revista
Edição 07 Outubro 2012
SOCIAL
pets
O sucesso dos cães e gatos nas redes sociais e os números superlativos desta tendência
Revista BITES - Outubro 2012
Amar, curtir, vender
100.000.000 pets
População de
movimentou
R$ 18,2 bilhões
em 2011
R$ 759,80
(Brasil)
É quanto o brasileiro gasta em média por ano com seus pets.
Por Victoria Passos
Focinhos
online
Enrico Stievano Animais ganharam suas próprias redes sociais. Donos apaixonados por seus bichos de estimação podem cadastrar seus pets em veículos como Animal Club (http://bit.ly/nZ25T2), e The Pet’s Universe (http://bit.ly/eSv6tG). Ali, eles são as estrelas e nenhum amigo irá reclamar de fotos e vídeos em que os animais são personagens principais. Os perfis são de cães, gatos, passarinhos, peixes e outros pets, e há espaço para compartilhar dicas de manejo, cuidados específicos para cada raça, buscar parceiros e divulgar filhotes para adoção e venda. Relatos sobre a inteligência ou a fofura do bicho também são bem-vindos. A Animal Club (http://bit.ly/nZ25T2), que tem mais de 2 mil pets cadastrados, conta com raças variadas de cães, gatos e até roedores e aranhas. O site incentiva um relato sobre o dono a partir da visão do animal e a publicação de atualizações de atividades praticadas durante o dia, da voltinha no quarteirão às viagens de férias. E, como ocorre no Facebook, anúncios de lojas e fabricantes de produtos para animais sempre aparecem nas laterais dos perfis. Segundo a consultoria GS&MD, especializada em varejo, marketing e canais de distribuição, as lojas especializadas no mercado animal devem ter um crescimento anual de 8,5%. E a elas podem – e devem – extrapolar as redes sociais especializadas, chegando a todos os perfis de donos de cães, gatos e pets do Facebook, do Twitter e das mídias sociais mais populares.
Revista BITES - Outubro 2012
Os brasileiros são donos de quase 100 milhões de cães e gatos. Tratase da segunda maior população mundial de pets, diz a Associação Brasileira de Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), atrás apenas dos Estados Unidos. Um contingente que movimentou R$ 18,2 bilhões em 2011, segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O brasileiro gasta em média R$ 759,80 por ano com seus pets. Nos Estados Unidos cães, gatos, pássaros e companhia movimentaram R$ 86,4 bilhões em 2011, ano de recessão no mercado americano. E com a popularidade dos pets nas redes sociais a expectativa é de crescimento para o segmento no Brasil. Os grandes anunciantes sempre investiram no poder de venda que a imagem de cães e gatos oferece. Agora com apelo positivo dos bichos nas redes sociais o sucesso desses garotos-propaganda não para de crescer num universo que vai de fabricantes de carros (http://bit.ly/S41QvW) passando por eletrodomésticos e sandálias. (http://bit.ly/PCxTF3). Não à toa, os comerciais estão cada vez mais combinados às ações de marketing nas redes sociais. A fórmula parece simples. Os donos relacionam o comportamento dos intérpretes do comercial com o de seus próprios bichos, estratégia que desperta afinidade com o produto ou serviço em questão. O comercial “Gato” (http://bit. ly/MCgDOR), criado pela DM9DDB para promover a linha de climatizadores de ar da Consul, dá direito de resposta aos felinos para uma das maiores críticas à espécie: a alergia desencadeada por pelos. O felino mostra como o aparelho reduz a alergia e alivia os problemas respiratórios dele também, causados pela poluição. No Youtube, o vídeo acumula 33.514 visualizações e 215 recomendações.
Big Brother
bichano
Revista BITES - Outubro 2012
Por Francisco Loureiro Um gato, algumas caixas de papelão e quase 200 milhões de espectadores. Trata-se de Maru (http://bit.ly/SuNLs3), estrela felina da Internet seguida por mais de 236 mil internautas no Youtube. O que ele tem de especial? Um dono que se dispõe a passar horas filmando seu gatinho entrar e sair de caixas e brincar pela casa. Depois disso, basta uma boa edição de imagens. E Maru faz sucesso também fora da web: tem 3 DVDs lançados mundialmente. Maru é apenas um indício do tremendo atrativo dos animais de estimação nas redes sociais, especialmente os gatos. Em agosto passado, a cidade de Minneapolis, nos Estados Unidos, foi sede do Internet Cat Video Festival (http://bit.ly/SYxtEb), mostra de filmes amadores em que os felinos são as estrelas principais – e foram mais de 10 mil concorrentes. A maior parte deles não é célebre, mas pode garantir o próprio petisco com as redes sociais. Entre as inúmeras formas de ganhar dinheiro com vídeos estrelados por pets, a mais usada é o Google Adsense (http://bit.ly/SuNLs3). Com um cadastro no Youtube Partner Program, (http://bit.ly/PSzmDT), o dono pode garantir receitas com os vídeos do seu companheiro de quatro patas. Quanto mais espectadores acharem o gato ou cachorro legal, melhor. Para cada compra efetivada a partir de um banner do Google, o dono da página ganha uma participação na venda. Se o internauta clicar na propaganda, o dinheiro também vem. Mas, para participar do programa, você deve ter os direitos autorais de tudo que está no seu canal no Youtube ou no seu blog. Gostou? Então é só pegar uma câmera, chamar o bichano e ação!
O cachorro que desbancou Zuckerberg no Facebook Por Claudia Tambasco
Revista BITES - Outubro 2012
O nome dele é Boo. Ele é um cachorro-celebridade. Com 5,3 milhões de curtir (http:// on.fb.me/QlAjTC), o cão mais fofo do mundo, um Lulu da Pomerânia, é provavelmente mais famoso na Internet que muita banda. Sua dona começou a página no Facebook como brincadeira, em maio de 2009, e depois de descoberto por personalidades como a cantora Ke$ha (http://ti.me/qhEVsJ), o cachorrinho virou personagem de livro, ganhou uma versão de pelúcia e agora é cão-propaganda da Virgin America. Boo é tão influente que a fan page da Virgin America tem apenas 4,6% do número de fãs dele. A semana em que foi anunciada a parceria foi a mais popular da página da empresa, com o primeiro post sobre o cachorro atingindo 1.392 Curtir, 187% mais que o segundo post mais curtido da Virgi no mês. Sua dona queria manter-se anônima, mas recentemente descobriu-se que é uma funcionária do próprio Facebook, levantando suspeitas sobre como Boo tornou-se tão famoso. (http://on.mash.to/Qzotsi). E mesmo com o número de curtir semanais que recebe caindo no último mês (de 64 mil semanais no final de agosto para 34 mil semanais no final de setembro), Boo ainda é 4,4 vezes mais popular que o segundo cachorro mais famoso do Facebook, Beast, o Puli de Mark Zuckerberg.
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Revista BITES - Outubro 2012
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