ANO XXV – Nº 218
Outubro 2014
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III ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DO SÍNODO DOS BISPOS “OS DESAFIOS PASTORAIS DA FAMÍLIA NO CONTEXTO DA EVANGELIZAÇÃO”
“A família é um elemento essencial para todo e qualquer progresso humano e social sustentável.” – esta é a mensagem do tweet do Papa Francisco, no dia em que foi divulgado o texto preparatório – o chamado “Instrumento de trabalho” - do Sínodo extraordinário que irá acontecer de 5 a 19 de outubro e que terá como tema “Os desafios pastorais da família, no contexto da evangelização”. Pág. 4
Palavra do Pastor: Paróquias voltadas para a missão A cada quatro anos, os Bispos do Brasil fazem uma revisão e planejamento de toda a ação evangelizadora. Pág. 2
Semana da Vida e Dia do Nascituro 1 a 8 de Outubro Não é somente a vida do nascituro que está em questão, mas a vida humana...” Págs. 5
Hora do Voto A Regional Leste 1 da CNBB publicou um Folder intitulado Vote certo. Vote bem. Somos responsáveis pelo futuro do nosso país. Pág. 7
PALAVRA DO PASTOR
Paróquias voltadas para a missão
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cada quatro anos, os Bispos do Brasil fazem uma revisão e planejamento de toda a ação evangelizadora. Isso vai acontecer em abril próximo, ocasião em que nós, pastores das quase trezentas dioceses, estaremos reunidos em Aparecida, e já teremos recebido os textos de preparação para este grande momento de construção da unidade da Igreja, que são as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE). Nossa diocese de Osasco sempre caminhou à luz dessas orientações pastorais e, por isso, neste momento, deve estar atenta, em oração e estudo, revendo suas atividades e compromissos pastorais, e olhando para o futuro, para o que o Espírito nos aponta: construir o Reino de Deus nesta nossa Igreja, em comunhão com a Igreja do Brasil e do mundo. No mês de outubro acontece a última assembleia diocesana de Osasco, dentro do 7º Plano Diocesano da Ação Evangelizadora, e a tarefa final será detalhar e por em prática a prioridade da Pastoral Familiar. E justamente agora que a Igreja, no mundo inteiro, acompanha a caminhada sinodal proposta pelo Papa Francisco, de examinar, com coragem, a problemática da Família, no contexto das grandes mudanças da cultura, e assim amparar a Família, esse dom precioso de Deus, com as luzes do Evangelho e a sabedoria de tantos séculos acumulada pela Igreja. Vamos acompanhar o Sínodo Extraordinário desde agora, até outubro de 2015, e as questões levantadas sobre os temas do Sínodo, pois, ao colocar na balança e no foco das nossas atenções a Família, estamos contemplando, através dela, todos os aspectos da evangelização. Comunidade de comunidades Em âmbito nacional, neste ano de 2014, fomos premiados com uma orientação forte e clara, da CNBB, sobre a renovação da vida paroquial. O texto aprovado pelos Bispos do Brasil fala de uma “nova paróquia” e tem como subtítulo “a conversão pastoral da paróquia”. Na última Assembleia Geral da CNBB, o texto foi aprovado
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unanimemente pelos bispos e ganhou um número redondo e simbólico. O documento azul, que leva o número 100, é nascido das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, em vigor de 2011 a 2015. Embora seja uma extensão de um capítulo das Diretrizes, (Comunidade de Comunidades), o documento é praticamente um resumo das diretrizes todas. De fato, a partir do olhar sobre o mundo atual, e sobre a Paróquia especialmente, sua história e perspectivas, o documento 100 apresenta propostas muito concretas para a Igreja se tornar, de fato, missionária, como vem sendo descrita desde a Conferência de Aparecida. O documento 100 faz um retrato da vida paroquial, e abre perspectivas tão inovadoras, que não deve ser considerado como fecho destes quatro anos das diretrizes que terminam em 2015, mas como inspiração para os próximos quatro anos, das novas diretrizes que estão sendo elaboradas. O caminho do documento 100 Foram dois anos de reflexão dos bispos, junto a suas dioceses. No primeiro ano se fez um documento de estudo, um documento de capa verde, que foi muito procurado e apreciado pelas paróquias, mas ainda era provisório. O segundo, mais completo, juntou inúmeras sugestões, do Brasil inteiro. Incluiu também a exortação Evangelii Gaudium, do Papa Francisco, que enriqueceu a linguagem, corrigiu o foco, acentuou a perspectiva missionária, com a autoridade de quem coordenou a redação do Documento de Aparecida e depois se tornou o Pastor de toda a Igreja, chamando a atenção do mundo por seu pensamento simples e evangélico. Portanto, o documento 100, com relação àquele anterior, é bem diferente e melhor. Digo isso porque ambos trazem o mesmo título. “Comunidade de Comunidades: uma nova Paróquia”. Muita gente comprou o documento verde, conheceu seu conteúdo, procurou coloca-lo em prática como se fosse definitivo. Pode acontecer que alguma comunidade, ao ver o novo, o dê por conhecido, deixando de lado a riqueza de suas propostas. Aqui na diocese de Osasco, pude perceber que algumas paróquias movimentaram-se para estudar esse texto, sob a liderança de seus párocos. Em alguns casos toda uma Região Pastoral está trabalhando para tornar conhecidas as propostas do documento 100. Aproveito, então, esta ocasião para incentivar esse trabalho e solicitar a todos, os padres, os conselhos, as pastorais, aos movimentos e associações que atuam nas paróquias, todos, que retomem o documento 100, conheçam seu conteúdo, busquem
aproximar suas propostas à realidade de cada paróquia, transformem-no em projeto e programa de ação paroquial para os próximos anos. Todos, diz Papa Francisco, “sejam ousados e criativos” abraçando este documento “sem impedimentos nem receios”. E completa o Papa: “Importante é não caminhar sozinho, mas ter sempre em conta os irmãos, e de modo especial a guia dos Bispos, num discernimento pastoral sábio e realista” (EG,33). A Conversão Pastoral da Paróquia A expressão “conversão pastoral”, presente no subtítulo, é o que distingue o documento 100 com relação ao seu antecessor. A palavra “conversão”, antes usada para designar o caminho feito pelo pecador individual que retorna para Deus, a partir da Conferência de Aparecida, tem o seu sentido ampliado para designar a transformação de toda uma realidade, aqui no caso, da instituição paroquial. Mas a conversão da Paróquia, não quer dizer a sua estrutura, nem o território, mas as pessoas que a compõem. Renovar a Paróquia é buscar a conversão das pessoas que fazem parte dessa comunidade de fé. Podemos então avaliar o grau de dificuldade que essa tarefa oferece: se eu busco a minha conversão pessoal, pode ser um caminho difícil, porém, só depende de mim e da graça de Deus. Já a conversão pastoral muitos, na mesma direção, supõe um processo consciente, exigente, paciente, perseverante, de caminho à luz da oração. Ela não acontece sem a conversão pessoal, mas vai além. A conversão tem como ponto de partida o encontro pessoal com Jesus Cristo. Observa o documento 100 (n.52), com sadio realismo, que “muitos dos nossos agentes não fizeram esse encontro com Jesus Cristo, capaz de transformar e configurar cada vez mais suas vidas ao Senhor”. Há lideranças que ainda olham apenas para o seu grupo, seu movimento, sua pastoral, e não para a unidade em Cristo. Há, por certo, comunidades que não somam com o todo da paróquia, e até paróquias que assim se portam diante da família diocesana. Dá para perceber que o caminho da conversão será longo, carece de determinação, paciência e luz divina. Conversão para a missão O documento 100 encontra-se na convergência de três fontes recentes que garantem a sua atualidade e vigor pastoral. A primeira é a Conferência de Aparecida. Nós ainda não conseguimos absorver toda a riqueza de inspiração desse grande sopro do Espírito Santo, antes, estamos ainda nos primeiros passos. Na sequência de Aparecida,
as Diretrizes Gerais da CNBB foram pontuando o caminho da Igreja do Brasil, dentro da mesma inspiração, nestes últimos 7 anos. Do ano passado para cá, grande bênção foi a chegada do Papa Francisco, ele próprio, com seu carisma, seus gestos e pronunciamentos, a apresentar ao mundo a síntese e a motivação que resume toda essa proposta de Igreja, que parte da América Latina e contagia o mundo. Sua exortação Evangelii Gaudium é, segundo ele mesmo, o programa dos seus anos de pontificado. Não é mero documento para ficar na gaveta, mas deve ter consequências práticas. A Evangelii Gaudium desenha, nos seus 288 parágrafos, um arco que vem desde os documentos do Concílio, de 50 anos atrás, passando por uma Exortação do Papa Paulo VI, que tinha um nome bem parecido, a Evangelii Nuntiandi, até chegar ao Documento de Aparecida. Com este grande horizonte, o Papa convida a todos a ser uma Igreja “em saída”, decididamente missionária. Deseja que a Igreja saia às ruas, mesmo correndo o risco de machucar-se, porém evitando o risco de ficar fechada em sua segurança, e adoecer. Estas três fontes de Inspiração: Aparecida, Diretrizes Gerais e Evangelii Gaudium, estão resumidas na proposta de renovação paroquial do Documento 100. Gostaria de incentivar a todos, desde os párocos, os formadores e formandos, os consagrados, os movimentos e associações, mesmo que já tenham lido o documento verde, de estudos, tomem ou retomem a questão da renovação paroquial, segundo as propostas do documento 100. Aqueles que já o estão fazendo, incentivem os que ainda não estão, nas instâncias regionais e nas paróquias, nos movimentos e associações. Não estranhem que haja resistências a tudo o que é novo, há entusiasmos que passam e cedem à acomodação. A unidade não pode matar as diferenças, claro, nem as diferenças podem prescindir da unidade. Se este é o caminho que nos aponta a Igreja, vamos construir esse caminho juntos.
As novas Diretrizes Gerais O fato de o Documento 100, o azul, ser fruto das diretrizes em vigor nos últimos quatro anos, não significa que suas orientações estarão desatualizadas a partir das próximas, que serão escolhidas já daqui a alguns meses, em abril. A CNBB já está iniciando os estudos para o novo texto das DGAE. Haverá, por certo uma renovação da linguagem e, sobretudo, uma aproximação das nossas diretrizes com aqueles pontos que o santo Padre tem acentuado em seus discursos, e que estão redigidos com límpida clareza na Evangelii Gaudium. As Comissões Episcopais Pastorais, que formam o núcleo pensante da CNBB, estiveram reunidas no final de setembro, com a assessoria do teólogo e doutor Pe. Mário de França Miranda, da PUC do Rio de Janeiro, fazendo uma aproximação do texto das atuais Diretrizes com os discursos do Papa Francisco. E os temas mais acentuados foram a Igreja missionária, impulsionada pelo Espírito Santo; a sinodalidade, quer dizer, o modo colegial de decidir e viver na Igreja; a Igreja pobre para os pobres, entendendo “pobres” como todos os que estão no pior lado das desigualdades da sociedade; a participação ativa dos leigos na Igreja e no mundo, o diálogo mais aberto com a cultura atual. Tenho por certo que o documento 100 contempla todos esses temas, e estará, portanto, no coração das novas diretrizes. Por isso eu peço atenção de todos para ele. Seja para os padres e religiosos, para os agentes de pastoral, conselhos, para todos os fiéis, livro de cabeceira, manual de estudos, esteja nas reuniões de planejamento, nas ocasiões de formação. Sem dispensar a Bíblia, deixem-no também, junto ao genuflexório. É o sopro do Espírito Santo para as nossas paróquias hoje.
Dom Frei João Bosco Barbosa de Sousa Bispo Diocesano de Osasco
Publicação do Boletim Informativo da Diocese de Osasco Distribuição Gratuita (12500 Exemplares) Bispo Diocesano: Dom Frei João Bosco Barbosa de Sousa, ofm Coordenação e Editoração: Pe. Valdivino A. Gonçalves Colaboração: Irmã Leticia, Pe. Emerson Pedroso, Pe. Marcio José Pereira, Gil Ortiz, Cristiana Brito, Carol Gonzaga e Rogério Roque Revisão: Fátima Gazeta Editoração Eletrônica: Janio Luiz Malacarne Email: biodiocese@yahoo.com.br Pagina: www.facebook.com/bio.diocesedeosasco Cx. Postal: 56 – CEP: 06001-970 Edições passadas: http://issuu.com/biodiocese Impressão: PAULUS
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CATEQUESE DO PAPA
Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões 2014
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ueridos irmãos e irmãs! Ainda hoje, há tanta gente que não conhece Jesus Cristo. Por isso, continua a revestir-se de grande urgência a missão ad gentes, na qual são chamados a participar todos os membros da Igreja, pois esta é, por sua natureza, missionária: a Igreja nasceu «em saída». O Dia Mundial das Missões é um momento privilegiado para os fiéis dos vários Continentes se empenharem, com a oração e gestos concretos de solidariedade, no apoio às Igrejas jovens dos territórios de missão. Trata-se de uma ocorrência permeada de graça e alegria: de graça, porque o Espírito Santo, enviado pelo Pai, dá sabedoria e fortaleza a quantos são dóceis à sua ação; de alegria, porque Jesus Cristo, Filho do Pai, enviado a evangelizar o mundo, sustenta e acompanha a nossa obra missionária. E, justamente sobre a alegria de Jesus e dos discípulos missionários, quero propor um ícone bíblico que encontramos no Evangelho de Lucas (cf. 10, 21-23). 1. Narra o evangelista que o Senhor enviou, dois a dois, os setenta e dois discípulos a anunciar, nas cidades e aldeias, que o Reino de Deus estava próximo, preparando assim as pessoas para o encontro com Jesus. Cumprida esta missão de anúncio, os discípulos regressaram cheios de alegria: a alegria é um traço dominante desta primeira e inesquecível experiência missionária. O Mestre divino disse-lhes: «Não vos alegreis, porque os espíritos vos obedecem; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos
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no Céu. Nesse mesmo instante, Jesus estremeceu de alegria sob a ação do Espírito Santo e disse: “Bendigo-te, ó Pai (…)”. Voltandose, depois, para os discípulos, disse-lhes em particular: “Felizes os olhos que veem o que estais a ver”» (Lc 10, 20-21.23). As cenas apresentadas por Lucas são três: primeiro, Jesus falou aos discípulos, depois dirigiu-Se ao Pai, para voltar de novo a falar com eles. Jesus quer tornar os discípulos participantes da sua alegria, que era diferente e superior àquela que tinham acabado de experimentar. 2. Os discípulos estavam cheios de alegria, entusiasmados com o poder de libertar as pessoas dos demônios. Jesus, porém, recomendou-lhes que não se alegrassem tanto pelo poder recebido, como sobretudo pelo amor alcançado, ou seja, «por estarem os vossos nomes escritos no Céu» (Lc 10, 20). Com efeito, fora-lhes concedida a experiência do amor de Deus e também a possibilidade de o partilhar. E esta experiência dos discípulos é motivo de jubilosa gratidão para o coração de Jesus. Lucas viu este júbilo numa perspectiva de comunhão trinitária: «Jesus estremeceu de alegria sob a ação do Espírito Santo», dirigindo-Se ao Pai e bendizendo-O. Este momento de íntimo júbilo brota do amor profundo que Jesus sente como Filho por seu Pai, Senhor do Céu e da Terra, que escondeu estas coisas aos sábios e aos inteligentes e as revelou aos pequeninos (cf. Lc 10, 21). Deus escondeu e revelou, mas, nesta oração de louvor, é sobretudo, a revelação que se põe em realce. Que foi que Deus revelou e escondeu? Os mistérios do seu Reino, a consolidação da soberania divina de Jesus e a vitória sobre satanás. Deus escondeu tudo isto àqueles que se sentem demasiado cheios de si e pretendem saber já tudo. De certo modo, estão cegos pela própria presunção e não deixam espaço a Deus. Pode-se facilmente pensar em alguns contemporâneos de Jesus que Ele várias vezes advertiu, mas tratase de um perigo que perdura sempre
e tem a ver conosco também. Ao passo que os «pequeninos» são os humildes, os simples, os pobres, os marginalizados, os que não têm voz, os cansados e oprimidos, que Jesus declarou «felizes». Pode-se facilmente pensar em Maria, em José, nos pescadores da Galileia e nos discípulos chamados ao longo da estrada durante a sua pregação. 3. «Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado» (Lc 10, 21). Esta frase de Jesus deve ser entendida como referida à sua exultação interior, querendo «o teu agrado» significar o plano salvífico e benevolente do Pai para com os homens. No contexto desta bondade divina, Jesus exultou, porque o Pai decidiu amar os homens com o mesmo amor que tem pelo Filho. Além disso, Lucas faz-nos pensar numa exultação idêntica: a de Maria. «A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador» (Lc 1, 46-47). Estamos perante a boa Notícia que conduz à salvação. Levando no seu ventre Jesus, o Evangelizador por excelência, Maria encontrou Isabel e exultou de alegria no Espírito Santo, cantando o Magnificat. Jesus, ao ver o bom êxito da missão dos seus discípulos e, consequentemente, a sua alegria, exultou no Espírito Santo e dirigiu-Se a seu Pai em oração. Em ambos os casos, trata-se de uma alegria pela salvação em ato, porque o amor com que o Pai ama o Filho chega até nós e, por obra do Espírito Santo, envolve-nos e faz-nos entrar na vida trinitária. O Pai é a fonte da alegria. O Filho é a sua manifestação, e o Espírito Santo o animador. Imediatamente depois de ter louvado o Pai – como diz o evangelista Mateus – Jesus convida-nos: «Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei de aliviar-vos: Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito, pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve» (Mt 11, 28-30). «A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quan-
tos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 1). De tal encontro com Jesus, a Virgem Maria teve uma experiência totalmente singular e tornou-se «causa nostrae laetitiae». Os discípulos, por sua vez, receberam a chamada para estar com Jesus e ser enviados por Ele a evangelizar (cf. Mc 3, 14), e, feito isso, sentem-se repletos de alegria. Porque não entramos também nós nesta torrente de alegria? 4. «O grande risco do mundo atual, com a sua múltipla e avassaladora oferta de consumo, é uma tristeza individualista que brota do coração comodista e mesquinho, da busca desordenada de prazeres superficiais, da consciência isolada» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 2). Por isso, a humanidade tem grande necessidade de dessedentar-se na salvação trazida por Cristo. Os discípulos são aqueles que se deixam conquistar mais e mais pelo amor de Jesus e marcar pelo fogo da paixão pelo Reino de Deus, para serem portadores da alegria do Evangelho. Todos os discípulos do Senhor são chamados a alimentar a alegria da evangelização. Os bispos, como primeiros responsáveis do anúncio, têm o dever de incentivar a unidade da Igreja local à volta do compromisso missionário, tendo em conta que a alegria de comunicar Jesus Cristo se exprime tanto na preocupação de O anunciar nos lugares mais remotos como na saída constante para as periferias de seu próprio território, onde há mais gente pobre à espera. Em muitas regiões, escasseiam as vocações ao sacerdócio e à vida consagrada. Com frequência, isso fica a dever à falta de um fervor apostólico contagioso nas comunidades, o que faz com as mesmas sejam pobres de entusiasmo e não suscitem fascínio. A alegria do Evangelho brota do encontro com Cristo e da partilha com os pobres. Por isso, encorajo as comunidades paroquiais, as associações e os grupos a viverem
uma intensa vida fraterna, fundada no amor a Jesus e atenta às necessidades dos mais carecidos. Onde há alegria, fervor, ânsia de levar Cristo aos outros, surgem vocações genuínas, nomeadamente as vocações laicais à missão. Na realidade, aumentou a consciência da identidade e missão dos fiéis leigos na Igreja, bem como a noção de que eles são chamados a assumir um papel cada vez mais relevante na difusão do Evangelho. Por isso, é importante uma adequada formação deles, tendo em vista uma ação apostólica eficaz. 5. «Deus ama quem dá com alegria» (2 Cor 9, 7). O Dia Mundial das Missões é também um momento propício para reavivar o desejo e o dever moral de participar jubilosamente na missão ad gentes. A contribuição monetária pessoal é sinal de uma oblação de si mesmo, primeiramente ao Senhor e depois aos irmãos, para que a própria oferta material se torne instrumento de evangelização de uma humanidade edificada no amor. Queridos irmãos e irmãs, neste Dia Mundial das Missões, dirijo o meu pensamento a todas as Igrejas locais: Não nos deixemos roubar a alegria da evangelização! Convidovos a mergulhar na alegria do Evangelho e a alimentar um amor capaz de iluminar a vossa vocação e missão. Exorto-vos a recordar, numa espécie de peregrinação interior, aquele «primeiro amor» com que o Senhor Jesus Cristo incendiou o coração de cada um; recordá-lo, não por um sentimento de nostalgia, mas para perseverar na alegria. O discípulo do Senhor persevera na alegria, quando está com Ele, quando faz a sua vontade, quando partilha a fé, a esperança e a caridade evangélica. A Maria, modelo de uma evangelização humilde e jubilosa, elevemos a nossa oração, para que a Igreja se torne uma casa para muitos, uma mãe para todos os povos e possibilite o nascimento de um mundo novo”. Vaticano, 8 de Junho de 2014 Solenidade de Pentecostes Papa Francisco
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VATICANO
Sínodo sobre a Família: de 5 a 19 de outubro “Os desafios pastorais da família, no contexto da evangelização”
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família é um elemento essencial para todo e qualquer progresso humano e social sustentável.” – esta é a mensagem tweet do Papa Francisco, no dia em que foi divulgado o texto preparatório – o chamado “Instrumento de trabalho” - do Sínodo extraordinário que irá acontecer neste mês de outubro e que terá como tema “Os desafios pastorais da família, no contexto da evangelização”. Numa conferência de imprensa, foi apresentado este texto, divulgado nas seis línguas oficiais do Sínodo: alemão, espanhol, francês, inglês, italiano e português. O Evangelho da família; as situações familiares difíceis; a educação para a vida e na fé no núcleo familiar: são as três áreas em que se desenvolve o Instrumentum Laboris. O documento contém e sintetiza as respostas ao questionário sobre os temas do matrimônio e da família, contido no Documento preparatório ao Sínodo, publicado em Novembro de 2013. A primeira parte - “Comunicar o Evangelho da família hoje” – reitera antes de tudo o “dado bíblico” da família, baseada no matrimônio entre homem e mulher, criados à imagem e semelhança de Deus e colaboradores do Senhor no acolhimento e transmissão da vida. Uma reflexão específica é dedicada à dificuldade de compreender o significado e o valor da “lei natural”, colocada na base da dimensão esponsal entre o homem e a mulher. Para muitos, “natural” é sinônimo de “espon-
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tâneo”, o que comporta que os direitos humanos são entendidos como a autodeterminação do sujeito individual que tende à realização dos próprios desejos. Outro grande desafio indicado pelo texto agora divulgado é a privatização da família, que já não é entendida como um elemento ativo da sociedade e a sua célula fundamental. Por esta razão, é necessário que os núcleos familiares sejam tutelados pelo Estado e recuperem o seu papel de sujeitos sociais nos diferentes contextos: trabalho, educação, saúde, defesa da vida. A segunda parte do Instrumento de Trabalho - “A pastoral da família diante dos novos desafios” - depois de ter recordado a importância da preparação para o matrimônio, da promoção da piedade popular em apoio à família e de uma espiritualidade familiar autenticamente missionária e não demasiado auto-referencial, chega ao coração dos desafios pastorais de hoje. São muitas as situações críticas que a família deve enfrentar hoje: fraqueza da figura paterna, fragmentação devida a divórcios e separações, violências e abusos contra as mulheres e crianças (“um dado realmente muito preocupante que interroga toda a sociedade e a pastoral familiar da Igreja”), tráfico de menores, drogas, alcoolismo, dependência do jogo a dinheiro e também a dependência das redes sociais que impede o diálogo em família e rouba o tempo livre para as relações interpessoais. O documento sinodal destaca também o impacto do trabalho sobre a vida familiar: horários extenuantes, insegurança no emprego, flexibilidade que envolve longos trajetos, ausência do repouso dominical dificultam a possibilidade de estar juntos, em família. O documento enfrenta, depois, as situações pastorais difíceis e sublinha que a coabitação e as uniões de fato são muitas vezes
devidas a uma deficiência de formação sobre o matrimônio, a percepção do amor apenas como “um fato privado”, o medo do empenho conjugal entendido como perda da liberdade individual. O documento dedica também uma grande parte às “situações de irregularidade canônica”, porque as respostas recebidas estão, sobretudo, focalizadas nos divorciados e casados novamente. Em geral, põe-se em destaque o número consistente daqueles que vivem com “negligência” de tal condição e não pedem, portanto, para se aproximarem da Eucaristia e da reconciliação. Em certos casos, algumas Conferências episcopais pedem novos instrumentos para abrir a possibilidade de exercer “misericórdia, clemência e indulgência” para com as novas uniões. O Instrumentum mostra que, para as situações difíceis que a Igreja não deve assumir uma atitude de juiz que condena, mas a de uma mãe que sempre acolhe os seus filhos, sublinhando que “não aceder aos sacramentos não significa ser excluído da vida cristã e da relação com Deus”. A propósito das uniões entre pessoas do mesmo sexo, se põe em evidência que todas as Conferências Episcopais dizem não à introdução de uma legislação que permite tal união “redefinindo” o matrimônio entre homem e mulher. Pede-se, contudo, uma atitude respeitosa e de não julgamento em relação a estas pessoas, enquanto se destaca a falta de programas pastorais a este respeito, uma vez que se trata de fenômeno recentes. O Instrumentum mostra que, para as situações difíceis que a Igreja não deve assumir uma atitude de juiz que condena, mas a de uma mãe que sempre acolhe os seus filhos, sublinhando que “não aceder aos sacramentos não significa ser excluído da vida cristã e da relação com Deus” A propósito das uniões entre
pessoas do mesmo sexo, se põe em evidência que todas as Conferências Episcopais dizem não à introdução de uma legislação que permite tal união “redefinindo” o matrimônio entre homem e mulher. Pede-se, contudo, uma atitude respeitosa e de não julgamento em relação a estas pessoas, enquanto se destaca a falta de programas pastorais a este respeito, uma vez que se trata de fenômeno recente. A terceira parte do documento – “A abertura à vida e à responsabilidade educativa” – faz notar antes de mais que é pouco conhecida na sua dimensão positiva a doutrina da Igreja sobre a abertura à vida da parte dos esposos, pelo que é considerada como uma ingerência na vida do casal e uma limitação à autonomia da consciência. Daqui
a confusão que se cria entre os contraceptivos e os métodos naturais de regulação da fertilidade. Relativamente à profilaxia contra a sida, é necessário que a Igreja explique melhor a sua posição, também para contrastar algumas “reduções caricaturais” dos meios de comunicação e para evitar reduzir o problema a uma mera questão “técnica”, quando na realidade se trata de “dramas que marcam profundamente a vida de inumeráveis pessoas. O “Instrumento de trabalho” para a preparação próxima e o debate da assembleia sinodal de outubro próximo conclui com a Oração à Sagrada Família, escrita pelo Papa e por ele mesmo recitada por ocasião do Angelus de 29 de dezembro passado, festa da Santa Família de Nazaré. Fonte: Rádio Vaticana
ORAÇÃO À SAGRADA FAMÍLIA PELO SÍNODO Jesus, Maria e José em vós nós contemplamos o esplendor do verdadeiro amor, a vós dirigimo-nos com confiança. Sagrada Família de Nazaré, faz também das nossas famílias lugares de comunhão e cenáculos de oração, autênticas escolas do Evangelho e pequenas igrejas domésticas. Sagrada Família de Nazaré, nunca mais nas famílias se vivam experiências de violência, fechamento e divisão: quem quer que tenha sido ferido ou escandalizado receba depressa consolação e cura. Sagrada Família de Nazaré, o próximo Sínodo dos Bispos possa despertar de novo em todos a consciência da índole sagrada e inviolável da família, a sua beleza no desígnio de Deus. Jesus, Maria e José escutai, atendei a nossa súplica.
Outubro 2014
SEMANA DA VIDA
Semana da vida e dia do nascituro: 1 a 8 de outubro “Não é somente a vida do nascituro que está em questão, mas a vida humana...”
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ual é o lugar mais perigoso de se viver no mundo hoje? Será a Síria, onde milhares morrem vítimas de uma atroz guerra civil? Serão os lugares do submundo do crime? Seria nas igrejas cristãs situadas em pleno território islâmico? Onde? O lugar mais perigoso do mundo de se viver é a barriga da própria mãe! Uma realidade que seria inimaginável se não fosse verdade: o lugar, que deveria ser o mais aconchegante e terno do mundo, se tornou a passagem mais perigosa que um ser humano pode fazer na sua existência. Se, neste momento, eu fosse uma alma prestes a ser infundida num embrião humano, e tivesse consciência disso, eu estaria apavorado. Não são milhares, mas milhões e milhões de crianças brutalmente assassinadas por ano no ventre materno. E o pior: por quem? Pela própria mãe, pelo próprio pai. Se a vida humana, em seu momento mais tenro e indefeso, está sob a mira de quem mais deveria guardá-la e protegê-la, de que ela vale? Ela não tem mais valor absoluto e inviolável, mas está condicionada à segurança, ao bem-estar e aos interesses de
terceiros. Nessa escala de valores, toda a vida humana está em risco. Por essa razão, o Dia do Nascituro, comemorado no dia 8 de outubro, celebra especialmente a vida do bebê no ventre de sua mãe, mas não somente isso, celebramos neste dia o valor inviolável da dignidade da vida humana, do seu início até o seu fim. Não é somente a vida do nascituro que está em questão, mas a vida humana, especialmente em sua condição de fragilidade e de inutilidade para a sociedade. Tanto é que a legalização do aborto, até o último instante antes do nascimento, em alguns países, já faz surgir uma lógica que é a
“eutanásia de recém-nascidos”. Algumas pessoas na Holanda, na Alemanha e acadêmicos na Austrália raciocinam que, se a criança pode ser morta um minuto antes de seu nascimento natural, por que não poderia sê-lo alguns minutos após o seu nascimento? Muito lógico! Isso pouparia os gastos com exames pré-natais para se verificar patologias genéticas, entre outras. Essa eugenia pós-natal ainda não soa bem, mas em breve se tornará lei. Daí, virão novos passos como eugenia em qualquer fase da existência humana, conquanto que a vida não esteja de acordo com os padrões sociais da época.
Porém, não precisamos ir ao futuro. Hoje, se a vida vale tão pouco diante do bem-estar, sucesso, bem materiais, até mesmo diante dos animais, ela acaba por perder o sentido em si mesma. Sem sentido os jovens se entregam às drogas, à prostituição, até o fim (também “lógico”) que é o suicídio, cada vez mais comum entre o público juvenil. Aí surge a pergunta: “Por que os jovens estão tão violentos e sem esperança?” Novamente a lógica evidente: nessa cultura de morte, na qual inclusive são bem aceitas celebrações artísticas da morte (me refiro, por exemplo, à naturalidade no uso da caveira
como ingênuo enfeite nas roupas de nossas crianças), que beleza e sentido tem a vida? Porém, para nós que cremos em Deus, um sinal inquestionável desse valor é o fato de o próprio Criador ter escolhido passar por esse caminho da existência humana e fazer essa nossa experiência de ser gente indefesa, sob a guarda dos seus pais. O Filho de Deus poderia ter entrado no mundo de qualquer forma que quisesse, mas escolheu ser nascituro. Com isso, esse momento da vida humana, que já era grande por si mesmo, ganhou significado divino, porque o próprio Deus se fez nascituro. Sendo de tão grande valor e beleza, a vida do nascituro deve ser celebrada. Celebrando o Dia do Nascituro queremos também protegê-lo ao suscitarmos nas pessoas, nas famílias e na sociedade, a consciência de que os nascituros têm o direito à proteção de sua saúde e vida, à alimentação, ao respeito e a um nascimento sadio. Celebrando o nascituro, celebramos a vida de cada ser humano, porque todos, invariavelmente, foram ou serão um dia um nascituro. Fonte: André Botelho
“Hora da Vida 2014”: celebração da dignidade da vida humana
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onsiderado um convite à sociedade para a celebração da Semana Nacional da Vida, entre 1º e 7 de outubro, e o Dia do Nascituro, comemorado na
Outubro 2014
quarta-feira, dia 8 desse mês, o subsídio “Hora da Vida” entra na sua quarta edição e contará com uma extensa programação nas dioceses, paróquias e comu-
nidades. O intuito deste evento é propor um debate sobre os cuidados, proteção e a dignidade da vida humana, em todas as suas fases. O Bispo de Camaçari, na Bahia, e presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da CNBB, Dom João Carlos Petrini, afirmou que “compreender e admirar são passos necessários para acolher e respeitar a vida, para superar a visão da cultura dominante que tende a banalizar e a considerar de maneira superficial”. Para auxiliar na organização e vivência das atividades de evan-
gelização durante estas datas, a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB e a Comissão Nacional da Pastoral Familiar oferecem o subsídio “Hora da Vida” deste ano, que traz como tema “Vida e Missão: lançar as redes em águas mais profundas”. O subsídio oferece, ao todo, sete encontros com diferentes abordagens. O primeiro tema é “Vida e cultura do encontro”, com base nos ensinamentos da Exortação Apostólica do Papa Francisco, “Evangelli Gaudium” (A Alegria do Evangelho). Já as outras temáticas são debatidas
nas reuniões em grupos como responsabilidade política e social, educação para o amor, memória e gratidão, todos direcionados à reflexão sobre a vida. Comentando a respeito do material, Dom Petrini disse que “constitui em uma preciosa ajuda para compreender; com fundamento em conhecimentos científicos e teológicos, a beleza da vida, sua grandeza e dignidade, seu incomparável amor; numa linguagem acessível, mesmo para quem não é especialista”. Fonte: Gaudium Press, com CNBB
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NOTÍCIAS
Três missionárias xaverianas são assassinadas na África
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rês religiosas xaverianas foram assassinadas na tarde do domingo (7/9), na paróquia de Kamenge, Burundi–África. De acordo com informações da Agência Nacional italiana, as religiosas, Irmã Olga Raschietti ( tia do diretor do Centro Cultural Missionário em Brasília, padre Stevão Raschietti), Lucia Pulici e Bernadetta Borgian foram assassinadas no convento, em uma
tentativa de assalto, por uma pessoa, supostamente desequilibrada. “A morte das Irmãs Lúcia e Olga Pulici no convento, em Kamenge é uma grande dor. Eu gostaria de estender minhas mais profundas condolências às famílias e à ordem das Missionárias Xaverianas de Maria, disse a ministra das Relações Exteriores da Itália,Federica Mogherini. “Mais uma vez, disse, assistimos o sacrifício daquelas que, com dedicação total, gastaram a própria vida aliviando os sofrimentos que ainda existem no continente africano”. A Superiora Geral das Missionárias Xaveria-
nas, Irmã Giordana Bertacchini fala sobre a perda das missionárias: “Um amor incondicional pela gente daquela terra: as três irmãs assassinadas tinham retornado a Burundi não obstante as suas condições, que não eram boas. Eram três missionárias idosas com graves problemas de saúde que há pouco haviam retornado a serviço daquele povo”, disse à Agência Fides, a superiora Geral das Missionárias Xaverianas de Parma, Itália, a Irmã Giordana Bertacchini. Irmã Lucia Pulici, que comemoraria seu aniversário no dia (8/9 ) tinha 75 anos, Olga Raschietti, 82, e Irmã Bernadetta, 79. Fonte: Redação A12
Papiro de 1500 anos sobre a Eucaristia é encontrado
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m pedaço de papiro que conserva várias citações bíblicas sobre a Eucaristia foi descoberto na Inglaterra pela Doutora Roberta Mazza, investigadora do John Rylands Research Institute da Universidade de Manchester, no Reino Unido.
O documento se refere ao Sacramento sob o nome de “Maná do Céu” e ao que parece era conservado em um relicário e portado por seu autor como uma proteção espiritual. A origem do texto é uma vila do Egito e o papiro data do Século VI. O papiro foi encontrado pela investigadora enquanto examinava milhares de fragmentos de documentos históricos não publicados que estão guardados nos cofres da Biblioteca John Rylands, segundo informou a Universidade de Manchester. Através de uma
análise com técnicas de imagens espectrais, determinou-se que o texto foi escrito no verso de um documento comercial certificado pelo cobrador de impostos da Vila de Tertembuthis, na zona rural da antiga cidade de Hermoupolis. Segundo a Dra. Mazza, o autor da peça cortou uma parte do documento, escreveu atrás a oração e então “havia dobrado o papiro para conservá-lo em um relicário ou pendente. Esta é a razão pela qual o recibo de impostos no exterior foi danificado e desbotou”. Fonte: Gaudium Press
Estudo 107 da CNBB CRISTÃO LEIGO E LEIGA NA IGREJA E NA SOCIEDADE – SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO SÍNTESE – 2ª parte 4. O cristão leigo numa Igreja “em saída” O “sujeito eclesial” (DAp, n. 497) se define pela consciência de ser Igreja e não somente de pertencer à Igreja, pela experiência de autonomia e corresponsabilidade na comunidade de fé e pela ação na Igreja e no mundo, independente do ministério que exerce na comunidade e da diversidade de carismas. Os cristãos(ãs) leigos (as) vivem inseridos de modo direto na construção da vida social, ainda que essa seja uma tarefa complexa. A busca do mundo novo é um horizonte inesgotável, uma reserva para a qual todo cristão dirige seu olhar e submete suas ações. Não pode haver para o cristão nenhum “bem-estar” – como o comodismo perante os prazeres individuais efêmeros – assim como nenhum “mal estar” que conclua o fim da história. O mundo “deve ser transformado segundo o plano de Deus em ordem ao advento do Reino de Deus” (ChL, n. 1) A esperança nos move e o amor nos faz semelhantes a Deus em cada gesto que acolhe e inclui o outro em nossa vida, particularmente o outro excluído que clama por nossa solidariedade. A ação do leigo no mundo, movida pelo Espírito, é uma ação que santifica a Igreja e o próprio mundo, na medida em que constrói, ainda que, muitas vezes, de forma quase imperceptível, o Reino de Deus que é semelhante a um grão de mostarda (Mc 4,30-32). 5. Perspectiva do documento: cristão leigo como sujeito eclesial O presente documento pretende animar leigos e leigas a se compreenderem e atuarem como sujeitos eclesiais nas diversas realidades em que se encontram inseridos. Dá especial ênfase a uma necessária superação do clericalismo, do individualismo (fechamento em si mesmo) e do comunitarismo (fechamento em grupos). PARTE I - O MUNDO ATUAL: ESPERANÇAS E ANGÚSTIAS O mundo é o lugar da ação consciente, autônoma e criativa do cristão. A negação dessa realidade constitui uma alienação da condição fundamental e histórica do ser humano (ser necessariamente constituído, situado e afetado pelo mundo material e social em que vive) e, ao mesmo tempo, uma fuga da condição de discípulos missionários de Jesus Cristo: enviados a anunciar a Boa Notícia da salvação a todos os povos de todos os tempos. É necessário “conhecer e compreender o mundo no qual vivemos, suas esperanças, suas aspirações e sua índole frequentemente dramática” (GS, n. 4). Esse discernimento que deve ser feito por todo o Povo de Deus, significa encontrar na trama concreta da história vivenciada por toda a humanidade o desígnio de Deus e, dentro dessa condição concreta, buscar a realização da vocação integral do ser humano, as soluções plenamente humanas (cf. GS, n.11). Entender esse mundo em que vivemos é algo complexo: ADVENTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS – NOVAS LINGUAGENS; RÁPIDAS TRANSFORMAÇÕES; AUGE DO CAPITALISMO FINANCEIRO – LEIS DE MERCADO E O LUCRO DETERMINAM OS DESTINOS DE POVOS E NAÇÕES; CULTURA URBANA – CULTURA DE CONSUMO; TRANSITORIEDADE DAS RELAÇÕES HUMANAS – AMOR LÍQUIDO PARTE II - O SUJEITO ECLESIAL: CIDADÃOS, DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS. O CRISTÃO COMO SUJEITO
João XXIII e João Paulo II no calendário litúrgico
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ão João XXIII e São João Paulo II já fazem parte do Calendário Romano geral das Celebrações tendo sido definidos os dias 11 de outubro para o Papa Roncalli e 22 do mesmo mês para o Papa Wojtyla. O decreto da Congregação para o Culto Divino e a
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Disciplina dos Sacramentos, após os inumeráveis pedidos chegados de todo o mundo e considerando o modelo de virtudes de ambos os Papas santos, dá procedimento à decisão do Papa Francisco, que faz seus os desejos do povo de Deus. Os dias 11 e 22 de outubro terão o grau de memória facultativa para estes dois santos. Fonte: Rádio Vaticana
A noção de sujeito possui uma raiz genuinamente judaico-cristã. Ela remete para a própria noção de criatura, distinta do Criador e chamada a dialogar com Ele como pessoa livre (Gl. 5,1) e eticamente responsável pelo destino de si mesma e da história, como membro de um Povo e na perspectiva do futuro prometido por Deus. O cristianismo herda e radicaliza essa convicção universalizando a noção de sujeito dentro da comunidade (cf. Gl 3,28) e oferecendo a salvação para todos os povos. (cf. At 10, 34-35). O leigo sujeito na Igreja e no mundo é o cristão maduro na fé, que fez o encontro pessoal com Jesus Cristo e se dispôs a segui-lo com todas as consequências dessa escolha; é o cristão que adere ao projeto do Mestre e busca identificar-se sempre mais com sua pessoa; é o cristão que se coloca na escuta do Espírito que envia à edificação da comunidade e à transformação do mundo na direção do Reino de Deus. Tornar-se sujeito eclesial é um projeto de construção que supera todas as formas de infantilismo eclesial que possam manter cristãos dependentes de outrem na consciência de si mesmo e de sua missão. O sujeito cristão se realiza como pessoa dentro da comunidade cristã. A pessoa é uma unidade de consciência e de relação, cujo modelo é a própria pessoa de Jesus Cristo. Continua...
Outubro 2014
NOTÍCIAS
Vaticano confirma viagem do Papa Francisco à Turquia
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diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, confirmou que o Papa Francisco viajará à Turquia nos últimos dias de novembro, entretanto, esclareceu que ainda não se estabeleceu o programa nem a duração da viagem. O porta-voz vaticano indicou que “a Santa Sé recebeu o convite oficial de parte do presidente da Turquia, Recep Tayyp Erdogan, para uma visita do Papa Francisco a este país”. Nesse sentido, “agora se procederá com a preparação da viagem nos últimos dias de novembro, sendo que a duração
e a programação ainda serão definidas”. No dia 5 de setembro, em declarações ao Grupo ACI, Nikos Tzoitis, perito em diálogo ecumênico que serviu como porta-voz do Patriarca Ecumênico da Igreja Ortodoxa Bartolomeu I, recordou os encontros entre ambos os líderes religiosos e as conversações sobre uma visita papal à Turquia. Nesse sentido, esta viagem servirá para fortalecer os laços entre a Santa Sé e o Patriarcado Ecumênico. Desde que o Papa Francisco foi eleito, o Patriarcado Ecumênico de Constantinopla levou adiante seu compromisso com o diálogo ecumênico. Bartolomeu I assistiu à Missa de inauguração do pontificado do Papa Francisco em 19 de março de 2013, sendo o primeiro Patriarca Ecumênico em participar de um evento como este. Do mesmo modo, durante a viagem do Santo Padre à Jordânia, ambos os líderes emitiram
uma declaração conjunta e trabalharam juntos para realizar a Invocação pela Paz no Oriente Médio, celebrada nos Jardins do Vaticano em 8 de junho.Enquanto isso, Bartolomeu I esteve comprometido em organizar um sínodo pan-ortodoxo, na tentativa de transcender as divisões entre as Igrejas ortodoxas, e avançar para uma unidade interna que favoreça o diálogo com Roma. As relações entre o Patriarca Ortodoxo Ecumênico e o Papa foram tão próximas, de fato, que houve conversações sobre a possibilidade de que possam publicar uma carta encíclica conjunta sobre o tema da ecologia humana. Além de emitir seus próprios documentos separados, Tzoitis disse que “o Patriarcado e a Igreja de Roma concordaram em esboçar conjuntamente todos os documentos de preocupação comum”, incluindo àquele sobre ecologia. Fonte: ACI
Movimento dos Focolares elege presidência
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italiana Maria Emmaus Voce foi reeleita à presidência do Movimento dos Focolares. Ela ocupa o cargo desde julho de 2008, como sucessora da fundadora Chiara Lubich. A presidente permanecerá por mais seis anos na atividade. Como co-presidente assume o focolarino e padre espanhol, Jesús Morán Cepedano.
Outubro 2014
As nomeações foram confirmadas, em nota, pelo presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, cardeal Stanislaw Rylko, que sublinhou a importância do empenho comunitário para dar continuidade ao trabalho desenvolvido nos seis primeiros anos de mandato. A eleição ocorreu no dia 12 de setembro, durante a Assembleia Internacional dos Focolares, composta por cerca de 500 pessoas dos cinco continentes e representativa da diversidade de vocações (leigos, consagrados,
famílias, religiosos, padres, freiras) e gerações (crianças, jovens e adultos) que compõem o Movimento. Também participaram como convidados focolarinos de igrejas cristãs não-católicas, fiéis de grandes religiões não-cristãs e pessoas de convicções não-religiosas. Os Focolares nasceram há cerca de 70 anos em Trento (norte da Itália), durante a Segunda Guerra Mundial. Chiara Lubich e suas companheiras decidiram consagrar sua vida à vivência do Evangelho e deram início a um movimento de difusão do amor ao próximo como ideal de vida. O Movimento Focolarino se espalhou pelo mundo a partir de uma proposta voltado ao diálogo inter-religioso e ecumênico. Com informações e foto da Assessoria de Imprensa dos Focolares. Fonte: CNBB
Hora do Voto
A Regional Leste 1 da CNBB publicou um Folder intitulado Vote certo. Vote bem. Somos responsáveis pelo futuro do nosso país. Publicamos abaixo essas recomendações para os eleitores nas eleições de outubro de 2014: 1- Votar é um exercício importante de cidadania; por isso, não deixe de participar das eleições. Seu voto contribui para definir a vida política de nosso país. 2- Verifique se os candidatos estão comprometidos com a superação da pobreza, com a educação, saúde, moradia, saneamento básico, respeito à vida e ao meio ambiente. 3- Veja se seus candidatos estão comprometidos com a justiça, segurança, combate à violência, dignidade da pessoa, respeito pleno pela vida humana desde a sua concepção até a morte natural. 4- Observe se os candidatos representam o interesse apenas de seu grupo ou partido e se pretendem promover políticas que beneficiam a todos. O bom governante governa para todos. 5- Dê o seu voto apenas a candidatos com “ficha limpa”. O homem público deve ter honestidade (idoneidade moral). 6- Fique atento à prática de corrupção eleitoral, ao abuso de poder econômico, à compra de votos. Voto não é mercadoria. 7- Procure conhecer os candidatos, sua conduta, suas ideias e seus partidos. Voto não é troca de favores. 8- Vote em candidatos que respeitem a liberdade religiosa e de consciência, garantindo o ensino religioso confessional e plural. 9- Escolha candidatos que promovam e defendam a família, segundo sua identidade natural conforme o plano de Deus. 10 - Acompanhe os políticos depois das eleições, para cobrar deles o cumprimento das promessas de campanha e apoiar suas ações políticas e administrativas. “É muito difícil que um corrupto consiga voltar atrás”. (Papa Francisco, Homilia aos Parlamentares Italianos, em 27 de março de 2014) “Rezo ao Senhor para que nos conceda mais políticos que levem verdadeiramente a sério a sociedade, o povo, a vida dos pobres”. (A Alegria do Evangelho, n. 205) Fonte: Zenit
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NOTÍCIAS
Saúde Integral – desafios e perspectivas na américa latina
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este período eleitoral no Brasil, o Simpósio, realizado 23 e 24 de agosto, na metrópole
de São Paulo, demonstrou-se de grande atualidade, justamente por focalizar um ponto nevrálgico: Saúde - uma das maiores preocupações do povo brasileiro - ressaltado com força também pelas manifestações do ano passado. Do evento, promovido pela APM (Associação Paulista de Medicina), juntamente com a Associação brasileira “Saúde Diálogo Comunhão” – rede de operadores da Saúde que se inspiram na espiritualidade da unidade do Movimento dos Focolares -
participaram médicos, docentes universitários, estudantes e vários operadores de Saúde, provenientes dos vários estados do Brasil, e também da Argentina, Paraguai e Chile. A partir de um entusiasmante debate, surgiu um projeto articulado, que poderá trazer uma válida contribuição para delinear um modelo de política sanitária. “Saúde integral” é o título do projeto ilustrado pela professora Dra. Flavia Caretta, Presidente internacional da Associação “Medicina Diálogo Comunhão”,
à qual a versão brasileira está vinculada. “A extrema tecnologia e especialização tendem a reduzir a medicina à pura dimensão biofísica do homem”. A saúde integral requer “priorizar as relações interpessoais; centralizar novamente a pessoa em sua totalidade e, portanto, inclusive na sua dimensão espiritual”. Dados estatísticos científicos apresentados pelo professor Eno Filho, demonstraram a incidência benéfica da espiritualidade sobre o estado de saúde, sobre a mortalidade, as
disfunções psíquicas e, ainda, o bem-estar geral. A desigualdade social e a violação do ambiente são causas relevantes da difusão de graves doenças infecciosas. Antídotos: os valores da fraternidade e solidariedade. Segundo o Dr. Ruy Tanigawa – membro do Conselho regional de Medicina do estado de São Paulo – este modelo de saúde integral “por sua valência social está destinado a propagar-se”. Fonte: Carla Cotignoli – Mariápólis
Encontro da Pastoral da Educação elabora diretrizes nacionais
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erca de 60 pessoas participaram do XVII Encontro Nacional da Pastoral da Educação,
organizado pelo Setor Educação da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e a Educação da CNBB, entre os dias 29 e 31 de agosto, em Curitiba. Representantes de regionais da CNBB estiveram reunidos no Centro Marista Marcelino Champagnat (CMMC), com o objetivo de trabalhar na construção das Diretrizes Nacionais da Pastoral da Educação. O encontro contou com a presença de leigos, padres
e bispos comprometidos com a educação. O bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e a Educação, dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, acompanhou os trabalhos motivando e animando o serviço pastoral nesta área, que é de fundamental importância para a vida da Igreja.A Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (Anec) foi representada
pela coordenadora de Pastoral, Elisangela Dias Barbosa; pelos secretários estaduais no Paraná, Olivete Siqueira, e no Rio Grande do Sul, Harlei Antonio Noro; e pela diretoria nacional, irmão Frederico Unterberger. Ao final do encontro, todos aprovaram a constituição de uma Comissão de Redação, que será responsável pela sistematização das contribuições feitas pelos grupos, como manifestado na
tribuna livre. Posteriormente, o texto será submetido à leitura crítica de um grupo de especialistas. Os educadores interessados podem participar do Grupo criado no Facebook “Pastoral da Educação CNBB” para partilhar informações e experiências relacionadas à Pastoral da Educação, acessível pelo endereço: https://www.facebook.com/ groups/212481078812641/ Fonte: CNBB
Papa Francisco: “Matrimônio não é ficção. Jamais terminar o dia sem fazer as pazes.”
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o início da manhã de domingo (14/09), a Igreja participou da alegria de 20 casais. Papa Francisco celebrou a Santa Missa com o Sacramento do Matrimônio. A Basílica de São Pedro, em dia de festa, emoção e oração,
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ficou repleta de pais e familiares dos noivos. Diante de Deus, os casais realizaram a comunhão para a vida inteira. Na sua homilia, o Pontífice fez referência ao Livro dos Números, sobre o caminho do povo no deserto. “Pensemos naquele povo em marcha, guiado por Moisés! Era formado, sobretudo, por famílias: pais, mães, filhos, avós; homens e mulheres de todas as idades, muitas crianças, com idosos que sentiam dificuldade em caminhar.” Aquele povo que, segundo o Papa Francisco, faz lembrar a Igreja em caminho no deserto do nosso mundo atual.
Lembra ainda “o Povo de Deus que é composto, na sua maioria, por famílias”. Isso faz pensar nas famílias, nas nossas famílias, em caminho pelas estradas da vida, na história de cada dia. É incalculável a força, a carga de humanidade presente numa família: a ajuda mútua, o acompanhamento educativo, as relações que crescem com o crescimento das pessoas, a partilha das alegrias e das dificuldades. As famílias constituem o primeiro lugar onde nos formamos como pessoas e, ao mesmo tempo, são os ‘tijolos’ para a construção da sociedade.
O Santo Padre finalizou a homilia fazendo a relação entre o povo de Moisés e as famílias, que sempre estão em caminho. Francisco oferece suas palavras voltadas ao caminho do Matrimônio, através, inclusive, de gestos de afeto e carinho que têm a força de destruir as mágoas no final do dia. É normal que os esposos briguem. É normal. Sempre acontece. Mas eu aconselho vocês para jamais terminarem o dia sem fazerem as pazes. É suficiente um pequeno gesto. Assim se continua a caminhar. O matrimônio é símbolo da vida, da vida real,
não é uma ‘ficção’! É sacramento do amor de Cristo e da Igreja, um amor que tem na Cruz a sua confirmação e garantia. Desejo a todos vocês, um bonito caminho, um caminho fecundo, que o amor cresça. Desejo felicidades. Existirão cruzes, mas Deus estará ali, para conduzir adiante. O bispo de Roma, antes da bênção nupcial e entrega dos anéis, fez o questionamento do consenso conjugal a cada casal, desde a noiva mais jovem do casamento coletivo que tinha 25 anos, até o noivo mais velho, com 56 anos. Fonte: Rádio do Vaticano
Outubro 2014
NOTÍCIAS
Vice-presidente da CNBB fala da importância da Rede Eclesial Pan-Amazônica
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iversas entidades do Brasil e da América Latina, que incentivam o testemunho e a presença missionária no território amazônico, estiveram em Brasília para o Encontro da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM), de 9 a 12 de setembro, na sede das Pontifícias Obras Missionárias (POM). O evento reuniu representantes de 11 países, com o objetivo de traçar
metas e estratégias comuns em vista da consolidação da Rede Eclesial Pan-Amazônica. Para arcebispo de São Luís (MA) e vice-presidente da CNBB, dom José Belisário da Silva, presente na solenidade de abertura do evento, a formação da Rede Eclesial Pan-Amazônica é um passo importante para a missão da Igreja na região. Dom Belisário recorda as motivações do Papa Francisco, que pediu aos bispos empenho na ação missionária na Amazônia. “O Papa Francisco chamou a atenção do episcopado brasileiro sobre a importância da Amazônia. Por isso, precisamos nos preocupar para que a região não seja destruída, mas pela sua preservação. Trabalhar em prol da defesa das
populações originárias, os indígenas ribeirinhos, costumes e valores. Que essa Rede Eclesial busque promover uma ecologia também humana”. A respeito da missão da Igreja da Amazônia, principalmente, no território brasileiro, dom Belisário recorda três fases. Inicialmente os povos da região foram evangelizados pelas ordens religiosas, especialmente os jesuítas. Posteriormente, pelos missionários de congregações europeias e americanas. Diante da realidade atual da Pan-Amazônica, que engloba toda a região da América Latina, o bispo considera uma terceira fase que é de um cuidado e missão por meio desta unidade proposta pela Rede Eclesial, a partir
da criação de uma igreja local. “A Amazônia é considerada o pulmão do mundo. Por isso, temos que reconhecer sua importância. Encontramos uma diversidade de vida muito grande e as questões da região amazônica dizem respeito a todos nós e ao mundo”, disse dom Belisário. É a partir dessa realidade apontada por dom Belisário, que Rede Eclesial na região Pan-Amazônica buscará, a partir do diálogo, incentivar, legitimar e consolidar um processo de articulação na região a curto, médio e longo prazos. Durante o encontro, foram definidos pelas entidades dos países representados no encontro, a meta principal da Rede, seus procedimentos e as principais estratégias, que poderão levar à
definição de responsabilidades, equipamentos, coordenação e uma agenda para o trabalho dos próximos anos. Esse encontro de articulação é uma iniciativa do Departamento de Justiça e Solidariedade (Dejusol) do Conselho Episcopal Latino-americano (Celam) e da Comissão Episcopal para a Amazônia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com apoio do Secretariado da América Latina e do Caribe da Caritas (Selacc), da Conferência Latino-Americana e Caribenha de Religiosos (Clar), do Conselho Pontifício para a Justiça e Paz do Vaticano e da Catholic Agency For Overseas Development (CAFOD) da Inglaterra. Fonte: CNBB
36ª Assembleia das Igrejas do Regional Sul 1 terá como tema “ Vocação e missão dos leigos”
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om o Tema: «Vocação e Missão dos Cristãos leigos numa Paróquia Missionária, irá acontecer em Itaici na Cidade de Indaiatuba, de 17 a 19 de Outubro de 2014 a 36ª Assembleia das Igrejas Particulares do Regional – Sul 1 da CNBB. Bispos, padres subsecretários das Sub-regiões de pastoral, padres coordenadores de pastoral, bem como representantes das equipes, pastorais,
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christifideles laici (sobre vocação e missão dos leigos na igreja e no mundo; Documento Aparecida (Os fiéis leigos e leigas, discípulos e missionários de Jesus, Luz do Mundo); Evangelii Gaudium (Outros desafios eclesias e de pessoa a pessoa); Diretrizes gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil – Doc.94 CNBB (Igreja em estado permanente de missão); Comunidade de Co-
munidade: uma nova paróquia – Doc. 100 – CNBB; Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade – Estudos da CNBB 107 . Chama-se Assembleia das Igrejas, porque conta com a participação das Dioceses (Igrejas Particulares) do Estado de São Paulo. A característica dessa assembleia é a principal colaboração de leigos representantes das dioceses
Renovação Carismática realiza encontro para famílias em Carapicuíba
om o tema “Ele está no meio de nós”, o Ministério de Famílias da Renovação Carismática Católica de Carapicuíba realizou um encontro para 110 casais nos dias 13 e 14 de setembro na matriz da Paróquia São Pedro e São Paulo, Vila Leopoldina. Durante o encontro foram abordados temas querigmáticos como pecado, senhorio de Jesus
Outubro 2014
movimentos, associações e organismos do regional, irão participar do evento, além de leigos e leigas representando a delegação de cada diocese. Foram distribuídos aos participantes vários textos preparatórios para esta assembleia tais como: Lumen Gentium (O apostolado dos leigos); Apostolicam actuositatem (os vários campos do apostolado dos leigos ); exortação apostólica pós-sinodal
Cristo e salvação, além de questões voltadas ao relacionamento conjugal como diálogo, partilha, reconciliação, educação familiar, sexualidade, entre outras questões inerentes à fé cristã. A comunidade local caprichou no acolhimento e proporcionou ambiente favorável à espiritualidade, montando estrutura adequada para alimentação e interação
dos casais. Também foi oferecido espaço voltado à evangelização infantil. Segundo os coordenadores Gerson e Lucinei, o trabalho com casais atende à necessidade de evangelização das famílias e aponta a importância da realização do Sínodo Extraordinário sobre a Família, que ocorrerá em outubro, no Vaticano. Fonte: Rogerio Roque
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20ª edição do Grito dos Excluídos aconteceu no Santuário Nacional
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cupar ruas e praças por liberdade e direitos” é o lema de 2014; evento reúne anualmente milhares de brasileiros em prol das lutas populares O Santuário Nacional de Aparecida acolheu
no domingo, 7, a 20ª edição do Grito dos Excluídos. A manifestação aconteceu junto com a 27ª Romaria dos Trabalhadores, que trouxe como lema “Mãe Negra Aparecida Padroeira deste chão, o povo trabalhador não aceita escravidão”. Os eventos marcam anualmente a data em que se comemora a Independência do Brasil, destacando a importância das lutas populares para uma sociedade mais justa e democrática. José Efigênio de Paulo,
67, coordenador da Romaria dos Trabalhadores, explica que os atos de 7 de setembro deste ano têm um motivo especial por trazer à tona todas as reflexões feitas na Semana Social Brasileira e acontecer em meio à Campanha Eleitoral. Para 2014, a intenção é relembrar as manifestações que despontaram em junho de 2013, abrindo diálogo para as iniciativas populares que estão em destaque neste período de eleições, como a Campanha
Nacional pelo Plebiscito Popular da Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político. Sobre as frequentes reivindicações de mudanças políticas feitas hoje pelos brasileiros, José Efigênio comenta: “Vamos lutar. Não é o voto que muda o país. O que muda realmente um país é a organização e a participação popular. Nós não podemos ser omissos, precisamos nos organizar”.Sebastião Aranha, integrante do Movimento dos Trabalhadores
Sem Terra de Itapeva (SP), fala sobre os motivos dos integrantes deste e de outros movimentos populares virem até o Santuário nesta data: “Primeiro porque Nossa Senhora é negra, e o país, na sua maioria, é negro. Pra gente é uma simbologia muito grande, inclusive estar aqui no dia 7 de setembro. A gente sempre diz que queremos a independência plena, e Nossa Senhora prega o direito à vida plena a todos os povos”. Fonte: Anna Laura Barreto
Paróquia reflete e apresenta sugestões para o estudo da CNBB nº 107
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a tarde do domingo, 14 de setembro, 80 coordenadores de Pastorais da Paróquia Rainha Santa Isabel reuniram-se em Assembleia para conhecer o Estudo da CNBB nº107 “Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade - Sal na Terra e Luz do Mundo (cf. Mt 5, 13-14) e para enviar
sugestões conforme pedido da CNBB. No primeiro momento o Seminarista Thiago Wesley apresentou o estudo, esclarecendo os principais pontos do documento. A seguir os presentes foram divididos em grupos, por dimensão, a fim de responder algumas
perguntas e dar sugestões ao documento. Elas serão apresentadas na próxima reunião equipe de pastoral e depois serão encaminhadas à CNBB. Fonte: Alessandra – Pascom Paróquia Rainha Santa Isabel
Comunidade Católica de Itapevi promoveu sabatina com candidatos para Deputados Estaduais / Federais
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m ano de eleição, a Igreja Católica de Itapevi juntamente com a Pastoral de Fé e Política promoveram uma sabatina voltada aos Candidatos aos cargos de Deputados Federal/Estadual. O evento foi realizado no dia 27 de Agosto (quarta-feira) no Salão Kolping Cristo Rei, com início às 19h, onde estiveram presentes cer-
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perguntas dos fiéis : João Caramez (Deputado Estadual); Igor Soares (Deputado Estadual); Wilson Belém (Deputado Federal); Alexandre Rodrigues (Deputado Federal); Alex da Mata (Deputado Federal); Alexandre Ruffino (Deputado Federal); Flaudio (Deputado Federal); Teco (Deputado Federal); Dudu do Rainha (Deputado Fe-
deral). No decorrer da sabatina os padres selecionaram as perguntas e em seguida fizeram um sorteio alternado das mesmas para que todos os candidatos respondessem as questões ali apresentadas. O evento teve seu encerramento às 21h40 com oração e bênção dos padres presentes. Fonte: Pascom Par. Cristo Rei
5ª Jornada Missionária da Confiança acontecerá em Cotia
os próximos dias 18 e 19 de outubro de 2014 acontecerá a 5ª Jornada Missionária da Confiança na região Cotia. O grande objetivo da jornada é sensibilizar a diocese para mergulhar na Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo, celebra-
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ca de 250 pessoas, e também pode ser acompanhado ao vivo através do canal do Youtube da Paróquia Cristo Rei Itapevi. Estavam presentes os 4 párocos das paróquias que ocupam a cidade de Itapevi: Fabio Rosário, Marcos Martiniano, Ely Rosa e João Carlos. Ao iniciar foi anunciado o nome dos candidatos que iriam responder as
do no encontro alegre das comunidades e no fortalecimento do discípulo(a) missionário(a). Motivação para uma ação missionária permanente na diocese. Contamos com a participação de todas as paróquias.
Este grande evento será encerrado com a santa missa celebrada pelo bispo diocesano Dom João Bosco, as 16h na Paróquia Nossa Senhora do Monte Serrat em Cotia. Fonte: Paróquia N. S. do Monte Serrat
Outubro 2014
NOTÍCIAS
Dom João Bosco visita os Mosteiros da Diocese de Osasco
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Foto: Irmã Letícia/
m agosto, mês vocacional, D. João Bosco Barbosa de Sousa visitou os Mosteiros que se encontram na Diocese de Osasco. O Bispo como pai e pastor chegou até suas filhas que se encontram nos mosteiros, enclausuradas, oferecendo sua vida a Deus em favor da Igreja toda. Em cada casa que visitou foi acolhido com grande alegria. As irmãs se apresentaram, pois nesses mosteiros se encontram irmãs do Brasil como também do
Peru e do Chile. Dom João escutou com atenção a cada uma delas que contaram sua situação atual e seus anseios. O bispo manifestou alegria, gratidão e confiança nas orações das irmãs em prol da Igreja Particular de Osasco e abençoou a cada comunidade religiosa. Foram visitados os seguintes mosteiros : Mosteiro Santa Gema – Osasco ( Monjas Passionistas), Mosteiro Cristo Rei - São Roque ( (Dominicanas) Carmelo do Ima-
culado Coração da Maria e Santa Terezinha Carmelitas (Cotia, SP) “ O mosteiro é o lugar que Deus custodia (cf. Zac 2,9); é a morada da sua presença singular, à imagem da tenda da Aliança, na qual se verifica o encontro diário com Ele, onde o Deus três vezes Santo ocupa completamente o espaço e é reconhecido e honrado como o único Senhor”(VS nº 8) Fonte: Irmã Letícia/Pascom Diocesana
Foto: Luis Otávio
Paróquia S. J. Batista reúne jovens da catequese de Crisma
M
ais de 100 jovens se reuniram na Paróquia São João Batista de Barueri, no final de tarde da sexta-feira, dia 22 de agosto para participarem do 22º CEP (Crismando/Crismado En-
contrando a Pastoral). O retiro destinado especialmente aos jovens que estão na catequese de Crisma é tradicional na São João Batista de Barueri, sendo realizada uma edição por
ano, logo a história perdura a mais de duas décadas. Neste ano o encontro aconteceu nos dias 22, 23 e 24 de agosto na casa de Ibaté, São Roque. No princípio apenas os jovens crismandos e os crismados (que por algum motivo em especial não puderam participar do CEP com sua própria turma) da Paróquia acolhedora é que participavam. Já há alguns anos o encontro abriu as portas para participações de outras paróquias da região Barueri. Este ano em especial houve
representatividade de 71% da região, foram 10 das 14 paróquias representadas. Esteve presente no CEP o pároco Pe. Marcio Messias Cardozo, diretor espiritual do encontro. Contamos ainda com a alegria e privilégio de termos conosco os sacerdotes: Pe. Marcio Pereira (Sta. Cruz/Barueri), Pe. Valmirar Almeida (N. Sra. das Graças), Pe. Ely Rosa (N. Sra. Aparecida/ Amador Bueno), Pe. Daniel Vitor (Sta. Teresinha), Pe. Sebastião Correia (N. Sra. da Penha) e Pe. Sérgio Medeiros (Área Pastoral
Santa Catarina de Alexandria). Quem também passou por lá foram os propedêuticos: Fernando Roberto e Robison Fernandes, seminarista Luiz Roberto e o diácono William, que está responsável pelo setor juventude na região Barueri. Uma equipe de trabalho com aproximadamente 100 pessoas auxiliaram no encontro, sob a coordenação do casal Ana Paula e Geoglelton (Geo). Fonte: Pascom - Paróquia São João Batista
Foto: Paróquia São Pio X
Centenário de São Pio X em Cotia
V
iva São Pio X! Viva!! Aclamado e Venerado pelo povo deram-se início aos festejos de nosso Padroeiro São Pio X,
Outubro 2014
que teve seu novenário entre os dias 15 a 23 de Agosto e que contou com a presença de diversos padres de nossa diocese, entre eles: P e . O d a i r, Dr. Pe. Gilvan, Dr. Pe. Carlos Eduardo; Dr. Pe. Eduardo, Pe Wagner e Pe.Marcelo (pároco); nosso bispo emérito, Dom Ercílio Turco, que
se fez presente dia 20 de Agosto, convidou a todos os presentes a vivenciarem a alegria de sua vocação cristã sem deixar de ouvir a voz do Pastor. Também impulsionou a serem Igreja em tempos difíceis a exemplo de São Pio X, que no seu tempo não esmoreceu, mas confiou a sua vida e seu chamado a Deus. E, para fechar com chave de ouro, no dia 24 de Agosto (domingo) toda a Paróquia São Pio X, foi envolvida pelos eventos que transcorreram durante o dia, que foram: a carreata pelas ruas da Paróquia, que terminou com
a bênção dos carros no núcleo Beata Irmã Dulce, que ofereceu um almoço a todos os participantes. À tarde ocorreu a procissão com a Imagem de São Pio X, em seguida a Santa Missa com a presença marcante de nosso Bispo Diocesano Dom João, que com sua alegria e simplicidade contagiou a todos com sua homilia onde “destacou a entrega de Pedro diante do convite do Senhor para ser a coluna da Igreja. Ressaltou que todos são chamados a ser missionários a exemplo do Discípulo Pedro, que chamado pelo Senhor enfrentou
a cruz; que todos tenham a coragem de carregar sua cruz com fé. Sem jamais colocar dificuldade no meio do caminho”. Após a Santa Missa Dom João abençoou o bolo de São Pio X, e manifestou a alegria da organização da Festa do Patrono e o entusiasmo dos voluntários no trabalho da Paróquia, também foram apresentados as autoridades da cidade de Cotia o Sr. Prefeito Carlão Camargo, Vereador Marcio Camargo, e a Vereadora Gilmara Gonçalves de Carapicuíba, além de outras autoridades locais. Fonte: Paróquia São Pio X
11
VARIEDADES
Campanha Missionária 2014
O
mês de outubro é, para a Igreja Católica em todo o mundo, o período no qual são intensificadas as iniciativas de informação, formação, animação e cooperação em prol da Missão universal. O objetivo é despertar a consciência, a vida e as vocações missionárias, bem como realizar a Coleta no Dia Mundial das Missões, penúltimo domingo de outubro (este ano nos dias 18 e 19). As ofertas são utilizadas para sustentar atividades de promoção humana e
evangelização em todo o mundo. Na Quaresma, a Igreja no Brasil já se questionou, por meio da Campanha da Fraternidade, sobre a realidade do tráfico humano. A Campanha Missionária 2014 retoma essa reflexão ao propor o tema “Missão para libertar”, e o lema: “Enviou-me para anunciar a libertação” (Lc 4, 18). Hoje, as vítimas do tráfico humano representam a escravidão moderna. O conceito de tráfico humano, com seus desdobramentos, inclui o tráfico para a exploração do trabalho; para a exploração sexual; para a extração de órgãos; e tráfico de crianças e adolescentes. Por isso, o tema “Missão para libertar” surge hoje como um grande desafio para a evangelização e exige ações con-
cretas em perspectiva universal. Em uma sinagoga de Nazaré, Jesus inaugura seu ministério recordando a profecia de Isaías: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu e enviou-me para anunciar a boa-nova aos pobres...” (Lc 4, 18). E continuou: “para pôr em liberdade os cativos...” (Lc 4, 19). Essa passagem inspira o lema da Campanha Missionária: “Envioume para anunciar a liberdade”. Essa missão libertadora vem do Deus da vida, pois é conferida a Jesus pelo próprio Espírito do Senhor, por quem já fora ungido como o messias por ocasião do seu batismo (Lc 3,22). A missão do Messias é de esperança de vida digna, especialmente para quem sofre algum tipo
de escravidão. Hoje, Jesus nos desafia a assumirmos essa mesma “Missão para libertar”. Nesse sentido, a Campanha Missionária 2014 nos pede uma postura diante da escravidão do tráfico humano em suas diversas expressões. Olhando para essa realidade à luz da Palavra de Deus, vemos que essa missão continua urgente e sem fronteiras. Todas as famílias e comunidades são convidadas a viverem com maior intensidade o Mês das Missões. Com isso, a nossa Igreja no Brasil se fortalece e se abre com maior generosidade para a Missão Universal além-fronteiras, conforme o apelo do Papa Francisco, “não nos deixemos roubar o entusiasmo missionário!” (EG 80). Fonte: POM
Calendário Pastoral – OUTUBRO 2014 01 Q
19h30 – Reunião Diocesana da Comissão de Bioética – CDBDV – Centro Pastoral
02 Q
9h – Reunião do Sub Regional SP 2 9h – Conselho de Presbíteros – Cúria Diocesana
03
S
04 S
8 às 16h – Assembleia Diocesana – Ibaté 8h – Encontro da Past. da Saúde da Reg. São Roque – Colégio São José 9h – Reunião da Jornada Missionária das CEBs – N. Sra. Monte Serrate – Cotia
05 D
27º Domingo do Tempo Comum 9h30 – Santa Missa de Abertura da Semana em Defesa da Vida em prol do Nascituro e do Gestante – Catedral Sto. Antônio
06
19h30 – 4ª. Semana em Defesa da Vida – Salão de Atos da Cúria
S
07 T
9h – Reunião dos Padres Coordenadores – Cúria Diocesana 19h30 – 2ª. Audiência Pública em Defesa da Vida – Câmara Mun. de Osasco
08
Q
19h30 – 2ª. Audiência Pública em Defesa da Vida – Câmara Mun. de Barueri
09
Q
19h30 – 3ª. Audiência Pública em Defesa da Vida – Câmara Mun. Carapicuíba
10 S 10 à 12 11 S 11 e 12
19h30 – 1ª. Audiência Pública em Defesa da Vida – Câmara Mun. de Cotia Reunião do Conselho da RCC – Escritório 9h – Reunião dos Padres da Reg. Sto. Antônio – S. João Batista 9h – Reunião dos Padres da Reg. Barueri – Paróquia Rainha Santa Isabel 10h – Reunião dos Padres da Região S. Roque – local a definir
Retiro Diocesano de Coordenadores Paroquiais de Catequese – Loca a Definir
18 S
Festa – São Lucas, Evangelista Assembleia Regional das Igrejas – Itaici Jornada Missionária da Confiança – Região Cotia Reunião de Setor – Pastoral da Criança 9h – Assembleia da Cáritas Diocesana – C. Pastoral
19 D
29º Domingo do Tempo Comum (Coleta das Missões) Assembleia Regional das Igrejas – Itaici Jornada Missionária da Confiança – Região Cotia Encontro Diocesano dos Crismandos – Local e Horário a definir 9h – Reunião das Comunidades Kolping - COHAB – Carapicuíba 15h – Conselho Regional Barueri – N. Sra. Medianeira – Jandira
20 S
20h – Formação Reg. Bonfim dos Ministros Extraordinários – Paróquia São João Batista 20h – Reunião do Setor Past. e Ação Missionária – C. Pastoral 20h– Conselho de Pastoral da Reg. S. Roque – S. Luiz Gonzaga
21 T
9h – Secretariado de Pastoral – Cúria Diocesana 9h – Reunião dos Padres da Reg. Cotia – Paróquia N. Sra. de Fátima 20h – Conselho da Reg. Bonfim – Paróquia S. João Batista
23 Q
8h – Capacitação p/ Agentes da Past. da Saúde – Reg. Bonfim – Paróquia N. Sra. dos Remédios 20h – Conselho Reg. Cotia – Paróquia N. Sra. do Monte Serrate
Pastoral do Menor – Assembleia da PAMEN do Regional Sul I
24
PASCOM - Encontro de Comunicação – Região Cotia 8 às 16h – Retiro Diocesano da Past. da Saúde – Mariápolis 8 às 12h – Reunião da Comissão Bíblico Catequética – CECAD 9h– Reunião Diocesana da Pastoral Carcerária – C. Pastoral 9h30 – 2ª Caminhada Diocesana Ecumênica em Defesa da Vida contra o Aborto 14h – Reunião Diocesana do Setor Juventude – CECAD
25 S
8h – Capacitação p/ Agentes da Past. da Saúde – Reg. Bonfim – Paróquia N. Sra. dos Remédios 9h – Conselho de Pastoral Reg. Carapicuíba – N. Sra. Aparecida 9h– Encontro da Pastoral do Batismo da Reg. Bonfim – Remédios 9h – Reunião do Fórum Social Diocesano – Centro Pastoral 9h – Reunião Preparatória para novos Alunos do CTP (2015) – Todos os Centros 14h – Visita Missionária Pastoral Afro Brasileira – S. José Operário – Santo Antônio 8h – Capacitação p/ Agentes da Past. da Saúde – Reg. Barueri – Paróquia N. Sra. das Graças
26 D
30º Domingo do Tempo Comum 08h – Encontro da Assembleia Popular: Mutirão por um novo Brasil – Centro Pastoral
27 S
20h – Formação Reg. Bonfim dos Ministros Extraordinários – Paróquia N. Sra. dos Remédios
28 T
Festa – São Simão e São Judas, Apóstolos 20h – Reunião Preparatória para novos Alunos do CTP (2015) – Osasco
Encontro Provincial para as Famílias – Barueri
12
D
13
S
14
T
15h – Reunião dos Formadores do Seminário – Sem. S. José
15
Q
Missa de Ação de Graças – Dia dos Professores – nas Paróquias
Solenidade de N. Sra. Aparecida – Padroeira do Brasil 20h – Formação Reg. Bonfim dos Ministros Extraordinários – Par. Cristo Rei
16 Q
9h – Reunião dos Padres Reg. Carapicuíba – N. Sra. Aparecida 9h – Reunião dos Padres da Reg. Bonfim – Par. Sta. Gema 20h – Reunião do Setor Past. e Ação Missionária – C. Pastoral
17 S
Assembleia Regional das Igrejas – Itaici 9h – Reunião do CADO – Cúria Diocesana
12
17 à 19
S
24 à 26/10 – Retiro Diocesano da Comissão de Liturgia
Outubro 2014