BIO 232 - Julho 2016

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Julho de 2016 | Ano XXVII

www.diocesedeosasco.com.br

No 232

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VEM AÍ...

2016

MISSA DE SANTO ANTÔNIO

IGREJA EM AÇÃO

Dia Mundial de Oração pela Santificação do Clero

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PROGRAME-SE

Pastoral Familiar promove formação sobre "Casos Especiais"

Milhares de fiéis celebram o padroeiro da diocese

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EDITORIAL

BIO

Caro leitor...

Missa de Santo Antônio Pascom Diocesana

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stamos próximos de celebrarmos mais uma edição da Jornada Mundial da Juventude na capital da Polônia – Cracóvia. Vejo que este momento tão marcante da Igreja junto aos jovens, somado a atual conjuntura de nossa sociedade, instiga muitas motivações e questionamentos que vêm ao encontro de urgências de uma formação mais integrada em todas as dimensões da vida do jovem. Esta consciência integral do “ser gente” deve ser capaz de despertar uma madura consciência da vida cristã e valores humanos. A juventude é marcada por transformações e isso não é específico de uma época, entretanto o que ocorre nos nossos dias é diferente de tudo que já se viu. Somos a geração da pluralidade. Esta visão plural traz consigo um significado de informação que é conhecimento sem profundidade, é um saber superficial e com um reduzido comprometimento possível. A vida em redes fascina os jovens pela rapidez, pela possibilidade quase infinita de conexões, informações, imagens, sons, vídeos, conversações em tempo real e amizades virtuais. Há opções moralmente boas e, até recomendáveis, e outras essencialmente imorais e até criminosas. Todos os âmbitos da vida do jovem hodierno são tocados em maior ou menor grau por este padrão de comportamento descomprometido com tudo e com todos. Todas as iniciativas da evangelização da juventude como bem presente no nosso plano de ação evangelizadora visa responder estes anseios e buscar uma juventude perdida e alvo de uma vida sem projetos. Em vista disso, a evangelização da juventude no estabelecimento de um projeto de vida, tendo bases estruturantes do sentido autêntico vocacional é desafiador e extremamente ousado, o que implica cuidado e assistência, exigindo da Igreja diocesana nesta perspectiva vocacional uma opção de preferência. Conforme esta prerrogativa, convido a todos e, de maneira especial, nossa juventude para que unidos em comunhão com todos os jovens do mundo, apresentemos Jesus Cristo como referência e felicidade de nossa vida.

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Diocese de Osasco celebrou o seu padroeiro, Santo Antônio de Pádua, no dia 13 de junho. O bispo diocesano, Dom João Bosco Barbosa de Sousa, presidiu missa matinal na Catedral. A solenidade também foi marcada pela acolhida da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida. Por conta da celebração dos 300 anos sua da aparição no Rio Paraíba, no município de Aparecida do Norte (SP), a imagem visitará mosteiros, seminários e paróquias da diocese até 2017. Nossa Senhora foi recebida, além de Dom João, por Dom Ercílio Turco, bispo emérito, Abade Dom Bruno, CRL, Monsenhor Claudemir, vigário geral e pároco da Catedral Santo Antônio, e padres presentes. A imagem chegou em carreata vinda do Seminário Diocesano São José junto de reitores e seminaristas. Durante a homilia, Dom João Bosco enfatizou a personalidade marcante e corajosa de Santo Antônio, que defendeu veemen-

te as verdades da fé, em um momento que a doutrina e a fé católica eram fortemente atacadas. Àquela época, acontecia a negação das prerrogativas de Maria e a adoração à Eucaristia. O bispo explicou que, por conta disso, o doutor da igreja foi chamado de ‘martelo dos hereges’. “É preciso que nós tenhamos o mesmo amor que Santo Antônio teve por Maria, pela Eucaristia e pelos mais necessitados”, afirmou Dom João Bosco. A missa verspertina foi presidida por Monsenhor Claudemir e concelebrada pelos vigários Pe. Luiz Rogério Gemi e Pe.Thomas Joseph, além dos padres Alexandre Santos e Cláudio Gabriel, da Paróquia Sagrada Família, do bairro Vila Yara. Como de costume, também aconteceram a benção e distribuição dos pães; a procissão com a imagem e as relíquias de Santo Antônio pelas ruas do bairro da Catedral, e a queima de fogos. Segundo a Catedral de Osasco, foram distribuídos cerca de 10.000 pães e estima-se que, durante toda a trezena e Festa de Santo Antônio, passaram pela paróquia mais de 70.000 pessoas. Pascom Diocesana

Acompanhe o roteiro da Imagem Jubilar em nossa Diocese

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peregrinação da imagem dos 300 anos da aparição de Nossa Senhora Aparecida teve início no dia 13 de maio, acolhida pelas Monjas da Ordem dos Pregadores da cidade de São Roque. A imagem já visitou também o mosteiro das Religiosas Descalças, da Ordem da Gloriosíssima B.V.M. do Monte Carmelo, o Instituto das Religiosas da Paixão de Jesus Cristo, o Seminário Diocesano São José e a Catedral Santo Antônio. A imagem foi recebida pela Região São Roque na Catedral de Osasco após missa de Santo Antônio, no dia 13 de junho, e permanece na região pastoral até o dia 31 de julho. Confira o cronograma completo da peregrinação.

• 03/06 a 13/06: Seminário Diocesano São José • 13/06: Chegada na Catedral Santo Antônio e início da Peregrinação da Imagem nas Paróquias de nossa Diocese • 13/06 a 31/07: Região Pastoral São Roque • 31/07 a 15/09: Região Pastoral Cotia • 15/09 a 15/11: Região Pastoral Barueri • 15/11 a 15/01/2017: Região Pastoral Carapicuíba • 15/01 a 28/02: Região Pastoral Bonfim • 28/02 a 06/05: Região Pastoral Santo Antônio • 06/05/2017: Encerramento na Romaria Diocesana

Boletim Informativo de Osasco

• 13 a 20/05: “Mosteiro de Cristo Rei” Monjas da Ordem dos pregadores, em São Roque, SP • 20 a 27/05: Religiosas Descalças da Ordem da Gloriosíssima B.V.M. do Monte Carmelo • 27/05 a 03/06: Instituto das Religiosas da Paixão de Jesus Cristo 2

Diretor Geral: D. Frei João Bosco Barbosa de Sousa, OFM Assessor Eclesiástico: Pe. Henrique Souza da Silva Moderadora: Ir. Letícia Perez, MJS Secretária Executiva: Meire Elaine de Souza Revisão: Natália Paula Pereira Supervisão: Sem. Ricardo Rodrigues Colaboração: Pe. Dr. Carlos Eduardo de Souza Roque, Pe. Rodrigo Pereira, Rômullo Dawid (ComVocaçãoPress), Sem. Vinícius Soares, Pascom Diocesana. E-mail: biodiocese@yahoo.com.br

Diagramação: Iago Andrade Vieira e Adriano de Souza (ComVocaçãoPress) Tiragem: 13.000 exemplares Impressão: Jornal Última Hora do ABC: (11) 4226-7272 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Cúria Diocesana de Osasco Rua da Saudade, 60, Vila Osasco CEP: 06080-000 - Osasco/ SP Tel: (11) 3683-4522 / (11) 3683-5005 Site: http://www.diocesedeosasco.com.br

Julho de 2016


PAPA

BIO

Mensagem do Papa Francisco para a XXXI Jornada Mundial da Juventude 2016 Imagem da Internet

“Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.” (Mt 5, 7)

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ueridos jovens! Chegamos à última etapa da nossa peregrinação para Cracóvia, onde juntos, no mês de Julho do próximo ano, celebraremos a XXXI Jornada Mundial da Juventude. O ano de 2015 teve como tema «felizes os puros de coração, porque verão a Deus» (Mt 5, 8). No ano que temos pela frente, queremos deixar-nos inspirar pelas palavras: “Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia” (Mt 5, 7).

1) Jubileu da Misericórdia Com este tema, a JMJ de Cracóvia 2016 insere-se no Ano Santo da Misericórdia, tornando-se um verdadeiro e próprio Jubileu dos Jovens a nível mundial. Não é a primeira vez que um encontro internacional dos jovens coincide com um Ano Jubilar. De fato, foi durante o Ano Santo da Redenção (1983/1984) que São João Paulo II convocou pela primeira vez os jovens de todo o mundo para o Domingo de Ramos. Depois durante o Grande Jubileu do ano 2000, Julho de 2016

mais de dois milhões de jovens, provenientes de cerca 165 países, reuniram-se em Roma para a XV Jornada Mundial da Juventude. Como aconteceu nestes dois casos anteriores, tenho certeza de que o Jubileu dos Jovens em Cracóvia será um dos momentos fortes deste Ano Santo.

2) Misericordiosos como o Pai Este Jubileu extraordinário tem como lema «misericordiosos como o Pai» (cf. Misericordiae Vultus, 13), aparecendo associado com ele o tema da próxima JMJ. Procuremos então compreender melhor que significa a misericórdia divina. No conceito bíblico de misericórdia, está incluída também a valência concreta dum amor que é fiel, gratuito e sabe perdoar. Neste texto de Oseias, temos um belíssimo exemplo do amor de Deus, comparado ao dum pai pelo seu filho: "Quando Israel era ainda menino, Eu amei-o, e chamei do Egito o meu filho. Mas, quanto mais os chamei, mais se afastaram (...). Entretanto, Eu ensinava Efraim a andar, trazia-o nos meus braços, mas não reconheceram que era Eu quem cuidava deles. Segurava-os com laços humanos, com laços de amor, fui para eles como os que levantam uma criancinha contra o seu rosto; inclinei-me para ele para lhe dar de comer" (Os 11, 1-4). Apesar do comportamento errado do filho, que mereceria uma punição, o amor do pai é fiel e perdoa sempre um filho arrependido. Como vemos, na misericórdia está sempre incluído o perdão; a misericórdia divina «não é uma ideia abstrata mas uma realidade concreta, pela qual Ele revela o seu amor como o de um pai e de uma mãe que se comovem pelo próprio filho. (...) Provém do íntimo como um sentimento profundo, natural, feito de ternura e compaixão, de indulgência e perdão» (Misericordiae Vultus, 6).

3) A alegria extraordinária de sermos instrumentos da misericórdia de Deus

Como diz São João: “Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo aquele que ama nasceu de Deus e chega ao conhecimento de Deus. Aquele que não ama não chegou a conhecer a Deus, pois Deus é amor. (…) É nisto que está o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele mesmo que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados. Caríssimos, se Deus nos amou assim, também nós devemos amar-nos uns aos outros” (1 Jo 4, 7-11). Encontro muitos jovens que se dizem cansados deste mundo tão dividido, no qual se digladiam partidários de diferentes facções, existem muitas guerras e há até quem use a própria religião como justificação da violência. Temos de suplicar ao Senhor que nos dê a graça de ser misericordiosos com quem nos faz mal; como Jesus que, na cruz, assim rezava por aqueles que O crucificaram: «Perdoa-lhes, Pai, porque não sabem o que fazem» (Lc 23, 34). O único caminho para vencer o mal é a misericórdia. A justiça é necessária, e muito! Mas, sozinha, não basta. Justiça e misericórdia devem caminhar juntas. Quanto desejaria que nos uníssemos todos numa oração coral, saída do mais fundo dos nossos corações, implorando que o Senhor tenha misericórdia de nós e do mundo inteiro!

4) Cracóvia espera-nos! Queridos jovens, Jesus misericordioso, representado na imagem venerada pelo povo de Deus no santuário de Cracóvia a Ele dedicado, espera-vos. Fia-Se de vós e conta convosco. Tem muitas coisas importantes a dizer a cada um e a cada uma de vós… Não tenhais medo de fixar os seus olhos cheios de amor infinito por vós e deixai-vos alcançar pelo seu olhar misericordioso, pronto a perdoar todos os vossos pecados, um olhar capaz de mudar a vossa vida e curar as feridas da vossa alma, um olhar que sacia a sede profunda que habita nos vossos corações jovens: sede de amor, de paz, de alegria e de verdadeira felicidade. Vinde a Ele e não tenhais medo! Vinde dizer-Lhe do mais fundo dos vossos corações: «Jesus, confio em Vós!» Deixai-vos tocar pela sua misericórdia sem limites, a fim de, por vossa vez, vos tornardes apóstolos da misericórdia, através das obras, das palavras e da oração, neste nosso mundo ferido pelo egoísmo, o ódio e tanto desespero. Levai a chama do amor misericordioso de Cristo – de que falava São João Paulo II – aos ambientes da vossa vida diária e até aos confins da terra. Nesta missão, acompanho-vos com os meus votos de todo o bem e as minhas orações, entrego-vos todos à Virgem Maria, Mãe da Misericórdia, nesta última etapa do de preparação espiritual para a próxima JMJ de Cracóvia, e de coração a todos vos abençoo. Vaticano, 15 de Agosto - Solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria - de 2015. FRANCISCO 3


IGREJA EM AÇÃO

BIO

Padres, vós me amais mais do que todos os outros?

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omo todos os anos, no dia dedicado a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, foi realizada no Centro Teresiano de Espiritualidade em São Roque, uma manhã de oração pela Santificação do Clero. Guiados pela Palavra do Santo Evangelho, fomos conduzidos a uma reflexão acerca do Amor: “Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros? Ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Ele lhe disse: Apascenta os meus cordeiros. Tornou a perguntar-lhe pela segunda vez: Simão, filho de João, tu me amas? Ele lhe respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Pastoreia as minhas ovelhas. Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simão, filho de João, tu me amas? Pedro entristeceu-se por ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo. Jesus lhe disse: Apascenta as minhas ovelhas”. (João 21, 15-17) No decorrer desta manhã, percebemos como clero diocesano, que o maravilhoso nesta caminhada presbiteral, é que Jesus aceita nosso amor imperfeito, assim como aceitou a fragilidade de Pedro. Mais que isso: Jesus nos convida a sermos seus colaboradores em servir a humanidade. Ele diz a Pedro, embora frágil e pecador: “Apascenta as minhas ovelhas”. A este respeito, lembro-me de umas palavras do Papa Francisco: “O sacerdote, à medida que vai andando no amor

com Jesus, sente o carinho de seu Mestre de maneira distinta. E o busca, o comunica e o ama com carícias renovadas. Amem, deixem-se amar, abram o coração a Ele”. Este pedido de Jesus, a nós padres, para apascentar as ovelhas, para cuidar da vida espiritual de outras pessoas, só pode ser vivido na oração, e por isso, buscamos nesta oportunidade do Dia de Oração pela santificação do Clero, diante do Santíssimo Sacramento, as forças que não possuímos, pois, é necessário paciência, humildade, consagração, comunhão diária e ininterrupta com Deus, se quisermos levar a frente este grande Dom do Sacerdócio, ou seja, “ ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará.” (1Coríntios 13,1-3) Com amor equilibrado, nós vencemos a tentação dos ídolos e somos guiados ao caminho do Senhor que abraçamos em nosso ministério sacerdotal: “Por esta razão, pois, te admoesto que reavives o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos. Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação” (2Timóteo 1,6-7). O Papa Francisco nos adverte: “A unção aproxima os bispos e os padres do Senhor e dá a eles a alegria e a força para levar adiante um povo, para ajudar um povo, para viver a serviço de um povo”. Neste dia de oração pela Santificação do Clero, ficou claro

a cada um de nós padres, que amar a Deus com todo nosso coração é o maior mandamento. Mas amar a Deus não é um estado de mente, onde nos “sentimos bem” a respeito de Deus. Amar a Deus é o mesmo que fazer a vontade de Deus. É amá-Lo mais do que todos amam. À Virgem Santíssima entregamos todos os padres da Diocese de Osasco, pedindo-lhe para suscitar no ânimo de cada presbítero um generoso relançamento daqueles ideais de total doação a Cristo e à Igreja que inspiraram o pensamento e a ação de tantos bons e generosos sacerdotes que doaram suas vidas por amor a Deus e a seu povo. O Dia de Oração pela Santificação do Clero foi celebrado em 03 de junho. Pe. Rodrigo Pereira Paróquia N. Sra. Aparecida Jd. Padroeira - Osasco

Acólitos e coroinhas: testemunhas da misericórdia “É urgente anunciar e testemunhar a misericórdia no mundo contemporâneo. Onde a Igreja estiver, aí deve estar a misericórdia do Pai” (Misericordiae Vultus).

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Exercendo o seu precioso serviço dentro da Sagrada Liturgia, eles possuem especial proximidade com o Mistério Pascal de Jesus Cristo, que é expressão máxima do amor divino, atualizado na ação litúrgica. Bebendo diretamente desta fonte inesgotável de misericórdia, cada coroinha e cada acólito é chamado a ser, na realidade em que vive, testemunha da misericórdia do Pai. Recentemente, no Encontro de Acólitos da Região Santo Antônio, Dom João Bosco, pediu aos Acólitos e Coroinhas que sejam “como os raios do ostensório”: estando bem próximos de Jesus, o irradiem ao mundo. Esta é a primeira iniciativa direta tomada em conjunto pela Comissão Diocesana de Liturgia e pelo Serviço de Animação Vocacional – a quem, em âmbitos diferentes (litúrgico e humano-afetivo/vocacional) compete o acompanhamento e assistência dos Acólitos e Coroinhas, encabeçados pelo Pe. Marcelo Fernandes. Existem projetos de maior número de encontros e formações. Vale ressaltar que eles são o futuro da Igreja, e ambas as pastorais são conhecidas por serem celeiros de vocações nos mais diversos carismas: sacerdotal, familiar, religioso e laical-comunitário. Dessa maneira, pela intercessão de Santa Maria Goretti e São Tarcísio, pedimos à Divina Misericórdia que conceda bons e profícuos frutos deste belíssimo trabalho tanto por parte de nossa diocese quanto de todas as crianças e adolescentes que dedicam-se amorosamente em estar com o Senhor na celebração da Liturgia. “Ajudando os vossos sacerdotes no serviço do altar, vós

contribuís para tornar Jesus mais próximo, de tal modo que as pessoas possam sentir e dar-se conta disto em maior medida: Ele está aqui; vós colaborais a fim de que Ele possa estar mais presente no mundo, na vida de todos os dias, na Igreja e em todos os lugares”.(Bento XVI – Audiência aos Coroinhas, 04 de Agosto de 2010). Seminarista Vinícius Soares Comissão Diocesana de Liturgia Caroline Moreno

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xperimentar a misericórdia, para poder testemunhá-la: é para isso que os Acólitos e Coroinhas foram motivados pela Comissão Diocesana de Liturgia e pelo Serviço de Animação Vocacional, a celebrarem o seu Jubileu, dentro deste Ano Santo Extraordinário. Em quase três décadas de caminhada eclesial, é de singular importância na história de nossa Igreja Particular ter os servidores do Altar – que atuam com amor, esmero e dedicação nas quase 600 comunidades pertencentes à Diocese de Osasco – reunidos em nossa Igreja Mãe, a Catedral de Santo Antônio, onde se localiza a Porta Santa da Misericórdia aberta pelo bispo diocesano Dom João Bosco, em dezembro passado.

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COMVOCAÇÃO

BIO

2016 no Ano da Misericórdia P

or ser um evento que a cada ano reúne mais e mais jovens, assim como os fiéis em geral, levando-os ao louvor e à alegria do despertar vocacional, especialmente aquelas destinadas ao sacerdócio, é que neste Ano Extraordinário da Misericórdia a Festa das Vocações da Diocese de Osasco foi o lugar escolhido pelo nosso bispo de forma providencial e excepcional para se celebrar o Jubileu dos Jovens e o Jubileu dos Sacerdotes \o/ \o/ \o/ O ComVocação 2016 será o momento de profunda adoração, oração e exaltação à Misericórdia do Senhor por ser um terreno fértil de tantas vocações em nossa igreja local. Nestes 13 anos do evento, quantos são os testemunhos, quantos padres, religiosos e religiosas, leigos e leigas consagrados que sentiram-se chamados a servir a Deus e a sua Igreja, seja por meio dos trabalhos pastorais em suas comunidades, como também deixando tudo e seguindo uma missão ainda maior.

Aloisio Mauricio/ ComVocação Press

Então nos dias 20 e 21 de agosto, mês vocacional, temos um compromisso marcado com o 13º ComVocação na Arena Concha Acústica da Fito em Osasco, com shows e partilhas sobre música, oração, missas, confissões, adoração, atividades sociais e vocacionais, espaço para crianças e esportes radicais, além de contar com uma enorme estrutura de alimentação e organização para melhor lhe acolher.

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COMVOCAÇÃO

BIO

Eliane Neves / ComVocação Press

No dia 11 de dezembro de 2015 o nosso bispo Dom Frei João Bosco, OFM, abriu na Catedral de Santo Antônio a Porta Santa da Misericórdia em nossa Diocese de Osasco, após a abertura do Ano Extraordinário da Misericórdia pelo Papa Francisco no dia da Imaculada Conceição, em 08 do mesmo mês. O Santo Padre convidou toda Igreja a realizar pequenos jubileus dentro deste grande Ano Santo, a partir de determinados segmentos, como dos religiosos, das famílias, de pastorais e movimentos, grupos e organizações. A partir disso, a nossa Diocese dedicou que fosse realizado o Jubileu dos Jovens e Sacerdotes, dentro do 13º ComVocação, concedendo as mesmas graças para os participantes do nosso evento, recebendo inclusive as indulgências, que é o perdão das penas devidas pelos nossos pecados, que foram perdoados através do Sacramento da Confissão. Aqueles que participarem da nossa Festa, que comungarem e buscarem o perdão dos seus pecados por meio do sacramento fazendo pequenas reflexões sobre a Misericórdia de Deus, rezarem a profissão de fé e em intenção das orações do Santo Padre obterão as indulgências. Além, ainda, de fazer a peregrinação à Porta Santa. Neste ano reforçamos ainda mais o convite de levar as doações em alimentos não perecíveis, estando em sintonia com este Ano Jubilar, por ser uma prática concreta de uma das obras de Misericórdia corporais: dar de comer a quem tem fome, visto que maior parte da arrecadação é destinada às instituições de caridade.

Como principal momento para o Jubileu dos Sacerdotes, todos os padres de nossas Diocese e todos os sacerdotes que participam e são amigos do nosso evento são convidados à concelebrarem a Santa Missa do domingo, 21, às 10h na Concha Acústica. Para o dos Jovens, a juventude é convidada a passar pela manhã também do domingo, na Porta Santa da Catedral de Santo Antônio e sair em peregrinação até a Fito para participar da Missa das 10h, com todos os sacerdotes e as famílias que já estarão rezando o Santo Terço do encerramento da Semana Nacional da Família. Aloisio Mauricio / ComVocação Press

Jubileus da Misericórdia

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BIO

COMVOCAÇÃO

Feira Vocacional A Feira é um espaço para divulgar as vocações através dos trabalhos realizados pelos nossos seminaristas, congregações religiosas, movimentos e grupos, além de editoras que também expõe seus carismas e missões. Uma das novidades desta edição é o Memorial em homenagem ao primeiro bispo da Diocese de Osasco, Dom Francisco Manuel Vieira, apresentando um pouco da sua biografia, história e objetos pessoais e litúrgicos.

Missas e Confissões Nesse ano o espaço irá oferecer além de um maior número de padres para confissão nos dois dias das 13 às 18h, o atendimento, aconselhamento e direção espiritual com a Comunidade Shalom, que no mês passado abriu sua primeira casa de missão em Osasco. O ComVocação dedica vários horários para que as pessoas possam participar da Eucaristia. Além da missa diocesana no domingo às 10h, na Concha Acústica, haverá mais 3 horários de missas: 14h, 16h e 18h no ginásio. No sábado, também, será celebrada uma missa às 18h na Concha.

Espaço Vox Com a missão de oferecer um local de partilha e formação para músicos católicos, como também um contato mais próximo com o público, o Vox promove workshops e pocket shows com expoentes da música católica que apresentam seus conhecimentos e histórias. O espaço contará com a presença das cantoras Marília Melo, Daiane Diniz, Raquel Mendes, banda Canthares, Ministério Som & Vida e o workshop com o grupo O Canto do Salmo.

ComVocação Social

Rômullo Dawid / ComVocação Press

Além da arrecadação de alimentos e novidade da edição passada, o ComVocação realizará novamente em 2016 o Espaço Social, com atividades de cunho civil e de cidadania com orientações jurídicas nas áreas de previdência, trabalhista, do consumidor e da criança e do adolescente, através de parceria com a Comissão do Jovem Advogado da OAB/SP. Além disso, são feitos alguns atendimentos de saúde e cortes de cabelo masculino e feminino.

ComVocação Kids Os pais e responsáveis podem ficar tranquilos para aproveitar o evento, a nossa Festa oferece um local para deixar as crianças se divertirem e rezarem, desde shows de mágicas, pinturas, desenhos, gincanas, e o sucesso com a criançada, o teatro com a Turma do Chaves.

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Extreme Porque ser radical é ser de Deus, é que o ComVocação vem proporcionando para os apaixonados e praticante de esportes radicais uma área de convívio e entretenimento, com pista para skate e patins, campeonatos, hip-hop e música eletrônica, além de muita oração.

Praça de Alimentação Com quase 30 barracas diferentes, várias paróquias de nossa Diocese oferecem nos dois dias do evento uma variedade de cardápio com comidas salgadas e doces, além de bebidas.

Shows No palco do ComVocação os grandes nomes da música católica louvam e rezam pelas vocações em nossa Igreja, além de ser o espaço para a adoração a Jesus Eucarístico na noite do domingo, encerrando a nossa Festa. Na Concha Acústica também são celebradas a Santa Missa do sábado às 18h e no domingo às 10h, antes desta a oração do Santo Terço com as famílias de nossa Diocese. 7


IGREJA EM MISSÃO COMVOCAÇÃO

BIO Douglas Silva/ ComVocação Press

Vocação

Pascom São Roque

A nossa Festa é a grande celebração do despertar vocacional em todos os âmbitos da vida, trazendo alegria e compromisso. A cada ano o nosso Seminário Diocesano São José recebe vários vocacionados com o anseio pelo sacerdócio, e agora celebramos a graça de futuramente termos mais três novos padres.

Reze conosco…

Cleiton Jorge, Luiz Roberto e Ricardo Rodrigues se preparam para receber o diaconato e posteriormente o presbiterato, tendo realizado em todo o período de seminário intensos trabalhos no ComVocação.

Cleiton: Durante minha trajetória vocacional, o ComVocação me fez compreender, que toda vocação quando sincera, fica nas mãos de Deus e não dos homens, ou como vai dizer em I Tessalonicensses 5,24: “Aquele que vos chama é Fiel”

Beto: São João Maria Vianey dizia que compreendesse o que é o sacerdócio morreria, porém, de amor. Agradeço, de coração, cada cada pessoa que promove o sacerdócio de Cristo, não temos como pagar tamanha ajuda no ComVocação e por isso recorremos ao Senhor da messe.

Ricardo: Quero agradecer de coração todos os irmãos e irmãs que nesses 13 anos de ComVocação participaram, trabalharam e se doaram pelas vocações em nossa diocese. Eu sou um fruto do ComVocação e é com a sua ajuda e apoio que mais jovens podem responder ao chamado de Deus em nosso Seminário Diocesano. Deus abençoe! Queremos continuar rezando e divulgando a nossa Festa e as vocações, e a Jornada Vocacional tem sido esse importante momento de animação, passando por diversas paróquias das nossas regiões pastorais, peregrinando com a relíquia e o andor da imagem de São João Maria Vianney, patrono dos padres. 8

Senhor da Messe e pastor do rebanho faz ressoar em nossos ouvidos teu forte e suave convite: “Vem e segue-me”. Derrama sobre nós o teu Espírito, que ele nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para seguir tua voz. Senhor, que a messe não se perca por falta de operários, desperta nossas comunidades para a missão, ensina nossa vida a ser serviço, fortalece os que querem dedicar-se ao Reino na vida consagrada e religiosa. Senhor, que o rebanho não pereça por falta de pastores. Sustenta a fidelidade de nossos bispos, padres, diáconos e ministros. Dá perseverança a nossos seminaristas. Desperta o coração de nossos jovens para o ministério pastoral em tua Igreja. Senhor da Messe e pastor do rebanho chama-nos para o serviço de teu povo. Maria, Mãe da Igreja, modelo dos servidores do Evangelho, ajuda-nos a responder o SIM. Amém.

Contamos com sua ajuda… O ComVocação surgiu também como uma forma de suprir as necessidades e auxiliar na manutenção do Seminário São José, que é uma instituição educacional destinada a formar os mais de 40 seminaristas da Diocese de Osasco. Com essa intenção que foi criado a Comissão “Amigos do Seminário”, que justamente tem como principal atividade a realização da nossa Festa. Mas contamos com sua ajuda o ano todo.

SEJA UM AMIGO DO SEMINÁRIO Faça uma doação Mitra Diocesana de Osasco CNPJ: 61.378.774/0002-26 Banco Bradesco: Agência 0470, Conta Corrente 3030-9. Banco Itaú: Agência 0001, Conta Corrente 46358-7 Ajude também através da “Ação entre Amigos”, com um cupom você concorre a grandes prêmios. Adquira o número com os seminaristas ou nas paróquias da Diocese.

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FORMAÇÃO PERMANENTE

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este espaço continuaremos o estudo de alguns pontos essenciais da Exortação Apostólica Amoris laetitia. No texto da edição passada destacamos o caráter pastoral do documento, e seus pontos positivos e favoráveis. Continuando nosso estudo, refletiremos nesta edição os impactos e desafios a serem enfrentados. 1. Uma conversão pastoral em todos os âmbitos. Exortação encontra-se na atitude do Papa Francisco, de ir ao encontro pastoral das pessoas concretas. Isto exige uma nova mentalidade pastoral, e entender que a evangelização das famílias deve ocupar a mente e tempo de nossas dioceses e paróquias. Escreve-se, portanto, não à grande mídia, mas à Igreja e às famílias em suas realidades concretas. O texto Pontifício nos dá um primeiro impacto pela sua linguagem afetiva e próxima das pessoas. O texto surpreende pelo conhecimento da realidade familiar: basta lermos os nn. 32-57 e também os capítulos quarto, quinto e sexto. Papa Francisco, com o coração de Pastor, entra no quotidiano das famílias de maneira simples, mas profunda. No capítulo sexto, nos nn. 253-258, por exemplo, o Santo Padre toca o coração dos fiéis diante da morte de um ente querido na família. Alguns debates na opinião pública e eclesiais destacaram o interesse numa questão concreta: a eventual admissão ao Sacramento da Comunhão dos divorciados em nova união civil. De fato, como o próprio Papa Francisco destacou, não era este o problema central do Sínodo; teremos tantos temas num âmbito muito mais amplo: o fato de jovens que se casam menos na Igreja; a perda do Julho de 2016

sentido social do matrimônio; as novas ideologias que atacam as famílias, e, sobretudo, evangelização dos jovens casais; a missão de levar às famílias uma nova evangelização, a espiritualidade familiar, o verdadeiro sentido da maternidade e paternidade como intérpretes do amor de Deus, etc. Mas, talvez, um dos primeiros impactos externos para a grande mídia foi constatar que a Igreja não mudou sua posição em matéria doutrinal e nem sua disciplina em relação aos casais em segunda união. Amoris Laetitia deixa claro que não basta aplicarmos as leis simplesmente, mas temos de acompanhar as pessoas. Isto nos desafia, sacerdotes e leigos, a fazer uma pastoral que acompanhe as famílias. 2. Caminho de acompanhamento, discernimento e de integração das pessoas distantes. Diante das polêmicas colocadas pela opinião pública, podemos afirmar que, ao ler o capítulo oitavo da Exortação Apostólica, não existe nenhuma mudança da disciplina tradicional da Igreja em relação à não recepção da Comunhão Eucarística pelos casais em segunda união. Esta afirmação baseia-se nas razões doutrinais indicadas na Familiaris Consortio 84, e confirmadas na Sacramentum caritatis 29. Em nenhuma parte da Exortação Amoris laetitia se diz que os casais em segunda união podem receber a Eucaristia, a não ser com o requisito de viverem como “irmãos e irmãs. O que o documento propõe, ao invés, é um caminho de integração, que permita a estes batizados aproximar-se gradualmente do modo de vida do evangelho. “A lógica da integração constitui a chave do seu acompanhamento pastoral, para que não somente saibam pertencer ao Corpo de Cristo que é a Igreja, mas possam fazer uma experiência feliz e fecunda da mesma” (AL 299). Temos aqui o desafio de ajudar as pessoas a entrar na estrada da conversão dos pecados e crescimento na caridade. A perspectiva pastoral encontra-se em não julgar ou condenar. Um itinerário de acompanhamento e discernimento levará os fiéis à tomada de consciência de sua situação diante de Deus, sempre fundada na verdade do amor, que é o centro da Exortação. Teremos neste mês de julho uma formação diocesana da Pastoral familiar sobre casos especiais e a pastoral judiciária. Será um momento importante de preparar nossos agentes para uma pastoral familiar mais eficaz e acolhedora. 3. Pastoral pré-matrimonial e matrimonial. Talvez umas das afirmações chaves da Exortação seja aquela do n. 211 quando afirma-se que a pastoral pré-matrimonial e matrimonial devem ser antes de tudo uma pastoral do vínculo, onde se encontrem elementos que ajudem a amadurecer o amor e superar os momentos difíceis. Esta passagem é importante, pois destaca o valor do vínculo matrimonial, citado no n. 62 – não há de se entender como um jugo imposto aos homens, mas sim um dom feito pelas pessoas unidas em matrimônio. Precisamos trabalhar num sistema preventivo para evitar “falências” matrimoniais, investir e acompanhar os adolescentes, jovens namorados e os noivos. Formar as novas gerações no sentido de um amor-doação e do sacrifício que impõe a vida matrimonial. 4. Desafio educativo da vocação ao amor. Vivemos em nossa sociedade um analfabetismo afetivo. Isto traz conse-

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Amoris Laetitia - impactos e desafios a serem enfrentados

quências na liberdade em assumir compromissos duradouros para toda a vida. O Capítulo VII da Exortação nos desafia a um empenho na formação afetiva nos âmbitos da família, Igreja e grupos sociais. Nos perguntamos, como desafio pastoral, se os espaços de formação que oferecemos estão ajudando as pessoas na formação de seu caráter, personalidade e responsabilidade, para assumirem compromissos duráveis. 5. A clareza do ensinamento sobre o amor conjugal e a fecundidade. A Exortação continua na linha da Humanae vitae, e retoma este documento de Paulo VI, com uma proposta de evangelizar a intimidade sexual. Esta luz faz-se necessária, e desafia os casais diante de uma cultura que, a partir da revolução sexual, esqueceu-se da linguagem do corpo e da sexualidade (AL 222). Este Magistério profético de Paulo VI reafirma-se com Papa Francisco numa perspectiva de uma ecologia integralmente humana, que busca a dignidade da pessoa criada à imagem e semelhança de Deus. 6. Reconhecer a centralidade e importância de uma pastoral familiar na Igreja e a formação dos futuros presbíteros. A família não deve ser tratada como um problema pastoral a mais a resolver. Mas devemos olhar para a família como a principal motivadora na evangelização. A Exortação continua refletindo que o desafio de uma pastoral familiar eficaz só dará seus frutos com uma formação mais adequada dos presbíteros, seminaristas e demais agentes de pastoral (AL 202-203). Estes são alguns pontos desafiadores para nossa pastoral, diante de um documento que veio não para ser mais um que fica em nossas gavetas paroquiais. O intuito da Igreja, portanto, não será aquele de adaptar a moral cristã à mentalidade do mundo ocidental, em crise visível, mas nos desafia a sermos comunidades que formem as famílias. Que a Sagrada Família proteja nossas famílias diante de tantos desafios. Amém! Pe. Dr. Carlos Eduardo de Souza Roque Assessor Diocesano da Pastoral Familiar Doutor em Teologia Espiritual 9


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Os jovens e seu desejo de ter uma família

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mundo se prepara para assistir novamente o grande espetáculo da Jornada Mundial da Juventude, o encontro do Papa com os jovens do mundo inteiro. No último desses encontros, que se deu em 2013, no Rio de Janeiro, mais de quatro milhões de jovens se reuniram na praia de Copacabana, ao redor do Papa Francisco, que ainda tinha poucos meses de pontificado, para ouvir a sua palavra. E ouviram Francisco dizer: “Ide, sem medo, evangelizar!”. Desta vez vai ser na Polônia, na cidade de Cracóvia, cidade de São João Paulo II. Muitos jovens brasileiros estarão lá, apesar da distância, da língua difícil, da crise econômica. Aqui entre nós, os jovens estarão reunidos em Ibiúna, também terão catequeses e visitas missionárias, e acompanharão pelo telão os encontros com o Papa.

O Papa fala ao coração, isso toca os jovens. A maneira cordial de falar, os gestos de carinho com os doentes, com as crianças, com os pobres, sua figura simples e humana, acertam em cheio o coração dos jovens. Mesmo aqueles que não tem muita participação nas coisas da Igreja acabam cativados por ele. Prova está nos milhões de seguidores que o Papa tem nas redes sociais, especialmente o Twitter e Instagram. E o Papa corresponde, mostrando um interesse muito grande por falar aos jovens. Dou um exemplo: em sua última Exortação Apostólica, a Amoris Laetitia, sobre a família, o Papa mais de quarenta vezes se refere aos jovens, fala diretamente a eles, justifica até suas dificuldades em seguir as normas da Igreja por terem contra si uma cultura que não lhes facilita o cultivo da esperança. Fica claro que o Santo Padre conta especialmente com eles como uma grande força na nova evangelização. Separei aqui algumas frases, na Exortação Amoris Laetitia, em que fala sobre os jovens ou aos jovens mas, na verdade, se dirige a toda a Igreja.

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Boa notícia – “Apesar dos numerosos sinais de crise no matrimônio, o desejo de família permanece vivo, especialmente entre os jovens, e isto incentiva a Igreja.”(AL,1) Uma preocupação do Papa é com um grande número de jovens que não mais se identificam com a vocação matrimonial. Seus planos estão voltados para a carreira, para o consumo, para o conforto e o prazer sem compromisso, para a cultura do imediato. Fala daqueles que recusam o caminho do matrimônio em função dos maus exemplos em suas próprias famílias, ou pela insistente mensagem da mídia, contrária ao matrimônio. Felizmente não são todos assim. Pelo contrário, é crescente o número de jovens que querem e lutam por ter uma família bem constituída. A isso o Papa chama de “boa notícia” que anima a Igreja. O papa pede que toda a comunidade eclesial se preocupe com os jovens. E ele próprio, colocando este nome no documento, A Alegria do Amor, quer apresentar a família não como um problema, uma instituição em crise ou um ideal ultrapassado, mas sim, como um caminho feliz, de alegria e realização. Acompanhar os jovens – “Devemos ser humildes e realistas: a nossa maneira de apresentar as convicções cristãs ajudaram a provocar o que estamos a lamentar”

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(AL,36). Antes de buscar as causas do afastamento do matrimônio nas razões externas, o Papa convida a todos a bater no peito. Não apresentamos as verdades da fé de forma atraente, alegre, vibrante, como são as coisas de Deus. No caso dos jovens casais, não fazemos um bom acompanhamento do seu amor. Apresentamos, por vezes, um ideal teológico do matrimônio demasiado abstrato, distante da situação concreta das famílias. Essa excessiva idealização, principalmente quando não se desperta a confiança na graça de Deus, produz um efeito contrário: não faz com que o matrimônio se torne desejável e atraente, antes o contrário. A cultura atual – “Podemos dizer que vivemos em uma cultura que impele os jovens a não formarem uma família, porque privam-nos de possibilidades para o futuro” (AL,40). Vivemos numa cultura de desperdício por parte de alguns e carência de uma grande maioria. O papa cita a realidade de muitos países onde os jovens adiam o casamento em função da pobreza, das dificuldades de emprego, das ideologias contrárias ao casamento e também pela experiência do fracasso. Precisamos encontrar palavras, motivações e testemunhos que toquem o íntimo dos jovens, onde são mais capazes de generosidade, de compromisso, de amor, e até mesmo de heroísmo, para convidá-los a aceitar com entusiasmo e coragem, o desafio do matrimônio. O Estado e as políticas públicas – “O Estado tem a responsabilidade de criar as condições legislativas e laborais para garantir o futuro dos jovens e ajudá-los a realizar o seu projeto de formar uma família” (AL,43). O papa chama as atenções para o sério problema das leis e das políticas públicas que vão se introduzindo na sociedade e que destroem e desfiguram a família. Quando a economia é regida unicamente pelo lucro, o progresso se torna destrutivo para a natureza, e a dignidade da pessoa humana é aviltada. O Estado, quando não permite que as religiões se manifestem, faz com que os valores mais nobres do ser hu-

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mano fiquem esquecidos, a convivência se degrada, a competição sem ética torna-se lei. A família é um grande remédio para todos esses males. Investindo no bem estar da família, o Estado estaria cumprindo melhor o seu papel, com grande lucro para a humanidade. Pais e mães ausentes – “O sentimento de ser órfãos, que hoje experimentam muitas crianças e jovens é mais profundo do que pensamos” (AL,173) Francisco contempla bem os dois aspectos: muitos filhos longe das mães, em razão da necessidade do trabalho e, mais ainda, em função de um feminismo que por vezes se fecha ao exercício da maternidade. Também fala dos pais que em razão do trabalho demasiado, ou mesmo pelas separações e novas uniões, se tornam distantes dos filhos. Mãe é o melhor antídoto para o individualismo egoísta. Pai é sinal de segurança, de generoso impulso, de largo horizonte. Pais e mães podem hoje ajudar-se indistintamente em

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PALAVRA DO BISPO muitas tarefas, porém, a presença clara e bem definida das duas figuras, masculina e feminina, cria o ambiente mais adequado para o amadurecimento dos filhos. Papel passado, pra quê? – “Quero dizer aos jovens que... o amor é de fato muito mais do que um consentimento externo ou uma forma de contrato matrimonial, mas é igualmente certo que a decisão de dar ao matrimônio uma configuração visível na sociedade mostra a seriedade da identificação com o outro” (131). Para muitos jovens, o importante é amar. Não há necessidade de formalizar um contrato, realizar um rito, assinar um papel. Muitos assim se esquivam de um compromisso definitivo e assim disfarçam o medo do futuro. O papa fala ternamente aos jovens que a formalização de um compromisso definitivo é a maneira de alguém exprimir que realmente abandonou o ninho materno para estabelecer novos laços, é uma afirmação de que o amor verdadeiro comporta riscos e que a pessoa escolhida merece ser amada incondicionalmente. A recusa de assumir

tal compromisso é egoísta, interesseira e mesquinha, sinal de um amor enfermiço e vazio. O amor concretizado no matrimônio, contraído diante dos outros é um “sim” sem reservas nem restrições, capaz de durar para sempre. Menos teoria e mais prática – “Aprender a amar alguém não é algo que se improvisa nem pode ser o objetivo de um breve curso antes da celebração do matrimônio” (AL, 208). A preparação para formar uma família acontece desde o nascimento. Deveria ser assim, que a própria vivência familiar ensinasse a criança, o adolescente e o jovem em suas escolhas e seus caminhos. No entanto, hoje em dia, isso não acontece assim. A tarefa de ensinar a amar é de toda a comunidade, através de um acompanhamento rico de proximidade e testemunho. Com antecedência, esse acompanhamento desde o tempo do namoro deverá mostrar os riscos das incompatibilidades, tratar as divergências para não empurrá-las pra depois. Esses contatos deverão mostrar que a mera atração mútua não será suficiente para sustentar a união. O simples desejo é volúvel, precário e imprevisível. Uma união duradoura só acontece quando se descobrem outras motivações que conferem a este pacto reais condições de estabilidade. Até que a morte separe – “Os futuros esposos, muito concentrados com o dia do casamento, esquecem que estão se preparando para um compromisso que dura a vida inteira” (AL, 215). O Papa Francisco assustou todo mundo com uma afirmação um pouco exagerada. Disse que, hoje em dia, a maioria dos casamentos eram nulos. Os jovens dizem sim para toda a vida, mas muitos não sabem o que isso significa. Tem boa vontade, porém a cultura de hoje valoriza o momento presente, não o futuro. E com isso, o consentimento, que é uma condição essencial para que o matrimônio seja válido, fica prejudicado. O próprio papa amenizou depois essa afirmação dizendo que não se trata da maioria, mas um grande número de casamentos. Esta afirmação do Papa, no entanto, nos deve por em alerta, tanto os jovens como os pastores e toda a comunidade da Igreja, chamada a se interessar pelo futuro das famílias. Formar as consciências tanto é uma tarefa pessoal de quem constrói sua vida, quanto

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Papa Francisco abraça duas meninas no palco durante encontro com jovens do México em fevereiro de 2016 Julho de 2016

um cuidado daqueles que devem acompanhar os jovens no caminho da construção de sua vida familiar. Matrimônio e virgindade – “A virgindade tem um valor simbólico do amor que não necessita possuir o outro, refletindo assim a liberdade do Reino dos Céus.” (AL, 158). O papa Francisco se volta, num momento de sua reflexão sobre a família, para muitos que não se casaram, por circunstâncias ou por decisão. Dedicam-se ao cuidado da família, ou por vezes estão concentrados na vida profissional, ou mesmo não se casaram em vista de uma consagração religiosa. A Igreja, a sociedade e a família se sentem enriquecidas por essa dedicação. A virgindade, aquela buscada como forma de realizar plenamente a união com Cristo, é preciosa e é bela, pois é uma forma de amar. Não é mais sublime que o casamento, nem é inferior ou incompleta. São formas diferentes de realização de uma vida de amor. Podemos dizer que vida celibatária, consagrada a Deus é um serviço, uma ajuda ao matrimônio, na medida em que encarna uma fidelidade, talvez difícil, mas que é um valor para todas as vidas. Também o matrimônio fiel presta um serviço à vida consagrada quando enfrenta os desafios com coragem e lucidez. Ambos se completam, são formas de amar que engrandecem àqueles que escolhem, ou são escolhidos por Cristo, para viver este ou aquele dom, com integridade de coração. Jovens e idosos – “Como eu gostaria de ver uma Igreja que desafia a cultura do descarte com a alegria transbordante de um novo abraço entre jovens e idosos” (AL, 191). Francisco muitas vezes se refere ao abandono que a cultura atual dedica aos idosos. Esse abandono nem sempre se traduz em maus tratos, mas é antes uma desimportância clara ao que dizem, à sua história, à sua sabedoria acumulada. Dá-se importância ao que é novo, ao inusitado, ao ainda não experimentado. Com essa mentalidade o mundo atual perde a grande chance de descobrir como se faz para permanecer unidos e amorosos os casais que convivem por quatro, cinco ou seis décadas. O papa quer aproximar jovens e idosos para que as novas gerações conheçam a beleza de um amor que venceu barreiras, amadureceu, deu frutos. Citando um versículo do profeta Joel (Jl, 3,1) o Papa afirma que “os idosos têm sonhos proféticos, eles podem fazer com que os jovens voltem a ter uma visão positiva do futuro”.

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Ofereço ao BIO, e especialmente aos jovens, algumas das afirmações do Papa Francisco. São apenas 10 pensamentos colhidos no vasto jardim da Exortação do Papa Francisco sobre o Amor na Família. Eu gostaria muito que estas palavras despertassem nos jovens, nos casais, na Igreja toda, o desejo de ler mais e conhecer mais este documento, a Amoris Laetitia, cujo conteúdo é tão atraente para todas as idades. Neste momento, em razão da Jornada Mundial da Juventude, nossa atenção está voltada ao que o Papa dirá aos jovens de todo o mundo, com sua habitual coragem e profetismo. Mas a Igreja do mundo inteiro, confiada por Cristo aos cuidados desse grande pastor, se sente de fato agraciada por sopro tão forte do Espírito, por um dom de Deus de valor incalculável, uma expressão tão concreta da misericórdia divina, que é o nosso Papa. Seria bem verdade dizer que Deus tomou no colo a sua Igreja para protegê-la, nestes tempos de grandes convulsões no mundo, para recolocá-la no chão, mais adiante, com mais firmeza, com mais consciência, com mais amor. Dom João Bosco, ofm Bispo da Diocese de Osasco 11


PROGRAME-SE

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Formação Diocesana Pastoral Familiar

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erá realizada uma formação da Pastoral Familiar diocesana nos dias 23 e 24 de julho no Instituto S. Pio X. As palestras serão ministradas pelo casal Edely Tapia e Maristela Tapia, da Arquidiocese de Cascavel – Paraná. A Pastoral Familiar tem como objetivo central a evangelização da família. Esta evangelização é uma ação organizada e planejada que se realiza na Igreja e com a Igreja, por meio de agentes específicos, que sejam instrumentos eficazes na formação das famílias. A ação da Pastoral Familiar está dividida em três setores bem abrangentes: setor pré-matrimonial (preparação remota e próxima para o matrimônio); setor pós–matrimonial (etapa que sucede o matrimônio); setor casos especiais. O setor casos especiais irá dedicar cuidado a situações que merecem uma atenção mais próxima da Igreja: famílias de imigrantes, somente com o pai ou a mãe, mães solteiras, matrimônios mistos (entre católicos e cristãos, e não cristãos) e situações irregulares como uniões livres, casamentos apenas no civil, separados e divorciados com segunda união, etc. Buscando formar os agentes da Pastoral Familiar, estaremos refletindo no sábado 23 de julho sobre os Casos especiais no diretório da Pastoral Familiar, o acompanhamento das diversas situações, inclusive os casais de segunda união.

27º Congresso Eucarístico Nacional

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ntre os dias 15 e 21 de agosto, na cidade de Belém, no Pará, acontecerá o 27º Congresso Eucarístico Nacional. Com o tema “Eucaristia e Partilha na Amazônia Missionária”, juntamente com o lema “Eles o reconheceram no partir do Pão” o Congresso deseja tornar visível em todo o Brasil a força da Eucaristia e ação missioná-

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No domingo dia 24 de julho estudaremos sobre a pastoral judiciária na Igreja. Estudaremos também, a carta apostólica do Papa Francisco, sobre as causas de nulidade matrimonial. Convidamos a todos os que evangelizam as famílias a participar desta formação, para podermos estar mais preparados nesta missão. Comissão Diocesana da Pastoral Familiar ria na Amazônia, de um povo de fé que testemunha com sua cultura e maneira de ser uma Igreja viva no norte do Brasil. O primeiro Congresso Eucarístico foi celebrado em 1881 em Lille (França), por iniciativa de um grupo de fiéis leigos, apoiados por São Pedro Julião Eymard. De lá para cá, outros países quiseram repetir a bela iniciativa. No Brasil já foram realizados 16 Congressos Eucarísticos Nacionais. O primeiro foi realizado em 1933, em Salvador – BA e o 26º Congresso Eucarístico Nacional, em Brasília, de 13 a 16 de Maio de 2010, tendo como Tema: Eucaristia, Pão da Unidade dos Discípulos Missionários, inspirado na V Conferência do Episcopado da América Latina e do Caribe, que aconteceu em Aparecida em maio de 2007. O discípulo missionário de Jesus Cristo se alimenta do Pão eucarístico, para que possa fortalecer-se na fé, na esperança e na caridade e não desfaleça por causa as dificuldades do caminho. A Eucaristia gera a unidade da Igreja: Jesus Cristo, pelo Sacramento do seu Corpo e Sangue, cria a comunhão da sua Igreja, seu Corpo Místico. Fonte: cen2016.com.br Adaptação: Redação BIO

Agenda Diocesana 20/07 • Comemoração do 2º Ano de Episcopado de Dom João Bosco na Diocese de Osasco - SP 22/07 • 9º Aniversário da passagem das Relíquias de Santa Margarida 15h - Paróquia Nossa Sra. dos Remédios Região Bonfim 19h - Catedral Santo Antônio - Região Santo Antônio 23/07 • 08h - Formação Anual de Bioética - Local a definir • 9º Aniversário da passagem das Relíquias de Santa Margarida 15h - Paróquia Nossa Sra. Aparecida - Região Carapicuíba 19h - Paróquia Nossa Sra. da Penha Araçariguama - Região São Roque 24/07 • 9º Aniversário da passagem das Relíquias de Santa Margarida 15h - Paróquia São João Batista - Região Barueri 19h - Paróquia Nossa Sra. do Monte Serrat Região Cotia 25/07 • Festa de São Tiago, Apóstolo • 9º Aniversário da passagem das Relíquias de Santa Margarida 15h - Paróquia Nossa Senhora das Dores Região São Roque 29, 30 e 31/07 • Cracóvia é aqui Ibiúna - Região São Roque 04/08 • São João Maria Vianney - Patrono dos Sacerdotes 06/08 • Festa da Transfiguração do Senhor • SAV - Hora Santa Diocesana - Região Santo Antônio • Congresso Diocesano da RCC - Espaço Elena Guerra • 14h às 16h - Hora Santa Diocesana pelas Vocações e Santificação do Clero - Região Cotia, Barueri e São Roque - Paróquia São João Batista 07/08 Congresso Diocesano da RCC - Espaço Elena Guerra 10/08 Festa de São Lourenço, Diácono e Mártir

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