São Paulo, 20 de fevereiro de 2008 – Edição 553 – www.bites.com.br
O diploma da produtividade Crosswind chega ao Brasil para buscar a liderança no mercado de certificação de gerentes de proje-
O
engenheiro eletrônico Fabio Medeiros é aplicado em suas missões. Ele morou doze anos nos Estados Unidos onde se graduou na Northeastern University, em Boston. Com o diploma na mão fez o MBA de Economia pela universidade de Boston. Com esse currículo ele trabalhou em companhias de tecnologia e, por último, em empresas de treinamento de mão-de-obra qualificada. Agora, Medeiros, que nasceu em São Paulo, está de volta ao Brasil como presidente da Crosswind. A empresa é uma das mais relevantes do planeta na área de certificação de gerentes de projetos em diversas áreas de conhecimento. Não será uma tarefa fácil para o executivo porque esse é um mercado que já tem cerca de 50 escolas em operação no Brasil. Mesmo assim, o objetivo da Crosswind é arrojado. Em menos de dois anos ela quer ser a maior empresa desse ramo no País. “Entramos em definitivo no mundo globalizado com as multinacionais brasileiras e sem gente qualificada
para gerenciar projetos não adianta abrir novas fronteiras”, diz Medeiros. O modelo de negócio da Crosswind é bem direto. A empresa prepara os seus alunos para fazerem a prova do Project Management Institute (PMI), a entidade internacional que certifica os gerentes de projetos em todo o planeta. Entre os diferenciais da companhia está a sua taxa de sucesso: 99,7% de aprovação dos alunos. E quem é reprovado tem a garantia de fazer o curso novamente sem qualquer custo. Os gerentes de projetos certificados pelo PMI fazem parte de uma pequena elite mundial. São menos de 250 mil pessoas no planeta. Contingente que cresce a cada dia à medida que as multinacionais interconectam as suas operações e precisam seguir métodos padronizados de gestão dos seus projetos. No Brasil o grupo de certificados é de apenas 6 mil. É aqui que a Crosswind vai entrar com fôlego. Fundada em 2000, nos Estados Unidos, a empresa está presente em 40 países e uma das prioridades para os próxi-
mos anos são os mercados emergentes. “Um dos grandes problemas que enfrento na busca de profissionais qualificados para meus clientes é que muitos não têm certificados de entidades como o PMI”, afirma Marcos Almeida, presidente do Instituto Brasileiro de Gestão. “Globalização não é só ter contratos internacionais, mas gente capacitada para atender as demandas de cada cliente.” A qualificação de profissionais, em especial de tecnologia, é uma antiga discussão. Houve sempre uma espera por uma iniciativa pública e governamental, mas a grande mudança deve acontecer com a expansão de negócios como a Crosswind e seus concorrentes. “Ainda estamos na primeira infância desse mercado”, afirma Medeiros. Para quem conheceu a febre dos MBA’s é fácil perceber que o fenômeno se repete. “Nossa filosofia é: ajudar pessoas e empresas a progredir nos seus respectivos negócios”, diz o presidente da Crosswind no Brasil, que pode ser encontrado no email fabio.medeiros@crosswindpm.com.br.
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