ANO VIII - N° 68 - MARÇO -1997
Boletim Informativo de Osasco
Não à escravidão da mulher... Sim à afirmação de sua dignidade! j 8 de Março Pia Internacional da Mulher
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INFORMANDO
PAPA JOÃO PAULO II NO BRASIL
O Papa João Paulo II ficará quatro dias no Brasil durante a viagem programada para outubro de 1997. A chegada do Sumo Pontífice está prevista para quinta-feira, dia 02 de outubro, à noite. No dia seguinte, João Paulo II encontra-se com bispos brasileiros do Conselho Episcopal LatinoAmericano (GELAM). No sábado, dia 04, o Papa celebrará missa na Igreja da Candelária com o clero do Rio de Janeiro e a participação de políticos. À tarde, encerra o II Encontro Mundial com as Famílias, no Maracanã, onde estão programados espetáculos artísticos e folclóricos, com a participação do cantor Roberto Carlos. Uma missa no Aterro do Flamengo é o último compromisso de João Paulo II no domingo, dia 5 de outubro. O Santo Padre deixará o Rio de Janeiro no próprio domingo à noite ou na segunda-feirade manhã, embarcando de volta ao Vaticano. APARECIDA NOVA CATEDRAL
A segunda Igreja mais antiga do Vale do Paraíba em Guaratinguetá, foi elevada, no último dia 27 de janeiro, à nova Catedral da Arquidiocese de Aparecida. Não se trata da transferência da sede administrativa, que só pode ser feita pela Santa Sé, mas o que passa a ser realizado na nova catedral são as celebrações solenes da Arquidiocese, como ordenações, Missa do Crisma, abertura da CF, etc. A nova catedral passa a ser o principal ponto de referência da Diocese, pois no Santuário de Aparecida os diocesanos se misturam com as centenas de milhares de romeiros.
GRITO DOS EXCLUÍDOS
NOTICIAS DO EPISCOPADC
O Grito dos Excluídos de 1997, terá com tema: Queremos Justiça e Dignidade, proposto pela Coordenação Nacional reunida com Dom Demétrio Valentini, em São Paulo, no dia 14 de fevereiro. A escolha do tema foi feita a partir de sugestões recebidas de todo o País pelo Setor de Pastoral Social da CNBB. O cartaz do Grito deverá ser lançado em meados de abril. Serão publicados dois tablóides com informações gerais para a preparação remota e imediata do Grito, além de quatro boletins temáticos abordando questões relativas à violência urbana, controle social do Judiciário, reforma agrária e desemprego. Com o tema de fundo Rumo ao Novo Milénio, foi iniciado, com a colaboração do Pé. José Oscar Beozzo, um processo de articulação para um Grito latino-americano, no ano 2000.
Dom Benedito Ulhoa Vieira, Bi: pó Emérito de Uberaba (MG) celebre no dia 25 de janeiro, Jubileu de Pral de Episcopado. Dom Aristide Pirovano, PIME, e; Prelado de Macapá (AP) faleceu di 03 de fevereiro. Dom José Maria Pinheiro, foi ele to Bispo Auxiliar para Guajará-Mirir (RO) no dia 12 de fevereiro. Dom Constantino Amstaiden, Bi< pó Emérito de São Carlos (SP) falece repentinamente no dia 14 de fevereirc Dom Oscar de Oliveira, Bispo Eme rito de Mariana (MG) faleceu no dia 2 de fevereiro em sua residência em Er tre Rios de Minas (MG). Dom José de Aquino Pereira, renur ciou ao governo pastoral da Diocese d> Rio Preto (SP), em 27 de fevereiro. Dom Orani João Tempesta , O. Cisi foi nomeado pelo Papa João Paulo II, Bis pó da Diocese de Rio Preto (SP), tarr bem em 27 de fevereiro.
38a ASSEMBLEIA DA CNBB
De 09 a 18 de abril, em Itaici, os Bispos estarão em Assembleia que terá como tema central:A Igreja e a comunicação Rumo ao Novo Milénio. Outros temas: Andamento do PRNM, Assembéia especial do Sínodo dos Bispos para a América (escolha dos delegados), normas sobre a admissão de egressos de outros Seminários, Liturgia, Goleias nacionais, Congresso Eucarísticos Nacionais, CF ano 2000 - "ecuménica", Vocações, Seminários, Formadores e Presbíteros, Estudos sobre direitos e deveres dos bispos, Matrimónio e suas implicações jurídico-pastorais, Ministérios e leigos protagonistas da nova evangelização, relatório económico, além das comunicações, privativas e Dia de Espiritualidade com Frei Carlos Mesters.
O MENSAGEIRO DE SANTO ANTÓNIO
Publicação mensal da Associação Antoniana dos Frades Menores Conventuais de Santo André. Os devotos de Santo António encontrarão, nessa Revista, muitas passagens da vida extraordinária deste Santo e da vida franciscana. Os assuntos da atualidade estão também mensalmente presentes nessa Revista. Assinatura: Caixa Postal 200 CEP 09001-970 - Santo André - SP Tel: (011) 425-5843 1997-Março
ORAÇÁO PELAS VOCAÇÕES
Dia 20 de abril de 1997 será o 349 Dií Mundial de Oração pelas Voca coes. Ele entra no contexto da pré paração imediata para o Grande Jubi leu do ano 2000. O ano de 1997 será dedicado à refle xão sobre o mistério de Cristo, Verbc do Pai, que se fez homem por nós. / reflexão deverá ser orientada através de uma mais viva tamiliaridade com a Pa lavra de Deus (cf. Tertio millennic adveniente,40). Examinar atentamente os dados bíbli cos, sobre o tema do chamado ac dom total de si, a s-irviço do Reino Por ocasião do próximo Dia Mundia de Oração, deve-se refletir com reno vado empenho, sobre o modo de fazer uma adequada catequese bíblica em vista de uma pastoral vocaciona mais incisiva. ÉTICA, JUSTIÇA E DIREITO
No dia 25 de fevereiro, durante a reunião da Presidência e Comissão Episcopal de Pastoral (CEP), a CNBB lançou, o livro "Ética, Justiça e Direito", recentemente publicado pela CNBB, Universidade Católica de Brasília e Comissão Brasileira de Justiça e Paz. Estavam presentes representantes das áreas do Poder Judiciário.
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2. AtividaEstamos dando os últimos passos na definição des já em realizado 3Ç Plano de Pastoral da Diocese. ção e atividades a reÀ luz da preparação para o novo milénio da era alizar de acordo com cristã, eis que todas as pastorais, movio objetivo específico e mentos e associações se a necessidade atual da Os agentes devem articulam para a realizaDiocese. ser corresponsáveis ção das tarefas evan3. Justificatigelizadoras, apresentacom a ação vas, isto é, dizer pordas e celebradas no dia evangelizadora da que essas atividades de Cristo Rei (24.11.96). Diocese estão sendo desenPara tanto foram volvidas ou sendo assuconvocadas as suas comidas, sempre em confronto com o objetivo especíordenações ou diretorias para um Encontro Diocesano, fico de cada pastoral, movimento ou associação. recém realizado no Centro de Pastoral Santo António 4. Quando serão efetivamente realizadas (nc (01.03.97). decurso destes três anos que precedem o ano 2.000). Aí foi apresentado um esquema de 5. Como serão realizadas e celeplanejamento para todas as pastorais, bradas. movimentos e associações e foram le- 1* de maio vantadas duas questões muito importan6. Quem as realizara. Quais serão Celebração do tes para serem respondidas até a Pásprecisamente os agentes promotores da 8° aniversario da coa, dia 30 de março. evangelização. Diocese de Osasco As questões são as seguintes: 7. Quais serão os destinatártios da ação específica dessa tarefa evangelizadora. 1. Quais as atividades que as pastorais, movimentos e associações já realizam com Sobre estes planos a Comissão Central e sua presença evangelizadora e como serão desenos Coordenadores haverão de elaborar o Plano de volvidas até o ano 2.000. subsidiariedade a todos eles, compondo assim o 3a Plano de Pastoral da Diocese de Osasco. 2. Quais as atividades, propostas pela Assembleia Diocesana e que podem ou devem ser assumiEsperamos a dedicação de todos os nossos das pelas pastorais, movimentos ou associações, toragentes de pastoral para que se concretizem essas nando-as, cada vez mais, corresponsáveis com toda tarefas e no dia 1e de maio, dia da Celebração do a ação evangelizadora da Diocese. 8B Aniversário da Diocese possamos apresentar e celebrar também o nosso compromisso evanEstas questões serão respondidas e asgelizador "Rumo ao Novo Milénio". sumidas seguindo um único esquema: 1. Objetivo específico da pastoral, do movi+ FRANCISCO mento ou da associação.
fíNUfífílO Campanha da Fraternidade
Diocese de Oiasco
Encontram-se ainda à disposição dos interessados o Anuário da Diocese de Osasco -1997. Além do CALENDÁRIO PASTORAL, o Anuário apresenta os endereços das Paróquias, Comunidades, Casas Religiosas, e uma Agenda muito prática para uso pessoal e das secretarias.
Domingo de Ramos - 23 de março deverá ser feita a COLETA, em todas as Missas e Celebrações, como gesto concreto da Campanha da Fraternidade deste ano de 1997, que foi direcionada aos mais excluídos da sociedade - os encarcerados.
Lugares Santos Na sexta-feira da Paixão do Senhor, dia 28 de março, a Igreja solicita que se faça uma COLETA destinada à manutenção dos Lugares Santos. Março - 1991
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J€SUS: fí€l OU S€ttVO? Muitos movimentos, dentro e fora da Igreja, têm divulgado fartamente o titulo de Rei, que atribuímos a Jesus.Pregam que nosso papel de seguidores seria, em primeiro lugar, o de submissão. Ser seguidor de Jesus é submeter-se à vontade do Rei, como se fosse um ditador político. De acordo com esse tipo de devoção, a pessoa humana teria que renunciar à sua própria liberdade, pedindo a Jesus que domine todas as suas vontades e sentimentos. Isso, porque o ser humano é cheio de pecado e não saberia fazer nada sozinho, precisando que Jesus o guie em todos passos, nos momentos triviais e nas horas decisivas. Dentro desse modo de pensar, não vale a pena discutir problemas e buscar soluções comunitárias. Nem adianta ir atrás de movimentos populares ou de participação ativa na sociedade. O que importa seria rezar muito e com muito fervor, esperando que, num ato mágico, Deus vá mudar a história e fazer as situações se tornarem favoráveis ao fiel. . Abandonar-se à Divina Providência, de acordo com tal estilo devocional, seria abandonar toda opinião própria, dizendo que é só pensar de acordo com a cabeça de Jesus. Mas. será que a cabeça de Jesus funciona assim mesmo? Ele está preocupado em dominar a mente humana, ou, ao contrário, em libertar as pessoas? Deus. ao criar o ser humano, concedeu-lhe capacidade de discernimento. Portanto, somos livres porque Deus assim nos imaginou e desejou. Só quem é livre é capaz de amar. Amar exige discernimento e liberdade interior. Quem é escravo das
T/f>O Na época de Jesus, "rei" tinha um significado bem definido: ser rei era deter o poder. Naqueles dias, na Palestina, os romanos detinham todo o poder económico e militar. Mas, para manter as aparências, nomeavam reis judeus que eram seus aliados. Na época do nascimento de Jesus, havia o rei Herodes, que ordenou um grande extermínio de crianças para proteger seu cargo (Mt 2,1.3.13.16). Havia, também, o imperador romano César Augusto (Lc 2,1), que só se preocupava em extrair impostos dos povos dominados. O povo de Jesus também trabalhava para pagar impostos e obedecer a César (Mt 17,24-27). Quando João Batista inicia seu ministério, um outro Herodes, governador da Galiléia. prende João e é respon-
opiniões alheias e das próprias vantagens não tem temi amar. Jesus é poderoso: seu poder se baseia em sua liberdade rior. Ela foi tamanha que chegou a libertá-lo da morte. Ess poder de Jesus: do serviço se morte, da justiça sobre a inju da verdade sobre a ilusão. O "poder" que muitos buscai diversos movimentos nem se é baseado no serviço. Ao cc rio, às vezes não passa de a tarismo e busca de vantagen; uma capa de devoção submi: Essas pessoas não estarão eni das? Seu poder não é sempre c mo, seja qual for o movimento oso9 Da mesma forma que pod dizer: "Jesus é o mesmo, 01 hoje e eternamente" (Hb 1 podemos também dizer: 'Jesi mesmo, aqui, ali e acolá" C muda é a visão que as pessoa de Jesus, tanto nas diversas ép como nos diversos ambientes. Mudando de igreja, não estar mais próximos ou distantes c sus, pois o que nos separa c nossa falta de compromissc ávida. O Novo Testamento nos diz \r de Jesus em sua autoridade de Filr Deus, mas no serviço ao pov ensina que o maior seja aquele que serve. Quem pode serve mais: é a lógica do Reino. "Ele tinha a condição divina, mas não se apegou à sua dade com Deus. Pelo contrário, esvaziou-se a si mesm sumindo a condição deservo e tornando-se semelham homens."(FI 2,6-7).
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sável por sua execução. Esse mesmo Herodes, junto com Pilatos que era o representante de César, vão ser responsáveis pela execução de Jesus. As primeiras comunidades também se bateram de frente com os governantes. Muitos foram martirizados nas décadas seguintes (Mc 13,9). O povo não tinha como confiar nos governantes, que apenas procuravam desfrutar das vantagens do poder (Lc 22,25). A atitude das autoridades religiosas era de submissão à vontade do Império Romano (Jo 11,48). Muitos pensavam que a questão era mudar de rei. Assim, queriam que Jesus fosse o novo rei dos judeus, tomando o poder político-militar (Mc 11,910). Era a esperança de que surgisse um descendente do rei Davi (Messias), que iria liderar o povo na reconquista
da liberdade política. Mas, na esse o projeto de Jesus. O Messias era uma esperança i do povo judeu. Quando chega J muitos acreditam que Ele é aquel haveria de vir para libertar lsra> 1,29-31). O povo estava mesmo iludido, ad que era só mudar o chefe polític tudo se resolveria. No entanto, Jes bia que a verdadeira revolução ter ser mais profunda. Não era só ur blema político local. Era também ui blema de toda a humanidade. Por isso, de acordo com o projí Jesus, ele deveria ser reconhecida povo por sua atitude de serviçt não queria ser comparado ao ré (Mc 12,35-37), mas ao Servo ! dor de que nos fala Isaias 53,1 -
il OU SERVO? Os primeiros discípulos demoraram um pouco a perceber que o plano de Jesus era outro (Mc 8,31 -33). Quando se convenceram de que Jesus não era o rei poderoso que todos esperavam, resolvem abandonar o barco antes que a coisa ficasse feia para eles também (Mc 14,50). Mas. depois, com a presença do Ressuscitado, tomam coragem e assumem a missão que lhes per-
tence (Lc 24.30-35). As primeiras comunidades cristas deixaram seu testemunho a respeito do Projeto de Jesus. Esses testemunhos foram reunidos nos Evangelhos. Em quatro momentos diferentes, você e seu grupo podem refletir sobre os testemunhos de uma comunidade. Podem fazer uma leitura rápida de todos os textos indicados, escolhendo um ou
dois para aprofundar.Ou, podem partir direto para o aprofundamento de alguns dos textos. Deixe um Evangelho para cada ocasião, mas tente estudar um pouquinho de cada um, para não perder de vista as diferentes visões a respeito de Jesus. Para cada citação, há uma frase-chave, que ajuda a descobrir Jesus em atitude de servir:
Comunidade de Mateus
Comunidade de Marcos:
Mt 4,23-25: Jesus ensina, prega, cura, andando e servindo no meio do povo; Mt 9.35-38: o estado de abandono do povo provoca Jesus e os discípulos a servi-lo; Mt 10.42: um copo d'água é o início do Reino; Mt 12,9-14: o serviço ávida está acima da religião; Mt 12,15-21 Jesus é comparado ao Servo de Javé, que conduz o povo à libertação; Mt 14,13-21: no Reino, cada um serve a todos, e assim se satisfaz também; Mt 20,17-28: no Reino, o maior é o que mais serve; Mt 25.31 -46: só o serviço é fundamental, Mt 27,27-31: a glória do Rei Jesus é pôr a própria vida á disposição do povo.
Mc 1,29-31: o serviço de Jesus provoca o serviço das pessoas. Mc 2,23-28: a lei deve servir o homem, e não ser servida por ele: Mc 7,24-30: o serviço é um direito do pobre - ele mesmo ensina a servir; Mc 9,14-29: o orgulho torna o serviço estéril; Mc 9,30-37 quem quiser ser o maior deve estar disposto a oferecer a própria vida; Mc 11.12-26: o centro do poder (Jerusalém) não sabe servir: está condenado; Mc 12,41 -44: o serviço é uma atitude radical, que vai ate a doação da própria vida; Mc 14,11: Jesus não se revela como rei glorioso, mas como servidor radical.
Comunidade de Lucas
Comunidade de João:
Lc 1,36-45: servir é se preparar para a vinda do Messias; Lc 3,10-14: o batismo de João é um envio ao serviço; Lc 6,27-36: o serviço é açào gratuita que transforma as relações sociais e pessoais; Lc 7,36-49: o amor mais profundo se revela pelo serviço mais generoso; Lc8,1 -3: na comunidade, os discípulos servem-se mutuamente; Lc 10,25-37 a vida eterna é consequência do cuidado com a vida concreta do próximo;
Jo 2,1-12: no dia-a-dia se revelam as necessidades do povo Jesus ouve e serve; Jo 4,7-10: o serviço supera as barreiras de raça, religião e sexo; Jo 5,1 -18: o serviço gera encrenca com aqueles que lucram com a miséria do povo; Jo 13,1-17- não terá parte com Jesus quem náo se comprometer com o serviço aos pobres; Jo 21,15-19: só uma coisa é importante para Jesus: cuidarmos uns dos outros.
Chave para refletir biblicamente a respeito de Jesus como servidor: 1 .Escolher um Evangelho e ler a relação dos textos, para ter uma visão panorâmica do conjunto. É bom para termos uma ideia da importância do tema para os primeiros cristãos. 2. Escolher democraticamente os textos que serão aprofundados. Buscar os textos que estejam mais relacionados com a vivência atual da comunidade ou contexto social. 3 Refletir sobre os textos a partir das seguintes questões: É Qual é o acontecimento que o texto conta? - Qual é o conflito entre os personagens? = Jesus estava presente? O que faz?
O que ensina a respeito do acontecimento?
•=>"Eu lhes dei um exemplo: vocês devem fazer a mesma coisa que eu fiz." (Jo 13,15). Quais são os serviços mais urgentes que a comunidade pode prestar aos mais pobres e excluídos? Qual é o serviço mais importante, que vai abalar as estruturas da sociedade e criar um mundo novo? Que serviço pode prestar às pessoas que buscam uma experiência profunda com Deus? O que já está sendo feito? 4.Na liturgia da Semana Santa, Jesus é mostrado como Rei (domingo de Ramos) e Servo (quinta-feira santa). De qual dos dois Jesus ressuscitado está mais próximo? Conscientizar toda a comunidade a respeito. Março - 1997
EUCARISTIA E LIBERDADE <7>UINTfí-F€lfín A inefável riqueza do Cenáculo concretiza-se no dom do sacerdócio pelo mandato dirigido aos Apóstolos "Fazei isto em memória de Mim" (1 Cor. 11,24; Lc. 22, 19). Quão profundo e significativo é esse mandato! Ao ser instituído n jm momento preciso daquela hora do Cenáculo, permanecerá em estreita ligação com a paixão e a morte salvífica de Jesus. O fato supera os limites da história e converte-se num acontecimento que irá acompanhar o novo Povo de Deus na sua caminhada até ao fim dos tempos. Com efeito, para os cristãos, a Páscoa é uma Pessoa, o próprio Cristo, e não um acontecimento do passado, porque a sua ressurreição perdura no hoje da eternidade. "Todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciais a morte do Senhor, ate que Ele venha" (1 Cor. ^ 1,26); somos chamados, pois, a participar dos dons da redenção e da salvação: a remissão dos pecados, o dom do Espírito Santo. Renova-se, para nós, a experiência da libertação, especialmente pela efusão do Espirito do Ressuscitado, como num novo Pentecostes, para respondermos com idêntica atitude de amor livre, ao dom de Cristo: "A fim de vivermos, não já para nós próprios, mas para Ele, que por nós morreu e ressuscitou"
A Eucaristia, portanto, instituída com as palavras "fazei em memória de Mim", converte-se em encontre dentor.capaz de reabilitar a liberdade humana destruída pecado, e que está à disposição dos homens de todo tempos. Pela Eucaristia oferece-se ao homem a poss dade de sair do beco da escravidão e das suas co quéncias. Os três aspectos da Eucaristia - sacrifício, munhão. presença - fazem parte da construção da \e com que
Dlfí INTCfíNfíCIONfíL A Carta das Nações Unidas estipula que não pode haver discriminações baseadas na raça ou no sexo para atribuição de um emprego. A Organização Internacional do Trabalho afirma que para um trabalho igual, cada qual tem direito a um mesmo salário... Na verdade, infelizmente, comprovamos que os trabalhadores emigrantes e particularmente as mulheres, são excluídas com demasiada frequência desses direitos e vivem situações económicas e sociais intoleráveis: r Muitas mulheres da Ásia, algumas casadas e mães de família, são obrigadas a migrar para ganhar penosamente a vida, como empregada domestica; /- Na África, adolescentes, a maioria analfabeta, deixam o campo para trabalhar como "criadas" (em troca só da comida e moradia); > Jovens garotas da América Latina emigram para os Estados Unidos e Europa para trabalhar clandestinamente. Murtas são enganadas por agências fraudulentas que as exploram: Agências matrimoniais internacionais aproveitam-se da situação de desespero humano para organizar matrimónios interculturais, nos quais as mulheres estão quase sempre expostas ao
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isolamento, caindo muitas vezes em profunda depressão psicológica. Todas estas situações produzem à miúdo, a desconfiança das mulheres,
obrigadas, por razões económicas e sociais, a trocar o campo pela cidade ou seu pais de origem por outro país; O aumento das responsabi l idades das que fazem frente, sozinhas, aos encargos familiares, enquanto seus maridos vão em busca de um trabalho em outras regiões ou países. Em muitos casos, tal situação conduz a uma desintegração familiar. Em outros, leva a mulher a prostituir-se, ingressar no mundo das drogas, a contaminar-se com a AIDS...! O Movimento Mundial dos Trabalhadores Cristãos denuncia a atual organização
MULH€fí da economia mundial que acentua nômeno das migrações dos campos as cidades e para outros países, refo do desta maneira a escravidão das Iheres na agricultura de sobrevivèn no setor informal. Diz NÃO ao sistema liberal que sat a dignidade humana no "altar d cro" Solidariza-se com todas as grupa de mulheres e homens animando defender com coragem os direitoí mulheres. Anima aos seus militantes e memb apoiarem as ações dessas organiza para romper o isolamento das mulr mig rantes e favorecer sua integracái países e/ou estados de acolhida. Destaca a contribuição inegável mulheres emigrantes na vida de próprios movimentos nacionais, o enriquecimento cultural das soe dês e países ou regiões de acolh O Movimento Mundial de Tr lhadores Cristãos, reafirma toda mulher tem o direito ao peito de sua dignidade c pessoa humana. Deseja ver em qualquer mulri semblante de Deus-pai-mãe rador) , que CRIOU A MULHt O HOMEM À SUA PRÓPRIA GEM"
cf UD1 A carta apostólica Tértio Millennio Advenienteabre perspectivas para uma :.a evangelização, ou seja, nova em ardor, em métodos e em expressão oara a Igreja em todo o mundo. Tendo por base este apelo do Santo p adre. a Igreja no Brasil através da CNBB, respondeu com o mesmo en: jSiasmo através da elaboração do próeto de evangelização em nível nacional conhecido como o documento n9 56 - Rumo ao Novo Milénio. A Igreja espera celebrar com vigor os dois -HI! anos da encarnação do Filho de Deus, oem como os 500 anos de evangelização no Brasil, apontando caminhos para a ronsíruçào de um novo milénio. Essa nova evangelização que o proje:o propõe, além de mobilizar todo o clero nacional, investe seriamente na formação do laicato (os leigos) como os protagonistas deste desafio. Apela oara um trabalho conjunto, onde as forças - clericais e laicas - se somem e se co-responsabilizem pela implementação e realização do projeto em nosso pais. isto possibilitará a cada fiel a experiência pessoal de Jesus Cristo, para que
cada batizado se sinta personagem atuante da evangelização e não mero espectador. Em consequência, espera-se sentir o revigoramento de nossas comunidades e a partir delas atingirmos toda a sociedade. O projeto em decorrência disso, está atento à dimensão missionária e ao diálogo com todos os que buscam a paz e a fraternidade para o mundo. O projeto RNM é, pois, uma abertura para o futuro, levando a uma visáo positiva do homem e da mulher, numa Igreja sensível aos desafios do ser humano. O homem e a mulher de fé vêem, a partir do projeto, uma presença viva, real de Jesus nestes 2.000 anos de história, presença esta que continuará na virada do milénio, pois Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre. Toda essa riqueza de propostas pastorais foi subdividida nestes quatro anos que faltam para o grande evento jubilar. A partir deste ano 1997, a Igreja irá se voltar para temas específicos, sempre tomando como pano de fundo o nosso grande referencial: as 4 exigências da evangelização inculturada, confor-
me as Diretrizes Gerais de Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (doe. 54), a saber: testemunho da comunhão eclesial, serviço, diálogo, e anúncio. O tema de 1997 será 'Jesus Cristo, fé e batismo" à luz do Evangelho de São Marcos e tendo Maria como modelo de fé. Voltar-se-á uma atenção toda especial aos direitos civis: vida, integridade, liberdade e igualdade perante a lei e uma preocupação com o diálogo sobre a busca da salvação em Cristo e nas religiões proclamando o primeiro anúncio da salvação em Cristo. E assim se seguirão em cada ano um novo tema. Em 1998 - "O Espírito Santo, esperança e crisma"; em1999-"Deus Pai, caridade e reconciliação", e no ano 2000 - "A Santíssima Trindade, eucaristia e a celebração do grande Jubileu" Quem quiser colaborar nesta grande festa, para o Senhor Jesus, deve começar a prepará-la desde agora. Mas, na verdade, nós sabemos, os grandes beneficiários serão aqueles mesmos que a prepararem. Um grande jubileu a Cristo, um grande jubileu a todos!
ECO convoca para 1997 Os coordenadores de catequese de todas as paróquias da Diocese estão convocados a participar da Escola Catequética 3e Osasco. Neste ano, serão aprofundados temas específicos sugeridos pelo Projeto Rumo ao Novo Milénio, dentro do seguinte esquema: *• 15 de março, das 9h às 16h: introdução ao Evangelho de Marcos (manhã); Livro do Crisma: propostas metodológicas :arde). r 19 de abril, das 9h às 16h: a pessoa de Jesus Cristo (manhã); Livro do Crisma: roteiros sobre a Pessoa Humana e Aprofundamento do Catequista (tarde). ^ 17 de maio, das 9h às 16h: Jesus e a mulher (manhã); Livro zz Crisma: roteiros sobre Jesus Cristo e Aprofundamento do Catequista (tarde). - 21 de junho, das9hàs 16h: o Antigo Testamento à luz de
Jesus Cristo (manhã); Livro do Crisma: roteiros sobre a Igreja e Aprofundamento do Catequista (tarde). > 16 de agosto, das 9h às 12h: o Sacramento do Batismo e a catequese dos pais. 'f 20 de setembro, das 9h às 12h: fé cristã: vivência, educação da fé e inculturação. 'r 26 e 27 de outubro, a partir das 8h: Encontro de Espiritualidade da ECO, em Barueri. > 15 de novembro, das 9h às 12h: avaliação da caminhada em 1997 e planejamento de 1998. Na Região Pastoral Cotia, serão realizados 4 encontros no ano, em cada uma das 4 paróquias, com datas a serem confirmadas. A comissão do Diálogo promoverá um Encontro sobre ecumenismo no Centro de Pastoral, dia 15 de março das 15hàs17h.
Livro da Crisma Acaba de sair o Livro da Crisma, elaborado pelo Centro Catequético Diocesano. Buscando aprofundar os temas fundamentais da catequese crismai, continua no modelo da Ca-
tequese Renovada, que busca integrar fé, vida e comunidade. O método é baseado no esquema Ver-JulgarAgir-Celebrar, procurando ir fundo na vida do crismando e provocando um compromisso radical com o Reino. Os conteúdos sugeridos pelo Livro da Crisma giram em torno de três aspectos principais: a pessoa humana, Jesus Cristo e a Igreja Para desenvolver cada aspecto, o livro apresenta um capitulo
de aprofundamento e 10 roteiros para os encontros com os catequizandos, num total de 30 roteiros. De acordo com a própria natureza do sacramento da Crisma, é indispensável um compromisso do crismando com a vida em comunidade, em vista do Reino de Deus. Por isso, o Livro traz novas propostas para inserir o crismando na vivência comunitária no decorrer do processo de preparação. Março- 1997
O que é a Semana da Cidadania? Desde 1986 a PJ do Brasil realiza o Dia Nacional da Juventude. É um evento que atinge mais de 1 milhão de jovens em todo o país, no último domingo de outubro. Em 1995 a Pastoral da Juventude do Brasil assumiu o projeto da Cidadania e se comprometeu a fazer a campanha do voto aos 16 anos. Aí veio a ideia: "por que náo realizar esta campanha em uma semana assumida por todos os grupos de jovens do país?" Assim nasceu e aconteceu a 15 Semana da Cidadania, de 14 a 21 de abril de 1996.
Por que de 14 a 21 de
abril? O grito dos excluídos recupera o sentido do dia 7 de setembro. A Semana da Cidadania quer resgatar o "Espírito do 21 de abril". Tiradentes foi morto, também, por suas ideias de igualdade, liberdade e justiça. Os jovens da PJ do Brasil assumem a causa da vida e a causa dos jovens e dáo "Um grito por liberdade". O Brasil precisa ser livre! Para isso acontecer, é decisivo que cada jovem exerça sua cidadania.
Onde acontece a Semana da Cidadania! A Semana vai acontecer onde houver um grupo de jovens com coragem de fazer uma opção concreta com os jovens de sua comunidade, escola ou bairro... Juventude combina com cidadania!
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1. Continuar a campanha do voto aos 16 anos, estimulai os jovens a tirarem seu Título de Eleitor. "Não espere 1£ tire seu Título já" .... pode ser o slogan da campanha, 2. Visitar a Câmara de Vereadores e a Prefeitura. É muito portante acompanhar os trabalhos da Câmara e do Preí para ver se estão cumprindo as promessas de campanha. 3. Estimular os jovens para que tir documento como Certidão de Na: mento, Carteira de Identidade e C teira de Trabalho. 4. Visitar casas de recuperação de c gados/ou que cuidam de doentes c AlDs, ou jovens presos. Fazer a concreto por eles e propor altern vás: Ser cidadão é ser solidário. 5. Fazer a Campanha Contra a Fo e a Miséria. Pode ser em parceria o outras organizações que existem i sua comunidade ou cidade. 6. Realizar eventos como festive gincanas, caminhadas, shows e deba sobre o lema: "Um grito por liberdad
Criar um fato social! É fundamental que a população fiq sabendo que vai acontecer ou que está acontecendo a í mana da Cidadania, de 14 a 21 de abril. Criar um fato., .parar o trânsito, fechar a avenida... convocc imprensa... irão rádio, TV... É importante chamar a atenç; A criatividade é a marca dos grupos de jovens, portanto, má à obra.
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02- D - 39 DOMINGO DA QUARESMA - Legião, Apostolado e Vicentinos - Reg. Past. S. Roque 14às17h - Formação Ministros e equipes de Batismo - Setor Nossa Sra. das Graças - Coordenação Diocesana e Setorial - RCC 04- T - Coordenadores Diocesanos de Pastoral - CEO - 9h 05- Q - Voluntariado - Conselho - 1 4h 07- S - Ministérios - Reg. Past. São Roque - 20 às 22h 08- S - Assembleia da Reg. Past. Santo António - 1 4 às 1 9h - Coordenadores Catequese - Reg. Past. Barueri - 15h 09- D - 42 DOMINGO DA QUARESMA - Legião de Maria - Reg. Past. Bonfim - 15h - Formação Equipes de Noivos e Testemunhas Qualificadas - Setor Nossa Senhora das Graças - CEBs - Região Pastoral Barueri - 1 5h - Encontro Diocesano de Liturgia 1 0- S - Pastoral Carcerária - Piratininga - 1 4:30h 12- Q- PR Região Pastoral Cotia 13- Q- PR Região Pastoral Bonfim - Formação Ministros da Palavra e Liturgia - Setor Imaculada Conceição 1 4- S - Conselho Deliberativo - Caritas Diocesana - 9h 15- S -ECO-Osasco-9às16h - Formação Fé e Política - Centro de Pastoral 1997 - Março
Sugestões de acões concretas e práticas:
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- Pastoral da Saúde - Centro de Pastoral - 9 às 1 1 r - Enc.de Ecumenismo (Comissão Diálogo) - 1 5 às 1 ~i 1 6- D - 52 DOMINGO DA QUARESMA - Retiro Diocesano - Ministros das Regiões Pastora Santo António e Bonfim - Apostolado da Oração - Retiro - 9 às 1 6h 1 7- S - Bispos e Coordenadores do Sub Regional SP2 Barueri - 9h 1 8- T - Conselho de Presbíteros - Sem. São José - 9h 21 - S - Comissão Diocesana de Administração - CEO - 8:3C - Conselho da Região Pastoral São Roque - São Benedito - 20h 23- D - DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO - COLETA PARA A CF 97 - Pastoral Familiar - Reg. Pastoral São Roque - Vilí Aguiar- 14 às 17h 24- S - Pastoral da Moradia - Região Pastoral São Roque Capela São José 26- Q- Celebração dos Santos Óleos - Catedral - 20h 27- Q -CEIA DO SENHOR 28- S - SEXTA-FEIRA SANTA - PAIXÃO DO SENHOR - COLETA PARA OS LUGARES SANTOS 29- S - SÁBADO SANTO - VIGÍLIA PASCAL 30- D - PÁSCOA RESSURREIÇÃO DO SENHOR 31 - S - Passeio dos Padres