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ANO VIU - N° 77 - DEZEMBRO • 1997

Boletim Informativo de Osasco

Jesta do Anuncio da floa Jtova, Do diálogo de Deus com a humanidade, testemunhando seu amor ao enviar seu Jilho para servir,

/l Diocese de Osasco deseja a todos um Jeliz fintai!


INFORMANDO )j ASSEMBLEIA GERAL CNBB - 1998

NOMEADO BISPO PARA RONDONÓPOLIS (MT)

Será de 22 de abril a 1Q àe maio de 1998, em Itaicí, Município de Indaiatuba (SP). Tema central da Assembleia será: Ministérios e missão dos leigos na perspectiva do Novo Milénio. Serão abordados, também, outros temas, como: Avaliação do tema central da 35§ AG; Ritual do Batismo; Reelaboração do Documento; Orientações Pastorais sobre o Matrimónio; Eleições da CNBB; PRNM: andamento e novos passos, Dívida externa; Desdobramentos do II Encontro Mundial do Papa com as Famílias; Missionariedade e solidariedade entre as Igrejas no Brasil; Campanha da Fraternidade 1998/1999/2000; Avaliação da Rede Vida de Televisão. O tema do dia de espiritualidade será: O Espírito Santo na vida do Bispo e na Missão da Igreja segundo Lucas. A Assembleia terá um dia especialmente ecuménico, com a presença de convidados de Igrejas Cristãs.

No dia 19/11,0 Papa João Paulo II nomeou o Padre Juventino Kestering, do Clero dadiocese de Tubarão (SC), Bispo de Rondonópolis (MT). A Diocese de Osasco se alegra e apresenta congratulações ao Pé. Juventino, que durante quatro anos dedicou sua vida à pastoral da catequese, na CNBB, e lhe deseja fecundo ministério episcopal no serviço ao povo de Deus que está em Rondonópolis (MT).

"SOU DA PAZ"

Mais de 200 representantes de Dioceses, Pastorais, e Organismos do Reg.Sul l, aderiram à Campanha SOU DA PAZ, durante a 209 Assembleia das Igrejas, realizada em Itaici. No encerramento da assembleia aconteceu um painel, onde o cientista político Paulo Sérgio Pinheiro, disse que a situação de violência é "epidêmica e delirante" O Brasil vive o pior e o melhor dos mundos, segundo ele. É a 9^ economia mundial, mas a58ê em desenvolvimento humano. Está em primeiro no número de assassinatos por armas defogo. O jornalista Chico Pinheiro (Rede Globo) é um dos idealizadores da campanha. DIA NACIONAL DA JUVENTUDE DE 1997 No último dia 26 de outubro foi celebrado o Dia Nacional da Juventude (DN J), que se realiza desde 1986, coordenado pela Pastoral da Juventude do Brasil. No Projeto Rumo ao Novo Milénio, NQ135, o (DNJ) é assumido oficialmente por toda a Igreja no Brasil. O tema deste ano foi: Juventude e Direitos Humanos, com o lema: A Vida Floresce Quando a Liberdade Acontece. Neste ano, como nos anteriores, a PJ do Brasil, com seus 40.000 grupos, movimentou mais de um milhão de jovens em todo o País.

TEMAS E DATAS DOS PRÓXIMOS SÍNODOS O Cardeal Jan P Schotte, C.I.C.M., Secretário-Geral do Sínodo dos Bispos, divulgou os temas e datas das três próximas Assembleias Especiais, bem como da 10a Assembleia Ordinária. A Assembleia Especial para a Ásia será na primavera de 1998 e terá como tema: "Jesus Cristo, o Salvador, e sua missão de serviço e de amor na Ásia:... para que tenham vida e a tenham em abundância". Para os últimos meses de 1998, está prevista a Assembleia Especial para a Oceania, que terá como tema: "Jesus Cristo e os povos da Oceania: Trilhar seu caminho, proclamar sua verdade, viver sua vida". A 2? Assembleia Especial para a Europa acontecerá entre março e abril de 1999.0 tema é: "Jesus Cristo vivo na Igreja, fonte de esperança para a Europa". A 10^ Assembleia Ordinária deverá acontecer em julho ou setembro de 1999. Terá como tema: "O Bispo: servidor do Evangelho de Jesus Cristo para a esperança do mundo". 30 ANOS EVANGELIZAÇÃO Os padres da Congregação de Jesus Sacerdote, vindos da Itália, há 30 anos estão presentes no Brasil, dedicando-se à pastoral e à formação do clero, como carisma específico da Congregação. Foram recebidos na Arquidiocese de São Paulo assumindo a Paróquia de São Pedro Apóstolo da Vila Oratório, no Alto da Mooca. Mais tarde estenderam sua ação evangelizadora até Marília e Barretes. Há dois anos os Padres de Jesus Sacerdote, Pé. Pio Milpacher e Pé. Mário Rivolti estão na Paróquia de N. Senhor do Bonfim. Esta Diocese de Osasco se alegra com a comemoração dos 30 anos de presença evangelizadora dessa Congregação, no Brasil.

DIA NACIONAL AÇAO DE GRAÇAS Dia 27 de novembro às 20:00 h, a Cor são do Diálogo Religioso realizou um ( to Ecuménico pelo Dia de Ação de C ças, na Paróquia Imaculada Conceiç Km 18, com a presença de várias Igrej que se uniram pelo mesmo ideal. Estiveram presentes as Igrejas: Catól Metodista, Presbiteriana e Anglicana 3* SEMANA SOCIAL BRASILEIRA A Comissão Diocesana reuniu-se no 30 de outubro, no Centro de Pastí quando estudou os meios para divul cão da 35 Semana Social Brasileira a vês de cartaz, do Boletim da Dioce faixas, M.C.S. e alguns organismos co Caritas, Curso Teológico Pastoral, b como aproveitar os eventos e celebraçt a nível de Diocese. Durante o mês novembro foram realizadas Semanas l ciais em todas as Regiões Pastorais. No dia 1Q de dezembro - Dia Mundial Luta contra a AIDS foi também ocas para divulgar e refletir sobre a 35 Sem; Social Brasileira. Está programado na Catedral Santo i tônio, às 20:00h do dia 10 de dezemt Ato em Comemoração à Declaração c Direitos Humanos. São responsáveis para acompanha processo da 3§ S.S.B. na Diocese Osasco: Pé. Cláudio Gabriel dos S; tos, João Frederico dos Santos t Caritas Diocesana. NOSSA SENHORA DA ESCAI

O Município de Barueri e a Paróqi N.Senhora da Escada homenageou l\a Santí Escada celebrou 441 anos de histót com grandes festividades, entre os d 17 a 23 de novembro. Pé. Luiz de Olive e várias Equipes da Comunidade fon os organizadores das comemorações CONCURSO DE LETRAS PARA "CF 99" A CNBB acaba de enviar as orientaçc para o Concurso de Letras, da Cam| nhã da Fraternidade 1999, que ti como tema: A Fraternidade e os C sempregados e o lema: "Sem traí lho... Por que?" O prazo vai até o dia 1/2/98. Para informações: CNBB Campanha da Fraternidade - CP 020E Brasília-DF-70259-970


30® (S)

CAMINHANDO COM O PASTOR

Estamos terminando o primeiro ano de preparação próxima ao Novo Milénio. Neste ano, à luz do evangelho de Marcos, procuramos aprofundar o estudo sobre a vida e a missão de Jesus, nosso Salvador. Certamente aproveitamos O Sacramento do de nossas celebrações Batismo nos insere para adquirir esses coem Cristo e nos nhecimentos fundaintroduz na comunimentais à nossa fé. Por dade cristã isso, todas elas se manifestaram como verdadeira profissão de fé em Jesus, o Messias prometido e o Redentor de toda a humanidade.

projeto de amor de um Deus que se faz carne para nos salvar. Em meio às iniquidades, Deus suscita, através dos tempos, profetas que nos fazem cientes do projeto de Deus e anunciadores do direito e da justiça. Com o seu nascimento, Jesus nos convoca a sermos profetas e anunciadores da sua vinda, como Messias, o Salvador.

O projeto de Deus não nos deixa sós. Apresenta-nos Maria como modelo de fidelidade a esse projeto. Mãe de Jesus é a Mãe da humanidade toda, Ao conhecer Jesus vem-nos a exigênzelando pelos rnais pobres e pelos mais cia de conhecer o sacramento do Batisabandonados dentre seus filhos. mo que nos insere em Cristo e nos introO Sacramento da Crisma é o sacraduz na comunidade cristã. Pelo sacramenCada vez que celebramos o Natal e o to do Batismo assumimos em nossa vida i mento do apostorevivemos com fé, nós aprofundamos a a própria vida de Jesus. A sua missão se t lado vivo e permarazão de nossa própria existência, fazenperpetua na terra até a consumação dos i|j nente da Igreja do-a senhora da história e retomamos, tempos através de nossa missão cristã. com plena adesão a Cristo, os nossos compromissos para com todos os nossos irO Batismo é o sinal de nossa adesão a Cristo e mãos e irmãs. a motivação para formarmos com todos os irmãos a família de Deus, onde não há excluídos, porque o Aproximando-nos do Novo Milénio, aproveitesangue redentor de Jesus a todos lavou por sua inmos deste Natal para fortafinita misericórdia e graça do seu perdão. lecer o conhecimento sobre Jesus Cristo e sobre Com o Advento iniciamos o segundo ano de o Espírito santificador. Maria preparação próxima ao Novo Milénio. Ele nos apreVerifiquemos com que j modelo de fidelisenta a necessidade de conhecermos o Espírito amor e misericórdia Ele J dade ao Santo. À luz do evangelho de Lucas aprofundaremos de Jesus nos ama e nos inspira, o conhecimento do Paráclito, do Espírito de Deus segundo o seu projeto. que vivifica e santifica a Igreja e todos os que crêem Examinemos se o mesmo prono Cristo como Salvador. O sacramento da Crisma jeto de justiça e de paz do nosso Deus é verdadeiraé o sacramento que deve ser conhecido e revisto mente assumido por cada um de nós, cristãos, em para ser verdadeiramente o sacramento do favor de nossos irmãos. apostolado vivo e permanente da Igreja, em função da transformação da sociedade e santificação da próV/Vamos o projeto de Deus, de yustfça e de fraterpria Igreja. A virtude a ser cultivada e vivida de modo nidade, para ter um especial neste ano é a esperança. Em meio a essa preparação, Deus nos dá a graça de celebrarmos a cada ano o que celebraremos com alegria e gratidão no Novo Milénio: o nascimento de Jesus. O Natal deve instruir-nos sobre o maravilhoso

Santo Natal! Feliz Natal! + FRANCISCO —

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ADVENTO; A < Advento é o período de espera ativa do Natal. Neste tempo revivemos a grande expectativa do povo de Deus quando Jesus estava para chegar. Só compreende a verd deira beleza do Natal quem se prepara para recebê-lo na oração, na reflexão e na solidariedade.

fí U0€fíTfiÇfíO Texto: Lc 21,25-28.34-36. Jesus está em frente ao imponente Tempio de Jerusalém. Em conversa com seus discípulos, ele declara que não ficará pedra sobre pedra. Jesus não está em Jerusalém para elogiar os donos do poder, que exploram, e amarguram a vida dos pobres de todo o país. Ele vai até lá para denunciar a situação. O Templo tinha como objetivo servir de espaço para o encontro com Deus. No entanto, na época de Jesus, o Templo não estava mais servindo para unir o povo. Servia só para ajudar o dominador estrangeiro, o Império Romano, a controlar melhor o povo. Os primeiros cristãos perceberam na fala de Jesus um valor muito maior que um simples comentário sobre aquele Templo. Perceberam que, precisava destruir muito mais que um Templo para alcançar a libertação definitiva! Ele não falava do "fim do mundo", como muitos pensam desde aquela época. Jesus está falando aquilo para que a gente alcance a libertaçãoftq/é,

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e não só no "fim dos tempos"! Devemos ficar atentos aos vários "Templos" de hoje

em dia que precisam ser derrubados. Jesusfaladeumagrandeexpectativa. "Levantem-se e ergam a cabeça, porque a

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Texto: Lc 3,1-6. Logo no começo da história de João Batista, Lucas faz questão de indicar claramente quem são os poderosos da época. Só para situar na história um aconte-

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libertação de vocês está próxima!" (v.5 A grande dica de Jesus é ficar aten aos sinais de libertação que aconted nodia-a-dia: # as lutas do povo por justiça e paz; # os laços de fraternidade e solidai dade; # a promoção e a libertação da n Iher, das crianças, dos empobrecidc # a reconquista da saúde pelos doent Para não nos distrairmos e pensarmos c a libertação ainda está longe, Jesus í verte: cuidado com "a gula, a embriagi e as preocupações da vida". Jesus e proibindo seus discípulos de comer, l ber e proteger a vida?! De jeito nenhu Ele só quer advertir para que a gente r use das coisas boas da vida para se conder das próprias responsabilidade A libertação só chega quando é esf rada de forma ativa. Quem está inser vel ao drama dos empobrecidos por a sã das preocupações com o próprio ci forto, vai "desmaiar de medo e ansiet de" (v.26) ao ver o povo se levantar!

OS Cn/VUNHOS

cimento muito mais importante: a ação profética de João, filho de Zacarias. O Tibério: imperador romano, tinha poder de vida e morte sobre todos os habitantes dos domínios romanos. O HerodesAntipas: é filho de Herodes, o "Grande" (Lc 1,5), que matou João Batista por causa de seu testemunho profético (3,19-20; 9,9). O Pondo PUatos: governou a Judéia, perseguiu seus opositores, deu ordem para a crucificação de Jesus. O Anãs e Caifás: chefes dos sacerdotes do Templo de Jerusalém. Ofereciam sacrifícios em honra do imperador romano e recolhiam no Templo os impostos imperiais. Foram responsáveis diretos pela execução de Jesus. O Zacarias: é um sacerdote pobre. Vive no meio do povo e realiza um serviço humilde noTemplo (1,8-9). Sentia-se humilhado diante do povo, pois ele e sua mulher Isabel não tinham filhos. O João Batista: homem de ação e oração que, não tinha medo de denunciar as injustiças. Convidava todo o povo a

uma mudança radical, pois a época libertação estava chegando! Era prec abrir caminhos por isso, pregava a et versão e o perdão dos pecados. João vinha do deserto, que, na histó do povo, lembrava os 40 anos em q as tribos tiveram que lutar pela pôs da Terra Prometida. Deserto significa tempo de espera atf de expectativa... Também lembrava os profetas Eliai Eliseu, que deram suas vidas na defe dos empobrecidos de sua época. M tos até diziam que João Batista ers presença renovada de Elias no meio povo (Mc 9,13). Para João, consertar o torto começa pela renovação do ser humano, pi depois atingir todo país. O começo da libertação está em t direitar os caminhos que nos levam próximo. Quando as pessoas ouviam falar de < serto, batismo e conversão, sabiam q se tratava de um projeto novo, difen te do projeto dos poderosos.


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Texto: Lc 3,10-18.

Ler com atenção e refletir a partir do seguinte roteiro: * Qual a pergunta que as pessoas faziam a João Batista? Qual era o objetivo dessas pessoas? * O que João pensava a respeito do Messias? O que significa ser Messias? Comparar com Lc 7,18-23. Para aprofundar: João Batista e todo o povo desejavam a vinda do Messias. Quem seria o Libertador do povo que vinha sofrendo há tantos séculos, com dominadores estrangeiros (impérios) e dominadores internos (elite económica e religiosa)? Por que o povo não se organizava e providenciava logo a libertação? Na verdade, o povo estava organizado de muitas formas. Havia os partidos político-religiosos (saduceus, fariseus, zelotes, essênios...), a sinagoga (casade oração), os movimentos messiânicos (grupos chefiados por "libertadores"), os guerrilheiros ou partidários da luta armada... Havia muitas alternativas de engajamento. As pessoas sabiam que o inimigo era

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grande e forte e só seria derrotado por alguém maior e mais forte. Por isso, imaginavam que Deus enviaria um general poderoso, cheio de poderes e com grandes exércitos celestiais, para arrasar com os dominadores. Messias é uma palavra que significa "ungido" ou "escolhido" Q título Messias, indica alguém que assume um papel político na vida do povo. Durante a dominação romana, o povo se vê sem liderança verdadeira. Os "líderes" que sobraram eram os sacerdotes que colaboravam com os estrangeiros na opressão. Por isso, apareciam líderes, vindos do meio do povo, que se apresentavam como o Messias, O povo até desconfiava que João fosse o Messias. João esclareceu logo as dúvidas: não era ele. Era alguém mais forte que ele! A força do verdadeiro Messias viria da vida do próprio Deus: ele traria o Espírito Santo! Espírito de justiça e discernimento (v. 17). Não seria um Messias poderoso, não viria como um general ou rei. Seu instrumento não seria uma espada ou cetro real, mas uma pá! Seria mais parecido

com o camponês, o homem da terra, que limpa o terreiro, guarda o produto de seu trabalho e se desfaz do que já perdeu sua utilidade. Assim aconteceria na socieda-

de e no coração humano: as estruturas caducas cairiam, só ficaria o que é bom e autêntico (v.17). A impaciência aumentava... e o povo se perguntava quando Deus enviariao sei Ungido, para trazer justiça à terra?

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Texto: Lc 1,39-45. Ler com atenção e refletir a partir do seguinte roteiro: # Quem são as mulheres de que fala o texto? # Como essas mulheres interpretam o nascimento de seus filhos? Comparar com Lc 1,46-55. # Como acolhemos as crianças que

chegam hoje? Que tipo de reações elas despertam (esperança, alegria, acolhimento, rejeição...)? Para aprofundar: Maria e Isabel, como tantas mulheres de seu tempo, acreditavam (v. 45) e compartilhavam das esperanças do povo de que a libertação estava próxima. Maria e Isabel também queriam ver a injustiça acabar, prestavam atenção aos "sinais dos tempos", estavam sintonizadas com as lutas de seu povo, sensíveis ao drama dos pequeninos. A expectativa das mulheres era muito forte. Elas sentiam o entusiasmo daqueles que vêem a libertação chegando (v. 41). Sentiam que seus filhos não eram posse delas, mas dons do Todo-Poderoso em favor de todo o povo (v. 49). Isabel mora nas montanhas da Judéia, terra pobre e seca, ruim para cultivar. Seu marido é um simples sacerdote do Templo de Jerusalém (v.9). Maria mora nas terras férteis da Galiléia, das quais o povo está sendo expulso por causa dos latifúndios. Os romanos tiravam a terra dos pequenos proprie-

tários, quando estes não conseguiarr pagar suas dívidas. Isabel espera um filho na velhice. Ma ria é uma adolescente esperando urr filho pela primeira vez. Ambas passarr por uma gravidez de alto risco! Naque Ia época, o risco de ter um filho er; sempre alto. Muitas mulheres morrian sem a assistência adequada. As dua: sabiam que, ao gerar seus filhos, pó diam estar a caminho da morte. Ma: não tinham medo! Uma animava a ou tra (v. 39-42.56) na força do Espírito. Maria e Isabel tinham motivos para cho rar de tristeza diante da situação em qui vivia o povo. Mas o encontro das dua é só alegria! O Espírito Santo age na duas de diferentes formas. Em Maria, i Espírito gera o Filho de Deus, o Ung do, aquele que está chegando para l bertar os presos e anunciar a Boa Not cia aos pobres (Lc 4,18). Em Isabel, Espírito desperta o entusiasmo e a ade são ao projeto trazido pelas criança que vão nascer (1,43). É através da açâo entusiasmada de; sãs mulheres que vai chegar a nós a "li para iluminar as nações" (Lc 2,32).


PASTORAL PA EDUCAÇÃO O que é Pastoral da Educação? # É o conjunto dos esforços orgânicos e sistemáticos que visam pôr em prática a mensagem evangélica e suas exigências na Educação. *- É a presença da ação da Igreja construindo o Reino de Deus na e através da Educação. Distinção entre Evangelização e Pastoral # A Evangelização é para os balizados que perderam o sentido da fé. # A Ação Pastoral é a que se destina as comunidades cristãs que já possuem sólidas estruturas eclesiais e por isso são fermento de fé e vida, dando à sociedade o testemunho do Evangelho. A Pastoral da Educação visa a Evangelização na e através da educação. Por isso, a Pastoral da Educação situa-se _ na Ação Evangelizadora da Igreja, na sociedade, como fermento e luz.

Ações Concretas Os grupos de pastoral da Educação devem ser missioní os: uma vez evangelizados devem evangelizar através ações concretas. Explicando: 1. Aprofundando "o ser cristão como educadores", atrax de jornadas de estudo, cursos, seminários, encontros, et gressos, 2. Formando e fortalecendo grupos de Pastoral da Edu< cão dentro das escolas para que sejam "grupos-fermí to", afim de que as escolas sejam uma instância de PÍ toral da Educação integrada na Pastoral da Educação ( gânica da diocese. 3. Promovendo e participando de congressos diocesan de Pastoral da Educação. 4. Promovendo a filiação de seu grupo à AEC estadual.

Condições para consegui estas Ações Concretas > Criar as condições mínimas e termos de recursos humanos, ma í riaisefinaceiros. | Para que um tripé fique de pé, pré | sã de três pés. O mesmo aconte i com a Pastoral da Educação. Pré sã de três coisas fundamentais:

PISTAS PARA ORGANIZAR A PASTORAL DA EDUCAÇÃO -> Organizar a Pastoral da Educação em três níveis: diocesano, paroquial e grupos de base. Os grupos de base podem ser colegiais ou intercolegiais. -> Valorizar os educadores cristãos militantes São professores que atuam como "vigas mestras" na Pastoral da Educação. Reúnem em si todas as potencial idades para um ato educativo. -> Promover uma ação orgânica O fundamental da Pastoral da Educação é torná-la orgânica, pela união dos educadores que procuram organizar-se para se animar, apoiar e fortalecer mutuamente, na dialética da açáo-reflexão-oração-ação, para enfrentarem os desafios que o mundo da educação lhes apresenta. Com isto, surgem os Grupos da Pastoral da Educação colegiais e paroquiais. A união desses grupos formariam os núcleos diocesanos. -> A grande estratégia para organizar a Pastoral da Educação Orgânica, como vimos, é formar Grupos de Pastoral da Educação e dar-lhes condições de se alimentarem pela ação-reflexão-oração-ação. -> Cuidar da qualidade das relações humanas Este aspecto é fundamental. Tudo irá bem, se o coordenador e as pessoas dos diversos grupos se relacionam bem.

-» Cultivar a mística e espiritualidade do educador cristão A mística é a força motriz, as convicções e os ideais mobilizadores exigidos para ser militante na pastoral da Educação. Situa-se na perspectiva do ardor, do entusiasmo. A espiritualidade vem a ser o modo como o militante vive seu ardor e entusiasmo: nem espiritualistas nem "socialistas", mas o equilíbrio dos dois, isto é, lutar contra a gritante situação do sistema educativo e dos educandos à luz do Reino de Deus.

* uma bandeira: metas claras, * uma pessoa para coordenar, * o mínimo de recursos materiais financeiros. Conseguir do bispo diocesano indicação de um coordenador da Pastoral t Educação. Finalizando esta síntese do Caderno da AEC, n5 65, sobre Pastoral da Educação, gostaríamos de colocar o mesrr DESAFIO lançado pelos senhores Bispos em seu Docume to de Estudo "Para uma Pastoral da Educação" É o seguinte: "Para que a ação educativa seja uma ação pastoral, n« condições da Igreja do Brasil, é indispensável que os age tes da Pastoral da Educação se empenhem no surgimento dinamização de organismos para a coordenação pastor em todos os níveis {paroquial, diocesano e regional). O fato de não existir coordenação regional e diocesana c educação demonstra, em geral, a pouca abertura dos ed1 cadores e das escolas católicas para a dimensão pastor da educação e o pouco engajamento pastoral objetivo. Este é um grande desafio à Igreja, de modo especial à Igr já atuando diretamente na educação (escolas e educadon católicos). A resposta a esse desafio se dará na medida da fé, da coi vicção e da coragem dos educadores católicos, animadc por seus Pastores (Bispos e Sacerdotes)" Estejamos conscientes da realidade: EDUCAÇÃO: Urgência Nacional! Clamor do Povo Brasilein


SÍNODO DAS AMERICAS Teve início no dia 16 de novembro, com uma celebração eucarística presidida pelo Papa João Paulo II e concelebrada por 41 Cardeais, 179 Arcebispos e Bispos e 76 Presbíteros. Durante a homilia, o Papa lembrou que o trabalho missionário desenvolvido desde o descobrimento do Novo Mundo "é a evangelização da América ou, de forma mais precisa das chamadas 'três Américas' que hoje, em sua maioria, se consideram católicas. É oportuno não separar a história cristã da América do Norte daquela da América Central e do Sul" É preciso considerá-las unidas, embora preservando a originalidade de cada uma, porque a comunhão entre as comunidades locais é um sinal da unidade natural da única Igreja de Jesus Cristo, da qual são parte orgânica" Os 220 Padres Sinodais iniciaram seus trabalhos invocando o Espírito Santo. O Cardeal Sales, Arcebispo do Rio de Janeiro, abriu a sessão com uma saudação em português. Essa primeira sessão foi encerrada com a oração do Angelus. Em entrevista coletiva à imprensa, o Cardeal Roger M. Mahony, Arcebispo de Los Angeles, salientou que "a dívida externa é uma das questões fundamentais que debaterá o Sínodo. É uma grande injustiça que o dinheiro emprestado nunca tenha chegado às pessoas; que o dinheiro tenha alimentado a corrupção em lugar de ter favorecido a

construção de escolas, fábricas, hospitais. As populações não receberam os benefícios destes empréstimos e, sem dúvida, viram-se obrigadas a pagar com sacrifício as dívidas" E acrescentou: "O nosso objetivo consiste em começar o terceiro milénio sem dívidas" Evangelização: resposta às injustiças sociais: A Igreja enfrenta os problemas sociais à luz do Evangelho e trata de resolvê-los através da evangelização", disse o Cardeal Juan Iniguez, indicando o rumo que o Sínodo dos Bispos para a América seguirá para enfrentar o problema da diferença Norte/Sul e dentro dos próprios países.

MANIFESTAÇÃO DOS BISPOS BRASILEIROS 3 Cardeal Falcão: a urbanização traz grande desafio à Nova Evangelização na América Latina. Exige catequese que ajude a enfrentar a oposição aos valores cristãos vinda dos MCS e de fortes correntes de opinião pública. O Dom Fernando Figueiredo: a evangelização dos jovens. Identificou 4 grupos de jovens: os que vivem em comunhão com a Igreja, os simpatizantes da Igreja, os que estão distanciados da Igreja por condições de pobreza desumana e os filhos da modernidade, com problemática que vai além do mundo dos jovens e interpela a todos. O Cardeal Sales: a missão do Papa e dos Pastores na construção da unidade da Igreja. A Igreja Particular deve ser expressão da Igreja universal. 3 Dom Marcelo Carvalheira: leigos, novos missionários. Sem o protagonismo do leigo, o Evangelho não poderá penetrar na cultura moderna e nos ambientes de nosso tempo. O Dom Damasceno: solidariedade entre Norte e Sul. Propostas: formação cristã para a cidadania, estudo da dívida externa {pesadelo para os países pobres), projetos de economia popular doméstica. O Dom Jayme Chemello: missão do leigo, agente da evangelização, com formação e espiritualidade adequadas. 3 Dom Vitorio Pavanello: migrações, um desafio à caridade e à justiça. Necessidade de um plano de evangelização para os emigrantes, leis mais justas, políticas de desenvolvimento que contenplem as migrações. O Cardeal Arm: meios de comunicação, parte essencial da evolução da humanidade. Obrigação de acompanhar com otimismo seu desenvolvimento. Não podemos chegar atrasados porque outros ocuparão os espaços vazios. O Dom Demétrio: retomou tema da solidariedade (entre as Igrejas e os povos da América); levar o debate da dívida externa para o âmbito político e para a opinião pública; reviver as grandes intuições do Vaticano II, atualizadas pela Tertio Millennio Adveniente e que se expressam de manei rã figurada

no nome do nosso Papa: João e Paulo. 3 Dom Cláudio Hummes: assistência à família e denúncia das ingerências de setores públicos e privados no "santuário do amor e da vida" O Dom Pedro Fedalto: criação de um organismo de comunhão entre as três Américas e de um fundo económico comum. Em vista da unidade da Igreja; criação de uma pastoral familiar eficiente e eficaz em todas as Conferências Episcopais. O Dom Geraldo Lyrio: desafio da inculturação na liturgia. Como proceder na perspectiva de uma liturgia inculturada nas várias etnias queformam o panorama de nosso Continente? O Cardeal Lorscheider: a partir da devoção popular ao Senhor Bom Jesus, insistiu na grande força evangelizadora da religiosidade popular, na necessidade de insistir no mistério da Ressurreição. O Dom Angélico Bernardino: ministérios - sobrecarga dos presbíteros, ainda reduzido número de diáconos, grande e generosa participação dos leigos no apostolado, contribuiçác pastoral dos religiosos/as. Como o Sínodo poderia ajudar £ resolver o problema dos ministérios ordenados e de seus cola boradores? O Dom Vital Wilderink: a conversão leva a Igreja aos mais pobres. Tarefa do Sínodo: focalizar o tema da injustiça e das desigualdades entre Norte e Sul. O Cardeal Moreira Neves: Sínodo, caminho de conver são, comunhão e solidariedade. É importante e urgente cria uma solidariedade alicerçada sobre a integração (isto é, serr exclusões), sobre a interdependência e a interação entre todo: os países do Continente. Oxalá a Santa Sé possa estimular o; poderes públicos a criar e a aperfeiçoar válidos instrumento; de solidariedade concreta. O Dom Luciano: a dimensão missionária, sinal de reno vação eclesial. Recordou a presença de missionários ardoro sós no Continente e o impulso missionário dos Congresso; Missionários Latino-americanos (COMLAs). 1 QQ'


FORMAÇÃO PERMANENTE

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Tema: "A figura de Cristo nas realidades atuais" Assessores: Prof. Francisco Catão e Prof. Margarida Oliva Com a participação de 55, entre padres e religiosas, foi realizada a 4§ etapa da Formação Permanente, nos dias 18 e 19 de novembro com a assessoria de Prof. Francisco Catão e Prof. Margarida Oliva, sobre o tema "A figura de Cristo nas realidades atuais". No primeiro dia o Prof. Francisco Catão ajudou a refletir sobre o "Fenómeno religioso". Foi uma oportunidade para enfrentar a problemática da universalidade da salvação e da pluralidade das religiões. Foi aprofundado assim, o sentido da substância da fé e da pluralidade das expressões da mesma fé. A indicação de "fazer a nossa fé tornar-se experiência de Deus e entrar em diálogo ecuménico e inter-religioso", foi o desafio que o Prof. Catão deixou aos participantes. A Prof. Margarida Oliva no segundo dia apresentou o tema: "Jesus Cristo na religiosidade popular" e deu um enfoque sobre a "Igreja Universal do Reino" de Edir Macedo e o satanismo. Este último assunto deu espaço para um animado debate sobre a existência do demónio.

No final do dia foram apresentadas algumas comunicações pastorais sobre:

cia dos encontros estaduais realizados no Centro Pás ral Santa Fé e em Atibaia, a Equipe desejaformar com outros padres e religiosas: 1.0 Secretariado de Comunicação. 2. Uma Assessoria de Comunicação à Diocese. 3. Uma rede de informática com as paróquias através computadores. O Campanha da Fraternidade (Pé. André) Foi apreser do brevemente o tema da próxima Campanha sobre E< cação. O Formação Permanente 1998 (Pé. Salvatore) Apresenl uma proposta de Tema: "O Espírito Santo" com as guintes Etapas: 1. Os fundamentos bíblicos 2. A pneumatologia na reflexão da igreja 3. Os dons e os carismas na vida da Igreja (retiro) 4. As manifestações do Espírito e o charlatanismo. (Paranormalidade, manifestações do Espírito na realk de milenar).

O Semana Social (Pé. Daniel): Encontro sobre Direitos Humanos, dia 10 de dezembro na Catedral. O Ecumenismo (Pé. Paulo): Culto Ecuménico na Paróquia da Imaculada Conceição- Km 18. 3 CRP (Pé. Paulinho) No Regional foi feita uma reflexão sobre a Pastoral Presbiteral. O Pé. Paulinho vai enviar uma carta aos padres da diocese para convidá-los a participar de um encontro para ajudar a fraternidade sacerdotal. C Pastoral da Saúde (Pé. Bruno) Depois de apresentar o trabalho realizado durante o ano com a equipe diocesana, anunciou que vai formar uma nova Equipe diocesana com representantes das regiões pastorais. Convidou os Coordenadores a indicar, até fevereiro, 02 pessoas de cada região para esta finalidade. Os membros da equipe terão uma carteirinha de identificação da Pastoral da Saúde.

CONFRATERNIZAÇÃO DE NATAL Os Sacerdotes e religiosas da Diocese estão convidados para a Confraternização de fim de ano. * Data: 15 de dezembro de 1997 * Horário: 10:00 Celebração Eucarística * Local: Clube dos Oficiais, estrada de Vargem Grande para Ibiuna. A presença de todos será motivo de alegria e de maior união entre todos.

O Pastoral da Comunicação (Pé. Atílio) Como decorrên-

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02 - T- Coordenadores Diocesanos de Pastoral - CEO - 9h 03 -Q- Voluntariado- Conselho -14h 06 -S- Coordenação Diocesana de Catequese - 9:30h - Pastoral Fé e Política - Centro de Pastoral 07 - D- 2^ DOMINGO DO ADVENTO - Festa Imaculada Conceição - Caucaia - Coordenação Geral - RCC 08 -S- Pastoral Carcerária -Piratininga- 14:30h - Festa da Imaculada Conceição - Km 1 8 - 1 9h 09 -T- Conselho de Presbíteros - Sem. São José - 9h 10 -Q- PR Região Pastoral São Roque - Araçariguama 10h 12 -S- Voluntariado- Missa de Encerramento- 15h i 00*7 _ rtA~«-

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13 -S- Assembleia Geral - Caritas Diocesana - 9h - Equipe Vocacional Reg. Pastoral Cotia - Paróqu Nossa Senhora Monte Serrat - 1 5h - Encontro de Formação Legionários Juvenis - Ce tro Pastoral - Catedral - 8 às 1 6h 14 -D- 39 DOMINGO DO ADVENTO - Apostolado da Oração - 9 às 1 6h 15 -S- Confraternização da Diocese 19 -S- Comissão Diocesana de Administração- CEO -8:3C 20 -S- Pastoral da Saúde - Centro de Formação 21 -D- 49 DOMINGO DO ADVENTO - Legião de Maria - Catedral - 1 5h 25 -Q- FESTA DO NASCIMENTO DE JESUS CRISTO


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