Argonautas Fevereiro de 2010

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Argonautas | Fevereiro de 2010

Argonautas | Fevereiro de 2010 | Coordenação: Rogério Ramos| Carla Leite | Fernanda Lopes

0,80 argos Ano XIII N.º 1

A g r u pa m e n to d e Es co l a s d e A rg o n c i l h e

Quadros de Honra da E/B 2,3 de Argoncilhe Cerimónia de entrega dos prémios

Festa de Natal

A nossa escola comemorou o Natal com um espectáculo onde os alunos demonstraram todo o seu talento. pág. 5

Corta-Mato

Foi com entusiasmo, alegria e emoção que os alunos participaram no Corta-Marto, realizado no dia 9 de Dezembro último. pág. 10

Gripe A

no

Qual o ponto de situação nosso Agrupamento?

No passado dia 3 de Dezembro, a Escola Básica 2/3 de Argoncilhe esteve em festa. As portas abriram-se a toda a comunidade escolar - pais, encarregados de educação, professores, funcionários, alunos - e representantes da Câmara Municipal, a fim de assistirem à cerimónia de entrega dos prémios aos alunos do Quadro de Honra e Excelência. pág. 2

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Índice

Vi v e r a s Tr a d i ç õ e s

A Voz da Nau Editorial Quadro de Honra e Excelência Campeonato de Jogos Matemáticos Formação de árbitros de Badminton Gripe A O viver das Tradições Cantar as Janeiras Dia dos Namorados Entrevista com... As flores do 1º ano Coisas de todos os dias na vida de um Jardim-de-Infância Bem-vindo à terra dos sonhos No Templo dos Deuses Corta-Mato Escolar Acções para pais

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Mensagens de Hermes Poema Em primeira mão

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Os Deuses devem estar loucos

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Entrevistámos o Domingos e a Ana

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Numa tentativa de preservar e manter as tradições, o Jardim-de-Infância de Igreja saiu à rua para desejar um bom ano à comunidade local. pág. 4

Este ano recebemos na nossa escola dois alunos com limitações motoras. Atenta a esta situação, E d u a r d a Guimarães, aluna do 7º D, quis saber mais sobre o assunto e resolveu dar voz à Ana Filipa e ao Domingos Djata

pág. 11

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A voz da nau

Cerimónia de entrega de prémios Quadro de Honra e Excelência por:

Catarina Coimbra 9º A

Editorial por:

Prof. Rogério Ramos

O

Jornal Argonautas está de volta. Desta feita, com uma nova equipa editorial. O principal fio de orientação desta edição é o de informar e divulgar toda a comunidade escolar, algumas das actividades desenvolvidas no Agrupamento, nomeadamente as de índole cultural, desportiva e formativa. Outro aspecto de relevo nesta edição é o de dar voz aos alunos, seja através de entrevistas, ou por meio dos seus trabalhos pessoais.Espera-se que esta última característica seja, futuramente, uma das referências deste Jornal, não só porque é uma oportunidade para alunos partilharem e expressarem opiniões e ideias, mas também por permitir a divulgação dos seus produtos literários. Neste âmbito, o Jornal Escolar tem e terá sempre um papel proeminente na construção de saberes e de valores, seja através de uma simples participação individual, seja por meio da divulgação de actividades que vão sendo desenvolvidas nas disciplinas curriculares e não curriculares. Termino, desejando uma boa leitura, deixando igualmente votos de muito sucesso escolar para todos os alunos desta escola.

No passado dia 3 de Dezembro, a Escola Básica 2/3 de Argoncilhe esteve em festa. As portas abriram-se a toda a comunidade educativa pais / encarregados de educação, professores, funcionários, alunos e representantes da Câmara Municipal, nomeadamente a Vereadora do Pelouro da Educação, Dª Cristina Tereiro, que estiveram presentes, a fim de assistirem à cerimónia de entrega dos prémios aos alunos do Quadro de Honra e Excelência.

do Quadro de Honra e Excelência da nossa escola, pelas competências e atitudes demonstradas ao longo do ano lectivo 2008 / 2009. Para continuar a animar a noite, não podia deixar de estar presente o Clube de Teatro, que nos presenteou com a peça “A Gota de Mel”. No decurso da festa, a Biblioteca da nossa escola esteve aberta ao público com a Feira do Livro. Salienta-se, ainda, a intervenção da Dª Cristina Tenreiro que prometeu levar os nossos melhores alunos à Assembleia da República. Apesar de ter sido uma noite fria, vivemos momentos de alegria e de muito calor humano.

A abertura da cerimónia coube à Directora do Agrupamento que saudou os presentes e elogiou os envolvidos nesta cerimónia. Logo de seguida, tivemos a participação do coro da Casa da Gaia, que nos proporcionou agradáveis acordes musicais e abrilhantou a nossa escola com estátuas humanas espalhadas pelo interior da mesma. Entretanto, passou-se à entrega dos diplomas aos alunos

Campeonato de Jogos Matemáticos por:

Está a decorrer, no nosso Agrupamento de Escolas, um campeonato de jogos matemáticos. O primeiro desafio que te lançámos foi a construção dos tabuleiros desses jogos. Põe a tua imaginação a funcionar e pede ajuda em casa. Os tabuleiros mais originais receberão um prémio. Tens pouco tempo para mostrares o que vales. Pergunta p ro f e s s o r d e

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Professor Abílio Oliveira

ao teu Ma t e m á t i c a !


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operacionais

Formação de Árbitros de Badminton por:

Tiago Ramos e Adriano Rocha 7º E e 7º F

No passado dia 13 de Janeiro , das 9h30m às 17h, realizou-se na Escola E.B.2.3 de Argoncilhe a formação de árbitros de Badminton do Desporto Escolar. Estiveram presentes 42 alunos, de 17 escolas da Coordenação Local de Desporto Escolar Entre Douro e Vouga (CLDE- EDV).

Os alunos da nossa Escola que estiveram presentes na formação foram: Carina Pedro e Fernando Mota (7º C); Ana Rita Lopes, Maria Baptista Pimenta e Tiago Ramos (7º E); Adriano Rocha e Miguel Tavares (7º F).

Gripe A Ponto de Situação por:

Educadora Maria José Silva Coordenadora do Plano de Contingência

A formação esteve a cabo do Dr. Luís Mendes, da Federação Portuguesa de Badminton, que é árbitro Nacional e Internacional da modalidade. O “professor” mostrou um grande orgulho no que fazia, e isso notou-se na forma como transmitiu as regras do jogo e as acções do árbitro. Durante a manhã, os alunos tiveram a componente teórica, na sala do aluno, que foi muito útil, pois, após o almoço, houve a avaliação teórica, que consistiu num pequeno teste, muito fácil para quem esteve atento. Logo a seguir, houve a avaliação prática: alguns alunos jogavam, enquanto os outros arbitravam. Foi diferente, porque foi a primeira vez que arbitramos a “sério”. Na nossa opinião, foi um dia bem passado e muito divertido.

e

famílias).

Desde Julho de 2009 foram sendo planificadas estratégias de combate à pandemia, de acordo com instruções emanadas do Ministério da Saúde em articulação estreita com o Ministério da Educação, tendo sido elaborado e implementado o Plano de Contingência, tendo em conta os vários contextos do Agrupamento. Assim, foram disponibilizados espaços para activação de salas de isolamento, foi adquirido equipamento e materiais de desinfecção, foram reforçadas as medidas de higiene pessoal e limpeza dos espaços, foi transmitida (in)formação a toda a comunidade educativa. Pudemos contar com o apoio da Câmara Municipal e das Juntas de Freguesia para levar a cabo muitas destas acções. Actualmente de síndrome se mantido aparentemente,

a incidência gripal temestável e, diminuída.

De qualquer forma, a comunidade educativa deve manter o alerta, uma vez que estamos no Inverno, altura em que os vírus se propagam com mais facilidade, e continuar a prevenção para fazer face a eventuais situações futuras. Portugal regista nesta altura uma actividade gripal quase nula. No que refere à gripe A, o pico surgiu antes do normal e desapareceu antes do esperado, tendo contaminado menos pessoas do que o vírus influenza.

Esperamos que a ameaça de pandemia esteja extinta e tenha tido a sua vertente pedagógica, implementando na nossa população escolar hábitos de higiene básicos, que, por vezes, constatamos serem descurados ou não existirem.

A informação hoje disponível dos países do hemisfério sul, onde o inverno está acabar, é que até, ao momento, a incidência da Gripe tem-se situado em valores francamente mais baixos do que os do pior cenário admissível.

Se, futuramente, estas medidas forem sempre tomadas, evitar-se-á a propagação de infecções e outras doenças facilmente transmissíveis, tudo com a simples, frequente e correcta lavagem de mãos!

O impacto da Gripe A no nosso Agrupamento foi diminuto, o que nos leva a concluir que as medidas de prevenção adoptadas funcionaram, tendo sido imprescindível a colaboração de toda a comunidade educativa (alunos, docentes, assistentes 3


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O Viver das Tradições por:

Jardim-de-Infância de Igreja, Sanguedo Educadoras: Manuela Bastos, Cidália Fontes, Mª José Almeida

Desfolhada

dos Reis, elaboraram coroas alusivas a esta festividade, que as envolvia no imaginário do Tempo dos Reis, e, com uma canção por elas escolhida e a ajuda de instrumentos musicais, como o bombo, recoreco, adufe e castanholas, animaram as ruas de Sanguedo.

para que livrasse a região da peste, realizando-se assim a anual promessa de “raparigas pobres e honestas, distribuírem aos mais necessitados o pão confeccionado para esse efeito (fogaça).”

Deste modo, proporcionámos às crianças e a toda a comunidade o reviver de uma tradição popular, trazendo-se a alegria pelas ruas e incutindo-se nestas crianças a vontade de continuar com uma tradição já um pouco apagada nos tempos de hoje. Numa tentativa de preservar e manter as tradições, realizamos uma DESFOLHADA no nosso Jardim-de-Infância, no dia 28 de Outubro. Tivemos a colaboração da comunidade educativa, com a cedência de espigas em quantidade suficiente para realizar a actividade.

As pessoas foram receptivas a esta iniciativa, retribuindo com dinheiro, guloseimas e doces, que muito deliciaram as nossas crianças.

Magusto

Para melhor viverem, sentirem e se envolverem num espírito de desfolhada, as crianças caracterizaram-se com adereços, como chapéus, lenços e xailes, cestos de verga, além do acompanhamento musical adequado. Foi um momento propício ao enriquecimento de conhecimentos, que deu origem a novas actividades dado o interesse manifestado pelas crianças. A Desfolhada foi vivida com muita ALEGRIA e entusiasmo, num convívio saudável, que terminou em danças de roda e de folclore.

Cantar os Reis Para reviver esta Tradição, as crianças, Educadoras e Assistentes Operacionais deste Jardim de Infância, desde o Dia de Reis, até ao dia 8 de Janeiro, cantaram pelas ruas da freguesia de Sanguedo para desejar um bom ano à comunidade local. As crianças ouviram a história 4

Faz-se aqui uma pequena referência a mais uma tradição vivida por estas crianças, com a diferença de que o MAGUSTO se mantém presente na cultura da maioria das pessoas.

Festa das Fogaceiras Dando continuidade ao reviver das Tradições, temos também em Janeiro, no dia 20, a FESTA DAS FOGACEIRAS, festividade popular tradicional do concelho de Santa Maria da Feira. Esta antiga tradição, revive o voto feito pela comunidade ao santo padroeiro, São Sebastião,

Consequentemente, todos os anos se realiza, após a missa, a procissão das fogaceiras, onde meninas vestidas de branco transportam uma fogaça à cabeça com uma bandeira nela espetada, símbolo do Castelo, ex-líbris da Feira. No Jardim-de-Infância, foi contada a Lenda de São Sebastião às nossas crianças, para que compreendessem a existência desta tradição no concelho a que pertencem. Levaram para casa uma fogaça miniatura oferecida pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e, para transportar tal oferta, construíram e decoraram uma bonita caixa em forma de castelo, levando espetada na fogaça a tradicional bandeira. Foram felizes para casa e, desta forma, levaram a Tradição e a Lenda até à nossa comunidade educativa. Este foi o nosso contributo no sentido de cumprir a tradição e renovar o voto já quinhentista a São Sebastião, para que a peste não volte. É que, reza a lenda local que, durante quatro anos, a tradição foi quebrada e a peste regressou!


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Festa de Natal na nossa Escola por:

Alunos do 5º E

Cantar as Janeiras, manter viva a tradição Alunos do 8º C

por:

No dia 18 de Dezembro, realizou-se a Festa de Natal na nossa escola. Todos os alunos tiveram oportunidade de assistir à festa e vários foram aqueles que tiveram coragem de enfrentar o palco e o público. Realizaram-se diversas actividades: dança, canto, karaoke, sorteio de um cabaz de Natal e, em simultâneo, os alunos do 3º ciclo participaram num torneio de basquetebol.

No dia 6 de Janeiro de 2010, nós, um grupo de alunos do 8º C, fomos tocar um tema tradicional da América Latina, intitulado “Adorar al Niño” (que significa “Adorar o Menino”), em três grupos de flauta de bisel, à Direcção, Secretaria e Sala dos Professores. Esta data foi a escolhida por se tratar do Dia dos Reis e por encerrar as festividades desta época, aproveitando-se a ocasião para desejar a todos um Bom 2010!

cenas, com um só cenário, e com onze personagens a serem julgadas, representativas de classes sociais diferentes. Algumas das personagens, durante o espectáculo, foram interagindo com o público, o que tornou o teatro ainda mais agradável. Gostei, particularmente, da personagem do Diabo, porque era muito divertido e vestia roupa que chamava à atenção. Aliás, de uma maneira geral, gostei muito da peça. No final, houve ainda espaço para os agradecimentos e para a prestação de esclarecimentos adicionais ao público. O regresso foi divertido e, à tarde, todos retomámos o nosso horário lectivo habitual.

Dia dos Namorados por:

Carla Costa e Cátia Marques 9º C

Visita de Estudo Ida ao Teatro Em todas estas actividades, os alunos revelaram alegria e autoconfiança… Foi um dia diferente e muito feliz, que todos aplaudiram com gosto.

por:

Cátia Nogueira 9º CEF - Operador de Informática

No dia 11 de Janeiro, pelas 9 horas da manhã, todas as turmas do 9º ano sairam da escola para ir ao teatro, em Matosinhos, assistir à peça Auto da Barca do Inferno, levada a cena pela companhia “O Sonho”. A caminho do teatro, houve conversas e muita música. Quando lá chegámos, encontrámos vários alunos de outras escolas que já lá estavam. A peça, encenada por Ruy Pessoa, constituída por várias

No dia 12 de Fevereiro, a turma do 9º C organizou uma pequena festa relacionada com o Dia de S. Valentim. Venderam-se lembranças ao muita música

pequenas som de romântica.

Foi um dia inteiro onde o ambiente que se respirava na escola estava cheio de amor. Esta foi mais uma das actividades desenvolvidas por esta turma para suportar a viagem de finalistas. 5


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Entrevista com... Directora do Agrupamento de Escolas de Argoncilhe A aluna Rute Encarnação entrevistou a Directora do Agrupamento, com o intuito de conhecer melhor os desafios e os projectos para a nossa escola. Aluna: Boa tarde! Sou colaboradora da Biblioteca e faço parte do Grupo do Jornal e vim aqui fazer uma entrevista. O que a levou a candidatar-se à direcção da nossa escola? Directora: Boa tarde. Obrigada por esta oportunidade e por quererem conhecer a Directora. O que me levou a candidatar, em primeiro lugar, foi um gosto que desde há algum tempo tenho sobre organização e gestão da escola. Eu já sou professora há alguns anos; fui professora nesta escola durante 10 anos, saí e quis voltar, porque gosto desta escola e gostava de estar na gestão da escola. Sinto que tenho algumas ideias sobre a forma como as coisas devem funcionar. Foi isso, em primeiro lugar, que me levou a candidatar. Depois também um desafio, uma nova experiência, porque é bom os professores estarem no palco principal, que é a sala de aula, mas também é bom estarem do outro lado e perceberem que as coisas que pedem nem sempre podem ser atendidas por diversas circunstâncias. Só estando na direcção sabemos, muitas vezes, os problemas que surgem. A: Quando chegou à nossa escola quais as expectativas que trazia? D: Como já disse, estive cá durante 10 anos e já conhecia bem a escola; eu esperava encontrar pessoas com espírito de colaboração com muito boa 6

vontade, com espírito aberto, divertidas. Eram estas as expectativas: de ajudar, colaborar e melhorar a escola naquilo que eu pudesse contribuir; mas o tempo o dirá, se irei conseguir. Sozinha não conseguirei fazer nada, só com a ajuda de todos. A: Foi muito complicado adaptar-se à nossa escola?

A: que

Qual a decidiu

primeira coisa logo mudar?

D: A primeira coisa que decidi logo mudar foi o espaço onde eu estava. Ainda não foram as mudanças que eu queria fazer, pois foi há poucos dias que as fiz, mas, em termos de espaço, foi logo o lugar onde estava o computador, o local onde estou a trabalhar. Depois, há muitas coisas que têm que ser mudadas e outras que já foram, mas tem de ser de forma gradual e à medida que for oportuno.

D: Não foi. Já conhecia bem a escola, já conhecia muita gente cá. É claro que, no início, como são funções novas, é sempre mais difícil mas com o tempo a A: Pela primeira impressão adaptação foi gradualmente fácil. o que lhe pareceu o pessoal docente, não docente e alunos? A: Quais as maiores D: Não era a primeira impressão, dificuldades porque passou? porque eu já conhecia muita gente, D: Excesso de informação embora tenha conhecido algumas no início. Como cheguei em pela primeira vez. Em relação às Julho, depois entrava o período pessoas que eu vi pela primeira de férias, e estava, como toda vez, fiquei agradada com elas. a gente, depois de um ano de Nós temos alunos que são muito trabalho, cansada, precisava bons, outros que em termos de de ter descansado. Senti que aproveitamento não serão tão bons precisava de parar um bocadinho e comportamento também não, para descansar, mas não foi mas têm outras características que possível; pelo facto de ser são muito positivas; todos nós, quer uma experiência nova que traz sejamos alunos, professores ou sempre dificuldades todos os funcionários temos um potencial, dias. Se por um lado pode ser um esse deve ser desenvolvido obstáculo, por outro, sempre que preferencialmente para atitudes conseguimos fazer alguma coisa e aspectos positivos e este é o é uma satisfação muito grande espaço ideal para nós podermos e temos essas duas faces.


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desenvolver

esse

potencial.

A: Neste momento será capaz de dizer o que acha desta escola? D: Sim, já consigo dizer. Já conseguia dizer há muito tempo, por isso, é que quis voltar à escola e quis estar neste cargo. Eu estive aqui desde, o nascimento da escola. Desde essa altura, que gostei muito dela. É uma escola muito acolhedora, começou com poucos alunos, com poucos professores e foi crescendo; e eu assisti a esse crescimento. Portanto, eu tenho uma imagem muito positiva da escola, embora não seja essa imagem que é transmitida para o exterior. Acho que no exterior há uma imagem negativa da nossa escola. Isso tem que ser mudado por todos nós: direcção, professores, funcionários, alunos e pais. Tem que se mudar esta imagem, não só por fora, como também por dentro, para se reflectir para o exterior. Mas a imagem que tenho da escola não é essa, é uma imagem de uma escola muito acolhedora, com gente muito boa e que tem problemas como qualquer outra escola tem. Mas onde os aspectos positivos superam os problemas largamente. A: ainda

O

que falta

acha que mudar?

D: Falta mudar muita coisa, a mudança é sempre contínua. Se eu estiver aqui 4 anos e depois continuar, ou não, quem vier a seguir também terá de mudar, porque a mudança faz parte da vida, faz parte do mundo, é inerente à nossa condição. Nós estamos sempre a mudar, mesmo que estejamos bem, nós queremos mudar para diferente. Portanto, nesse sentido, falta mudar muita coisa. Penso que mais do que na nossa escola, no nosso Agrupamento, falta mudar em termos da educação, no país. Há muita coisa que ainda é preciso fazer na educação, é preciso

claramente definir o papel da escola. Porque cada vez mais lhe é pedido que faça imensas coisas, sobretudo que seja a entidade que é responsável por ensinar, por educar, por zelar pelas crianças, imensas coisas. A escola é constantemente solicitada para apoiar em várias áreas, uma vez que está ligada às famílias e, portanto, é um parceiro, um elo de ligação muito importante, tem um papel sem dúvida importante. Neste sentido, eu acho que falta assumir claramente o papel da escola, a nível nacional. Embora ela tenha esses papéis todos, qual é o principal? Será o de instruir, o de ensinar, o de educar ou o de socializar as crianças e os jovens. Pois a escola tem esses papéis todos, que lhe são inerentes e são obrigatórios, sem dúvida. Mas há um que tem que ser mais importante e, neste momento, aquele que está mais evidenciado, que está a ser mais solicitado, é que a escola eduque. A: Por este ano existir a Gripe A, achou que gerir uma escola seria mais complicado? D: Sim, achei que seria mais complicado. Porque há um conjunto de medidas que têm que ser tomadas, que trouxeram um trabalho acrescido e é uma situação nova para toda a gente. No entanto, começámos desde Agosto a planear e a fazer o Plano de Contingência e a pensar em todas as medidas que se podiam fazer e que eram exequíveis. A maior preocupação relaciona-se com a possibilidade de haver um grande absentismo de professores e funcionários. Isso pode impedir a continuidade das aulas e é sempre essa a minha preocupação, mas também que haja um contágio geral. Nós estamos a tomar medidas para prevenir, embora saibamos que o vírus está aí e que em qualquer local as pessoas podem ser contagiadas.

A: O que pensa da Gripe A? D: O que eu penso é que, embora cautelosa e atenta, estou descontraída em relação à Gripe A. Acho que temos de estar alerta, porque é uma pandemia ou uma doença que surgiu e que, neste ano, vamos ter um pico de casos. Mas, à semelhança de outras doenças que surgiram no passado, aqui temos a sorte de estar no século XXI, de a ciência estar mais avançada, e, portanto, até de forma preventiva podemos agir. Embora esteja preocupada como directora com a possibilidade de criar um contratempo na escola e até na sociedade em geral, estou tranquila no sentido de pensar que é uma vicissitude da vida, uma doença que pode acontecer, uma doença à escala global, pode acontecer como já aconteceu em épocas anteriores. Temos que estar preparados para ela, não podemos entrar em pânico ou optimismos exagerados, temos que estar alerta apenas e tomar as precauções que são necessárias: a lavagem das mãos, ter cuidados de higiene, ter uma alimentação saudável e uma vida com regras. A:Agradeço a sua disponibilidade e desejo-lhe boa sorte para o seu projecto ao longo do ano. D: Eu é que agradeço esta entrevista que me fizeram e espero contar com todos vós; alunos, professores, funcionários, pais, para que o projecto que quero implantar na escola seja posto em prática e dê frutos, porque eu sozinha nunca poderei concretizar projecto algum. Eu é que agradeço. Muito obrigada!

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As Flores do 1º Ano por:

Alunos do 1º Ano - EB 1 de Pousadela Professora Cristiana Castanheira

Somos as flores da E.B.1 de Pousadela Gostamos de frequentar nela. A nossa professora é bela E gostamos dela. Eu sou a Maria de Fátima. Sou sorridente e Gosto de toda a gente. Eu sou a Patrícia Cristina. Gosto da Ana Catarina. Adoro correr e ler. Eu sou a Ana Rita Não gosto de batata frita. Eu gosto de brincar e de cantar! Eu sou a Inês Não falo chinês. Adoro contar com o meu pai, mas às vezes digo, Ai! Eu sou a Ana Carolina. Sou uma linda menina. Eu gosto de saltar e de brincar. Eu sou o Gonçalo, Gosto de andar de cavalo. Eu gosto da minha professora É uma loucura!

Eu sou o João Amigo da Maria João. Adoro jogar futebol E de beber sumol. Eu sou a Mariana Amiga da Ana. Gosto de brincar Com as minhas amigas, Bonitas e queridas.

Pintado de Fresco! por:

EB 1/JI de Arraial, 1º Ano - T2 Prof. Amélia Furtado e Educ. Fernanda Guedes

Eu sou a Rafaela, gosto de estudar E de apanhar ar! Eu sou bonita E catita. Eu sou o Pedro Miguel. Adoro mel. Sou amigo do Miguel E do Gabriel. Eu sou o Marco Gosto de estudar. Adoro brincar e de rimar. Eu sou a Jéssica Sou atlética. A minha mãe quer Que eu seja médica! Eu sou a Maria João Gosto de comer pão. Adoro estudar e dançar.

Eu sou a Ana Catarina E gosto muito da Carolina. Adoro desenhar, inventar e sonhar.

Eu sou o Miguel Gosto de comer mel. Quero ser futebolista Sou cá um artista!

Eu sou o Flávio, o grande jogador. É o meu grande amor! Adoro andar de cavalo na quinta E mexer na tinta.

Eu sou o André Gosto muito de puré. Tenho um bom coração E na aula estou com atenção.

Eu sou a Ana Margarida Quero ser dançarina. Gosto de brincar com a minha prima Até rima!

Eu sou a Ana Sofia E gosto da professora. Sou a sua companhia Durante todo o dia.

Eu sou o Bernardo Gosto de estar calado. Adoro jogar futebol, Mas não é a passo de caracol.

Eu sou a Liliana Gosto de comer banana. Quero andar de cavalo E gosto do Gonçalo.

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Que lindas flores que somos Neste belo jardim. Esperemos que ele se mantenha assim. Tão divertido e colorido!

No dia 29 de Janeiro, fizemos uma actividade diferente, em conjunto com a turma T1 e o Jardimde-Infância, nos dois primeiros tempos da tarde. Fomos para o campo de futebol e estivemos a pintar os três ecopontos para, posteriormente, serem expostos na escola, para que todos os alunos se habituem a fazer a separação correcta do lixo. Cada ano ficou responsável por pintar um ecoponto. A nossa turma pintou o Papelão, a turma T1 pintou o Embalão e o Jardim-de-Infância pintou o Vidrão.

Gostámos muito de fazer esta actividade porque foi muito enriquecedora.


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Coisas de todos os dias na vida de um Jardim-de-Infância!!!!!! por:

Jardim-de-Infância de Ordonhe EdEducadoras Helena Basto e Conceição Sarmento

Como está o tempo Hoje?

Em Janeiro

Entrar no mundo da fantasia e da imaginação dos contos de fadas foi o acontecimento “A Terra dos Sonhos“ que se realizou em Dezembro do ano de dois mil e nove, no nosso Concelho. Este evento promovido pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira proporcionou às escolas do Concelho a participação activa, nomeadamente na construção de bonecos de neve que engalanaram o espaço exterior, bem como na construção de um cabaz gigante cujo objectivo era ajudar as famílias mais carenciadas.

Quantas vezes esteve sol? Quantas vezes esteve chuva? Quantas vezes nevou?

Neste trabalho como em tantos outros, os meninos envolvem-se, envolvem a família e não dão descanso à Educadora. Esta, no seu papel de facilitadora de interacções procurou criar espaços de diálogo num clima de grande afecto e respeito por todas as opiniões, valorizando as representações dos meninos e registando os discursos como memória do trabalho. Em jeito de conclusão, ficam as palavras de Krishnamurti “ O passado é uma causa, o presente o seu efeito e hoje o que é feito torna-se a causa do amanhã” Boas práticas! Bem-vindo à terra dos sonhos por:

Jardim-de-Infância de Pousadela EdEducadoras Irene Silva e Luísa D’Alte

“A imaginação cria da realidade presente, uma outra realidade. Cria uma área de significação, resultante de um processo criador, que pode variar desde a criação de uma pequena novidade na rotina do quotidiano até maiores descobrimentos científicos”. Vygotsky

Enfatiza-se que a participação das crianças do nosso Agrupamento de Escolas de Argoncilhe nesta actividade tornou possível a vivência de experiências que vão para além das vividas no quotidiano transportando-as ao “mundo“ da imaginação. Imaginar não é só pensar, não significa apenas relacionar factos e analisar situações, tirandolhes significados. Imaginar é penetrar, explorar factos dos quais se retira uma visão. No imaginário, a criança cria uma personagem, que irá enriquecer a sua identidade, experimentando outras formas, de ser e de pensar, possibilitando a ampliação das suas concepções sobre o meio. No faz-de-conta a criança desempenha vários papéis sociais e aprende com eles. Acreditamos que ela os imita para compreendê-los.

e toma atitudes do adulto, indo além daquelas de sua experiência quotidiana, buscando alternativas para transformar a realidade. No “fazde-conta” os seus desejos podem facilmente ser realizados quantas vezes a criança o desejar, criando e recriando situações que ajudam a satisfazer alguma necessidade presente no seu interior. O processo imaginativo constitui um recurso pedagógico e estratégia educacional (como os jogos dramáticos, literatura infantil e desenhos) possibilitando o desenvolvimento da criatividade e do raciocínio contribuindo na formação intelectual. Pensar no imaginário infantil no âmbito escolar proporciona à criança a organização e o desenvolvimento de seu pensamento, promovido pelas significações que esta faz da realidade em que se encontra. Assim, a utilização da imaginação aliada aos conteúdos escolares permite ao educando desenvolver a sua capacidade criativa expressando os seus sentimentos de maneira pessoal. A imaginação infantil deve ser estimulada pelo meio em que a criança vive, pelos seus professores e adultos provocando desta maneira uma diversidade de imagens mentais auxiliando-as no desenvolvimento da memória, do pensamento, formas de raciocínio de interpretação reflexiva: de entendimento, de entretenimento, de novas investigações e da aprendizagem interdisciplinar.

Quando a criança entra no “mundo” da fantasia e da imaginação de um conto de fadas, elabora hipóteses para a resolução de seus problemas 9


No templo dos deuses

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Juvenis - Masculino

Classificação Final Benjamins - Feminino CLASSIF. 1º 2º 3º

NOME Rosa Campos Silva Liliana Santos Beatriz Anjos

Ano 3 3 3

Turma 4 5 4

Ano 3 3 3

Turma 5 5 5

Benjamins - Masculino CLASSIF. 1º 2º 3º

Corta-Mato Escolar por:

NOME André Santos Daniel Dias Ricardo Silva

CLASSIF. 1º 2º 3º

Ano 8 8 9

Turma INF INF B

Acções para Pais e Encarregados de Educação por:

Alunos do 5º E

NOME Bruno Amorim Miguel Alves Ruben Landim

Prof. Dulce Amorim

Infantis A - Feminino CLASSIF. 1º 2º 3º

NOME Diana Raquel Moreira da Silva Débora Moreira Inês Nogueira

Ano 5 5 5

Turma A E E

Ano 5 5 5

Turma C B A

Ano 7 6 7

Turma A D E

Ano 7 7 7

Turma A A E

Ano 9 7 9

Turma B C B

Infantis A - Masculino CLASSIF. 1º 2º 3º

NOME Pedro Filipe Santos Fontes Leonel Rui Filipe Moreira Pinto

No passado dia nove de Infantis B - Feminino Dezembro, realizou-se o CortaMato na nossa escola. Todos os CLASSIF. NOME alunos da EB 2/3 de Argoncilhe e da 1º Maria Fernandes EB1 de São Domingos participaram, 2º Mº José Santos tendo sido distribuídos por 3º Maria Pimenta grupos da mesma faixa etária. Foi um dia de muito entusiasmo Infantis B - Masculino e alegria, não só para todos CLASSIF. NOME os participantes como também 1º Paulo Amorim para aqueles que os apoiaram. 2º Pedro Madureira De um modo geral, a actividade 3º Helder Vieira registou um balanço positivo, apesar de terem ocorrido alguns Iniciados - Feminino incidentes, infelizmente habituais nestas situações, tais como CLASSIF. NOME quedas, lesões e comportamentos 1º Soraia Pires menos próprios adoptados 2º Jéssica Leça durante o decorrer deste evento. 3º Kathleen Santos Iniciados - Masculino

CLASSIF. 1º 2º 3º 10

NOME Diogo Moraes Ricardo Neves Ricardo Oliveira

Ano 9 8 9

Turma B A B

Durante o 1º período deste ano lectivo, decorreu nas instalações da Escola-Sede deste Agrupamento uma formação sobre temáticas respeitantes à infância, dirigida aos Pais e Encarregados de Educação de alunos do 1º Ciclo. Após a divulgação junto dos potenciais interessados, houve uma adesão significativa de Encarregados de Educação, pelo que foram formadas duas turmas que funcionaram em regime póslaboral (50h). Uma debruçouse sobre temas relacionados com regras básicas de nutrição, higiene, segurança e repouso das crianças. Na outra turma, os conteúdos versaram sobre o acompanhamento, estudos e tempos livres da criança. A iniciativa vai continuar, alargando a oferta formativa a outras temáticas e/ ou a diferentes públicos.


Mensagem de Hermes

Argonautas | Fevereiro de 2010

Poema por:

Eduarda Guimarães 7º D

O amor é um sentimento Que, por vezes, provoca dor e sofrimento O amor é como um deserto, Até agora vem de um lugar incerto Pequeno, bonito, pobre e medíocre Não faz diferença... Desde que essa pessoa lute O amor é um sentimento diferente E, por vezes, amamos tanto Que ficamos presos a uma corrente Caminhamos, caminhamos, Para um lugar incerto E, às vezes, nem nos apercebemos Que o nosso amor Está tão perto

Em primeira mão por:

Eduarda Guimarães 7º D

Este ano recebemos na nossa escola dois alunos com limitações motoras. Atenta a esta situação, a Eduarda Guimarães, aluna do 7º D, quis saber mais sobre o assunto e resolveu dar voz à Ana Filipa e ao Domingos Djata. Eduarda: Olá! Como te chamas? Ana Filipa: Ana Filipa. E: Gostas de andar na escola? AF: Sim. E: Quem te acompanha aqui na escola? AF: Normalmente, a D.Marta. E: E como é a tua relação com ela? AF: A D. Marta é muito minha amiga. Gosto muito dela. E: Além da D. Marta, há mais alguém que te ajude? AF: Sim. Tenho os meus colegas

que são meus amigos e me ajudam quando preciso. E: Como passas o teu tempo livre? AF: A brincar e a estudar. E: E de ler, gostas? Costumas ir à biblioteca? AF: Sim, também. Ainda a semana passada estive lá. E: Gostas de ouvir música? AF: Sim. E: Qual o cantor que mais gostas? AF: Tony Carreira. E: Gostas de desporto? AF: Sim. E: Que desporto gostarias de praticar, se pudesses? AF: Atletismo. E: Podes nos dizer qual a origem do teu problema? AF: Fui operada no sítio errado e fiquei assim, sem poder andar. E: O que fizeram os médicos, quando se aperceberam da situação? AF: Cuidaram logo de mim, mas já não foi possível dar solução ao problema. E: O que mais te entristece em não poder andar? AF: Não poder brincar da mesma forma que os meus amigos. E: A tua casa foi adaptada? AF: Sim. E: Como? AF: Tivemos que pôr rampas para eu me poder deslocar com a cadeira de rodas. E: Para finalizar, o que achas que faltava na escola para ajudar o diaa-dia das pessoas com deficiência motora? AF: Deviam organizar desportos para deficientes.

Eduarda: Olá! Como te chamas? Domingos: Domingos. E: Gostas de andar aqui na escola? D: Gosto. E: O que gostas mais? D: Gosto mais das disciplinas de Ciências da Natureza e Geografia.

E: Como é a tua relação com os teus colegas? D: É boa. Eles acompanham-me e ajudam-me sempre que eu preciso. São meus amigos. E: Como passas o teu tempo livre? D: Passo o meu tempo livre a ler alguns livros de aventura e, por vezes, vejo um bocado de televisão. E: Então, gostas de ler. Costumas ir à biblioteca? D: Às vezes. E: Gostarias de praticar algum desporto? D: Gostaria muito, mas neste momento não posso, por causa do meu problema. Quando estiver bom, quero praticar natação. E: Isso quer dizer que vais voltar a andar? D: Ainda não é certo, mas vamos ver. E: Se pudesses praticar algum desporto aqui na escola, qual escolherias? D: Basquetebol. E: Em relação ao teu problema, como aconteceu? D: Eu tive uma queda de uma árvore e fiquei paraplégico.

E: Como encaras a tua situação? D: Estar assim às vezes ajuda, mas outras vezes é muito difícil. Mas, pensando bem, acho que estou melhor que algumas pessoas. E: Vives com os teus pais? D: Os meus pais estão separados e eu estou a viver com uma família adoptiva. E: Essa família tem a casa adaptada? D: Sim, tem rampas que me permitem deslocar. E: Por último, na tua opinião, o que falta na escola para ajudar o dia-a-dia das pessoas com limitações físicas? D: Não sei… talvez existirem mais rampas e elevadores. E: Achas que deveria haver desportos para as pessoas com deficiências? D: Sim, seria giro.

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Os deuses devem estar loucos

Argonautas | Fevereiro de 2010

Contar Abraços Três amigos, o João, o André e a Luísa, encontram-se na rua e cumprimentam-se todos, dois a dois, com um abraço. Quantos abraços foram dados? R:_________________

Sopa de Letras

___________________

Os três amigos lembraram-se de fazer uma festa e convidaram a amiga Raquel. No início da festa, todos se cumprimentaram, dois a dois, com um grande abraço. Quantos foram dados

desta

abraços vez?

R:_________________ ___________________

Um mês depois, a Raquel fez anos e organizou uma festa. Convidou os seus três amigos João, André e Luísa, mas também convidou o Ricardo. Como habitualmente, no início da festa todos se cumprimentaram, dois a dois, com um grande abraço. E desta vez, abraços foram

quantos dados?

R:_________________ ___________________

GRIPE EPIDEMIA CONTÁGIO VIAS AÉREAS TOSSE SINTOMAS HIGIENE GRIPE COMUM VÍTIMAS GRIPE SUÍNA CASOS INFLUENZA DOENÇA FEBRE

Para pensar Faz estas operações e comenta o que observas, tanto nos números dados como no resultado: 9x9+7= 99x9+6= 987x9+5= 9876x9+4= 98765x9+3=

Se não conseguires responder às perguntas, experimenta com os teus amigos. 12

987654x9+2= 9876543x9+1= 98765432x9+0=

Sudoku


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