus sentimentos, sua condição filial porque se faz participante de seu Amor, que é o Espírito (n°21)”.

“Todas as linhas do Antigo Testamento se concentram em Cristo: Ele torna- Se o « sim » definitivo a todas as promessas, fundamento último do nosso « Amem » a Deus (cf. 2 Cor 1, 20)”. (n° 15) A Lumen Fidei se detém na figura de Jesus mediador que nos revela a Verdade, uma manifestação do amor de Deus, que é o fundamento da fé. A fé nasce da escuta e está destinada a converter-se em anúncio. “Se não acreditardes, não compreendereis” (Is 7,9)

No segundo capítulo o Papa demonstra a relação entre fé e verdade, a verdade confiável de Deus, sua presença fiel na história. Quem crê compreende mais e melhor. O amor e a verdade não se podem separar. A Verdade que nos leva à experiência de fé tem como referência o encontro com o Cristo encarnado que vindo a nós nos deu sua graça, transformando nossos corações. Nesse momento o Santo Padre reflete sobre “o diálogo entre fé e razão”. “O Beato João Paulo II, na sua carta encíclica Fides et ratio, mostrou como fé e razão se re-

forçam mutuamente.27 Depois de ter encontrado a luz plena do amor de Jesus, descobrimos que havia, em todo o nosso amor, um lampejo daquela luz e compreendemos qual era a sua meta derradeira; e, simultaneamente, o facto de o nosso amor trazer em si uma luz ajuda-nos a ver o caminho do amor rumo à plenitude da doação total do Filho de Deus por nós. Neste movimento circular, a luz da fé ilumina todas as nossas relações humanas, que podem ser vividas em união com o amor e a ternura de Cristo”. (n° 32 LF) “Transmiti-vos aquilo que eu mesmo recebi” (1Cor 15,3)

É tratada nesse capítulo a importância da evangelização. Quem experimentou a Deus não pode guardá-lo para si. A luz de Jesus resplandece sobre o rosto dos cristãos e assim se difunde e se transmite em forma de contanto e vai passando de geração, nos abre para os outros dentro da comunhão da Igreja. O Santo Padre mostra um “meio particular” pelo qual a fé se transmite: os Sacramentos. Recorda o Credo, confissão de fé, a oração, o Pai Nosso, o Decálogo, “um conjunto de indicações concretas” para se entrar em diálogo com Deus. Mostranos que a fé é una, porque há um só Deus, “ é compartilhada por toda a Igreja, que forma um só corpo e um só Espírito”.

“Deus prepara para eles uma cidade” (Hb. 11,16)

No último capítulo o Santo Padre fala da fé e o bem comum. A fé constrói relacionamentos humanos que levam a uma convivência social que permite um futuro cheio de esperança. Trata da fé e as obras, consequência da fé, que possibilitam afastar o mal, fazer acontecer a felicidade, a paz e construir um mundo novo. Além de tratar da fé na família, na juventude, nas relações sociais, lembra ainda a natureza. A fé nos ajuda a respeitá-la, a buscar modelos de desenvolvimento que não se baseie unicamente na utilidade e vantagens mas a vejam como dom a ser cultivado para o bem comum. “Feliz daquela que acreditou” (Lc 1,45)

O Papa nos convida a olhar para Maria o ícone perfeito da fé porque, como Mãe de Jesus, concebeu “fé e alegria”. A ela eleva a oração e pede que ajude a fé da humanidade e nos ensine a olhar com os olhos de Jesus. Procuremos ler, meditar esta bela Encíclica do Papa Francisco.

Dom Ercílio Turco Bispo Diocesano de Osasco

Publicação do Boletim Informativo da Diocese de Osasco Distribuição Gratuita (12500 Exemplares) Bispo Diocesano: Dom Ercílio Turco Coordenação e Editoração: Pe. Valdivino A. Gonçalves Colaboração: Irmã Leticia, Pe. Emerson Pedroso, Pe. Marcio José Pereira, Gil Ortiz, Cristiana Brito, Carol Gonzaga e Rogério Roque Revisão: Fátima Gazeta Editoração Eletrônica: Janio Luiz Malacarne Email: biodiocese@yahoo.com.br Pagina: www.facebook.com/bio.diocesedeosasco Cx. Postal: 56 – CEP: 06001-970 Edições passadas: http://issuu.com/biodiocese Impressão: PAULUS

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CATEQUESE DO PAPA

Audiência: Praça de São Pedro, no Vaticano. Quarta-feira, 12 de junho de 2013.

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rezados irmãos e irmãs, gostaria de fazer uma breve referência a mais uma imagem que nos ajuda a explicar o mistério da Igreja: a do templo (cf. Conc. Ecum. Vat. II, Const. dogm. Lumen gentium, 6). No que nos faz pensar a palavra templo? Faz-nos pensar num edifício, numa construção. De modo particular, a mente de muitas pessoas vai à história do Povo de Israel, narrada no Antigo Testamento. Em Jerusalém, o grande Templo de Salomão era o lugar do encontro com Deus na oração; no interior do Templo encontrava-se a Arca da Aliança, sinal da presença de Deus no meio do povo; e a Arca continha as Tábuas da Lei, o maná e a vara de Araão: uma referência ao fato de que Deus sempre esteve no seio da história do seu povo, acompanhando o seu caminho e orientando os seus passos. O templo recorda Agosto 2013

Catequese do Papa sobre o ano da fé

esta história: quando vamos ao templo, também nós devemos recordar esta história, cada qual a sua própria história, como Jesus me encontrou, como Jesus caminhou comigo, como Jesus me ama e me abençoa. Eis que quando se tinha prenunciado no antigo Templo é realizado pelo poder do Espírito Santo na Igreja: a Igreja é a «casa de Deus», o lugar da sua presença, onde podemos encontrar o Senhor; a Igreja é o Templo onde habita o Espírito Santo que a anima, orienta e sustém. Se nos perguntarmos: onde podemos encontrar Deus? Onde podemos entrar em comunhão com Ele, através de Cristo? Onde podemos encontrar a luz do Espírito Santo que ilumina a nossa vida? A resposta é: no Povo de Deus, no meio de nós, que somos Igreja. É aqui que encontraremos Jesus, o Espírito Santo e o Pai. O antigo Templo foi edificado pelas mãos dos homens: desejava-se «dar uma casa» a Deus, para ter um sinal visível

da sua presença no meio do povo. Mediante a Encarnação do Filho de Deus cumpre-se a profecia de Natã ao rei David (cf.2 Sm7, 1-29): não é o rei, não somos nós que «damos uma casa a Deus», mas é o próprio Deus que «constrói a sua casa» para vir habitar no meio de nós, como escreve São João no seu Evangelho (cf. 1, 14). Cristo é o Templo vivo do Pai, e é o próprio Cristo que edifica a sua «casa espiritual», a Igreja, feita não de pedras materiais, mas de «pedras vivas», que somos nós mesmos. O apóstolo Paulo diz aos cristãos de Éfeso: vós sois «edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus. É nele que todo o edifício, harmonicamente disposto, se levanta até formar um templo santo no Senhor. É nele que também vós entrais conjuntamente, pelo Espírito, na estrutura do edifício que se transforma na morada de Deus» (Ef 2, 20-22). Isto é bonito! Nós somos as pedras vivas do edifício de Deus, profundamente unidas a Cristo, que é a pedra fundamental, e também de apoio entre nós. O que significa isto? Quer dizer que o templo somos nós mesmos, nós somos a Igreja viva, o templo vivo, e quando estamos unidos, entre nós está também o Espírito Santo, que nos ajuda

a crescer como Igreja. Nós não estamos isolados, mas somos Povo de Deus: esta é a Igreja! E é o Espírito Santo, com os seus dons, que define a variedade. Isto é importante: o que faz o Espírito Santo no meio de nós? Define a variedade, que é a riqueza da Igreja, e une tudo e todos, de maneira a constituir um templo espiritual, no qual não oferecemos sacrifícios materiais, mas nós mesmos, a nossa vida (cf.1 Pd 2, 4-5). A Igreja não é um enredo de coisas e de interesses, mas é o Templo do Espírito Santo, o Templo onde Deus age, o Templo do Espírito Santo, o Templo onde Deus age, o Templo onde cada um de nós, com o dom do Batismo, é uma pedra viva. Isto diz-nos que na Igreja ninguém é inútil e se alguém, porventura, disser ao outro: «Vai para casa, tu és inútil», isto não é verdade, porque na Igreja ninguém é inútil, todos nós somos necessários para construir este Templo! Ninguém é secundário! Ninguém é o mais importante na Igreja, pois aos olhos de Deus todos somos iguais. Um de vós poderia dizer: «Ouça, Senhor Papa, Vossa Santidade não é igual a nós! ». Sim, sou como cada um de vós, todos nós somos iguais, somos irmãos! Ninguém é anônimo: todos nós formamos e construímos a Igreja. Isto convida-nos também a meditar sobre o fato de que se faltar o

tijolo da nossa vida cristã, faltará também algo da beleza da Igreja. Alguns afirmam: «Nada tenho a ver com a Igreja», mas assim falta o tijolo de uma vida neste bonito Templo. Ninguém pode ir embora, todos nós devemos oferecer à Igreja a nossa vida, o nosso coração, o nosso amor, o nosso pensamento e o nosso trabalho: todos juntos! Então, gostaria que nos interrogássemos: como vivemos o nosso ser Igreja? Somos pedras vivas ou, por assim dizer, pedras cansadas, entediadas, indiferentes? Vistes como é desagradável ver um cristão cansado, entediado e indiferente? Um cristão assim não está bem, o cristão deve ser vivo, sentir-se feliz por ser cristão; deve viver esta beleza de fazer parte do Povo de Deus, que é a Igreja. Abrimo-nos à ação do Espírito Santo para ser parte concreta nas nossas comunidades, ou fechamo-nos em nós mesmos, dizendo: «Tenho muitas coisas para fazer, isto não é tarefa que me compete»? O Senhor conceda a todos nós a sua graça e a sua força, a fim de podermos estar profundamente unidos a Cristo, que é a pedra angular, o pilar, a pedra fundamental da nossa existência e de toda a vida da Igreja. Oremos a fim de , animados pelo seu Espírito, sejamos sempre pedras vivas da sua Igreja.

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FORMAÇÃO LITÚRGICA

Na Missa, o Pão da Vida é partilhado em duas mesas! Senhor, anunciado na liturgia da palavra, se realiza em nós, na liturgia eucarística. Todo o rito eucarístico, portanto, é a resposta imediata, a profissão de fé na pessoa de Jesus e seu projeto, sacramentalmente proclamada. E, ao mesmo tempo, já é a oferta da salvação, resposta imediata, que o Pai dá às preces feitas no final da liturgia da palavra. Outro elo que liga as duas mesas é o prefácio: numa alegre louvação retomamos o que o Senhor realizou a nosso favor e que foi proclamado na liturgia da palavra. Na escolha do prefácio, precisamos levar em conta a festa ou o tempo litúrgico e também os acontecimentos da vida da comunidade. Seria muito bom se quem preside, exercendo seu profetismo, pudesse entoar este louvor

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liturgia da Palavra, antecedida pelos ritos iniciais e a liturgia eucarística, concluída pelos ritos finais, são as duas partes centrais da missa. São momentos distintos, mas inseparáveis, intimamente ligados entre si. Os dois realizam juntos “um só ato de culto” e nos ajudam a viver um único encontro com a pessoa de Jesus. Participamos de duas mesas onde nos é oferecido o Pão da vida - Jesus no mistério total de sua Páscoa, alimento de nossa caminhada. Na liturgia da palavra, Cristo está realmente presente e atuante no Espírito Santo. Ele nos oferece sua vida e realiza a transformação pascal. O Verbo de Deus, Palavra divina nos alimenta, suscita conversão, dá sentido à vida e nos propõe uma nova aliança. Todo o rito da palavra se dá em torno da estante da Palavra ou ambão ou mesa da palavra.

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A mesa eucarística, o altar, deve ser usado somente para o rito da eucaristia. As duas mesas merecem igual importância. Assim como o altar, a estante da palavra deve ocupar um lugar de destaque, deve ser vista com facilidade. Evitar usar a mesa da palavra para outras funções. Um elo de ligação entre as duas mesas é a homilia. Ela faz (deve fazer!) “arder” nossos corações, apontando o sentido profundo dos acontecimentos de nossa vida e projetando sobre eles a luz da ressurreição. Aquecidos e iluminados entramos na liturgia eucarística para selar nosso encontro com o Senhor. Entregamos com Ele nossa vida ao Pai, através dos gestos de: tomar nas mãos o pão e o vinho, dar graças, partir e reparti-los entre nós. Com “sinais sensíveis” o mistério da morte e ressurreição do

eucarístico, a partir da realidade atual da comunidade celebrante, na liberdade do Espírito, superando a recitação formal, mecânica e, às vezes, apressada de um texto escrito. Um terceiro elo entre as duas mesas é o canto de comunhão, cuja letra retoma ou lembra o evangelho do dia. Enquanto comungamos o pão eucarístico, cantamos, renovando o compromisso feito no diálogo com o Senhor, na liturgia da palavra. Este é um dos melhores critérios para a escolha de um canto de comunhão. A comunhão eucarística torna-se assim também comu­nhão com a Palavra. Ambas nos ali­mentam, nos amadurecem no seguimento de Jesus e nos levam a uma identificação cada vez maior Ele. Fonte: Maria de Lourdes Zavarez

Perguntas para reflexão pessoal e em grupos 1 - Ler na Bíblia em Ex 19-24, o relato da celebração da Aliança onde se apoia a ligação entre a liturgia da palavra e a liturgia eucarística. 2 - Qual o destaque que temos dado à mesa da palavra? 3 - Como aproveitar melhor os três elos que ligam as duas mesas?

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NOTÍCIAS

300 anos da Paróquia Nossa Senhora do Monte Serrate de Cotia

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história da Paróquia Nossa Senhora do Monte Serrate situada na cidade de Cotia, vai muito além dos 300 anos que completará em setembro de 2013. A cidade e a igreja Matriz se confundem quanto a sua história, pois Cotia iniciou seu desenvolvimento ao redor da igreja. A primeira capela erguida em 1684 localizava-se onde é atualmente a Estrada Fernando Nobre. Lá havia uma imagem da padroeira, e o bispo da época Dom Alencar ordenou que a derrubasse por falta de zelo, construindo outra na Vila de Itu (hoje a cidade de Itu). Um coronel chamado Estevão Lopes doou uma parte de suas terras para ser construída a capela de hoje que permaneceu aos seus cuidados. Foi inaugurada no dia 08 de setembro de 1713 a capela com a entrada solene da imagem da padroeira no altar-mor vinda de Itu, onde permanece até hoje no mesmo lugar. Os degraus do altar-mor, onde está a imagem, lembram o Monte onde a Virgem foi encontrada. E todas as capelas erguidas em seu nome têm esta característica. A Virgem está sentada em um trono com seu Filho Menino no joelho esquerdo. Com a mão direita ela abençoa os fiéis e com a esquerda segura o menino que tem na mão a Romã, uma fruta abundante na região onde foi encontrada. Símbolo também do amor, pois o inverso da palavra Romã é Amor. O livro de Tombo de Cotia, o mais antigo encontrado no Arquivo Metropolitano na data de 1713. Tentamos folhá-lo buscando tirar dele algumas anotações que possibilitam uma compreensão da história desta paróquia. Logo na primeira página encontra-se o assento da posse do Pe. Matheus de Laya Leão, o primeiro padre da capeAgosto 2013

la. A devoção à padroeira está presente no brasão do município, onde há o desenho de uma coroa de ouro com pedrarias em alusão a Nossa Senhora de Monte Serrate. A igreja Matriz, no centro da cidade, é a segunda mais antiga da Diocese (300 anos). Esta igreja recebe visitas de escolas, de pessoas de outras cidades, pois ela nos encanta por ser uma igreja tão antiga, cada imagem nos altares laterais e cada detalhe do prédio escondem uma história. Inúmeras pessoas trabalharam, construíram, cuidaram desta preciosidade histórica. Pessoas que seria impossível descrever aqui para expressarmos os nossos sinceros agradecimentos. Cerca de 500 crianças e jovens estão inscritas na catequese por ano. Em média é celebrado 10 casamentos por mês. E há mais de 1500 dizimistas frequentes. Atualmente o Padre Odair José Rodrigues é o pároco e o Padre Paulo Pimentel é o vigário desta paróquia, mas passaram mais de 200 padres por aqui, entre padres irlandeses, padres missionários e padres visitantes de outras dioceses. Muitos seminaristas, religiosos e leigos fizeram parte desta história. Portanto para esta importante data e tão grande comemoração ao Jubileu de 300 anos, além da grande festa que estamos preparando, a paróquia passa por reformas. A construção do centro pastoral é um dos objetivos desta festa, incluindo também pinturas e pequenas restaurações na parte interna da igreja. Teremos quase um mês de festa, com a novena celebrada por padres que passaram por aqui, procissão, queima de fogos, passeio ciclístico, festival de bandas, show católico e sertanejo, muitas barracas e o grandioso bingo. Você é convidado a participar desta festa e fazer parte desta história.

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NOTÍCIAS

Lumen Fidei – A Luz da fé, primeira Encíclica do Papa Francisco

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umen Fidei - A luz da fé, assim se intitula a primeira Encíclica do Papa Francisco que no dia 05/07 foi apresentada em conferência de imprensa, no Vaticano. Dirigida aos bispos, sacerdotes, diáconos, religiosos e religiosas e a todos os fiéis leigos, a Encíclica – explica o Papa Francisco - já estava “quase completada” por Bento XVI. Àquela “primeira versão” o atual Pontífice acrescentou “ulteriores contribuições”. A finalidade do documento é recuperar o caráter de luz que é específico da fé, capaz de iluminar toda a existência humana.Quem acredita nunca está sozinho, porque a fé é um bem comum que ajuda a edificar as nossas sociedades, dando esperança. E’ este é o coração da Lumen fidei. Numa época como a nossa, a moderna - escreve o Papa - em que o acreditar se opõe ao pesquisar e a fé é vista como um salto no vazio que impede a liberdade do homem,

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é importante ter fé e confiar, com humildade e coragem, ao amor misericordioso de Deus, que endireita as distorções da nossa história. Testemunha fiável da fé é Jesus, através do qual Deus atual realmente na história. Como na vida de cada dia confiamos no arquiteto, o farmacêutico, o advogado, que conhecem as coisas melhor que nós, assim também para a fé confiamos em Jesus, um especialista nas coisas de Deus. A fé sem a verdade não salva, diz em seguida o Papa – fica a ser apenas um bonito conto de fadas, sobretudo hoje em que se vive uma crise de verdade, porque se acredita apenas na tecnologia ou nas verdades do indivíduo, porque se teme o fanatismo e se prefere o relativismo. Pelo contrário, a fé não é intransigente, o crente não é arrogante: a verdade que vem do amor de Deus não se impõe pela violência, não esmaga o

indivíduo e torna possível o diálogo entre fé e razão. Se torna, portanto, essencial a evangelização: a luz de Jesus brilha no rosto dos cristãos e se transmite de geração em geração, através das testemunhas da fé. Mas de uma maneira especial, a fé se transmite através dos Sacramentos, como o Batismo e a Eucaristia, e através da confissão de fé do Credo e a Oração do Pai Nosso, que envolvem o crente nas verdades que confessa e o fazem ver com os olhos de Cristo. A fé é uma, sublinha o Papa, e a unidade da fé é a unidade da Igreja. Também é forte a ligação entre acreditar e construir o bem comum: a fé torna fortes os laços entre os homens e se coloca ao serviço da justiça, do direito e da paz. Essa não nos afasta do mundo, muito pelo contrário: se a tirarmos das nossas cidades, ficamos unidos apenas por medo ou por interesse. A fé, pelo contrário, ilumina a família fundada no matrimônio entre um homem e uma mulher; ilumina o mundo dos jovens que desejam “uma vida grande”, dá luz à natureza e nos ajuda a respeitá-la, para “encontrar modelos de desenvolvimento que não se baseiam apenas na “utilidade ou lucro, mas que consideram a criação como um dom”. Mesmo o sofrimento e a morte recebem um sentido do fato de confiarmos em Deus, escreve ainda o Pontífice: ao homem que sofre o Senhor não dá um raciocínio que explica tudo, mas a sua presença que o acompanha. Finalmente, o Papa lança um apelo: “Não deixemos que nos roubem a esperança, não deixemos que ela seja frustrada com soluções e propostas imediatas que nos bloqueiam o caminho para Deus”.

Pergunte ao Padre Um padre (diocesano ou religioso) estando fora de sua Paróquia ou Diocese pode atender confissões? Se o fizer a absolvição é válida? Responde : Pe. Denilson Geraldo, SAC. - Doutor em Direito Canônico Pontifícia Università Lateranense Roma O poder de perdoar os pecados foi conferido aos Apóstolos, mediante o Espírito Santo: “Recebei o Espírito Santo: a quem perdoardes os pecados serão perdoados; àqueles a quem os retiverdes ficarão retidos”. Jesus confere tal poder aos Apóstolos também como transmissível aos seus sucessores, investidos pelos mesmos Apóstolos na missão e na responsabilidade de continuar a sua obra de anunciadores do Evangelho e de ministros da obra redentora. Neste ponto, aparece em toda a sua grandeza a figura do ministro do Sacramento da Penitência, chamado por antiquíssimo costume, o confessor. Como no altar onde celebra a Eucaristia e como em cada um dos Sacramentos, o sacerdote, ministro da Penitência, age na pessoa de Cristo. Na realidade, todos os presbíteros, junto ao bispo, participam do único sacerdócio e ministério de Cristo. Devido a esta configuração pelo sacramento da Ordem, o presbítero vive a missão salvífica de perdoar ou não perdoar os pecados pelo poder das chaves, conferidos aos Apóstolos e aos seus sucessores. Tal participação se dá pela faculdade de absolver concedida pelo bispo ao sacerdote, valida e licitamente, e exerce este ministério em favor dos fiéis. O cânon 966 do Código de Direito Canônico afirma que para a válida celebração do sacramento da penitência se exige que o padre tenha recebido a faculdade de absolver, seja pelo próprio ofício seja por concessão. A faculdade pelo próprio ofício se dá quando o sacerdote recebe a função de pároco, administrador paroquial ou vigário paroquial, capelão, etc, ou seja, pelo próprio ofício recebido, o sacerdote possui a faculdade para absolver. Se o sacerdote não possui ofício na diocese, por exemplo, um padre que se dedica exclusivamente ao trabalho universitário e está de modo integral dedicado aos estudos ou o religioso que desempenha determinada função na casa de formação e não tem ofício na diocese, ele receberá a faculdade para absolver através da concessão. Para os religiosos, o bispo concede a faculdade pelo próprio direito ou por concessão sempre a pedido do superior provincial. Agora vamos à resposta da questão colocada: um padre (diocesano ou religioso) estando fora de sua Paróquia ou Diocese pode atender confissões? Se o fizer a absolvição é válida? Ele sempre poderá atender as confissões e absolver, lícita e validamente, se ele tiver a faculdade em sua própria diocese (secular) ou na diocese onde estiver residindo e trabalhando (religioso). Com esta faculdade poderá atender em qualquer parte do mundo as confissões. Faça sua pergunta ao padre: biodiocese@yahoo.com.br

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Papa quer retirar da Igreja tudo o que possa ser obstáculo ao anúncio do Evangelho

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Papa Francisco “quer retirar da Igreja e da Cúria romana tudo aquilo que possa ser obstáculo ao anúncio do Evangelho”. Foi o que afirmou o Presidente Emérito da Pontifícia Comissão para o Estado da Cidade do Vaticano e do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano, Cardeal Giovanni Lajolo, em entrevista ao ‘Vatican Insider’, após o anúncio da presença da Santa Sé no Salão Internacional do Livro de Turim 2014. Interpelado sobre os aspectos mais relevantes destes primeiros 4 meses do pontificado de Francisco, o Cardeal Lajolo afirmou

que ele “trouxe uma nova atmosfera para a Igreja, dando um sentido de um novo impulso, de proximidade, não somente física, mas de mentalidade. E tudo isto, em absoluta fidelidade à mensagem do Evangelho. Não se deve esperar que este Papa revolucione a Igreja, mas que faça algumas mudanças, aqueles ajustes que são necessários, e que já começou a fazer. E tudo isso vai ter um efeito sobre todo o corpo da Igreja, porque levará a uma maior proximidade do Papa com os bispos, uma maior colegialidade, fazendo aquilo que é próprio do Papa, que não se

confunde com aquilo que é dos outros bispos”. Segundo o Cardeal, Francisco já deu sinais muito claros de sua intenção “de tirar da Igreja e da Cúria tudo aquilo que possa ser um obstáculo para a proclamação do Evangelho, tudo aquilo que possa servir de pretexto para críticas, justas ou injustas. Tenho a impressão de que o Papa está nos dizendo: tentemos purificar, tirar as ocasiões de mal-entendidos ou de críticas.” Dom Lajolo, que foi criado Cardeal por Bento XVI, falou que “é lindo ver o encontro entre Francisco e Bento XVI. São verdadeiramente dois irmãos. Saliento que Papa Ratzinger, com a sua doçura, brandura, humildade, deu origem à virada-Francisco. A consciência de que as suas forças físicas já o impediam de responder adequadamente às exigências da Igreja o levou à histórica decisão. Eu não sei se, se esperava a eleição de Bergoglio: porém se é verdade que no último Conclave Bergoglio retirou-se para permitir a eleição do Cardeal Ratzinger, pode-se pensar que Ratzinger previsse que um dos mais papáveis fosse Bergoglio”. (JE) Fonte: Radio Vaticano

Acordo Brasil / Santa Sé

Decreto n° 7.107, de 11 de fevereiro de 2010 Veja explicações detalhadas – 5ª parte - Artigo 12 (O casamento celebrado em conformidade com as leis canônicas, que atender também às exigências estabelecidas pelo direito brasileiro para contrair o casamento, produz os efeitos civis, desde que registrado no registro próprio, produzindo efeitos a partir da data de sua celebração. § 1º. A homologação das sentenças eclesiásticas em matéria matrimonial, confirmadas pelo órgão de controle superior da Santa Sé, será efetuada nos termos da legislação brasileira sobre homologação de sentenças estrangeiras.) Explicação: Esse artigo fala sobre o matrimônio, tanto do matrimônio religioso que pode ser reconhecido no civil, como também está aplicando a possibilidade de homologar sentenças do Tribunal Eclesiástico, que declaram nulidade ao casamento. Por exemplo, um católico se casou na Igreja católica, depois se separou, foi ao Tribunal Eclesiástico Católico, seu pedido passou pela primeira instância, depois pela segunda instância, até que seu casamento foi declarado nulo. Essa sentença é valida para a nunciatura (Santa Sé) e confirmada por ela, então o Brasil poderá homologar a sentença. Não vai julgar novamente, mas simplesmente vai acolher a sentença e homologar, assim como acontece com outras sentenças estrangeiras. A decisão vem do Tribunal Eclesiástico, é confirmada pela Santa Sé e o Brasil a homologa. - Artigo 13 (É garantido o segredo do ofício sacerdotal, especialmente o da confissão sacramental.) Explicação: O artigo reconhece que este é um sigilo profissional, que todo ministro religioso tem dever e direito de guardar. Então não se pode, de modo algum, pedir para o padre depor sobre alguma coisa que ele ouviu em confessionário. O que ele ouviu em confissão, tem o direito de guardar segredo, ninguém pode exigir que ele fale. - Artigo 14 (A República Federativa do Brasil declara o seu empenho na destinação de espaços a fins religiosos, que deverão ser previstos nos instrumentos de planejamento urbano a serem estabelecidos no respectivo Plano Diretor.) Explicação: É o empenho na destinação de espaços no planejamento urbano, para que quando se crie um novo espaço urbano, tenha a possibilidade de ter um novo templo, um espaço religioso.

Vaticano concede ‘nada obsta’ à beatificação de Frei Bruno

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s preces de milhares de devotos, amigos, confrades e admiradores de Frei Bruno Linden foram atendidas. O bispo da Diocese de Joaçaba (SC), Dom Mário Marquez, OFMCap, informou ao governo provin-

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cial da Província Franciscana da Imaculada Conceição que recebeu o edital concedendo o “Nihil obstat” (nada obsta) para dar continuidade à causa de Frei Bruno Linden. O documento, datado do dia 7 de maio de 2013

e assinado pelo Cardeal Angelo Amato, Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, decreta não existir impedimento para a continuação do processo de beatificação do frade franciscano. Com esse “sinal verde” da Santa Sé, a partir de agora Dom Mario Marquez assume o processo diocesano da causa. “Nesta fase, Dom Mario vai nomear o Tribunal Eclesiástico que recolherá os depoimentos juramentados sobre as virtudes do candidato. Simultaneamente será nomeada a Comissão Histórica que vai reunir todos os documentos relativos à vida de Frei Bruno e também será constituída uma

comissão para coletar e analisar os possíveis milagres de Frei Bruno”, explicou Frei Estevão Ottenbreit, Vigário Provincial e Vice-postulador da Causa.Frei Bruno era sacerdote da Ordem dos Frades Menores – Província da Imaculada Conceição do Brasil. Nascido em 1876 em Dusseldorf, na Alemanha, ingressou aos 18 anos na família franciscana, recebendo o hábito em 1894. No mesmo ano, foi transferido para o Brasil. Sua ordenação sacerdotal ocorreu em 1901, em Petrópolis (RJ). Em 1904, foi transferido para o sul do país, atuando em diversas localidades dos Estados de Santa

Catarina e Rio Grande do Sul. Exerceu a missão de superior e de pároco diversas vezes, e também foi coadjutor. De 1926 a 1945, atuou na ci­ dade de Rodeio (SC). Neste período, foi o orientador espiritual da Companhia das Irmãs Catequistas Franciscanas. Quando completou 80 anos, seus superiores o enviaram para a cidade de Joaçaba (SC). Em seus últimos anos de vida, Frei Bruno exerceu o apostolado de visita às famílias. Atendeu confissões até o último dia de sua vida. Faleceu no dia 25 de fevereiro de 1960. Fonte: www.franciscanos.org

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NOTÍCIAS

CNBB vai acompanhar grupo da Câmara responsável pela reforma política

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Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) vai seguir de perto o grupo de trabalho constituído pelo presidente da Câmara dos Deputados para elaborar a reforma política. A

decisão foi tomada segunda-feira, 15/07, pela Comissão da CNBB que acompanha a reforma política. O grupo, uma vez instalado, terá 90 dias para elaborar sua proposta. Para o presidente da Comissão da CNBB, dom Joaquim Mol, a reforma deve ser no campo da democracia para aperfeiçoar a própria democracia. Em sua opinião, é importante que o povo se mantenha mobilizado a

fim de pressionar o Congresso para que faça uma reforma mais ampla e não apenas eleitoral. “O novo contexto nos permite pensar numa reforma política mais robusta”, disse dom Mol. A Comissão, que esteve reunida para elaborar seu plano de ação, deverá buscar o apoio de outras organizações da sociedade civil que também debatem a reforma política. Em junho, este assunto foi discutido no Conselho Permanente da CNBB. Uma das preocupações da CNBB são as propostas que já circulam na Câmara e que podem desfigurar a Ficha Limpa.

Relatório aponta crescimento na violência contra os índios

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maioria das formas de violência cometidas contra as comunidades indígenas teve crescimento em 2012, conforme dados divulgados na quinta-feira, 27/06, pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília. De acordo com o relatório, houve crescimento de 237% na categoria violência contra a pessoa - que engloba ameaças de morte, homicídios, tentativas de assassinato, racismo, lesões corporal e vio-

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lência sexual - no ano passado, quando comparado com os casos registrados em 2011. O levantamento aponta que, em todo o Brasil, foram registrados 60 homicídios contra a população indígena. O número representa nove mortes a mais que as registradas no ano anterior. O maior número de ocorrências ocorreu em Mato Grosso do Sul, com 37 casos. Na sequência, aparecem Maranhão e Bahia, com sete e quatro casos, respectivamente. Segundo o Cimi, nos últimos dez anos, ocorreram cerca de 563 assassinatos de índios no país. Os casos de violência contra o patrimônio aumentaram de 99 para 125, utilizando a mesma base de comparação, o que representa aumento de 26%. Considerando a violência por omissão do poder público, foram relatados cerca de 106,8 mil casos. O número significa acréscimo de 72% ante 2011.Na

avaliação do presidente do Cimi, Dom Erwin Kräutler, a repetição e o aumento da violência contra a população indígena podem ser atribuídos à “omissão por parte dos estados” na demarcação das áreas indígenas, provocando atraso no processo. Os números fazem parte do Relatório de Violência Contra os Povos Indígenas. O estudo destaca ainda que, das 1.045 terras indígenas, 339 estão sem providências de demarcação e outras 293 estão em análise. O relatório aponta também que, no caso de violência relacionada à omissão do Poder Público, houve crescimento na falta de assistência à educação escolar (18,8 mil vítimas), à saúde (80,4 mil vítimas) e disseminação de bebidas alcoólicas (254 vítimas).Os dados foram obtidos a partir de relatos e denúncias dos povos e organizações indígenas. Informações levantadas pelas equipes de 11 regionais do Cimi, notícias veiculadas pela imprensa e dados de órgãos públicos que prestam assistência às comunidades também serviram de base para o relatório.

Agosto, mês das vocações Para alguns, agosto é um mês de que se cuidar, pois ele seria nefasto. Mas para os participantes assíduos da comunidade católica, agosto, além de ser um mês abençoado como todos os demais, é desde 1981 o mês vocacional. Por que tamanha importância dada ao tema vocação? Porque a vocação é o início de tudo. Quando ouvimos ou usamos a palavra vocação, logo a entendemos num sentido bastante vago e geral, como sendo uma inclinação, um talento, uma qualidade que determina uma pessoa para uma determinada profissão, por exemplo, vocação de pedreiro, de mãe, de médico. E nessa compreensão também a vocação de sacerdote, de esposos, de leigos cristãos. Essa compreensão, porém, não ajuda muito no bom entendimento do que seja vocação quando nós, na Igreja, usamos essa palavra. Vocação, em sentido mais preciso, é um chamamento, uma convocação vinda diretamente sobre mim, endereçada à minha pessoa, a partir da pessoa de Jesus Cristo, convocando-me a uma ligação toda própria e única com Ele, a segui-lo, (cf. Mc 2,14). Vocação, portanto, significa que anterior a nós há um chamado, uma escolha pessoal que vem de Jesus Cristo, a quem seguimos com total empenho, como afirma São Paulo na Carta aos Romanos: “Eu, Paulo, servo de Jesus Cristo, apóstolo por vocação, escolhido para o Evangelho de Deus.” (Rom 1, 1) Vocação é chamado e resposta. É uma semente divina ligada a um sim humano. Nem a percepção do chamado, nem a resposta a ele são tão fáceis e tão “naturais”. Exigem afinação ao divino e elaboração de si mesmo, sem as quais não há vocação verdadeira e real. Essa escolha pessoal, de amor, é concretizada de uma forma bem objetiva no Sacramento do Batismo, que por isso se torna fundamento e fonte de todas as vocações. É neste chão fértil, carregado de húmus divino, regado pelo sangue de Jesus, que brotam as vocações específicas, aquelas que cabem diferentemente a cada um. Algumas delas são mais usuais e comuns, como a de casal cristão, de leigo cristão, de catequista, de animador da caridade na comunidade. Outras são definidas pela Igreja como vocações de “singular consagração a Deus”, por serem menos usuais, mas igualmente exigentes e mais radicais no processo de seguimento de Jesus: são as vocações de sacerdote, de diácono, de religioso, de religiosa. As vocações mais usuais são cultivadas em nossas comunidades eclesiais. As de “singular consagração a Deus” são cultivadas em comunidades eclesiais especiais, como nossos seminários. O mês vocacional quer nos chamar à reflexão para a importância da nossa vocação, descobrindo nosso papel e nosso compromisso com a Igreja e a sociedade. Reflexão que deve nos levar à ação, vivenciando no dia-a-dia o chamado que o Pai nos faz. Que a celebração do mês vocacional nos traga as bênçãos do Pai para vivermos a nossa vocação sacerdotal, diaconal, religiosa ou leiga. Todas elas são importantes e indispensáveis. Todas elas levam à perfeição da caridade, que é a essência da vocação universal à santidade. E no domingo de agosto, quando refletimos sobre a vocação leiga, somos convidados a homenagear nossos catequistas, aquelas pessoas que, num testemunho de fé e generosidade, dedicam-se ao sublime ministério de transmitir as verdades divinas a nossas crianças, adolescentes e jovens. Fonte: Dom Fernando Mason Bispo Diocesano de Piracicaba

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Região pastoral de Barueri realiza assembleia

Datas comemorativas Natalícia Agosto

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o dia 22 de junho de 2013 (sábado), das 8h ás 13h, na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes , do Alphaville , a região pastoral de Barueri realizou sua assembleia de avaliação pastoral. Alguns párocos, religiosas e religiosos, seminaristas e leigos representantes de suas paróquias estiveram presentes. A assembleia teve inicio às 8h45 com a oração inicial. A seguir Pe. Valdivino, coordenador da região, acolheu a todos e a seguir o Pe. Edilson fez uma breve

reflexão em relação às mudanças de épocas e os desafios encontrados na evangelização. Cada pastoral ou movimentos presentes na assembleia apresentaram os pontos positivos e as dificuldades encontradas. Após cada apresentação os membros da assembleia puderam opinar e pedir esclarecimentos aos coordenadores de pastorais. Dando prosseguimento na pauta, a assem­bleia foi divida em grupos a fim de avaliar as estruturas da região, seus pontos

positivos e negativos e apresentando propostas para uma melhor organização. Terminado o trabalho dos grupos, o Pe. Valdivino pediu que as pastorais e movimentos se empenhassem em participar das reuniões do conselho da região que acontecem todos os 3º domingo do mês , às 15h na Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Jandira. A assembleia teve seu término com um saboroso almoço (feijoada) oferecido pela Paróquia Nossa Senhora de Lourdes.

01/08 02/08 06/08 06/08 07/08 10/08 11/08 12/08 12/08 15/08 17/08 19/08 19/08 20/08 22/08 25/08 26/08 26/08 28/08 28/08

Pe. Rogério Lemos Pe. Valmirar Santos Almeida Ir. Ana Maria G. Fornieles, FDM Ir. Maria Elza Momesso, FDM Ir. Maria Zilma de Souza Costa, FDM Ir.Maria Eunice, ICJ Pe. Max André de Souza Pe. Mauricio José de Souza Ir. Maristela Negrello, FDM Ir. Amilton Roldão de Araújo, MI Ir. Ermenegilda Amigoni, ISFB Pe. João Carlos Pacchin Pe. Reginaldo M. Hilário Pe. Renato Benassi, CR Ir Maria Francisca dos Anjos, MOP Ir. Maria Osvânia da Silva, PINC Pe. Flavio Soares Lopes Pe. Dr. Carlos Eduardo Souza Roque Pe. Anderson Moacir Ramos Frei Leandro Alcides Pereira, OCD

37 52 70 85 51 48 35 43 67 58 68 41 46 96 26 48 35 35 34

Ordenação ou profissão religiosa 08/08 11/08 13/08 15/08 15/08 15/08 25/08 25/08

Pe. Virgílio Ciaccio, SSP Frei George Alves da Silva, OCD Frei Leandro Alcides Pereira, OCD Pe. Emerson P. Borgonovi Pe. Emilson Aparecido Ferreira Pe. Enaldo Wroblewski, FDP Pe. Luiz Antonio Sochiarelli Pe. Agentil Eugênio, OCS

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Mairinque celebra o segundo ano da “Missa da Unidade” “Para que todos sejam um, assim como tu, Pai estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviastes”. (Jo 17,21)

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este ano, a segunda edição da Missa da Unidade em Mairinque aconteceu no dia 30 de junho, solenidade de São Pedro e São Paulo. Apóstolos consagrados pelo próprio Jesus. Ambos traziam consigo grande união nos mesmos objetivos: a fé em Jesus Cristo. Já em seu título, a Missa da Unidade, que ‘foi lançada’ em 2012, aqui em Mairinque traz a meta de con-

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gregar com maior força e unir a cidade de Mairinque em uma só fé. O ginásio de Esportes Chiquinho Bertolini, que fica ao lado da rod. Raposo Tavares, Km 67, comportou bem todo o povo que participou com grande entusiasmo – nas arquibancadas e quadra lotada – o povo demonstrou que deseja toda essa união que Jesus tanto rezou para acontecer. Organizadores: Pe. Sérgio da Cruz – Adm. Paroquial Área Pastoral Santa Catarina. Pe. Ewerton L. Q. Siqueira – Pároco Nossa Senhora Aparecida. , Pe. Alexandre Augusto Siles – Pároco São José, Esposo de Maria. ‘E todo o povo de Deus’.

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Pastoral da Criança da Paróquia Nossa Senhora da Escada realiza treinamento para líderes

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base de todo o trabalho da Pastoral da Criança são a “comunidade e a família”. A dinâmica consiste em treinar líderes comunitárias, que moram na própria comunidade, para a mobilização das famílias em atividades de combate à mortalidade infantil e de melhoria da qualidade de vida familiar.O treinamento começou no mês de maio terminando sábado dia 13 de julho com almoço preparado pelos lideres. Foram capacitados 9 novos lideres para atenderem os bairros da Chácaras Marco e Jardim São Luiz. A coordenadora Marta comemora estes dados, mas afirma que é preciso de mais voluntários para atender a demanda. A pastoral contava com 11 lideres e os novos irão reforçar o trabalho de acompanhar gestantes e crianças carentes de até seis anos de idade, ensinando as mães e demais familiares ações básicas de saúde, nutrição e educação, envolvendo especialmente a vigilância nutricional e o desenvolvimento integral da criança, além de outros cuidados. Fonte: Hamilton A. Lima –Pascom N. Sra. da Escada

Paróquia Nossa Senhora da Escada envia jovens para JMJ

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uarenta e cinco jovens são enviados à JMJ. A missa paroquial de envio dos jovens e dois voluntários foi realizada no ultimo sábado dia 13, às 19h30 na Comunidade São José Operário, presidida pelo Padre Mauro que irá acompanhar o grupo junto com o Seminarista Robson. Padre Mauro abençoou e os pais e amigos rezaram e se alegram com o entusiasmo dos jovens que sonham em ver o Papa Francisco e conhecer o Rio de Janeiro. Após a missa, os jovens reunira-se com a comissão e o pároco para receberem as credenciais, avisos e tirar as dúvidas. Fonte: Hamilton A. Lima – Pascom N. Sra. da Escada

Retiro Regional do Apostolado da Oração

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o dia 14 de julho de 2013 no Teatro Fuca na Vila Cretti, foi realizado o retiro regional do Apostolado da Oração. Com a presença de todas as paróquias que compõe a região, palestrantes das Paróq uias e Comunidades e com a presença do Diretor Diocesano do Apostolado da Oração Pe. Douglas Dias de Melo. Deu-se início com a Santa Missa presidida pelo Pe. José Maria Falco, pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Igreja Amarela). O seminarista Eder da paróquia Nossa Senhora Aparecida realizou a primeira palestra cujo tema foi Nova Evangelização e Ano da fé. “É necessário que nós renovemos a nossa fé, pois o mundo passa por uma grande crise de fé, onde as pessoas estão sendo influenciadas pelas mídias e acabam esquecendo-se de procurar Deus, e acabamos caindo no relativismo, ou seja, tanto faz pecar ou não”. A segunda palestra do retiro foi realizada pelo Simão da Paróquia São Francisco de Assis no Ariston, o tema a ser discutido na palestra era “ A Espiritualidade do Apostolado da Oração”. “Os (as) associados do Apostolado da Oração têm como dever zelar pelo Apostolado da Oração e rezar em desagravo pelas almas dos pecadores, pela conversão da humanidade, pelo Santo Padre o Papa, por todo o clero, novas vacações, e por todos os que se recomendaram as orações desses associados”. O Retiro foi encerrado com a Bênção do Santíssimo Sacramento, realizada pelo Diretor Diocesano do Apostolado da Oração, Pe. Douglas Dias de Melo. Fonte: Liliany Regina – Pascom N. Sra. Aparecida

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Dom Ercílio encerra festividades da Paróquia Rainha Santa Isabel com missa solene

Paróquia Rainha Santa Isabel de Barueri desde o dia 25 de junho até o dia 04 de julho, viveu momentos inesquecíveis com a novena preparatória e a festa de sua padroeira. Vários padres, diocesanos, passionista, redentorista, salesianos, que presidiram as celebrações deixaram suas mensagens que levaram à comunidade a fazer um verdadeiro retiro espiritual. No dia 04 de julho – festa litúrgica da Rainha Santa Isabel, foram celebradas 2 missas. A missa das 15h foi presidida pelo pe. Valdivino – pároco local e contou com a presença do pe. Alexandre Douglas Crispim – pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima de Jandira e do Diácono Salesiano Gaudêncio. Às 20h a missa foi presidida por Dom Ercílio Turco e concelebrada pelo Pe. Valdivino e com a presença do Diácono Gaudêncio. A Igreja estava repleta de fiéis da paróquia e outros vindos das paróquias da região. Dom Ercílio exortou os fiéis a viverem e testemunharem sua fé como fez Santa Isabel. Durante 11 anos consecutivos, Dom Ercílio sempre presidiu a missa solene no dia da Rainha Santa Isabel e disse que faz sempre um esforço para estar junto desta comunidade paroquial, pela qual tem um grande carinho. Na celebração também foi abençoado o novo relicário feito exclusivamente para Santa Isabel. No final da celebração Dom Ercílio abençoou o povo com a relíquia de Santa Isabel e todo o povo pode manifestar seu carinho para com sua padroeira beijando a relíquia. Logo a seguir Dom Ercílio abençoou o bolo e foi formada uma imensa fila para a partilha. A missa foi transmitida pela Rádio Imaculada Conceição de São Roque e pela Webtvsantaisabel.

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Amigos de São Domingos Sávio (coroinhas) fazem seu retiro anual

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os dias 08 a 11 de julho realizou-se o 11ª retiro dos coroinhas (Amigos de São Domingos Sávio) da Paróquia Rainha Santa Isabel – Barueri, em Ibaté – São Roque. Contou com a presença de 18 retirantes.Teve como tema: Com São Domingos Sávio somos discípulos e missionários. Foi um momento de forte recolhimento, de profunda reflexão grupal e pessoal, convivência e oração. Esse retiro contou com a presença de várias pessoas queridas, que com sua presença e oração acompanharam esse momento importante da vida dos coroinhas. Contaram com a ajuda dos pais e amigos, por meio de orações e ajudando na doação de alimentação. Contou-se ainda com a presença do seminarista

Leandro Procópio que organizou e pensou para o bom andamento do retiro; com a presença do Denis Alves, sempre com presença amiga e cordial, acima de tudo testemunhando o seu ser cristão e de ex-coroinha; com a presença paterna, amiga e especial do padre Valdivino Gonçalves, fazendo um acompanhamento espiritual e humano dos ADS e; por fim, a presença da dona Geni, Dona Maria e Dona Zenaide que ajudaram na cozinha. A pregação ficou sob a responsabilidade do Diác. Gaudêncio (SDB). Durante o retiro receberam a visita de pessoas ilustres e queridas que levaram alegria e carinho aos coroinhas. Foram: Pe. Márcio Pereira, Gil Ortiz da RIC 1430am, Professor Ronaldo , Pe. Vagner

Morais e seminaristas da teologia e ainda com a visita dos Arautos do Evangelho. Estes, levaram e mostraram a sua maneira de ser e seguir Cristo. O encontro com os Arautos do Evangelho aconteceu durante a celebração Eucarística. Os cantos foram entoados por eles e foi momento de muita emoção, seja pela sua qualidade musical e seja pelo testemunho de cada um deles através da música. Após a conclusão da Missa houve o momento de partilha e troca de experiências de vida, onde ambos tiveram a oportunidade para perguntas e esclarecimentos. Após o encerramento do retiro, houve o momento de lazer no Ski Montain Park. Momento de profunda alegria e de convivência fraterna.

Festa de São Vito em Osasco

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o dia 15 de junho 2013(segunda-feira), a Paróquia São Vito celebrou seu padroeiro. Os fiéis aos poucos foram chegando à Igreja para juntos participar da Santa Missa. No início da missa entrou o andor de São Vito delicadamente enfeitado, em seguida a procissão de entrada, presidindo D. Ercílio e concelebrou o Pe. José Ailton, o pároco. Vito era filho de Illa, guerreiro e perseguidor de cristãos e foi criado por um casal de cristãos,

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servos do pai. Ao descobrir que o filho crescera cristão, Illa mandou prender e açoitar os três. Ajudado por um anjo, Vito conseguiu fugir, mas acabou preso pelo Imperador Dioclesiano, torturado e morto em 15 de junho de 303 d.C. No ano 801 d.C., apareceu para a princesa Florência de Salerno, pedindolhe que enterrasse seus ossos na cidade Polignano a Mare, onde foi erguida a atual Igreja de São Vito. O milagre de suas aparições se espalhou e sua devoção ganhou

o sul da Itália e a cidade de São Paulo. É considerado o protetor dos artistas, das doenças nervosas e dependentes de drogas. Depois da missa fomos convidados a participar da Quermesse onde estavam as tradicionais barracas de salgados, lanches, pamonha, curau, maçã do amor e barraca da pesca, onde as crianças se divertiram. Não podia faltar show ao vivo, tudo num ambiente fraterno. Fonte: Irmã Leticia, MJS

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VARIEDADES

FATOS EM FOTOS

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16/07 – Missa acolhida dos voluntários da JMJ – RJ

16/07 – Abertura da Semana Missionária da Região Barueri – Igreja São Judas – Itapevi

Festas de Agosto 2013 Paróquia São Roque

este “Ano da Fé”, iluminada pelo lema “Eu creio, nós cremos”, a Paróquia São Roque, por meio dos Festeiros de Agosto 2013, Pedro Rangel Frota Fonseca e Janice Battaglia Frota Fonseca, Wilton Salgado Nunes e Tereza Augusta Nunes, realizará a Abertura Oficial da sua festa maior no dia 04 de agosto, domingo, a partir das 11h00, com a tradicional Entrada dos Carros de Lenha. Na segunda-feira, dia 05, terá início a Novena Diária em honra e glória aos seus queridos Padroeiros Nossa Senhora da Assunção e São Roque. Neste dia, às 18h30, como é costume na cidade, em uma cerimônia muito emocionante, a imagem de São Roque é retirada do seu nicho e colocada mais próxima dos seus fiéis devotos. A Novena Diária será celebrada até o dia 13, com Missas sempre às 19h00, na Igreja Matriz São Roque. Dia 15 de agosto (quinta-feira): Dia de Nossa Senhora da Assunção Alvorada às 06h00 Santa Missa às 07h30, na Igreja Matriz São Roque Saída do Bando Precatório às 09h00 Solene Missa às 10h00, na Igreja Matriz São Roque Procissão às 17h00 Dia 16 de agosto (sexta-feira): Dia de São Roque Alvorada às 06h00 Santa Missa às 07h30, na Igreja Matriz São Roque Saída do Bando Precatório às 09h00 Solene Missa Campal às 10h00, na Praça da Matriz Santa Missa dos Romeiros às 14h00, na Igreja Matriz São Roque Procissão às 17h00 Dia 17 de agosto (sábado) Santa Missa dos Enfermos às 10h00, na Igreja Matriz São Roque São Roque

16/07 – Abertura Semana Missionária em São Roque

Venha! Participe! Durante todos os dias de festa, haverá uma grande quermesse com shows na Praça da Matriz. Mais informações, acesse o site www.festasdeagosto.com.br , ou encaminhe um e-mail para o Setor Comunicação da Paróquia São Roque: comunicapsr@gmail.com . Fonte: Thaíza Thiemi Kono Setor 05 Comunicação Conselho de Pastoral da Paróquia São Roque

16/07 – Abertura da Semana Missionária na Catedral de Osasco

16/07 – Abertura da Semana Missionária – Caucaia

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