Sexta-Feira ou a vida selvagem

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«Sexta-Feira ou a vida Selvagem»

Nome: Ricardo Vitoriano Teixeira Nº 14 Turma: 7ºI Disciplina: Português


Índice Introdução ; Biografia de Michel Tournier ; Ficha técnica ; Caraterísticas da narrativa ; A história ; Conclusão ; Bibliografia.


Introdução Na disciplina de Português, foi-me pedido que fizesse uma apresentação de um livro à minha escolha. A opção foi

difícil, e acabei por escolher «Sexta-Feira ou a vida Selvagem», pois é um dos muitos livros que pertencem ao plano nacional de leitura e é da autoria de um escritor do qual nunca tinha lido nada.


Biografia de Michel Tournier Michel Tournier, o autor livro que vou Michel Tournier é um escritor francês, do nascido em Paris a 19 de dezembro de 1924. Está apresentar prestes a fazer 91 anos. Os seus pais conheceramse quando estudavam alemão na Sorbonne (universidade de Paris, uma das mais antigas do mundo). Este aprendeu a falar alemão rapidamente, pois a sua mãe tinha por hábito passar férias numa pensão alemã. O pai participou na 1ª guerra mundial. Quando regressou desistiu de ser professor e criou o seu próprio negócio- uma agência de direitos de autor. Tournier estudou sempre em escolas particulares e católicas, terminando os seus estudos secundários durante a 2ª grande guerra. Na Sorbonne, frequentou os estudos de filosofia e direito. De 1946 a 1950 frequentou a Universidade de Tubingen. Candidatou-se para o cargo de docente mas não conseguiu passar nos exames de admissão. De 1949 a 1954 escreveu para a rádio e televisão. De 1958 a 1968 foi o principal editor da Companhia livreira Plon.

Imagem da Sorbonne e o seu símbolo


Biografia de Michel Tournier Em 1967 publicou o seu 1º romance, “Vendredi, ou les limbes de Pacifique”, aos 43 anos. A obra é uma recriação de Robinson Crusoé Defoe, mas apresentada com requintes filosóficos. Foi galardoada no mesmo ano com o prémio – Granf Prix du Roman. Outro romance que ganhou um prémio foi “ O rei dos Álamos” – Prix Goncourt, o mais importante galardão da literatura francesa. Dois anos depois, tornou-se membro da Academia Goncourt. Em 1993, foi-lhe atribuída a medalha Goethe, sendo um reconhecimento alemão a personalidades que se evidenciem em diversos campos da cultura. Ainda, em 1997, foi nomeado Doctor Honoris Causa pela Universidade de Londres.

Medalha Goethe Define-se como “contrabandista da filosofia”, procurando englobar alguns filósofos nos seus contos. É considerado um autor de crianças, defendendo-se dizendo “ Eu não escrevo para as crianças, escrevo antes com um ideal de brevidade, de clareza e de proximidade ao concreto” Nos últimos anos da sua vida, divide o seu tempo entre a escrita e encontros com o seu público leitor.


Algumas obras deste autor são:

Sexta-Feira ou os limbos do Pacífico (1967) ; Sexta-Feira ou a Vida Selvagem (1967) ; O rei dos Álamos (1970) ; Os Meteoros (1974) ; O bato do mato (1978) ; Gaspar, Belchior e Baltasar (1980) ; Goles e Jeanne (1984) .


Ficha técnica  Título: «Sexta-Feira ou a Vida Selvagem» ;  Autor(a): Michel Tournier ;  Editora: Editorial Presença ;  Tradução: Emílio Campos Lima ;  Data e local de edição: Lisboa, fevereiro de 2015 ;  Capa: Teresa Cruz Pinho ;  Ilustrações: José Maria Nolasco.

A capa: «Sexta-Feira ou a Vida Selvagem»


Características da narrativa: o Capítulos: 34 capítulos; o Tipo de narrador: Não participante; o Tipo de narrativa: Fechada; o Personagem principal: Robinson Crusoé; o Personagens secundárias: Sexta - Feira, Tenn, comandante do Whitebird e o grumete deste; o Figurantes: Tripulantes do Virgínia e elementos da tribo;

o Espaço: Arquipélago de Juan Fernandez, Virgínia, ilha de Speranza… o Tempo: Começa ao final da tarde de 29 de setembro de 1759,

Robinson Crusoé com 22 anos. Este vai mudando consoante o tempo que vai passando. A história termina quando a personagem


A história

Capítulo 1

Localização Arquipélago Fernandez

A história é localizada no tempo e no espaço, sendo respetivamente no final da tarde de 29 de setembro de 1759 na região do arquipélago Juan Fernandez que se situa a 600km da costa do Chile. Além disso, informa o que deu origem a esta narrativa – a aproximação de uma grande tempestade. O Virgínia era uma galeota holandesa com muita estabilidade . Quando chegou a tempestade, Robinson , um dos tripulantes do barco, rumava para Valparaíso, com a intenção de explorar a América do Sul e efetuar trocas comerciais com o Chile. Mas , devido ao enorme temporal, uma onda gigante acertou no navio, levando consigo tudo o que se encontrava no convés.

do Juan

Fogos Santelmo

de


Capítulo 2 Robinson acordou, estando deitado na areia. Ao longe, numa falésia, avistava o Virgínia destruído. Pegou num ramo e aventurou-se pela floresta. Depois de uma longa caminhada apercebeu-se que se encontrava numa ilha deserta. Assim, enrolou-se debaixo de uma pedra e adormeceu.

Capítulo 3 Os dias foram passando e, Robinson, alimentava-se de raízes de plantas, marisco, cocos, bagas, ovos de pássaros e de tartarugas, etc. Tinha também uma fogueira acesa para chamar à atenção os tripulantes de algum barco que passasse por perto.


Capítulo 4 Robinson depressa se cansou de vigiar o horizonte sempre vazio. Decidiu começar a construir um barco que lhe permitisse chegar às costas do Chile. Então foi obrigado a fazer uma pequena visita ao Virgínia. Para chegar ao alcance deste, construiu uma pequena jangada que conseguiria navegar desde que não houvesse ondulação. Já no barco encontrou várias caixa cheias de biscoitos e carne seca, devorando-as. De seguida descobriu garrafões de vinho e licores, não os bebendo, pois era abstémio, ou seja, nunca provara bebidas alcoólicas. A grande surpresa foi ter observado quarenta barris de pólvora negra (bombas), nunca tendo sido avisado de tal coisa pelo capitão. Na despedida resolveu levar consigo várias coisas. No dia seguinte começou a construir o barco, batizando-o de Evasão.

Robinson trouxe para a ilha biscoitos, um óculo , uma pistola, dois machados, pólvora…


Capítulo 5 Infelizmente, Robinson apercebera-se que lhe faltavam vários materiais na construção do navio. Por isso, fez o seu trabalho de uma forma cuidadosa e lenta e, conforme os dias foram passando, tinha cada vez mais a necessidade de improvisar. Mas, passando todos os obstáculos, conseguiu concluir o barco. Assim, só tinha de o colocar no mar. A partir desta ideia, descobriu que deveria ter feito o navio na praia. Era impossível transportar um barco de cinquenta quilos para a costa.

Construção do Evasão Capítulo 6 Robinson sentia-se cada vez mais triste e cansado. Só tomava banhos de lama e comia o que lhe aparecesse à frente. Mas, certo dia, avistou uma vela branca. Sem perder tempo fez arder um carvalho, de modo a poder ser visto. No entanto, o navio fez uma curva apertadíssima e deixou de ser visto. No dia seguinte Robinson apercebera-se que tudo tinha sido uma alucinação, pois avistara a sua irmã, Lucy, que já tinha falecido há dois anos. Estava mentalmente perturbado!


Capítulo 7 A partir dessa altura, Robinson começou a explorar a ilha. Transportara para lá os destroços do Virgínia. Numa gruta da ilha colocou os quarenta barris de pólvora que tinha encontrado e um cofre cheio de moedas de ouro. Em seguida secou as páginas de um livro que se encontravam no navio, que utilizaria como diário. Nele fez o primeiro desenho da ilha, batizando-a como Speranza, que significava esperança, pois não se queria lembrar do seu desespero. Depois organizou um fato (conjunto de cabras e de cabritos). Também cultivou o campo com arroz e trigo, mantendo-se assim ocupado. Os dias foram passando e resolveu construir uma casa, pois encontrava-se farto de dormir ao relento. Fez um relógio e um calendário para poder orientar-se no tempo. Tenn, o cão do Virgínia, também apareceu.

Tenn – o cão do Virgínia

Robinson a transportar objetos do Virgínia


Capítulo 8 Certo dia Robinson avistou fumo branco que vinha da praia. Chamou Tenn e foram ver o que se passava. Era uma tribo que tinha acabado de chegar à ilha e que era conhecida por ter resistido a uma invasão Inca e atacado os espanhóis. Assim, Robinson decidiu fugir e construir uma proteção em torno da sua casa. Dentro desta continha sempre à mão pistolas e machados. Em princípio estes não seriam úteis, porque existiam imensas armadilhas à sua volta.

A casa de Robinson, com armas


Capítulo 9 ...

Capítulo 10 Robinson encontrara um espelho no velho Virgínia. Começava a observarse, concluindo que não mudara muito. Mas, o que o inquietou foi o seu ar sério. Por isso tentou sorrir. Não conseguia! Os seus músculos não lhe obedeciam, não se lembravam de como se sorria. Com o sucedido descobriu que lhe faltava alguma coisa. Apesar de ter de comer e de beber não tinha nenhuma pessoa com quem falar e com quem sorrir. Passados momentos percebeu que afinal não se encontrava sozinho. Tinha Tenn, o cão do velho navio. Este sorria-lhe. Capítulo 11 Os dias passavam rapidamente, pois Robinson tinha sempre a mesma rotina. Trabalhava muito e visitava, sem falta, todas as suas construções. Tinha inúmeras tarefas e uma rotina bastante preenchida. Por vezes fartava-se de trabalhar e perguntava-se para que servia tudo aquilo, até se lembrar dos perigos da preguiça, começando novamente a trabalhar.


Capítulo 12 …

Capítulo 13 Certo dia Robinson encontrava-se a fazer um arrozal, mas, de repente, surgiu no céu uma mancha cinzenta e poeirenta, sendo fumo. Este tinha sido ateado novamente pela tribo. Estavam a fazer um sacrifício. Quando se soube quem iria ser executado Tenn ladrou! Assim, sem perder tempo, o futuro sacrificado fugiu, tentando alcançar Robinson. Quando este se situava muito próximo o homem branco disparou para o ar, fazendo com que os índios se assustassem e deixassem o fugitivo juntar-se a ele.

Robinson e Tenn a observarem a tribo.


Capítulo 14 …

Capítulo 15 Robinson perguntava-se que nome daria ao índio que se tinha juntado a si. Assim, decidiu dar-lhe o nome de Sexta-Feira. Este seria o seu novo criado que passados alguns meses já saberia falar inglês e fazer colheitas. Robinson descobrira que o seu empregado executava tudo o que lhe pedissem. Mas, claro, o índio era recompensado por tudo o que fazia através de meio soberano de ouro. Com este rendimento poderia comprar tudo o que quisesse, como mercadorias do Virgínia ou meio dia de descanso, sendo ilegal descansar vinte e quatro horas. A situação melhorou, ainda mais, pois os dois companheiros construíram um barco que, felizmente, flutuou na água. Assim, poderiam explorar a ilha e arranjar uma maneira de sair dali! Sexta Feira a cumprir ordens dadas Robinson

Sexta Feira, o novo companheiro de Robinson

por


Capítulo 16 Tudo corria lindamente. A ilha ia ficando cada vez mais humanizada, a organização era cada vez maior. Sexta-Feira trabalhava arduamente e com muito empenho, enquanto Robinson vivia como um rei à custa dele. Mas, na verdade, nenhum dos três (incluindo Tenn) era feliz. O criado só queria agradar ao amo que lhe tinha salvo a vida. No entanto não sabia a razão para aquilo tudo! Capítulo 17 Robinson, desde que encontrara Sexta-Feira, pensara que já não teria distrações, que se tornaria mais feliz! Infelizmente não foi o que aconteceu. Continuava solitário e triste e os perigos da preguiça estavam a voltar. Desta vez foram fatais. Decidira deslocar-se ao fundo da gruta, coisa que já tinha feito. Este queria paz e sossego. Rodeado de escuridão a noite nunca acabaria, fazendo-o dormir até estar farto. De manhã Sexta-Feira ficou muito surpreendido por não ver Robinson. Assim, apesar de haver tarefas a cumprir, relaxou e, por instinto roubou um cofre que se situava debaixo da mesa. Sem perder tempo deslocou-se a um campo de catos. Lá, abriu o cofre. Este continha roupas, leques, pulseiras e tecidos muito caros. Depois, para se divertir, vestiu todos os catos, parecendo pessoas verdadeiras e, para não se aborrecer, começou a atirar seixos. Um foi direito ao mar. O que Sexta-Feira não contava era que Tenn fosse buscar esse seixo que parou no mar. O suposto criado ficou perplexo. Então, para o salvar, destruiu as colheitas e a cultura de arroz, pois passara por cima delas. Tinha estragado quase todas as hipóteses de sobreviverem, mas, mesmo assim, foi-se embora a dançar e a rir.


Capítulo 18 No dia seguinte Robinson acordou. Já na floresta só encontrou o cão Tenn. Assim, foi ver se tudo se encontrava em ordem, ficando furioso mas ao mesmo tempo sentindo-se culpado. Dando corda à sapatilha foi procurar o desaparecido Sexta-Feira. Ao fim de algum tempo encontrou-o numa árvore com uma boneca, que supostamente seria a sua namorada! Cheio de medo, o índio fugiu para o mar, sendo mal sucedido. Capítulo 19 Sexta-Feira arranjara um novo passatempo, fumar o cachimbo. Se Robinson o apanhasse ficaria muito zangado, pois era um velho prazer deste. Apesar de não fumar já há bastante tempo ainda guardava essa vontade dentro de si. Certo dia encontrava-se nas profundezas da gruta a fumar até que escutou o ladrar de Tenn e o chicote de Robinson. Assustadíssimo, só teve a opção de se entregar ao castigo, mas antes atirou o cachimbo bem para as profundezas da gruta, acertando exatamente na pólvora negra. De imediato houve uma explosão, fazendo Robinson perder os sentidos!

Gruta detonada por Sexta Feira


Capítulo 20 Quando Robinson acordou a primeira coisa que viu foi a cara do criado. Com tal explosão a casa ardeu, abalroou tudo o que se encontrava na gruta, destruiu todas as plantações e deixou novamente livres todos os animais que Robinson tentava domesticar. A noite já se aproximava e os dois companheiros vasculhavam tudo que se encontrava no chão até encontrarem o cadáver de Tenn. Ambos ficaram desiludidos e tristes.

Capítulo 21;22;23;24;25;26;27;28;29;30 e 31 Depois desta grande tragédia, Robinson mudara fisicamente. Estava cheio de queimaduras (vestindo-se, assim, com roupa comprida para não se notar), tinha uma barba muito espessa e uma corcunda bem desenvolvida, estando velho! Existiam ainda mais novidades: era agora Sexta Feira a ensinar os seus modos de vida, sendo fabuloso para Robinson! Além disso, o índio passou a ter os mesmos direitos que o antigo amo, estando todos ao mesmo nível. Claro que, com esta medida, vieram imensas zangas! O tempo passava e, os dois amigos também se divertiam! Nos anos seguintes Robinson tentou ensinar mais inglês a Sexta Feira, revelando que estava mais fiel, simpático e generoso. Assim também acabava por ser mais fácil conviver com o companheiro. Certa manhã Sexta Feira e Robinson descobriram que existiam vários papagaios que imitavam tudo o que eles diziam. Por essa razão tiveram de falar gestualmente durante muitos meses. No final esses animais partiram.


Com o tempo, Sexta Feira inventou uma nova maneira de passar o tempo: lutar com bodes. Mas, numa caçada, encontrou uma pequena cabra com a perna partida. Assim, recolheu-a e tratou dela como uma filha! Certa manhã este acordou com o animal ao seu colo. Na noite seguinte manteve-se desperto, observando à meia noite Andoar, a cabra líder. No dia seguinte atacou-o, levando uma tareia. Teve ferimentos graves, pois caíra dum penhasco. Numa noite bem passada perdeu o seu animal de estimação. Já de manhã foi procurá-la, encontrando-a a conviver com Andoar. Assim atacou-o novamente, saindo sempre derrotado.

Robinson e Sexta Feira a conviverem.

Robinson velho.

mais

Sexta Feira a atacar Andoar, a cabra líder.


Capítulo 33 Certo dia, Sexta Feira avistou um navio ao longe. Assim, foi avisar Robinson. Os dois companheiros sentiam-se muito felizes! O barco chamava-se Whitebird. Mas, quando estes desembarcaram, destruíram partes da ilha e caçaram tudo o que existia, menos Robinson e Sexta Feira claro! Foram almoçar com a tripulação. Observaram o grumete do barco (criado do navio), pois este era muito magro e pálido. Robinson decidiu ficar na ilha, porque não queria tornar-se outra vez mau e não queria esquecer-se de todos os momentos que passara com o índio. Descobriu que estavam no ano de 1787 e, que por isso, tinha 50 anos e que passara outros 28 anos na ilha. Não se sentia nada com essa idade, mas sim como um jovem belo e forte. Pedira ao comandante para que não falasse da existência e da localização desta ilha. Pretendia continuar a viver em tranquilidade, com Sexta Feira, em Speranza.

Avistamento do Whitebird

Nova tripulação a destruir a ilha


Capítulo 34 No dia seguinte, o Whitebird já tinha ido embora e Robinson resolveu procurar Sexta Feira. Não o encontrara em lado nenhum. Além disso a cabra que o índio adotara também desaparecera. Este entrou em pânico. Passado algum tempo percebera que o companheiro embarcara. Seria comercializado, tornar-se-ia um escravo?! Assim, devido a toda esta situação e ao pequeno e ameaçador olhar dos abutres, Robinson queria morrer. Por essa razão dirigiu-se ao resto da caverna com a intenção de aí morrer! Lá encontrou o grumete do Whitebird. Este tinha escapado, contando a Robinson tudo o que se passara com Sexta Feira. Seriam amigos e companheiros. Rapidamente o grumete referiu o seu nome: Jean Neljapaev. Logo a seguir Robinson afirmou que o seu novo nome seria Domingo, pois esse era o dia das festas, dos risos e das brincadeiras. No final, Robinson saberia que nunca ninguém substituiria o índio. Este ensinara-lhe o verdadeiro lado da felicidade. Salvara-lhe a vida, ensinara-lhe a vida selvagem; e agora tinha partido, com a satisfação de ter a missão cumprida.


Conclusão Agora, que acabei a leitura do livro e a sua análise está na altura de fazer uma reflexão. Aquilo que aprendi com esta obra foi que a amizade pode vir a ser barreiras como a língua e as diferenças culturais que existiam entre o índio e Robinson. E foi este sentimento que os fez sobreviver, principalmente à personagem principal, que não estava habituada à vida selvagem. Com a ajuda de Sexta Feira, tornou-se mais generoso, fiel, compreensivo, enfim, mais humano. Por outro lado surpreendeu-me o facto de Robinson não ter partido para a civilização, preferindo continuar a viver uma vida muito simples, sem luxos mas longe das preocupações das cidades. Ah, ler! Um universo paralelo onde tudo pode ser o que quisermos. Existem imensidões de palavras, as galáxias. Tudo é um mistério e, quando pensamos que a história chegou ao fim tudo dá uma cambalhota das grandes. Assim, ler é um sonho sem fim! Quando acabamos um livro seguimos imediatamente para o outro, até parece que um fantasma possuiu o nosso corpo. Afinal, ler é sonhar pela mão de outrem.


Bibliografia Tournier, Michel.(2015) . Sexta feira ou a Vida Selvagem. Editorial Presenรงa: Lisboa http://lermaisablogar.blogspot.pt/2010/12/estudo-da-obra-sexta-feira-ou-vida.html http://lermaisablogar.blogspot.pt/2010/12/estudo-da-obra-sexta-feira-ou-vida.html http://lermaisablogar.blogspot.pt/2010/12/estudo-da-obra-sexta-feira-ou-vida.html


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