oletím nformativo de VI - n 50 sasco Ano Junho - 1995 e
RESPONSORIO DE SANTO ANTÓNIO Se milagres desejais, Contra os inales e o demónio, Recorrei a Santo António E não falhareis jamais
Rompem-se as mais vis prisões, Recupera-se o perdido, Cede o mar embravecido No maior dos furacões.
Pela sua intercessão, Foge a peste, o erro e a morte, Quem é fraco, fica forte, Mesmo o enfermo fica são.
Penas mil e humanos ais Se moderam se retiram: Isto digam os que viram Os paduanos e outros mais.
INFORMANDO FALECEU D. AGNELO ROSSI
No Domingo, dia 21 de maio, vítima de câncer generalizado, faleceu o ex-Arcebispo de São Paulo, Cardeal Agnelo Rossi, aos 82 anos. D. Agnelo Rossi foi o primeiro brasileiro a integrar uma congregação romana, a Sagrada Congregação para a Evangelização dos povos, durante 14 anos. Presidente da CNBB durante duas gestões, o Cardeal foi o criador das CEB's e da catequese popular. NOTÍCIAS DO EPISCOPADO
Dom Severino Mariano de Aguiar Bispo Emérito de Pesqueira (PE) faleceu no dia 07 de maio. Dom Bruno Gamberini foi nomeado Bispo de Bragança Paulista, no dia 17 de maio, sucedendo D. António Pedro Misiara que apresentou seu pedido de renúncia por motivo de saúde. Dom Roberto Pinarello de Almeida Bispo de Jundiaí, celebrará seu Jubileu de Prata de Episcopado, no dia 21 de junho. A Diocese de Osasco cumprimenta fraternalmente o novo Bispo de Bragança e parabeniza D. Roberto pelos 25 anos de seu Episcopado. BOLÍVIA: TENSÃO ENTRE O EPISCOPADO E O GOVERNO
O Núncio Apostólico na Bolívia, junto com a Conferência Episcopal, criticou duramente a decisão do Presidente Sanches de tosada por decretar o Estado de Sítio para acabar com greves e protestos aos trabalhadores. A Igreja se propôs mediar o diálogo entre Governo e sociedade para superar os impasses, mas de um momento para outro, sem nenhuma explicação, foi interrompido um processo democrático de superação da crise com a decretação de medidas de emergência. "Não foi uma atitude correta", afirma o Núncio Apostólico. Para ele, o Governo da Bolívia, com este ato humilhou a Igreja. ÓBOLO DE SÃO PEDRO
No domingo 2 de julho, será celebrada a Festa Litúrgica de São Pedro e São Paulo, na qual deverá ser feita a COLETA para o Óbolo de São Pedro. Essa colaboração de todas as Igrejas, é destinada às necessidades do mundo inteiro, às quais o Santo Padre oferece doações.
PADRES PARTICIPAM DE CURSO DE RECICLAGEM
Pela quarta vez os padres que atuam nos Sub-regionais SP l (Arquidiocese de São Paulo) e SP M (dioceses de São Miguel, Mogi das Cruzes, Santo André, Guarufhos, Santo Amaro, Osasco, Campo Limpo e Santos) participaram, durante cinco dias, de um período de atualização teológica e pastoral. Os cursos estão programados para acontecerem duas vezes por ano. "O objetivo é atingir o maior número de padres que atuam nas grandes cidades", destaca o padre Lício Araújo Vaie, organizador dos encontros. Para o padre Lício o projeto de reciclagem vem respon-
dendo a um dos desafios na missão d evangelizar a cidade. Cerca de 20 padres já participaram dos encontros Temas como O Anúncio do Evangelh na Cidade, o Uso do Marketing Relig oso, a Cultura do Homem na Socieds de Moderna, foram destacados no últ mo encontro que contou com assessc ria da Profa. Luci Helena, do Departs mento de Antropologia da PUCSP, do bispos D. Dadeus Grings e Paulo Roxe O próximo encontro está marcado par os dias 20 a 24 de novembro tambér na Casa de Oração de Schoenstat Atibaia, São Paulo.
LUZ DO ORIENTE
PRÉMIO "MARGARIDA DE PRATA"
Em comemoração do Centenário da Encíclica de Leão XIII. "Orientalium dignitas", o Papa João Paulo II, escreveu a Carta Apostólica "Luz do Oriente" na qual fala sobre a riqueza do património religioso do oriente, que deve ser conhecido e respeitado. A teologia, a cultura, a espiritualidade ocidentais já não podem responder sozinhas às expectativas do homem de hoje. É preciso recompor os dois pulmões da Igreja, para a manifestação plena da sua catolicidade. SÁO JOÁO DE DEUS
Fundador da Ordem dos Hospitaleiros, nasceu em Portugal no dia 08 de março de 1495. Este ano está sendo celebrado o V Centenário de seu nascimento. São João de Deus é considerado o santo da caridade, o pai dos pobres, aos quais dedicou com verdadeira caridade as suas melhores energias. Os seus seguidores, os Irmãos de São João de Deus dedicam-se aos doentes em inúmeros hospitais. ESCOLA DE FORMAÇÃO PAULO APÓSTOLO
Os responsáveis pelo Conselho e Comissão Nacional da Renovação Carismática Católica apresentaram o Projeto da Escola de Formação Paulo Apóstolo, destinada a oferecer aos membros da RCC um serviço de formação permanente adequado às exigências nascidas das "Orientações Pastorais sobre a Renovação Carismática Católica"- Documento 53 da CNBB (especialmente os números 2325).
Itaicí, na noite do dia 17 de maio, estt vê em festa. Foram premiados com "Margarida de Prata", filmes nacional cujos trabalhos tinham em comum promoção dos valores morais, cívico e espirituais. 1) Menino Maluquinho, de Helvéci Ratton, na qualidade de longa-rm tragem; 2) Naturezas mortas, de Penna Filht na qualidade de curta-metragem; 3) Josué de Castro, Cidadão d Mundo, de Silvio Tendler, na cate goria vídeo. Instituído em 1967, pel CNBB, o Prémio quer ser um apoi ao cinema nacional que se caractc rize pelos valores humanos, cristão, culturais e técnicos. SEMANA DO MIGRANTE
"Gente é pra Brilhar" é o lema escolhicí pelo SPM (Serviço Pastoral dos Migrai tes) para a Semana do Migrante qi acontecrá nos dias 18 a 25 de junhi Para este ano o SPM preparou além de Círculos Bíblicos, um Texto Base contei do uma analise da conjuntura polític nacional. O projeto neo-liberal é alvo c uma série de críticas. A conjuntra naci< nal é vista a partir da realidade dos rr grantes. "Os excluídos cte nossa sociedade Para os organizadores a "Semana do W grante de 1995 procura nos alertar pai essa realidade de vaivém sem fim: rr grantes porque excluídos, excluídos pç que migrantes". COLETA PARA A TERRA SANT,
Na Sexta-Feira Santa, as comunidade contribuíram com: R$ 4.820,36 para conservação dos Lugares Santos.
3.-Página.- BIO
CAMINHANDO COM O PASTOR SANTO ANTÓNIO PADROEIRO DA DIOCESE SANTO ANTÓNIO, PADROEIRO DA DIOCESE ^OSTOLO DA PREGAÇÃO E DA EUCARISTIA E EXEMPLO PARA TODOS OS APÓSTOLOS. Mais uma vez, Deus nos dá a oportunidade de -5.e'enciar, de modo solene e extraordinário, neste mês de junho, o pádroeiro de nossa DiSanto António nos ocese; Santo Antôensina, de modo
especial, a amar a
\nio.
Sagrada Eucaristia.
Neste ano, _ as homenagens -^ -svestem de circunstância toda especial: há oitorertos anos atrás, nascia em Lisboa, Fernando, a :ra"a que, graças ao exemplo cristão de seus pais, aeutou-se cativar por Jesus e se tornou missionário e - r comunicador dos ensinamentos do Santo EvanDesejoso de entregar-se 3 evangelização dos sarrace-c5 -a África, partiu para Marro:c~ .á com o nome de António e —-; scano. Enfermo, Deus lhe re:f- :„ na Itália, o eremitério de Wc-tepaolo, onde viveu, por longos i-:; -o silêncio, na oração, na con^~: ação.
é convocado pelos superiores à pregação. Iníciou-a com simplicidade e clareza junto aos pequeninos e pobres das aldeias, v mas também dotou suas pregações junto aos doutos e importantes da época, de profundos ensinamentos, hauridos todos do estudo que dedicava continuamente às Sagradas Escrituras.
Solícito em apresentar a Palavra de Deus, acompanharam-lhe vários acontecimentos extraordinários. Assim a célebre pregação de António aos peixes, já que herejes daquela cidade se obstina— v vam a não ouvira Palavra de Deus. Daí o apelido dado a Santo António de "Pregador Taumaturgo". ...e deixou-se
cativar por Jesus e se tornou missionário e fiel comunicador dos ensinamentos do Santo Evangelho. T
Padroeiro é exemplo para ser seguido. Alegremo-nos, portanto, em terSanto António como patrono de nossa Diocese. Ele nos ensina o amor à vida de oração, à reflexão e ao estudo da Sagrada Escritura. Ele nos entusiasma o "ardor missionário e apostólico" em anunciar o Evangelho e, neste anúncio, nos faz interessados em conhecer e viver a pessoa e a missão de Jesus Cristo.
O acontecimento de Pentecostes realizou-se - -tônio. Todo apostolado, toda missão evangerequer, também e principalmente nos dias -:,e a experiência de Pentecostes. É no recolhiSanto António nos ensina, de modo todo espedo silêncio e da oração que assimilamos o ; - ; _-do dos ensinamentos de Jesus e os transfor- cial, a amar a Sagrada Eucaristia. -z~zs. antes de os comunicar aos outros, em fonte Que a festa de Santo António se torne, para ae santidade, de identidade com o Mestre. todos nós, uma séria e profunda preparação à Festa Depois dessa experiência de eremita, António de "Corpus Christi". + Francisco FESTA DE SANTO ANTÓNIO
FESTA DE CORPUS CHRISTI
A Diocese de Osasco vai comemorar seu Padroeiro, no dia 13 de junho (terça feira) com Missa na Catedral às 09:00 h. Todos estão convidados a homenagear Santo António. A Igreja celebra este ano o 8° Centenário de seu nascimento.
Dia 15 de junho, será celebrada a Festa de Corpus Chrisíi, em cada Município da Diocese. Para os católicos do Município de Osasco, e também de outros que queiram participar, a concentração será às 14:30 h, na frente da Catedral. Haverá a Celebração Eucarística e depois sairá a procissão em louvor ao Santíssimo Sacramento. As comunidades estão convidadas a se prepararem com uma Vigília Eucarística.
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SANTO ANTÓNIO - 8 € VENERAÇÃO DOS SANTOS
A veneração dos santos é objeto de extingue essa comunhão; por isso, ela controvérsia entre católicos e protes- subsiste entre os fiéis peregrinos neste tantes. No entanto, verificamos que ela mundo e aqueles que já passaram para sempre existiu, até mesmo baseada na a glória do pai. O Deus de Abrão, Isaac Sagrada Escritura; e que, em nada di- e Jacó não é Deus de mortos, mas de minui a soberania do Senhor Jesus, vivos!" (Mc 12,27); "Os que deixam a nosso único mediador (cf. 1 Tm 2,5)). morada deste corpo, vão morar junto 1) A Sagrada Escritura nos diz que Cris- do Senhor" (2Cor 5,8). to é Cabeça de um Corpo, do qual nós Outro texto que vem ao caso, é o de 2 somos membros. Ora, então existe Mc 12,10-45, Atesta que, já antes de uma comunhão de vida e de interes- Cristo, os judeus admitiam a comunhão ses entre Cristo e os cristãos. entre os vivos e os mortos e a interces2) Solidariedade se exprime pela ora- são daqueles em favor destes. Julgam ção; a) a oração de Cristo por nós, na os teólogos que, em vista da solidariemedida em que é nosso Sacerdote (cf. dade existente entre vivos e mortos, Hb 7,25), b) a oração dos cristãos uns Deus comunica a estes as preces e os peios outros. grandes interesses dos seus irmãos ain3) A morte de um cristão na terrra não da peregrinos na terra.
4) A oração dos santos pelos fiéis peregrinos, como qualquer outra forma de oração, não tem a função de informar Deus a respeito das nossas necessidades, como se Ele as ignorasse. O Senhor Jesus recomendou instantemente o recurso à oração (cf. Lc 11,9s).
A dulia é tão somente a
veneração que espontaneamente os fiéis católicos prestam aos seus irmãos que heroicamente lutaram
neste mundo e obtiveram a coroa da vida eterna.
ALGUNS ASPECTOS DA VIDA DE SANTO ANTÓNIO
Santo António nasceu em Lisboa, de família nobre, em 1195: há precisamente 800 anos. Recebeu o nome de Fernando Martins de Bulhões. Fez seus primeiros estudos na Escola da Catedral de Lisboa, onde recebeu a primeira formação intelectual. Aos 15 anos de idade ingressa no Real Mosteiro de São Vicente de Fora, da Ordem dos Cónegos Regulares de Santo Agostinho, onde prosseguiu os estudos preparatórios. Concluídos estes, partiu para Coimbra, para o Mosteiro de Santa Cruz, a fim de frequentar os estudos superiores. Este Mosteiro, que adotara também a regra de Santo Agostinho, fora fundado (não havia ainda muito tempo) por um grupo de sacerdotes da diocese de Coimbra, desejosos de progredir na santidade e no serviço do Povo de Deus. A vinda de Fernando de Bulhões, de Lisboa para a cidade do Mondego, explica-se pela necessidade de vida mais tranquila, para que pudesse fazer "uma entrega maior a Deus e ao estudo". Fernando de Bulhões, integrado na comunidade religiosa de Santa Cruz, progrediu rapidamente na ciência e na santidade, orientado por um grupo privilegiado de professores tanto nas ciências humanas como nas ciências eclesiásticas. Foi ali que se formou o homem de ciência e de virtude, que encantou os seus contemporâneos e que a Igreja sempre homenageou. Mais tarde o Papa Pio XII, o declarou Doutor da Igreja e Mestre da Fé. Mas, Fernando de Bulhões não estava ainda satisfeito. Queria uma entrega mais radical a Deus. A vinda frequente dos frades fransciscanos a Santa Cruz
profundamente Fernando. Encantava-o a pobreza dos frades, sua fé, alegria e zelo apostólico. Os frades franciscanos residiam nas dependências da Ermida de Santo Antão dos Olivais, possivelmente a partir de 1217 ou 1218, desde que Dona Urraca, mulher do rei Dom Afonso II, lhes dera esse lugar. Este encantamento pela Ordem de S Francisco mais se firma em seu espírito com a passagem, por Santa Cruz de 5 franciscanos, Berardo e * companheiros, enviados a evangelizar o reino de Marrocos, provavelmente em 1219. O testemunho que davam de alegria de fé viva, de pobreza evangélica e de entusiasmo pelo anúncio do evargelho, sem temor do próprio martíric contagiou Fernando de Bulhões que desejou seguir esse modo de vida. A decisão definitiva foi tomada u"ano depois, quando chegaram a: Mosteiro de Santa Cruz as relíquias desses 5 mártires franciscanos qir se haviam hospedado no Mosteir: um ano antes e com os quais Fe'nando dialogara. Diante dessas relíquias, Fernando de Bulhões decidiu transferir-se para a comunidade de Santo Antão dos Oliviais, ré-1 cebendo o nome de António. Ali, aprofundou o conhecimento da regra e do espírito Sê ordem franciscana, esforçando-se por adquirir o novo es: <: de vida, sempre com o propósito de seguir o exemplo c:s Proto-mártires de Marrocos. Não obstante esse desejo, Frei António acabou vivenda mais na Itália e no sul da França, defendendo a pureza zz fé e anunciando a Boa Nova da Salvação. Terminou a sua vida em Pádua: apenas com 36 anos x idade, sendo canonizado poucos meses depois de sua rr:*« n mia «i t^Hi^c marQ\/ilhmi
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CARIO DE NASCIMENTO NA CIDADE DE FORLI Esta cidade ficou marcada para sempre na vida de Frei António. Eis o porquê: Em 1222, na catedral ia se realizar a ordenação sacerdotal de vários jovens diáconos. A Catedral estava lotada de fiéis. Padres, frades e irmãs tinham vindo de todas as partes participarem daquele evento tão importante para a vida da diocese. Tinham ido também os frades do convento de Monte e. entre eles, Frei António. Quando estavam se prena sacristia (bispo, padres, coroinhas) notou-se ««•senda do pregador escolhido há tempo para proferir s sermão durante a celebração. O mestre-de-cerimônia confuso diante daquele imprevisto e começou a i um e a outro que o fizesse, mas todos se im, apresentando alguma desculpa. Escresente também Frei Graciano, o superior il dos Franciscanos. A certo momento frei troca algumas palavras com o mestre:- -~- ~ : - ' , 3 . sempre olhando para frei António, i^* T-5'ã.a a uns seis passos de distância. Graciano veio então pedir que fizesse o serFrei António recusou-se de todos os modos. x egas de convento, até imaginavam com B ^eta dose de ironia aquele fradezinho, emra sacerdote, varredor de cozinha, encarregada horta, etc, de repente subir ao púlpito da s de Forli. Até que seria interessante! A _— ;-f-; ponto da conversa, vendo que todos os i ~.-e-:os não eram suficientes para convencê: ~-e 3raciano disse: Frei António, você é sacerdote. Por isso deve sa;-r a :_ma coisa da Sagrada Escritura. Em nome 4i obediência, eu ordeno que faça o sermão. Diga : ;_e Deus lhe inspirar! " Fiei António não teve como dizer não. Enquanto isso, a zn. ssâo já ia se movimentando em direção ao altar, ic^":anhada pelo som solene do órgão e do canto do : : • = 'Eis o grande sacerdote". Na hora da homilia, frei Jttonio subiu ao púlpito e começou a falar sobre aquelas ;; i. -as de São Paulo: "Cristo se fez obediente até a mor» e morte na cruz" (Fil 2,8). Suas palavras, em italiano . : _ ar. a princípio vagarosa, pesadas, eram dirigidas ao ;.;.; i-e : o;ava a igreja naquela ocasião. Aos poucos ele .= 5e-:,r,do firmeza, entusiasmo e se inflama. Sua co-.- ;ação é direta. Toca o coração daquela gente simffes e humilde que o escuta atentamente e recebe a men-
sagem de força, de esperança e de coragem de viver, naqueles tempos difíceis em que os ricos exploravam os pobres reduzindo-os à escravidão e à miséria. Contra os poderosos que oprimiam o povo, a palavra de frei António é dura, clara e incisiva, convidando-os à conversão para uma vida de justiça e de dignidade. De repente, frei António muda de língua e começa a falar em latim (e que latim!), dirigindo-se ao bispo ordenante, aos padres presentes e aos jovens cléricos que estão prestes a serem ordenados padres. Cita longos trechos da Bíblia. Antigo e Novo Testamento, interpreta as passagens das Sagradas Escrituras, de uma maneira simples e ao mesmo tempo profunda, fazendo comparações com fatos da vida de cada dia. Revela assim sua capacidade de reflexão a partir de um conhecimento profundo da Palavra divina e da alma humana. Quando frei António, terminou o sermão e desceu do púlpito, muitos olhos de frades, alguns marejados de lágrimas e todos cheios de estupefação, seguiam-no com emoção e admiração. Nunca tinham ouvido palavras tão bonitas, profundas e transmissoras de algo tão diferente para a vida cristã. Até o bispo, como que petrificado no trono, só com dificuldade conseguiu movimentar-se para continuara cerimónia. O superior dos frades dominicanos, célebre por suas pregações, aproximou-se de frei Graciano, superior dos franciscanos e sussurou-lhe ao ouvido.
- "Onde foi que vocês acharam esta arca da sabedoria? Certamente o Espírito Santo é que falou nele". Frei Graciano (que também tinha sido colhido de surpresa) com um certo ar de satisfação, respondeu: - "Eh! Esse é o Frei António... Frei António de Lisboa. Ele veio de Portugal. É um pregador e tanto! O Sr. está vendo? Os frades menores também têm gente boa em Bíblia... Mas dentro de si, Frei Graciano cogitava: - "Puxa vida! E eu pensava que Frei António era bem mais capaz de lavar pratos do que ensinar as Sagradas Escrituras..."
339 ASSEMBLEIA DA CNBB NOVA PRESIDÊNCIA DA CNBB
No dia 15 de maio do corrente ano foi eleita, durante a 33a Assembleia, a nova Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para os próximos 04 anos, sendo eleitos: Presidente: Dom Lucas Moreira Neves, OP, Cardeal-Arcebispo de Salvador (BA); Vice-presidente: Dom Jayme Henrique Chemello. Bispo de Pelotas (RS). Secretário Geral: Dom Raymundo Damasceno Assis, Bispo Auxiliar de Brasília (DF). COMISSÃO EPISCOPAL DE PASTORAL
A CEP, que até agora estava composta de 08 Bispos, por decisão desta Assembleia, passou a ser formada por 09 Bispos. São eles: Dom Geraldo Lyrio Rocha - Bispo de Colatina (ES)
Dom Angélico Sândalo Bernardino Bispo-Auxiliar de São Paulo (SP) Dom Marcelo Pinto Carvalheira - Bispo de Guarabira (PB) Dom Vital João G. Wilderink, OC - Bispo de Itaguai (RJ) Dom Cláudio Hummes, OFM - Bispo de Santo André (SP) Dom José Ivo Lorscheiter - Bispo de Santa Maria (RS) - (reeleito) Dom Demétrio Valentini - Bispo de Jales (SP) - (reeleito) Dom Erwin Krautler, CS - Bispo Prelado de Xingu (PA) Dom Irineu Danelon, SDB - Bispo de Lins (SP) COMISSÃO EPISCOPAL DE DOUTRINA
Foram eleitos os 05 Bispos e 02 suplentes que formam a Comissão Episcopal
de Doutrina (CED) para o período 19951999. São Eles: Dom Dadeus Grings Bispo de São João da Boa Vista (SP); Dom Clóvis Frainer, Arcebispo de Juiz de Fora (MG); Dorn Atoísio Lorscheider, Cardeal-Arcebispo de Fortaleza (CE); Dom Paulo Eduardo Andrade Ponte, Arcebispo de São Luiz (MA); Dom Moacyr Grechi, Bispo de Rio Branco (AC). Suplentes: Dom Hilário Moser, Bispo de Tubarão (SC) e Dom Eduardo Koaík, Bispo de Piracicaba (SP) REPRESENTANTE JUNTO AO CELAM
Os Bispos elegeram como representantes da CNBB junto ao CELAM Dom António Celso Queiroz, até agora Secretário-Geral da CNBB, e Suplente Dom Eugênio de Araújo Sales. Esta função é para o período 1995-1999.
SAÚDE - PREOCUPAÇÃO DIOCESANA PRIORIDADE SAÚDE
CONGRESSO DEBATERA BIOETICA E SAÚDE
A prioridade saúde continua a marcar presença na pastoral diocesana. A equipe executiva reune-se nos 2° e 4° sábados de cada mês, das 9:00 às 11 :OQ h, no Centro de Pastoral. A caminhada não está fácil, faltam recursos humanos e financeiros. Quantos sonhos passam pela cabeça da gente, mas que não dá para realizar... Assim mesmo a equipe executiva, já no início do ano, se propôs a realizar o seguinte programa: 1 - visitar todos os agentes de pastoral dos Municípios, para explicar a atual organização sanitária do País, com o intuito de convidara estarem presentes nos Conselhos Municipais de Saúde. 2 - levar ao conhecimento da população em geral a "Cartilha dos Direitos do Paciente", em encontros setoriais. Esta Cartilha está sendo elaborada por um grupo de voluntários, com a colaboração do Coordenador da Saúde da Diocese. 3 - propor alimentação e remédios alternativos, face à difícil situação económica do povo. Já houve frutuosos encontros em Jandira, Carapicuiba, Osasco e São Roque. Esperamos que outros sejam realizados.
"A engenharia genética pretende controlar os mecanismos da criação da vida, descobrindo os segredos do gene, unidade hereditária fundamental responsável pela transmissão de caracteres físicos ou morais de uma pessoa aos seus descendentes". A constatação é do advogado Roberto de Albuquerque em texto publicado no jornal "O Estado de São Paulo". Além de votar grande parte do tema à transmissão da vida o ti Congresso Brasileiro de Bioética e Saúde debaterá sobre o desenvolvimento da bioética na América Latina, Engenharia Genética e as conclusões da Conferência do Cairo no que se refere ao controle populacional do planeta. O III Congresso acontecerá nos dias 15 a 17 de junho no Auditório do Hospital e Maternidade Santa Catarina localizado na Av. Paulista, 200, SP. O Congresso está sendo promovido por um grupo de entidades católicas que há anos atuam na área da saúde. A inscrição para o Congresso poderá ser feito mediante a contribuição de RS 30,00, junto a Província Camiliana Brasileira/ ICAPS, telefone (011) 864-6255.
ENCONTRO DE LITURGIA
A Coordenação Diocesana da Pastoral Litúrgica, convida todas as pessoas que fazem parte das Equipes de Liturgia das Paróquias e Comunidades, para um Encontro de Estudo. O tema do Encontro será: símbolos, gestos e paramentos, que será colocado pela Ir. Luzia das Pias Discípulas. O Encontro será realizado no Centro de Pastoral Diocesano, atrás da Catedral, no dia 09 de julho das 08:30 às 16:00 horas. Lanche comunitário. Taxa de inscrição R$ 2,00 a ser oaoa no dia do Encontro.
PARABÉNS MARCOS
Com grande alegria a Igreja de Osasco, no dia 28 de maio, participou da Ordenação Diaconal de Marcos Martiniano da Silva.
Marcos nasceu no dia 21 de abril de 1968 em S. Paulo e viveu sempre com sua família em Carapicuiba. Fez seus primeiros estudos nessa cidade, onde trabalhou também como bancário. Durante o período de seus estudos superiores de Filosofia e Teologia, viveu a experiência pastoral em diversas paróquias da Diocese, Marcos parabéns! Que você, plenamente realizado em sua vocação, seja fiel à Igreja e ao povo a quem você prometeu servir.
PARTILHA E ESPERANÇA INTERECLESIAIS PARTILHA DE EXPERIÊNCIAS Os intereclesiais nasce-am com a finalidade de ^artilhar experiências, a .xda, as reflexões que se faz>am nas Comunidades Eclesais de Base ou sobre elas, nos diz o Pé. João Batista _oânio. Contavam-se em grupos ou *r*. plenários moitas experiências no :a^ipo da liturgia, da catequese, da organização interna, da luta social, polí-ca. Os relatos dos sofrimentos, perseguições e martírio serviram como -otivo de animação na fé. Mas tamDeii de aprendizado de defesa conrâ a repressão. * Mrtir desta partilha destacavam-se ~cJdades, os pontos positivos, as es;e"3nças, os sinais de vida, problemas 3-3i:Cos e teológicos. Convidavam-se rrxáo as CEBs a que continuassem re-•r. não sobre estas questões, aos assessores que trabalhassem de modo -«.s profundo, com o objetivo de aju3ar as próprias comunidades e criar _-= ::-5;'ência eclesial mais ampla soore tal realidade. - INTERECLESIAIS ESCOLA DE LITURGIA POPULAR
ticipação já alcançava proporções maiores, o carater cetebrativo - sempre presente nos anteriores - assume uma maior relevância. Continuam os movimentos de intercâmbio de experiências em grupos e plenários. Os Intereclesiais transformam-se em gigantescos momentos de celebração da fé e da vida das comunidades, em excelente escola de liturgia popular. Os intereclesiais criaram um intervalo de tempo entre eles, possibilitando, após o mesmo, que se aprofunde um pouco mais a temática. E quando inicia a preparação do novo Intereclesial, começa-se a estudar também o novo tema. Os intereclesias têm a finalidade importante de animar as CEBs, dar-lhes uma consciência mais explícita de sua própria caminhada. Revelam aos participantes que se trata de uma enorme rede de comunidades.
- INTERECLESIAIS - ^- - cessas duas finalidades surgiESPAÇO PARA OUVIR O -ar~ :< :' meiros trabalhos teológicos CLAMOR DO POVO •nas :-"*-ndos sobre as CEBs, inici.~a verdadeira ecíesiologia la- Os Intereclesiais oferecem excelente • - > = -f cana. ocasião para que os bispos e asses: - :: = s.tuação do regime militar e sores ouçam a voz simples do povo, » -riressão às forças e movimentos fora do seu contexto mais restrito de :. = -rS 'ncluindoasCEBs, atemá- dioceses ou de ação pastoral. Dos In: ' - -'e política e análise de con- tereclesiais emergiu a feição de nos-- -:-5Ti temas importantes de sa Igreja animada por tantas Comuí~ ::= srimeiros Intereclesiais. nidades Eclesiais de Base e marcada -r~ :e participantes dos primei- pela opção pelos pobres. Esta ima— : s~ um estudo relativamen- gem tem possibilitado à própria Igre:-.-:a:o A partir do Encontro ja institucional uma tomada de conscaoe em que o número de par- ciência mais ampla de toda a realida-
de eclesial e a confecção de documentos corajosos e proféticos. A dinâmica dos Intereclesiais foi se modificando à medida que a presença das bases mais simples se tomava maior. A voz dos fiéis mais simples se tornou mais clara, de modo que se pode perceber melhor a vida interna das comunidades. Os Intereclesiais propiciam uma experiência eclesial única e enriquecedora. Revelam com maior clareza a terrível situação de sofrimento do povo pobre. Mantém vivo o elo entre as comunidades, captando as energias, concentrando-as e irradiando-as para os anos seguintes. Os Intereclesiais conseguem envolver quase todas as Igrejas particulares do pais. Eles cumprem a finalidade de ser memória viva da caminhada da Igreja. A partir deles, historiadores futuros poderão recuperar muito da trajetória concreta da vida da nossa Igreja. - INTERECLESIAIS EXERCÍCIO PEDAGÓGICO E ECUMÉNICO Os próprios Intereclesias servem de excelente exercício pedagógico. As práticas treinam a todos nós sob vários aspectos: saber liderar, organizar, ouvir, calar, deixar-se questionar e enriquecer pelo diferente, exercer atitudes democráticas, partilhar mutuamente, polir arestas etc. Eles têm significado um exercício privilegiado da prática ecuménica, além de apresentar como desafio a difícil prática de convivência com outras formas de inculturacão (indígena e negra) e a dupla prática religiosa de alguns de seus membros. O reforço da dimensão libertadora da igreja e sua pastoral se dá por ser um encontro de comunidades de base, constituídas fundamentalmente de pobres, e pelo narrar de seus sofrimentos, lutas e esperanças.
13° CONGRESSO EUCARÍSTICO NACIONAL -f 5.5-: Eucarístico reafirma a . .- : = :e :a Eucaristia na Comu_ r : - E: T: = e -3 v'da do povo de :-. I :~ : :e~a escolhido: Eucacara a Igreja, a Arquidio'•:-= :':cce à igreja Naci-•=• T ; = : s — -e essa verda: :-e e^'a o Centenário da
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criação da Diocese do Espírito Santo. Assim surgiu o Congresso A ideia de realizar um Congresso Eucarístico, nasceu em Lion, na Franca em 1873. Maria Emilia Tamisier intuiu que "só a Eucaristia poderia mudar o mundo". Contou com o apoio do padre Julião Eymard e do Papa Leão XIII para con-
cretizar a sua intuição. O Primeiro Congresso Eucarístico Internacional foi celebrado aos 28 de junho de 1881, em Lille, na Franca e o trigésimo sexto foi pela primeira vez no Brasil em 1955 na cidade do Rio de Janeiro. Em nível nacional já foram realizados 12 Congressos Eucarísticos:
AVALIAÇÃO DA CF-1995 A FRATERNIDADE E OS EXCLUÍDOS 1. Organização e Preparação A nível diocesano houve o máximo de organização, uma ótima preparação e uma profunda reflexão do tema que atingiu todas as Paróquias e Equipes de Pastorais envolvidas no trabalho com os excluídos. A Equipe responsável assumiu como desafio a organização das Equipes de Coordenação Paroquia!. Quanto a organização e preparação nas Paróquias e Comunidades, apesar do esforço da Equipe diocesana, possuímos poucas informações uma vez que apenas 5 (cinco) Paróquias nos enviaram a avaliação Paroquial. Destas 5 paróquias apenas 3 (três) nos informaram sobre a formação das Equipes de Coordenação Paroquial, Tomamos conhecimento de Paróquias que mesmo não seguindo orientações diocesanas, a modo próprio do Pároco com auxílio de alguns leigos prepararam bem a CF e tiveram bons resultados com gestos concretos próprios em benefício dos carentes e excluídos da própria comunidade. 2. Lançamento Dois acontecimentos marcaram o lançamento da CF na Diocese: A Assembleia Diocesana em fevereiro com representação de toda Diocese quando se reuniram mais de 400 (quatrocentas) pessoas para reflettr o tema, definir o gesto concreto e estratégia de trabalho. A Missa de Abertura celebrada no dia 03 de março com representações de todas as Paróquias e pastorais
da Diocese. 3. Realização Pode-se dizer que houve três pontos altos na realização da CF/95. - A Assembleia Diocesana sobre a CF em fevereiro que despertou os agentes para o tema da CF, e o gesto concreto. - A Missa de Abertura na Catedral com grande representação das Paróquias e Pastorais. - A Celebração comum do Dia de São José pelos grupos de reflexão em família em comunhão com os demais grupos das 8 Dioceses do SP2. O gesto concreto definido na Assembleia Diocesana, destinou a arrecadação para a formação de um Fundo Diocesano para as prioridades de Moradia e Saúde. Cada Paróquia definiu o gesto concreto Paroquial. A grande dificuldade encontrada a nível diocesano foi motivar as Paróquias, as pastorais e organismos diocesanos para um trabalho comum que levasse ao comprometimento com o tema em toda a Diocese. Grande dificuldade também se percebeu por parte dos padres, em coordenar e motivar os agentes em suas Paróquias para um trabalho mais organizado e mais produtivo. Pelas dificuldades vê-se o desafio de uma organização e preparação da CF que garanta a sua continuidade ao longo de todo ano e nos permita a inserção no mundo dos excluídos. Embora na Diocese já exista um calendário de acontecimentos que relembram a CF
durante o ano, tais como Corpus Christi. Semana da Família, e o Natal em Família no final do ano. Este ano, o tema dos excluídos será inserido em realizações das Equipes Diocesanas como Retiro de Fé e Política, Encontro de CEBs nos Setores etc. Os materiais da CNBB foram considerados bons. O livrinho de reflexão em família, feito pelo SP2, foi criticado apenas pela 3a celebração que apresentou um esquema longo, confuso e repetitivo Algumas comunidades reclamaram do livrinho por estar apresentando apenas 4 celebrações e Via-Sacra separada Preferem o esquema antigo de estações da Via-Sacra e reflexões conjuntas. 4.Apareceram os seguintes Temas para a CF/97. - Fraternidade e os encarcerados (pedido a tempo pela Pastoral Carcerária) - Fraternidade e Educação. - A Igreja e as Seitas. - Fraternidade e a Bíblia como fonte de Vida. - Sentir-se mais Igreja. Sugestões: Que as CFs, nos próximos anos se voltem mais para a questão de espiritualidade na Igreja. COLETA DA CF-95
Diocese 60% R$24.075,24 Assim distribuídos: CNBB Nacional... 10% .... 2.407,52 CNBB Reg. Sul1 . 10% .... 2.407,52 Caritas Dioc 5% .... 1.203,75 Prioridades Dioc.. 35% .. 18.056,44
CALENDÁRIO PASTORAL .
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JUNHO - 1995 01 -Q - Núcleo Sagrada Família e Núcleo Espírito Santo - 20 h 02 -S - Reunião do Setor Carapicuiba - 20 h ___ 03 -S - Encontro das turmas do CTPO - Escola Catequética (ECO) - 8:30 h - CECAD 04 -D - DOMINGO DE PENTECOSTES - Encontro dos crismandos - Setores Sto António e Bonfim 06 -T - Coordenadores Pastoral - CEO - 9 h - Conselho de Pastoral - Setor Santo António - 20 h 07 -Q - SP2 - Mogi das Cruzes - 9 h - PP. Setor Barueri - 8:30 h - PP. Setor São Roque - 9 h 08 -Q - PP. Setor Cotia - 9 h - PP. Setor Santo António - 9 h - PP. Setor Bonfim - 9 h 11- D - DOMINGO DA SS. TRINDADE -JJturgia e Canto - Setor São Roque -14 h 13 -T - FESTA DE SANTO ANTÓNIO Celebração - 9 h- Catedral 14 -Q - Vigília nas comunidades^do._Setor_Carapicuiba
15 -Q - FESTA CORPUS CHRISTI Celebração -14:30 h - Catedral 17 -S - Escola Catequética (ECO) - 8:30 h - CECAD 18 -D - 112 DOMINGO - TEMPO COMUM - Escola Catequética (ECO) - 14 h - Cotia Escola Catequética (ECO) - 14:30 h - São Roque 20 -T - Conselho de Presbíteros - Sem.São José - 9 h - Núcleo Novo Osasco - 20 h )icuiba - 14:30 h 22 -Q - Agentes de Pastoral -Setor Santo António - 20 h 23 -S - Comissão Diocesana de Administração - CEO - 8:30 ' ISTA DE S. JOÃO BATISTA 122 DOMINGO DO TEMPO COMUM ^Encontro dos Movimentos -__Setor São Roque -14 h 26 -S - Província de São Paulo - Sto. André - 9 h 28yQ - Pastoral da Criança e Adolescente - 20 h -_Cated_ra._ 29 -Q - FESTA DE S. PEDRO E SÃO PAULO 30 -S - Conselho de Pastoral - Setor São Roque - 20 h VISITA PASTORAL NO SETOR COTIA