Boletim Informativo de
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ANO VII-N° 59 MAIO-1996
FCSTA DC coftpus CHRISTI 11
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no últÉpno dia. (Jo 6,54)
BIO - P á g i n a - 2
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\ M€NSfiG€M Pfififi O DIfi MUNDIfii DfiS COMUNICfiÇÔCS SOOfilS
No dia 24 de janeiro passado, o Papa João Paulo II divulgou a mensagem para o XXX Dia Mundial das Comunicações Sociais, que este ano tem como tema: "Os Mass media: areópago moderno para a promoção da mulher". O Papa acentua a importância da mulher, com suas características femininas, na ação evangelizadora. Relembra especialmente o que afirmou em dois documentos: A Dignidade e a Vocação da Mulher, de 1988, e Carta às Mulheres, de 1995. Diz também João Paulo II que "os comunicadores tornam-
CfifíDCfiL, P€D€ O PÇflDfiO Dfi DIVIDfl €XT€fiNfi O Cardeal-Arcebispo de Westminster, Dom Basil Hume, presidente da Conferência Episcopal da Inglaterra e Gales, lançou um apelo aos países industrializados do mundo para que perdoem a dívida externa dos países pobres, na proximidade do Jubileu do ano 2000. O apelo foi feito no dia 24 de fevereiro passado, em Londres, durante seminário do qual participaram importantes personagens do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial. O Cardeal afirmou, ainda, que a Igreja vê com preocupação as dramáticas consequências que a dívida externa traz à vida dos mais pobres do mundo, que são hoje quase a metade da população mundial. "Estamos às portas de um novo milénio e isto deveria ser uma boa ocasião para ajudar nossos irmãos marginalizados", afirmou o Cardeal.
CR6SC€ fiTUflÇfiO Dfi PfiSTOfifii Dfi CfilftNÇfi Levantamento feito no último trimestre de 1995 constatou que 190.331 crianças são atendidas pela Pastoral da Criança no Estado de São Paulo. Os dados foram fornecidos pelo casal Maria Berge e António Canto, coordenadores regionais da Pastoral da Criança, O trabalho está organizado em 100% dos estados brasileiros, atendendo 2.383 municípios. O centro de dados da Pastoral da Criança, instalado em Curitiba, possui informações sobre 2.629.643 crianças de O a 6 anos que são acompanhadas por 76.967 líderes comunitárias atuantes.
se frequentemente defensores dos que não têm voz e dos marginalizados, o que é digno de louvor. Eles encontramse numa posição incomparável para estimular também a conciência social relativamente às duas sérias questões referentes à mulher no mundo atual". E o Papa continua: "Em primeiro lugar, o dom da maternidade é com frequência mais penalizado do que gratificado, não obstante a humanidade deva sua própria sobrevivência àquelas mulheres que escolheram ser esposas e mães. Em segundo lugar - diz
o Papa - o progresso da genuína emancipação da mulher é uma questão cê justiça, que não pode continuar a seignorada; é também uma questão Cr bem-estar social". João Paulo II conclui a mensagem dizendo: "Faço votos de que este XXX Dia Mundial das Comunicações Sociais encoraje todas as pessoas envolvidas nos mass media especialmente os filhos e filhas da Igreja, a promover o genuíno progresso dcs direitos e da dignidade da mulher, projetando uma imagem que tenha er conta o seu lugar na sociedade".
eXOftTfiÇfíO fiPOSTÓUCfi PÓS-SINODfii SOBRE A VIDA CONSAGRADA Foi lançada dia 25 de março, pelo Papa João Paulo II, dirigida ao episcopado e ao clero, às Ordens e Congregações religiosas, às Sociedade de vida apostólica, aos Institutos seculares e a todos os fiéis. O título da Exortação é: "A Vida Consagrada e a sua Missão no Mundo". Compreende uma introdução, três capítulos, com dez subcapítulos, e uma conclusão. O capítulo l, traz como título Confessio Trinltatis, "Nas fontes cristológico-trinitárias da vida consagra-
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A Comissão Representativa do Regional Sul l da CNBB, em encontro realizado no dia 20 de março, indicou o padre Lício de Araújo Vale para o cargo de Secretário de Pastoral do Regional Sul l da CNBB. Padre Lício, pertence ao clero da diocese de São Miguel Paulista, e substitui o padre António Carlos Frizzo que por quatro anos respondeu pelas atividades do Regional e agora partirá para Jerusalém, dando continuidade aos seus estudos bíblicos.
da". O capítulo II: Signum fraternitatis "A vida consagrada sinal de comunhão na Igreja". Servftium Caritatis "A vida consagrada epifania do amor de Deus no mundo", é o III capítulo. Na conclusão, após refletir sobre a gratuidade d= vida consagrada a serviço do Reino de Deus, o Papa dirige uma mensager especial à juventude, às famílias, aos homens e mulheres de boa vontade, às pessoas consagradas. Conclui a Exortação com uma oração à Trindade e outra à Virgem Maria. JUBIL6U €PISCOPfit A Igreja Particular de São Carlos encortra-se em festa pelo Jubileu de Prata de seu Bispo, Dom Constantino Amstalden que comemorará seus 25 anos de Mnistério Episcopal no dia 23 de maio próximo. A Celebração Eucarística será às 10:00 horas na Catedral de São Carlos A Diocese de Osasco apresenta a Dor Constantino seus fraternos cumprimentos de parabéns. Ao elevar a Deus uma prece de Ação de Graças, pede lhe conceda preciosas graças para a continuidade de seu ministério.
NOTÍOfiS DO 6PI5COPftDO CRIADA ARQUIDIOCESE E NOMEADO ARCEBISPO DE PALMAS (TO)
Dia 27/03, o Papa João Paulo II erigiu a Arquidiocese de Palmas (TO), com território desmembrado das Dioceses de Porto Nacional e Miracema do Tocantins. Arcebispo: Na mesma data o Papa nomeou primeiro Arcebispo Metropolitano de Palmas Dom Alberto Taveira Corrêa, atualmente Bispo Auxiliar de Brasília (DR.
Dom Miguel Maria Giambelli renuncie.. ao governo pastoral da Diocese de Bragança de Pará, no dia 10 de abril. Dom Luigi Ferrando foi nomeado Bis pó de Bragança do Pará no dia 10 de abril, pelo Papa João Paulo II. Dom Filippo Santos foi nomeado pelo Papa João Paulo II, em 10 de abril, bispo Auxiliar para a Arquidiocese do Rio de Janeiro. Dom João Batista Costa Bispo Emérito de Porto Velho (RO) faleceu no dia 16 de abril aos 93 anos.
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(CAMINHANDO COM o PASTOR
MARIA PRIMEIRA EVANGELIZADORA Ao iniciar o mês de maio, o nosso pensamento i dirige à Maria Santíssima para invocá-la como protora do Povo de Deus e modelo para todos os angelizadores. Maria é a primeira evangelizadora, e nestes anos, que ^ precedem o grande JubiJesus acolheu as leu do nascimento de Jemulheres e lhes devolveu a sus, ela se torna a dignidade da inspiradora de todas as inicriação. ciativas que nos fazem aptos a celebrar tão grande evento. Para o Brasil, Maria é a estrela da evangelizaD e a esperança de novos dias.
todas as mulheres para que gerem em seus filhos, em suas famílias, em suas comunidades e em seus povos a presença de Jesus, esperança de todas as nações. Diante de tantas ameaças à vida e à dignidade das mulheres é necessário debruçar-nos sobre os ensinamentos evangélicos a respeito da vocação da mulher. Eles ressaltam o papel da mulher "como mãe, defensora da vida e educadora do lar".
Assim proclama o nosso querido pastor, o papa João Paulo II: "Tanto na família, como nas comunidaDiante do sofrimento de tantas mulheres, defordes ecíesiais e nas diversas organizações de um país, idas em sua dignidade pelas violações de as mulheres são as que mais comunicam, sustentam js direitos, Maria aparece como a restaue promovem a vida, a fé e os valores hulora das prerrogativas do ser humano e bmanos, sociais e cristãos". Para o Brasil, modo especial da mulher. Maria é a estrela da Pedimos, principalmente neste mês Ao ler o livro do Génesis (1,27): evangelização e a de maio, à Nossa Senhora que proteja esperança de sus criou o homem à sua imagem, à todas as mães deste nosso querido Branovos dias. agem de Deus o criou, mulher e hosil mas de modo especial as que se dedim, Ele os criou", concluímos que hocam à evangelização em áreas difíceis de m e mulher foram criados na mesma e igual digninossa sociedade, não obstante a dedicação aos seus le. São a face de Deus! lares e às suas responsabilidades familiares. Assim São Paulo Apóstolo, em sua carta aos Gaiatas nos lembramos de todas que se dedicam à Pastoral 26-29) retoma o princípio de igualdade da criação e da Criança, das que se emmeia: "Todos vós, pois, sois filhos de Deus pela fé penham na formação políCristo Jesus. Pois, todos vós, que fostes batizados tica de seus irmãos e ir- Que Nossa Senhora Cristo, vos revestistes de Cristo. Já não há judeu, mas, fundamentadas na proteja todas as n grego, nem escravo, nem livre, nem homem, nem responsabilidade que i mães e de modo especial as que se lher, pois, todos vós sois um em Cristo Jesus". nos impõe a "cidadadedicam à nia", das que acompaJesus acolheu as mulheres e lhes devolveu a evangelização. nham, como amparo e lidade da criação. E tanto as dignificou que, após força de libertação, as mulheres marginalizai ressurreição, confiou-lhes a missão de anunciá-lo das pela sociedade, das que visitam com assiduidade apóstolos". e caridade cristã os doentes e pobres. Jesus quís nascer de uma mulher: "Quando cheSão tantas que constróem a fraternidade no anoa plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho nimato! De todas queremos nos lembrar. A todas quenasceu de uma mulher..." (G! 4,4) Esta mulher, remos recomendar a Maria, Mãe de Jesus de Nazaré! Ia, por esta maternidade divina, torna-se a mãe da Maria Santíssima abençoe a todas, fazendo-as fiéis ã já, geradora na graça, de todos os que se fazem missão que assumem com coragem e persistência no :ípulos de Jesus. lar, nas comunidades cristãs e na sociedade. A liberdade de Maria em acolher o Filho Unigénito + FRANCISCO seu seio virginal é o sinal da força da liberdade em Maio - 1996
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ELJCA.RISTIA.: €UCRRISTIR:
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€UCfíRISTIft €M€MÓRIft - SRLVRÇfiO €FfíTO CONCRtTO
RGRRD€C€R O DOM fíSSUMIfí O COMPROMISSO A festa do Corpo e ao Sangue de Cristo é muito antiga. Vem desde o século XIII. No próximo mês de junho, mais uma vez, vamos nos lembrar de louvar e agradecer ao Pai, pelo dom da vida, em Jesus Cristo. No sacramento da Eucaristia, Jesus é concretamente vivo e vivamente atuante, transformando a vida daqueles que participam da Mesa. O Brasil está se preparando para celebrar o 132 Con- ' gresso Eucarístico Nacional, em Vitória, ES. de 7 a 14 de julho. Tudo em torno da Eucaristia, que é, de acordo com o lema do Congresso, "Vida para a Igreja". Nossas comunidades e grupos de rua já estão se preparando também para a festa de Corpus Christi. Sugerimos, aqui, uma reflexão em torno de quatro temas, colunas do memorial eucarístico.
ACOLHIDA E MEMÓRIA
Quem são as pessoas presentes na reunião? Como formaram o grupo? O que sabemos uns dos outros, que mereça ser recordado? Qual a história de minha fé? Convidar duas ou três pessoas para contar. E a história da sua comunidade de fé? No grupo, quem sabe contar? Documentos e fotos podem ser importantes, na história da comunidade. SÍMBOLO: A Bíblia é o álbum de fotos da família de Deus. Nela, encontramos registrados os principais momentos da história do povo, seu crescimento na fé e na esperança. Vamos abrir nossas Bíblias e contemplar suas páginas, ver os nomes dos livros, os mapas, ilustrações, capa... Cada um pode falar de um livro que conheça melhor. Dizer qual é o assunto dele, se sabe em que época foi escrito, qual seu contexto. PALAVRA: Os 11,1^4. Fazer uma leitura lenta e atenta da Palavra. Segue-se uma breve meditação individual, e a partilha que as seguintes questões podem ajudar: <• Oséias faz uma reflexão sobre as relações entre Deus e seu povo. Como
ele é tratado por Deus? •*• O povo de Deus, no tempo de Oséias, está sendo flagelado por contínuos golpes de Estado, pela política das elites donas das riquezas, pelas injustiças... Como Deus acode seu povo? As notas de rodapé da Bíblia, assim como a introdução ao livro, são importantes neste ponto. -C* Deus ainda trata o seu povo da mesma forma? Em que momentos de nossa história percebemos a presença atuante de Deus? -J> Ao se oferecer como alimento, na Eucaristia, Jesus nos revela o grande desejo do Pai. Qual é esse desejo? Quais as formas pelas quais ele pode ser concretizado em nosso diaa-dia? COMPROMISSO
Comungar é compartilhar do desejo do Pai, em Jesus Cristo: que todos sejam um, como o Pai e o Filho são Um (Cf. Jo 17,21). A partir disso, assumir o compromisso real de participar da Eucaristia no espírito de unidade com a Igreja. Unidade concretizada na vivência cotidiana entre os irmãos.
€UCRRISTIR 6 PR6S€NÇfí - J6SUS COM6 COM OS POBR€S ACOLHIDA E MEMÓRIA
Em nossa caminhada de fé, nem sempre fomos fiéis nem compartilhamos do desejo do Pai. Quantas vezes não preferimos ficar, cada um no seu canto, sem realizar a comunhão com os irmãos. Em que momentos de nossa história nos recusamos a viver em comunidade? Há alguma pessoa presente cujo nome não esteja inscrito em nosso coração? Quais os obstáculos para que a comunhão aconteça entre todos nós? Nosso coração esta aberto para todos? Quais são as pessoas que não têm permissão para entrar? O que exigimos para permitir sua entrada? O que os outros exigem de nós para nos abrirem seu coração? SÍMBOLO Preparar uma bacia pequena, toalha e água, que serão colocados no centro do grupo. Lava-pés: espontaneamente, qualquer um dos participantes pode se aproximar da pessoa com quem tem menos contato no grupo e lavar os seus pés, deixando a vez para que mais duas ou
três pessoas façam o mesmo. PALAVRA: Jo 13,3-9.12-17 Em primeiro lugar, leitura lenta e atenta da Palavra. Antes da partilha, dar espaço para uma reflexão individual. ^ Jesus escolheu uma forma muito expressiva para falar das exigências da comunhão: "Se eu não o lavar, você não terá parte comigo" (Jo 13,8). •O-Para haver verdadeira comunhão, quais são as exigências legítimas? -v- Buscar outros momentos da Palavra relacionados com o assunto: Mt 9,10-11; 12,1-3; 13,33; 14,19-20; 15,2; 15,35-37; 21,19-20; 22,10; 25,35; 26,17.26-29; Jo 21,12-13. <• Com que tipo de pessoas Jesus costumava comer? -v- Nós satisfazemos as exigências de Jesus, para assim poder partilhar seu Corpo e Sangue? Partilhamos com os pobres, como ele, ou nos fechamos num grupinho seleto?
COMPROMISSO
A conversão é um processo demorado, e difícil, e, frequentemente emperrado em nós, porque não pres tamos atenção à atitude de Jesus. Por que não assumir como compromis só uma verdadeira aproximação, fis ca e de coração, dos excluídos da sociedade e da comunidade? Planejaações conjuntas.
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EDUCAÇÃO POLÍTICA ]t0aio*'c
O Setor Pastoral da CNBB iniciou a publicação de uma série de cadernos de educação política. Dom Demétrio Valentini, bispo de Jales e responsável pelo Setor Pastoral Social, diz, na introdução, que "de fato a proposta da Campanha da Fraternidade deste ano sobre política abriu um campo muito vasto para se trabalhar esse tema, sobre o qual pesa uma herança de preconceitos, dificultando sua abordagem serena e objetiva. Com ambiente mais receptivo, e com ajuda de subsídios, é hora de superar resistência e fazer do
estudo da política um passo importante para a prática da cidadania". Dividido em quatro capítulos, o texto é acessível, com linguagem simples. Os capítulos e suas divisões são as seguintes: "Por que a prática da cidadania como educação política?", subdividido em "Quando a educação é política? e "Quando a educação é pouco política? ". O segundo capítulo intitulase "O que pretende a educação como prática da cidadania?", que se divide em "Os fundamentos da educação como prática da cidadania"; "Política
CONS6ÍHO fí€GIONfíi D€ L&GOS - Cfíi SUL J O Conselho Regional de Leigos Sul l, comunica que em assembleia realizada dia 24 de março pp, votou e elegeu a nova Comissão Executiva e o novo Conselho Fiscal que coordenarão suas atividades no biénio 96-98. Assim ficou constituída a Comissão Executiva: Coordenadora: Márcia Maria D. de Almeida Signorelli - Arquidiocese de Campinas. Vice-Coordenador: António Oswaldo Storel - Diocese de Piracicaba.
Secretários: Maria Guadalupe de La Concha - Arquidiocese de Campinas. Rosineide Aparecida Lira - Diocese de Osasco. Carlos Eduardo Colenci - Arquidiocese de Botucatu. Tesoureiros: Osvaldo Pedro Custódio - Diocese de Osasco. Olair Fonseca- Diocese de São João da Boa Vista. Que o CRL possa contribuir para que efetivamente os leigos exerçam seu protagonismo num mundo que sonhamos mais justo e mais fraterno.
No 2e Domingo de Maio é sempre celebrado o DIA DAS MÃES. Trata-se de uma homenagem bonita e cheia de gratidão àquela que na sua capacidade de gerar, dá continuidade à obra criadora de Deus Pai. Ainda que o mundo capitalista faça dessa festa, uma grande oportunidade de ganhar dinheiro, no coração de cada filho, mais que o presente oferecido é o gesto de ternura, amor e gratidão o que conta. Lembrando nesse dia de todas as mães, coloquemo-las sob a proteção de Maria, a mãe do Filho de Deus.
1996 - Maio
DfíNI€L COMBONI, SfíNTO Dfí Mfi€ fofílCfí No dia 17 de março de 1996, foi beatificadoemRoma, na Basílica de São Pedro, Dom Daniel Comboni. fundador dos Missionários Combonianos e Irmãs missionárias combonianas. Nasceu em Limone Sul Garda, (Itália) em 15 de março < 1831. Com 26 anos de idade, con sacerdote missionário, ele partiu e missão para a África. Sua existência foi alimentada por un grande paixão: levar o Evangelho ai povos que habitavam o centro da Á1 ca, por ele considerados os mais p bres e abandonados do mundo. Tornou-se Bispo da imensa região e morreu, em 10 de outubro de 188 com 50 anos de idade, tendo sido at gido por várias febres e sofrido to tipo de provação. Dedicou sua vida à libertação da Á ca da escravatura e à promoção hun na dos africanos.
cfíB - Núaeo osfísco
OfifiÇftO P€lfí UNIDfíDe DOS CfílSTfíOS Acontecerá de 19 a 26 de maio próximo, promovida pelo Conselho Nascional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC). Tem como tema: "Eis que estou à porta e bato". O CONIC esta distribuindo o subsídio que contém os temas de oração e reflexão para os encontros a serem realizados durante a semana. O texto oferece subsídios para reflexão e oração para cada dia da Semana, com passagens bíblicas, com reflexões, orações, cantos, dentro do tema geral da semana. O próprio texto afirma que "no caminho ecuménico para a unidade, a primazia pertence, sem dúvida, à oração comum, à união orante daqueles que se congregam à volta do próprio Cristo".
da vida cotidiana"; "Construção da c dadania"; "Mobilização e ce!ebraçã< cultural"; "Invenção e construção d< alternativas"; "Elaboração de propôs tas de políticas públicas" e "Abrindi para a prática". O terceiro capítulo é "Metodologia mobilização da prática da cidadania' com quatro divisões: "Qual metodok gia"; "Alguns roteiros e experiência provocativas de possibilidades"; "Pi< tas para mobilizações" e "Experiénc as inspiradoras". A conclusão do text é "Reforçar o mutirão".
"Qualidade Total" será o tema que os sacerdotes e religiosas inseridas estudarão nos dias 13 a 16 de maio em Ibaté. O Encontro será assessorado pelo Sr. Luiz Otávio Wey. Vivemos uma época na qual a sociedade busca a eficiência em todos os campos: seja social ou profissional. A sociedade eclesial também deve melhorar a qualidade de seus métodos para atingir melhor seus objetivos de evangelização.
Os religiosos(as) estão convidad para uma manhã de Encontro no Ce gio N.Sra. da Misericórdia, à Rua l\e Rosselo, 11 horas no dia 25 de maio (sábado). O tema a ser estudado "Nova Vis da Vida Religiosa na Pós Modernii de" ajudará a refletir sobre a camin da da Vida Religiosa e os desafios c ela enfrenta na sociedade de hoje. Certamente será um Encontro de c fraternização e aprofundamento, i isso a sua presença será muito imj: tante e um enriquecimento para tod
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CARTA A D. FRANCISCO U Dom Francisco recebeu carta do Cardeal Prefeito da Sagrada Congregação para os Bispos, datada de 29 de março de 1996, na qual comenta o Relatório apresentado pela Diocese de Osasco na Visita "Ad Limina" realizada o ano passado. O BIO transcreve alguns trechos para conhecimento do Povo de Deus. Assim escreve o Cardeal Gantin: Depois da leitura do primeiro Relatório quinquenal de Osasco, ao mesmo tempo que agora agradeço pelo solícito envio do documento, desejo manifestar o apreço desta Congregação pelo ministério pastoral de Vossa Excelência nessa Igreja particular e condividir com o Senhor algumas reflexões.
fí€fíUDfíD€
HUMfíNfí
A realidade humana da jovem diocese de Osasco é extremamente complexa, com uma população essencialmente urbana, proveniente de muitas partes, especialmente do Nordeste brasileiro, em busca de trabalho e de sobrevivência. O Relatório de Vossa Excelência •nostra, com riqueza de dados, que a diocese já apresenta muitos e expressivos sinais de vitalidade e dinamismo: o plano orgânico de ação pastoral, que envolve um grande número de pessoas na evangelização, e onde se definem algumas prioridades pastorais básicas, como a formação das comu"idades de vida eclesial, a família e os problemas sociais, que são inúmeros e constituem grandes desafios para a . da e a ação pastoral; já se conseguiu rganizar boa parte das estruturas bá5 cãs para a vida eclesial da diocese, como as paróquias, em sua maioria ainca muito populosas, as mais de 250 rDmunidades eclesiais de bases e os centros comunitários. Por outro lado, a igreja particular de Osasco está atenta à situação em que vive a população, ementando os seus agentes de pastoral segundo o princípio - "fé e vida".
DCSfiFIOS PftSTOftfilS Cegamente não faltam desafios à ação pastoral da Igreja: o desemprego, a fa-ta de moradia, a miséria e até a fome Oe uma parte da população, o que favorece o degrado moral generalizado; as infra-estruturas públicas ainda são insuficientes para atender a saúde, a educação, o transporte e para garantir s paz social.
visiTfís pfísrofífíis Em particular quero me referir, às visitas pastorais nas paróquias e que permitem seguir e incentivar constantemente as forças vivas da pastoral. Graças à colaboração dos seus sacerdotes, dos religiosos e de muitos leigos, a diocese consegue realizar um intenso trabalho de evangelização, catequese e assistência religiosa ao povo, que, embora muito aberto às manifestações da fé e à prática religiosa católica, se vê muitas vezes desorientado e perplexo diante dos numerosos e insistentes apelos, não só das seitas de várias origens, mas também diante da veiculação de doutrinas religiosas e morais não condizentes com a tradição católica, levando, em consequência disso, à confusão e ao indiferentismo religioso e moral; através das visitas pastorais e de outras muitas formas de contato com o seu rebanho, o Bispo pode dar a todos os fiéis a orientação segura indispensável para que a vida eclesial e a religiosidade do povo se tornem sempre mais autênticas, mais constantes e comunitárias.
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VOCfiCIONfíL
Especialmente, quero referir-me à necessidade de promover uma pastoral vocacional intensa e perseverante e ao apoio e orientação a serem dados aos sacerdotes, seus diretos colaboradores, para perseverarem sempre no bom espírito eclesial e no verdadeiro "ardor apostólico". A diocese tem um clero ainda pouco numeroso para fazer frente aos novos e grandes desafios da evangelização mas, felizmente, os sacerdotes são generosos e zelosos.
P€ftMflN€NT€ DO CL€fíO Da boa preparação humana, cultural e espiritual dos padres, mas sobretudo do bom espírito reinante no presbitério depende em grande parte o dinamismo da vida eclesial, assim como a própria perseverança deles. Neste sentido, sempre é oportuno recordar as orientações do Santo Padre na Exortação Apostólica "Pastores dabo vobis" sobre a formação permanente do clero, e também sobre a possibilidade a ser oferecida a eles, mesmo com sacrifícios, de fazerem estudos de especialização, principalmente aos sacerdo-
tes jovens de boas qualidades humanas, espirituais e sacerdotais para que possam assumir, a seu tempo, e com competência, o ensino e a formação dos novos padres e do numeroso laicato da diocese.
CfifílDfiD€. JUSTÍÇft 6 SOUDfiRI€DfiD€ Por outro lado, já são muitas as iniciativas no campo da caridade, da justiça e da solidariedade, tão necessárias no atual contexto sócio-econômico brasileiro, em que inúmeras pessoas e famílias enfrentam imensas dificuldades. A solidariedade com todos os seres humanos é para os cristãos uma exigência irrenunciável, intrínseca à própria fé no Deus, Pai de todos (cfr. Gaudium et Spes, n. 1).
FORMflÇfiO D6 UD€fí€S De não menor importância é a orientação e a adequada formação das lideranças leigas para que possam assumir mais e mais a missão que lhes é própria, diretamente empenhados como "fermento evangélico" nas realidades temporais, e para que se mantenham fiéis e no sadio espírito evangélico e eclesial.
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€VflNG€UZfiÇfiO
Minha palavra de estímulo e de encorajamento, enfim, se refere àquilo que é para toda a Igreja a grande graça e a urgente tarefa do momento: a promoção da "nova evangelização", aproveitando o tempo especial de preparação e de celebração do Grande Jubileu bimilenar do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo e, no Brasil, do 52 Jubileu Centenário da evangelização. Atendendo ao insistente pedido do Santo Padre na Carta Apostólica "Tertio Millennlo Adveniente", seja este realmente um "tempo especial de graça e salvação" (cfr. Lc 4,19), de reanimação de todos os membros do corpo eclesial, de intensa pregação e incansável catequese. Comunico-lhe, enfim, que o Santo Padre, ao tomar conhecimento do estado de sua diocese, concedeu, de coração, uma especial Bênção Apostólica a Vossa Excelência, extensiva também aos seus sacerdotes, religiosos, seminaristas e a toda a diocese de Osasco. Maio - 1996
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P€NT€COS7€S Nfí TfiftDIÇfiO BÍBUCfí 6 UTÚfíGICfí Segundo os Atos dos Apóstolos, foi por ocasião de uma festa de Pentecostes que o Espírito Santo desceu sobre os discípulos e discípulas de Jesus. Era a conclusão e a consequência definitiva da Ressurreição de Jesus. No Novo Testamento, esta relação entre a Páscoa de Jesus e a descida do Espírito é tão íntima e direta, que o Evangelho de João mostra Jesus Ressuscitado soprando sobre os discípulos e lhes dando o Espírito na própria tarde do Domingo da Ressurreição (Cf. Jo 20,19ss). O Espírito que o Ressuscitado deu aos seus é o espírito da unidade. Cheios do Espírito Santo, os discípulos puderam se comunicar com as mais diversas línguas e culturas. Pentecostes foi o contrário de Babel e, a cada ano, nos recorda o nascimento da Igreja de Cristo e sua vocação mais profunda: a unidade. Nos quatro primeiros séculos, à medida que os ritos cristãos foram se organizando, a liturgia começou a chamar de Pentecostes os cinquenta dias do tempo pascal. O dia que hoje chamamos de Pentecostes era apenas o encerramentro da festa pascal. Se o tempo da Páscoa esta intimamente ligado ao batismo. Pentecostes celebra a confirmação do batismo (a crisma) e o compromisso missionário da comunidade.
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Depois que o cristianismo tornou-se uma religião de massa (a partir do século IV), os cristãos começaram a solenizar o último dia da festa pascal. Em alguns lugares, a Igreja começou a possibilitar que os neófitos que, por algum motivo, não tinham sido admitidos ao batismo na noite da Páscoa tivessem uma segunda chance e pudessem receber o sacramento da vida nova na Vigília de Pentecostes. Por isso esta Vigília começou a reproduzir praticamente os mesmos ritos da noite pascal. Ela era preparada por um dia de jejum e penitência (ao contrário de toda a tradição patrística que proibia jejum no tempo pascal). Pouco a pouco, a festa ganhou um caráter independente da Páscoa. Passou a ser a Festa do Espírito Santo. Até uma cor diferente da Páscoa (a vermelha) a Igreja latina passou a usar nesta festa.
o[ CfíL€NDnfilO PfíSTOfífíL 01 - Q - SÃO JOSÉ OPERÁRIO - DIA DO TRABALHADOR - Catedral - 9 h - 79 ANIVERSÁRIO DA INSTALAÇÃO DA DIOCESE DE OSASCO 02 -Q - PP. Região Pastoral Carapicuiba -14:30 h 03 -S - Conselho Região Pastoral Carapicuiba - 20 h 04 -S - Revisão Dioc. da CF/96 - Centro Pastoral - 9 h • Escola Catequética: ECO-São Roque-14 h 05 -D - 5e DOMINGO DA PÁSCOA - Pastorais Sociais - Região Pastoral S. Roque-14 h 07 -T - Coordenadores Dioc. de Pastoral - CEO - 9 h - Abertura da Visita Pastoral na Região Pastoral Santo António - 20 h 08 -Q - PP Região Pastoral Cotia - 9 h 09 -Q - PP Região Pastoral Santo António - PP. Região Pastoral Bonfim - PP. Região Pastoral Barueri 10 -S - Conselho Deliberativo da CARITASi Diocesana- 9 h 12 -D - 69 DOMINGO DA PÁSCOA - DIA DAS MÃES - Pastoral Vocacional - Reqião Pastoral Cotia 13 -S - Reciclagtem - Ibaté - "Qualidade Total"-15 h 16 -Q - Conselho Pastoral dos Setores Sagrada Família e Imaculada - 20 h - Reciclagem - Ibaté - "Qualidade Total"- término -12 h
No oriente, em geral, as Igrejas continuaram fiéis ao Pentecostes primitivo. A festa tem o caráter de louvor ao Pai pela ressurreição de Jesus que nos dá o Espírito. Na segunda-feira seguinte, fazem uma memória própria do Espírito Santo. Se na liturgia fosse correto falar de uma festa ao Espírito, seria nesta segunda feira. Na Igreja Católica, a reforma litúrgica do Concílio Vaticano II quis restituir a Pentecostes o seu caráter original. As normas para o ano litúrgico ensinam que "os cinquenta dias que se sucedem desde o domingo da ressurreição até o domingo de pentecostes se celebram na exultação e na alegria como um só dia de festa, e até como um grande domingo. O tempo sagrado dos cinquenta dias em que Deus encerrou a celebração da páscoa conclui-se com a celebração da efusão do Espírito Santo, que leva o mistério pascal a seL pleno cumprimento". Na semana depois da Ascensão, a liturgia se une à novena popular do Espírito Santo e à Semana de Orações pela unidade dos cristãos, que, há exatamente um século, o Papa Leão XIII propôs às Igrejas, como um modo de prolongar a prece dos discípulos reunidos em Jerusalém, esperando a realização da promessa do Pai.
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17 - S - Revisão Regional SUL 1 - CF 96 - ITAICI - até dia 19 - Prioridade Moradia - Igreja N.Sra. Aparecida - Carapicuiba - 20 h 18 -S - Equipe Diocesana Prioridade "Saúde" - Pastorais Sociais - Região Pastoral S. Roque - das 14 às 17 h ^Escola Catequética - ECO - Osasco - 9 às 16 h 19 -D - ASCENSÃO DO SENHOR - T- DOMINGO DA PÁSCOA - Retiro para Ministros da Celebração da Palavra Regiões Pastorais de Cotia e São Roque - S. Roque-das 9 às 16 h 21 -T - Conselho de Presbíteros - Sem. S. José - 9 h 23 -Q - Reunião Reg. SP II - Guarulhos - 9 h 24 -S - Comissão Dioc. de Administração - CEO - 8:30 h 25 -S - Reunião de Religiosos (as) - 9 às 11:30 h - Colégio da Misericórdia. 26 -D - DOMINGO DE PENTECOSTES - Encontro dos Crismandos - Col.Misericórdia -14 h - P. Vocacional - Reg. Past. S. Roque -14 às 17 h 30 -Q - Jornada Oração - Santificação dos Sacerdotes 31 -S - Conselho da Região Pastoral Cotia - 20 h - Conselho da Região Pastoral S. Roque - Igreja Sãc Benedito