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ANO XXV – Nº 211

Janeiro / Fevereiro 2014

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Mensagem do papa francisco para o dia mundial do doente

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Foto: Aloisio Mauricio

Últimas Visitas Pastorais na Região Santo Antônio

Obrigado, Dom Francisco Manuel Vieira, 1º bispo da Diocese de Osasco “Muitas vezes eu sonho, em que todas as cidades dessa nossa Diocese de Osasco, tenham a alegria, a honra, a felicidade de dizer: O Reino de Deus está no meio de nós”. (Discurso de Dom Francisco quando recebeu o titulo de cidadão benemérito de Barueri – 2009) Pág. 5

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Nesta edição • Dom Ercílio recebe diploma de Cidadão Osasquense Pág. 9 • Papa Francisco saúda e agradece a Dom Ercílio pelos serviços prestados à Igreja Pág. 10 • Pastoral da Fé e Política da Igreja Católica promove prestação de contas do prefeito Jaci Tadeu Pág. 11


PALAVRA DO PASTOR

Alegria do Evangelho

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ara encerrar o Ano da Fé o Papa Francisco entregou à Igreja sua primeira Exortação Apostólica que tem como tema “A Alegria do Evangelho”. Apresento aqui alguns itens do resumo da Exortação feito pela Radio Vaticana. “A alegria do evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus”: assim inicia a Exortação Apostólica “Evangelii Gaudium” com a qual o Papa Francisco desenvolve o tema do anúncio do Evangelho no mundo de hoje, recolhendo por outro lado a contribuição dos trabalhos do Sínodo que se realizou no Vaticano de 7 a 28 de Outubro de 2012 com o tema “A nova evangelização para a transmissão da fé”. “Desejo dirigirme aos fiéis cristãos - escreve o Papa - para convidá-los a uma nova etapa de evangelização marcada por esta alegria e indicar direções para o caminho da Igreja nos próximos anos” (1). Trata-se de um premente apelo a todos os batizados para que com renovado fervor e dinamismo levem aos outros o amor de Jesus num “estado permanente de missão” (25), vencendo “o grande risco do mundo atual”, o de cair “numa tristeza individualista” (2). O Papa nos convida a “recuperar o frescor original do Evangelho”, encontrando “novas formas” e “métodos criativos”, a não aprisionarmos Jesus nos nossos “esquemas monótonos” (11). Precisamos de uma “uma conversão pastoral e missionária, que não pode deixar as coisas como elas são” (25) e uma “reforma das estruturas” eclesiais para que “todas se tornem mais missionárias” (27). O Pontífice pensa também numa “conversão do papado”, para que seja “mais fiel ao significado que Jesus Cristo lhe quis dar e às necessidades atuais da evangelização”.

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Sinal de acolhimento de Deus é “ter por todo lado igrejas com as portas abertas” para que aqueles que estão à procura não encontrem “a frieza de uma porta fechada”. “Nem mesmo as portas dos Sacramentos se deveriam fechar por qualquer motivo”. Assim, a Eucaristia “não é um premio para os perfeitos mas um generoso remédio e um alimento para os fracos. Estas convicções têm também consequências pas torais que somos chamados a considerar com prudência e audácia” (47). O Papa aponta as “tentações dos agentes da pastoral”: o individualismo, a crise de identidade, o declínio no fervor (78). “A maior ameaça” é “o pragmatismo incolor da vida quotidiana da Igreja, no qual aparentemente tudo procede na faixa normal, quando na realidade a fé se vai desgastando” (83). Exorta a não se deixar levar por um “pessimismo estéril “ (84 ) e a sermos sinais de esperança (86) aplicando a “revolução da ternura” (88). É necessário fugir da “espiritualidade do bem-estar” que recusa “empenhos fraternos” (90) e vencer a “mundanidade espiritual”, que “consiste em buscar, em vez da glória do Senhor, a glória humana” (93). O Papa fala daqueles que “se sentem superiores aos outros”, porque “inflexivelmente fiéis a um certo estilo católico próprio do passado” e “em vez de evangelizar... classificam os outros”, ou daqueles que têm um “cuidado ostensivo da liturgia, da doutrina e do prestígio da Igreja, mas sem que se preocupem com a inserção real do Evangelho” nas necessidades das pessoas(95) Ele lança um apelo às comunidades eclesiais para não cair nas invejas e ciúmes: “dentro do povo de Deus e nas diversas comunidades, quantas guerras” (98). “A quem queremos evangelizar com estes comportamentos?” (100). Sublinha a necessidade de fazer crescer a responsabilidade dos leigos, mantidos “à margem nas decisões” por um “excessivo clericalismo” (102). Afirma que “ainda há necessidade de se ampliar o espaço para uma presença feminina mais incisiva na Igreja”, em particular “nos diferentes lugares onde são tomadas as decisões importantes” (103). “As reivindicações dos direitos legítimos das mulheres... não se podem

sobrevoar superficialmente” (104). Os jovens devem ter “um maior protagonismo” (106). Diante da escassez de vocações em alguns lugares o Papa afirma que “não se podem encher os seminários baseados em qualquer tipo de motivação” (107). Abordando o tema da inculturação, o Papa lembra que “o cristianismo não dispõe de um único modelo cultural” e que o rosto da Igreja é “multiforme” (116). “Não podemos esperar que todos povos... para expressar a fé cristã, tenham de imitar as modalidades adotadas pelos povos europeus num determinado momento da história” (118). O Papa reitera “a força evangelizadora da piedade popular” (122) e incentiva a pesquisa dos teólogos convidando-os a ter “a peito a finalidade evangelizadora da Igreja” e a não se contentar “com uma teologia de escritório” (133). Em seguida o Papa detém-se “com uma certa meticulosidade, na homilia”, porque “são muitas as reclamações em relação a este importante ministério e não podemos fechar os ouvidos” (135). A homilia “deve ser breve e evitar de parecer uma conferência ou uma aula “ (138), deve ser capaz de dizer “palavras que façam arder os corações”, evitando uma “pregação puramente moralista ou de endoutrinar” (142). Sublinha a importância da preparação “, um pregador que não se prepara não é ‘espiritual’, é desonesto e irresponsável” (145). “Uma boa homilia deve conter... ‘uma ideia, um sentimento, uma imagem’” (157). A pregação deve ser positiva, para que possa oferecer “sempre esperança” e não deixe “prisioneiros da negatividade” (159). O próprio anúncio do Evangelho deve ter características positivas: “proximidade, abertura ao diálogo, paciência, acolhimento cordial que não condena” (165). O Papa Francisco reafirma “a íntima conexão entre evangelização e promoção humana” (178) e o direito dos Pastores “para emitir opiniões sobre tudo o que se relaciona com a vida das pessoas” (182). “Ninguém pode exigir de nós que releguemos a religião à secreta intimidade das pessoas, sem qualquer influência na vida social”. Cita João Paulo II onde diz que a Igreja “não pode nem deve ficar à margem da luta pela justiça” (183). “Para a Igreja, a

opção pelos pobres é uma categoria teológica” antes de ser sociológica. “Por isso peço uma Igreja pobre para os pobres. Eles têm muito a ensinar-nos” (198). “Até que não se resolvam radicalmente os problemas dos pobres... não se resolverão os problemas do mundo” (202). “A política, tanto denunciada” - diz ele - “é uma das formas mais preciosas de caridade”. “Rezo ao Senhor para que nos dê mais políticos que tenham verdadeiramente a peito... a vida dos pobres. O Papa nos convida a cuidar dos mais fracos: “os sem-teto, os dependentes de drogas, os refugiados, os povos indígenas, os idosos cada vez mais sós e abandonados” e os migrantes, para quem o Papa exorta os Países “a uma abertura generosa” (210 ). Fala das vítimas de tráfico e de novas formas de escravidão. “Duplamente pobres são as mulheres que sofrem situações de exclusão, maus tratos e violência” ( 212). “Entre estes fracos que a Igreja quer cuidar” estão “as crianças em gestação, que são as mais indefesas e inocentes de todos, às quais hoje se quer negar a dignidade humana” (213). “Não se deve esperar que a Igreja mude a sua posição sobre esta questão... Não é progressista fingir de resolver os problemas eliminando uma vida humana” (214). E depois, um apelo para o respeito de toda a criação: “somos chamados a cuidar da fragilidade das pessoas e do mundo em que vivemos” (216). No que diz respeito ao tema da paz, o Papa afirma que é “necessária uma voz profética” quando se quer implementar uma falsa reconciliação “que mantém calados” os pobres, enquanto alguns “não querem renunciar aos seus privilégios” (218). Para a construção de uma

sociedade “em paz, justiça e fraternidade” indica quatro princípios (221): “o tempo é superior ao espaço” (222) significa “trabalhar a longo prazo, sem a obsessão dos resultados imediatos” (223). “A unidade prevalece sobre o conflito” (226) significa operar para que os opostos atinjam “uma unidade multi-faceta que gera nova vida” (228). “A realidade é mais importante que a ideia” (231) significa evitar que a política e a fé sejam reduzidas à retórica (232). “O todo é maior do que a parte” significa colocar em conjunto globalização e localização (234). “A evangelização - prossegue o Papa - também implica um caminho de diálogo”, que abre a Igreja para colaborar com todas as realidades políticas, sociais, religiosas e culturais (238). O ecumenismo é “uma via imprescindível da evangelização”. O último capítulo é dedicado aos “evangelizadores com o Espírito”, que são aqueles “que se abrem sem medo à ação do Espírito Santo”, que “infunde a força para anunciar a novidade do Evangelho com ousadia, em voz alta e em todo tempo e lugar, mesmo contra a corrente” (259). A Exortação termina com uma oração a Maria, “Mãe da Evangelização”. “Existe um estilo mariano na atividade evangelizadora da Igreja. Porque sempre que olhamos Maria voltamos a acreditar na força revolucionária da ternura e do afeto” (288). Convido todos os irmãos a fazer a leitura da Exortação Apostólica Evangelii Gaudiu.

Dom Ercílio Turco Bispo Diocesano de Osasco

Publicação do Boletim Informativo da Diocese de Osasco Distribuição Gratuita (12500 Exemplares) Bispo Diocesano: Dom Ercílio Turco Coordenação e Editoração: Pe. Valdivino A. Gonçalves Colaboração: Irmã Leticia, Pe. Emerson Pedroso, Pe. Marcio José Pereira, Gil Ortiz, Cristiana Brito, Carol Gonzaga e Rogério Roque Revisão: Fátima Gazeta Editoração Eletrônica: Janio Luiz Malacarne Email: biodiocese@yahoo.com.br Pagina: www.facebook.com/bio.diocesedeosasco Cx. Postal: 56 – CEP: 06001-970 Edições passadas: http://issuu.com/biodiocese Impressão: PAULUS

Janeiro / Fevereiro 2014


CATEQUESE DO PAPA

Mensagem do Papa Francisco para o XXII Dia Mundial do Doente

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é e caridade: “Também nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos”. (1 Jo 3, 16) Amados irmãos e irmãs, por ocasião do XXII Dia Mundial do Doente, que este ano tem como tema Fé e caridade: «também nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos» (1 Jo 3, 16), dirijo-me de modo particular às pessoas doentes e a quantos lhes prestam assistência e cura. A Igreja reconhece em vós, queridos doentes, uma presença especial de Cristo sofredor. É assim: ao lado, aliás, dentro do nosso sofrimento está o de Jesus, que carrega conosco o seu peso e revela o seu sentido. Quando o Filho de Deus subiu à cruz destruiu a solidão do sofrimento e iluminou a sua escuridão. Desta forma somos postos diante do mistério do amor de Deus por nós, que nos infunde esperança e coragem: esperança, porque no desígnio de amor de Deus também a noite do sofrimento se abre à luz pascal; e coragem, para enfrentar qualquer adversidade em sua companhia, unidos a Ele. Janeiro / Fevereiro 2014

O Filho de Deus feito homem não privou a experiência humana da doença e do sofrimento, mas assumindo-os em si, transformou-os e reduziuos. Reduzidas porque já não têm a última palavra, que é ao contrário a vida nova em plenitude; transformados, porque em união com Cristo, de negativas podem tornar-se positivas. Jesus é o caminho, e com o seu Espírito podemos segui-lo. Como o Pai doou o Filho por amor, e o Filho se doou a si mesmo pelo mesmo amor, também nós podemos amar os outros como Deus nos amou, dando a vida pelos irmãos. A fé no Deus bom torna-se bondade, a fé em Cristo Crucificado torna-se força para amar até ao fim também os inimigos. A prova da fé autêntica em Cristo é o dom de si, o difundir-se do amor ao próximo, sobretudo por quem não o merece, por quantos sofrem, por quem é marginalizado. Em virtude do Batismo e da Confirmação somos chamados a conformar-nos com Cristo, Bom Samaritano de todos os

sofredores. «Nisto conhecemos o amor: no fato de que Ele deu a sua vida por nós; portanto, também nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos» (1 Jo 3, 16). Quando nos aproximamos com ternura daqueles que precisam de cura, levamos a esperança e o sorriso de Deus às contradições do mundo. Quando a dedicação generosa aos demais se torna estilo das nossas ações, damos lugar ao Coração de Cristo e por Ele somos aquecidos, oferecendo assim a nossa contribuição para o advento do Reino de Deus. Para crescer na ternura, na caridade respeitadora e delicada, temos um modelo cristão para o qual dirigir o olhar com segurança. É a Mãe de Jesus e nossa Mãe, atenta à voz de Deus e às necessidades e dificuldades dos seus filhos. Maria, estimulada pela misericórdia divina que nela se faz carne, esquece-se de si mesma e encaminha-se à pressa da Galileia para a Judeia a fim de encontrar e ajudar a sua prima Isabel; intercede junto do seu Filho nas bodas de Caná,

quando falta o vinho da festa; leva no seu coração, ao longo da peregrinação da vida, as palavras do velho Simeão que lhe prenunciam uma espada que trespassará a sua alma, e com fortaleza permanece aos pés da Cruz de Jesus. Ela sabe como se percorre este caminho e por isso é a Mãe de todos os doentes e sofredores. A ela podemos recorrer confiantes com devoção filial, certos de que nos assistirá e não nos abandonará. É a Mãe do Crucificado Ressuscitado: permanece ao lado das nossas cruzes e acompanha-nos no caminho rumo à ressurreição e à vida plena. São João, o discípulo que estava com Maria aos pés da Cruz, faz-nos ir às nascentes da fé e da caridade, ao coração de Deus que «é amor» (1 Jo 4, 8.16), e recorda-nos que não podemos amar a Deus se não amarmos os irmãos. Quem está aos pés

da Cruz com Maria, aprende a amar como Jesus. A Cruz «é a certeza do amor fiel de Deus por nós. Um amor tão grande que entra no nosso pecado e o perdoa, entra no nosso sofrimento e nos confere a força para o carregar, entra também na morte para a vencer e nos salvar... A Cruz de Cristo convida-nos também a deixar-nos contagiar por este amor, ensina-nos a olhar sempre para o outro com misericórdia e amor, sobretudo para quem sofre, para quem tem necessidade de ajuda» (Via-Sacra com os jovens, Rio de Janeiro, 26 de Julho de 2013). Confio este XXII Dia Mundial do Doente à intercessão de Maria, para que ajude as pessoas doentes a viver o próprio sofrimento em comunhão com Jesus Cristo, e ampare quantos deles se ocupam. A todos, doentes, agentes no campo da saúde e voluntários, concedo de coração a Bênção Apostólica.

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FORMAÇÃO LITÚRGICA

Aspectos litúrgicos do Evangelho de São Mateus meio de Cristo e para Cristo. Sem a prática do amor e sem o referencial central que é Jesus Cristo, todo culto espiritual torna-se vazio e sem sentido. 6º Domingo do Tempo Comum (1ª Leitura: Eclo 15,1520; Salmo: 118,1-2.4-5.1718.33-34; 2ª Leitura: 1Cor 2,610; Evangelho: Mt 5,17-37 [ou Mt 5.20-22a.27-28.33-34a.37]) O 6º Domingo do Tempo Comum centraliza do tema da Lei. Jesus Cristo é o ápice e o cumprimento de toda Lei. O autor do livro de Eclesiastes nos convida à observância da Lei e dos mandamentos. Para a tradição sapiencial de Israel, o verdadeiro sábio é aquele que conhece as Leis e as põe em prática. Num sentido próprio, o verdadeiro sábio em Israel é aquele que reconhece Deus como o seu Senhor e fixa todo o seu ser nEle. São Paulo na 1ª Carta aos Coríntios reafirma esta tradição

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° Domingo do Tempo Comum: Apresentação do Senhor (1ª Leitura: Mq 3,3-14; Salmo: 24,7-10; 2ª Leitura: Hb 2,14-18; Evangelho: Lc 2,22-40 [ou Lc 2,22-32]) O Quarto Domingo do Tempo Comum do Ano A em 2014 coincide com a solenidade da apresentação do Senhor ao Templo. Por tradição, esta solenidade possui uma característica mariana. De fato, celebra-se nesta data a Festa de Nossa Senhora da Candelária ou das Candeias. Nesta solenidade costuma-se abençoar velas (motivo pelo qual o nome candelária ou candeias), entre elas, as que serão usadas no dia seguinte para a bênção das gargantas durante a festa de São Brás. Tendo em vista que o 4º Domingo do Tempo Comum coincide com a solenidade da Apresentação do Senhor as leituras próprias deste domingo

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insistindo que o verdadeiro sábio é aquele que reconhece Jesus Cristo Crucificado como Senhor, pois nEle está a realização de toda Lei. Para São Paulo, Cristo Crucificado é um Mistério que revela toda sabedoria. 7° Domingo do Tempo Comum (1ª Leitura: Lv 19,1-2.1718; Salmo: 102,1-4.8.10.12-13; 2ª Leitura: 1Cor 3,16-23; Evangelho: Mt 5,38-48) O 7º Domingo do Tempo Comum continua com o tema da Lei. Contudo, neste domingo Jesus em Mateus trata das casuísticas da Lei: “olho por olho, dente por dente” (Mt 5,38) e “amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo” (Mt 5,43). Tendo em vista que no domingo anterior apresentava o verdadeiro sábio como àquele que reconhece Jesus Cristo Crucificado, os temas propostos neste domingo demonstram que a Cruz de Cristo destroem os conceitos da vingança, ou

seja, a Lei não é para condenar, mas para salvar. Neste sentido a leitura do Livro de Levíticos convida à santidade, porque Deus é Santo, isto implica em uma conduta compatível com a santidade divina, que condena todo ato de vingança e de maldade. Esta mesma ideia reaparece na 1ª Carta aos Coríntios, onde São Paulo afirma que o corpo do cristão é Templo de Deus e do Espírito Santo, neste sentido não pode habitar no lugar santo aquilo que é nocivo e contrário à santidade. Os temas tratados no 5º, 6º e 7º domingos terão a sua conclusão no 8º Domingo do Tempo Comum quando Jesus, em Mateus, convida os seus seguidores ao total abandono a Deus, deixando as preocupações do mundo de lado, pois é Deus quem provê o bem humano. Fonte: Pe. Dr. Gilvan Leite de Araújo

(Mt 5,3-12) serão substituídas pelas leituras da solenidade próprias da solenidade. 5° Domingo do Tempo Comum (1ª Leitura: Is 58,7-10; Salmo: 111; 2ª Leitura: 1Cor 2,1-5; Evangelho: Mt 5,13-16) A liturgia do 5º Domingo do Tempo Comum convida o cristão a conformar a sua vida a Jesus Cristo. O seguimento do Senhor implica tornar-se como Jesus. Neste sentido, o próprio Senhor convida para a missão tornando-se “sal da terra e luz do mundo”. Isaías 58 insiste sobre a reta conduta da pessoa religiosa, ou seja, a prática do amor acolhendo, cuidando, amando. Colocandose a serviço dos irmãos, isto permite o verdadeiro culto a Deus. A 1ª Carta de São Paulo aos Coríntios coroa o tema do amor cristão, demonstrando que o cristão deve-se tornar como Cristo. Acima de tudo, todo amor praticado é realizada por Janeiro / Fevereiro 2014


ESPECIAL DOM FRANCISCO

Foto: Aloisio Mauricio

Vida episcopal de Dom Francisco Manuel Vieira 1º Bispo da Diocese de Osasco 29/10/ 1925 – 23/12/2013

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om Francisco foi coordenador dos Administradores da Arquidiocese quando bispo Auxiliar de D. Paulo – até quando a região episcopal se tornou diocese) Dom Francisco Manuel Vieira, nasceu em Porto – Portugal, no dia 29 de outubro de 1925. Com seus pais, veio para o Brasil em 1932. Foi ordenado Sacerdote em São Paulo em 08 de dezembro de 1952. Dom Francisco chegou à cidade de Osasco no dia 25/01/1975, como bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo e Vigário Episcopal da Região. Assumiu a Região de Osasco, com 40 Paróquias e muitas comunidades, contando com muitos Sacerdotes Diocesanos e Religiosos de diversas congreJaneiro / Fevereiro 2014

gações, como também diversas Comunidades de Religiosas. A Região Episcopal tornouse Diocese em 15 de março de 1989, pelo Papa João Paulo II em 1º de maio de 1989. Dom Francisco foi eleito o primeiro bispo da recém instalada Diocese de Osasco, que compreende às cidades de Osasco, Carapicuíba, Barueri, Jandira, Itapevi, São Roque, Mairinque, Alumínio, Vargem Grande Paulista, Ibiúna e Cotia. Os seus trabalhos principais foram: organização da Cúria de Osasco, Conselho de presbíteros, Conselho de administração e realizou periodicamente visitas pastorais nas Paróquias e Comunidades e criou o Seminário S. José.

Nessa caminhada de 27 anos como bispo de Osasco, ministrou orientações aos novos grupos de leigos e jovens, preparando para o seminário, conforme as orientações traçadas pela CNBB. Dedicou-se a formação do clero repassando a sua experiência de vida. Criou e incentivou o curso de Teologia para leigos em Osasco, nos setores Santo Antonio, setor Barueri e na zona rural. Iniciou um informativo diocesano com o título de BIO, assim as informações circulavam em todas as regiões da diocese. Deu apoio à criação do Voluntariado da Promoção Humana de Osasco, construindo uma sede para acolher as senhoras das comunidades de Osasco, capacitando em cursos de

pin-turas, bordados e outros trabalhos artesanais para serem repassados em suas comunidades. Dom Francisco, com a sua equipe de leigos e religiosos contribuiu na redação do novo Documento da CNBB n.º 26 sobre a Catequese Renovada. Com a coordenação de Dom Francisco, o Documento foi aprovado pela CNBB a Diocese de Osasco traduziu-o em linguagem popular e também outros documentos para que o povo pudesse entendê-los melhor. Muitas dioceses do Brasil utilizaram essas publicações, coordenadas por Dom Francisco, ficando assim conhecido como o bispo da Catequese. Na área da catequese e formação dos catequistas, dinamizou

e apoiou a criação do Centro Catequético, sendo importante para organização dos cursos para coordenadores de catequese e Semanas Catequéticas onde cresceu a participação de muitos catequistas, leigos, padres, religiosos e principalmente do povo. Nesse período como bispo da Diocese, fez muitos trabalhos pastorais visando o crescimento da fé do povo e da Igreja. Ao completar 75 anos em outubro de 2001, pediu à Roma sua renúncia conforme o Direito Canônico. Deixou a sua missão na Diocese em 24 de abril de 2002, tornando-se bispo Emérito de Osasco. Veio a falecer no dia 23 de dezembro 2013, com 88 anos.

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MEMÓRIA

Bispo de Osasco toma posse dizendo adotar as prioridades de Dom Paulo

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primeiro bispo da nova diocese de Osasco, município a oeste da grande São Paulo, d. Francisco Manuel Vieira, pediu ontem “comunhão e participação” aos padres e leigos da Igreja local, ao tomar posse durante uma missa presidida pelo cardeal arcebispo paulista, d. Paulo Evaristo Arns, na presença de 16 bispos, entre os quais o secretário geral da conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) d. Celso Queiroz.

Muito aplaudido durante a cerimônia, o novo bispo confirmou como suas as mesmas prioridades pastorais da Arquidiocese de São Paulo, voltadas para a moradia, a comunicação e o mundo do trabalho. Antes da missa de posse d. Francisco disse que sente “um certo receio” ao assumir a diocese de Osasco, depois de ter trabalhado com “o apoio direto” do cardeal Arns, acrescentando que, a partir de agora, tem “uma responsabilidade mais direta” diante do Papa. Destacou, porém, que espera continuar recebendo o apoio do clero, das comunidades eclesiais de base e dos leigos católicos de Osasco. A cerimônia de ontem começou com uma procissão e uma homenagem a d. Paulo, feita pelo padre Elídio Mantovani. Ele afirmou que “tentaram calar a voz do cardeal Arns de várias formas”, lembrando a censura ao jornal arquidiocesano “O São Paulo”, durante o regime militar.

O padre disse, depois, que a nova diocese de Osasco “nasce não para se desviar à direita ou à esquerda, mas para caminhar com d. Paulo”. Durante o sermão da missa, d. Paulo afirmou que o bispo deve cuidar do “pão da palavra e da Eucaristia, destacando que “há operários sem pão, pedindo justiça com os salários diminuindo e os preços aumentando”, enquanto “no Brasil faltam o pão para o corpo, saúde, educação e moradia”. A instalação formal da nova diocese foi feita, ontem, com a leitura de documentos assinados pelo embaixador do Papa, em Brasília, d. Carlo Furno. Participaram também da ce­ rimônia dois bispos das dioceses de São Miguel Paulista, d. Fernando Legal, e de Campo Limpo, d. Emilio Pignoli, que tomarão posse até junho próximo. Fonte: Dermi Azevedo Folha de São Paulo (02 de maio de 1989)

A diocese recebida por Dom Francisco em 1989

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Diocese de Osasco compreendia 10 municípios da grande São Paulo: Osasco, Carapicuíba, Barueri, Jandira, Itapevi, Cotia, Vargem Grande, São Roque, Marinque e Ibiúna.

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Num Espaço geográfico de 2416 quilômetros quadrados residiam aproximadamente 1.650.000 habitantes atendidos por 43 paróquias, 224 centros comunitários, três escolas católicas, nove residências de religiosos e 30 casas religiosas. A diocese contava com 93 sacerdotes: 47 do clero diocesano e 46 pertencentes a nove congregações. As religiosas eram de 24 congregações, sendo 3 de vida contemplativa. Somam no total de 294. Além do seminário diocesano ou Casa de Forma-

ção São José, encontravam-se na diocese mais 4 casas com a mesma finalidade.A Diocese estava dividida em 6 setores pastorais: 2 em Osasco (Bonfim e Santo Antonio); 1 em Carapicuíba; outro em Barueri, abrangendo os municípios de Barueri, Jandira e Itapevi; outro em Cotia, atingindo os municípios de Cotia e Vargem Grande Paulista; e outro em São Roque, para o Município de São Roque, Marinque e Ibiúna, também chamados de setor Rural. Fonte: O São Paulo

Fé e política: uma Igreja profética Desde a sua posse, ocorrida no dia 01 de maio de 1989, Dom Francisco prometeu dar continuida­ de às prioridades já existentes na arquidiocese de São Paulo: saúde, moradia e educação”. Portanto, a diocese sempre esteve junto com o povo sofrido, sendo a voz daqueles que não tinham vez. Para que os direitos do povo fossem respeitados, era preciso entrar no campo da política, pois ali que são formuladas as leis e portanto, estas devem vir de acordo com as necessidades do povo. A pastoral fé e política era uma das pastorais mais atuantes na diocese de Osasco, levando os leigos e sacerdotes a uma reflexão de grande importância de como a política tem interferência na vida de cada uma. Sem compactuar com as injustiças a pastoral visava denunciar todas as situações que prejudicavam o povo. Naturalmente, esta posição profética da Igreja, despertava também criticas, inimizades e calúnias daqueles que esperavam uma igreja de sacristia e não uma Igreja profética. Em vista destas incompreensões e mal entendidos em relação às equipes de fé e política nos vários municípios, Dom Francisco enviou em novembro de 1989, uma carta ao Sr. Jair Assaf, dirigida à todos os vereadores de Osasco, onde esperava esclarecer aos vereadores e a todo povo sobre e legitimidade e a necessidade da ação evangelizadora da Igreja “Na política” como meio de transformação social e realização do Reino de Deus. Dizia na Carta que “Cabe à Igreja e aos seus pastores animarem a conscientização e a formação de seus fiéis para a tarefa importantíssima da transformação da sociedade, sem o que não se realizará o Reino de Deus proposto pelo Evangelho. Este Reino, não é o “depois da morte” no céu; é o que deve ser estabelecido aqui, na terra entre os homens...” Nesta diocese, incentivamos a participação de todo o povo na elaboração das Constituintes Federal e Estadual. E o fazemos também com a relação à Constituinte Municipal... Achamos que a participação popular é fundamental para a democracia e os escolhidos para o mandato legislativo não devem ter receio dessa participação, principalmente em momentos tão importantes para toda a sociedade...” Julgo que, com estas intenções, a Igreja não tenha, como objetivo, favorecer, um ou outro partido político,mas consolidar e enaltecer a verdadeira democracia...”. E concluiu dizendo” A Igreja deseja a participação de todo povo na escolha de seus candidatos, mas também no acompanhamento e na execução de tudo aquilo que se fizer para a melhor convivência social da população. Desejamos que as “Leis Orgânicas dos Municípios da Diocese de Osasco” sejam um verdadeiro hino de justiça e de fraternidade que haverá e engrandecer cada um de nossos habitantes e todas as cidades desta Diocese...”

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RENÚNCIA

24/04/2002 Renúncia do Bispo de Osasco e nomeação do sucessor João Paulo II aceitou a renúncia do governo pastoral da diocese de Osasco (Brasil), apresentada por Dom Francisco Manuel Vieira, em conformidade com can. 401 §1 do Código de Direito Canônico. O Santo Padre nomeou como Bispo de Osasco (Brasil) Dom. Ercílio Turco, que até então era Bispo de Limeira.

Discurso de acolhida de Dom Francisco ao novo bispo da diocese de Osasco Osasco que, além do município de Osasco, compreende outros onze municípios: Carapicuíba, Barueri, Jandira, Itapevi, Cotia, Vargem Grande Paulista, Ibiúna, São Roque, Araçariguama, Mairinque, Alumínio e 4 paróquias no município de São Paulo. O senhor chega nesta nossa querida diocese como bendito e abençoado por Deus. É o que o povo de Deus tanto deseja encontrar no coração do bispo: apoiando-se na caridade, revista-se ele da força de Deus em sua caminhada. Seja bem-vindo Dom Ercílio, estamos felizes! Que o Divino Espírito Santo seja luz no exercício de seu ministério episcopal! Santo Antonio, nosso padroei­ ro, o leve a encontrar sempre aquele que vem em “Bendito nome do Senhor”

“Dom Ercílio, nós o acolhemos como o enviado de Deus a esta diocese de Osasco. Neste dia solene, em que celebramos a festa litúrgica dos apóstolos São Pedro e São Paulo, dia do Papa – quando rezamos de modo todo especial pelo Santo Padre, o Papa João Paulo II, sucessor de São Pedro, pedra e fundamento da unidade da Santa Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, nós temos a alegria de o acolher e encher-nos de plena confiança de que o Bom Pastor, Jesus Cristo, continuará à nossa frente, através de sua pessoa e de seu ministério. Assim como o povo de Deus na diocese de Limeira, aprendeu Janeiro / Fevereiro 2014

em todos nós, os caminhos da fraternidade e assim nos encontraremos unidos em volta de Cristo e do seu evangelho. Maria Santíssima, nosso mãe querida, o acompanhe sempre com a ternura de seu coração Imaculado. Querido Dom Ercílio, receba a transmissão do ministério episcopal nesta Diocese de Osasco. Este báculo de pastor que, durante 27 anos de feliz epis­ copado me acompanhou, revelando-me a serenidade e a bondade de nosso Deus, eu passo as suas mãos, alegre e confiante na graça do mesmo Deus que nos haverá de conceder anos ainda maiores de feliz evangelização!” Dom Francisco

a amá-lo e segui-lo com fidelidade no caminho do evangelho, também nós, da Diocese de Osasco, agradecidos à Limeira, pelo presente que hoje nos oferece e sensibilizados pela partilha que fazem conosco de seu amor e do seu ministério, haveremos também nós de aprender a amá-lo e segui-lo com fidelidade. Todos nós haveremos de nos unir também a toda Igreja de Limeira suplicante, para que Deus lhe envie pastor solícito que dê quanto antes, prosseguimento à sua ação pastoral tão profícua. Querido Dom Ercílio, pela sua disponibilidade pronta e obediência dócil, a escolha de nosso querido João Paulo II, o senhor chega na diocese de

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FALECIMENTO

Corpo de Dom Francisco velado na Catedral de Osasco Foto: Aloisio Mauricio

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hegou às 16h30 do dia 23/12, na catedral de Osasco o corpo do bispo emérito da Diocese de Osasco, Dom Francisco Manuel Vieira. Os sinos da catedral anunciaram a chegada que foi recepcionado por Monsenhor Claudemir, pároco da Catedral Santo Antonio e pelos padres

que alí esperavam. Deu-se então início a primeira missa de corpo presente celebrada por Monsenhor Claudemir. No decorrer do tempo em que o corpo era velado foram celebradas várias missas prolongando-se pela noite, madrugada e manhã do dia 24.

Foto: Aloisio Mauricio

Sob lagrimas, aplausos e chuva Dom Francisco é sepultado na Catedral de Osasco

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Dom Odilo em sua homilia, disse que parecia estranho fazer um funeral às vésperas do natal, porém, completou perguntando: “o que será que Deus quer nos falar com isto? Estamos celebrando o último dia do advento do Senhor. O advento é uma preparação para o nosso encontro com o Senhor! Este encontro já é uma realidade para Dom Francisco que partiu para a casa do Pai.

Foto: Aloisio Mauricio

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o dia 24 de dezembro de 2013, às 14h30, foi celebrada a ultima missa das exéquias de Dom Francisco Manuel Vieira, 1º bispo da Diocese de Osasco. A cerimônia foi presidida por Dom Odilo Pedro Scherer, cardeal arcebispo metropolitano de São Paulo e concelebrada por Dom Claudio Hummes, cardeal arcebispo emérito de São Paulo; Dom Ercílio Turco, bispo da Diocese de Osasco e também contou com a presença de vários bispos auxiliares de São Paulo e outros já eméritos e de muitos padres da diocese de Osasco e de outros locais. No inicio da celebração Monsenhor Claudemir - vigário geral, narrou um historio da vida de Dom Francisco e o Pe. Odair José leu a mensagem de pesar do Papa Francisco.

Dom Ercílio, no final da celebração, fez seu agradecimento à todos ali presentes, aos que colaboraram nas missas celebradas, às autoridades presentes ou aquelas que enviaram seus representantes e aos padres e familiares de Dom Francisco que o acompanharam nestes 60 dias de internação. Agradeceu à Dona Maria do Rosário, irmã de Dom Francisco e seu sobrinho Paulo que cuidaram dele com carinho nestes anos e que diariamente o visitavam no hospital. A seguir foi realizada a encomendação do corpo e sob muito aplausos foi fechado o caixão e conduzido pelos padres. A natureza também manifestou seus sentimentos! No momento do séquito uma forte chuva caiu em Osasco juntando às lágrimas de todo povo católico. Dom Francisco foi sepultado na Cripta da Catedral de Osasco.

Manifestações de pesar

Da CNBB Feliz quem encontra em ti sua força e decide no seu coração a santa viagem. Salmos 84, 6. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB manifesta pesar pelo falecimento de dom Francisco Manuel Vieira, bispo emérito de Osasco (SP), aos 88 anos, ocorrido hoje, 23 de dezembro. Natural de Rio Tinto – Porto, Portugal, dom Francisco foi ordenado presbítero em dezembro de 1952, em São Paulo (SP), e bispo, em janeiro de 1975. Foi bispo auxiliar de São Paulo na região episcopal Osasco, de 1975 a 1989; e bispo de Osasco, de 1989 a 2002. Seu lema episcopal é “In Virtute Dei” (Pela Força de Deus). Dom Francisco foi pastor dedicado, levando a todos a força de Deus que é Jesus Cristo. A dom Ercílio Turco, bispo de Osasco, aos fiéis da Diocese, aos familiares e aos amigos de dom Francisco expressamos nossas condolências. A morte faz surgir a tristeza, mas a certeza da vida nova em Cristo e a plenitude do Reino nos trazem a esperança e devolvem a alegria. Ao Pai agradecemos a vida e ministério de dom Francisco, pois “o Senhor o conduz à posse da herança, dos congregados, na luz!” (Col 1, 12). Leonardo Ulrich Steiner Bispo Auxiliar de Brasília Secretário Geral da CNBB

Do Vaticano Mensagem do papa Francisco Exmo. e Revmo. Dom Ercílio Turco, Bispo de Osasco, recebida com pesar a noticia do falecimento de seu predecessor Dom Francisco Manuel Vieira, Papa Francisco eleva sufrágios pelo generosos e incansável pastor que Deus chamou a organizar e apascentar como primeiro bispo dessa diocese, dando feliz cumprimento ao lema que escolheu para seu ministério “Na força de Deus”. Com suas condolências a todos enlutados, em especial, familiares e a Diocese que ele ajudou a nascer, santo padre lhes envia como penhor de conforto e esperança em Cristo Ressuscitado sua Benção Apostólica. Arcebispo Pietro Parolin Secretário do Estado de sua Santidade

Janeiro / Fevereiro 2014


NOTÍCIAS

Últimas Visitas Pastorais na Região Santo Antônio Foto: Aloisio Mauricio

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o mês de dezembro, Dom Ercílio concluiu as visitas pastorais na Região Santo Antônio. As últimas paróquias a serem visitadas foram Sagrada Família no dia 3, Imaculada Conceição no dia 6, Nossa Sra. de Nazaré no dia 10 e a Catedral Santo Antônio no dia 12 de dezembro. Dom Ercílio passou pelas comunidades que compõem as paróquias e em cada uma delas sempre tinha um

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número significativo de fiéis que o acolheram com carinho e com muita alegria, partilhavam o histórico da caminhada, assim como o relatório dos trabalhos de pastoral que cada uma realiza. Dom Ercílio, como sempre, escutou com atenção e parabenizou as comunidades pelos belos trabalhos e pelo testemunho de vida e fé que têm dado com sua dedicação e empenho por levar adiante o anúncio do Reino. Outra atividade realizada foi a visita aos doentes, gesto tão importante na nossa igreja, pois vai ao encontro de tantas pessoas que no seu tempo se entregaram ao serviço da Igreja, mas que agora pela limitação na saúde não podem mais participar ativamente. Agora a Igreja vai até

elas e sempre dão um testemunho muito valioso para nós. O bispo foi acompanhado pelos padres: Riomar Aristide, Alan Ramos, Jorge Augusto, Vagner Pacheco, Diego Martins, Thomas e Mons. Claudemir, cada um em suas respectivas paróquias. Também foram visitadas algumas escolas, creches, banco, instituições, comércios e empresas, cada uma delas recebeu com alegria e gratidão a bênção de Deus levada pelo bispo e pelos padres. Nas missas de encerramento celebradas nas igrejas matriz o povo de Deus manifestou sua gratidão a Deus pela graça da Visita Pastoral e o carinho para com o bispo, que como Pai e Pastor foi ao encontro de suas ovelhas.

Dom Ercílio recebe diploma de Cidadão Osasquense

o dia 12 de dezembro a Câmara Municipal de Osasco na pessoa de seu Presidente Antônio Aparecido Toniolo entregou para D. Ercílio o título de Cidadão Osasquense na Catedral Santo Antônio sendo autor proponente o Prof. João Candal de Lima. Estavam presentes diversas autoridades, sacerdotes e um

número significativo de fiéis e representantes da população.Foi celebrada a Santa Eucaristia agradecendo todas as graças que foram recebidas na Visita Pastoral de Dom Ercílio na Região Santo Antônio e ao mesmo tempo em toda a Diocese de Osasco. Encerraram as atividades no salão da cúria com uma confraternização.

Padres de Carapicuíba recebem termo de imunidade Foto: Raphael Medeiros

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o dia 17 de dezembro, o prefeito de Carapicuíba, Sergio Ribeiro, entregou o Termo de Imunidade Tributária para Fins de Atividades Religiosas aos pa-

Janeiro / Fevereiro 2014

dres responsáveis pelas paróquias de Carapicuíba. O documento informa acerca da legislação (leis e decretos) que protege as instituições religiosas das cargas tributárias e orienta sobre procedimentos de regularização de entidades e imóveis necessários às atividades religiosas. As imunidades e isenções não eximem as entidades religiosas de suas obrigações acessórias, sobretudo da necessidade de legalizar a instituição junto à

Prefeitura Municipal. Aquelas instituições que não aprovaram projetos de construções dos templos ou igrejas, deverão fazê-las no menor prazo possível, regularizando as construções. Se houver mudança da destinação dos templos e igrejas, a prefeitura deverá ser comunicada, de imediato, para que sejam canceladas a imunidade e a isenção, e os responsáveis obrigados ao recolhimento dos tributos devidos. Fonte: Rogerio Roque

Datas comemorativas FEVEREIRO Natalícia 01/02 02/02 02/02 05/02 05/02 05/02 09/02 10/02 11/02 11/02 11/02 12/02 15/02 16/02 19/02 19/02 21/02 22/02 24/02 24/02 25/02 26/02 26/02

Frei Geraldo Luiz Boletino, ocd Pe. Thomas Joseph Scott Pe. Diego Martins do Santos Ir. Gertrudes Duz, jbp Pe. José Eduardo de Oliveira e Silva Pe. Edileis Silva de Araújo Pe. Raimundo Nonato Alves Ir. Marcel José Maria, afpss Ir. Joana do Imaculado Coração de Maria, cmss Pe. Andrew Joseph Zammit Pe. Agentil Eugênio Ir. Maria Heloísa dos Santos, cfnsm Ir. Olivia Maria, imc Pe. Alexandre Ferreira, crl Pe. Ely Rosa Ir. Maria Angélica da Eucaristia, ocd Pe.Douglas Pinheiro de Lima Pe. Ângelo Fornari, cjs Pe. José Maria Falco Ir. Catarina de Jesus, mop Pe. Antônio Alves Afonso Pe. Atílio de Souza Ir. Maria Aparecida Borges

42 71 27 70 33 46 62 18 58 46 14 96 38 32 30 28 77 59 93 59 51

Ordenação Sacerdotal 01/02 02/02 02/02 02/02 02/02 03/02 03/02 03/02 03/02 03/02 04/02 04/02 04/02 04/02 04/02 04/02 04/02 04/02 06/02 06/02 06/02 06/02 06/02 07/02 07/02 07/02 07/02 07/02 10/02 11/02 12/02 23/02 23/02 23/02 23/02 25/02 25/02 26/02 26/02

Pe. Alexandre Ferreira, crl Ir. Luiz Pedro Bermo, mi Pe. Eduardo G. Silva Pe. José Cássio Marinho Pe. Nivaldo Moises Junior, cjs Pe. Fábio Rosário Santos Pe. Othoniel B. Duprat Pe. Reginaldo M. Hilário Pe. Romildo I. Lopes Filho Pe. Vagner J. Pacheco de Moraes Dom Ercílio Turco (Episcopal) Pe. José Eduardo de Oliveira e Silva Pe. Eduardo Aparecido dos Santos Pe. Everaldo Felix da Silva Pe. Max André de Souza Pe. Anderson Moacir Ramos Pe. Fernando de Moraes Ribeiro Pe. Alexandre Douglas Crispim Pe. Alan R. Nascimento Pe. Alexandre de Oliviera Pe. Flávio Silva dos Anjos Pe. Hélio Pedro de Souza Pe. Jorge Augusto M. A. Pe. Alexander Souza de Carvalho Pe. Alexandre Augusto Siles Pe. Douglas Dias de Melo Pe. Henrique Souza da Silva Pe. Rodrigo silva Perreira Pe. Alan Hideu Felicio, crl Pe. Zaqueu Geraldo Pinto, mi Pe. Evaldino Borges Dias, fdf Pe. Alexandre Santos de Jesus Pe. Daniel Vitor Cardoso Pe. Diego Martins dos Santos Pe. Marcio josé Pereira Pe. Daniel Bispo da Cruz Pe. Douglas Pinheiro de Lima Pe. Ely Rosa Pe. Everton Leandro Q. Silva

11 27 06 06 01 07 07 07 07 07 24 08 08 08 08 08 08 08 04 01 04 04 04 05 05 05 05 05 07 19 20 01 01 01 01 02 01 03 03

Falecimento 11/02 18/02

Pe. Jose Janaceck Pe. Luiz Oliveira Andrade

19 13

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NOTÍCIAS

Encerramento do Ano da Fé e Jubileu sacerdotal de Dom Ercílio

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encerramento do ano litúrgico e Ano da Fé na Diocese de Osasco foram celebrados de maneira muito especial. Fiéis paroquianos, padres e seminaristas reuniram-se no Ginásio Municipal de Cotia no domingo, 24 de novembro, para a celebração da Solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo e, também, para comemorar os 50 anos de Ministério Sacerdotal de Dom Ercílio Turco. Pouco antes das 15h, horário da Santa Missa, o público já havia lotado o ginásio. Faixas de movimentos, pastorais e paróquias saudavam Dom Ercílio pelo Jubileu de vida sacerdotal. Em sua homilia o bispo ressaltou que o encerramento do ano litúrgico é tempo de recordar e agradecer a Deus por toda a caminhada com Cristo vivida no ano. Dom Ercílio

fez uma breve retrospectiva e lembrou das diversas expressões de fé presentes em nossa diocese, tais como as caminhadas da juventude, as formações permanentes das pastorais, os encontros de casais (ECC), romarias, dentre outros. A Igreja também celebra nesta data o dia dos fiéis leigos e leigas. Dom Ercílio ressaltou a importância destes para a Igreja.”São homens e mulheres do mundo que vivem no coração da Igreja, e ao mesmo tempo são da Igreja e vivem no coração do mundo, promovendo a dignidade humana, buscando viver a vida de Cristo”. O bispo saudou também um grupo de formandos do curso de teologia pastoral e os agradeceu por buscar aprimorar o conhecimento sobre a Igreja e levá-lo para as paróquias e comunidades. Para a renovação da fé, toda a assembleia rezou o Credo Ni­ ceno-Constantinopolitano com velas acesas. Ao final da santa missa, Padre Romildo Filho leu uma homenagem a Dom Ercílio em nome de toda a Diocese, e ainda, Monsenhor Claudemir leu

uma mensagem e bênção apostólica do Papa Francisco, saudando Dom Ercílio pelo jubileu de vida sacerdotal. O Santo Padre apresentou na mensagem um pouco sobre a história do bispo de Osasco e manifestou sua alegria e agradecimento pelos dons em exercício do ministério sacerdotal durante os 50 anos, dos quais 11 foram dedicados à Diocese de Osasco. Emocionado, Dom Ercílio agradeceu ao Santo Padre Papa Francisco, agradeceu sua família que estava presente, os sacerdotes, religiosos, e todo o povo. “Agradeço Aquele que me escolheu, me preparou e me deu forças para chegar até aqui. Foram 50 anos de muitas graças. Não me faltaram cruzes, mas fui muito feliz, obrigado pela presença e amizade”. O bispo ainda lembrou palavras de São Lucas. “Somos servos inúteis, quem realiza a obra é Jesus. Que Ele continue realizando em mim sua vontade”. Como presente da Diocese, Dom Ercílio recebeu as chaves de um carro. Fonte: Natália Pereira

Foto: Aloisio Mauricio

Papa Francisco saúda e agradece a Dom Ercílio

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Papa Francisco enviou uma mensagem à Dom Ercílio cumprimentando-o por ocasião de seu jubileu de ouro a ser comemorado no dia 1º de dezembro e, que foi lida solenemente na missa diocesana de Cristo Rei (24/11) por Monsenhor Claudemir, vigário geral. Segue a tradução:

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“Ao Venerável Irmão ERCÍLIO TURCO - Bispo de Osasco. Ao se aproximar o jubileu de ouro de teu sacerdócio que celebrarás no próximo dia 1° de dezembro, queremos, Venerável Irmão, enviar-te nossas palavras de apreço e agradecimento, juntamente com nossos sinceros votos, alegrando-nos contigo no Senhor, que se dignou cumular-te com seus dons particulares em tua vida e no exercício de teu ministério. Filho da comunidade eclesial de Campinas, ao sentires a vocação divina ao sacerdócio, com solidez preparaste teu espírito e tua inteligência no Seminário Central do Ipiranga e na Faculdade de Teologia Nossa Senhora

da Assunção, na Arquidiocese de São Paulo, Brasil, para o exercício do ministério pastoral. Ordenado presbítero, trabalhaste com dedicação na Arquidiocese de Campinas, desempenhando funções de grande relevância, principalmente de Diretor Espiritual e Reitor do Seminário, Ecônomo da Arquidiocese e Capelão da Capelania Hospitalar da Universidade UNICAMP, Professor na Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Vigário Episcopal e Pároco. Em consideração de teus méritos sacerdotais e competência em muitos cargos que ocupaste, o Beato João Paulo II, em 1989, elevou-te à mais alta dignidade da Ordem Sacerdotal

Homenagem que Pe. Romildo fez em nome do presbitério para D. Ercílio Excia. Revma. Dom Ercílio Turco, Bispo Diocesano de Osasco, saudações jubilares!!! A palavra de Deus diz que há mais alegria em dar do que em receber, e deve ser este o itinerário espiritual de todo discípulo missionário de Nosso Senhor Jesus Cristo. Certamente nestes cinquenta anos de vida sacerdotal o senhor pode compreender e viver profundamente estas palavras do Senhor que o chamou, o consagrou e o enviou. Pode-se imaginar a trajetória e a vida de um sacerdote que iniciou sua jornada nos idos de 1963. Para todo o tempo existem as dificuldades e os desafios que lhe são próprios, assim como os limites, experiências positivas e negativas sobretudo as que deixaram marcas de sofrimentos e superações. Evidentemente que apesar das idas e vindas existem muito mais alegrias do que tristezas, pois, ao começarmos a nossa Divina Aventura junto D´aquele que lhe chamou, para cada manhã há um milagre de Deus. Penso que no início da caminhada não faltaram distâncias a serem percorridas para levar Jesus Eucaristia às mais longínquas comunidades, limitações pastorais, falta de materiais e as inevitáveis renúncias que são necessárias serem feitas para corresponder ao chamado. Enfim, quanto trabalho, quantas preocupações, questionamentos, quanta superação, quantos desafios, quantas lutas, quantas lágrimas, mas ao mesmo tempo quanta alegria, quantas conquistas, quanta superação, quantas vidas tocadas pela graça de Deus que flui através de ti. Quanta graça. O sacerdote está constituído dispensador dos mistérios de Deus de acordo com o apóstolo Paulo e tudo isso em favor do povo de Deus. A missão do sacerdote é abençoar, batizar, absolver, consagrar, confessar, celebrar, ensinar, pregar, ungir, interceder! E como é ministro dos Sacramentos, o encontramos quando nos comunica a Graça através dos Sacramentos, que constituem a vida sobrenatural da alma. Diante disso, resta-nos uma constatação: Quanto bem Dom Ercílio não fez aos filhos de Deus, nesses 50 anos de vida sacerdotal´ Desta forma, estimado Pai e Pastor, hoje rendemos graças a Deus nosso Pai pelo dom da sua vida e vocação. De fato somos agraciados por fazermos parte desta história que para nós é um exemplo a ser seguido e certamente fortalece mais o nosso desejo de assim como o senhor devotarmos ainda mais a nossa vida e existência a Deus. O que mais podemos dizer senão parabéns e ao mesmo tempo obrigado pelo seu sim.

e te constituiu Bispo de Limeira. No ano de 2002, foste trasladado para a Igreja de Osasco, que hoje governas com dedicação. Não poupaste tuas forças para coordenar com aptidão a cura pastoral, acompanhando também a atividade conjunta com os sacerdotes e os fiéis leigos.Consciente da importância da missão a ti confiada e fiel ao teu lema episcopal “Anunciar o Evangelho de Deus”, exerceste com zelo a incumbência de pregar, santificar e administrar. Interpretando corretamente a doutrina da Igreja procuraste demonstrar o estado de perene juventude da Igreja na Conferência Episcopal dos Bispos do Brasil - CNBB, prestando

teus serviços diligentemente na Região Sul l, particularmente nas Comissões de Liturgia, dos Seminários e da Educação. A. ti, pois, nossas calorosas congratulações e nossos melhores votos acompanhados de nossas preces, por ocasião de teu jubileu de ouro. Nessa oportunidade te concedemos nossa Bênção Apostólica cm sinal de nossa benevolência e como penhor de todos os bens, em comunhão com todos os sacerdotes e fiéis de teu dileto rebanho. Finalmente, encomendamo-nos às tuas orações e de todos os teus, para que possamos exercer o gravíssimo múnus petrino em conformidade com a vontade divina.”

Janeiro / Fevereiro 2014


NOTÍCIAS

Pastoral da Fé e Política da Igreja Católica promove prestação de contas do Prefeito Jaci Tadeu

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o dia 26 de novembro, na Comunidade Kolping Cristo Rei de Itapevi, aconteceu a 1ª Prestação de Contas do Plano de Governo do Prefeito Jaci Tadeu do Município de Itapevi para a Igreja Católica através das Pa-

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m passagem pelo Estado de São Paulo, a relíquia do Beato Padre Adolph Kolping visitou as comunidades Kolping de Carapicuíba nos dias 24 e 25 de novembro, passando por Vila Dirce (Santa Rita), Aldeia (São Camilo), Jardim Santo Estevão

róquias S. Judas Tadeu, Cristo Rei, N.S. Aparecida e N. S. Medianeira de todas as Graças. As Pastorais de Fé e Política e de Comunicação coordenaram o evento e estavam presentes os Padres Daniel Vitor, Fábio Rosário e João Carlos, o Prefeito Jaci Tadeu e membros de vários seguimentos como: Comunidade Católica, Rotary, OAB, funcionários públicos, Secretários e Vereadores Municipais, ex-prefeitos Osmar

de Souza e Sérgio Montanheiro. O evento deu início com a oração com o Pe. Daniel e após o protocolo inicial explicou que antes da eleição todos os candidatos a prefeito foram convidados a apresentar o plano de governo e existiu um compromisso para que periodicamente prestassem contas deste plano, pois seria um acompanhamento da comunidade das propostas feitas para a eleição, e já ficando o comprometimento de agendar a 2ª prestação de conta no final de novembro ou início de dezembro de 2014. Então foi passada a palavra ao prefeito Jaci que iniciou agrade-

cendo a comunidade católica e aos presentes, fez a explanação das propostas que ele já havia começado e os que se iniciarão em 2014 dentro do seu plano de governo. Os padres fizeram suas considerações e o Dr. Osmar ex- prefeito de Itapevi solicitou a palavra dando os parabéns para a Igreja católica pela iniciativa dizendo que ela foi muito corajosa em promover um evento deste porte, e parabenizou o prefeito em aceitar. O Pe. João Carlos comentou que era uma iniciativa inédita na região uma cobrança de plano de governo e perguntou para o Prefeito quantas prestações

de contas ele já havia participado igual a que estava acontecendo e ele confirmou que era a primeira e também nunca tinha visto iniciativa igual a esta em lugar algum. Aproximadamente 100 pessoas participaram do evento. Os presentes tiveram oportunidade de fazer suas indagações através de perguntas elaboradas e feitas através do Padre Daniel e respondidas pelo prefeito. O evento foi encerrado pelo Padre Fábio que fez suas considerações e a oração final. Todo o evento pode ser assistido no site da Paróquia Cristo Rei e visualizar as fotos no site: www.cristoreiitapevi.org.br.

Relíquia de Adolph Kolping visitou comunidades de Carapicuíba (São Lucas), centro (Nossa Senhora Aparecida) e Nova Carapicuíba (Sagrado Coração). A relíquia é um pedaço de osso do dedo indicador direito de Adolph Kolping, que foi beatificado pelo Papa João Paulo II, em Roma, no dia 27 de outubro

de 1991. Saindo da Alemanha, é a primeira vez que a relíquia vem ao Brasil. A peregrinação visa à comemoração do bicentenário de nascimento de Adolph Kolping (1813-2013), que se deu na cidade de Kerpen, região de Colônia, Alemanha.

As visitas foram acompanhadas por Pe. Pedro Arnoldo da Silva, Assistente Eclesiástico Nacional do Movimento Kolping do Brasil. Depois de São Paulo, a relíquia seguiu para o Estado de Mato Grosso. Fonte: Rogerinho Roque

Paróquias de Barueri entram na luta contra a Dengue

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secretaria da saúde de Barueri pediu a colaboração das Paróquias do município na Campanha de Combate ao mosquito da Dengue. A prefeitura tem consciência que somente com seu pessoal é impossível combater o mosquito da dengue. Por isso, conta com a colaboração das comunidades e agentes de pastorais nesta campanha. Como este problema atinge também outros municípios da Diocese de

Janeiro / Fevereiro 2014

Osasco, publicamos abaixo o projeto de parceria entre prefeitura e paróquias: Projeto: “Guerra Contra a Dengue - ou você acaba com o mosquito ou ele mata você.” O objetivo deste Projeto promovido pela Secretaria de Saúde, é envolver as comunidades das diversas Paróquias na campanha de prevenção e combate ao mosquito transmissor da dengue, por meio de ações conjuntas ou individuais. As ações de combate a dengue devem começar no mês de novembro se estendendo até o mês de abril do ano seguinte. Neste mês os ‘casos importados’ de dengue (transferidos de outros Estados ou Municípios, através dos viajantes infectados), começam a aumentar e em

janeiro, quando a cidade de Barueri produz a sua própria ­­doença casos autóctones’. Havendo um controle na proliferação dos mos­quitos por meio de eliminação dos criadouros é possível controlar o avanço da doença. O Ministério da Saúde espera um aumento excessivo de casos com agravo para dengue hemorrágica. Não podemos ficar de braços cruzados, teremos que unir forças e criar uma força tarefa contra a dengue no município. Como a Igreja Católica poderá nos ajudar? - Cada Paróquia, a partir de sua realidade poderá divulgar os propósitos desta campanha entre os seus fiéis, orientando, informando e solicitando apoio e participação de cada indivíduo,

para que a doença Dengue que é transmitida através da picada do mosquito infectado, não prolifere; - Permitindo que as diversas Pastorais nos auxiliem nas distribuições de materiais educativos; - Orientando a comunidade para que sejam multiplicadores de ações e informações sobre o descarte correto do lixo que cada um produz, desta forma eliminando criadouros; - Orientando os usuários do cemitério para que em visitas ou ao frequenta-lo fiquem atentos aos vasos de plantas/flores, revestimentos plásticos dos arranjos de buques de flores ou outros utensílios passíveis de acumular água, eliminando-os ou virando-os; - Como voluntários se disponibilizando para realizarem

vistorias diárias no cemitério público cujo objetivo será eliminar criadouros e orientar os usuários; - Informar, orientar proprietários de ferros-velhos, borracharias e outros comércios a que tenham afinidade com o proprietário ou acesso a estes através de um amigo, para que não deixem água parada e eliminem corretamente os inservíveis; - Colaborar com outras ideias ou ações. A Secretaria de Saúde estará disponibilizando Palestras Educativas e os materiais educativos necessários, durante o período da campanha Contatos: - Coordenadoria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Saúde, Prefeitura Municipal de Barueri.

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VARIEDADES

3º Firmes na Fé agita a juventude da Diocese

FATOS EM FOTOS

Dom Ercílio celebra missa na cadeia de Itapevi.

Festa Boliviana: louvor a Virgen María de Urcupiña. 08/12 - Foi realizado no Parque Jardim Planalto, com forte sol de 32º C, a Festa Boliviana em Louvor a Virgem María de Urcupiña. Várias atividades ocorreram:

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assados quatros meses da vinda do Papa Francisco ao Brasil na Jornada Mundial da Juventude, os jovens da Diocese de Osasco reuniram-se na cidade de São Roque no dia 17 de novembro para lembrar juntos os momentos que viveram no Rio de Janeiro e atualizar o envio missionário dado pelo Santo Padre. A 3ª edição do Firmes na Fé seguiu a tradição da caminhada com as réplicas dos símbolos da JMJ (Cruz e Ícone de Nossa Senhora). A concentração se deu na Praça da Matriz São Roque onde Padre Marcelo Pereira, coordenador diocesano do Setor Juventude, junto com o Padre Daniel Balzan e Padre Machado acolheram a juventude e deram início à caminhada com a Bênção do Santíssimo. Padre Daniel Balzam, pároco da Paróquia São Roque, em sua fala agradeceu a Deus pelo cuidado com os jovens que sofreram um acidente de trân-

sito no retorno do Rio de Janeiro, após a JMJ. Durante a caminhada com a animação do Pe. Daniel Vitor, os símbolos foram carregados por jovens de todas as regiões. A cada parada, havia uma reflexão com as palavras do Papa Francisco, com a coordenação do Pe. Maurício. Ao chegar no Recanto da Cascata, recinto de eventos em São Roque, os jovens participaram de vários shows com bandas regionais (Banda Trindade, Discipulus, Ministério Donus Dei, Missão Tarso, Banda Sétimo Dom, Terceiro Anjo e Amiron). A Missa foi celebrada no fim da tarde por Dom Ercílio Turco que, em sua homilia, enfatizou que a juventude deve ter o compromisso na luta pela vida contra cultura de morte. “Jesus é a luz que gera vida, e a vida se torna muito maior quando se tem fé. Firmes na fé vamos botar o pé na estrada”, disse Dom Ercílio. Em entrevista, o bispo ressaltou a importância do evento. “O Firmes na Fé é a expressão da juventude diocesana, uma juventude que tem dinamismo e manifesta sua fé com atitude própria. Com espírito missionário e festivo, vamos dar continuidade ao encontro com

Cristo que aconteceu na jornada”. Padre Marcelo Pereira comentou em entrevista sobre o propósito do 3º Firmes na Fé. “Após a JMJ devemos começar de fato a nossa jornada de trabalho. Queremos lembrar a vinda de Francisco e celebrar a diversidade de carismas e culturas que falam uma mensagem única que é Jesus Cristo”. Padre Marcelo também falou dos planos para o Setor Juventude em 2014. “Em fevereiro teremos um congresso para as lideranças com objetivo de preparar um documento com diretrizes de trabalho que será feito em conjunto com os padres. Ao longo do ano teremos formações para lideranças, as jornadas regionais da juventude, e em parceria com a Pastoral de Catequese, o 1º encontro para Crismandos”, contou o padre. O 3º Firmes na Fé contou com o apoio da Prefeitura Municipal de São Roque em toda a infraestrutura e segurança. A renda arrecadada nas barracas será destinada para as atividades do Setor Juventude. O valor das ofertas da missa será enviado para o Rio de Janeiro para colaborar com o pagamento dos gastos da JMJ. Fonte: Natália Pereira

Paróquia Santa Gema Galgani faz 60 anos e recebe homenagem 27/11 - Ao som da conhecida canção “Nossa Senhora, me dê a mão, cuida do meu coração” e repleta de fiéis, a Paróquia de nossa Senhora das Graças, comemorou, mais um aniversário de sua padroeira com muita fé e devoção.

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17/11 - Ordenação Diaconal de Edmilson,OCRL - na Igreja Nossa Senhora dos Remédios, presidida por Dom Ercílio Turco e concelebrada pelos Padres da Ordem dos Cônegos.

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a noite de 3 de dezembro, o Legislativo Municipal realizou um grande evento solene para fazer uma homenagem à Paróquia Santa Gema Galgani. Na solenidade, o Presidente da Câmara Municipal, Antônio Aparecido Toniolo (PCdoB), juntamente com a Vereadora Maria José Favarão (PT) fizeram a entrega de um Cartão de Prata ao Padre José Cássio Marinho, representante da Paróquia. Também esteve presente

o Vereador Aluisio da Silva Pinheiro (PT). Após a execução do Hino Nacional brasileiro, o Presidente deu início à solenidade e solicitou que a Vereadora Maria José Favarão, autora da propositura que originou a homenagem, utilizasse a tribuna. Mazé começou contando a história da paróquia e do bairro de Presidente Altino. Em seguida, falou sobre a importância de se manter viva a história religiosa da cidade. “A história da cidade de Osasco está intimamente ligada à história desta paróquia”, disse. “O Bairro de Presidente Altino foi criado antes de existir o Largo de Osasco. Homenageá-la é manter viva a história da cidade e das pessoas que fizeram Osasco.

Igrejas como essas têm a tarefa de acolher a todos, sem discriminação e fazer valer os valores humanos de bondade, de respeito, de justiça, de igualdade e a prática do amor”. O Padre José Cássio Marinho foi outro a usar a tribuna e, como representante da paróquia Santa Gema Galgani, começou abençoando a todos os presentes e a todas as autoridades e explicou a importância de uma paróquia. “Uma paróquia é uma porção da Igreja Católica. O povo vive ali, a fé aprendida de Jesus Cristo e de seus discípulos. É ali que se torna atual essa fé em Jesus e dos valores de piedade, caridade aos mais pobres e da fraternidade”, disse o padre. Fonte: www.osasco.sp.leg.br

Janeiro / Fevereiro 2014


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