64 bio outubro1996

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Boletim Informativo de

o

sasco

ANO VI l -N°64 OUTUBRO-1996

Jesus,

-<*£**.

despertai vocações missionárias e tornai fortes na fé os que anunciam o Evangelho dando-lhes coragem para irem às pessoas, grupos e ambientes onde vosso nome não é conhecido ou está f  esquecido!


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INFORMANDO | NOMEADO BISPO AUXILIAR PARA BRASÍLIA O Papa João Paulo II, dia 28 nomeou o Pé. Francisco de R Victor, Bispo Auxiliar de Brasília. A Diocese de Osasco se congratula com Pé. Francisco de R Victor e pede ao Senhor que abençoe seu ministério junto ao povo desta Arquidiocese. DOM PAULO EVARISTO ARNS ESCLARECE Acerca da matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo, no dia 04/09, o Cardeal de São Paulo divulgou comunicado dizendo-se "extremamente decepcionado com o titulo que deram à matéria. Lamenta, igualmente, que tenham pingado de urna entrevista - que durou longas horas - passagens que podem ferir o coração do Papa, a quem ele tanto ama e a quem deve tantos sinais de benevolência. Lastima, enfim, que só tenham ressaltado aspectos pouco favoráveis à Igreja Católica, à qual ele serviu durante toda a vida e na qual quer viver, trabalhar e morrer".

NOVOS SUBSÍDIOS DO PROJETO RUMO AO NOVO MILÉN C Conforme programação do Projeto Rumo ao Novo Milénio, em breve serão publicados três novos subsídios: l' Espiritualidade sem medo - reflexão sobre a mística do Projeto; 2- Celebração Ecuménica para o Advento;

CURSO DE LITURGIA

C R B - Osasco

Para o próximo Curso de Liturgia da Diocese de Osasco a ser realizada no dia 27 de outubro das 8 às 16:30h no Colégio Nossa Senhora da Misericórdia estão convidados: os Ministros da Palavra, da Eucaristia, da Celebração e as Equipes de Liturgia das comunidades. Tema: Como celebrar a Palavra de Deus. Assessor: Pé. José Luiz Majella Delgado, CSSR.

A Diocese participando da comemoraçè: natalícia do querido pastor D. Franc s: agradece a Deus o dom de sua vida -. pede que o Senhor o abençoe dane: lhe muita saúde e alegria em sua aça; evangelizadora.

É o título do Oficio Liturgico, lançado em nível nacional no dia 10/09. É uma versão simplificada para uso de quem não tem a obrigatoriedade de rezar a Liturgia das Horas. Contem as Laudes, Oração das 12 Horas, Vésperas e Completas. Esta nova edição, com 1616 páginas, é publicada pelas Editoras Ave-Maria, Paulinas, Paulus e Vozes.

O 9° Encontro Intereclesia! das Comunidades Eclesiais de Base, que acontecerá em julho de 1997, em São Luiz do Maranhão, está sendo preparado com muito ardor e grande motivação em todos os Regionais do Brasil.

Os religiosos (as) estão convidados a ovticipar do último Encontro de 1996. = ^s realizado no dia 26 de outubro, àç Local: Casa das Irmãs Pastorinhas. S-^-r um Encontro de Espiritualidade. '.-.-fraternização e posse da nova D:'et:-« que ficou assim constituída: Ir. Noeri (Pia Discípula), Ir. Evandelha (Ono--^ Pé. Mário Revolti (CJS) e Ir. M3 :•= Deus (N. Sra. da Missericórdia).

FELIZ ANIVERSARIO, DOM FRANCISCO

ORAÇÃO DAS HORAS

CEBS: FERMENTO NA MASSA

3- Roteiros homiléticos, cc~ Í-.ÉÍStões para as celebrações :_*£ . Os pedidos podem ser feitos à E:m» Salesiana Dom Bosco: Rua Do-i Bosco, 441 - São Paulo S = CEP: 03105-020. Fone: (011) 271 3211 Fax: (011) 279-0329.

"O Senhor me ungiu para evange zar...a(Lc4). Parabéns, D. Francisco pela sua vida e missão, parabéns! CARITAS DO REGIONAL SUL - 1 A Sétima Assembleia da Caritas Regional estabelecu 4 linhas de ação até o ano 2000: articulação, organização, formação, comunicação e promoção de alternativas. Na mesma assembleia ficou definida a missão da Caritas do Estado de São Paulo: "Defender, res-

1" CENTENÁRIO DA MORTE DE SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS No dia 28 de setembro de 1996, Dom Francisco Manuel Vieira abrirá o Ano Jubilar do 1° Centenário de morte de Santa Teresinha do Menino Jesus no Carmelo do Imaculado Coração de Maria e Santa Teresinha, em Cotia, às 15:00 horas com a Concelebração Eucarística. Convidamos as Comunidades para a solenidade a fim de juntos agradecermos ao Senhor a chuva de graças incontáveis que a maior Santa dos tempos modernos, no dizer do Papa Pio XI, vem derramando sobre o mundo. Ela desejou "passar o seu Céu fazendo o bem sobre a terra" e o Senhor realiza todos os desejos do seu coração.

gatar e promover a vida, trabalha-:: com as pessoas em situação de f clusão nos planos social, político, e;: nômico, cultural e religioso e educapara a Justiça, a Solidariedade e a I dadania, construindo condições :T vida digna para todos". DIA NACIONAL DA JUVENTUDE Dia 27 de outubro - Local: Via Ra:: só Tavares Km 18,5, no Seminário c:s Padres e Irmãos Paulinos, haverá Celebração Eucarística com D. Francisco • com início às 7:30h. Atividades: Música, teatro, vídeo, voleito futebol masculino e feminino e exposição de livros, cartões e subsídios da PJ. Informações: Pé. Mário 810 -3742, A- 5 Cláudia 7209 - 2269 e Irmã Bemadete (Cotia) 493 - 3445.


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CAMINHANDO COM O PASTOR MARIA: A MISSÃO DA MULHER E DO CRISTÃO NA IGREJA E NO MUNDO Aproximando-se a Festa de Nossa Senhora Aparecida, sintoto. Maria Santíssima me impelido a refletir sobre a importância do testemunho tem parte na redenção de Maria que enaltece a pessoa de todo ser humano, mas de Jesus, enquanto esde modo todo especial da pessoa da mulher e esclarece colhida por Deus para gerar em si a vida humaqual deve ser a missão da mulher na sociedade de hoje. Infelizmente, ainda é negada à mulher a plena dignidade na de Jesus e enquanto da pessoa humana. Ela é, na sociedade, objeto de violênassumiu a cruz e o sofricia e de marginalizaçáo. Os Meios de Comunicação Social mento de seu Filho não valorizam a pessoa da mulher mas, infelizmente a aprecomo fonte inexaurível sentam, de modo geral, como objeto sexual. de Redenção. Do outro lado, as mulheres, Assim o mundo é abençoado pela presença de Maria que, nas diversas condições e siem tantos lugares e através dos mais pobres e humildes Maria enaltece a tuações de vida, como espohomens e mulheres, clama pela dignidade original de topessoa da mulher e sas, mães, religiosas, trabados os seres criados por Deus e restaurados pela paixão e esclarece sua mislhadoras, camponesas, promorte de Nosso Senhor Jesus Cristo. são na sociedade fessoras ou profissionais sáo, A devoção à Maria deve nos levar a denunciar toda e de hoje. a exemplo de Maria, qualquer violação à dignidade da pessoa humana mas evangelizadoras eficazes e de modo todo especial da mulher, fonte da vida pela madedicadas. ternidade. Maria enaltece a pessoa e a missão da mulher, principalMaria por seu exemplo de fidelidade a Deus nos conviMaria, nos faz desmente "como mãe defensora da vida e educadora do lar". da à formação cristã de noscobrir os valores São as mulheres dotadas do dom da fortaleza para dar a sã consciência para que sai- J que dignificam as vida se preciso for; prontas a ouvir e compreender; suaves em atenuar a dor; resistir sem esmorercer, fiéis à esbamos descobrir os valores // pessoas, fazendo-as perança mesmo diante da variedade de ameaças que as apresentados pelas mulhe- ^ sujeitas da História. envolvem. Não desanimam frente às dificuldades mas prorés, apreciá-los e apresentácuram com insistência alternativas para o êxito. São solilos à sociedade e à Igreja. Na sociedade e na Igreja devem multiplicarem-se os espaços dárias, companheiras livres e ativas, animando toda a sopara as suas atividades de solidariedade e de evangelização. ciedade a dias melhores de justa e fraterna convivência. Maria Santíssima é reconhecida e prefigurada pelas muMaria Santíssima é a mulher forte e decidida no momenlheres do Antigo Testamento, seja pela concepção to de dizer "sirrfa Deus, acolhendo com esperança a remiraculosa, como em Sara e Ana, seja por sua coragem denção da humanidade ao acolher todo sofrimento huem favor do seu povo e por suas virtudes, como Judite e mano que este projeto de redenção envolve na cruz. Ao saber que Izabel, em sua velhice, estava para ter um filho, Ester, seja ainda por símbolos que se interpenetram em figuMaria colocou-se em viagem pelas montanhas ras de Maria, como a Arca de Noé, a escada de Jacó, a sarça para acompanhar os dias difíceis de sua priardente, a lã de Gedeão. Maria é tida como a ma. Quando convidada a participar das Bofilha de Sião, em quem se realiza a profecia Maria Santíssima, das dos jovens noivos em Cana, estava mais de Sofonias: "Alegra-te, Filha de Siáo: o Rei mulher forte e de Israel, Javé está em ti..." Maria também é preocupada em socorrê-los, atenta ao que decidida; é solidáreconhecida como a Arca da Aliança, a Morapoderia faltar à festa. ria nos momentos da do Salvador. Maria Santíssima quer transmitir à Igreja e difícieis da vida. Dá-nos a graça, ó Maria, de aprender pela aos cristãos esses mesmos sentimentos de Sagrada Escritura a missão que tiveste no solidariedade. Infelizmente na sociedade e até Plano de Deus, prefigurada por tantas e tanna Igreja, ainda há falta de espaços para a plena realizatas figuras do Antigo Testamento. ção da vocação e da missão da mulher. Na sociedade E como Padroeira do Brasil, ó Virgem Aparecida, faz-nos ainda há muitas violações às mulheres camponesas, solidários com os pobres e com os excluídos do direito à indígenas, migrantes e operárias, sem terra e sem teto. cidadania para com todos construir o Brasil de irmãos e As mulheres separadas, divorciadas, mães solteiras, meirmãs, construir o Brasil, família de Deus. ninas e mulheres prostituídas são colocadas em situações difíceis, abandonadas e enganadas pela sociedade. + FRANCISCO Restaurar a vida é o objetivo da redenção de Jesus Cris-


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FESTA DE C R I S T O J° - ft CIDfíDRNIfí 1. Nossa Vida Dirigente: Hoje em dia muito se fala em Cidadania, que temos que ser cidadãos. Mas o que quer dizer Cidadania? Leitor 1: Cidadania é participação. Ser cidadão é ser participante em tudo aquilo que diz respeito à nossa vida em sociedade. Por exemplo, quando votamos estamos exercendo um direito de cidadão. Mas não há Cidadania sem uma boa saúde, sem educação de qualidade, sem uma moradia digna, sem um emprego fixo. Ser cidadão e cidadã é ter todos os direitos que constróem a pessoa de forma plena. Leitor 2: O cidadão não espera o tempo das eleições para exercer sua Cidadania. Ele é cidadão na sua casa, no bairro onde mora, na escola onde estuda, no seu trabalho, na comunidade religiosa. É ali onde ele está ou vive é que ele se coloca ou não como cidadão, isto é, pessoa que participa, que decide os rumos para si e para a história. 2. Aprofundamento e Reflexão Dirigente: Pela Cidadania somos chamados a ser sujeitos e parte ativa da vida social. Por exemplo, você está

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exercendo de forma consciente a sua Cidadania: •quando você luta pela duplicação de uma rua ou estrada; •quando você se une a outros pais e mães e toma parte no Conselho da Escola; •quando você participa de uma Comunidade que discute os problemas do bairro; •quando você escreve para um jornal denunciando alguma coisa publica; •quando você participa de algum Movimento Popular, de saúde, habitação, etc; •quando você é um sindicalizado que

discute com seus companheiros : = problemas que vocês estão vive^c: •quando você participa das dis:_ssões num Partido Político, com: ~ litante ou simpatizante. Isto significa que todos nós, jove-= ou idosos, homens ou mulheres es tudados ou não, devemos lutar c-e = Cidadania em nosso país. 3. A Palavra de Deus para nós Leitura do Profeta Jeremias, 29, 5e == Reflexão: Esta Palavra de Deus. ::locada na boca do Profeta Jerer ~ pode muito bem ser um chama-: para nós, hoje. Colocando-nos nc gar de Jeremias, qual seria a Pala,-E de Deus, hoje, para nós que vive"-:; também exilados numa sociedare opressora e injusta? Discutir no grupo • Porque a questão da Cidadã^ = está sendo colocada em grancr destaque nesse momento da h stória de nosso país? • Existem forças que não quere~ a Cidadania plena em noss: país. Quais seriam essas forças" • Diante desta reflexão, qual é c nosso compromisso de fé?

2° - CIDRDfíNIfí. POLITICfi € €XCLUSfiO 1. Nossa Vida Dirigente: Hoje vamos ver que um dos grandes impedimentos na construção da Cidadania é a exclusão social. Vamos ouvir os nossos bispos: Leitor: "O resultado mais perverso de todas as causas da crise social da atualidade é o fenómeno da exclusão. A exclusão significa que o atual sistema econômico-político, que até há pouco era criticado pela exploração das massas trabalhadoras, tende agora a rejeitá-las, porque são desnecessárias como mão-de-obra, e dês interessante como consumidores de baixa renda. Antes, chega a vê-las como perigosas para a sociedade e a considerálas como criminosas em potencial, após tê-las marginalizado." 2. Aprofundando a reflexão Dirigente: A CNBB, em seu documento 54, nos diz: Leitor: "As perspectivas para o próximo futuro dependem principalmente das decisões políticas a serem to-

atualidade hoje. Vamos colocar pa-= os dias de hoje os acontecimer::: de que temos notícias. A exclusão social tem causas e causadores, conforme os textos que ouvimos da CNBB e do Profeta Amos. Quais seriam essas causas? E os causadores"

Discutir no grupo

madas. Somente uma retomada da ética na política sobre a economia e os interesses privados ou particulares poderá inverter as atuais tendências de uma sociedade que, abandonada à lei do mais forte, só pode caminhar para um aprofundamento das desigualdades, o aumento dos conflitos, e da violência." 3. A Palavra de Deus para nós - Leitura do livro do Profeta Amos, 2,6 ss Reflexão: Este texto de Amos, escrito 700 anos antes de Cristo, tem muita

Vamos nos lembrar dos divers:; tipos de excluídos que existerr em nossa sociedade, discutidos na CF 95. Como podemos enfrentar esse desafio da exclusão social? Que armas nós temos? A Cidadania aos excluídos tem que acontecer Isso deve se dar a partir deles mesmos, ou a pá-, • daqueles que assumem a sua luta? Diante desta reflexão o nossc compromisso de fé é: participar cada vez mais na luta contra a exclusão de tantos de nossos irmãos e irmãs.


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- DIA DO LEIGO 3° - l»fífíTICII»fíÇfíO

1. Nossa Vida Dirigente: A ideia mais comum que o povo tem de participação política é a da necessidade de votar nos períodos de eleição. E o ato de votar nem sempre é refletido para ser um ato consciente. Algumas pesquisas mostram que a grande maioria dos eleitores fica tão afastada da política que depois de algum tempo nem se lembra mais em quem votou, ou de que partido era.

- CIDfíDfíNIfí 1. Nossa vida Dirigente: Somos leigos e leigas cristãos. De nós, disseram Os bispos reunidos em Santo Domingo que somos os protagonistas da Nova Evangelização com a construção da Cidadania. Leitor: Os leigos e leigas são cristãos que têm como função especifica a vivência no mundo, nele vivendo seu apostolado. Eles são pais e mães de família, profissionais, estudantes, artistas,políticos, sindicalistas, que, pela sua palavra e seu exemplo, pregam o Cristo, evangelizando ali onde vivem. E é nesse mundo da família, da política, da economia que se constrói a Cidadania. Por isso, o leigo e a leiga cristãos, ao lutar pela Cidadania plena, mostra-se comprometido com a Nova Evangelização. Podemos dizer, portanto, que o protagonismo dos leigos se realiza, também na busca da Cidadania plena para todos os homens. 2. Aprofundamento e Reflexão Leitor: Leitura do texto de Santo Domingo, n9 103. "A importância da presença dos leigos na tarefa da Nova Evangelização que conduz à promoção humana e chega a informar todo o âmbito da cultura com a força do Ressuscitado nos permite afirmar que

POLITICn DO O cidadão não participa apenas na época das eleições, mas antes depois, no acompanhamento dos políticos, seus partidos e suas ações. Ele deve analisar e cobrar. 2. Aprofundamento e reflexão Leitor: Embora seja importante a participação consciente nas eleições, isso só é pouco. Por isso, radicalizar a democracia é agir no sentido de criar cada vez mais canais de participação política para a maioria que hoje vive excluída. O cidadão pleno não se contenta apenas com a democracia representativa, mas busca uma democracia participativa, onde ele cria muitos outros espaços de participação política. A Constituição de 1988 já deu espaços à Participação Popular, através dos diversos Conselhos, onde os cidadãos têm presença e participação: de saúde, de educação, de meio ambiente, da criança e do adolescente, e outros.

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CIDfíDfíO Uma forma importante de radicalizar a democracia é participar dos conselhos existentes e criar outros, se possível. 3. A Palavra de Deus para nós Leitura da Carta de Paulo aos Romanos, 12, 4-8 Dirigente: A partir da Palavra de Deus, que acabamos de ouvir, como podemos entender a participação política do leigo e da leiga cristãos? 4. O nosso compromisso de fé Dirigente: Procurar descobrir espaços de participação, que já existem ou que possam ser construídos, onde possamos colocar os nossos dons a serviço. Discutir no grupo Quais os Conselhos que existem em sua cidade? E em seu Bairro? Você conhece alguém que participa desses conselhos? Que outras formas de participação você sugeriria?

€ PfíOTfiGONISMO DOS L€IGOS Dirigente: Você sabe se em nossa diocese existe alguma organização dos leigos e leigas? Se existe, qual é? 3. A Palavra de Deus para nós Leitura do Evangelho de São Mateus, 5,13-16 4. Nosso compromisso de fé Colocar todo o nosso empenho na construção de um Brasil pleno de Cidadania. Vamos montar o Brasil que sonhamos e que queremos construir. 5. Oração e canto final

Discutir no grupo

uma linha prioritária de nossa pastoral, fruto desta IV Conferência, há de ser uma Igreja na qual os fiéis cristãos leigos sejam protagonistas. Um laicato bem estruturado, com uma formação permanente, maduro e comprometido, é o sinal de Igrejas particulares que levam muito a sério o compromisso da Nova Evangelização."

• O protagonismo dos leigos leva à construção da Cidadania. Você concorda com isso? De que forma isso acontece? • O leigo e a leiga cristãos, ao evangelizar, constróem a Cidadania, e, ao construir a Cidadania, evangeliza. Você concorda com isso? Como isso pode acontecer? • O Papa João Paulo II e o Documento de Santo Domingo dizem que um dos problemas para o protagonismo dos leigos é uma tendência do "clericalismo". O que isso significa? Você concorda com isso? (CNL - Cons. Nacional de Leigos)


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VISITA PASTORAL ftevisno i>fí vtsiTfí pfísrofífíL - neGino STO. No dia 02 de julho reuniu-se o Conselho de Pastoral da Região Santo António para fazer a avaliação da Visita Pastoral. Os representantes dos Setores e das várias pastorais apresentaram suas avaliações, procurando acentuar os frutos que a V.R produziu na Região e propostas de continuidade após a visita: 01°. PREPARAÇÃO DA VISITA Todos os Setores e Equipes de Pastorais da Região, realizaram encontros preparatórios para a V.R e consideram que tais encontros foram positivos porque favoreceram o relacionamento entre os membros dos Setores e Pastorais. Ajudaram na compreensão da estrutura dos setores, uniram as pastorais dentro do Setor e ajudaram os participantes a compreender o que é a V.R ^2°. CELEBRAÇÕES Foi marcante o carater celebrativo durante toda a V.R, a partir da Celebração de Abertura feita com criatividade e simbologia. O espírito celebrativo, foi sentido no clima de festa que a V.R se revestiu em todos os seus encontros e atividades, culminando com a festiva celebração de encerramento no dia 30 de junho/96. ^>3°. A PRESENÇA DO PASTOR

Foi unânime a opinião de que o Bispo não se apresentou como quem vem cobrar, mas como quem vem animar, orientar, abençoar e caminhar juntos. A presença do Bispo, se revestiu de um carater missionário que animava e enviava à missão. ^>4°. ANIMAÇÃO E DISPOSIÇÃO DOS AGENTES E DO POVO A parir das reuniões preparatórias e da compreensão do que seria a V.R, ela se tomou um programa comum para todos os agentes de pastoral e para todos os envolvidos. Foi muito acentuado o espírito de animação e disposição com que os Agentes se dispuseram a assumir as responsa bilidades e sacrificar horas de seu tempo para participar das atividades e dar sua colaboração para o bom êxito da V.R. Houve o desejo de conhecer mais as linhas de Pastoral da Diocese, suas diretrizes e orientações para caminhar com mais segurança e produzir mais em benefício da Igreja na Diocese e Região Pastoral. ^5°. ALGUNS PONTOS NEGATIVOS • Tempo: Visto a riqueza dos encontros e Celebrações com Dom Francisco, durante a V.R, foi constatado que o tempo aproveitável para a formação, informação e esclarecimentos ficou bem reduzido.

€NCONTfíO Dfí Nos dias 2, 3 e 4 de agosto, realizou-se em Pirapora do Bom Jesus, com a participação de 50 (cincoenta) militantes o Encontro da Pastoral Fé e Política. Depois da apresentação dos participantes, foi visto o tema "Mística e Espiritualidade", que possibilitou uma reflexão, com questionamento sobre a concepção do ser humano. Proporcionou fazer uma réptrespectiva histórica em que todos estão —- comprometidos, pois a criação, obra de Deus pede que se viva harmoniosamente: homem e natureza, preservando e resgatando a vida. Nossa ação concreta se resume na busca da transformação desse mundo, resgatar e recuperar a vida, através das lutas, garantindo o direito e a justiça entre todos. Para atuar como sujeito da história é necessário enxergar o mundo, tendo uma concepção onde "eu" se tome nós com as pessoas, com a natureza, com o Universo, com Deus. Frente às mudanças existem dificuldades, limitações e barreiras que são resistências que impedem a aceitação do novo. Quanto mais individualista e indiferente o ser humano for mais incapaz será de perceber'a realidade com um todo. O importante é encarar e encarnar a história vivida pelo outro para conhecer e entender as dificuldades do outro. A partir do conhecimento do outro conhecem-se as diferenças e os pontos comuns; daí é possível estabelecer os objetivos a que se propõe buscar i untos.

• Número de Participantes: '.: :correr da V.R foi sensível o quês*.;--.— mento de estarem participando aos srcontros e atividades só represers-ií das Pastorais, movimentos, ministe^ce e associações. Esta restrição de pa".cpantes empobreceu o aproveitar-edos temas discutidos. ^6°. CONTINUIDADE: Depois de rewv a caminhada da V.R, chegou-se ~_consenso de que deve ter continu c^ot todo esse esforço no Ver, Julgar, r: :.~ lebrar para poder continuar enrique: ca a Ação Pastoral. Por isso propomos • Partilha das atividades pastora s Continuar no intercâmbio de cor--: mento, troca de experiências e for-£cão entre as Paróquias do próprio Se':como acontecem na preparação e :~ correr da V.R • Mais visitas do Bispo - para r 3 : contato com o povo em geral. • Envolvimento das Equipes r± Liturgia - criar uma equipe am:: de liturgia junto a Equipe Diocesa-- ; existente para que sejam envolvidcs ::• dos os Setores, Paróquias e Reg :e: Pastorais na preparação dos morr-e-tos fortes e celebrativos da Dicoese Equipe Executiva da Reg. Past. Sto Anr: -:

F€ € POLITICft Ao participar de um movimento popular, de sindicato ou do político, tendo-se uma visão integral do que todos c^rem atingir não se perderá a relação de fraternidade ao grupo. O mal está em querer obter um resultado imediats-_i em relação ao poder, esquecendo-se do poder serviço. :•:der fraternidade, poder solidariedade. No domingo, o tema foi dirigido mais para o &L"Análise da Conjuntura Atual", destacando a KS gualdade de força existente no Congresso Fece-i entre trabalhadores e os donos do poder. Por que o saláno mínimo não aumenta? Por que os proe::-: que favorecem o povo não são aprovados? Das diversas bancadas existentes no Congresso m.,:-; são para defender os interesses de vários setores deputados eleitos pelo povo mas comprometidos co~ =tifundiános e empresários em virtude das verbas gestas em suas campanhas. Este é o motivo pelo qual o de: do não defende o interesse do povo. Os trabalhadores e o povo só poderão quebrar estes mei.5nismos de corrupção através da organização e da corsc entização das pessoas. É necessário que haja uma Ec_ pé de sustentação, acompanhando as sessões da Câmara, impedindo que as lideranças sejam corrompidas. Dermos conhecer as pessoas e conscientizá-las de seus direitos -. deveres e de sua cidadania. Reconhecer que "inconscientes scmos massa e conscientes somos sujeitos da História", buscardo a construção de uma sociedade iusta e fraterna.


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RUMO AO NOVO MILÉNIO M€MÓfílfí

1° PLANO DE PASTORAL1990/1993 • 1° de maio de 1989 - Instalação da Diocese de Osasco. Agosto de 1989 - Início da elaboração do 1° Plano de Pastoral da Diocese. • 12 de agosto de 1989 - Encontro realizado no Jardim Belval - Barueri, para apresentar o "Levantamento" da realidade eclesial e social urbana e rural nos dez municípios que compõem a Diocese. • Setembro e outubro de 1989 - Reflexão sobre Planos de Pastoral, Conselhos de Pastoral, Ministérios, Formação, Pastorais e Movimentos. • 9 de dezembro de 1989 - 1a Assembleia Diocesana para encaminhamento do 1° Plano de Pastoral. • 20 e 21 de fevereiro de 1990 Encontros de Padres e Religiosos (as) para o estudo do processo do planejamento e sugestões para o Subsídio e Planejamento Pastoral das Comunidades". Processo: Assembleias comunitárias e paroquiais para recolher os resultados e escolher 3 prioridades pastorais - julho/90 . Assembleias setoriais - agosto/90 • 20 de outubro de 1990 - Assembleia Diocesana. Reuniu 170 pessoas ^Prioridades para o triénio 1990-1993: 1° Formação, 2° Fé e Política e 3° CEB's. • 25 de novembro de 1990 - Na Festa de Cristo Rei foi promulgado o 1° PLANO e os Membros dos Conselhos

HISTÓfilCft

de Pastoral e ministros receberam solenemente o MANDATO para atuarem em suas Comunidades. 2° PLANO DE PASTORAL 1994/1997 • 13 de fevereiro de 1993 - Assembleia Diocesana. • Março a agosto de 1993 - Planejamento nas Comunidades. tí>0 2° Plano de Pastoral surge da revisão, em todos os níveis, do 1° Plano. • Agosto a outubro de 1993 - Assembleia Diocesana. ^Este 2° Plano, como o 1°, é elaborado à luz do Objetivo Geral e as Diretrizes da Açâo Pastoral da Igreja no Brasil. Reuniu 250 pessoas, representantes de cada um dos 6 setores da Diocese. Avaliação das Prioridades anteriores. 3" PLANO DE PASTORAL RUMO AO NOVO MILÉNIO Os Coordenadores de Pastoral da Diocese, reunidos com o Bispo em Cotia para estudar o Documento n° 56: "Rumo ao Novo Milénio", decidiram antecipar a elaboração do 3° Plano Diocesano de Pastoral, convocando para isso a Assembleia Diocesana para o dia 22 de junho e escolhendo o Pé. Geraldo Augusto de Oliveira para coordenar os trabalhos da Assembleia e o Processo do 3° Plano de Pastoral. A Assembleia Diocesana aprovou: que

o 3° Plano Diocesano de Pastoral fosse realizado à luz do Projeto da Igreja no Brasil em preparação ao grande Jubileu do ano 2000 (doe.56), que se constitua uma comissão central, formada: pelo Bispo Diocesano, por um Coordenador Diocesano de Pastoral, por um representante do Conselho de Presbíteros, por um(a) representante do Núcleo da CRB-Osasco, por um(a) representante de cada "Comissão Específica", por um Secretariado: (um(a) secretário(a) de cada Comissão"; que se constituam cinco (5) Comissões Específicas. Para tanto, as pastorais, os movimentos, as associações e as entidades em atividade apostólica na Diocese foram convoca-das para quatro (4) Mini-Assembleias, realizadas no dia 03 de agosto, conforme se destacam na evangelização: • quanto ao serviço, ao testemunho, ao anúncio e ao diálogo. Objetivo das (4) Mini-Assembléias: • escolher 15 pessoas para a respectiva comissões específicas; • escolher entre estas 15, três para secretariá-la e coordená-la; • escolher, entre as 12 restantes, 3 pessoas para a formação da comissão específica celebrativa. Esta será coordenada pela Equipe Diocesana de Liturgia. As cinco (5) comissões específicas ficaram assim constituídas: Anúncio, Serviço, Testemunho, Diálogo e Celebrativa.

DfiS Ampla pesquisa para a elaboração das atividades do Plano de Pastoral.

* Destinatários ^ nível Diocesano: Coord. de Pastoral, Cons. de Presbíteros, Núcleo Diocesano da CRB,Comissão Admnistrativa, Seminário Diocesano: filósofos e teólogos, Pastorais coordenadas a nível diocesano, Movimentos, Associações, Entidades com direção Diocesana.

DftTfíS

^> a nível de Região Pastoral: Padres, Religiosas inseridas na pastoral, Conselhos de Pastoral, Pastorais coordenadas a nível de Região Pastoral, Movimentos, Associações, Entidades com direção na Região Pastoral. ^a nível Paroquial: Conselhos de Pastoral,Comissões Administrativas, Ministros, Pastorais: do Batismo.do

Í>€V€M S€fí

o dia 15 de setembro os "questionários" serão entregues aos destinatários. ^Até o dia 15 de outubro os "questionários" devem ser preenchidos e devolvidos às respectivas "Comissões Específicas". ^Até o dia 05 de novembro se organizarão as propostas das atividades do 3° Plano Diocesano nos vários níveis da Diocese e nos anos que precedem o "Jubileu". ^No dia 9 de novembro haverá "ASSEMBLEIA DIOCESANA" para apreciação dessas propostas de atividades para nc v/árinc nivpi*; ria

Matrimónio, da Família,da Catequese, da Liturgia, dos Enfermos ou da Saúde, da Criança, da Fé e Política, das CEBs, Sociais e outras. Movimentos, Associações e Entidades com direção Paroquial. Observação: Os questionários não devem ser respondidos individualmente, mas em equipes de trabalho apostólico em seus vários níveis.

OBS€RVfíK>fiS dia 24 de novembro: • FESTA DE CRISTO REI - às 16 horas na Catedral, • Abertura solene da Preparação do "JUBILEU", • Mandato dos Ministros, • Proclamação do 3° Plano Diocesano de Pastoral em solene Concelebração Utúrgica.


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PREPARANDO CF - 97

SITUAÇÃO ATUAL DO PRESO E DO SISTEMA JUDICIÁRIO E CARCERÁRIO NO BRASIL No mundo, em 1990 contava-se um preso para cada 1.000 habitantes. O Brasil tem 150.000 presos para 50,000 lugares, tendo uma superlotação de 300% nas prisões. E ainda existem no País 350.000 mandatos de prisões que não são cumpridos. Um presidiário custa por mês para o País três salários mínimos, mas não chega a. usufruir de 20% deste valor porque vivem em condições subhumanas nas prisões. O nosso sistema judiciário está falido. Os códigos penais não são cumpridos principalmente aqueles que se referem aos direitos dos homens e mulheres já condenados. O sistema se centraliza em julgar e condenar o crime e esquece de olhar as causas sociais e pessoais que levam homens e mulheres a cometer tais crimes e também não analisam e não julgam se aquela sentença que foi dada e seu método de correção da prisão vão realmente recuperá-los para a sociedade. O sistema carcerário também está falido com superlotações. Pessoas que cometeram delitos diferentes ficam amontoados nos mesmos cubículos, aumentando a revolta e o aprendizado do crime, acarretando assim a perda de seus valores pessoais e morais, (auto-estima, respeito, amor a vida), etc. A violência e os maus tratos que sofrem nas prisões também lhes tiram a esperança de viver com dignidade e igualdade os seus direitos sociais quando voltarem à liberdade e

passam a sentir-se eternos excluídos pela sociedade. Conclusão: o sistema carcerário não recupera o home" :avoltar à sociedade, ao contrário, os desistimula e exc _ exclusão é o maior s:~ mento desses home~s mulheres que tambe~ sã condenados pelos se-: ? ros a ficarem à marge~ ^ sociedade. A maioria. : cipalmente os pobres, -i ganham uma seg--: chance e nem apoio da se ciedade: família, comu- ~: de, Igreja, trabalho, etc. Os MCS também coope-=para aumentar a exclusã com o sensacionalisque fazem nos noticia-: em cima de seus cnrre;

Em 97 a Campanha da Fraternidade questiona o prc dos homens e das mulheres que estão nas prisões. Quer.onemos as causas sociais que os levaram às prisões e :< tornaram nocivos a sociedade e que eles devem ser reci,:^ rados e libertados. Mas devemos também questionar se ..= estamos libertos de nossos medos, preconceitos, disc r ~ nação e desinformação em relação a esses irmãos marg - = lizados para que haja realmente uma verdadeira transfor-; cão pessoal e social. "Estava nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; esta.3 na prisão e viestes a mi m". (Mt 25, 36)

01- T - Coord. Diocesanos de Pastoral - CEO - 9h - Cons. da Região Pastoral Sto. António - 20h 03- Q- Eleições Municipais 05_ S - Equipe Dioc. de CEBs - Centro Pastoral • 14:30h 06 D- 2?e DOMINGO TEMPO COMUM 09-Q- PP Região Pastoral Cotia - 9h 10 Q- PP Região Pastoral Sto António - PR Região Pastoral Bonfim - PP Região Pastoral Barueri 11-S- Reunião do Conselho da Caritas Dioc.- 9h 12- S - FESTA DE NOSSA SENHORA APARECIDA 13- D- 282 DOMINGO TEMPO COMUM 15 T - Conselho de Presbíteros - Sem. S. José - 9n - Conselho Pastoral do Setor Nossa Senhora das Graças - 20h 16-Q- PR Região Pastoral S. Roque - Alumínio - 10h 17- Q- Conselho Pastoral dos Setores: Sagrada Família e Imaculada Conceição - 20h 18- S - Ene. do Reg. Sul 1 - CF 97 - Itaici - até o dia 20 - Prioridade Moradia - Igr. Nossa Sra Aparecida Carapicuiba - 20h 19- S - Encontro do Regional Sul 1 - CF 97 - Itaici - Equipe Diocesana Prioridade: "Saúde"

20- D- 29Q DOM.TEMPO COMUM - DIA DAS MISSÕES - COLETA EM FAVOR DAS MISSÕES 21-S- Ene. dos Coord. Past. do Reg. Sul 1 sobre o Plano integrado - até o dia 24 - RETIRO DO CLERO - IBATÉ -15h 22- T - RETIRO DO CLERO - IBATE 23- Q- RETIRO DO CLERO - IBATE 24- Q- RETIRO DO CLERO - IBATE - até 17h 25- S - Comissão Dioc. de Administração - CEO - 8:30r - Cons. da Região Past. Cotia - 20h - Cons. da Região Pastoral São Roque - Igreja São Benedito - 20h 26- S - Reavivamento - Reg. Past.S. Roque - Sem. Marmeleiro - até o dia 27 - Núcleo CRB - 9 às 11:30h - Encontro de Espiritualidade Coordenação Diocesana de Catequese - até dia 27 27- D- 30« DOMINGO TEMPO COMUM - DIA NACIONAL DA JUVENTUDE - Ene. Diocesano de Liturgia - Colégio Nossa Senhora da Misericórdia - das 8 às 16:30h - Conselho Região Pastoral Barueri 29- T - Aniversário de D. Francisco

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