ESTUDO DE CASO
CADEIRAS
APARECIDA SILVA, BEATRIZ IÓRIO, BIANCA MILAGRE E ISABELA SEMO | AT5AU
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POLTRONA MOLE
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FICHA TÉCNICA AUTOR | Sérgio Rodrigues / Lin Brasil LOCAL | Brasil DATA | 1957 ACERVO | Museu da Casa Brasileira, São Paulo – SP DIMENSÕES | 75x110x100 cm
OS AUTORES Nascido na cidade do Rio de Janeiro em 1927, iniciou seu trabalho na arquitetura com o projeto do Centro Cívico de Curitiba junto a grandes arquitetos. O auge da sua carreira ocorreu nas décadas de 50 e 60, quando Sérgio decidiu se dedicar a arquitetura de interiores, inovando-a para os moldes brasileiros. Para Sérgio Rodrigues: “A arquitetura em que o planejamento do espaço interno não for estudado adequadamente não é arquitetura, é escultura”.
A CADEIRA Criada a pedido de um fotógrafo para que o mesmo pudesse “mergulhar” na cadeira, a Poltrona Mole foi uma grata surpresa. Sem braços e assentos comuns, com um modelo sem partes definidas e que abraça a quem se senta nela, a poltrona causou uma reviravolta no que se entendia sobre os modos de se sentar. Apesar da robustez, a poltrona transmite a sensação de relaxamento antes mesmo que a pessoa se sente. Seus braços que mais se parecem com almofadas, acomodam perfeitamente o braço de qualquer pessoa, independente de sua forma ou peso. O assento levemente inclinado contribui para proporcionar relaxamento e assegura que as pernas não sejam prensadas na borda da poltrona. Seu encosto largo e com acabamento em capitonê reforça a ideia de “abraçamento”. Toda feita em madeira maciça, couro e grandes almofadas, a Poltrona Mole tem sua linguagem e objetivos muito claros desde sua concepção, unindo estrutura, material, estética e forma em prol de um único objetivo: o conforto.
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Fonte: http://www.mcb.org.br/pt-BR/acervo/museologico/poltrona-mole
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CADEIRA PEG LEV
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FICHA TÉCNICA AUTOR | Michel Arnoult LOCAL | Brasil DATA | 1968 ACERVO | Museu da Casa Brasileira, São Paulo – SP DIMENSÕES | 66x63x73cm
O AUTOR Nascido na França, o Designer e Arquiteto veio ao Brasil em 1950, até a cidade do Rio de Janeiro, onde estagiou com Oscar Niemeyer. Após inúmeras tentativas de vender seus projetos para indústrias brasileiras, Michael decidiu abrir seu próprio negócio. Depois de abrir uma marcenaria, uma empresa de móveis estofados e um escritório, Michel Arnoult passou a vender seus projetos para o Sul e o Sudeste do Brasil e a prestar consultoria para a Tok&Stok.
A CADEIRA Depois da Segunda Guerra Mundial os países ficaram, economicamente, muito abalados. Isso fez com que todos fossem obrigados a produzir em massa, para que os custos fossem reduzidos e o mobiliário pudesse ser acessível a todos. Apesar disso, os móveis ainda eram duráveis e de qualidade, pois repudiavam o capitalismo selvagem. Assim foi criada a Cadeira Peg Lev. O conceito “peg lev” foi pensado a partir da facilidade de locomoção, montagem e desmontagem desta cadeira. Sua estrutura é em madeira maciça, o revestimento em couro natural e as linhas leves que a desenham, a tornam mais atual e moderna. Em primeiro momento, esse conceito não foi bem aceito e as linhas foram descontinuadas, só a partir do fim dos anos 80 foi que Arnoult retomou sua produção independente. A Peg Lev é uma cadeira que aparentemente não parece muito confortável, encosto e assento são compostos apenas por couro, sustentado por barras de madeira maciça. A sensação é quase a mesma da Cadeira Pelicano, com a diferença de que seu assento e encosto de couro são mais firmes, portando, cansam menos.
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Fonte: https://interiorandmore.wordpress.com/category/design/page/5/
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CADEIRA PELICANO
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FICHA TÉCNICA AUTOR | Michel Arnoult LOCAL | Brasil DATA | 2003 ACERVO | Museu da Casa Brasileira, São Paulo – SP DIMENSÕES | 73x55x66 cm
OS AUTORES Nascido na França, o Designer e Arquiteto veio ao Brasil em 1950 até a cidade do Rio de Janeiro, onde estagiou com Oscar Niemeyer. Após inúmeras tentativas de vender seus projetos para indústrias brasileiras, Michael decidiu abrir seu próprio negócio. Depois de abrir uma marcenaria, uma empresa de móveis estofados e um escritório, Michel Arnoult passou a vender seus projetos para o Sul e o Sudeste do Brasil e a prestar consultoria para a Tok&Stok.
A CADEIRA A Cadeira Pelicano pode ser sintetizada em uma palavra: simplicidade. Michel Arnoult quando a criou quis, sobretudo, priorizar a funcionalidade. Sua estrutura é feita de basicamente três elementos: sarrafos verticais e horizontais de eucalipto maciço e uma lona de algodão. A lona ainda pode ser periodicamente retirada para lavagem. Tudo isso contribui ainda para que a cadeira seja de baixo custo. A Cadeira Pelicano se torna então, a evolução e consolidação dos ideais de Michel Arnoult. Entretanto, apesar de tudo a Cadeira Pelicano pode não ser o mobiliário perfeito. Repousar por algumas horas em seu assento de lona pode ser uma péssima ideia, tendo em vista que a lona não tem a espessura e o conforto de uma almofada e, o peso de quem se sentar nela, será sustentado apenas por esse tecido preso aos sarrafos. Assim também acontece com seus braços feitos em sarrafos
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Fonte: http://www.mcb.org.br/pt-BR/acervo/museologico/poltrona-pelicano
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CADEIRA ZINA
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FICHA TÉCNICA AUTOR | Zanini de Zanine LOCAL | Brasil DATA | 2017 DIMENSÕES | 50x64x81cm
OS AUTORES Nascido no Rio de Janeiro em 1978 e graduado, em 2002, pela PUC-Rio em Desenho Industrial, Zanini estagiou com Sergio Rodrigues quando produziu seu primeiro móvel. Em 2003, começou a criar móveis em madeira maciça, com peças de demolição de construções antigas. Já em 2005 começa a criar móveis para uma produção industrializada. Zanini recebeu prêmios importantes de Design no Brasil e pelo mundo.
A CADEIRA Com certo apelo industrial, a Cadeira Zina reflete toda a linguagem de Zanini de Zanine. Seu assento de linho em formato de circunflexo suspenso por uma estrutura de
aço contrasta graças ao antagonismo dos materiais. A falta de obviedade torna o mobiliário inesperado. Seu assento e encosto feitos com grandes almofadas tornam o “sentar-se” bastante confortável, sua forma levemente inclinada garante apoio à lombar, porém, seus braços em aço podem ser incômodos depois de algum tempo.
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Autoria do grupo
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BIBLIOGRAFIA http://www.mcb.org.br/
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2018
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