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ANO VIII - N째 70 - MAIO -1997

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Boletim Informativo de Osasco


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INFORMANDO

SEMANA CATEQUETICA

UNIDADE E RECONCILIAÇÃO

REVISTA DO JUBILEU

Será realizada nas seis Regiões, de 04 a 23 de julho de 1997. Tema: Catequizando Rumo ao Novo Milénio Sub-temas: Jesus Cristo: Sua Proposta Jesus Cristo: Compromisso de Fé Batismo: Vida Nova em Jesus O subsídio sobre BATISMO será entregue às comunidades em maio. As camisetas já estão à disposição no Centro Catequético.

Será o tema abordado peto Papa João Paulo M em sua visita a Cuba, prevista para janeiro do próximo ano. Os Bispos cubanos sublinham o caráter pastoral da visita. "A missão do Pontífice não é simplesmente fazer justiça, mas incentivar o amor, a unidade e a paz que garantam a justiça, superando-a". Os Bispos lembram, ainda, que não se deve confundir "unidade com uniformidade ou com falsa unanimidade".

No dia 09/04, o Arcebispo Sérgio Sebastiani, Secretário-Geral do Comité do Grande Jubileu do Ano 2000, apresentou à imprensa a primeira edição oficial da revista do Grande Jubileu "Tertium Millennium". O Arcebispo explicou que todos os números publicados em 1996 foram de experiência. "A tarefa essencial era completar a organização e as estruturas para definir uma linha editorial".

SEMANA DE ORAÇÃO PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS

RECICLAGEM

A CASA DE APOIO

Para que aprofundemos a exigência do Diálogo pedida na preparação ao 3Q Milénio, procuremos realizar em nossas comunidades a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, de 11 a 18 de maio de 1997. Tema: "Em nome de Cristo... deixai-vos reconciliar com Deus" (2Cor 5,20) SEMANA SOCIAL BRASILEIRA

Subsídio destinado a animadores de Semanas Sociais, está sendo publicado pelas Editoras Católicas.Faz parte da coleção "Rumo ao Novo Milénio" É uma publicação do Setor Pastoral Social da CNBB. Apresenta o projeto da 3? Semana Social Brasileira, cujo tempo de realização coincide com os anos de preparação do Jubileu. A Semana tem como objetivo "Incentivar um processo plural e participativo de reflexão e mobilização da sociedade em torno do resgate das dívidas sociais, valorizando e estimulando iniciativas de solidariedade e conquista de direitos, sobretudo dos excluídos, que possam contribuir na construção de uma sociedade justa e fraterna no Brasil, na América Latina e em todo o mundo". CULTO ECUMÉNICO EM OSASCO

Os cristãos católicos estão convidados a participar do Culto Ecuménico que será realizado em Osasco. DATA: 12 de maio de 1997 HORÁRIO: 20 horas LOCAL IGREJA METODISTA Av. D. Pedro!, 201 - Bela Vista - Osasco {próxima à catedral Santo António)

Os sacerdotes e religiosas que trabalham na pastoral estão convidados a participar da Reciclagem em Ibaté, sobre : Tema: Jesus Cristo na Patrística. Dias 13, 14 e 15 de maio. Com assessoría de Frei Prudente Lúcio Nery - ofmcap. "PRESOS COM A MÃO NO COMPUTADOR"

É um projeto pioneiro no Estado do Rio Grande do Sul, desenvolvido pela Diocese de Passo Fundo. É a informática chegando aos presídios, através de um projeto de capacitação e profissionalização dos presos para a sua reintegração social. Atualmente, 16 presos estão estudando informática. Divididos em grupos de quatro turmas, de quatro alunos cada uma, os detentos têm aula duas vezes por semana. Quando o preso deixar o presídio, o processo de reintegração social continuará. Serão montados laboratórios fora do presídio, para que os ex-presidiários possam realizar trabalhos para a comunidade. Este projeto é fruto do gesto concreto da Campanha da Fraternidade. RECADASTRAMENTO

Para todos os ex-participantes do Curso Teológico Pastoral. A coordenação do Curso estará realizando um recadastramento de todos os ex-participantes, afim de atualizar o cadastro dos agentes de pastorais de forma a conhecer as forças disponíveis em nível diocesano. Este recadastramento será realizado nos Centros do Curso com os responsáveis: Jd. Belval - Sandra Lúcia da Silva Vargem Grande - Floziso Moreira da Silva São Roque - Sinésio (Augusta) Catedral - Vera Lúcia Lopes

A Casa de Apoio da Pastoral da Saúde da Granja Viana é uma entidade sem fins lucrativos, fundada em Novembro de 1987, pelas voluntárias da Pastoral da Saúde da Paróquia de Santo António, localizada na Rua Ribas, 61 - Parque San George - Cotia - SR que presta serviços à comunidade carente da região. Seguindo uma linha de trabalho que inclui: =* Serviço de Recuperação da Saúde (dispõe de 22 leitos, em regime de internato, com apoio médico e de enfermagem, dietas especiais, medicação e exames laboratoriais) o Nutrição e Saúde •=> Cidadania e Saúde «* Fisioterapia (em fase final de, implantação) Esses projetos foram calcados em levantamentos de dados e pesquisas, de modo a atender com mais prontidão e resultados aos objetivos das diversas áreas de atendimento. RELÍQUIAS DE SANTA TERESINHA Dom Carlos Alberto Navarro, Arcebispo de Niterói (RJ), é o responsável para o Brasil, pela visita da Urna com as relíquias de Santa Teresinha. Os Bispos que desejarem receber a Urna em suas Dioceses, neste ano do centenário de morte da Santa, podem dirigir-se a Dom Alberto. A Urna virá para Salvador (BA), no primeiro domingo do Advento deste ano. NOTÍCIAS DO EPISCOPADO

Dom Frei Henrique Johannpoetter ofm - apresentou sua renúncia ao governo pastoral da Diocese de Bacabal que foi acerta pelo Santo Padre. Dom Mário Rino Sivieri -foi eleito Bispo da Diocese de Própria, dia 18 de março, pelo Papa João Paulo II.


CAMINHANDO COM O PASTOR € fíUMO

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COMUNICfiÇfíO NOVO MILCNIO

O tema central da 359 Assembleia Geral da CNBB foi A Igreja e a Comunicação Rumo ao Novo Milénio - Pro:cstas e Compromissos". O documento aprovado tem como introdução: 'Jesus * a Palavra de Deus que se fez carne e veio morar no meio de •cs"Jo 1,14. "Ele ensinava como quem tem autoridade e não x TIO os escribas" Mc 1,22. E, despedindo-se dos discípulos ;s envia, dizendo: "Ide ao mundo inteiro, proclamai o Evan;e!ho a todas as criaturas" Mc 16,15. Assim a espiritualidade do comunicador cristão con; ste em seguir o exemplo de Jesus, optando por um pro:esso inculturado e dialógico de comunicação, exigindo a xjnvivència com o povo e criando a consciência crítica diinte da realidade. O fundamento ético da Pastoral da Comunicação é 1'imentado por estudos e debates, dedicando-se especial •:enção ao tema da política e da legislação da comunicação social, trabalhando, ao mesmo tempo, para alcançar o xnsenso mínimo entre os diferentes segmentos que constijem a Igreja. Daí a necessidade da maior inserção dos leigos, com ísoecial atenção à mulher, porque são eles os protagonistas •o campo da comunicação.

=> Quanto à comunicação estrutural da Igreja, é necessário: * Rever as suas formas e posturas, diante do mundo moderno. * Promover um diálogo contínuo com o mundo da cultura. 4 Cuidar da imagem pública da Igreja.

<=> Quanto ao modo de comunicação é necessário: 4 Rever a comunicação como Diálogo com a Comunidade dos Comunicadores, criando instrumentos que assegurem o processo de comunicação participativo e circular, valorizando a comunidade constituída de pessoas com formação especial no campo da comunicação e desenvolvendo a pastoral da acolhida e as visitas domiciliares. * Rever a comunicação na Catequese, capacitando os catequistas, aproximando a catequese à comunicação de massa e incluindo nos programas de catequese a análise das mensagens produzidas pelos grandes meios de comunicação. * Rever a comunicação nas celebrações, renovando a linguagem da liturgia, cuidando do aspecto simbólico dessa liturgia, nos gestos, nas cores, na ornamentação, nas vestes, na palavra proclamada e no canto. Revendo as posturas dos comunicadores na liturgia, imbuindo-os do espírito de serviço à comunidade. Incentivando momentos fortes de mobilização popular, como romanas, procissões, concentrações, etc. Renovando as homilias pela brevidade e pela preparação cuidada, embora em linguagem ben si

<=> Para que haja verdadeira formação dos comunicadores é urgente: + Definir o campo do agente da Pastoral da Comunicação, reconhecendo que ela faz parte da Pastoral de Conjunto, além de motivar e apresentar todas" as demais pastorais. ^ Levar a Pastoral da Comunicação às lideranças religiosas, aos agentes de pastoral da comunicação, aos profissionais da comunicação social e aos animadores da comunicação no espaço educativo de toda a Igreja. * Alcançar todos os níveis da açáo evangelizadora: nacional, regional e diocesano e de modo todo especial a educação.

<=> Para tanto é necessário sério planejamento da comunicação: + Quanto à temática da comunicação nos planos de pastoral. ^ Quanto à pesquisa e avaliação. 41 Quanto aos investimentos humanos e financeiros. 4 Quanto à criação de uma Comissão Central e de Equipes de Pastoral da Comunicação. * Quanto à criação de espaços específicos e de assessoria própria. Com o surgimento de novas tecnologias aparecem novos desafios e oportunidades. Daí a necessidade de rever as já existentes e assumir com denodo aquelas que se iniciam, nos dias de hoje. Rever a Imprensa Escrita, o Cinema/Vídeo, as Rádios Comerciais, Educativas e Comunitárias. Enfrentar com entusiasmo a Comunicação Televisiva e aproveitar ao máximo da Comunicação Telemática. É com alegria que anunciamos ser uma das tarefas prioritárias da Coordenação Diocesana montar um Secretariado da Comunicação. Faz parte do nosso 3C Plano de Pastora! Diocesano. Até o fim deste ano de 1 997 esperamos informatizar todas as nossas paróquias, facilitando a todas e de modo especial à Diocese, a sistematização dos dados que fazem parte de nossa vasta ação pastoral.

+ FRANCISCO \< .:..

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1. Jesus: o reconciliador entre Deus e o universo ' e debater o seguinte texto so5 o ministério da reconciliação; tor 5,14-21. i.stória do Povo de Deus é a his• a de Deus se aproximando das 'ssoas. ÍLJS vai se mostrando devagari10, de acordo com nossa capaiade de compreensão. Ele vai velando sua presença pouco a íuco. dentro das situações humais. Não se mostra além do que ; pessoas poderiam entender najele momento da história. ontudo, as pessoas preferiram bricar seu deus pessoal, que endesse às suas expectativas, ;m questionar ou convidar a na transformação pessoal, eus porém não desistiria tão fácil. Em >u carinho, sem medidas, pelo ser hulano, continuou se revelando na históa e foi até o fim: veio habitar no meio e nós por meio de Jesus de Nazaré. m Jesus, Deus se reconciliou com todo ser humano. esta a cada pessoa se reconciliar com

o Pai. Jesus já fez tudo o que podia, chegando a enfrentar a morte e vencendo-a. A amizade com Deus se concretiza na amizade com o irmão. Quem diz que ama a Deus e não ama ao irmão é mentiroso (1 Jo 4,20). Discurso, não resolve nada: a prática é que revela quem somos (Mt 7,21).

Nos afastamos do Pai quando: 3 preferimos o comodismo, a paralisia e o medo diante da injustiça; 3 nos conformamos com a miséria e a morte, jogando a culpa nas próprias vítimas; 3 não nos escandalizamos com a competição e a intolerância entre cristãos de diversas Igrejas. Estamos unidos ao Pai quando: 3 abrimos mão de toda falsa segurança para defender o injus-tiçado; O nos indignamos com a miséria e a morte e nos solidarizamos com as vítimas; 3 temos como objetivo de vida promover a paz, o respeito mútuo e a cooperação entre os diversos grupos de cristãos. s " x Para discutir: • Em que situação estamos perante Deus? » De que forma podemos nos reconciliar?

2. Deus quer se reconciliar com a gente ;omo vimos, Deus vai mostrando devaarinho seu projeto às pessoas. Por isso, Palavra de Deus toca muitas vezes nese tema. Veja alguns textos bíblicos soire o tema da reconciliação:

3 Rm 5,6-11: paz com Deus em Cristo por quem recebemos a reconciliação. 3 Gn 45,3-15: na reconciliação de José com os irmãos, o perdão supera o rancor. 1997 - Maio

3 Gl 3,23-29: Cristo reconcilia em si, as nações e todos os setores da sociedade. O Mt 5,21-26: antes da adoração é necessária a reconciliação com o próximo. O Is 11,1 -9: o Messias restabelecerá a paz pela reconciliação com o universo. 3 At 6,1-7: divisão e reconciliação na Igreja primitiva de Jerusalém. 3 Mt 18,23-25: o rei misericordioso e o servo que não quer perdoar. 3 Is 52,13-53,12; o Servo sofredor reconcilia os pecadores com Deus. 3 At 15,1-35: conflitos e reconciliação na Igreja de Antioquia. O Cl 1,1-20: em Cristo, Deus reconciliou toda a criação. 3 Jo 3,16-17: o amor de Deus pelo mundo é o fundamento da reconciliação eterna. O Os 2,16-22: Deus dá chance para que os pecadores se reconciliem com ele, 3 Jo 8,30-36: a verdade de Cristo nos

liberta da escravidão do pecado. 3 2Cor 5,17-21: reconciliação por meio de Cristo e o ministério da reconciliação. 3 Jo 20,19-23: o Cristo ressuscitado dá aos apóstolos o poder de perdoar pecados. O Lv 16: liturgia da reconciliação no Antigo Testamento. 3 Hb 9,11 -14: o sacrifício da Nova Aliança. 3 Lc 15,11-32: reconciliação do filho pródigo com o pai misericordioso. Alguns desses textos podem ser destacados com antecedência, para serem debatidos em grupos. "

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Para debater os textos escolhidos: » A que momento da história do Povo de Deus o texto se refere? Qual era o contexto vivido? » Dentro do texto, quais podem ser as nossas atitudes de inimizade para com o irmão? * Qual é a proposta que o texto traz para promover a reconciliação? V J


CONCILIADOS 3. Somos todos ministros da reconciliação Ler e refletir o texto sobre a unidade no amor: Jo 17,20-23. Nós, cristãos, somos continuadores da reconciliação iniciada em Jesus. Quando aceitamos a nova amizade que ele nos propõe, tudo muda em nossa vida. Passamos a viver em paz com as pessoas, sabendo que, dessa forma, estamos iniciando já D Reino que não tem mais fim. /iver em paz não é viver, sem luta Dará transformar as estruturas inustas. Quando assumimos o proeto da reconciliação, começanos a desmontar as máquinas de produção da morte e montar fábricas (e vida em abundância. Essa é a granle tarefa da Igreja. Jós somos os "embaixadores" de Jesus 2Cor 5,20), para levar a todo mundo a otícia de paz. Todos recebemos a misão de construir a paz. A humanidade vai star totalmente reconciliada com Deus uando já não houver desrespeito à vida à dignidade de cada ser humano, s cristãos têm a missão de reconciliar ; pessoas entre si e com Deus. Mas, às izes os próprios cristãos começam a

briga, desunindo as pessoas em nome do Cristo (1 Cor 1,10-13) que veio para

As diferenças são naturais e até desejadas por Deus. Afinal, ele mesmo criou o mundo com toda a diversidade de culturas, línguas e rostos que vemos. Mas as diferenças não podem servir de desculpa para desentendimentos. Jesus nos convida insistentemente a superar toda divisão. Se não superarmos as dificuldades e as diferenças, nossa fala será em vão. Estaremos esvaziando o sentido central do Evangelho, que é a vivência do amor aos irmãos. Não dá para anunciar ao mundo a reconciliação em Jesus sem, antes de tudo, promover a reconciliação entre os próprios cristãos.

promover a união entre todos e o Pai (Jo 17,21)? Os desentendimentos fazem parte da vida da Igreja. Desde a época primitiva, há sinais de conflitos dentro das comunidades (Lc 9,49-50; Mc 10,41; 14,10; At 5,1-11). Ao longo da história da Igreja, muitos acontecimentos levaram à desunião e à competição entre diversos grupos de cristãos.

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Para debater:

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* Como anda o relacionamento entre os cristãos de seu bairro? Como evangélicos e católicos se relacionam nas famílias? • O que está sendo feito para superar as divisões, respeitando as diferenças entre os grupos?

4. Oração pela Unidade: projeto de Jesus oração é a base da vida cristã. Sem na comunicação íntima e profunda >m o Deus da vida, não há fé le resista. Nenhum projeto vai iante se não for fundameníanuma sólida espiritualidade. jnidade dos cristãos é tamm um projeto. O maior pro3 de Jesus é a vida plena para r los entre si e com o Pai (Jo 21). Jos os anos, na semana anteà festa de Pentecostes, os itão do mundo todo e de to; as Igrejas são convidados a ar pela unidade. É a Semade Oração pela Unidade dos Criss. Os cristãos devem participar. Atrade vários documentos e declarações apa e os bispos convidam os catós à intensificar suas orações. jestões para realizar a Semana de cão: e houver relacionamento fraterno i outra comunidade cristã não-caa. preparar em conjunto a prograão da Semana. comunidade católica, mesmo so-

zinha, deve marcar uma celebração ou várias, de acordo com a disponibilida-

de do povo. O Não sendo possível marcar uma celebração extra, transformar a celebração comum da comunidade num autêntico encontro de Oração pela Unidade. Toda oração é celebração, é festa! O Escolher cantos alegres, relacionados ao tema da reconciliação com Deus e entre os cristãos. Respeitar os sentimentos religiosos das pessoas que estão participando. O Promover debates sobre o assunto

nos diversos grupos (crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos). Rezar pela , - unidade junto aos caíequizandos, j se possível com suas famílias. O Rezar também pela unidade de cada comunidade cristã, para que possam realizar diante da sociedade o projeto de unidade ..: com as demais comunidades. - O O subsídio do CONIC - Coni,";j selho Nacional de Igrejas Cris, ; $ tas-traz sugestões para toda a i semana. O pedido pode ser fei; to junto à diocese. As sugestões '•• do CONIC podem ser livremen•x te adaptadas. Versão ecuménica do Pai Nosso: Pai nosso que estás nos céus. Santificado seja o teu nome, venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dá hoje, perdoa-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, pois teu é o Reino, o poder e a lória para sempre. Amém.


BIO - 06

íMENSAGEM PE JOÃO PAULO 11 31* i>tf* MUNDIfllL l>fíS

COMUNICfíÇÕ€S

Tema: "Comunicar o Evangelho de Cristo: Caminho, Verdade e Vida" • 5 de maio 1997 Queridos irmãos e irmãs Ao aproximar-se o final deste século e do milénio, assistimos a uma expansão sem precedentes dos meios de comunicação social, com uma oferta cada vez maior de produtos e de serviços. Vemos a vida de um número cada vez maior de pessoas influenciadas pelo desenvolvimento de novas tecnologias de informação e de comunicação. Todos os que se beneficiam desse progresso dispõem dum aumentado número de opções. Quantas mais são as opções, mais difícil se torna escolher de modo responsável. De fato. verifica-se uma dificuldade cada vez maior de proteger os próprios olhos e ouvidos de imagens e sons que chegam através da mídia, inesperadamente e sem convite prévio. Para os pais, é sempre mais complicado proteger seus filhos de mensagens malsãs, e garantir que sua educação para as relações humanas, bem como sua aprendizagem acerca do mundo se realizem dum modo adequado à sua idade e sensibilidade do sentido do bem e do mal. A opinião pública vé-se perturbada pela facilidade com que as mais avançadas tecno-logias da comunicação podem ser exploradas por aqueles que têm mas in- ^^^^ tenções. Ao mesmo tempo, como não observar a relativa I; lentidão por parte daqueles '•-. que desejam usar bem essas mesmas oportunidades? Parece diminuir nos meios de comunicação a proporção de programas que exprimem aspirações religiosas e espirituais, programas moralmente idificantes e que ajudem as pessoas a viver melhor sua vida. Não é fácil continuar a ser otimistas sobre a influência positiva dos mass media, quando estes parecem ignorar o papel vital da religião na vida das pessoas, ou quando as crenças religiosas são tratadas sistematicamente de maneira negativa e antipática. Existe contudo um lugar para Cristo nos mass media tradicionais? Podemos reivindicar um lugar para Ele na mídia? Na Igreja, o ano de 1997, primeiro dos três de preparação para o Grande Jubileu do Ano 2000, é dedicado à reflexão sobre Cristo, o Verbo de Deus fei-

to homem pelo poder do Espírito Santo (Tertio Millennio Adveniente, 30). Por esse motivo, o tema do Dia Mundial das Comunicações Sociais é "Comunicar o Evangelho de Cristo: Caminho, Verdade e Vida" (Jo 14,6). Esse tema proporciona à Igreja a oportunidade de meditar e agir sobre o contributo específico, que os meios de comunicação podem oferecer, para difundir a Boa Nova da Salvação em Jesus Cristo. Os atuais meios de comunicação dirigem-se não só à sociedade em geral.

mas principalmente às famílias, aos jovens e também às crianças muito pequeninas. Que "caminho" indicam os massa media? Qual a "verdade" que propõem? Que "vida" oferecem? Isso diz respeito não só aos cristãos, mas a todas as pessoas de boa vontade. O "caminho" de Cristo é o caminho de uma vida virtuosa, frutífera e pacifica como filhos de Deus e como irmãos e irmãs da mesma família humana; a "verdade" de Cristo é a verdade eterna de Deus, que se revelou a si mesmo, não só mediante o mundo criado, mas também através da Sagrada Escritura, e sobretudo no e através do seu Filho, Jesus Cristo, a Palavra que se encar-nou; e a "vida" de Cristo é a vida da graça, dom gratuito de Deus que partilha a sua própria vida e nos torna capazes de viver para

sempre no seu amor. Com o devido respeito pelas atividades da comunicação de cada uma das Igrejas e das comunidades eclesiais, seria uma significativa consecução ecuménica, se os cristãos pudessem cooperar de mo-do mais estreito entre si nos mass media, para preparar a celebração do próximo Grande Jubileu {Tertio Millennio Adveniente, 41). Tudo deve centralizar-se no objetivo fundamental do Jubileu: o fortalecimento dafé e do testemunho cristão (ibid., 42). A preparação para o 20009 Aniversário do nascimento do Salvador converteu-se, e já o era, na chave de interpretação do que o Espírito Santo está dizendo à Igreja e às Igrejas neste momento (cenf. ibidi., 23). Os mass media têm um papel significativo a desempenhar, na proclamação e difusão destagraça na comunidade cristã em si e no mundo em geral. O próprio Jesus, que é "o Caminho, a Verdade e a Vida", é também "a luz do mundo": a luz que ilumina nosso caminho, a luz que nos torna capazes de perceber a verdade, a luz do Filho que nos dá a vida sobrenatural agora e para sempre. Os dois mil anos transcorridos desde o nascimento de Cristo representam uma extraordinária comemoração para a humanidade no seu conjunto, tendo em conta o importante papel da cristandade durante estes dois milénios (conf. ibid., 15). Seria oportunoque os mass media reconhecessem a importância dessa contribuição. Talvez uma das mais lindas ofertas que podemos fazer a Jesus Cristo no segundo milenário do seu nascimento seria que a Boa Nova fosse finalmente dada a conhecer a todas as pessoas no mundo - antes de tudo, através do testemunho do exemplo cristão - mas também através da mídia: "Comunicar Jesus Cristo: Caminho, Verdade e Vida". Seja este o desejo e o empenho de todos os que professam a singularidade de Jesus Cristo, fonte de vida e de verdade (Jo 5,26; 10,10 e 28) e dos que têm o privilégio e a responsabilidade de trabalhar no vasto e influente mundo das comunicações sociais.


KOLPING PO BRASIL O QUE É O QUE FAZ A OBRA KOLPING pois expandiu-se para o Rio de Janeiro, Porto AleA Obra Kolping é um movimento popular, social e católico gre, Curitiba e Santa Catarina, por iniciativa de imique atua no mundo do trabalho e tem como objetivo a grantes alemães que conheciam e acreditavam no promoção integral da pessoa humana, printrabalho da Obra Kolping na Europa. Mas só a partir cipalmente do trabalhador e sua família, de 1973 um novo impulso foi promovendo a participação para a criaComunidades Kolping: dado com a criação da Federação de estruturas mais justas e mais huCarapicuiba • 13 Paróquias ção Nacional, o que possibilitou manas. Surgiu na Alemanha, no século pasBarueri - 3 Paróquias sua expansão rápida. Atualmensado, por iniciativa do Sacerdote Pé. Jandira - 1 Paróquia te a Obra Kolping está presente Adolfo Kolping, que diante dos problemas Itapevi - 3 Paróquias em 21 Estados, com quase 300 Cosociais provocados pelo surgimento da Osasco - 2 Paróquias munidades Kolping formadas e 70 indústria, quis dar sua colaboração no grupos em formação, atuando em 128 mumundo do trabalho, reunindo pessoas, fornicípios, 199 paróquias de 72 Dioceses. mando comunidades e organizando serToda ação da Obra Kolping se baseia viços. na vida comunitária de seus membros Seu objetivo especifico é otrabalho, aforreunidos em pequenos grupos conscimação profissional, a geração de empreentes de que a sua fé deve traduzir-se em gos e a organização dos trabalhadores. prática para a construção de uma sociedade mePara realizar suas atividades, a Obra Kolping lhor. Esta ação implica todos os esforços de assistênbusca inspiração na pessoa e no projeto de cia e promoção (pequenos passos), as iniciativas de Jesus Cristo, no estudo e aplicação da Doutriorganização popular em movimentos sócio-políticos na Social da Igreja e na vida exemplar do seu fundador, o Pé. Kolping, abrangendo (passos médios) e a renovação das estruturas sociais vigentes (passos largos). Através de suas Comunidades, a cinco áreas: Religião, Trabalho, RecreaObra Kolping atua na dimensão do serviço: pretende unir a fé ção, Família e Sociedade. Em 27 de com a vida. Sendo a Obra Kolping uma iniciativa de cristãos outubro de 1991, o Papa João Paulo 11 o leigos, em conjunto com Sacerdotes, busca colaborar com a declarou Bemaventurado, tornando-se Pastoral Social da Igreja. Em nossa Diocese, a Obra Kolping um modelo de "apóstolo social" está presente em 22 paróquias. No Brasil, a Obra teve início em 1923 em São Paulo, de-

in/vinos r>ns cetzs No dia 18 de maio de 1997, na festa de Pentecostes, estaremos realizando um Encontro Diocesano de CEBs para lideranças de comunidades. Será momento de vida partilhada, reafirmando nossa fé no Projeto do Jesus Histórico, que desemboca na plenitude do Reino. O tema do encontro é: "Jesus, a Comunidade e as Massas" e, tem por objetivo preparar-nos para o 99 ntereclesial à ser realizado em São Luiz - MA, de 15 a 19 de ;u!hode1997. _ocal do Encontro: Colégio Nossa Senhora da Misericórdia

Rua Madre Rosselo, 111 - Osasco Horário:Das 08:00 às 17:00 horas Almoço:Marmitex Cada participante contribuirá com uma taxa de R$ 5,00 para alimentação e material. Contamos com a sua presença e partipaçáo, nesta caminhada, Rumo ao Novo Milénio. "Como o Pai me enviou, assim eu envio vocês" (Jo 20,21). "É através das comunidades que Jesus continua a sua açáo junto do Povo, junto das massas". (F.C. Mesters).

I*L€NÍTUI>€ O No dia 14 de abril, às 12:35 hs., faleceu no Hospital Stella Maris de Guarulhos o nosso querido Pé. Angelo Bertoll da Congregação da Sagrada Família de Bérgamo. Nascera aos 19 de junho de 1920 na cidade de Mornico ai Serio, na Itália, e ainda moço entrou na Congregação da Sagrada Família. Professando em 1939, foi ordenado Sacerdote em 1945. -ctado de um caráter extrovertido e exuberante, superou s s Acuidades da vida com determinação. Levado a imaginar :-sasgrand tosas, na sua maneira de exprimir-se parecia trans-

mitir sonhos ou invenções, mas, na realidade, eram farto do seu ardor missionário e do seu desejo de grandes realizações. No Brasil chegou para ficar no ano de 1966, indo logo para Jandira onde realizou grandes coisas, impressionando a população pela sua vivacidade e vitalidade. A sua figura e a sua obra permanecerão ligadas sobretudo a esta cidade da nossa Diocese, onde ele foi o fundador e o primeiro pároco da Matriz Nossa Senhora Aparecida. No seu testamento espiritual, redigido no dia 05 de janeiro de 1997, assim deixou escrito: "No Brasil descobri e realizei em plenitude o meu sacerdócio". A Diocese tem para com ele sentimentos de profunda gratidão pela obra prestada com grande dedicação em Jandira, assim como pelo serviço como tesoureiro da Região Episcopal de Osasco, exercido durante muitos anos.


11 de Maio - Dia das Mães Uma simples mulher existe que, pela imensidão de seu amor, tem um pouco de Deus; pela constância de sua dedicação, tem muito de anjo; que, sendo moça, pensa como uma anciã; sendo velha, age com todas as forças da juventude; quando ignorante, melhor que qualquer sábio desvenda os segredos da vida; quando sábia, assume a simplicidade das crianças; pobre, sabe enriquecer-se com a felicidade dos que ama; rica, empobrece-se para que seu coração não sangre ferido pelos ingratos; forte, estremece ao choro de uma criancinha; fraca, entretanto, se alteia com a bravura dos leões; viva, não lhe sabemos dar valor, porque à sua sombra todas as dores se apagam; morta, tudo o que somos e tudo o que temos daríamos para vê-la de novo, e dela receber um aperto de seus braços, uma palavra de seus lábios...

^IBÍKÍ

CfíL€Nt>fífílO

PfíSTOfífílL - MfílO - 1W7

01 - Q - 82 AN IVERSÁRIO DA INSTALAÇÃO DA DIOCESE DE OSASCO - Sáo José Operário - Dia do Trabalhador - Catedral - 9h -Padroeiro da Paróquia do Jardim D'Abril- 16h 04- D - 65 DOMINGO DA PÁSCOA - Coordenação Geral - RCC - Pastorais Sociais - Região Pastoral São Roque 1 4 às 1 7h 06- T - Coordenadores Diocesanos de Pastoral - CEO - 9h 07- Q - Secretárias Paroquiais - Centro de Pastoral - 1 4h - Voluntariado - Conselho - 1 4h - Pastorais da Saúde - Setor Imaculada Conceição - 1 4h 08- Q - PR Região Pastoral - Santo António - PP Região Pastoral Bonfim - Formação Ministros e Equipes de Batismo - Setor Imaculada Conceição 09- S - Diretoria - Caritas Diocesana - 9h - Voluntariado - Missa das Mães - 1 5h 1 0- S - Coordenadores Catequese - Reg. Past. Barueri - 1 5h 1 1- D - ASCENÇAO DO SENHOR -DIA DAS MÃES - CEBs - Região Pastoral Barueri - 1 5h 1 2- S - Pastoral Carcerária - Piratininga - 1 4;30h 1997 - Maio

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1 3- T - Reciclagem - 9h até dia 1 5 1 4- Q - Bispos e Coordenadores do SP2 - Penha - 9h 16- S - Avaliação da CF 97 - Itaici - até o dia 18 1 7- S - ECO - Osasco - 9 às 1 6h - Formação Fé e Política - Centro de Formação - Pastoral da Saúde - Centro de Formação 1 8- D - DOMINGO DE PENTECOSTES - Retiro Diocesano - Ministros Regiões Pastorais Cotia e São Roque - 9 às 1 6h - Crismandos - Região Pastoral Barueri - dia todc 20- T - Conselho de Presbíteros - Sem. Sáo José -,9h - Curso de Form.Permanente PP Reg.SuM - até o di£ 22- Q - Festa de Santa Rita de Cássia - Jardim D'Abril 23- S - Comissão Diocesana de Administração - CEO - 8:; 24- S - Encontro CRB - Núcleo Osasco - 9 às 1 1 :30h - Pastoral Familiar - Encontro de Formação - até o dií - Conselho - Região Pastoral Santo António - 1 5f 25- D -DOMINGO DA SANTÍSSIMA TRINDADE - Pastoral Vocacional - Região Pastoral Sáo Roq São Benedito- 14h - Legião de Maria - Catedral - 1 5h 29- Q - FESTA DE CORPUS CHRISTI 30- S - Conselho Região Pastoral - Cotia


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